sábado, dezembro 10

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ILLICIUM VERUM HOOK F. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Illicium verum Hook.f.
Família: 
Schisandraceae
Sinonímia científica: 
Illicium san-ki Perr.
Partes usadas: 
Frutos com suas sementes.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Os frutos secos podem conter de 5 a 8% de óleo essencial dominado por anetol (85 a 90%), methylchavicol, felandreno, linalol, safrol, terpineol, traços de 1,4 cineol.
Propriedade terapêutica: 
Expectorante, antiflatulento, antibacteriano, aperiente, carminativo, expectorante, estimulante.
Indicação terapêutica: 
Eliminação de gases estomacais e intestinais, cólicas intestinais em recém-nascidos, dor de dente causada por cárie.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: star anise, star aniseed, Chinese star anise, Indian anise, badian anise
  • Francês: anis étoilé, anis de la Chine, badiane 
  • Alemão: sternanis, badian
  • Italiano: anice stellato

Origem, distribuição:
Sul da China e Vietnam. A planta não é conhecida no estado selvagem.

Descrição:
Illicium verum anis-estrelado é árvore da família Schisandraceae. Não deve ser confundida com anis-verde (Pimpinella anisum) da família da salsa (Apiaceae), embora ambas as espécies contenham anetol, óleo essencial utilizado na aromatização de bebidas e produtos de confeitaria.

O nome genérico Illicium deriva do Latim significando "sedução", refere-se a fragrância atraente deste grupo de pequenas árvores e arbustos.

O fruto é uma vagem, são colhidos antes da maturação e posteriormente secos. A vagem tem a forma de uma estrela irregular com oito pontas e mede até 3 centímetros de lado a lado. São duras e têm a cor de ferrugem. Os carpelos têm forma de canoa e abrigam uma semente frágil e lustrosa. Os carpelos são mais aromáticos do que as sementes. O óleo essencial reside no pericarpo, não na semente.

Uso popular e medicinal:
O fruto é antibacteriano, carminativo, diurético e odontálgico (indicado para dor de dente, especialmente causada por cárie). Toma-se internamente no tratamento de dor abdominal, perturbações digestivas e queixas tais como lumbago. Muitas vezes é incluído em remédios para distúrbios digestivos e tosse, em parte devido ao agradável sabor de anis.

É um remédio eficaz para vários problemas digestivos, incluindo cólicas. Pode ser dado com segurança para crianças. Costuma-se mastigar a fruta em pequenas quantidades após as refeições a fim de promover a digestão e "adoçar a respiração". O fruto tem efeito antibacteriano semelhante à penicilina. Quando usado para mastigar, o fruto deve ser colhido verde. Os frutos maduros servem para extrair o óleo essencial e são secos para uso em decocção e pó. Um remédio homeopático é preparado a partir da semente.

Os frutos secos podem conter de 5 a 8% de óleo essencial dominado por anetol (85 a 90%). Os outros componentes methylchavicol, felandreno, linalol, safrol e terpineol têm pequeno efeito sobre o aroma. Traços de 1,4 cineol podem ser usados para distinguir o anis-estrelado do anis-verde que, como a maioria das outras especiarias, é livre deste composto.

 Dosagem indicada:

Expectorante e antiflatulento.
Componentes: frutos secos (3g); água q.s.p (150 mL). Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula. Uso interno: acima de 12 anos, tomar 150 mL do infuso após 10 minutos do preparo, 3 a 4 vezes ao dia. 

 Advertência:
Não utilizar em gestantes e no hiperestrogenismo. O uso pode ocasionar reações de hipersensibilidade cutânea, respiratória e gastrointestinal. 

 Culinária:   

Anis estrelado, erva doce, canela, cravo, pimenta do sichuan são especiarias que compõem uma mistura conhecida como Asian “Chinese 5 Spices”, usada em uma variedade de pratos de carne assada e refogada na cozinha chinesa. É o tempero principal do famoso Char Siu (carne de porco grelhada). Essa mistura é totalmente vegano, não contém sal, aditivos, conservantes, glutamato monossódico (msg), corantes artificiais e glúten. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE A CARTA DO APÓSTOLO PAULO AOS GÁLATAS:

Carta de Paulo aos Gálatas é um dos livros que compõe o Novo Testamento e faz parte de uma das treze cartas escritas pelo apóstolo. Neste estudo bíblico faremos um panorama da Carta aos Gálatas, conhecendo o contexto histórico, propósito e características da epístola.

O autor da Carta aos Gálatas:

Historicamente o apóstolo Paulo sempre foi aceito como sendo o autor da Carta aos Gálatas, embora alguns estudiosos a partir do século 18 começaram a sugerir que a epístola tenha sido pseudônima, ou seja, alguém a escreveu usando o nome de Paulo.

No entanto, o estilo literário e a teologia empregada na epístola não deixam dúvidas que o apóstolo Paulo foi o autor em questão, e os argumentos contrários a essa afirmação são demasiadamente fracos.

Também vale dizer que nos primeiros versículos da epístola já encontramos uma declaração de autoria do próprio Paulo, além de sua menção a um grupo de pessoas que o acompanhava na ocasião em que a carta foi escrita (Gl 1:1,2).

Data e contexto histórico da Carta aos Gálatas:

Existe uma grande dificuldade em determinar a data em que a Carta aos Gálatas foi escrita, isso porque também há uma dificuldade considerável em estabelecer os destinatários da carta. É bastante claro que o apóstolo escreveu aos “gálatas” (Gl 1:2; 3:1), porém não sabemos exatamente a quais gálatas ele estava se referindo, se aos gálatas do sul ou do norte.

Ele poderia estar escrevendo a toda comunidade cristã da província da Galácia, ou especificamente ao povo celta que habitava o norte da Galácia e que eram conhecidos como “gálatas”.

Se considerarmos a primeira sugestão, a melhor data seria entre 48 e 49 d.C., após sua primeira viagem missionária. Lembrando também que em sua primeira e segunda viagens missionárias o apóstolo visitou as cidades do sul da Galácia, sendo elas: Antioquia da Pisídia, Icônico, Listra e Derbe. Se essa data estiver correta então a Carta aos Gálatas pode ser o escrito mais antigo do apóstolo que temos disponível.

Caso o apóstolo tenha escrito a epístola aos gálatas do norte, então provavelmente isso ocorreu em uma data próxima a sua terceira viagem missionária, quando passou pela região da Galácia e Frígia (At 18:23).

Boa parte dos estudiosos que defendem essa possibilidade acredita que o apóstolo tenha escrito a epístola durante o período de dois anos em que esteve em Éfeso (At 19), ou durante o período de viagem pela Macedônia rumo à Grécia (At 20:1-6; 2Co 2:13). Logo, a epístola teria sido escrita entre 54 e 55 d.C.

Com base em toda dificuldade apresentada, o mais correto seria estabelecer um período entre 49 e 55 d.C. a qual certamente a epístola foi escrita.

Propósito e características da Carta aos Gálatas:

Sabemos que foi o apóstolo Paulo quem fundou as igrejas da Galácia. Todavia, logo depois dos gálatas terem recebido o verdadeiro Evangelho que havia sido pregado pelo apóstolo, surgiram pessoas que começaram a se levantar contra o ministério de Paulo (Gl 4:17) e também a pregar um “outro evangelho” completamente distorcido do que tinha sido ensinado (Gl 1:6,7).

Basicamente esse falso evangelho que estava sendo pregado ensinava que os gentios que se tornavam cristãos deveriam seguir as tradições judaicas e praticar as obras da lei, pois isso influenciaria diretamente no processo de salvação (Gl 6:12).

Assim, esses falsos mestres ensinavam aos gálatas que a fé em Cristo não era o suficiente, mas eles também deveriam praticar a circuncisão (Gl 2:3-5; 5:2,6,11; 6:12-15). Uma das principais táticas dessas pessoas era atacar pessoalmente o apóstolo Paulo.

A defesa feita pelo próprio apóstolo no decorrer da Epístola aos Gálatas nos ajuda a entender um pouco o tipo de artimanha que esses indivíduos estavam utilizando. Em Gálatas 2:1-10, Paulo fala de sua relação com os apóstolos de Jerusalém, os líderes da Igreja Primitiva, destacando sua autoridade apostólica e legitimidade do Evangelho que ele anunciava. Talvez com isto ele estivesse respondendo algum tipo de acusação que afirmava que, de alguma forma, ele era insubordinado e agia por conta própria, sem a autorização dos anciãos da Igreja.

É possível também que tenham acusado o apóstolo de ter mudado de ideia quanto ao seu parecer com relação aos gentios que se tornavam cristãos, ou seja, sugerindo que Paulo teria inicialmente defendido a circuncisão (Gl 5:11), mas depois mudou seu discurso para poder atrair mais facilmente os gentios (Gl 1:10). Sobre isso, o próprio apóstolo deixou bem claro que sua mudança de pensamento aconteceu em decorrência de uma revelação divina recebida diretamente de Cristo (Gl 1:11-24).

Infelizmente, como toda heresia, rapidamente esse falso evangelho começou a se alastrar entre os gálatas, fazendo com que eles abraçassem o falso ensino, questionassem a autoridade de Paulo e iniciassem um processo de deserção do verdadeiro Evangelho.

Essa era a situação dos gálatas quando o apóstolo escreveu essa epístola (Gl 1:6-7), onde vários cristãos queriam estar sob o julgo da Lei e ser, principalmente, circuncidados (Gl 4:21; cf. 5:1). O resultado foi uma série de conflitos e dissensões na comunidade cristã da Galácia (Gl 5:15; 6:3-5).

Logo, o principal propósito de Paulo ao escrever a Carta aos Gálatas foi expor a verdade sobre o Evangelho, mostrando a suficiência da obra de Cristo e ensinando que a salvação vem pela fé no Senhor Jesus (Gl 2:5,14).

Na Epístola aos Gálatas, Paulo foi enfático ao afirmar que a salvação é um dom gratuito de Deus, que todo o processo pertence a Ele, isto é, não qualquer participação humana na salvação, e que tudo se resume na graça de Deus e não no merecimento do homem (Gl 1:3,6,15; 2:19,21; 6:18) que apenas pode recebê-la pela fé e não por obras (Gl 2:15,16).

O apóstolo também demonstrou toda a sua indignação ao explicar que aqueles agitadores negavam completamente os pontos principais do verdadeiro Evangelho de Cristo (Gl 3:1; 5:12). Também alertou que o novo ensino transmitido por eles corrompia o Evangelho genuíno e precisava ser combatido a todo custo (Gl 1:8).

Na Carta aos Gálatas Paulo pregou sobre a obra redentora de Cristo na cruz, onde o Senhor carregou sobre si a maldição da Lei que estava sobre nós, nos libertando do pecado e da morte (Gl 3:13; 6:14), nos vestindo com sua justiça (Gl 3:26,27), nos unindo a Ele e fazendo-nos novas criaturas, nos dando o direito de adoção de filhos (Gl 4:4,5; 6:15). O apóstolo também apontou para a verdade de que é o Espírito Santo que nos capacita a vivermos de uma forma que agrada a Deus (Gl 5:16-25).

Esboço da Carta aos Gálatas:

  1. Saudações iniciais (1:1-5): Um pequeno prefácio onde Paulo se identifica como apóstolo de Jesus e saúda seus leitores.
  2. Descrição do problema (1:6-10): Paulo denuncia o falso evangelho que surgiu na Galácia, o qual exigia dos cristãos gentios a prática de costumes judaicos como circuncisão para que a salvação fosse efetuada, num tipo de salvação por obras, um ensino completamente contrário à doutrina da justificação pela fé.
  3. Autenticação e relatos históricos (1:11-2:21): Paulo demonstra a autoridade de seu apostolado, enfatizando que ele recebeu a mensagem do Evangelho diretamente de Cristo. Nessa seção Paulo fala sobre seu chamado (1:11-17), sobre os líderes da Igreja em Jerusalém (1:18-2:10) e sobre o conflito com o apóstolo Pedro (2:11-21).
  4. Provas teológicas da justificação pela fé (3:1-4:31): Paulo expôs diversos argumentos teológicos para explicar que a salvação pela fé é a verdadeira mensagem do Evangelho de Cristo. Nesta seção, Paulo usou principalmente o registro sobre a fé de Abraão presente no Antigo Testamento.
  5. Exortações práticas (5:1-6:10): Paulo fala sobre a liberdade em Cristo e o poder do Espírito Santo que nos capacita a viver do modo que agrada a Deus sem confiarmos na carne. Ele também fala sobre as bênçãos que alcançam aqueles que vivem pela fé e o julgamento divino que aguarda os que se desviam do Evangelho genuíno.
  6. Conclusão apostólica (6:11-18): O apóstolo faz uma advertência final resumindo a sua carta e também faz uma saudação final! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, dezembro 9

ETNOBOTANICA QUAL O SIGNIFICADO? QUAL É O SEUS OBJETIVOS:

Etnobotânica é o estudo das plantas de uma região e seus usos práticos através do conhecimento tradicional de uma cultura local e as pessoas.

Um etnobotânico se esforça, portanto, para documentar os costumes locais envolvendo os usos práticos da flora local para muitos aspectos da vida, de uso das plantas como remédios, alimentos ou para a manufatura de roupas.

Etnobotânica:

A Etnobotânica engloba as contribuições da botânica e da etnologia, evidenciando as interações entre as sociedades humanas e plantas como sistemas dinâmicos. Estuda as aplicações e dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem.

Objetivos da Etnobotânica:

É uma ciência multidisciplinar que envolve botânicos, antropólogos, farmacólogos, médicos, fitoterapeutas e outros profissionais.

É também uma interdisciplina capaz de proporcionar explicações sobre a interação de comunidades humanas com o mundo vegetal, em suas dimensões antropológica, ecológica e botânica.

Etnobotânica significa simplesmente investigar plantas usadas por sociedades primitivas em várias partes do mundo.
– Richard Evans Schultes, frequentemente referido como o “pai da etnobotânica”.

Desde a época de Schultes, o campo da etnobotânica passou de simplesmente adquirir o conhecimento etnobotânico para aplicá-lo a uma sociedade moderna, principalmente na forma de produtos farmacêuticos.

Com o conhecimento botânico e a identificação das espécies de plantas usadas pelas várias etnias, temos a base para o trabalho do etnobotânico.

Aplicações dos usos tradicionais dos vegetais pelo homem:

As contribuições da antropologia destinam-se ao estudo da origem, estrutura social e étnica das comunidades humanas em foco, estabelecendo relações entre as diversas etnias e extensão do universo linguístico e papéis sociais associados ao conhecimento em questão além de elaborar questionários que serão aplicados aos informantes no inventário das espécies utilizadas.

É na interação com as populações que se constrói o conhecimento, não só da utilidade tradicional das plantas em foco, como da cosmologia que embasa a estrutura social à qual está associada.

Da farmacologia pode-se pesquisar se há alguma propriedade medicinal, algum princípio ativo presente nas plantas. Da clínica médica pode-se determinar se as plantas usadas provocam algum efeito fisiológico positivo ou negativo.

A utilização de madeiras usadas na construção, fabricação de armas, instrumentos musicais, embarcações, por sua vez também podem requerer de especialistas de áreas afins em nosso saber ocidental científico.

Os direitos de propriedade intelectual e os acordos de partilha de benefícios são questões importantes na etnobotanica. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ASTRAGALUS PROPINGUUS SCHISCHKIN " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Astragalus propinquus Schischkin
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Astragalus membranaceus (Fisch.) Bunge
Partes usadas: 
Raiz
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponina, vitamina A.
Propriedade terapêutica: 
Diurético suave, antioxidante, cicatrizante, antibacteriana, anti-inflamatório.
Indicação terapêutica: 
Infecções respiratórias superiores, alergias, doenças do fígado, fibrose hepática, cicatrização de feridas, estresse (físico, mental, emocional), diabetes II, anemia, fadiga.

Nome em outros idiomas: 

  • Inglês: Chinese milkvetch, astragalus, Chinese astragalus, membranous milk vetch, milk vetch root, yellow vetch. 

Origem, distribuição:
Nativa da China e Mongólia. Distribui-se principalmente no norte da China.

Descrição:
Astragalus é um arbusto perene de aproximadamente 40 a 80 cm de altura. Tem hastes peludas com folhas constituídas por 12 a 18 pares de folhetos. Cresce em solo arenoso e bem drenado com bastante sol.
 
Acredita-se existir mais de 2000 espécies em todo o mundo, no entanto as variedades medicinais são encontradas apenas na Ásia central e ocidental, onde tem sido testada tanto quimica quanto farmacologicamente.
 
O nome científico atual para Astragalus membranaceus (conforme descrito pelo botânico alemão Alexander von Bunge em 1868 e nativa da Ásia) é Astragalus penduliflorus ssp. Mongholicus var. Dahuricus.

Uso popular e medicinal:
Uma das 50 ervas fundamentais da Medicina Tradicional Chinesa, onde é denominada huang qi. Os medicamentos são obtidos do extrato das raíz. Há muito tempo a erva é usada para tratar infecções respiratórias superiores e alergias por mostrar-se efetiva contra bactérias e vírus.É amplamente utilizada para tratar doenças relacionadas ao fígado. Estudo científico realizado em animais descobriu que astragalus pode ajudar a reduzir os sintomas de fibrose hepática (um processo de cicatrização, uma resposta do fígado frente à uma lesão).

Extratos da raiz de astragalus ajudam a estimular o sistema imunológico por conter substâncias como betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponinas e vitamina A. Tais componentes ajudam a produzir mais glóbulos vermelhos na medula óssea, além de estimular a atividade cortical pituitária-adrenal no corpo.

Por apresentar propriedades antioxidantes, ela destrói células cancerosas. Nesse caso recomendam combinar astragalus com outras espécies, por exemplo o fruto maduro de "glossy privet" (conhecida no Brasil por alfeneiroLigustrum lucidum), para câncer de mama, cervix e pulmão.

Extrato de astragalus é usado na pele para acelerar o processo de cicatrização de feridas, uma vez que a erva tem propriedades antibacteriana e anti-inflamatória, além de aumentar o fluxo sanguíneo na área afetada.

Cientistas chamam astragalus de adaptógeno devido à sua capacidade de proteger o corpo humano do estresse físico, mental e emocional, habilidades já testadas com sucesso em animais. 

Devido às suas propriedades antioxidantes, astragalus ajuda no tratamento e na melhoria das doenças relacionadas ao coração. Estudos clínicos realizados em animais com o vírus Coxsackie B (causador de infecção em várias partes do corpo humano) mostraram com sucesso esse benefício, reduzindo cicatrizes e inflamações e outros danos ao coração.

Em pacientes que sofrem de miocardite viral Coxsackie B, descobriu-se que a atividade NK ("natural killer", células exterminadoras naturais) aumentou significativamente nesses pacientes. A erva ajuda os músculos cardíacos, melhora significativamente a função ventricular esquerda em pacientes pós-infarto do miocárdio e reduz a dor angina. Níveis de polissacarídeos em astragalus ajudam na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos no fígado humano.

Experimentos com animais indicam que astragalus pode servir no tratamento de diabetes II, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir níveis de glicose plasmática.

Outros benefícios creditados ao astragalus são: diurético suave, anemia, doença renal, BP elevada, síndrome da fadiga crônica, fibromialgia e distúrbios neurodegenerativos crônicos como Alzheimer. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE 2° CORÍNTIOS:

A inversão de valores é algo característico dos dias em que vivemos. Ela está presente em todas as áreas da nossa sociedade e, infelizmente, também dentro das igrejas.

Sinceramente não acredito que já tenha havido uma geração de cristãos pior do que a nossa, e olha que a Igreja sempre enfrentou momentos difíceis durante a sua História. Ironicamente essa geração se auto-intitula “a geração do avivamento”, “a geração do arrebatamento” ou “a geração que vai povoar o céu”, quando em linhas gerais o melhor título seria “a geração dos blasfemos”.

Certa vez o apóstolo Paulo escreveu: “E temos este tesouro em potes de barro, para que o poder extraordinário possa ser de Deus, e não nosso” (2Co 4:7).

Você consegue perceber a contradição que há entre o pensamento do apóstolo e o pensamento de grande parte dos cristãos da atualidade.

Nesse versículo Paulo estabeleceu um duplo contraste: de um lado o tesouro da luz do Evangelho e o extraordinário poder de Deus e do outro a insignificância e fraqueza humana.

Ao dizer “temos este tesouro”, o apóstolo paulo se refere às boas novas da Salvação que recebemos do Senhor Jesus, uma dádiva de valor inestimável. Já a expressão “potes de barro” é uma ilustração do apóstolo Paulo para se referir ao corpo e a mente dos homens.

No entanto, a grande ênfase do versículo está na sentença: o poder extraordinário é de Deus, e não nosso. Deus é a fonte desse poder, e não nossas próprias realizações.

Quando o poder de Deus é revelado em homens insignificantes o resultado é estrondoso. Foi assim com um grupo de pescadores humildes e incultos que, capacitados pelo Espírito Santo, espalharam o Evangelho por todo o mundo (At 1:8).

O próprio apóstolo Paulo, apesar de ter sido um homem bem preparado, certa vez escutou dos cristãos de Corinto que ele não tinha as qualidades de um bom orador, e que sua presença não impressionava ninguém (2Co 10:10). O que seria um desaforo para muita gente, para o apóstolo Paulo não era nenhum problema, pois ele havia compreendido que era sobre a sua debilidade que repousava o poder divino de Cristo (2Co 12:7-9), e ele sabia que não havia sido chamado para pregar o Evangelho, com sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não fosse esvaziada (1Co 1:17).

Agora voltando ao início do texto, quantos cristãos realmente entendem esse princípio tão sublime do Evangelho.

Ninguém mais quer ser “pote de barro”. Segundo os evangélicos atuais, bom mesmo é ser mais precioso do que o ouro. Para eles, o poder não está exatamente em Deus, mas na nossa capacidade em “determinar” o que queremos receber, ou seja, segundo esse novo evangelho que está sendo pregado, o poder de Deus passou a ser uma extensão da nossa autoridade.

As pessoas lotam igrejas, ruas e estádios não por causa do tesouro inestimável, mas por causa dos pobres potes de barro que se acham ser, pelo menos, folhados a ouro.

Boa parte dos cultos não é mais direcionada a Deus, mas é uma espécie de culto à autoestima e a autogratificação. Em tais reuniões o foco não está no triunfo de Cristo, mas no triunfo do homem sobre outros homens.

O que mais se ouve entre os cristãos por aí são expressões como: “eu sou”, “eu posso”, “eu quero”, “eu tomo posse”, “eu sou ungido”, e tantas outras besteiras desse tipo. No entanto, ainda assim prefiro a expressão do apóstolo Paulo: “Miserável homem que sou” (Rm 7:24).

Na antiguidade os potes de barro eram muito utilizados para armazenar todo tipo de coisa, dos itens mais baratos aos mais valiosos, desde grãos e cereais até os mais caros vinhos. Apesar disto, o pote continuava sendo de barro, pois o valor estava no produto que ele armazenava e não em si mesmo. Se fosse tirado tal produto, então o pote de barro seria como qualquer outro, apenas um recipiente comum e, de tão barato, era facilmente descartável e substituível.

Isso significa que se temos algum valor, isto está diretamente relacionado ao que estamos armazenando, ou seja, não somos preciosos por causa das nossas capacidades e qualidades, mas exclusivamente pelos méritos de Cristo. Sem a reconciliação provida na cruz, somos apenas mais um pecador que merece a condenação eterna.

Oro a Deus todos os dias pedindo para que Ele nunca permita que eu me esqueça de quem sou: um pote de barro. Sei que é no contraste entre a minha incapacidade e o extraordinário poder de Deus, que se revela sua maravilhosa graça através do inestimável tesouro do Evangelho. Sei que em qualquer coisa boa que eu venha fazer, a glória pertence ao Senhor.

Quando percebemos que somos apenas potes de barro, e que a autoridade do Evangelho não está em nós mesmos mas totalmente em Deus, não nos resta outra coisa a não ser dizer: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11:36).Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, dezembro 8

ESTUDO E REVISÃO SOBRE OS MALEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO:

Um estudo de revisão e meta-análise publicado em 14 de janeiro na revista Circulation, o mais renomado periódico de cardiologia dos Estados Unidos, é a mais recente evidência sobre os malefícios do consumo de óleo de coco. Novo estudo de revisão sobre os malefícios do consumo de óleo de coco

Apesar de haver alertas de importantes sociedade médicas publicados nos últimos anos sobre o risco cardiovascular de consumo de óleo de coco, ele ganhou popularidade recentemente quando alguns proponentes de seu uso (incluindo profissionais de saúde) começaram a preconizar a sua utilização baseado no fato que ele possui em sua composição os ácidos graxos (um tipo de gordura) de cadeia média e que os ácidos graxos de cadeia média estariam mais envolvidos como substrato para produção de energia do que para a produção de colesterol. Entretanto, o ácido graxo de cadeia média presente no óleo de coco é o ácido láurico e diferentemente dos outros ácidos graxos de sua classe, este age como um ácido graxo de cadeia longa, contribuindo para a piora do colesterol dos consumidores de óleo de coco. Traduzindo, o óleo de coco NÃO pode ser considerado benéfico para a saúde.

De fato, o óleo de coco possui mais gordura saturada (prejudicial à sáude) do que qualquer outro ou a manteiga. O consumo de gordura saturada é um dos fatores de risco para a formação de placas nas artérias que podem evoluir para eventos como o infarto do miocárdio e o AVC ("derrame"). Na tabela abaixo extraída do documento quinquenial Dietary Guidelines for Americans 2015-2020 produzido pelo Ministério da Agricultura e o Departamento de Saúde do Governo dos Estados Unidos, é possível observar que o óleo de coco é o óleo com a maior proporção de gordura saturada, ou seja, o mais perigoso.

No estudo publicado em janeiro de 2020, os pesquisadores analisaram dados de 16 estudos anteriores (incluindo dois estudos brasileiros) que compararam o consumo de óleo de coco versus o consumo de óleos não-tropicais como óleo de soja, canola, azeite de oliva e óleo de cártamo. Os participantes que usaram óleo de coco tiveram níveis de LDL colesterol ("colesterol ruim") 8,6% mais elevado quando comparados com consumidores de óleos não-tropicais. Os autores do estudo consideraram que este efeito hipercolesterolêmico do óleo de coco se deve ao seu alto teor de gordura saturada e isso poderia implicar em um aumento de 6% no risco de eventos cardiovasculares (infarto do miocárdio ou AVC) e de 5,4% no risco de desenvolver doença coronariana. Pesquisadores comentam que os profissionais de saúde devem fazer recomendação aos seus pacientes CONTRA o consumo de óleo de coco e recomendar óleos vegetais não-tropicais como azeite de oliva, óleo de canola, soja, girassol para a prevenção de doenças do coração.

Algumas sociedades médicas brasileiras como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) também possuem documentos com posicionamentos contrários ao uso do óleo de coco.

ABRAN recomenda que:

  1. o óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento da obesidade;

  2. o óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento de doenças neuro-degenerativas;

  3. o óleo de coco não deve ser prescrito como nutriente antimicrobiano;

  4. o óleo de coco não deve ser prescrito como imunomodulador​"

O documento conjunto da SBEM/ABESO diz:

"A SBEM e a ABESO posicionam-se frontalmente contra a utilização terapêutica do óleo de coco com a finalidade de emagrecimento, considerando tal conduta não ter evidências científicas de eficácia e apresentar potenciais riscos para a saúde.A SBEM e a ABESO também não recomendam o uso regular de óleo de coco como óleo de cozinha, devido ao seu alto teor de gorduras saturadas e pró-inflamatórias. O uso de óleos vegetais com maior teor de gorduras insaturadas (como soja, oliva, canola e linhaça) com moderação, é preferível para redução de risco cardiovascular.

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE 1° CORÍNTIOS:

Muitas vezes durante nossas vidas passamos por momentos difíceis, onde até mesmo nossa comunhão com Deus parece ficar fragilizada. A sensação de estarmos perdendo a fé, diante das nossas incapacidades, frente aos desafios que volta e meia confrontam os seguidores de Cristo, nos levam a muitos questionamentos.

Em momentos assim, parece que nossa natureza humana, totalmente depravada e corrompida pelo pecado, grita constantemente em nossos ouvidos que o céu é longe de mais para alguém como nós. De fato isso não deixa de ser verdade. Realmente o céu é longe demais pra qualquer um de nós. Mas é por isso que fomos justificados, libertos da culpa do pecado.

Todavia, ainda há em nós uma constante batalha. Nossa nova natureza, pelo poder do Espírito Santo, estabelece um novo padrão de vida que confronta duramente a natureza pecaminosa que ainda está presente em nós. Então, através da santificação, Deus nos liberta do poder do pecado. Mas esse processo perdura durante toda nossa vida, até chegar o momento em que o que é corruptível se revestirá de incorruptibilidade e, finalmente, estaremos completamente livres da presença do pecado em nós (1 Coríntios 15:54). Seremos glorificados!

Deus preserva o seu povo:

Portanto, não importa o tamanho dos desafios que nos atingem; não importa a intensidade dos problemas que nos cercam. De uma forma maravilhosa, no dia de nosso senhor Jesus Cristo, seremos irrepreensíveis. Isso não acontecerá devido as nossas boas obras; ou devido ao nosso intelecto; nem mesmo pela nossa condição econômica ou pela posição que ocupamos na sociedade; ou ainda pelo cargo ministerial ou nossa atividade na igreja, pois, mesmo com todas essas coisas, ainda seríamos condenados. Porém, nesse pequeno versículo, o apóstolo Paulo, nos mostra uma promessa tão sublime: É Deus quem nos manterá firmes até o fim!

Que a cada dia possamos entender que não há mérito algum em nós. Os méritos são unicamente de Cristo! Devemos descansar nessa promessa extraordinária. Devemos confiar inteiramente em Deus, pois Ele é fiel, e sustenta o seu povo até o fim.

Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
(1 Coríntios 1:9) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

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