terça-feira, novembro 29

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA AGEU:

O livro de Ageu é um dos livros que compõe o Antigo Testamento. O livro de Ageu é um livro pequeno que possui apenas dois capítulos contendo quatro profecias, porém com uma mensagem muito profunda. Neste estudo bíblico, faremos um panorama geral do livro do profeta Ageu.

Quem escreveu o livro de Ageu?

É amplamente aceito que o livro de Ageu foi escrito pelo próprio profeta Ageu. Alguns estudiosos até tentam contestar a autoria do livro atribuída ao profeta de mesmo nome.

O principal argumento da crítica à autoria de Ageu é a ocorrência do uso da terceira pessoa em relação ao profeta. Entretanto, essa é uma prática usual entre os profetas escritores. 

Data e contexto histórico do livro de Ageu:

O contexto histórico do livro de Ageu é o período pós-exílico do povo judeu que retornou à Terra Prometida após o decreto de Ciro em 538 a.C. (Esdras 1:1-4). Ao retornarem à pátria, os judeus começaram reconstruir o Templo. No entanto, houve grande oposição externa que, combinado com o desânimo interno, fizeram com que o projeto de reconstrução fosse abandonado.

Tudo ficou parado por aproximadamente dezessete anos. Então em 520 a.C., no segundo ano do reinado de Dário, os profetas Ageu e Zacarias  iniciaram seus ministérios (Ageu 1:1; Zacarias 1:1). Nesse período também houve oposição, desta fez por parte de Tatenai, governador persa do Trans-Eufrates. Mas Dario I reeditou o decreto de Ciro para que o Templo fosse reconstruído no prazo de quatro anos (Esdras 6:13-15).

É interessante que o próprio livro de Ageu nos informa a data em que as profecias contidas nele foram entregues, a saber, entre agosto e dezembro de 520 a.C. (Ageu 1:1).

Temas, propósito e características do livro de Ageu:

O livro de Ageu possui dois temas bem definidos: o Templo e a vitória da casa de Davi. O propósito claro que pode ser notado no livro é o incentivo ao povo para reconstruir o Templo, na esperança de que isso traria grandes bênçãos para Israel nesse período pós-exílio.

Uma característica bem marcante do livro de Ageu é a organização do conteúdo em quatro mensagens. Isso significa que no livro há quatro profecias que começam com a frase: “Veio a palavra do Senhor por intermédio do profeta Ageu…” (Ageu 1:1; 2:1; 2:10; 2:20).

As quatro profecias trazem convites ao arrependimento diante da realidade da retenção das bênçãos de Deus. Elas também enfatizam as promessas de grandes bênçãos sobre o Templo e vitórias por intermédio da linhagem de Davi.

A profecia do livro de Ageu:

No livro de Ageu, a expressão “Senhor dos Exércitos” é muito marcante e ocorre quatorze vezes. Também fica evidente o descaso do povo com relação à reconstrução do Templo. Os judeus não demonstravam nenhum interesse nisso, refletindo a decadência espiritual daqueles dias. O povo não desejava mais desfrutar da presença especial de Deus.

Diante dessa realidade, o povo estava sob as maldições da aliança (cf. Levítico 26:20; Deuteronômio 11:8-15; 28:29,38-40). Eles estavam experimentando dificuldades porque ainda estavam sofrendo as limitações impostas por Deus sobre a nação durante o exílio. Isso estava ocorrendo por causa da falta de arrependimento genuíno (cf. Levítico 26:20; Deuteronômio 11:8-15; 28:29,38-40). As expressões “tendes semeado muito e recolhido pouco” e “fiz vir a seca”, demonstram claramente essa realidade (Ageu 1:6,11).

Em Ageu 1:9 temos a revelação do ponto principal do problema: “cada um de vós corre por causa de sua própria casa”. Isso significa que enquanto cada pessoa estava preocupada em construir sua própria fortuna, a casa de Deus estava em ruínas. Eles não estavam nenhum pouco preocupados em edificar o reino de Deus.

Através do ministério profético de Ageu, Deus chamou o povo ao arrependimento e os convocou a reconstruir o Templo. Deus garantiu ao povo que Sua presença estava ali, assim como estivera na ocasião da libertação do Egito (Ageu 1:13; 2:4,5). Vale ressaltar que o propósito de Deus com relação à reconstrução do Templo estava baseado na sua própria soberania e desejo de ser honrado (Ageu 1:8).

As profecias de Ageu claramente transmitem a expectativa de que Deus renovaria as promessas de sua aliança. A própria reconstrução do Templo foi uma parte muito importante dessa renovação. Também é nítida a forma com que Ageu associou o Templo com a renovação da casa de Davi.

Diante das mensagens do profeta Ageu registradas em seu livro, também aprendemos que como servos de Deus, devemos estar comprometidos com a obra do Senhor. Esse comprometimento deve ser de tal modo que o reino de Deus deve ter prioridade sobre nosso conforto pessoal.

Referências a Cristo no livro de Ageu:

Na profecia de Ageu há grande esperança de que o Ungido de Deus, o descendente de Davi, haveria de trazer sua glória, paz e prosperidade ao povo de Deus (Ageu 2:6-9). Tal profecia foi direcionada a Zorobabel, filho de Salatiel, descendente da linhagem de Davi. Naquele tempo Zorobabel prefigurou o Messias.

Então quando meditamos na profecia feita a Zorobabel à luz do Novo Testamento, entendemos que somente Jesus pôde cumprir a promessa de ser o governante real de Deus na terra. A promessa de restauração e vitória da linhagem de Davi encontra seu cumprimento final no Messias, o grande Filho de Davi (Mateus 1:1; Lucas 20:41-44; Romanos 1:3). Com sua morte, ressurreição e ascensão ao céu, Cristo foi coroado e ascendeu ao seu trono celestial. Agora Ele reina “até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés” (1 Coríntios 15:25-27; cf. 1 Pedro 3:22).

A própria reconstrução do Templo também aponta para Cristo e sua Igreja. O Templo na antiga dispensação era o local onde a presença de Deus se revelava de forma especial; ali era onde o santo nome de Deus habitava (1 Reis 8:27-30). O Templo era um local de oração, adoração, perdão e comunhão de Deus com seu povo.

Agora, o Novo Testamento nos revela que Cristo é o Templo final (João 2:21-22). Então é na Igreja, sendo o corpo de Cristo, que hoje essa mesma presença habita, pois a Igreja é o templo do Espírito Santo, identificada pelo apóstolo Paulo, como o templo de Deus (1 Coríntios 3:16,17; cf. 1 Coríntios 6:19-20).

Esboço do livro de Ageu:

O conteúdo do livro de Ageu é dividido em quatro mensagens que são organizadas da seguinte forma:

  • Ageu promove o envolvimento do povo e conclama o arrependimento para que o Templo fosse reconstruído (Ageu 1:1-15).
  • A glória maior do novo Templo e as bênçãos de Deus (Ageu 2:1-9).
  • A garantia das bênçãos futuras que Deus derramaria (Ageu 2:10-19).
  • A promessa de vitória para o povo de Deus (Ageu 2:20-23). Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, novembro 28

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ORIGANUM MAJORANA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Origanum majorana L.
Família: 
Lamiaceae
Sinonímia científica: 
Amaracus majorana (L.) Schinz & Thell.
Partes usadas: 
Ramos, folhas verdes.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Substâncias tânicas, princípios amargos e minerais. A principal é a essência aromática composta de terpenos, terpineno e origanol (cerca de 40%).
Propriedade terapêutica: 
Estimulante, antiespasmódica, antisséptica, carminativa, colagoga, diaforética, diurética, emenagoga, expectorante, estomáquica, levemente tônica.
Indicação terapêutica: 
Reclamações dos brônquios, dor de cabeça, insônia, ansiedade, distúrbios digestivos e respiratórios, menstruação dolorosa, dor muscular, artrite, entorse.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: sweet marjoram
  • Francês: marjolaine
  • Espanhol: mejorana

Origem, distribuição:
Espécie originária da região Mediterrânea e Oriente Médio.

Descrição:
O. majorana é uma erva perene, cespitosa, de 0,30 m - 0,60 m de altura. Os caules são grisáceo-tomentosos, lenhosos na base, eretos, quadrangulares, ramosos. Os ramos são finos e longos, pardo-arroxeados e pilosos.

As folhas são simples, opostas, ovaladas ou arredondado-elípticas, verde-acinzentadas e pilosas na face inferior e mais escuras e lisas na face superior. Os pecíolos são curtos e pilosos e possuem aroma forte e agradável.

As flores são pequenas, zigomorfas, bilabiadas, com corola esbranquiçada ou lilacina. Têm cor branca ou rosada, são protegidas por brácteas verdes e reunidas em espigas. O cálice tem cinco dentes, profundamente fendidos nas laterais. O ovário é súpero tetrapartido, com óvulos ortótropos em número de um por lóculo. O estilete é ginobásico, com estigma curto e bifurcado.

Os frutos são pequenas nozes (núculas) ligeiramente oblongas, escuras e lisas. As sementes no interior das núculas são muito pequenas (1g contém 4000 sementes), possuindo capacidade germinativa de três anos.

Uso popular e medicinal:
Ramos e folhas ainda verdes (ou raramente dessecados) de manjerona são usados principalmente na culinária em carnes, embutidos, aves, copas, omeletes, saladas e como substituto do orégano em pizzas e outros pratos.

A erva tem valor medicinal devido às suas propriedades estimulante e antiespasmódica. É um bom tônico geral para o tratamento de várias doenças do sistema respiratório e digestivo. Promove a menstruação, então não se recomenda a mulheres grávidas, embora na culinária seja segura em pequenas quantidades. Outras propriedades reconhecidas: antisséptica, carminativa, colagoga, diaforética, diurética, emenagoga, expectorante, estimulante, estomáquica e levemente tônica.

Toma-se internamente para o tratamento de reclamações dos brônquios, dores de cabeça tensionais, insônia, ansiedade, distúrbios digestivos menores e menstruação dolorosa. Externamente é utilizada para tratar a dor muscular, queixas brônquicas, artrite, entorses e articulações.

Serve na perfumaria como aroma e fixador de perfumes. Extrai-se o óleo essencial da planta fresca ou dessecada, colhido o mais próximo possível do inicio da floração. A porcentagem de óleo essencial na planta fresca fica em torno de 0,50%. Na planta seca, seu teor de óleo pode variar de 0,70 até 3%.

O óleo essencial é usado como uma aplicação externa para entorses e contusões. Cerca de 400 g são obtidos a partir de 70 kg de erva fresca. Na aromaterapia sua palavra-chave é "relaxante muscular". 

Cultivo:

Variedades. A literatura não cita variedades dessa espécie, mas todo cultivador irá selecionar ao longo dos anos as variedades mais produtivas e adaptadas à sua região.

Clima. Os temperados brandos, os tropicais e os subtropicais comportam esta cultura. Exige local ensolarado, mas protegido dos ventos frios e dos ressecantes. Nos climas subtropicais e tropicais, a cultura sofre com o sol intenso e períodos muito secos.

Solo. Prefere solos drenados, permeáveis, ricos em matéria orgânica e nutrientes. Solos unidos e ácidos são inadequados, devendo ser drenados, adubados e calcareados previamente.

Propagação. Pode ser feita por sementes, divisão de touceiras ou por estacas. A divisão de touceiras e/ou estacas deve ser realizada no outono ou no inverno. Por sementes, é feita em viveiros na primavera ou no outono, gastando-se 1 g de semente/m2. A germinação ocorre em torno de 10 dias.

Plantio. Deve-se deixar uma distância de 40 cm entre linhas e de 25 cm - 30 cm entre plantas. Em solos férteis e climas favoráveis, pode-se deixar uma distância de 50 cm entre linhas e de 30 cm entre plantas. Devem-se escolher dias nublados e solo úmido, evitando-se os dias secos de verão.

Tratos culturais. Constarão de capinas, pois as plantas são sensíveis aos inços. Irrigações só em casos de secas severas, evitando-se as horas quentes. Adubações de reposição feitas em cobertura também são necessárias.

Pragas e doenças. Em boas condições de cultivo, normalmente não há incidência de doenças fúngicas. A praga mais ocorrente é a broca das pontas, que é ocasionada por uma pequena lagarta. O combate deve ser feito com o uso de armadilhas luminosas, no crepúsculo, para caçar as mariposas.

Colheita. É feita por ocasião do aparecimento dos primeiros botões apicais, indicadores do início da floração. Escolhem-se dias secos e horas favoráveis à colheita de aromáticas. Corta-se, sempre, no mínimo a 3 cm acima do solo (3 a 10 cm) para um bom rebrote das plantas. A colheita é variável, dependendo do número de cortes possíveis e do crescimento das plantas, ficando em 10/15 t em 3 cortes de plantas verdes, que ficarão reduzidas a 2.5/3 t de planta seca.

Duração da cultura. Após o 4º ano, a cultura deverá ser renovada.

Operações pós-colheita. Se a cultura destinar-se ao uso caseiro, a coleta é feita conforme as necessidades, seletivamente; se para o comércio de condimentos, deve ser imediatamente seca; se para destilação do óleo essencial, poderá ser feita com a planta verde ou a planta seca. O comprador irá informar se deseja o óleo da planta verde ou planta seca." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ) # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO D0 PROFETA SOFONIAS:

O Profeta Sofonias foi filho de Cusi, viveu em Judá e profetizou no século 7 a.C. Entretanto, para falarmos sobre quem foi Sofonias, precisamos também saber que há quatro personagens bíblicos com este nome. Assim, antes de falarmos sobre o Profeta Sofonias, vamos conhecer os outros três.

Os outros Sofonias na Bíblia:

  1. Sofonias, um levita descendente de Coate citado brevemente em 1 Crônicas 6:36-38.
  2. Sofonias, filho de Maaséias e sacerdote durante o reinado do rei Zedequias. Ele serviu em duas ocasiões como um mensageiro do rei ao Profeta Jeremias, levando pedidos de orações e voltando trazendo oráculos do profeta em relação aos embates contra o exército do rei Nabucodonosor  e a ajuda que esperavam do Egito (Jr 21:1; 37:3). Em certa ocasião, Sofonias foi repreendido por Semaías através de uma carta, por não ter prendido o Profeta Jeremias que havia sido acusado de enviar cartas desencorajadoras para os cativos (Jr 29:25-29). Quando Babilônia tomou Jerusalém, Sofonias foi levado para a Síria juntamente com outros líderes judeus, e foi executado por Nabucodonosor.
  3. Sofonias, pai de Josias, um exilado que retornou do cativeiro babilônico (Zc 6:10,14).

O Profeta Sofonias:

Tudo o que se sabe sobre quem foi o Profeta Sofonias é encontrado no livro do Antigo Testamento que leva seu nome. O primeiro versículo do livro fornece a única referência biográfica a respeito dele.

Sabemos que ele foi filho de Cusi, e sua genealogia é estabelecida recuando quatro gerações até Ezequias (Sf 1:1). Ainda não ficou provado com certeza que esse Ezequias fosse o conhecido rei judeu com este nome, entretanto a probabilidade de que tenha sido ele é muito grande, pois fornece mais luz à compreensão da forma com que a genealogia do profeta é apresentada.

O nome Sofonias significa “Jeová ocultou”, e talvez indique que o profeta tenha nascido durante o período das atrocidades praticadas por Manassés, o qual, segundo a tradição judaica, foi o responsável pela morte do Profeta Isaías, serrando-o ao meio.

Profeta Sofonias viveu em Judá, e segundo os relatos de seu livro, podemos perceber que ele conhecia bem as características da cidade de Jerusalém (Sf 1:10,11). Não se sabe exatamente a duração do ministério profético de Sofonias.

Sabe-se que ele profetizou durante o século 7 a.C. durante o reinado do possível parente rei Josias, o qual era bisneto do rei Ezequias. O reinado de Josias ocorreu entre 640 e 609 a.C. (2Rs 22:1-23:30), e, com base nesse dado, o Profeta Sofonias provavelmente profetizou no início do seu reinado.

Algumas passagens específicas do seu livro parecem demonstrar essa condição. Por exemplo: O Profeta Sofonias falou sobre “o restante de Baal” em Jerusalém, o que aponta para uma data próxima a reforma iniciada por Josias, bem como também profetizou contra outros costumes idólatras que foram abandonados após o descobrimento do Livro da Lei (Sf 1:4,5; cf. 2Rs 22:1-23:25; 2Cr 34:1-7).

Considerando esse período como certo, tais datas colocam Sofonias como contemporâneo de outros profetas, como: Naum, que profetizou sobre a destruição da cidade Nínive por volta de 612 a.C.; também Jeremias, que viveu durante esse período e alcançou até mesmo a queda de Jerusalém em 587 a.C.; além da profetisa Hulda, que foi consultada pelo rei Josias quando o Livro da Lei foi encontrado.

Caso o Profeta Sofonias tenha começado a profetizar a partir de 625 a.C., então o início de seu ministério coincide com o período em que o ministério do Profeta Jeremias também teve início! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, novembro 27

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " BELLIS PERENNIS L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Bellis perennis L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Bellis perennis f. pumila (Arv.-Touv. & Dupuy) Rouy
Partes usadas: 
Flor, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácidos málico, tartárico, acético e outros, matérias corantes, antoxina.
Propriedade terapêutica: 
Anódino, antidiarreico, antiespasmódico, antitússico, demulcente, digestivo, emoliente, expectorante, laxante, oftálmico, purgativo, tônico.
Indicação terapêutica: 
Ferida, contusão, catarro, reumatismo, artrite, fígado, desordens dos rins, purificador do sangue, úlceras bucais, câncer de mama, dores reumáticas, menstruação dolorosa.

Origem, distribuição:
Europa 

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: daisy, lawndaisy, english daisy

Descrição:
Em estado selvagem, a margarida primitiva tinha cor branca, algumas vezes com pintas de cor-de-rosa e tamanhos menores. Dela derivaram todas as sete ou oito espécies do gênero, resultado do trabalho de jardineiros na busca por variedades hoje conhecidas.

Uso popular e medicinal:
No passado acreditavam que as margaridas, quando esmagadas e postas sobre ferimentos, seriam capazes de estancar o sangue e aliviar as dores. Na França do século XVI, chegou-se a criar uma Ordem Honorífica denominada "Ordem da Margarida", tal era sua fama. 

No final do século XVIII a planta foi condenada ao extermínio por governantes alemães, por supostamente apresentar propriedades abortivas. Estudos posteriores mais completos, no entanto, colocaram-na entre as espécies saponínicas de notável poder hemolítico.

Suas sumidades florais são muito ricas em ácidos málico, tartárico, acético e outros, matérias corantes de tom amarelo e sobretudo a antoxina.

Considerada especialmente útil no tratamento de crianças sensíveis e apáticas. A planta já foi pesquisada para terapia do HIV. É levemente anódino (acalma a dor, paliativo), antiespasmódico, antitússico, demulcente, digestivo, emoliente, expectorante, laxante, oftálmico, purgante e tônico.

Utilizam-se as cabeças de florescência frescas ou secas. A infusão é usada no tratamento do catarro, reumatismo, artrite, fígado e desordens dos rins, como um purificador do sangue. 

A margarida já teve grande reputação na cura de feridas frescas. Uma pomada feita  das folhas é aplicada externamente a feridas e contusões.

Mastigação das folhas frescas serve para curar úlceras bucais. É reconhecida como eficaz no tratamento de câncer de mama. Flores e folhas são usadas normalmente frescas em decocções, pomadas e cataplasmas. Uma forte decocção das raízes tem sido recomendada para o tratamento de escorbuto e eczemas, embora deva ser tomada por algum tempo para que o efeito apareça.

Uma decocção suave pode aliviar queixas do trato respiratório, dores reumáticas e menstruação dolorosa ou pesada. Colhida quando em flor, serve como remédio homeopático para tratamento de contusões." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HANCORNIA SPECIOSA " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Mangaba é um fruto pequeno, redondo e amarelo-avermelhado, que tem propriedades benéficas para a saúde como efeito anti-inflamatório e de redução da pressão, auxiliando no tratamento de doenças como hipertensão, ansiedade e estresse. A sua polpa é branca e cremosa, e suas cascas e folhas bastante utilizadas para fazer chás. 

Os benefícios da mangaba para a saúde são:

  1. Regular a pressão arterial, pois relaxa os vasos sanguíneos e reduz a pressão;
  2. Ajuda a relaxar e combater o estresse, por causa o relaxamento dos vasos sanguíneos e melhorar a circulação;
  3. Atuar como antioxidante, por ser rica em vitamina A e C;
  4. Prevenir anemia, por conter boas quantidades de ferro e vitaminas do complexo B;
  5. Ajudar a regular o funcionamento intestinal, pois tem propriedades laxantes.

Além disso, o chá das folhas de mangaba é muito utilizado para regular a pressão alta e aliviar as dores de cólicas menstruais.

A mangaba pode ser consumida fresca ou na forma de sucos, chás, vitaminas e sorvetes, sendo importante destacar que seus benefícios só são encontrados quando o fruto está maduro.

Como fazer o Chá de Mangaba:

O chá de mangaba pode ser feito a partir das folhas da planta ou da casca do caule, devendo-se preparar da seguinte forma:

  • Chá de mangaba: colocar 2 colheres de sopa de folhas de mangaba em meio litro de água fervente. Deixar ferver por cerca de 10 minutos, desligar o fogo e deixar repousar por mais 10 minutos. Deve-se beber de 2 a 3 xícaras do chá por dia.

É importante lembrar que o uso do chá de mangaba somado ao uso de remédios para tratar a hipertensão arterial pode causar quedas na pressão, e não substitui os remédios tradicionais, especialmente se o chá for utilizado sem orientação do profissional de saúde. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA HABACUQUE:

O profeta Habacuque foi o autor do livro do Antigo Testamento que traz seu nome. Além do que nos é informado no livro de sua autoria, nada mais se sabe sobre a biografia desse profeta. Portanto, utilizaremos algumas informações de seus escritos para sabermos um pouco mais sobre quem foi Habacuque.

Quem foi Habacuque? Como foi A vida do profeta

Como já dissemos, não existe dados históricos ou qualquer outra informação na Bíblia acerca de quem foi Habacuque. Esse personagem bíblico, não é citado em nenhum outro livro do Antigo Testamento, e nos livros do Novo Testamento. Habacuque também não é citado.

Alguns estudiosos, sem qualquer fundamentação, já tentaram sugerir que Habacuque seja apenas um título para o livro, e não um personagem histórico. Entretanto, a construção do texto presente no livro do profeta Habacuque não deixa qualquer dúvida de que Habacuque foi um personagem histórico. Portanto, qualquer sugestão que conteste a historicidade da vida do profeta deve ser desprezada.

O significado do nome “Habacuque” também é incerto. O nome tanto pode estar ligado à raiz hebraica que significa “abraço” (h-b-q), ou ao nome de uma planta assíria chamada “hambakuku“. A forma grega desse nome é Hambakoum.

Caso esse nome seja derivado do hebraico, então seu significado pode estar relacionado a uma ideia de aceitação do Senhor por Habacuque, ou, como Lutero entendeu, esse significado pode se referir a Habacuque como sendo alguém que abraça o seu povo num tempo de desespero. Já Jeronimo entendeu que esse “abraço” deveria ser aplicado no sentido “luta”, isto é, alguém que “lutou” com Deus.

Se for a segunda possibilidade a correta, ou seja, do nome ser derivado de uma planta assíria, então esse nome pode representar o grau de influência da cultura assíria sob a sociedade de Judá.

Existem também algumas sugestões de que Habacuque teria sido o filho da mulher sunamita que aparece no livro de 2 Reis (cap. 4:16), ou que ele teria sido o vigia mencionado no livro do Profeta Isaías (cap. 21:6). Entretanto, não existe qualquer apoio para tais sugestões que, simplesmente, não passam de uma simples conjectura bem improvável.

O ministério do profeta Habacuque:

O primeiro versículo do livro do profeta Habacuque perece sugerir que ele era bem conhecido em sua época. Alguns estudiosos defendem que Habacuque era um profeta ligado ao Templo em Jerusalém, mas a hipótese mais provável é de que o profeta Habacuque apenas trabalhava em Jerusalém. De qualquer forma, sua profunda preocupação com assuntos relacionados à Jerusalém é incontestável.

O versículo 6 do capítulo 1 do livro de Habacuque fornece um dado importantíssimo, pois nele está registrada a única referência histórica clara no livro, servindo de base para que se tenha uma estimativa do período em que o profeta Habacuque viveu.

A referência em questão é sobre o avanço babilônico (literalmente “caldeus”) como um tipo de novo poder ameaçador da época. Isso então indica uma data próxima à conquista de Judá pelos exércitos de Nabucodonosor que ocorreu aproximadamente em 597 a.C.

Logo, o profeta Habacuque viveu durante o período de reinado do rei Joaquim (608-598 a.C.). Ele provavelmente testemunhou o declínio e queda do Império Assírio e a derrota de Nínive por volta de 612 a.C. Essa data também o coloca como um contemporâneo mais jovem do Profeta Jeremias.

Como dissemos, não existe qualquer referência à vida pessoal do profeta. Não sabemos nada sobre sua família, sobre sua profissão ou sobre sua posição social. Apesar disso, através de seu livro podemos conhecer um verdadeiro profeta do Senhor, alguém que não se contaminava com as práticas pecaminosas de sua época, alguém que tinha um profundo zelo pela honra e pela glória de Deus (Hc 1:12; 3:3).

A mensagem de Habacuque:

O profeta Habacuque se preocupava seriamente com a desobediência do povo em relação aos mandamentos de Deus. Esses traços da personalidade e do caráter de Habacuque nos são revelados através de seus diálogos com Deus, através de seus dolorosos questionamentos e suas suplicas.

O profeta Habacuque viveu num período de crise, sobretudo espiritual, onde o povo escolhido de Deus estava perdendo a sua identidade. Toda essa situação fez com que Habacuque questionasse ao Senhor com relação a uma aparente indiferença de Deus para com a terrível realidade de sua época.

Porém, esse questionamento não era motivado por uma incredulidade por parte do profeta, ao contrário, ele sabia da soberania de Deus sobre tudo o que estava acontecendo (Hc 3:17). Na história do profeta Habacuque podemos aprender como ele mudou, através da oração, a profunda aflição em esperança! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, novembro 26

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " BRUNFELSIA UNIFLORA ( POHL ) D.DON " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Brunfelsia uniflora (Pohl) D.Don
Família: 
Solanaceae
Sinonímia científica: 
Franciscea hopeana Hook.
Partes usadas: 
Raiz, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
A raiz contém cumarinas (escopoletina, esculetina), alcaloides (manaceina, manacina), lignanas, sapogeninas.
Propriedade terapêutica: 
Analgésica, anti-inflamatória, antibacteriana, antitumoral, antifúngica, antiespasmódica, abortiva, antirreumática, diaforética, diurética, emética, emenagoga, laxativa.
Indicação terapêutica: 
Estimulo do sistema linfático, alívio da dor, desintoxicação do fígado, artrite, escrófula, reumatismo, doença venérea, calafrio, febre, dor nas costas, resfriado, bronquite, doença pulmonar.

Origem, distribuição:

Nativa do sul e sudeste do Brasil e países limítrofes como Bolívia, Peru, Equador e Venezuela. No Brasil, a Mata Atlântica é o principal local de ocorrência.

Descrição:

Manacá é um arbusto de porte médio, perene, com ramos difusos e espalhados. Cresce geralmente de 0,5 a 3 metros de altura.

As folhas são simples, quase glabras, de 4 a 7 cm de comprimento. As flores são tubulosas, solitárias, muito perfumadas, de cor inicialmente branca e violeta após a fecundação. Os frutos são do tipo baga oblonga ou globosa. 

Uso popular e medicinal:

Manacá tem uma longa história de uso tradicional na Amazônia, sendo adotada pelos europeus quando chegaram à América do Sul e até hoje pela fitoterapia moderna. No entanto recomenda-se cautela, pois a planta inteira contém um alcaloide muito venenoso chamado manacina, cuja ação é semelhante a da estricnina. Um extrato de raiz serve como um componente de veneno em flechas.

Pesquisas modernas mostraram que a planta contém uma variedade de compostos ativos como benzenoides, terpenos, alcaloides, lactonas e lipídios. 

A raiz é a parte principal de uso medicinal. Contém cumarinas (escopoletina e esculetina), alcaloides (manaceina e manacina), lignanas e sapogeninas.  Acredita-se que a manaceína e a manacina sejam responsáveis por estimular o sistema linfático, enquanto a aescultina demonstrou atividades de alívio da dor, desintoxicação do fígado e anti-inflamatória.

Encontrada em quantidade significativa na raiz, escopoletina é um fitoquímico bem conhecido por ter demonstrado atividade analgésica, anti-inflamatória, antibacteriana, antitumoral, preventiva de câncer, antifúngica e antiespasmódica.

A raiz seca é considerada abortiva, alterativa, anestésica tópica, antirreumática, purificadora de sangue, diaforética, diurética, emética, emenagoga, laxativa, narcótica, purgativa e estimuladora do sistema linfático.

É utilizada no tratamento de artrite, escrófula, reumatismo e sífilis. Toda a planta é usada no Brasil.  Tradicionalmente prepara-se a raiz em uma tintura com álcool para reumatismo e doenças venéreas. A decocção da raiz serve para tratar calafrios, febres adultas, artrite e reumatismo, dores nas costas, resfriados comuns, bronquite, doenças pulmonares, tuberculose, picada de cobra e como enema para tratar doenças renais e úlceras.

Considera-se que as folhas frescas na forma de tintura tenham propriedades semelhantes às raízes, mas farmacologicamente são menos ativas. Servem contra picada de cobra, podendo ser aplicado topicamente como cataplasma. Uma decocção de folhas é aplicada externamente como um analgésico tópico e para o tratamento de artrite e reumatismo. Um cataplasma das folhas é aplicado topicamente como um tratamento para doenças da pele, incluindo eczema e úlceras sifilíticas.
 
Manacá é usada por xamãs e curandeiros na poção ayahuasca (alucinógeno sagrado na Amazônia) em cerimônias espirituais de iniciação e contra má sorte.

Estudos desenvolvidos em ratos através da administração oral de extratos aquosos de B. uniflora comprovaram sua atividade analgésica.

O óleo essencial obtido das flores é usado na perfumaria." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA "  DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

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