sábado, dezembro 3

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O EVANGELHO DE MARCOS:

Marcos foi um cristão do primeiro século, primo de Barnabé, cooperador dos apóstolos e autor do segundo Evangelho do Novo Testamento que leva seu nome. Apesar de não ser citado nominalmente no Evangelho que escreveu, Marcos é mencionado no livro de Atos dos Apóstolos e nas cartas apostólicas.

Seu nome hebraico era João, Yohanan, que significa “Javé mostrou graça”, mas, assim como muitos judeus de sua época, ele assumiu o sobrenome latino Marcus, “um grande martelo”, que em sua forma grega é Markos. Por isso, ele frequentemente é designado como João Marcos (Atos 12:12,25; 15:37).

Embora fosse comum que judeus adotassem nomes romanos ou gregos no primeiro século, especialmente em situações em que foram libertados de uma condição de escravidão, o que não era o seu caso, é difícil saber por que ele adotou esse nome, visto que Marcos não é exatamente um sobrenome, mas um prenome.

A história de Marcos:

João Marcos era um judeu provavelmente nativo de Jerusalém (Colossenses 4:10,11). Sua mãe se chamava Maria, e era parente de Barnabés, companheiro de viagem do apóstolo Paulo. Pelo fato de seu pai não ser citado nenhuma vez, é possível que Maria, sua mãe, já fosse viúva na época em que ocorrem os relatos narrados no livro de Atos dos Apóstolos.

Aparentemente João Marcos pertencia a uma família abastada, visto que a casa de sua mãe parecia ser grande o suficiente a ponto de servir de local de reunião da Igreja Primitiva, e possuía pelo menos uma criada por nome de Rode (Atos 12:12).

A imaturidade de Marcos:

Marcos foi levado por Barnabé e Paulo a Antioquia (Atos 12:25), e logo depois os acompanhou na primeira viagem missionária, servindo como auxiliar deles (Atos 13:5,13). Todavia, quando eles chegaram em Perge, na Ásia Menor, João Marcos revolveu abandoná-los e retornar a Jerusalém.

Paulo e Barnabé continuaram a viagem sozinhos, porém o apóstolo Paulo nitidamente reprovou a atitude de Marcos, e mais tarde, considerando-o um desertor, Paulo se recusou a levá-lo em sua segunda viagem missionária (Atos 15:38).

Por outro lado, Barnabé não estava disposto a abrir mão de sua companhia, e diante desse impasse, Paulo e Barnabé resolveram seguir rumos diferentes. Barnabé continuou com Marcos e partiu para Chipre, enquanto Paulo levou consigo Silas, e deu procedimento a sua segunda viagem missionária.

O valor de Marcos:

Apesar de não termos nenhuma informação sobre o período em que Marcos acompanhou Barnabé, certamente podemos afirmar que ele foi muito bem discipulado por ele, a ponto de mais tarde o próprio Paulo reconhecer o seu valor.

Cerca de dez ou doze anos depois do incidente com Marcos, quando o apóstolo escreveu a Epístola aos Colossenses enquanto estava preso em Roma, Marcos é citado por ele, inclusive sendo recomendado por à comunidade cristã de Colossos. Se Marcos não estava com o apóstolo em Roma nessa ocasião, pelo menos estava muito próximo a ele (Colossenes 4:10).

Na mesma ocasião, ao escrever a Filemom, o apóstolo também o menciona ao lado Lucas,   Aristarco e Demas, os quais ele designa como sendo seus cooperadores (Filemom 24). Por fim, na ocasião da segunda prisão de Paulo em Roma em aproximadamente 66 e 67 d.C., o apóstolo pediu que Marcos fosse a Roma, pois lhe era “muito útil no ministério” (1 Timóteo 4:11), provando que a essa altura Marcos já havia demonstrado grande utilidade, em contraste com seu comportamento inconsequente enquanto mais novo.

O evangelista Marcos:

Marcos aparece novamente sendo citado pelo apostolo Pedro em sua primeira epístola, onde o apóstolo o chamou de “filho”, indicando que com o tempo Marcos exerceu um papel muito significativo ao lado dos apóstolos (1 Pedro 5:13).

Nessa epístola, o apóstolo Pedro diz estar em “Babilônia”, o que provavelmente seria uma referência à cidade de Roma de sua época. Isso significa que Marcos estava nessa cidade com ele, uma informação que contribui para confirmar a tradição de que Marcos escreveu o segundo Evangelho ali, tendo como sua principal fonte histórica o próprio apóstolo Pedro.

Todavia, há uma grande dificuldade em se determinar uma data exata para a composição do segundo Evangelho, o que pode indicar que Marcos talvez o tenha escrito num período mais próximo do ano 40 d.C., antes mesmo de sua deserção na viagem missionária.

De qualquer forma, diante do modo com que Pedro o designa, “meu filho”, independentemente da data, parece claro que sua ligação com o apóstolo era muito grande e duradoura, o que faz com que mesmo numa data bastante recuada, é bem possível que Pedro teve uma contribuição fundamental na composição dos registros de Marcos.

Especulações sobre quem foi Marcos:

Existem muitas especulações sobre quem foi Marcos nas antigas tradições cristãs. Algumas delas o colocam como tendo sido o fundador da igreja de Alexandria, mas não há qualquer evidencia nesse sentido.

Muitos estudiosos também identificam Marcos como sendo o jovem que aparece coberto apenas por um lençol na noite em que Jesus foi preso, e que ao fugir da polícia do Templo, acabou deixando o lençol para trás (Marcos 14:51,52). Essa sugestão tem sido reconhecida como bem provável, visto que esse episódio é narrado especialmente no Evangelho que leva seu nome.

Aproveitando-se dessa interpretação apontada acima, alguns também sugerem que Marcos era o homem que carregava um cântaro de água na ocasião dos preparativos para a celebração da Páscoa, Outros propõem que talvez não tenha sido ele, mas seu pai, que na ocasião ainda estava vivo. Se essa hipótese estiver correta, então a casa em que Jesus celebrou a ceia, foi a mesma casa de Maria mencionada no livro de Atos dos Apóstolos que mais tarde acolhia os crentes de Jerusalém.

Há também quem defenda que Marcos teria sido um dos setenta missionários enviados pelo Senhor Jesus (Lucas 10:1), porém essa hipótese não possui muito apoio. Também é verdade que algumas tradições apontam para um possível martírio de Marcos, mas não há nada que comprove essa suposição.

Deixando as especulações estudiosos do Novo Testamento, nos fornece uma excelente resposta sobre quem foi Marcos, ao dizer que ele não foi um grande líder ou um notável construtor, mas sim um seguidor e um ajudador. Ele não era alguém sem defeitos, ao contrário, era uma pessoa que lutou contra suas fraquezas e as venceu! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, dezembro 2

ESTUDO CIENTÍFICO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SERENOA REPENS BART.SMAL. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

A saw palmetto é uma planta medicinal, da espécie Serenoa repens, que produz pequenos frutos preto-azulados semelhantes a amoras, que contêm propriedades anti-inflamatórias, diuréticas e antiandrogênicas. Por isso, o saw palmetto é muito utilizado como remédio caseiro para impotência, problemas urinários ou próstata aumentada, por exemplo.

Esta planta medicinal pode ser usada na forma de chá, cápsulas ou loção, preparados a partir do extrato seco do fruto da saw palmetto.

No entanto, seu uso deve ser sempre feito com orientação de um profissional de saúde ou um fitoterapeuta que tenha experiência com o uso de plantas medicinais.

O saw palmetto pode servir para:

1. Controlar o câncer de próstata:

O saw palmetto possui propriedades anti-inflamatórias que desaceleram o crescimento da próstata e podem ajudar a aliviar os sintomas urinários associados ao tumor benigno da próstata, como dificuldade para urinar ou vontade de urinar com frequência, além de melhora na qualidade de vida e função sexual, já que promove o equilíbrio hormonal.

Além disso, essa planta atua bloqueando alguns processos hormonais que evitam o crescimento das células prostáticas, ajudando a prevenir o desenvolvimento e progressão do câncer de próstata. 

2. Prevenir a queda de cabelo:

O saw palmetto melhora a saúde do cabelo, aumentando o crescimento e volume, sendo muito útil para as pessoas que sofrem com calvície, já que essa planta medicinal atua equilibrando hormônios que ajudam a diminuir a queda de cabelo.

3. Melhorar o desempenho sexual de homens:

Essa planta medicinal ajuda a regular os níveis de testosterona no homem, melhorando a resistência muscular e aumentando a libido e a quantidade de espermatozoides, aumentando a fertilidade.

4. Aliviar os sintomas urinários:

O saw palmetto atua sobre os receptores e nervos da bexiga, ajudando a aliviar alguns sintomas urinários em homens e mulheres, como dificuldade para reter a urina e frequência urinária aumentada.

5. Reduzir dores:

Por conter propriedades anti-inflamatórias, o saw palmetto também ajuda a diminuir a irritação e a dor de garganta, além da tosse e dor de cabeça.

Como usar:

A parte normalmente utilizada da saw palmetto é o seu fruto inteiro de onde são extraídas suas substâncias ativas e pode ser consumido na forma de chá em pó ou cápsulas e também loção para a pele.

As principais formas de usar a saw palmetto são:

  • Saw palmetto em cápsulas: tomar 1 cápsula de 160 mg, 2 vezes por dia, após o café da manhã e jantar;
  • Chá de saw palmetto: colocar 1 colher (de sopa) do pó de saw palmetto em 1 copo de água. Misturar até dissolver o pó completamente e beber 2 vezes ao dia. 
  • Loção para a pele: após lavar e secar o cabelo, aplicar no couro cabeludo sobre as áreas onde há queda do cabelo. Deve-se massagear o couro cabeludo durante 2 ou 3 minutos, pressionando suavemente e fazendo movimentos circulares com os dedos. A loção de saw palmetto também pode ser aplicada sobre a pele nos casos de eczema.

A duração e as dosagens do tratamento com saw palmetto dependem da orientação do profissional de saúde, ou um  fitoterapeuta com conhecimento em plantas medicinais. 

Possíveis efeitos colaterais:

O saw palmetto é uma planta segura para a maioria dos adultos, desde que consumida por via oral na forma de cápsula ou chá, por até 3 anos. No entanto, pode causar alguns efeitos colaterais leves que incluem tonturas, dor de cabeça, dor de estômago, náuseas, vômitos, gosto amargo na boca, prisão de ventre ou diarreia.

Além disso, a saw palmetto pode atrasar a coagulação sanguínea e, por isso, deve-se interromper seu uso 2 semanas antes de qualquer cirurgia para evitar sangramentos ou hemorragia.

Quem não deve usar:

O saw palmetto não deve ser usado por crianças, mulheres grávidas ou que estão realizando amamentação. Também é contraindicado para pessoas com problemas de coagulação do sangue, como hemofilia, doenças no fígado, como insuficiência hepática, ou problemas no pâncreas, como pancreatite.

Esta planta medicinal também não deve ser usada por pessoas que usam anticoagulantes como varfarina, ácido acetilsalicílico ou clopidogrel, por exemplo, ou que utilizam outras plantas ou suplementos medicinais que podem afetar a coagulação sanguínea como gengibre, ginkgo biloba, ginseng, castanha da índia, cúrcuma, salgueiro, cravo da índia trevo vermelho ou vitamina E." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ESTUDO CIENTÍFICO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " MORUS ALBA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Morus alba L.
Família: 
Moraceae
Sinonímia científica: 
Morus alba var. bungeana Bureau
Partes usadas: 
Folha, fruto, raiz, casca, casca da raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Adenina, proteína, sais, glicose, flavonoides, cumarina, taninos.
Propriedade terapêutica: 
Tônico, laxante (fruto), antibacteriana, expectorante, sudorífero (folha), antirreumática, analgésica (casca), sedativa, diurética, expectorante (casca da raiz).
Indicação terapêutica: 
Dor de dente, redução da pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: mulbery tree
  • Alemão: maulbeerbaum
  • Espanhol: moral
  • Francês: murier
  • Italiano: gelso

Origem, distribuição:
Acredita-se que seja originária da China. A cultura estendeu-se pelo Mediterrâneo, região onde se cria o bicho-da-seda (Bombix mori) que alimenta-se exclusivamente da folha da amora.

Descrição:
São conhecidas duas espécies: Morus alba (amora-branca) e Morus nigra (amora-negra), que não devem ser confundidas. Morus nigra é árvore de crescimento regular, chegando a atingir 15 m de altura, tem folhas ovaladas e flores monóicas.

Frutos de Morus alba são bagas de cor vermelho escuro e diferem da outra espécie pelo fato de serem pedunculados, maiores e de acidez mais acentuada.  

Uso popular e medicinal:
No século XVI na Europa empregavam-se o fruto, casca e folha da amora-negra, o fruto para inflamações e hemorragias, a casca para dores de dentes e a folha para mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. O fruto é adstringente e tem ação laxante e edulcorante. Seu xarope é empregado no tratamento de afta e gengivite. 

Apesar da amoreira estar desaparecendo da matéria médica na Europa, a amora-branca segue sendo muito empregada na China como remédio para tosse, resfriado seguido de febre, dor de cabeça, garganta irritada e pressão alta.

Com o conceito chinês de yin e yang, a amora-branca é empregada para dissipar o calor do canal do fígado, que pode levar a irritação dos olhos e afetar estados de ânimo e também para refrescar o sangue. Portanto é considerada um tônico yin

Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora-negra para estimular a produção de insulina na diabetes.

Dentre os princípios ativos da Morus nigra encontram-se adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonoides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa. Os frutos contém vitaminas A, B1, B2 e C. Os frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, goma e matérias corantes com 85% de água.

 Dosagem indicada:

  • Inflamações da boca: espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras, recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos frequentes com este suco diluído em pouca água.
  • Dor de dente. Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.
     
  • Diurético. Deixar em infusão até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.
     
  • Garganta, tosse. Xarope: esmagar ao máximo algumas amoras-negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos. Em caso de tosse, dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.
     
  • Estômago (inapetência). Decocção: ferver 20g de cascas de amora-branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições. 
     
  • Intestino (prisão de ventre). Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã em jejum e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se a quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
     
  • Pele (dermatose, eczema, erupções cutâneas). Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
     
  • Pressão sanguínea alta. Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno, filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
     
  • Febre: 40 a 80 g de folhas por litro em infusão.
     
  • Diabetes. Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.

 Contraindicações:

Não deve-se consumir o fruto em caso de diarréia, nem administrar folhas e raízes no caso de debilidade ou "frio" ." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS:

O Evangelho de Mateus é o primeiro livro do Novo Testamento. Ele era o principal Evangelho utilizado pela Igreja Primitiva. Através do evangelho de Mateus, todo cristão verdadeiro é instruído a cumprir com gratidão o serviço de anunciar o Reino de Deus.

Neste estudo faremos um panorama completo sobre o Evangelho de Mateus. Saberemos quem foi seu autor, a data provável em que foi escrito, o propósito, características e o esboço dessa obra tão importante para todos nós.

Quem foi o autor do Evangelho de Mateus?

Como acontece também com os outros Evangelhos, no livro de Mateus não consta o nome do seu autor. Porém, a tradição cristã o atribuiu a Mateus (também chamado de Levi), um dos doze apóstolo de Jesus. 

Após o século 18, alguns estudiosos começaram a contestar a autoria do primeiro Evangelho. Eles passaram a sugerir que o verdadeiro autor foi um cristão anonimo do século 1, e que talvez este tenha utilizado alguns manuscritos originalmente escritos pelo apóstolo Mateus para compor essa obra canônica.

Um dos pontos mais discutidos entre tais estudiosos é a dificuldade que existe com relação ao idioma em que o Evangelho de Mateus foi escrito. Existe a possibilidade de que Mateus tenha escrito sua obra em hebraico e grego.

Seja como for, a verdade é que não existem argumentos realmente convincentes para que de fato a autoria do Evangelho de Mateus, pelo próprio Mateus, seja contestada.

Assim, o apóstolo Mateus continua sendo o autor mais aceito entre os estudiosos, desde os mais antigos até os mais modernos. Mesmo que haja alguma dificuldade em se determinar com exatidão sua autoria, nada esconde a verdade que o próprio Espírito de Deus é o principal autor desse Evangelho.

Quais os destinatários originais do Evangelho de Mateus?

Provavelmente o Evangelho de Mateus teve como destinatário a igreja de Antioquia. Essa era uma congregação formada por judeus e gentios (cf. Atos 15).

Alguns detalhes do próprio Evangelho de Mateus demonstram que havia muitos judeus entre seus destinatários originais:

  • O Evangelho de Mateus enfatiza as promessas feitas no Antigo Testamento sobre a vinda do Messias.
  • A genealogia de Jesus é apresentada recuando até Abraão. 
  • A expressão “Jesus Filho de Davi” aparece repetidamente.
  • A utilização do termo “Reino dos Céus” ao invés de “Reino de Deus”.

A data em que foi escrito o Evangelho de Mateus:

A data que o Evangelho de Mateus foi escrito é incerta, mas é muito provável que seja entre 60 d.C. e 70 d.C. É amplamente aceito que o autor do Evangelho de Mateus utilizou o Evangelho de Marcos como uma fonte para seu material. Isso parece claro quando analisamos ambos os Evangelhos. Dos 661 versículos do Evangelho de Marcos, 606 possuem paralelo no Evangelho de Mateus.

É possível que Marcos tenha escrito seu livro em Roma, quando estava associado ao apóstolo Pedro. Considerando que a obra de Marcos foi utilizada como fonte para Mateus, então uma data provável para esse Evangelho ter sido escrito é por volta 64 d.C. 

Características, resumo e propósito do Evangelho de Mateus:

O propósito e tema do Evangelho de Mateus é apresentar Jesus como o Messias, o Filho de Deus. Ele é descrito no primeiro Evangelho como sendo o cumprimento das profecias anunciadas pelos profetas no Antigo Testamento.

Logo na genealogia do capítulo 1, o Evangelho de Mateus mostra que Jesus é o tão esperado rei prometido. O reino que Ele trouxe é o cumprimento do plano de redenção de Deus.

O Evangelho de Mateus nos informa que Jesus: cumpriu as Escrituras; inaugurou o Reino de Deus; comissionou seus seguidores a espalhar esse reino a todos os povos, tribos e línguas; advertiu que a tarefa de evangelizar seria acompanhada de aflições e perseguições, mas também avisou que sempre estaria com aqueles que são seus. Por fim, Ele prometeu que um dia retornará e o Reino de Deus alcançará sua plena realização.

Com um arranjo sistemático muito bem feito, o autor do primeiro Evangelho traz uma categorização e organização dos temas de forma impecável. Assim Mateus nos proporciona a experiência maravilhosa de lermos os relatos do ministério de Jesus descritos por uma testemunha ocular: o próprio apóstolo Mateus. 

Esboço do Evangelho de Mateus:

  1. Prólogo (1:1-2:23): Contém a genealogia, o nascimento de Jesus e dados de sua infância e juventude.
  2. A vinda do Reino dos Céus  (3:1-7:29): João Batista anunciou que Jesus é o Messias que traz o Reino dos Céus. Também lemos sobre a tentação de Jesus, e o grande Sermão da Montanha.
  3. As obras do Reino dos Céus (8:1-10:42): Essa seção relata muitos milagres de Jesus, e também mostra a missão do Reino.
  4. A natureza do Reino dos Céus (11:1-13:58): Jesus explicou a verdadeira natureza de seu reino. Ele mostrou que não se tratava de um reino conforme as expectativas populares. As parábolas de Jesus registradas no capítulo 13 mostram claramente essa verdade.
  5. A Autoridade do Reino dos Céus (14:1-18:35): Mais uma vez os milagres realizados por Jesus apontam para sua autoridade como Messias.
  6. As mudanças do Reino dos Céus (19:1-25:46): Nessa seção Jesus denunciou a hipocrisia dos religiosos judeus. Ele também ensinou sobre as grandes mudanças que o seu reino promove. Nessa seção também está registrado o sermão profético de Jesus.
  7. A paixão e a ressurreição de Cristo (26:1-28:20): Essa seção relata com detalhes as aflições as quais Jesus foi submetido. Assim, Ele é apresentado como o Rei vitorioso que ressuscitou. Antes da ascensão ao céu, Jesus também comissionou os seus discípulos a pregarem o Evangelho por todo o mundo.

Curiosidades sobre o Evangelho de Mateus:

  • Dentre os Evangelhos, o Evangelho de Mateus é o que possui mais estilo judaico.
  • Era o Evangelho mais utilizado pela Igreja Primitiva, principalmente para discipulados.
  • É o Evangelho que mais cita a frase “para que se cumprisse o que fora dito“.
  • A palavra “reino” é encontrada cinquenta e seis vezes no Evangelho de Mateus. A expressão “Reino dos Céus” só é encontrada nesse Evangelho.
  • É o Evangelho que mais apresentou Jesus como Rei dos Judeus.
  • Os cinco sermões principais encontrados no Evangelho de Mateus (Sermão do Monte, Instruções aos Doze, As Parábolas do Reino, A Comunidade Cristã, que trata do caráter dos verdadeiros seguidores do Senhor, e o Sermão Escatológico de Jesus ) contém os textos mais completos entre os Evangelhos sobre o ensino de Jesus.
  • Embora tenha sido originalmente escrito para a igreja em Antioquia, constituída de judeus e gentios, claramente o objetivo do Evangelho de Mateus não era apenas ficar restrito aquela congregação, mas que fosse propagado também entre todos os seguidores de Cristo ao longo dos tempos! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, dezembro 1

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " PAPAVER SOMNIFERUM L. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Papaver somniferum L.
Família: 
Papaveraceae
Sinonímia científica: 
Partes usadas: 
Folhas, óleo, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Alcaloides opiáceos (morfina, codeina, tebaina, papaverina, narcotina, narceina).
Propriedade terapêutica: 
O látex é anódino, antitussígeno, adstringente, sudorífico, emenagogo, hipnótico e sedativo narcótico.
Indicação terapêutica: 
Alívio da dor, tosse, disenteria, constipação, febre, insônia.

Origem, distribuição:
Mediterrâneo e Oriente Médio.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: opium poppy
  • Francês: pavot somnifère, pavot à opium
  • Alemão: mohn, schlafmohn, gartenmohn, olmohn, opiummohn
  • Italiano: papavero
  • Espanhol: adormidera

Descrição:
Ereta, anual, pode atingir uma altura de até 1,5 m. Folhas grandes com lóbulos. Flores grandes de até 10 cm de diâmetro, cor branca, lilás ou púrpura, com pétalas arredondadas de até 4 cm, às vezes com manchas escuras na base. Fruto de até 9 cm, globular e suave. Floresce de maio a julho em campos, terrenos baldios e calçadas em toda a Europa. Cultivada para fins medicinais.

Uso popular e medicinal:
É desta planta que se obtêm o ópio, a partir do qual muitas outras substâncias denominadas opiáceos (morfina, codeina, tebaina, papaverina, narcotina, narceina), são extraídas. As sementes de papoula são usadas como condimento.

O ópio é um suco espesso que se extrai dos frutos imaturos (cápsulas) de várias espécies de Papaver e é utilizado como narcótico.

A papoula contém uma ampla gama de alcaloides e tem grande valor como medicamento, especialmente por aliviar a dor. Seu uso (especialmente ópio e morfina extraídas da planta) pode viciar, portanto deve-se ter extrema cautela e somente usar sob a supervisão de um profissional qualificado com conhecimento em plantas medicinais. 

O sumo seco (látex) das sementes verdes é rica fonte de alcaloides ativos, incluindo a morfina. Extrai-se por incisões superficiais nas cápsulas assim que as pétalas cairem. Essas incisões devem ser feitas com cuidado, para não penetrar no interior das cápsulas das sementes. O látex emana em forma de gotas a partir das cápsulas e seca em contato com o ar, podendo então ser coletado. 

Esse látex é anódino (o mesmo que paliativo, alivia a dor), antitussígeno (reduz a frequência da tosse), adstringente (contrai os tecidos, combatendo diversas moléstias), sudorífico (faz suar), emenagogo (provoca menstruação), hipnótico e sedativo narcótico. 

Além das propriedades analgésicas, o látex também tem sido utilizado como um antiespasmódico (contra contração involuntária de músculo) e expectorante no tratamento de certos tipos de tosse, enquanto as suas propriedades adstringentes o faz útil para o tratamento da disenteria. 

Um remédio homeopático é feito a partir do látex seco e utilizado no tratamento de uma variedade de queixas, incluindo constipação, febre e insônia." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ALPINIA ZERUMBET ( PERS. ) B.L. BURTT.& R.M.SM. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Alpinia zerumbet (Pers.) B.L. Burtt. & R.M. Sm.
Família: 
Zinziberaceae
Sinonímia científica: 
Alpinia cristata Griff.
Partes usadas: 
Folhas
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleo essencial rico em mono e sesquiterpenos com maior concentração de cineol e terpineol, flavonoides, kavapironas.
Propriedade terapêutica: 
Anti-hipertensiva, tranquilizante, hipotensora, diurética, antiulcerogênica, antioxidante.
Indicação terapêutica: 
Aliviar a febre, contra HIV-1 integrase e enzimas neuraminidase, diabetes.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: pink porcelain lily, shell flower, shell ginger
  • Alemão: porzellan-ingwerlilie​

Origem, distribuição:
Nativa do leste da Ásia.

Descrição:
A espécie é uma erva rizomatosa, robusta, com colmos agrupados em touceiras, folhas laceoladas-oblongas, grandes e pontudas, com flores campanuladas coloridas de róseo, marrom e branca, dispostas em inflorescências semipendentes.

Ao longo de seu ciclo apresenta aumentos lineares no comprimento, largura, número de folhas e perfilhos. O perfilhamento tem início aos 66 dias de idade e a fase reprodutiva 423 dias de idade com surgimento dos botões florais, que entram em antese após 6 dias e permanecem nessa fase por 12 dias e em senescência a seguir.

Propaga-se vegetativamente por plantio de rizomas de forma direta ou através de preparação de mudas. O transplante para o local definitivo é feito após 45 dias , colocando-se 6 kg/m2 de esterco bovino curtido, no espaçamento de 1,5 m x 1,5 m.

A colheita das folhas para fins medicinais deve ser iniciada quando a planta estiver com 6 meses de idade.

Uso popular e medicinal:
Cultivada em todos os estados do Brasil como medicinal e ornamental em vias públicas, jardins litorâneos, projeto paisagístico junto a piscinas e muros.

Contém óleo essencial rico em mono e sesquiterpenos com maior concentração de cineol e terpineol e, entre seus constituintes fixos, os mais importantes são alguns flavonoides de ação anti-hipertensiva e kavapironas, princípios de ação ansiolítica.

Apresenta atividade levemente tranquilizante.

Suas folhas são vendidas como chá de ervas e também são usadas ​​para aromatizar macarrão e enrolar bolinhos de arroz. Seu chá tem propriedades hipotensora, diurética e antiulcerogênica.

A decocção de folhas tem sido usado durante o banho para aliviar a febre. As folhas e rizomas se mostraram eficazes contra o HIV-1 integrase e enzimas neuraminidase e também mostrou efeito antidiabético através da inibição da formação de produtos de glicação avançada. Já foi relatada a atividade antioxidante de diferentes partes do Alpinia zerumbet.

 Dosagem indicada:
Diurético e anti-hipertensivo nos casos de hipertensão arterial leve. Componentes: folhas secas (20 g); álcool 70 % p/p q.s.p. (100 mL). Orientações para o preparo: estabilizar o material vegetal submetendo à secagem em estufa a 40o C por 48 h. Extrair por percolação. Uso interno: acima de 12 anos, tomar 10 mL da tintura diluído em 75 mL de água, 3 vezes ao dia.

 Atenção. Não usar em gestantes, lactantes, lactentes, crianças menores de dois anos, alcoolistas e diabéticos. No tratamento com o
extrato hidroalcoólico foi observado o aumento de transaminases e HDL." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA )# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DO PROFETA MALAQUIAS:

Malaquias foi um profeta levantado por Deus para profetizar em Judá no período pós-exílico. Na verdade existe muito debate entre os estudiosos sobre quem foi Malaquias pelo simples fato de não existir qualquer informação pessoal sobre ele.

Além disso, o significado de seu nome é o que gera ainda mais dúvidas. Malaquias significa “meu mensageiro” ou “meu anjo”, do hebraico mal’aki. Com base nesse significado, muitos eruditos entendem que o nome Malaquias não se trata de um nome próprio, mas de um termo apelativo.

Essa discussão é tão antiga que a Septuaginta, versão grega do Antigo Testamento, traduz esse termo hebraico literalmente como “mensageiro”. Assim, em Malaquias 1:1, a Septuaginta traduz a frase “por intermédio de Malaquias” como sendo “por intermédio de seu anjo (mensageiro)”.

Já o Targum Aramaico, sugere que Malaquias é na verdade um pseudônimo para Esdras, enquanto outras tradições conjecturam que esse nome não precisa ser, necessariamente, um pseudônimo para Esdras, mas pode ter servido para qualquer judeu anônimo que viveu naquele período após o cativeiro babilônico. 

No entanto, apesar de não sabermos muita coisa sobre quem foi Malaquias, as teorias que tentam supor que seu nome não é um nome pessoal, são enfraquecidas pelo fato de que em todos os outros livros proféticos um nome próprio sempre é mencionado.

A fim de tentar trazer pelo menos alguma informação sobre a biografia de Malaquias, algumas tradições rabínicas antigas sugerem que Malaquias provavelmente fosse da tribo de Zebulom, enquanto outros, considerando o zelo com o culto a Deus que o profeta demonstra em seu livro, sugerem que talvez ele tenha sido um levita.

O ministério do profeta Malaquias:

Da mesma forma com que é difícil saber em detalhes quem foi Malaquias, também é bem difícil datar com exatidão o período de seu ministério profético. O que se sabe é que o profeta Malaquias viveu no tempo de Esdras e Neemias, e seu ministério ocorreu em algum momento entre 458 e 433 a.C.

Alguns detalhes no livro que traz seu nome nos ajudam a entender o período em que o profeta Malaquias viveu. Em sua profecia ele enfatiza a Lei (Ml 4:4), o que naturalmente nos faz lembrar-se do empenho de Esdras na restauração da autoridade da Lei (Ed 7:14,25,26; Ne 8:18).

Assim como Esdras e Neemias, o profeta Malaquias também falou contra o casamento com mulheres estrangeiras (Ml 2:11-15; cf. Ne 13:23-27), combateu a negligência sobre o dízimo (Ml 3:8-10; Ne 13:10-14), criticou severamente as práticas reprováveis de um sacerdócio corrompido (Ml 1:6-2:9; Ne 13:7,8) e repreendeu o povo pelos pecados sociais praticados (Ml 3:5; Ne 5:1-13).

Todos esses detalhes nos mostram claramente que o profeta Malaquias enfrentou os mesmos problemas que Esdras e Neemias, ou seja, nitidamente eles foram contemporâneos. No entanto, a diferença fundamental entre eles é que Esdras e Neemias combateram esses problemas essencialmente implantando uma reforma, enquanto o profeta Malaquias confrontou o povo com profecias vindas diretamente do Senhor. Sob esse aspecto, é bem possível que o ministério do profeta Malaquias serviu de apoio aos programas de reforma liderados por Esdras e Neemias.

Alguns estudiosos levantam a possibilidade do ministério do profeta Ageu, ter sido posterior ao ministério do profeta Malaquias, porém a posição mais provável e amplamente aceita é a de que o profeta Malaquias realmente foi o último dos profeta menores do Antigo Testamento.

A mensagem do profeta Malaquias:

O profeta Malaquias denunciou o estado de corrupção pelo pecado em que o povo de Israel se encontrava. Naquela época o povo estava desanimado, tomado pela desilusão e com muitas dúvidas, pois acreditavam que as promessas de Deus que diziam respeito à restauração após o cativeiro babilônico não haviam se cumprido.

Além dessa angustia, Judá ainda estava sob o domínio de uma nação estrangeira, os persas, e uma pesada carga de impostos era cobrada do povo, o que acabava gerando muita pobreza e problemas financeiros, como também a hostilidade das nações vizinhas.

Esse cenário fez com que o povo deixasse de lado o zelo pela obra do Senhor, e o culto a Deus acabou prejudicado. Isso fica claro durante a mensagem do profeta Malaquias registrada em seu livro, onde percebemos que o povo oferecia as sobras ao Senhor, ao invés de oferecer o que tinham de melhor.

O profeta Malaquias então falou sobre a realidade do amor de Deus (Ml 1:1-5), denunciou a infidelidade de Israel (Ml 1:6-2:16) e exortou sobre a certeza da justiça de Deus que julgará adequadamente o justo e o ímpio (Ml 2:17-4:6).

A mensagem do profeta Malaquias também aponta diretamente para Cristo, no sentido de que por mais que o povo estivesse desanimado, Deus enviaria o Messias para purificar seu povo.

O profeta falou sobre a obra de um mensageiro que seria precedido pelo profeta Elias (Ml 3:1,2; 4:5), e o Novo Testamento revela que Jesus é esse mensageiro, bem como João Batista, foi aquele que o precedeu, desempenhando seu ministério no “espírito e poder de Elias” (Mt 11:14; 17:10-12; Lc 1:17).

Malaquias também profetizou que o culto a Deus se espalharia por todas as nações (Ml 1:11), uma profecia que começou a ser cumprida no ministério de Jesus e de seus apóstolos, onde a salvação foi anunciada às nações gentílicos, de uma forma sem precedentes através da pregação do Evangelho (At 10:9-48; Ef 2:11-13).

Tiago, em sua epístola, fez referência sobre o chamado ao arrependimento do profeta Malaquias que dizia: “tornai-vos mim, e eu me tornarei a vós”; e o aplicou em sua exportação sobre a conduta dos cristãos ao escrever: “chegai-vos a Deus, e Ele se achegará a vós” (Tg 4:8; cf. Ml 3:7).

Assim, o grande objetivo da mensagem do profeta Malaquias foi convocar o povo ao arrependimento, falando sobre a importância de uma fé renovada no cumprimento da promessa sobre a vinda do Messias que julgaria ímpios e justos.

Se por um lado não sabemos muito sobre quem foi Malaquias, por outro sabemos com toda certeza que sua mensagem foi urgente e inspirada por Deus, a ponto de romper as barreiras do tempo e ser especialmente relevante para a Igreja Cristã da atualidade, onde muitos infelizmente perderam o zelo pelo culto a Deus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?