terça-feira, dezembro 27

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " EUGÊNIA UNIFLORA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Eugenia uniflora L.
Família: 
Myrtaceae
Sinonímia científica: 
Eugenia uniflora var. atropurpurea Mattos
Partes usadas: 
Folhas, frutos
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Carotenoides (fruto), citronelol, geraniol, cineol, sesquiterpenos (folha). Fruto com maior teor documentado de pro-vitamina A na natureza.
Propriedade terapêutica: 
Anti-irritante, calmante, anti-inflamatória, diurética, antioxidante, antimicrobiana.
Indicação terapêutica: 
Rugas, envelhecimento da pele, diarreia, inflamações da garganta e gengiva, febre, doenças estomacais e cardiovasculares, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: brazil-cherry, surinam-cherry
  • Francês: cerisier carré, cerisier de Cayenne
  • Alemão: cayennekirsche, surinam-kirschmyrte
  • Espanhol: cerezo de Cayena, nagapiry, pitanga 

Origem, distribuição:
Regiões tropicais da América do Sul. Encontrada em vários Estados do Brasil (sobretudo Pernambuco, um dos maiores produtores), norte do Uruguai, nordeste da Argentina e oeste do Paraguai em bosques, beira de arroios e rios ou cercando banhados. 

Descrição:
Planta perene, arbustiva, atinge 2 a 5 m no campo ou até 15 m na mata. Tronco tortuoso de casca lisa e esbranquiçada.

Folhas simples, opostas, com pecíolos curtos e limbo oval- lanceolado, glabro, verde-escuro e brilhante na face superior e verde mais claro na inferior. Bordos lisos, base arredondada e ápice acuminado, nervuras peninérveas bem visíveis na página dorsal. A folhagem se renova sendo as novas avermelhadas e tenras.

Flores pequenas, actinomorfas, diclamídeas, tetrâmeras. Corola dialipétala  com 4 pétalas branco pouco duráveis e reclinadas em direção ao pedúnculo. Cálice formado de 4 sépalas persistentes no fruto. Estames numerosos dispostos em várias séries. Gineceu ínfero, bilocular, com o estilete filiforme. Inflorescência em fascículos de 2-3 flores ou solitárias. Florescimento no fim do inverno e início da primavera.

Frutos constituídos de bagas carnosas, achatadas, sulcadas longitudinalmente, com o cálice persistente, amarelas passando a alaranjadas, vermelho-claras e por fim roxo-escuras, com 8 costelas ou gomos e pedúnculo longo.

Sementes constituídas de um ou dois caroços esbranquiçados, celulósicos mas relativamente macios.

Uso popular e medicinal:

Na medicina popular é utilizada como anti-inflamatória, antibiótica, antidiarreica, antisséptica bucal, digestiva, antitérmica, excitante, febrífuga, aromática, antirreumática, antidisentérica, calmante, diurética, anti-hipertensiva, hipoglicêmica e antitriglicerídeos.

Também indicada no combate a bronquite, tosse, febre, gripe, ansiedade, cólica, colite, desarranjo, afecções do intestino, dores nas pernas, cicatrizante, enxaquecas, dores em geral, desidratação, caxumba, rubéola, gases, sarampo, catapora, hipertensão arterial e verminoses. 

Atua contra o envelhecimento precoce da pele. Assim como a cenoura e o tomate, a pitanga é importante fonte de carotenoides, os precursores da vitamina A (convertidos em vitamina A dentro da pele). Carotenoides são menos irritantes para a pele do que os produtos comerciais existentes no mercado feitos a base de retinoides.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos enquadra o fruto com o maior teor documentado de pro-vitamina A na natureza, contendo em média 1500 IU (Unidades Internacionais) /100 g de fruto.

O óleo essencial das folhas é rico em citronelol, geraniol, cineol e sesquiterpenos, os quais têm demonstrado possuir atividade antimicrobiana. Sesquiterpenos tem demonstrado potente efeito anti-irritante quando aplicado sobre a pele. Essa atividade benéfica contrabalanceia os efeitos do uso da pró-vitamina A sobre a pele e efeitos pro-inflamatório das reações da pele à exposição aos raios UV.

 Culinária:

De polpa agridoce e perfumada, a pitanga é uma fruta muito apreciada na culinária. De sua polpa obtém-se geléias, vinhos, doces, licores, sorvetes. Usada em infusões em cachaça e suplementos alimentares. As flores são comestíveis, podendo ser utilizadas em saladas ou adicionadas a doces e licores. Em pequenas quantidades, as folhas são muitol apreciadas no preparo de sucos verdes. 

Outros usos:
A pitangueira possui valor como árvore ornamental, podendo ser utilizada como quebra-vento. A madeira é de boa qualidade, foi muito utilizada para a confecção de cabos de ferramentas e de agulhas de diferentes tamanhos para costurar redes de pesca. 

As folhas, esmagadas, servem como repelente a insetos.

Seus frutos constituem importante fonte de alimento para a avifauna, sendo recomendada para plantio em reflorestamentos mistos destinados à preservação ou recuperação de áreas degradadas, matas ciliares ou arborização de represas e lagos destinados a piscicultura, pois são apreciados por várias espécies de peixes. 

Cultivo:

Variedades. Não foram encontradas informações sobre a existência de variedades melhoradas desta espécie.

Clima. Adapta-se às diversas condições climáticas do Sul do país desde a mata Atlântica no clima quase tropical aos subtropicais e temperados do Planalto e do Nordeste do Estado. É resistente ao frio e vegeta tanto como pioneira em locais iluminados, mas muito melhor em condições de meia-sombra.

Solos. Solos de várzeas, úmidos e ricos em matéria orgânica são os mais produtivos embora possa também ser cultivada nos solos mais secos e dobrados.

Propagação. É feita por sementes. Estas são colhidas de plantas saudáveis, bem formadas e produtivas. Os frutos são despolpados e os caroços lavados e secados a sombra. Devem ser plantadas dentro de poucos dias antes que sequem. São semeados em embalagens individuais para não dobrar a raiz principal que é longa e pivotante. São cobertas com leve camada de bom solo e postos a meia-sombra ou viveiro de sombrite. O nascimento é irregular e demorado. As mudas devem ficar no viveiro até que tenham 1 palmo aproximadamente.

Plantio. O plantio das mudas formadas no viveiro é feito no outono ou inverno até o início da primavera. As covas são cobertas a uma distância de 4 x 4 m para dar um bom arejamento ao pomar. Regar e tutorar as mudas.

Tratos culturais. Resumem-se a roçagens do mato alto e capinas em coroa para apressar o crescimento das mudas. Irrigar até o “pegamento” e regar posteriormente só em caso de secas severas.

Pragas e doenças. Formigas cortadeiras apreciam as folhas e os frutos maduros. Marimbondos também furam os frutos maduros e o mesmo acontece no ataque de moscas das frutas. por vezes as folhas são alvo de galhas em que abrigam larvas de moscas, não sendo grande porém os danos por estes insetos. Foi observado o avermelhamento anormal de folhas na sua página inferior, ataque de itiologia ainda desconhecida.

Colheita. Como a parte usada como fitoterápico são as folhas, estas são colhidas do verão ao início do outono. A colheita dos frutos é realizada no fim da primavera, no pleno amadurecimento dos mesmos. Deve-se realizar uma desfolha parcial para não comprometer a vida das plantas. As folhas devem ser secas de imediato a temperatura moderada (35º a 38º C) para conservar os óleos essenciais." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

UM RESUMO DA HISTÓRIA DE ANA NA BÍBLIA SAGRADA:

A história de Ana na Bíblia está registrada no livro do profeta Samuel, no Antigo Testamento. Apesar de Ana aparecer muito brevemente no relato bíblico, certamente ela é uma das mulheres mais conhecidas da Bíblia. Neste estudo saberemos mais sobre quem foi Ana.

Quem foi Ana na Bíblia?

Para respondermos essa pergunta, precisamos considerar que Ana é o nome de duas mulheres citadas na Bíblia. Em sua forma hebraica, Hanah, aparece como sendo o nome da mãe de Samuel no Antigo Testamento, e em sua forma grega, Ana, aparece como sendo o nome de uma profetisa no Novo Testamento.

O nome Ana significa “graça”, “benevolência” ou “favor”. Esse significado vem do hebraico, mas em sua forma grega o nome também possui o mesmo significado.

A história de Ana, mãe de Samuel:

Ana foi a mãe do profeta Samuel, um dos personagens bíblicos mais importantes. Podemos ler sobre a história de Ana nos dois primeiros capítulos do livro de 1 Samuel.

Ana era uma das duas esposas de Elcana, sendo a predileta de seu esposo. Elcana era um levita da linhagem de Coate, mas que não estava na família sacerdotal, e que vivia em Ramataim-Zofim, uma região montanhosa de Efraim.

Ana era estéril, e é possível que Elcana tenha se casado com uma segunda esposa, Penina, para que esta lhe gerasse filhos. Embora não fosse o modelo ideal aprovado pelo Senhor com relação ao casamento, a poligamia era comum nos tempos do Antigo Testamento. Todavia, a própria história de Ana e Penina, assim como de Raquel e Lia, revela que esse tipo de prática sempre foi seguido de problemas no lar.

A rivalidade dentro do lar era constante, pois geralmente a esposa que não gerava filhos era humilhada e duramente importunada pela esposa fértil. Assim acontecia com Ana, que frequentemente era atormentada por Penina.

Outra fonte de atrito era o favoritismo do marido para com uma de suas esposas. Ana, apesar de ser estéril, era a esposa favorita (1Sm 1:5-8), assim como Raquel, também estéril, era a esposa favorita de Jacó. 

A oração de Ana:

O marido de Ana era um homem muito devoto, e todos os anos levava sua família para Siló, onde ficava localizado o Tabernáculo desde os dias de Josué (Js 18:1), para adorar e sacrificar ao Senhor.

A questão da esterilidade combinada à irritação por parte de Penina, faziam com que Ana ficasse profundamente angustia, por isso chorava e não se alimentava (1Sm 1:8).

Em uma dessas jornadas a Siló, Ana foi até a porta do Tabernáculo, e, “com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente” (1Sm 1:10). Em sua oração, Ana pedia por um filho, e assim fez um voto ao Senhor.

Ana prometeu entregar seu filho ao Senhor por todos os dias da sua vida, e sobre sua cabeça não passaria navalha. Essa última característica mostra que se tratava de um voto dos Nazireus (cf. Nm 6:5).

A reação de Eli perante a oração de Ana:

Enquanto Ana orava com perseverança, Eli, o sacerdote, a observava. Ele havia reparado que Ana só movia os lábios, e não saía de sua boca nenhuma voz audível, concluindo então que ela estava embriagada.

Quando Eli pediu que Ana se apartasse do vinho, ela o respondeu dizendo ser uma mulher angustiada que estava ali derramando sua alma ao Senhor, falando com o coração sobre o seu desgosto. Ana também disse ao sacerdote que não era uma “filha de Belial”, expressão que significava uma pessoa maldosa e sem valor (1Sm 1:14-16).

Diante disso, Eli a compreendeu e disse: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste” (1Sm 1:17). Ana então partiu dali, e seu semblante já não era mais triste.

O Senhor concede o desejo de Ana:

Depois que a família de Elcana voltou para Ramá, a Bíblia diz que o Senhor se lembrou de Ana, e passando um tempo, ela concebeu um filho, a qual chamou Samuel. Ainda pequeno, Ana entregou Samuel no Tabernáculo aos cuidados de Eli.

Todos os anos, quando ia adorar em Siló, Ana tinha o habito de levar uma roupa nova a Samuel. Esse seu filho foi um dos homens mais notáveis da Bíblia, o qual aparece no livro do profeta Jeremias num grau de importância semelhante a Moisés (Jr 15:1). Foi Samuel que, usado pelo Senhor, ungiu os dois primeiros reis de Israel, Saul e, depois, Davi.

Posteriormente ao nascimento de Samuel, Ana se tornou mãe de mais cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres (1Sm 2:21).

O cântico de Ana:

No capítulo 2 de 1 Samuel, lemos sobre a oração de Ana em forma de um cântico de ação de graças (1Sm 2:1-10). O conteúdo desse cântico sem dúvida é muito significativo. Nele Ana reconheceu a graça, o poder, a santidade e a soberania de Deus.

Sem dúvida, também podemos afirmar que aquele foi um cântico profético, onde Ana, mesmo que bem vagamente, previu o aparecimento do Ungido de Deus, ao dizer “e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido” (1Sm 2:10). O termo para ungido é mashiac, de onde vem a palavra “Messias”, usado pela primeira vez no Antigo Testamento nessa oração de Ana.

Outra característica interessante desse cântico de Ana é que ele possui muitas similaridades ao cântico de Maria, quando o nascimento de Jesus lhe foi anunciado (Lc 1:46-55).

A história de Ana, a profetisa:

A outra Ana que aparece na Bíblia é mencionada no Novo Testamento no Evangelho de Lucas (cap. 2:36-38). Ana era uma viúva, filha de Fanuel, descendente da tribo de Aser, e é designada como sendo uma profetisa.

Ana já era uma mulher idosa que havia sido casada por sete anos antes de se tornar viúva. O texto bíblico nos diz que mesmo aos 84 anos ela não se apartava do Templo, servindo a Deus de dia e de noite, com jejuns e orações.

Isso não significava que Ana morava no Templo, apenas que ela ficava ali constantemente, frequentando as cerimônias da manhã e da tarde. O relato de Lucas sugere que, assim como Simeão, Ana fazia parte do remanescente que “esperava a consolação de Israel” (Lc 2:25).

Quando ouviu as palavras de Simeão, Ana deu graças a Deus pelo comprimento de suas promessas, reconhecendo e proclamando que Jesus era, de fato, o Messias. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ". 

segunda-feira, dezembro 26

EXAME CA 15.3 O QUE É? PARA QUE SERVE? COMO É FEITO?

O exame CA 15.3 é o exame normalmente solicitado para monitorar o tratamento e verificar recidiva de câncer de mama. O CA 15.3 é uma proteína produzida normalmente pelas células mamárias, no entanto, no câncer a concentração dessa proteína é bastante elevada, sendo utilizada como marcador tumoral. 

Apesar de ser muito utilizado no câncer de mama, o CA 15.3 pode estar elevado em outros tipos de câncer, como o de pulmão, pâncreas, ovário e fígado, por exemplo. Por isso, deve ser solicitado junto com outros exames, como testes moleculares para avaliação da expressão gênica para o câncer de mama e exames que avaliam o receptor de estrogênio, o HER2. 

Para que serve:

O exame CA 15.3 serve principalmente para avaliar a resposta ao tratamento do câncer de mama e verificar se há recidiva. Esse exame não é usado para triagem, pois possui baixa sensibilidade e especificidade. Geralmente é recomendado pelo médico a realização desse exame antes de iniciar o tratamento e algumas semanas após a cirurgia ou início da quimioterapia, para verificar se o tratamento está sendo eficaz. 

A concentração dessa proteína no sangue está aumentada em 10% das mulheres em fase inicial de câncer de mama e em mais de 70% das mulheres que possuem o câncer em fase mais avançada, geralmente com metástase, sendo mais indicado a realização desse exame em mulheres que já foram tratadas ou que estão em tratamento contra o câncer. 

Como é feito:

O exame é realizado apenas com a amostra de sangue da pessoa e não necessita de nenhum preparo. O sangue é coletado e enviado ao laboratório para ser processado e analisado. O processo de análise é geralmente automático e gera resultados precisos e confiáveis em pouco tempo.

O valor de referência para esse exame é de 0 a 30 U/mL, valores acima desse já são indicativos de malignidade. Quanto mais alta a concentração de CA 15.3 no sangue, mais avançado é o câncer de mama. Além disso, o aumento progressivo da concentração dessa proteína pode indicar que a pessoa não está respondendo ao tratamento ou que as células tumorais estão voltando a se proliferar, indicando recidiva. 

Nem sempre elevadas concentrações de CA 15.3 indica câncer de mama, pois essa proteína também pode estar elevada em outros tipos de câncer, como no câncer de pulmão, ovário e colorretal, por exemplo. Por esse motivo, o exame CA 15.3 não é utilizado para triagem, apenas para monitoramento da doença. 

EXAME CA-125 O QUE É? PARA QUE SERVE O RESULTADO?

O exame CA 125 é um exame feito a partir da análise de uma amostra de sangue, que mede a quantidade da proteína CA 125, que costuma estar aumentada em casos de câncer de ovário, sendo, por isso, muito utilizado para verificar o risco da pessoa desenvolver esse tipo de câncer ou para acompanhar a resposta ao tratamento oncológico.

No entanto, existem outras condições de saúde em que o CA 125 pode estar elevado, como endometriose, cisto no ovário, doença inflamatória pélvica ou cirrose, por exemplo.

Apesar do exame CA 125 pode ser usado como rastreio para o câncer de ovário, não é a única ferramenta de diagnóstico, sendo necessário realizar outros exames indicados pelo médico para chegar à conclusão diagnóstica.

Para que serve:

O exame CA 125 é solicitado pelo médico para auxiliar no diagnóstico do câncer de ovário, em mulheres que possuem um risco aumentado de desenvolver esse tipo de câncer, ou acompanhar a evolução da doença e a resposta ao tratamento oncológico desse tipo de câncer. 

Além disso, esse exame pode ser solicitado para ajudar a identificar o cisto de endométrio, câncer no peritônio, endometriose, pancreatite, doença inflamatória pélvica, cirrose e cisto no ovário juntamente com outros exames, já que a concentração dessa proteína no sangue também se encontra elevada nessas situações.

Como é feito o exame:

O exame CA-125 normalmente é feito a partir de uma pequena amostra de sangue, que é enviado em seguida para o laboratório para que seja feita a análise. Esse exame também pode ser realizado a partir da análise do líquido do peito ou da cavidade abdominal. Para realizar o exame não é necessário jejum e o resultado normalmente é liberado após 1 dia dependendo do laboratório em que é realizado.

O que pode ser o resultado alterado:

O valor normal de CA 125 no sangue é de até 35 U/mL, sendo valores acima desse considerados alterados e, na maioria das vezes, indicativo de câncer de ovário ou endometriose, devendo o médico solicitar outros exames para chegar ao diagnóstico final.

Além disso, quando o exame é usado para avaliar o tratamento do câncer, a diminuição dos valores normalmente indica que o tratamento está sendo eficaz. Por outro lado, quando é verificado o aumento da concentração da proteína no sangue, pode significar que o tratamento não está sendo eficaz, sendo necessário mudar a abordagem terapêutica, ou até mesmo indicar metástase.

EXAME CA 19-9: O QUE É? PARA QUE SERVE O RESULTADO?

O CA 19-9 é uma proteína liberada pelas células em alguns tipos de tumor, sendo utilizado como marcador tumoral. Assim, o exame CA 19-9  tem como objetivo identificar a presença dessa proteína no sangue e auxiliar o diagnóstico de alguns tipos de câncer, principalmente o câncer de pâncreas em estágio avançado, em que os níveis dessa proteína encontram-se bastante elevados no sangue. 

Os tipos de câncer que mais facilmente são identificados com este exame incluem:

  • Câncer do pâncreas;
  • Câncer colorretal;
  • Câncer da vesícula biliar;
  • Câncer do fígado.

No entanto, a presença de CA 19-9 também pode ser sinal de outras doenças como pancreatite, fibrose cística ou obstrução dos ductos biliares, por exemplo, existindo, até pessoas, que podem ter um ligeiro aumento desta proteína sem que exista algum problema.

Quando é necessário o exame:

Este tipo de exame normalmente é pedido quando surgem sintomas que podem indicar câncer no trato gastrointestinal como náuseas frequentes, barriga inchada, perda de peso, pele amarelada ou dor abdominal. Normalmente, além do exame CA 19-9 também podem ser feitos outros que ajudam a identificar especificamente o tipo de câncer, como o exame CEA, bilirrubina e, as vezes, exames que avaliam o fígado. 

Além disso, este exame pode ser repetido mesmo depois de já existir diagnóstico de câncer, sendo utilizado como ponto de comparação para saber se o tratamento está tendo algum resultado sobre o tumor.

Como é feito o exame:

O exame CA 19-9 é feito como um exame de sangue normal, em que é coletado uma amostra de sangue que é encaminhada para laboratório para análise. Para este tipo de análise clínica não é necessário qualquer tipo de preparo específico.

Como interpretar os resultados:

A presença de quantidades baixas da proteína CA 19-9 são normais, mesmo em pessoas saudáveis, no entanto, valores superiores a 37 U/mL geralmente indicam que algum tipo de câncer se está desenvolvendo. Depois do primeiro exame, o teste pode ser repetido várias vezes para verificar a eficácia do tratamento, podendo indicar:

  • O resultado aumenta: significa que o tratamento não está tendo o resultado esperado e, por isso, o tumor está aumentando, levando à maior produção de CA 19-9 no sangue;
  • O resultado se mantém: pode indicar que o tumor está estável, ou seja, não cresce e nem diminui, podendo indicar ao médico a necessidade de alterar o tratamento;
  • O resultado diminui: geralmente é sinal de que o tratamento está sendo eficaz e por isso o câncer está reduzindo de tamanho.

Em alguns casos, o resultado pode aumentar ao longo do tempo mesmo que o câncer não esteja realmente aumentando de tamanho, mas isso geralmente é mais comum no caso de tratamentos com radioterapia.

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HAMAMELIS VIRGINIANA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Hamamelis virginiana L.
Família: 
Hamamelidaceae
Sinonímia científica: 
Hamamelis androgyna Walter
Partes usadas: 
Folha, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
As folhas e cascas contêm diversos tipos de taninos (hamamelitaninos), flavonóides, saponinas, óleos essenciais.
Propriedade terapêutica: 
Tônica das veias, hemostática, cicatrizante, adstringente, vasoconstritora, antimicrobiana.
Indicação terapêutica: 
Varizes, flebite, pernas pesadas, hemorroidas, menopausa e hemorragia uterina, ativa a circulação da pele, dermatite, eczema, pele seca, rugas, sedativo ocular.

Origem, distribuição
Nativa dos EUA.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: witch-hazel, American witch-hazel
  • Alemão: Virginische Zaubernuss, Virginia-Zaubernuss, Zaubernuss
  • Francês: hamamélis
  • Italiano: amamelide

Descrição:
Hamamelis é um arbusto nativo da América do Norte, empregada pelos índios a qual atribuiam propriedades misteriosas, possivelmente devido aos frutos (semelhante às avelãs) se estalarem de forma ruidosa quando maduros.

Foi introduzida na Europa no final do século XIX. Pode atingir 7 m de altura se as condições de solo permitirem.

Suas folhas, pouco pecioladas, são alternas, inteiras, ovais, assimétricas na base e dentadas ou sinuoso-dentadas. As flores têm quatro pétalas amarelas brilhantes. Os frutos são pequenas cápsulas cercados na base pelo cálice. A floração ocorre entre o outono e inverno, quando já está despida de folhas.

Uso popular e medicinal:
Considerada uma das plantas mais eficazes para combater as afecções circulatórias.

A parte relevante para fins medicinais são as folhas, mas às vezes a casca também é usada. As folhas são colhidas durante o verão e a dessecação deve ocorrer à sombra, tão rapidamente quanto possível.

As folhas contêm elevada percentagem de taninos, além de ácidos gálico, cafeico e vários glicosídeos flavonoides como miricetina, quercetina e kaempferol. É particularmente rica em óleos essenciais.

As folhas de hamamelis têm propriedades adstringente, vasoconstritora, hemostática, antimicrobiana, vitamínica e tônica.

Como tônica para as veias, contrai a paredes das veias, ativando a circulação sanguínea no seu interior. Por isso é muito útil no caso de varizes, flebites, pernas pesadas e hemorroidas. 

Como hemostática, fortalece as paredes das veias e vasos capilares sanguíneos, efeito este semelhante ao da vitamina. Utiliza-se nos transtornos da menopausa e nas hemorragias uterinas.

Ativa a circulação da pele por isso é utilizada em dermatites, eczemas, pele seca e rugas. Faz parte de numerosos produtos de beleza.

Como sedativo ocular, a infusão ou água destilada de hamamelis (preparação farmacêutica) serve como colírio para lavar e relaxar os olhos. Combate a conjuntivite produzida pelo pó, o fumo, a contaminação e a ação irritante da água do mar ou das piscinas.

Útil para aliviar o cansaço dos olhos provocado por um trabalho que requeira muita atenção visual, como por exemplo a condução de automóveis ou uso de computador.

 Dosagem indicada:

Uso interno:
Extrato seco: a dose normal é 1-2 g, tomar 3 vezes ao dia.

Infusão: 30-40 g de folhas e/ou casca por litro de água. Tomar 2 chícaras diárias.

Uso externo:
Lavagens oculares. Emprega-se a mesma infusão do uso interno, deixando-a ferver alguns minutos, filtrar muito bem para que não fique nenhuma impureza. Ou então usar a água destilada de hamamelis.

Compressas com a infusão. Aplicar sobre a área da pele afetada. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O CAPÍTULO " NOVE DE ATOS DOS APÓSTOLOS "

O capítulo 9 do livro de Atos dos Apóstolos nos apresenta um evento muito importante: a conversão de Saulo. Neste capítulo veremos os seguintes acontecimentos:

  • Saulo pede cartas para as sinagogas de Damasco (1 a 2)
  • Saulo se encontra com Jesus (3 a 9)
  • O Senhor fala com Ananias (10 a 16)
  • Saulo volta a ver (17 a 19)
  • Saulo prega a Cristo (20 a 22)
  • Saulo é ameaçado de morte (23 a 31)
  • Pedro cura Eneias (32 a 35)
  • Tabita ressuscita (33 a 43)

É um capítulo um pouco mais longo, com diversos acontecimentos que nos ensinam muito e merecem ser estudados com calma. 

Saulo se encontra com Jesus:

O encontro de Saulo com Cristo precisa ser conhecido de todos nós.

Saulo ainda perseguia a igreja de maneira muito intensa quando pediu que o sumo sacerdote lhe enviasse para Damasco, para continuar prendendo os cristãos. Ele estava focado em acabar com a igreja, que vinha se fortalecendo rapidamente, como vimos nos estudos dos capítulos anteriores.

No caminho para Damasco, vemos o encontro dele com Jesus:

“E, indo no caminho, aconteceu que, chegando perto de Damasco, subitamente o cercou um resplendor de luz do céu. E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões.”

Atos 9:3-5

Jesus decidiu encontrar-se com Saulo de maneira maravilhosa, salvando a igreja da perseguição daquele homem. Temos aqui duas reflexões importantes.

A primeira é que não podemos negar que, ao menos nesse caso, Saulo foi escolhido de maneira maravilhosa. Cristo interviu pois precisava que Saulo pregasse a Palavra para os judeus e para os gentios. Vemos estas intervenções mais intensas de Deus algumas vezes na Palavra. Uma delas foi com Jonas que, mesmo tentando fugir do chamado de Deus, é capturado pelo Senhor para pregar para Nínive. Não são muitos, mas temos outros exemplos como esse ao longo da Bíblia.

O que aprendo com isso é que algumas pessoas foram escolhidas por Deus de uma maneira especial para um chamado específico. Isso não é motivo para que aqueles que não tiveram isso sintam inveja ou menosprezados. Pelo contrário, temos que glorificar a Deus que escolheu algumas pessoas para trabalhos mais específicos. Na maravilhosa soberania de Deus, Ele o fez. Sei que este é um assunto delicado então, propositalmente, vou falar dele apenas superficialmente.

Outra coisa que aprendo aqui é que Jesus se coloca no lugar da igreja que sofre. Quando Ele diz para Saulo: “por que me persegues?” demonstra isso claramente. Do ponto de vista humano, Saulo estava perseguindo pessoas que haviam crido em Jesus como sendo o Cristo. Aos nossos olhos, Saulo não estava perseguindo Jesus. Não é a maneira como Cristo enxerga as coisas.

O ensinamento que tenho aqui então é que Jesus se coloca no nosso lugar quando sofremos como igreja. Nós não estamos sozinhos, não servimos um Deus que não compreende os problemas pelos quais passamos ou que fica indiferente à nossa dor. Jesus está do nosso lado, compreendendo a nossa dor.

A sinceridade de Ananias:

Após Saulo ficar cego no caminho para Damasco e entrar na cidade, o Senhor vai se encontrar com Ananias. Este era um dos discípulos que viviam em Damasco que, conforme o relato de Atos 22, era um homem piedoso, com um bom testemunho na cidade.

Deus pede que Ananias se encontre com Saulo e ore por ele para que ele recuperasse a visão. Vemos então a resposta de Ananias:

“E respondeu Ananias: Senhor, de muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém; e aqui tem poder dos principais dos sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome. Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis, e dos filhos de Israel.”

Atos 9:13-15

Eu acho muito interessante a sinceridade de Ananias, a coragem que tem de conversar com Deus expondo o seu receio.

Particularmente, aprendo aqui que Deus não se irrita com as pessoas que apresentam um coração aberto e expõe seus medos. Ao longo da bíblia, vejo que parece ser melhor que sejamos sinceros com Deus do que tentemos esconder algo em nossos corações, como se isso fosse possível.

Essa atitude de Ananias demonstra um princípio poderoso para nossas vidas: Deus é Pai, Ele não é um general. Como Pai, Ele leva em consideração nossos medos, nossas angústias e pensamentos. Ao mesmo tempo, ainda como Pai, Deus insiste com Ananias que vá e é obedecido.

Ananias sabia que, expondo o seu receio e, mesmo assim, sendo direcionado a encontrar-se com Saulo, seria cuidado pelo Pai. Mesmo que, aos olhos de Ananias, tudo naquele encontro desse errado, ele tinha a certeza de que estava fazendo a vontade do Pai.

Ameaças de morte:

Logo após a conversão de Saulo, ele começa a ser perseguido. Apenas nesse capítulo vemos isso sendo relatado duas vezes. De perseguidor, ele passa a ser perseguido:

“E, tendo passado muitos dias, os judeus tomaram conselho entre si para o matar. Mas as suas ciladas vieram ao conhecimento de Saulo; e, como eles guardavam as portas, tanto de dia como de noite, para poderem tirar-lhe a vida … E falava ousadamente no nome de Jesus. Falava e disputava também contra os gregos, mas eles procuravam matá-lo. Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até Cesareia e o enviaram a Tarso.”

Atos 9:23,24,29,30

Os judeus, que estavam usando Saulo para perseguir a igreja de Cristo, haviam perdido o seu principal soldado. Certamente foi mais uma decepção para eles que, mais uma vez, pareciam estar conseguindo reverter o cenário de crescimento desse grupo que eles consideravam uma seita.

Não haviam conseguido isso ao matarem Jesus e agora, novamente, não haviam conseguido ao enviarem Saulo para prender aquelas pessoas. Será que havia algo pior para eles do que perder a pessoa que estava perseguindo a igreja para a própria igreja?

Logo, aparentemente para eles, o único caminho viável seria matar Paulo. Eles já haviam matado Cristo, Estêvão, tinham tentado matar alguns outros discípulos. Matar Paulo seria só a continuidade desse trabalho.

Uma das coisas que aprendo aqui é que, fazendo parte de um grupo de pessoas que já foi perseguido simplesmente pela sua confissão de fé, eu preciso ser o mais acolhedor possível com as pessoas que professam uma crença diferente da minha. Não posso apedrejar, como fizeram com Estêvão, pessoas que não têm a mesma fé que eu. Pelo contrário, devo amá-las e orar por elas para que elas tenham seus olhos abertos. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA,NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?