domingo, outubro 23

O QUE SIGNIFICA ETNOBOTÂNICA? QUAL SEUS OBJETIVOS:


Etnobotânica é o estudo das plantas de uma região e seus usos práticos através do conhecimento tradicional de uma cultura local e as pessoas.

Um etnobotânico se esforça, portanto, para documentar os costumes locais envolvendo os usos práticos da flora local para muitos aspectos da vida, de uso das plantas como remédios, alimentos ou para a manufatura de roupas.

Etnobotânica:

A Etnobotânica engloba as contribuições da botânica e da etnologia, evidenciando as interações entre as sociedades humanas e plantas como sistemas dinâmicos. Estuda as aplicações e dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem.

Objetivos da Etnobotânica:

É uma ciência multidisciplinar que envolve botânicos, antropólogos, farmacólogos, médicos e outros profissionais.

É também uma interdisciplina capaz de proporcionar explicações sobre a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas dimensões antropológica, ecológica e botânica.

Etnobotânica significa simplesmente […] investigar plantas usadas por sociedades primitivas em várias partes do mundo.
– Richard Evans Schultes, frequentemente referido como o “pai da etnobotânica”.

Desde a época de Schultes, o campo da etnobotânica passou de simplesmente adquirir o conhecimento etnobotânico para aplicá-lo a uma sociedade moderna, principalmente na forma de produtos farmacêuticos.

Com o conhecimento botânico e a identificação das espécies de plantas usadas pelas várias etnias, temos a base para o trabalho do etnobotânico.

Aplicações dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem:

As contribuições da antropologia destinam-se ao estudo da origem, estrutura social e étnica das comunidades humanas em foco, estabelecendo relações entre as diversas etnias e extensão do universo linguístico e papéis sociais associados ao conhecimento em questão além de elaborar questionários que serão aplicados aos informantes no inventário das espécies utilizadas.

É na interação com as populações que se constrói o conhecimento, não só da utilidade tradicional das plantas em foco, como da cosmologia que embasa a estrutura social à qual está associada.

Da farmacologia pode-se pesquisar se há alguma propriedade medicinal, algum princípio ativo presente nas plantas. Da clinica médica pode-se determinar se as plantas usadas provocam algum efeito fisiológico positivo ou negativo.

A utilização de madeiras usadas na construção, fabricação de armas, instrumentos musicais, embarcações, por sua vez também podem requerer de especialistas de áreas afins em nosso saber ocidental científico.

Os direitos de propriedade intelectual e os acordos de partilha de benefícios são questões importantes na etnobotânica." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

" FITOTERÁPIA NO SISTEMA DIGESTIVO " PLANTAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DO SISTEMA DIGESTIVO:

Muitas plantas medicinais atuam no sistema digestivo, sendo sua atividade bastante conhecida devido à prática na medicina popular de chás para alívio do desconforto gástrico, melhora da digestão e estimulante do apetite. As espécies vegetais que atuam no sistema digestivo são divididas de acordo com sua atividade como será descrita adiante.

Plantas medicinais amargas:

As plantas amargas aumentam as secreções gástricas e biliares, aumentando a acidez do suco gástrico e auxiliando na digestão. Os estímulos originados na boca, como o sabor amargo ingerido antes da refeição é capaz de induzir reflexamente as secreções gástricas. 

A administração de plantas com conteúdo amargo pode iniciar o reflexo necessário, levando a uma secreção gástrica de mesma intensidade e duração, 2 a 3 horas, da secreção reflexa normal. Foi observado que as substâncias amargas melhoraram de forma apreciável o apetite de pacientes que apresentam ausência de secreção gástrica e enzimas digestivas (aquilia gástrica). 

Além dessa ação, as substâncias amargas agem no sistema cardiovascular, causando diminuição na taxa cardíaca e no volume de pulsação cardíaca.

As espécies vegetais:

As espécies vegetais usadas medicinalmente para estimular o apetite e as secreções digestivas não são somente amargas, mas apresentam também uma sensação de sabor agradável. Um critério importante para a utilização destas espécies é a quantidade; grandes quantidades de substâncias amargas reduzem as secreções gástricas, por meio da sua ação direta sobre a mucosa gástrica, causando a supressão do apetite.

As plantas medicinais amargas podem ser classificadas de acordo com a intensidade de seu gosto amargo: Amargos simples (genciana, trevo aquático); Amargos aromáticos com óleo volátil (raiz de angélica, cardo-santo, absinto); Amargos adstringentes com taninos (casca de quina) ou a margos ácidos (gengibre e galanga).

As substâncias amargas geralmente causam dor de cabeça em indivíduos sensíveis, e quando utilizados em quantidades excessivas podem provocar vômito ou náusea. Por estimularem as secreções digestivas, são contraindicadas em pacientes com úlcera gástrica ou duodenal.

As administrações de substâncias amargas, geralmente são nas formas farmacêuticas de preparações líquidas em dose única; os chás são geralmente preparados como alternativas aos produtos fitoterápicos disponíveis.

O absinto é um arbusto perene nativo das regiões áridas e aclimatadas nas Américas do Norte e do Sul. A droga vegetal consiste nas partes aéreas do absinto de odor aromático penetrante e sabor picante e fortemente amargo. 

A presença de lactonas sesquiterpênicas que ocorrem na forma de monômeros, como artabsina ou dímeros, como absintina. Além destas lactonas, o absinto possui 0,3-0,5% de óleo volátil, em que 70% consistem de duas formas isoméricas de tujona, a (-)-tujona e (+)-isotujona, compostos responsáveis pelo odor picante da planta.

A espécie é indicada para a falta de apetite, problemas dispépticos e discinesia biliar na dose diária de 2-3 g da droga vegetal. Pequenas doses de absinto utilizada na forma de infusão ou tintura agem como amargo aromático. Se a dose for aumentada, o efeito tóxico do absinto torna-se pronunciado devido à presença da tujona, levando a intensa salivação e à hiperemia das membranas das mucosas e do intestino. Os efeitos adversos das preparações de absinto incluem convulsões, delírio e alucinações.

A raiz de genciana amarela é um herbáceo perene típica das regiões montanhosas da Europa. Possui odor característico, sabor inicialmente doce que se torna amargo e persistente. O principal princípio ativo encontrado no extrato aquoso da raiz de genciana é o gentiopicrosídio (2-3%). As preparações de raiz de genciana amarela são indicadas para a falta de apetite, flatulência e inchaço na dose diária de 3 g.

Plantas colagogas:

As plantas medicinais colagogas estimulam a produção de bile no fígado e promovem o esvaziamento da vesícula biliar e dos ductos de bile extra-hepáticos. Os distúrbios do trato biliar é um problema muito comum, como os cálculos biliares marcados por desconforto na região superior do abdome pronunciado no lado direito que irradia para as costas e para o ombro direito; tal distúrbio está relacionado a hábitos alimentares que incluem refeições gordurosas. 

As espécies vegetais utilizadas por suas propriedades colagogas apresentam como principais constituintes compostos aromáticos e alcalóides, que contribuem para o aumento do fluxo de bile que auxilia na remoção de cristais e bactérias presentes no trato biliar.

As folhas secas ou frescas de alcachofra são indicadas para problemas dispépticos, principalmente para pacientes com suspeita de disfunção da secreção de bile. Os principais constituintes responsáveis pela atividade são os derivados do ácido cafeiquínico, como a cinarina.

Estudos apontam que o extrato aquoso de folhas de alcachofra exerce efeitos inibitóros na biossíntese de colesterol, efeitos hepatoprotetores e inibição da oxidação de LDL que possui papel significativo na patogênese da aterosclerose. A dose diária recomendada de extrato seco de folhas de alcachofra é de 6 g. 

A utilização de alcachofra é contraindicada em indivíduos com obstrução do trato biliar e alergia. Não há relatos quanto à existência de efeitos colaterais.

Peumus boldus molina (boldo)

O boldo é um arbusto verde nativo das regiões áridas do Chile, de sabor aromático queimante e odor aromático. Nas folhas de boldo são encontrados 0,1% de alcaloides derivados da aporfina, sendo o principal a boldina; 2% de óleo volátil (cineol, eugenol) e flavonoides (pneumosídeoe boldosídeo).

Na Fitoterapia, o boldo é indicado nas afecções hepáticas, como estimulante da digestão e litíase biliar. A dose diária de boldo recomendada é de 3 g da droga vegetal. O uso prolongado é contraindicado, assim como durante a gestação devido à presença de substâncias potencialmente tóxicas.

Plantas carminativas:

As plantas medicinais são de grande aplicação na flatulência e no inchaço, que são sinais de inúmeras doenças inflamatórias gastrintestinais e disfunções biliares e pancreáticas e lesões ateroscleróticas de vasos mesentéricos. As preparações fitoterápicas exercem um papel importante no tratamento da flatulência que produzem uma sensação de aquecimento quando ingeridas e promovem a eliminação pós-prandial de gases digestivos por eructação. As espécies vegetais que exercem efeito carminativo são cominho, erva-doce, anis, hortelã, camomila, melissa e raiz de angélica.

O Anis:

O anis é nativo do Oriente e apresenta um cheiro pungente. A droga vegetal utilizada na medicina são as sementes de anis que possuem 10% de óleo fixo e 2-3% de óleo volátil, sendo o principal constituinte o anetol. Além de carminativo, a semente de anis possui ação expectorante. 

A dose diária de semente de anis indicada como calmante gastrintestinal é de 0,3 g de droga vegetal. O uso prolongado e de altas doses é contraindicado por provocar convulsões, confusão mental e alucinações.

O funcho:

O funcho é uma planta nativa da região sul da Europa. Seus frutos (sementes) são utilizados com finalidades medicinais por sua ação carminativa e expectorante, especialmente em crianças. Os principais constituintes dos frutos de funcho são o óleo volátil (2-6%), composto de fenchona e anetol e ácidos graxos (9-12%).

O chá de sementes de funcho para crianças com dispepsia e diarreia é uma prática muito comum, promovendo redução dos espasmos intestinais. O funcho pode ser associado com outras plantas em uma mistura de chá carminativo, favorecendo o sabor.

Plantas com ação na úlcera e gastrite:

Algumas espécies vegetais mucilagenosas exibem uma atividade demulcente que reduz a irritação local presente na gastrite e na úlcera, como as sementes de linho, folhas e raízes de baleia e folhas de malva. As principais espécies utilizadas na Fitoterapia para alívio de gastrite e úlcera são camomila e alcaçuz.

Camomila:

A camomila é uma das plantas mais utilizadas na medicina popular. A composição de 0,25% de óleos voláteis terpenoides, especialmente de bisabolol e chamazuleno, justifica sua atividade anti-inflamatória; além de aproximadamente 2,4% de flavonoides, como a apigenina de ação antiespasmódica. As flores de camomila apresentam 5-10% de mucilagens semelhantes à pectina. Os constituintes da camomila geralmente são liberados no momento da infusão e atua amenizando a irritação da mucosa gástrica.

As preparações a base de camomila ou a infusão são indicadas nos espasmos gastrintestinais, na úlcera crônica.

As raízes e os rizomas do alcaçuz são utilizados oralmente em inflamações gástricas e infecções do trato respiratório. Os dois tipos de princípios ativos são glicirrizina (5-15%) e os flavonoides liquiritina e isoliquiritina. 

A glicirrizina inibe a síntese de prostaglandina e a lipoxigenase, justificando seu uso na inflamação. Devido a sua ação mineralocorticoide, a dose diária média não deve exceder 5-15% da planta seca, que equivale a 200-600 mg de glicirrizina, e o tempo de tratamento não deve ultrapassar 4-6 semanas. 

Quando as preparações de raiz de alcaçuz são utilizadas em altas doses ou períodos prolongados observam-se como efeitos adversos retenção de sódio e água, elevação da pressão arterial, perda de potássio e edema.

Plantas com ação antidiarreica:

Os fitoterápicos tem papel importante no controle da diarreia, tanto como as preparações caseiras utilizadas na medicina popular. A diarreia consiste na frequência de evacuações de fezes moles ou líquidas. Preparações importantes no controle da diarreia são plantas medicinais, contendo tanino, pectinas e leveduras.

As espécies vegetais do chá-verde ou chá-preto, o mirtilo, as folhas e casca de hamamélis e casca de carvalho são rica em taninos, constituinte que leva a precipitação de proteínas, formando uma película protetora no epitélio do trato gastrintestinal normalizando a hiperperistalse. 

A maioria dos taninos presente nessas espécies é derivada da catequina penta-hidroxiflavonol, que são produtos oligoméricos e poliméricos solúveis em água.

O chá-verde e o chá-preto são derivados do arbusto de uma planta lenhosa, predominantemente cultivada no sudeste da Ásia. A droga vegetal são as folhas secas que podem ser processadas para elaboração do chá-verde ou preto.

O chá-verde consiste nas folhas aquecidas imediatamente após a colheita, posteriormente enroladas e comprimidas e levadas à secagem; os constituintes e a cor das folhas são preservados apresentando alto teor de taninos e forte sabor adstringente. 

O chá-preto é produzido por fermentação; as folhas murchas são enroladas e colocadas em ambiente úmido a fim de ocorrer alteração enzimática, o que faz com que as folhas se tornem marrom avermelhadas. As folhas pretas podem apresentar sabor variado dependendo do processo.

Quantidade de taninos:

Os taninos são encontrados nas preparações de chá-verde ou chá-preto em 5-20%, além de 2-5% de cafeína e 1% de óleo volátil na droga vegetal. Em estudo com indivíduos sadios que consumiram 2 litros de chá diariamente o tempo de trânsito intestinal durante quatro dias foi prolongado em relação ao placebo; também foi observado redução na excreção de ácidos biliares nas fezes. 

A quantidade de taninos deve ser observada nas preparações de chá devido ao potencial hepatotóxico quando consumidos em excesso, principalmente naqueles indivíduos com comprometimento hepático.

A casca seca de ramos jovens de carvalho colhidos na primavera concentra de 1-20% de taninos e alto conteúdo de galotaninos. A droga vegetal é indicada para uso externo em doenças cutâneas inflamatórias e uso interno na diarreia aguda, e também em inflamações de garganta, boca, genitália e região anal. Recomenda-se que as preparações de casca de carvalho sejam utilizadas por até quatro dias.

Pectinas:

As pectinas são polímeros de unidades de ácido galacturônico de peso molecular de 60.000 a 90.000. Essas unidades possuem a capacidade de reter água e formar uma estrutura gelatinosa, que exibe ação protetora da mucosa intestinal. As bactérias presentes na flora intestinal podem degradar o gel de pectina, liberando ácidos graxos de cadeia curta que age inibindo a mobilidade do intestino.

As principais fontes de pectinas são raízes de armazenamento e frutos carnosos, como açúcar de beterraba, resíduos de maça, bagaço de laranja, limão, cenoura e banana." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE ÊXODO:

Êxodo é o segundo livro do Antigo Testamento, e seu tema principal é a história de Israel após a morte de José narrada no último capítulo do livro de Gênesis, passando pela libertação dos hebreus do Egito até a construção do Tabernáculo.

O que significa a palavra Êxodo?

A palavra Êxodo deriva da palavra grega “exodos” e significa saída ou partida. O livro recebeu esse nome na Septuaginta, que é a tradução grega do Antigo testamento O título original em hebraico era apenas o início da primeira frase do livro: “Estes, pois, são os nomes dos filhos de…”.

A palavra Êxodo serviu perfeitamente ao tema principal do livro, já que na primeira metade do livro é descrito a saída dos hebreus do Egito e na segunda metade descreve a formação das leis, instituições e o modelo de adoração em Israel.

Quem foi o autor do Livro de Êxodo?

É amplamente aceito que o autor do livro de Êxodo é Moisés. Essa conclusão fica clara ao analisarmos os detalhes do livro, o que confirma que o autor é uma testemunha ocular dos fatos, dado ao aprofundamento de detalhes descritos, o que significa que não poderia ser qualquer pessoa já que o autor se mostra extremamente culto e talentoso.

Alguns estudiosos contestam a autoria do livro de Êxodo por Moisés, e não apenas deste livro, mas de todo o Pentateuco, afirmando que o livro de Êxodo foi uma obra conjunta de vários autores finalizada em um período posterior a Moisés.

Todavia, os argumentos contra a autoria de Moisés não são convincentes e não existe qualquer fato que possa colocar em dúvida essa interpretação. Além disto, dentro do livro também existem textos que caracterizam a autoria de Moisés, e depois, o próprio Jesus e também seus discípulos afirmaram que a lei foi escrita por Moisés. 

Qual a data que foi escrito o Livro de Êxodo?

Existe muita discussão não apenas referente a data em que o livro foi escrito, mas também sobre o próprio acontecimento do Êxodo em si. A possibilidade mais aceita entre os estudiosos fica entre 1445 a.C. a 1400 a.C.

Essas datas são baseadas nos textos bíblicos de 1 Reis 6:1 e Juízes 11:26 respectivamente. Existe outra possibilidade defendida com base em suposições de datas dos períodos dos governantes egípcios, e sobre uma data arqueológica do século 13 a.C. que aponta a destruição de cidades cananéias durante a conquista de Canaã, porém a única importância desta discussão é servir de esclarecimento cronológico histórico.

Propósito do Livro de Êxodo:

O livro de Êxodo é uma continuação natural do livro de Gênesis, ou seja, sem o conteúdo de Gênesis fica bem difícil compreender os acontecimentos do livro de Êxodo. O propósito principal do livro é um registro de um dos acontecimentos mais importantes da História: a libertação do povo de Israel do Egito por intermédio dos atos redentores de Deus.

O livro  de Êxodo mostra Deus como líder do povo de Israel, e seu servo Moisés servindo como intermediário para tais acontecimentos. Para o povo de Israel, essa revelação escrita do concerto de Deus para com eles é de suma importância, pois relata o interesse pessoal de Deus para com aquele povo. Êxodo permite a consciência destes fatos gerando fé nas gerações posteriores dos hebreus.

O Livro de Êxodo e o Novo Testamento:

A partir destes eventos ocorreu uma alto-revelação progressiva de Deus, culminando finalmente no Novo Testamento e na redenção por Jesus Cristo na cruz. Desta forma, é possível traçar um paralelo entre os acontecimentos do Êxodo que foi a marca da Antigo Aliança (Páscoa, travessia do Mar Vermelho, a Lei,) com o novo concerto pela vida, morte e ressurreição de Jesus e a manifestação do Espírito Santo no pentecoste.

Curiosidades sobre o Livro de Êxodo:

O livro de Êxodo narra importantes acontecimentos que são essenciais para o entendimento de toda Escritura, dos quais podemos destacar os três principais:

  • Israel nascendo como nação.
  • A instituição dos Dez Mandamentos que é o fundamento da ética e moralidade bíblica.
  • Em nenhum outro livro do Antigo Testamento a graça redentora de Deus fica mais evidente! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, outubro 22

" FITOTERÁPIA E SISTEMAS RESPIRATÓRIO " PLANTAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:

Os fitoterápicos são comumente utilizados em problemas respiratórios. Muitas das infecções do trato respiratório são acompanhadas por tosse, irritação da garganta, congestão nasal e presença intensa de muco. O resfriado comum consiste na infecção respiratória superior causada por vírus, podendo se apresentar como uma rinite, faringite, sinusite e laringite.

A utilização de plantas medicinais contribui significativamente na melhora dos sintomas do resfriado, sem comprometer o mecanismo mucociliar do trato respiratório superior, evitando um risco maior de infecções bacterianas e virais.

Os medicamentos fitoterápicos podem ser utilizados em apoio a uma terapia com antibióticos. Muitas das espécies vegetais para alívio dos problemas respiratórios são usadas na forma de chás caseiros, principalmente das folhas de sabugueiro, flores de tília e flores de rainha-dos-prados.

O poder das folhas da tília:

As folhas da tília são obtidas de duas espécies de tília oriundas da Europa e utilizadas como árvore ornamental, à chamada tília de verão (Tilia platyphyllos) e tília de inverno (Tilia cordata). As folhas secas caracterizam-se pelo cheiro agradável, gosto mucilaginoso e levemente doce, decorrente da interação de taninos adstringentes que correspondem 2% com mucilagem e substâncias aromáticas. As preparações na forma de chá das folhas da tília mostram efeito diaforético (aumento da transpiração e suor).

Óleos essenciais:

A utilização de óleos essenciais de plantas, como o óleo de hortelã e óleo de eucalipto tem sido útil na obstrução das vias aéreas nasais. O resultado é observado quando um paciente com entupimento nasal inala o óleo de hortelã apresenta uma melhora no respirar.

Os óleos essenciais estão disponíveis para aplicação tópica em diversas formas, como pomadas nasais, gotas nasais, inalantes de vaporização, inalantes em aerossol ou ainda como ingredientes de comprimidos, pastilhas ou gargarejos.

O mentol, cânfora e óleos essenciais são compostos extremamente lipofílicos que são incorporados em formas farmacêuticas de bases lipofílicas, como pomadas.

Entretanto, a utilização de preparações hidrofílicas, como as gotas nasais são preferíveis por facilitarem a movimentação ciliar. Tais compostos não são recomendados quando aplicados no rosto e na região nasal de bebês e crianças menores de dois anos, devido ao risco de espasmo da glote e de parada respiratória.

Os óleos essenciais ao chegarem à mucosa nasal estimulam os movimentos ciliares, a exemplo é a inalação de cineol que promove uma limpeza eficaz em pacientes com bronquite crônica obstrutiva, além de aumentar o fluxo de secreções, mantendo a mucosa úmida. É observado que o óleo essencial é capaz de provocar uma vasoconstrição reflexa e dessa forma exercer um efeito descongestionante.

A inalação do vapor de uma preparação de chá de camomila, folhas de hortelã ou anis; vaporização do álcool de melissa juntamente com camomila ou o banho quente de um sal de banhos, contendo óleos essenciais é comum e de fácil realização mesmo em ambiente caseiro.

Plantas em pastilhas:

A utilização de pastilhas, comprimidos mastigáveis e gargarejos contendo substâncias ou misturas de óleos essenciais, como o óleo de anis (90% de transanetol), óleo de eucalipto (70% de eucaliptol), óleo de hortelã (40-55% de mentol, 10% de ésteres de mentol e 10-35% de mentona), óleo de funcho (50-70% de transanetol), mentol e bálsamo de tolu (ésteres de ácido benzoico e ácido cinâmico) são indicados para o alívio da inflamação local na cavidade oral e como supressor da tosse.

Os óleos essenciais como ingredientes de pastilhas mastigáveis para a tosse tem a função de oferecer sabor agradável à preparação, o que estimula a salivação aumentando o reflexo de engolir, útil para suprimir o reflexo da tosse. O gargarejo de líquidos contendo essas substâncias exerce ação massageadora na região orofaríngea, sendo indicados para doenças inflamatórias da orofaringe, além de promover a limpeza da cavidade oral e ação anti-inflamatória nas membranas mucosas inflamadas.

As plantas medicinais aromáticas que contêm óleos voláteis e óleos essenciais utilizados em gargarejos apresentam propriedades anti-inflamatórias, podendo também ser usadas na forma de uma infusão de chá morna ou de um produto líquido. O extrato de camomila, de sálvia ou rizoma de tormentil são exemplos de componentes em gargarejo.

Plantas mucilaginosas:

As mucilagens vegetais são capazes de inibir a tosse por formar uma camada protetora que defende a superfície da mucosa de agentes irritantes. Esse efeito limita-se a região da faringe já que as mucilagens são macromoléculas não absorvíveis.

Não são verificados efeitos adversos das plantas mucilaginosas. Dentre as espécies ricas em mucilagens podemos citar a raiz de alteia (Althaeae officinalis L.) que contém 5-10% de mucilagens; as folhas de malva (Malva silvestris L.) com 8% de mucilagens e tanchagem (Plantago lanceolata L.) com aproximadamente 6% de mucilagens e glicosidios. Essas espécies são utilizadas na forma de chás ou maceração.

Os caules jovens secos da efedra contêm 2% de efedrina, um alcaloide. As preparações de caules de efedra exercem ação vasoconstritora periférica, broncodilatadora e estimulante central.

O reflexo da tosse é suprimido por extratos de efedra que contém 15-30 mg de alcaloides, calculados como efedrina. A dose máxima de efedrina é de 2 mg/kg de peso corporal. A utilização de preparações com efedrina resulta em efeitos adversos como palpitação, elevação da pressão arterial, insônia, anorexia e dificuldades urinárias. Indivíduos hipertensos, com glaucoma e feocromocitoma não devem utilizar estas preparações.

Plantas expectorantes:

Os agentes fitoterápicos expectorantes influenciam a consistência, a formação e o transporte das secreções bronquiais. A utilização destes fitoterápicos tem sido descritas há séculos, observando-se a capacidade de reduzir a viscosidade do muco devido à presença de água nos chás, o mecanismo gastropulmonar reflexo e a liquefação das secreções.

Muitos temperos que são comumente utilizados como a pimenta comprida, cubeba, gengibre e cúrcuma são compostos presentes em medicamentos para a tosse na medicina tradicional chinesa e indiana.

As plantas que contêm saponinas, constituinte glicosídico associado a um terpenoide de aglicona, exibem ação expectorante. Essa ação resulta das saponinas irritarem a mucosa gástrica, que por sua vez estimula reflexamente as glândulas mucosas dos bronquíolos pela via parassimpática. As folhas de hera (Hedera helix L.), a raiz de prímula (Primula radix L.), a quilaia (Quillaja saponaria Mol.) e a senega (Polygala senega L.) são drogas vegetais utilizadas por sua ação expectorante.

Os óleos essenciais como descritos anteriormente também apresentam propriedade expectorante, podendo-se citar o óleo de abeto (Pinus exelsa Wall. D. Don), óleo de cajepute e de niaouli (espécies de Melaleuca), óleo de pinheiro (Pinus silvestris L.), mirtol e óleo de citronela (Cymbopogon nardus L.).

Alguns possíveis eventos adversos:

A utilização desses óleos pode causar como efeitos adversos broncoespasmo e reações alérgicas. Os indivíduos mais sensíveis são as crianças e os asmáticos, dessa forma, recomenda-se que os óleos sejam usados em vaporizador afastado do paciente e que a concentração da solução inalada seja aumentada gradativamente.

As folhas de hera são intensamente prescritas na Fitoterapia para o tratamento de distúrbios com catarro do trato respiratório superior e no tratamento sintomático de doenças bronquiais inflamatórias crônicas. Recomenda-se uma dose diária de 0,3 g de planta seca ou dose equivalente de extrato.

Estudos foram realizados com dois grupos de pacientes com bronquite obstrutiva crônica durante quatro semanas, um grupo utilizava 90 mg de ambroxol e o outro 60 mg de extrato de hera (400 mg de droga vegetal), foi observado que os dois tratamentos foram igualmente eficazes.

As folhas desta espécie apresentam constituintes como bis-desmosídios neutros (hederacosídios) e saponinas (3-6%) e não são usadas como infusão, mas como produtos da droga vegetal. Os efeitos adversos incluem irritação cutânea – alérgeno falcarinol, desconforto gástrico, náusea e vômitos quando utilizados em altas doses.

As raízes de prímula são usadas como infusão ou tintura em uma dose diária de 1 g de droga vegetal.

Os principais constituintes:

Os principais constituintes presentes são as saponinas triterpênicas (5-10%), sendo o composto majoritário o ácido primúlico A. Em estudo com pacientes com bronquite aguda foi avaliado o grupo que seguiu o tratamento com uma associação de 60 mg de extrato de raiz de prímula e 160 mg de extrato de tomilho em comparação com o grupo que fez uso da associação de dois expectorantes de referência, o ambroxol e a N-acetilcisteína administrados durante o mesmo período; o estudo revelou que o tratamento com os produtos vegetais foi significativamente melhor em eficácia e tolerância que a associação de referência.

O óleo de eucalipto:

O óleo de eucalipto contém aproximadamente 70% de cineol. Os medicamentos produzidos com óleo de eucalipto, geralmente apresentam 80-90% de cineol, cheiro semelhante à cânfora e sabor refrescante. O cineol possui ações antiespasmódicas, secretagógicas, secretolíticas, antimicrobianas e fungicidas.

As preparações contendo cineol podem proporcionar desconforto gástrico quando seu uso interno e reações cutâneas de hipersensibilidade quando utilizados externamente. A dose diária habitual de cineol para indivíduos adultos é de 0,3-0,6 g.

Raiz de alcaçuz:

A raiz seca de Glycyrrhiza glabra L. além das atividades descritas anteriormente possui propriedades mucolíticas e secretagógicas. Estudos indicam que o principal constituinte a glicirrizina aumenta a secreção bronquial e o transporte de muco. Além disso, observa-se um efeito antitussígeno indireto das preparações de raiz de alcaçuz que envolve supressão central; a glicirrizina exibe ação antitussígena comparável com preparações a base de codeína.

Os efeitos adversos como hipertensão, aldosteronismo primário, edema, dor de cabeça e problemas cardíacos ocorrem quando o alcaçuz é usado em doses inadequadas. Recomenda-se uma dose habitual de 1-2 g da raiz seca de alcaçuz administradas três vezes ao dia.   " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HEDERA HELIX L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Hedera helix L.
Família: 
Araliaceae
Sinonímia científica: 
Hedera helix var. angularis Hibberd
Partes usadas: 
Folha
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácido asparágico, ácido glutâmico, prolina, tirosina, valina, aminoácidos, flavonoides, sitosterol (esteroide) terpenoides, óleos voláteis em pequenas quantidades.
Propriedade terapêutica: 
Antitérmica, sudorípara, expectorante, desobstruente do fígado, antirreumática, purgativa, antiespasmódica, resolutiva, lenitiva, depurativa.
Indicação terapêutica: 
Cicatrização de chagas, feridas, dores em neuralgias, eczemas, problemas da pele, furúnculos, abscessos cutâneos, celulite.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: english ivy
  • Francês: lierre grimpant
  • Alemão: gemeiner
  • Espanhol: hiedra

Origem, distribuição:
Nativa da Europa, Ásia ocidental e norte da África.

Descrição:
Planta da mesma família que ginseng, arbusto trepadeiro com flores pedunculadas, folhas coriáceas em umbrelas e raízes adventícias.

Uso popular e medicinal:
É antitérmica, sudorípara, peitoral expectorante, desobstruente do fígado, antirreumática, purgativa, antiespasmódica, resolutiva e lenitiva para eczemas e problemas da pele, depurativa para furúnculos e abscessos cutâneos e anticelulítica. Muito usada na ginecologia. Tem sabor amargo e frio.

A decocção de suas folhas é usada externamente em cicatrização de chagas, nódulos (também em cânceres) e feridas. Em cataplasma atenua dores em neuralgias.

Internamente usa-se de 2 a 5 g ao dia de decocção ou infusão, cerca de 1 g de pó ou 5 gotas de extrato fluido.

Externamente, decocto ou infusão de 15% (banhos e compressas) ou pó aplicado diretamente na lesão.

Há uma outra hera, conhecida como hera-terrestre (Glechoma hederacea), lamiaceae, que se esparrama pelo chão e de muito uso na ginecologia. As flores são axilares, violáceas pálido com manchas rosadas ou púrpuras. É tônica, diurética e catarral, desobstruente do fígado e em cataplasma, é resolutiva.

Pesquisadores consideram hera e hera terrestre (gataria) como a mesma planta, chamando-as de Glechoma hederacea ou Nepeta hederacea, atribuindo a elas ações adstringentes, antissecretórias, vulnerárias, diuréticas, estomáquicas, anti-inflamatórias e expectorantes, com uso indicado para hemorroidas, gastrite, cistite, diarreia e bronquite.  

São encontrados: ácido asparágico, ácido glutâmico, prolina, tirosina, valina, aminoácidos, flavonoides (anti-inflamatório), sitosterol (esteroide), terpenoides (ácidos ursólicos, protegem contra úlceras, antiviral) e oleanólico; óleos voláteis em pequenas quantidades (cimenol, linaol, limoneno, mentona, pimbenos, pinocanfora, pulegona, terpinol e glecomafurano) além de ácido palmítico, ácido rosmarínico (anti-inflamatório), ácido succínico, princípio amargo (glecomina), colina, goma, saponia, tanino (anti-inflamatório), cera e marrubina (uma lactona).

Houve comprovação de que os ácidos ursólicos (citotóxico) e oleanólicos inibem tumores e o terpineol é antisséptico.

 Cuidado:
Houve intoxicação de gado documentada na Europa. O óleo volátil tem muitos terpenoides que podem irritar os rins e o trato gastrointestinal.

Epilépticos não podem usar por sugestão da Farmacopeia Britânica, embora não se tenha confirmação de problemas.                                                                                        Pesquisadores nomeia hera terrestre como  Nepeta glechoma e a coloca na família Lamiaceae como uma planta de folhas dentadas, triangulares, semelhante às da hera (não diz qual) com flores azuis, quase violetas e de odor agradável, muito encontrada em estado selvagem. Tem um látex bastante tóxico em uso interno e deve ser usado com cuidado, embora haja medicamento industrializado sugerindo uso pediátrico.

Outros usos:
Corantes amarelo e castanho são obtidos a partir dos ramos. A decocção das folhas é usada para restaurar tecidos escuros e também para enxaguar e escurecer cabelos. As folhas cozidas com soda são um substituto para sabão de lavar roupas.

As plantas podem ser cultivadas ao longo de cercas para formar uma cerca viva. A variedade “digitata” (Hedera helix var. digitata Bosse) é indicada para este fim.

Essas plantas cultivadas em vasos dentro de casa auxiliam a remover as toxinas do ambiente. É especialmente útil na remoção de vapores químicos, especialmente o formaldeído. Aconselha-se a colocá-las ao ar livre durante o verão.

A madeira é muito dura e pode servir como substituta de madeira de gravura. Um estudo diz que a madeira é macia e porosa, sendo raramente usada exceto como " afiador de facas " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " EUGÊNIA BRASSILIENSES LAM. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Eugenia brasiliensis Lam.
Família: 
Myrtaceae
Sinonímia científica: 
Stenocalyx brasiliensis var. erythrocarpa (Cambess.) O.Berg
Partes usadas: 
Casca, folha, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Tanino, óleo essencial aromático.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, estomacal, anti-inflamatório, antioxidante.
Indicação terapêutica: 
Diarreia, catarro intestinal, disenteria.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: Grumichama

Origem, distribuição:
Endêmica da Mata Atlântica (Brasil).

Descrição:

Árvore brasileira da Mata Atlântica de 6 a 10 m de altura, de tronco áspero pardacento, podendo atingir até 40 cm de diâmetro. Folhas curtamente pecioladas, simples, obovais, glabras coriáceas, podendo atingir até 9 cm de comprimento por 5 de largura.

Folhas opostas brilhantes na face ventral e com nervuras bem marcadas na face dorsal. As flores são brancas, pediceladas com 5 pétalas e muitos estames. Os frutos são globosos negros e brilhantes, com cálice persistente.

Uso popular e medicinal:

São usadas as cascas ou folhas na forma de infuso, decocto, extrato fluido, elixir, vinho ou xarope. É adstringente, estomacal, indicado em casos de diarreia, catarro intestinal e disenteria. Externamente o decocto é empregado em irrigação vaginal, leucorreia, lavagens e tratamento de úlcera. Infuso ou decoto a 5%, de 2 a 3 xícaras ao dia. Extrato fluido, de 2 a 10 ml ao dia.

Pesquisadores da Universidade de La Frontera (Chile) constataram que a grumixama e outras espécies nativas da Mata Atlântica tais como araçá-piranga, cereja-do-rio-grande, ubajaí e bacupari-mirim, têm alto poder anti-inflamatório e antioxidante demonstrados in vivo, por isso eles recomendam o consumo frequente dessas frutas.

A prevenção de doenças crônicas dentre as quais o diabetes, o estresse oxidativo e a osteoporose, é constantemente associada ao consumo de alimentos ricos em atividade antioxidantes de metabólitos secundários dos vegetais, principalmente os fenólicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo regular de frutas como elemento altamente benéfico para se evitar essas doenças.

Num primeiro momento da pesquisa, foram investigadas as atividades antioxidantes das plantas. A partir daí foram selecionadas 3 plantas com maior potencial e a grumixama foi a que apresentou atividade anti-inflamatória significativa, equivalente ao controle positivo anti-inflamatório, que são as drogas. No quesito de atividade antioxidante, as 3 demonstraram quantidades significativas, mas a grumixama se destacou. No geral, as folhas apresentaram atividades antioxidante e anti-inflamatória muito semelhante ou até superior ao das frutas consumidas in natura.

Como as folhas não são ingeridas na forma bruta, eles sugerem que o insumo seja misturado ao alimento. No caso da grumixama, ubajaí e bacupari, elas foram as que apresentaram ótimos resultados anti-inflamatórios, sendo que a maior concentração foi encontrada na polpa.

A casca e as folhas contêm grande quantidade de taninos, talvez entre os mais altos encontrados nas plantas (34% na casca). A casca e as folhas contêm 1,5% de um óleo essencial de aroma atraente! "  NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO DO LIVRO DE GENESIS:

O livro de Gênesis é o primeiro livro da Bíblia. Ele serve de forma perfeita como introdução a todo conteúdo. A palavra “Gênesis”, do grego geneseos, significa “origem” ou “fonte”. Essa palavra traduz o hebraico bereshith, que é a primeira palavra do livro. Essa palavra hebraica significa “no princípio”.

O autor e a data do livro de Gênesis:

Em nenhum lugar do livro o autor é mencionado, mas a própria Bíblia testemunha que Moisés escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, incluindo Gênesis. Portanto, a tradição judaica e a tradição cristã aceitam que Moisés é o autor desse livro.

Mas mesmo ainda existe alguma discussão em relação à autoria do livro e o período em que foi escrito. Alguns acreditam que Gênesis foi escrito após a época de Moisés, enquanto outros acreditam que o livro foi escrito antes dele.

Priorizando o que a própria Bíblia testifica, o mais certo é que realmente tenha sido Moisés o autor do livro de Gênesis. Ele recebeu a palavra inspirada pelo Espírito de Deus, e possivelmente teve revelações especiais da parte do Senhor sob determinados pontos. Além disso, sob a supervisão divina, provavelmente ele reuniu registros escritos e tradições orais na composição dessa obra.

Isso explica como ele relatou acontecimentos que ocorreram antes de seu tempo. Um exemplo disto é a expressão “estas são as gerações de”. Esta expressão comum em Gênesis pode ser traduzida como “estas são as histórias por”.

Com relação a uma data, não é possível determinar com exatidão o ano em que o livro de Gênesis foi escrito. A data mais aceita entre os estudiosos para a composição de Gênesis é algo em torno de 1400 a.C. Essa data é estipulada com base em alguns detalhes internos do próprio livro, e de outros livros bíblicos que mencionam eventos narrados em Gênesis.

Mas isso não significa que o livro como o conhecemos ficou pronto nessa data. Certamente o livro de Gênesis passou por algumas atualizações posteriores. 

Os destinatários do livro de Gênesis:

Sem dúvida o público original do livro de Gênesis foi o povo de Israel. Provavelmente Gênesis foi escrito para encorajá-los durante o difícil período do êxodo. Os israelitas estavam deixando o seu passado no Egito e partindo para conquistar a terra prometida pelo Senhor.

Por isso o livro de Gênesis explica verdades fundamentais ao povo de Israel. Ele relata a criação de todas as coisas, o início da história da humanidade e a origem do próprio provo de Israel. O livro de Gênesis mostra como Deus escolheu os israelitas para um relacionamento exclusivo com Ele.

Os propósitos do Livro de Gênesis:

Com base no tópico anterior, podemos dizer que os principais propósitos do livro de Gênesis são:

  • Revelar a soberania de Deus na criação do universo.
  • Ensinar ao povo de Israel sobre os propósitos eternos de Deus.
  • Explicar a origem da humanidade e do pecado.
  • Relatar como foi a vida dos patriarcas do povo de Israel.
  • Revelar o início da história da redenção, apresentando um conceito totalmente monoteísta. Gênesis fala de um único Deus, Soberano e Criador de todas as coisas.

Resumo, conteúdo e organização do Livro de Gênesis:

Existem diferentes formas de organizar o conteúdo de Gênesis. Aqui vamos destacar três formas diferentes. A primeira delas divide o livro de Gênesis em três seções. A primeira seção conta a história primitiva (capítulos 1:1-11:9). A segunda seção fala sobre a antiga história patriarcal (capítulos 11:10-37:1). A seção parte conta a história de José (capítulos 37:2-50:26). Essa última seção também é um tipo de transição entre o primeiro e o segundo livro da Bíblia. Ela fornece detalhes fundamentais para a compreensão do livro de Êxodo.

Também é possível organizar o conteúdo do livro de Gênesis em duas grandes partes principais. A primeira parte  reúne o conteúdo dos capítulos 1:1 ao 11:26. Essa primeira parte é uma introdução geral. Ela começa em Adão e termina em Abraão. É dentro dessa seção que temos: a criação do mundo a Queda do homem com a desobediência de Adão e Eva , dando início ao pecado na humanidade. Nessa seção também lemos sobre Caim e Abel, e sobre a grande depravação da humanidade após a Queda.

Essa depravação resultou no juízo de Deus através do grande Dilúvio. Naquela ocasião apenas Noé e sua família foram poupados por Deus. Essa seção termina com os relatos da desobediência do homem na construção da Torre de Babel já após o Dilúvio.

A segunda parte começa em Gênesis 11:27 e vai até o final do livro. Essa segunda grande parte registra o inicio do povo hebreu. Nela também é desenvolvida de forma mais clara a introdução do propósito divino para a redenção da humanidade. Os personagens principais desta segunda parte do livro são: Abraão , Isaque,  Jacó e José.

A última sugestão de organização do livro de Gênesis também divide o livro em três partes. A primeira parte relata a criação do mundo, e se concentra entre os capítulos 1:1 e 2:25. A segunda parte relata a degeneração da humanidade (capítulos 3:1-11:32). A terceira e última parte trata da ideia de regeneração através da redenção providenciada por Deus (capítulos 12:1-50:26).

Esboço do livro de Gênesis:

Podemos sugerir um esboço simples do livro de Gênesis da seguinte forma:

  1. A História Primitiva (capítulos 1:1-11:9): Essa seção contempla o prólogo com a descrição da criação do universo, da Queda do homem, e do aumento do pecado. Também relata a genealogia de Adão, e as gerações de Noé.
  2. A História Patriarcal (capítulos 11:10-37:1): Essa seção incia com o registro das gerações de Sem e introduz a história de Abrão. Ela também fala sobre as gerações de Ismael, Isaque e Esaú.
  3. A História de José (capítulos 37:1-50:26): Essa seção mostra especialmente o desenvolvimento e a organização do povo de Israel através da descendência dos patriarcas.

Curiosidades sobre o livro de Gênesis:

  • Existe uma dúvida se foi Gênesis ou Jó o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.
  • O período de tempo descrito em Gênesis abrange um intervalo de tempo maior do que todo o restante da Bíblia.
  • Deus é apresentado como Criador pelo menos 50 vezes apenas nos dois primeiros capítulos de Gênesis.
  • O livro de Gênesis explica aos israelitas a origem da circuncisão.
  • O livro de Gênesis mostra a origem das 12 tribos de Israel.
  • O concerto de Deus com Abraão descrito nesse livro é fundamental para o entendimento de toda a Bíblia.
  • Gênesis revela como os hebreus foram para o Egito. Essa migração explica um dos eventos mais importantes da história da humanidade: O Êxodo.

Cristo em Gênesis:

O livro de Gênesis claramente aponta para Cristo. Logo no capítulo 3 lemos que o próprio Deus anunciou que o descendente da mulher destruiria Satanás (Gênesis 3:15). A genealogia inciada em Gênesis encontra seu final no Novo Testamento com o nascimento de Cristo (cf. Gênesis 5; 11; Mateus 1; Lucas 3).

Noé profetizou que os descendentes de Jafé seriam abençoados encontrando a salvação por meio dos descendentes de Sem. No Novo Testamento vemos o cumprimento dessa profecia na expansão do Evangelho pelo mundo (Romanos 11).

O escritor da Epístola dos Hebreus aponta para o fato de que o sacerdócio de Melquisedeque tipificou o sacerdócio de Cristo (Hebreus 7; cf. Gênesis 14:18-20).

Por fim, também percebemos que logo no começo de Gênesis o paraíso foi perdido pelo primeiro Adão e o pecado passou a assolar a humanidade. Já no Novo Testamento vemos o último Adão restaurando o paraíso e garantindo ao seu povo a vitória sobre o pecado.

A Bíblia começa em Gênesis mostrando o homem sendo privado da presença de Deus. Porém, ela termina mostrando o homem desfrutando da salvação eterna através dos méritos de Cristo. O homem não mais voltará ao Éden, mas habitará com o Senhor no novo céu e nova terra! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?