quarta-feira, setembro 28

QUAL O SIGNIFICADO DE " NÃO VIM TRAZER PAZ, MAS ESPADA " TEXTO ( MATEUS 10: 34 )

“Não vim trazer paz, mas espada” é uma frase dita por Jesus para explicar a verdadeira finalidade de seu ministério messiânico. Jesus disse: “Não pensem que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). O significado dessa declaração deve ser compreendido à luz de seu contexto.

Jesus usou a expressão “não vim trazer paz, mas espada” durante um discurso instrutivo em que Ele preparou e comissionou os seus discípulos a saírem pelas cidades proclamando a mensagem do reino de Deus (Mateus 10). Ele lhes ensinou sobre como deviam se comportar e o que deviam fazer na execução da importante missão que receberam.

Nessa primeira missão os discípulos deveriam viajar como missionários pelas cidades de Israel. Eles teriam que lidar com as mais diversas e antagônicas reações por parte das pessoas. Alguns iriam recebê-los, mas outros iriam rejeitá-los. Isso significa que eles enfrentariam muitas dificuldades. Isso aconteceria por causa do verdadeiro caráter da obra e do ministério de Cristo. Então foi exatamente nesse contexto que Jesus disse que não veio trazer paz à terra, mas espada.

Não vim trazer paz à terra

A declaração “não vim trazer paz, mas espada” é um dito paradoxal. Por toda a Escritura encontramos o anúncio de que Jesus é o Portador da Paz (Salmo 72:3-7; Lucas 1:79; 2:14; 7:50; João 16:33; 20:19; Romanos 14:17; Efésios 2:14; Colossenses 1:20). O profeta Isaias identifica Cristo como sendo o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). O próprio Jesus declara que são bem-aventurados os pacificadores (Mateus 5:9). Então como Ele mesmo poderia dizer que não veio trazer paz?

Os judeus esperavam um tipo de Messias que liderasse uma empreitada de libertação de Israel do julgo estrangeiro. Eles queriam um Messias que instituísse, aqui e agora, um reino terreno de plena paz e prosperidade que levasse Israel à supremacia entre os povos. Isso significa que Eles não compreendiam realmente que tipo de Messias Jesus era e qual o verdadeiro objetivo de sua missão.

Isso explica a expressão “não vim trazer paz”. Ao fazer essa declaração, Jesus estava alertando que Ele não havia vindo trazer o tipo de paz que os judeus esperavam. Em sua primeira vinda, Jesus não veio resolver os problemas terrenos deste mundo, mas veio executar o plano de Deus para a solução do problema do pecado.

Ele não veio trazer paz à terra, mas veio trazer ao coração do pecador redimido a paz com Deus (cf. Mateus 11:29). Por isso Ele diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). O apóstolo Paulo escreve que tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso senhor Jesus Cristo (Romanos 5:1).

Mas vim trazer espada

Após dizer que não veio trazer paz à terra, Jesus diz claramente que a consequência de sua vinda é exatamente oposta à ideia de paz terrena. Ele veio trazer espada! Isso não significa que Ele veio incitar a violência; não significa que Ele veio armar seus seguidores para que estes, por meio da força, possam conseguir novos discípulos.

Quando Jesus diz que veio trazer espada, isso significa que sua pessoa e sua mensagem causariam intensas divisões, discussões, debates, discórdias, reações contrárias de ódio e perseguições. Ao mesmo tempo em que Jesus traz paz ao coração daquele que abraça o Evangelho, a vida de seu seguidor neste mundo se torna mais difícil.

Isso implica na verdade de que ser cristão não significa ter uma vida de paz, tranquilidade e prosperidade terrena como os falsos profetas ensinam. Muitas vezes, em alguns aspectos, é exatamente o contrário disso. Os seguidores de Jesus devem esperar a espada. Isso porque a pessoa de Cristo, ao expor o pecado do mundo, causa uma divisão irreparável que resulta em perseguição.

A vinda de Cristo a este mundo o divide em dois, e coloca uma pessoa contra a outra. Essa divisão é tão profunda que muitas vezes à espada trazida por Cristo rompe até mesmo os laços pessoais mais íntimos. Jesus aplica uma profecia do Profeta Miqueias e indica que por amor a Ele pessoas seriam perseguidas e desprezadas pelos membros de sua própria casa (Mateus 10:35-37; cf. Miqueias 7:6).

Por fim, a declaração “eu não vim trazer paz, mas espada” está diretamente ligada ao importante aviso de Jesus. Ele diz: “E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mateus 10:38). Cristo exige de seus seguidores fidelidade absoluta; Ele exige ser prioridade na vida de seus discípulos que devem estar dispostos a obedecê-lo e identificar-se com Ele até as últimas consequências, se for preciso! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, setembro 27

TANACETUM VULGARE L. UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Tanacetum vulgare L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Chamaemelum tanacetum (Vis.) E.H.L.Krause
Partes usadas: 
Flor
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Esteroides, terpenoides, óleos voláteis com tuiona (tóxica), ácido cafeico.
Propriedade terapêutica: 
Tônico aromático, anti-helmíntica, carminativa, antiespasmódica, colerética, estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.
Indicação terapêutica: 
Regula o ciclo menstrual, tonifica o útero.

Nome em outros idiomas:

  • Ingles: tansy, bitter buttons, cow bitter, mugwort, golden buttons.
  • Espanhol: hierba lombriguera

Origem, distribuição
Eurásia:

Descrição:
É uma erva vivaz da família Compositae, tubifloras, geralmente com várias hastes em cada cepa, simples, roliças e angulosas. As folhas são ovaladas e a flor é um botão amarelado, plano ou pouco côncavo.

Uso popular e medicinal:
É tônico aromático e amargo e aromatizante natural (a planta é aromática) mas sua virtude maior é como anti-helmíntica, embora seja usada ainda como carminativa, antiespasmódica, colerética (pelo ácido cafeico) e estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.

Na medicina caseira é usada em pomada para prurido anal e seu decoto é escabicida. Há trabalhos afirmando que diminui lipideos séricos, ajuda abaixar o quantum de açúcar sérico e tem atividade anticancerígena.

Em sua composição química consta esteroides (ß-sitosterol é o principal, campesterol, colesterol, estigmasterol e taraxasterol), terpenoides (principalmente amirinas, mas também lactonas sesquiterpênicas incluindo arbusculina, tanacetina, germacreno e crispolideo), óleos voláteis com tuiona (tóxica) e cânfora como componentes principais e ainda pireno, borneol, cineol, umbelona, sabineno e ácido cafeico.

Dosagem indicada:
Estudos dizem que regula o ciclo menstual e tonifica o útero. Nestes casos deve-se tomar infusão de 20g das flores em meio litro de água, duas xícaras por dia.

 Toxicidade:
Intoxicações podem acontecer pela presença de tuiona. Grávidas e nutrizes não a devem usar." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

CENTAUREA BENEDICTA ( L. ) L. CARDO-SANTO, UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Centaurea benedicta (L.) L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Cnicus benedictus L.
Partes usadas: 
Folhas inteiras
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Glicosideos amargos, alcaloides, óleo volátil, taninos, mucilagem.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, antitérmico, antisséptico, antibiótica, expectorante, anti-hemorrágica, cicatrizante.
Indicação terapêutica: 
Anorexia, febre, úlceras, feridas, febre, estimular a lactação.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: holy thistle, blessed thistle (americano), spotted thistle (britânico)
  • Francês: chardon bénit
  • Espanhol: cardo bendito
  • Alemão: benediktenkraut
  • Italiano: cardo benedetto

Origem, distribuição:
Nativa da região Mediterrânea da Europa.

Descrição:
Herbácea anual, ereta, pouco ramificada e espinhenta de hastes arroxeadas e rígido-pubescentes de 30 – 60 cm de altura, com raízes brancas e aromáticas.

Folhas inteiras, cartáceas, com as margens irregularmente solitárias ou em pequenos grupos, com flores amareladas, protegidas por brácteas foliáceas, com espinhos nas margens e no ápice, que quase escondem a inflorescência. Multiplica-se apenas por sementes.

Uso popular e medicinal:
Planta de largo uso na medicina tradicional desde tempos remotos quando era cultivada nos mosteiros e já considerada o “refúgio dos pobres”, uma “panaceia dos pais de família” para a cura de todos os males. No século XVI foi largamente recomendada contra peste. A planta inteira é empregada, porém sempre seca e no início da floração.

É empregada internamente contra anorexia (falta de apetite) associada a depressão. Externamente é indicada contra úlceras e feridas.

Estudos clínicos e farmacológicos são conduzidos com esta planta, visando validá-la como contraceptivo.

Apesar de sua popularidade no passado, cardo-santo é atualmente considerado útil apenas para problemas digestivos. Ele funciona estimulando a produção de saliva e sucos digestivos. Acredita-se que seja útil na produção de leite quando tomado por mães que amamentam.

 Atenção:
Doses excessivas podem causar queimaduras na boca e no esôfago, vômitos e diarréias. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

EM PAZ ME DEITAREI E DORMIREI PORQUE SÓ TÚ ME FAZES HABITAR EM SEGURANÇA: TEXTO ( SALMO 4: 1-8 )

Apesar de ser o homem mais poderoso em Israel durante seu reinado de 40 anos, Davi depositou sua confiança em Deus, e não na sua própria força. Ele dependeria da justiça de Deus, acreditando que o Senhor faria a distinção entre os fiéis e os ímpios. Salmo 4, escrito por Davi exemplo e enviado ao mestre de canto em Jerusalém é um excelente certeza dessa rei de que Deus julga retamente. Como muitos dos Salmos também trazem mensagens messiânicas, podemos ver nesse Salmo uma mensagem que prefigura as experiências de Jesus. Homens que buscavam mentiras rejeitaram Jesus, mas ele achou conforto e vindicação da parte do Pai.

“Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (verso 1). Davi abre esse Salmo com uma súplica ao Senhor. Ele deseja ser ouvido pelo Deus da justiça, e demonstra sua confiança baseada na fidelidade de Deus no passado. O Senhor já aliviou o sofrimento de Davi. Ele confia numa resposta que parte da misericórdia divina.

“Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira?” (verso 2). A esse verso se ajusta bem a linguagem ao período da rebelião de Absalão, pois ele e seus co-conspiradores tentaram tirar a glória do rei legítimo. Os homens que confiam em suas mentiras.

Não aparece em todas as versões, mas há uma anotação no texto original, depois do verso 2, da palavra “Selah”, provavelmente indicando uma pausa no hino. Serviria para os homens tomarem tempo para refletir sobre as palavras que acabaram de ouvir antes de Davi continuar com orientações para eles voltarem ao Senhor.

“Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR me ouve quando clamo por ele” (verso 3). Homens injustos recusam escolher o bem sobre o mal, mas Deus escolhe os bons sobre os maus! Os adversários de Davi não venceriam o ungido do Senhor, mas ainda poderiam se submeter à vontade de Deus e receber o benefício da sua proteção.

“Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro e sossegai” (verso 4). A palavra traduzida “Irai-vos” aqui apresenta um desafio para os tradutores. Nos outros lugares que a palavra ocorre nas Escrituras, refere-se ao efeito de ser agitado ou provocado por uma força externa, não à ira que vem do próprio coração da pessoa. Algumas traduções refletem o mesmo sentido aqui. Parece que Davi (e Paulo, também, quando cita o mesmo verso em Efésios 4:26) está ensinando o leitor a não ser perturbado e induzido ao pecado, pois pode confiar em Deus e achar sossego. Com esse entendimento, faz perfeito sentido encontrar novamente a palavra Selah no fim desse verso, sugerindo uma pausa para se acalmar e refletir sobre essa instrução.

“Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no SENHOR” (verso 5). Para deixar a agitação da vaidade e engano, é necessário renovar a relação com Deus. Sacrifícios, no Antigo Testamento, foram uma maneira de buscar perdão e a restauração de comunhão, permitindo que a pessoa arrependida encontrasse refúgio em Deus.

“Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem? SENHOR, levanta sobre nós a luz do teu rosto. Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho” (versos 6 e 7). Na época de Davi, como nos dias de hoje, muitos buscavam sinais visíveis do favor de Deus. Davi, porém, achou mais prazer na confiança da sua comunhão com Deus –suas bênçãos espirituais– do que na abundância de posses.

“Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro” (verso 8). A tranquilidade de Davi não dependia das suas circunstâncias. Mesmo se não tivesse nada, e ainda sendo perseguido pelos seus inimigos, ele conseguiu dormir em sossego. Davi entendeu o que nós precisamos crer: Deus é maior do que todos os problemas, provações e adversários que nos perturbam. Paulo ensinou a mesma coisa (Filipenses 4:6-7). A paz do Senhor nos guardará quando confiamos, de fato, em Deus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ". 

segunda-feira, setembro 26

SILYBUM MARIANUM ( L. ) BERTH. ( CARDO MARIANO ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Silybum marianum (L.) Gaertn
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Carthamus maculatus (Scop.) Lam.
Partes usadas: 
Raízes, folhas, sementes e frutos.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Silimarina, silibina, flavonoides, esteroides, ácido fumárico e flavonolignanas.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, colagogo, amargo, sudorífico, diurético, emético, emenagogo, hepático, estimulante estomacal e tônico.
Indicação terapêutica: 
Doenças do fígado (hepatite, cirrose), vesícula biliar, depressão.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: blessed milkthistle, milk thistle, holy thistle 
  • Alemão: mariendistel
  • Francês: chardon Marie, chardon-marie commune, lait de Notre-Dame, silybe, silybum marial
  • Italiano: cardo mariano​
  • Espanhol: cardo mariano, cardo borriquero, cardo lechal

Origem, distribuição:
Acredita-se que Silybum marianum seja nativa das Ilhas Canárias. 

Descrição:
A planta varia em tamanho de 0,30 a 1,80 m, tem hastes verdes e variadas, folhas grandes e espinhosas. Capítulos vermelho-púrpura, raramente branco. Brácteas externas envolvidas com um apêndice de 8-15 mm e coluna recurvada. Esta planta é tóxica para o gado.

Origem do nome:
Silybum vem do grego "sylibon", "silybos", antigo nome de um cardo com hastescomestíveis. "Cardo" é um nome comum dado a várias plantas com folhas e hastes espinhosas. Marianum é homenagem a Virgem Maria.

Uso popular e medicinal:
Cardo-mariano tem uma longa história de uso no Ocidente para depressão e problemas hepáticos. Pesquisas têm confirmado que ele tem uma notável capacidade de proteger o fígado de intoxicação e de danos resultantes da ingestão de bebidas alcoólicas. 

É usada internamente no tratamento de doenças do fígado e vesícula biliar. É considerado eficaz pela German Commission E Monographs, um guia terapêutico da medicina de ervas da Alemanha.

A planta é colhida quando em flor e seca para uso futuro. Silimarina (um componente de flavonoide da semente) atua sobre as membranas das células do fígado que impedem a entrada de compostos tóxicos, evitando danos nas células. Também melhora sensivelmente a regeneração do fígado em hepatite, cirrose, envenenamento por cogumelos e outras doenças do fígado. 

Uma pesquisa alemã aponta que a silibina é clinicamente útil no tratamento de envenenamento por cogumelos Amanita grave. Os extratos de sementes são produzidas comercialmente na Europa.

A regeneração do fígado é particularmente importante no tratamento de câncer uma vez que esta doença é sempre caracterizada por um fígado severamente comprometido e muitas vezes parcialmente destruído. Um remédio homeopático é obtido a partir de partes iguais de raiz e semente com suas cascas ainda ligadas. É utilizada no tratamento de distúrbios hepáticos e abdominal.

 Riscos conhecidos:
Quando cultivadas em solos ricos em nitrogênio, especialmente aqueles que foram alimentados com fertilizantes químicos, esta planta pode concentrar nitratos nas folhas, que Podem favorecer câncer de estômago. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

JESUS ACALMA A TEMPESTADE;TEXTO ( MATEUS 8: 23-27 )

O milagre em que Jesus acalma a tempestade está registrado nos três Evangelhos sinóticos (Mateus 8:23-27; Marcos 4:35-41; Lucas 8:22-25). Esse milagre revela de uma forma maravilhosa a completa divindade de Cristo. Ele é o verdadeiro Filho de Deus, cujo poder se estende sobre todas as coisas.

Somente Aquele por meio do qual todo o Universo foi criado, é capaz de submeter ao seu poder as leis da natureza. Jesus pode acalmar a tempestade simplesmente porque Ele é Deus! Neste estudo bíblico iremos refletir sobre esse conhecido milagre de Jesus. 

Quando Jesus acalmou a tempestade?

Jesus acalmou a tempestade quando seguia com os discípulos num barco com o objetivo de atravessar o Mar da Galileia. Antes, Jesus havia passado o dia ensinando as multidões que o seguiam, e curando muitos doentes no lado ocidental do mar.

Então no final da tarde Ele entrou num barco de pesca acompanhado de seus discípulos e lhes ordenou que partissem para o outro lado do lago. Naturalmente fadigado pelo dia exaustivo que havia enfrentado, Jesus rapidamente adormeceu na popa da embarcação.

Jesus e seus discípulos partiram para o outro lado do lago também em busca de um período de descanso. Na margem oposta do Mar da Galileia ficava Decapolis, uma área que os judeus evitavam frequentar. A maior parte da população daquela área era formada por gentios. Mas foi também ali, do outro lado do lago, em sua margem oriental, que um homem possesso de demônios precisou ser libertado (Lucas 8:26-39).

O cenário em que Jesus acalmou a tempestade

Enquanto Jesus dormia, seus discípulos conduziam a embarcação que rumava para o outro lado do Mar da Galileia. Como muitos dos discípulos eram pescadores de profissão, eles estavam completamente habituados àquelas águas. Isso indica que provavelmente houve uma mudança climática inesperada.

Na verdade as tempestades repentinas são características naquela região. O Mar da Galileia, é um grande lago que mede cerca de 21 quilômetros de comprimento e 14 quilômetros de largura. O lago é cercado por montanhas e está aproximadamente a mais de 200 metros abaixo do nível do mar. Tudo isto favorece o acumulo de ar quente na superfície do lago. Durante o verão, a temperatura no lago passa facilmente dos trinta graus centígrados.

Então facilmente essa estufa de ar quente que paira sobre o lago se encontra com o ar gelado que vem das montanhas. É também ali que correm as águas do degelo do monte Hermom com seus três mil metros de altura.

O resultado desse choque térmico é a formação de tempestades repentinas e violentas. Em condições normais, as águas do Mar da Galileia são bastante calmas. Mas durante uma tempestade, as águas ficam perigosamente agitadas, com ondas que podem superar dois metros de altura. Inclusive, a disposição geográfica do local favorece até a formação de redemoinhos.

Tudo indica que esse era exatamente o cenário no momento em que Jesus acalmou a tempestade. O começo da noite já havia caído sobre eles e a violência da tempestade era tão grande que assustou até mesmo os discípulos de Jesus, que eram experientes pescadores. Mesmo nos dias atuais as embarcações motorizadas evitam navegar no Mar da Galileia durante uma tempestade.

Jesus acalma a tempestade e revela sua soberania:

Enquanto Jesus Cristo dormia tranquilamente sobre uma almofada na popa da pequena embarcação, os discípulos lutavam com seus remos e o leme na tentativa de fugir da tempestade. Mas o esforço daqueles homens era inútil e o perigo de naufrágio era real. As ondas eram tão grandes que cobriam o barco causando inundação a bordo.

O Mestre só despertou quando foi chamado por seus discípulos. Eles estavam realmente desesperados. Por isto eles perguntaram ao Senhor Jesus: “Mestre, não te importa que pereçamos?” (Marcos 4:38).

Nessa mesma hora Jesus se levantou, repreendeu o vento e ordenou que o mar se acalmasse. Então imediatamente o vento cessou, a tempestade acalmou e as águas do mar ficaram absolutamente tranquilas.

Após acalmar a tempestade, Jesus perguntou aos seus discípulos por que eles tinham ficado com medo. Em seguida, Ele repreendeu a todos eles com o seguinte questionamento: “Onde está a fé de vocês?” (Lucas 8:25). Perplexos, atemorizados, aterrorizados e maravilhados com a soberania do Senhor Jesus, os discípulos só conseguiam perguntar uns aos outros: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?” (Marcos 4:41).

Quem é este que até o vento e mar lhe obedecem?

O milagre em que Jesus acalmou a tempestade revela duas preciosas verdades sobre a pessoa de Cristo.

Em primeiro lugar, o episódio em que Jesus acalma a tempestade nos fala sobre sua completa humanidade. Jesus é plenamente homem! Algumas pessoas se perguntam se Jesus realmente estava dormindo na hora da tempestade.

Em algumas pregações há até quem se aventure dizer que Jesus estava apenas testando seus discípulos. Mas isto está errado! O texto é muito claro em dizer que Jesus estava dormindo. Já era tarde e seu corpo estava abatido com o cansaço de um dia movimentado.

O fato de que Jesus esteve dormindo enquanto a tempestade assolava a embarcação, revela sua humanidade. Sim! Ali estava o Cristo plenamente homem, o Verbo perfeitamente encarnado e sujeito a todas as limitações físicas comuns a qualquer ser humano. A fadiga tinha lhe abatido de tal forma que nem mesmo a tempestade foi capaz de lhe acordar do sono profundo.

Em segundo lugar, ao acalmar a tempestade Jesus revela ser genuinamente Deus. Se por um lado a plena humanidade de Cristo foi revelada no fato de Ele ter se cansado e dormido no barco, por outro lado sua plena divindade foi revelada quando Ele soberanamente acalmou a tempestade.

Podemos até imaginar o Mestre sendo despertado pelos gritos dos discípulos. Então com um semblante de sono comum a quem acabou de acordar, Ele olhou a tempestade ao seu redor e simplesmente disse: “Cala-te! Aquieta-te!” (Marcos 4:39). Ao som de sua voz a tempestade se tornou bonança. Tudo ficou tranquilo novamente.

Que homem é capaz de submeter a sua autoridade as forças da natureza? Daí vem a pergunta dos discípulos: “Quem é este que até o vento e o mar lhe obedecem?”. A resposta não pode ser outra a não ser: É o Cristo, o Filho de Deus! Sendo plenamente homem, Ele dormiu no barco; mas sendo plenamente Deus, Ele acalmou a tempestade.

Não devemos temer a tempestade:

O milagre em que Jesus acalma a tempestade nos ensina que não devemos temer as tormentas da vida. Jesus não repreendeu os discípulos especificamente por terem sentido medo, mas por não terem demonstrado uma fé madura. O problema é que a falta de fé inevitavelmente nos conduz ao medo. Além disso, é muito comum sentir medo diante de uma tempestade.

Mas quanto olhamos para Jesus, percebemos que esse medo não faz qualquer sentido. Durante aquela tempestade os discípulos falharam em perceber que não havia nada a temer. O mar estava revolto e o vento soprava forte; mas Aquele que estendeu o firmamento e criou o mar e seus limites, estava humildemente repousando na popa da pequena embarcação que era sacudida pelas águas.

Os discípulos deviam saber que com Jesus no barco eles estavam sempre seguros. Ele é o Senhor do Universo. Ele controla todas as coisas de acordo com a sua vontade. Até mesmo as forças da natureza que aos olhos humanos parecem indomáveis são completamente subjulgadas pelo seu poder.

Quando Jesus acalmou a tempestade, Ele cumpriu as Escrituras. O salmista  escreve que o Senhor é Aquele que controla o vento e as ondas. Ele faz cessar a tormenta e acalma a violência das águas. Ele livra das dificuldades aqueles que o clamam na angústia, levando-o ao seu porto desejado (Salmo 107:23-30).

Por isto não devemos temer diante das adversidades que sacodem nosso barco. Jesus nos fez uma promessa que estaria conosco até a consumação dos séculos (Mateus 28:20). Nunca podemos deixar que o medo nos faça esquecer que Jesus acalma a tempestade, seja qual for ela. Com ele em nosso barco, podemos repetir as palavras do rei Davi “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo” (Salmo 23:4). Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

domingo, setembro 25

DORSTENIA BRASILIENSIS LAM. CARAPIÀ UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Dorstenia brasiliensis Lam.
Família: 
Moraceae
Sinonímia científica: 
Dorstenia amazonica Carauta, C.Valente & O.M.Barth
Partes usadas: 
A planta toda.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, alcaloides, cumarinas, saponinas, esteróis, taninos, triterpenoides, ácido dorstênico, benzofurano, bergapteno, cajupina, contraervina, dorestenina, furocumarinas etc.
Propriedade terapêutica: 
Antisséptico, estimulante, diaforético, tônico, diurético, emenagogo, antimalárico, anti-inflamatório, analgésico, antipirético, abortivo, refrescante.
Indicação terapêutica: 
Picada de cobra, osso fraturado, febre, diarreia, disenteria, problemas de pele, dor de ouvido, anemia, problemas menstrual e respiratório, pressão alta, cistite, malária etc.

Nome em outros idiomas:

  • Espanhol: contrayerva, contrayerba de las Antillas, taropé (Paraguai)

Origem, distribuição:

Nativa das regiões tropicais da América do Sul. É encontrada no Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, Uruguai, Paraguai, Venezuela e Guianas. Cresce selvagem em toda a floresta amazônica.

Descrição:

D. brasiliensis é uma pequena erva, cresce a menos de 15 cm de altura. Produz um rizoma cilíndrico marrom-avermelhado com 2-4 cm de comprimento e cerca de 1 cm de espessura com muitas raízes pequenas. Tem folhas com veios distintos e pequenas flores em forma de cesto.

O nome em espanhol "contrayerva" significa contraveneno ou antídoto, pois é um antídoto antigo para mordida de cobra.

Uso popular e medicinal:

Fortemente aromático, o rizoma é considerado nos sistemas de fitoterapia um estimulante suave e diaforético (aumenta ou promove a transpiração). Tribos indígenas na Amazônia esmagam o rizoma fresco e o aplicam em picadas de cobra e insetos venenosos. Usam como cataplasma em ossos quebrados (daí vem o nome liga-liga, liga-osso). Costumam também tomar internamente o rizoma fresco triturado para o tratamento de picadas de cobra.

Na fitoterapia brasileira, o rizoma é considerado antisséptico, estimulante, diaforético, tônico, diurético, emenagogo (promove a menstruação) e antimalárico. É empregado no Brasil como remédio herbal para febre, diarreia e disenteria, problemas de pele, dor e infecção de ouvido, anemia, problemas menstruais, pressão alta, cistite, malária, problemas respiratórios superiores e distúrbios digestivos. Pesquisadores brasileiros documentaram o efeito anti-inflamatório e analgésico da raiz em estudos com animais (1991).

A raiz é fonte rica de flavonoides (flavanonas, flavonas, flavanas, flavonóis, chalconas). Contém alcaloides, cumarinas, saponinas, esteróis e taninos. Dois triterpenoides do tipo seco-adianano chamados ácido dorstênico A e B foram encontrados na raiz e documentados com citotoxicidade moderada contra células de leucemia (L-1210 e HL-60) por pesquisadores japoneses.

Os compostos isolados incluem benzofurano, bergapteno, cajupina, contraervina, ácidos dorstênicos, dorestenina, furocumarinas (ou furanocumarinas), psoraleno, secropina e estireno.

No Paraguai se aplicam a folha como antipirético, diurético, emenagogo, controle da fertilidade e abortivo; e a planta inteira como refrescante, para a purificação de sangue e como antirreumático. A raíz serve como remédio quente e abortivo. Costumam cultivar nas casas como planta mágica para eliminar a má sorte. Uma comunidades indígena do Chaco paraguaio emprega a planta inteira contra dor de garganta e como refrescante. Músisos costumam usar as raízes em festas tradicionais para não ter afonia ou dor de garganta.

Na Argentina o látex das folhas e a raiz são utilizados como antídoto para mordida de cobras. A raiz é usada como um tônico, estimulante, sudorífico, diurético, emético, diaforético, contra a disenteria e para facilitar a menstruação. As folhas são utilizadas como febrífugo, emenagogo, dispéptico e abortivo. Colocadas na água para o chá mate, as folhas têm a reputação de remédio suave. A raiz, cozida com grãos de anis, é utilizada para preparar uma bebida aperitiva. Para o estômago e fígado, aconselham beber a decocção da planta inteira em 1/2 litro d'água, " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?