Nome em outros idiomas:
- Inglês: english ivy
- Francês: lierre grimpant
- Alemão: gemeiner
- Espanhol: hiedra
Origem, distribuição:
Nativa da Europa, Ásia ocidental e norte da África.
Descrição:
Planta da mesma família que ginseng, arbusto trepadeiro com flores pedunculadas, folhas coriáceas em umbrelas e raízes adventícias.
Uso popular e medicinal:
É antitérmica, sudorípara, peitoral expectorante, desobstruente do fígado, antirreumática, purgativa, antiespasmódica, resolutiva e lenitiva para eczemas e problemas da pele, depurativa para furúnculos e abscessos cutâneos e anticelulítica. Muito usada na ginecologia. Tem sabor amargo e frio.
A decocção de suas folhas é usada externamente em cicatrização de chagas, nódulos (também em cânceres) e feridas. Em cataplasma atenua dores em neuralgias.
Internamente usa-se de 2 a 5 g ao dia de decocção ou infusão, cerca de 1 g de pó ou 5 gotas de extrato fluido.
Externamente, decocto ou infusão de 15% (banhos e compressas) ou pó aplicado diretamente na lesão.
Há uma outra hera, conhecida como hera-terrestre (Glechoma hederacea), lamiaceae, que se esparrama pelo chão e de muito uso na ginecologia. As flores são axilares, violáceas pálido com manchas rosadas ou púrpuras. É tônica, diurética e catarral, desobstruente do fígado e em cataplasma, é resolutiva.
Pesquisadores consideram hera e hera terrestre (gataria) como a mesma planta, chamando-as de Glechoma hederacea ou Nepeta hederacea, atribuindo a elas ações adstringentes, antissecretórias, vulnerárias, diuréticas, estomáquicas, anti-inflamatórias e expectorantes, com uso indicado para hemorroidas, gastrite, cistite, diarreia e bronquite.
São encontrados: ácido asparágico, ácido glutâmico, prolina, tirosina, valina, aminoácidos, flavonoides (anti-inflamatório), sitosterol (esteroide), terpenoides (ácidos ursólicos, protegem contra úlceras, antiviral) e oleanólico; óleos voláteis em pequenas quantidades (cimenol, linaol, limoneno, mentona, pimbenos, pinocanfora, pulegona, terpinol e glecomafurano) além de ácido palmítico, ácido rosmarínico (anti-inflamatório), ácido succínico, princípio amargo (glecomina), colina, goma, saponia, tanino (anti-inflamatório), cera e marrubina (uma lactona).
Houve comprovação de que os ácidos ursólicos (citotóxico) e oleanólicos inibem tumores e o terpineol é antisséptico.
Cuidado:
Houve intoxicação de gado documentada na Europa. O óleo volátil tem muitos terpenoides que podem irritar os rins e o trato gastrointestinal.
Epilépticos não podem usar por sugestão da Farmacopeia Britânica, embora não se tenha confirmação de problemas. Pesquisadores nomeia hera terrestre como Nepeta glechoma e a coloca na família Lamiaceae como uma planta de folhas dentadas, triangulares, semelhante às da hera (não diz qual) com flores azuis, quase violetas e de odor agradável, muito encontrada em estado selvagem. Tem um látex bastante tóxico em uso interno e deve ser usado com cuidado, embora haja medicamento industrializado sugerindo uso pediátrico.
Outros usos:
Corantes amarelo e castanho são obtidos a partir dos ramos. A decocção das folhas é usada para restaurar tecidos escuros e também para enxaguar e escurecer cabelos. As folhas cozidas com soda são um substituto para sabão de lavar roupas.
As plantas podem ser cultivadas ao longo de cercas para formar uma cerca viva. A variedade “digitata” (Hedera helix var. digitata Bosse) é indicada para este fim.
Essas plantas cultivadas em vasos dentro de casa auxiliam a remover as toxinas do ambiente. É especialmente útil na remoção de vapores químicos, especialmente o formaldeído. Aconselha-se a colocá-las ao ar livre durante o verão.
A madeira é muito dura e pode servir como substituta de madeira de gravura. Um estudo diz que a madeira é macia e porosa, sendo raramente usada exceto como " afiador de facas " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO.
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