terça-feira, dezembro 27

CLERODENDRUM SPLENDENS

Clerodendro vermelho – Clerodendrum splendens é uma trepadeira do tipo cipó, pertence à família Lamiaceae, nativa da África tropical, perene, semilenhosa, com ramos longos, de crescimento lento a moderado, vigorosa, de até 4 metros de altura e muito ornamental.

Descrição:

Folhas ovais, grandes, dispostas em pares opostos, de coloração verde escura e com nervuras bem definidas, de 10-14 cm de comprimento.

Inflorescências terminais, compostas de numerosas flores tubulares, com cinco pétalas, perfumadas, vermelhas, com cálice da mesma cor. Surgem em qualquer época do ano, mas principalmente durante o inverno.

Frutos vistosos que surgem após a floração.

Em paisagismo é usada apoiada sobre pérgolas, caramanchões, treliças, muros e pórticos; também sem suporte como uma planta rasteira.

Os galhos mais antigos do Clerodendro vão ficando lenhosos e pouco flexíveis, deve-se conduzi-los ainda jovens usando tutoramento e amarrilhos.

Cuidados com o Clerodendro vermelho:

Clima: Tropical, Subtropical, Equatorial.

Não é tolerante às geadas, mas aprecia o clima ameno.

Em regiões de climas mais frios, a planta prefere sol pleno e em regiões mais quente apenas o sol da manhã.

Cultivada em solo fértil, rico em matéria orgânica e bem drenado.

As regas devem ser regulares, mantendo o solo levemente úmido.

Rústica o Clerodendro vermelho não necessita de adubo, mas para garantir maiores floradas, adubar com NPK 4-14-8, seguindo orientação do fabricante.

Podas de limpeza, removendo galhos secos, malformados e doentes. Podas em excesso, podem causar sua morte.

Uso na Medicina Popular:

Extratos das folhas, raízes e cascas, são usados na medicina tradicional da Africa, para tratar a malária, tosse, ínguas, doenças de pele, infeções venéreas, reumatismo, úlceras, asma, cicatrização de feridas e fibromas uterinos.

Propagação:

Multiplica-se por estacas e por alporques. As estacas devem ser preparadas logo após o florescimento e deixadas enraizar em local protegido, com umidade e temperatura elevadas." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " COIX LACRYMA- JOBI L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Coix lacryma-jobi L.
Família: 
Poaceae
Sinonímia científica: 
Coix agrestis Lour.
Partes usadas: 
Raiz, fruto, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Coixenolide, coixol.
Propriedade terapêutica: 
Antitumoral, antirreumática, diurética, refrigerante, tônica, anti-helmíntica, anódina, anti-inflamatória, antipirética, antisséptico, antiespasmódica, hipoglicemiante, hipotensora, sedativa.
Indicação terapêutica: 
Tumor (abdominal, esofágico, gastrointestinal), câncer de pulmão, verruga, inflamação da ponta dos dedos, abcesso pulmonar, pneumonia lobar, apendicite, artrite, beribéri, desordem menstrual.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: job’s tears, coix, adlay millet
  • Francês: herbe à chapelets, larme-de-job, larmille
  • Alemão: hiobsträne, hiobstränengras
  • Italiano: lacrima di Giobbe, lacrime di Gesù
  • Espanhol: Lágrimas de san Pedro

Origem, distribuição:
Nativa do sudeste da Ásia. Índia é o provável ponto de origem.

Descrição:
Planta perene, cresce até 1 m. Flor monóica (ou hermafrodita, apresenta órgãos reprodutores de ambos os sexos) polinizada pelo vento. Fácil de plantar a partir das sementes, nascem pequenos pés semelhantes ao milho. A partir do primeiro ano começam a aparecer as bagas.

Uso popular e medicinal:

O fruto é anódino (reduz efeitos da dor), anti-inflamatório, antipirético, antisséptico, antiespasmódico, hipoglicemiante, hipotensor, sedativo e vermífugo. Os frutos são utilizados em remédios populares para tumor abdominal, esofágico, gastrointestinal, câncer de pulmão, verrugas e inflamações dos tecidos dos dedos das mãos e pés (falange distal, terminal ou singular).

Um dos componentes ativos da planta, o coixenolide, tem atividade antitumoral. A semente, com a casca removida, é antirreumática, diurética, peitoral, refrigerante e tônica. Usam-se o chá das sementes cozidas como parte de tratamento para curar verrugas.

É também utilizada no tratamento do abcesso pulmonar, pneumonia lobar (infecção em apenas um único lobo do pulmão), apendicite, artrite reumatóide, beriberi, diarreia, edema, dificuldade de urinar e tratamento de câncer. As raízes foram utilizadas no tratamento de desordens menstruais. Uma decocção da raiz foi utilizada como anti-helmíntica. 

O fruto é colhido quando maduro no outono e as cascas são removidas antes de usar, sejam frescas, assadas ou fermentadas." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " EUGÊNIA UNIFLORA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Eugenia uniflora L.
Família: 
Myrtaceae
Sinonímia científica: 
Eugenia uniflora var. atropurpurea Mattos
Partes usadas: 
Folhas, frutos
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Carotenoides (fruto), citronelol, geraniol, cineol, sesquiterpenos (folha). Fruto com maior teor documentado de pro-vitamina A na natureza.
Propriedade terapêutica: 
Anti-irritante, calmante, anti-inflamatória, diurética, antioxidante, antimicrobiana.
Indicação terapêutica: 
Rugas, envelhecimento da pele, diarreia, inflamações da garganta e gengiva, febre, doenças estomacais e cardiovasculares, hipertensão, obesidade, reumatismo, bronquite.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: brazil-cherry, surinam-cherry
  • Francês: cerisier carré, cerisier de Cayenne
  • Alemão: cayennekirsche, surinam-kirschmyrte
  • Espanhol: cerezo de Cayena, nagapiry, pitanga 

Origem, distribuição:
Regiões tropicais da América do Sul. Encontrada em vários Estados do Brasil (sobretudo Pernambuco, um dos maiores produtores), norte do Uruguai, nordeste da Argentina e oeste do Paraguai em bosques, beira de arroios e rios ou cercando banhados. 

Descrição:
Planta perene, arbustiva, atinge 2 a 5 m no campo ou até 15 m na mata. Tronco tortuoso de casca lisa e esbranquiçada.

Folhas simples, opostas, com pecíolos curtos e limbo oval- lanceolado, glabro, verde-escuro e brilhante na face superior e verde mais claro na inferior. Bordos lisos, base arredondada e ápice acuminado, nervuras peninérveas bem visíveis na página dorsal. A folhagem se renova sendo as novas avermelhadas e tenras.

Flores pequenas, actinomorfas, diclamídeas, tetrâmeras. Corola dialipétala  com 4 pétalas branco pouco duráveis e reclinadas em direção ao pedúnculo. Cálice formado de 4 sépalas persistentes no fruto. Estames numerosos dispostos em várias séries. Gineceu ínfero, bilocular, com o estilete filiforme. Inflorescência em fascículos de 2-3 flores ou solitárias. Florescimento no fim do inverno e início da primavera.

Frutos constituídos de bagas carnosas, achatadas, sulcadas longitudinalmente, com o cálice persistente, amarelas passando a alaranjadas, vermelho-claras e por fim roxo-escuras, com 8 costelas ou gomos e pedúnculo longo.

Sementes constituídas de um ou dois caroços esbranquiçados, celulósicos mas relativamente macios.

Uso popular e medicinal:

Na medicina popular é utilizada como anti-inflamatória, antibiótica, antidiarreica, antisséptica bucal, digestiva, antitérmica, excitante, febrífuga, aromática, antirreumática, antidisentérica, calmante, diurética, anti-hipertensiva, hipoglicêmica e antitriglicerídeos.

Também indicada no combate a bronquite, tosse, febre, gripe, ansiedade, cólica, colite, desarranjo, afecções do intestino, dores nas pernas, cicatrizante, enxaquecas, dores em geral, desidratação, caxumba, rubéola, gases, sarampo, catapora, hipertensão arterial e verminoses. 

Atua contra o envelhecimento precoce da pele. Assim como a cenoura e o tomate, a pitanga é importante fonte de carotenoides, os precursores da vitamina A (convertidos em vitamina A dentro da pele). Carotenoides são menos irritantes para a pele do que os produtos comerciais existentes no mercado feitos a base de retinoides.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos enquadra o fruto com o maior teor documentado de pro-vitamina A na natureza, contendo em média 1500 IU (Unidades Internacionais) /100 g de fruto.

O óleo essencial das folhas é rico em citronelol, geraniol, cineol e sesquiterpenos, os quais têm demonstrado possuir atividade antimicrobiana. Sesquiterpenos tem demonstrado potente efeito anti-irritante quando aplicado sobre a pele. Essa atividade benéfica contrabalanceia os efeitos do uso da pró-vitamina A sobre a pele e efeitos pro-inflamatório das reações da pele à exposição aos raios UV.

 Culinária:

De polpa agridoce e perfumada, a pitanga é uma fruta muito apreciada na culinária. De sua polpa obtém-se geléias, vinhos, doces, licores, sorvetes. Usada em infusões em cachaça e suplementos alimentares. As flores são comestíveis, podendo ser utilizadas em saladas ou adicionadas a doces e licores. Em pequenas quantidades, as folhas são muitol apreciadas no preparo de sucos verdes. 

Outros usos:
A pitangueira possui valor como árvore ornamental, podendo ser utilizada como quebra-vento. A madeira é de boa qualidade, foi muito utilizada para a confecção de cabos de ferramentas e de agulhas de diferentes tamanhos para costurar redes de pesca. 

As folhas, esmagadas, servem como repelente a insetos.

Seus frutos constituem importante fonte de alimento para a avifauna, sendo recomendada para plantio em reflorestamentos mistos destinados à preservação ou recuperação de áreas degradadas, matas ciliares ou arborização de represas e lagos destinados a piscicultura, pois são apreciados por várias espécies de peixes. 

Cultivo:

Variedades. Não foram encontradas informações sobre a existência de variedades melhoradas desta espécie.

Clima. Adapta-se às diversas condições climáticas do Sul do país desde a mata Atlântica no clima quase tropical aos subtropicais e temperados do Planalto e do Nordeste do Estado. É resistente ao frio e vegeta tanto como pioneira em locais iluminados, mas muito melhor em condições de meia-sombra.

Solos. Solos de várzeas, úmidos e ricos em matéria orgânica são os mais produtivos embora possa também ser cultivada nos solos mais secos e dobrados.

Propagação. É feita por sementes. Estas são colhidas de plantas saudáveis, bem formadas e produtivas. Os frutos são despolpados e os caroços lavados e secados a sombra. Devem ser plantadas dentro de poucos dias antes que sequem. São semeados em embalagens individuais para não dobrar a raiz principal que é longa e pivotante. São cobertas com leve camada de bom solo e postos a meia-sombra ou viveiro de sombrite. O nascimento é irregular e demorado. As mudas devem ficar no viveiro até que tenham 1 palmo aproximadamente.

Plantio. O plantio das mudas formadas no viveiro é feito no outono ou inverno até o início da primavera. As covas são cobertas a uma distância de 4 x 4 m para dar um bom arejamento ao pomar. Regar e tutorar as mudas.

Tratos culturais. Resumem-se a roçagens do mato alto e capinas em coroa para apressar o crescimento das mudas. Irrigar até o “pegamento” e regar posteriormente só em caso de secas severas.

Pragas e doenças. Formigas cortadeiras apreciam as folhas e os frutos maduros. Marimbondos também furam os frutos maduros e o mesmo acontece no ataque de moscas das frutas. por vezes as folhas são alvo de galhas em que abrigam larvas de moscas, não sendo grande porém os danos por estes insetos. Foi observado o avermelhamento anormal de folhas na sua página inferior, ataque de itiologia ainda desconhecida.

Colheita. Como a parte usada como fitoterápico são as folhas, estas são colhidas do verão ao início do outono. A colheita dos frutos é realizada no fim da primavera, no pleno amadurecimento dos mesmos. Deve-se realizar uma desfolha parcial para não comprometer a vida das plantas. As folhas devem ser secas de imediato a temperatura moderada (35º a 38º C) para conservar os óleos essenciais." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

UM RESUMO DA HISTÓRIA DE ANA NA BÍBLIA SAGRADA:

A história de Ana na Bíblia está registrada no livro do profeta Samuel, no Antigo Testamento. Apesar de Ana aparecer muito brevemente no relato bíblico, certamente ela é uma das mulheres mais conhecidas da Bíblia. Neste estudo saberemos mais sobre quem foi Ana.

Quem foi Ana na Bíblia?

Para respondermos essa pergunta, precisamos considerar que Ana é o nome de duas mulheres citadas na Bíblia. Em sua forma hebraica, Hanah, aparece como sendo o nome da mãe de Samuel no Antigo Testamento, e em sua forma grega, Ana, aparece como sendo o nome de uma profetisa no Novo Testamento.

O nome Ana significa “graça”, “benevolência” ou “favor”. Esse significado vem do hebraico, mas em sua forma grega o nome também possui o mesmo significado.

A história de Ana, mãe de Samuel:

Ana foi a mãe do profeta Samuel, um dos personagens bíblicos mais importantes. Podemos ler sobre a história de Ana nos dois primeiros capítulos do livro de 1 Samuel.

Ana era uma das duas esposas de Elcana, sendo a predileta de seu esposo. Elcana era um levita da linhagem de Coate, mas que não estava na família sacerdotal, e que vivia em Ramataim-Zofim, uma região montanhosa de Efraim.

Ana era estéril, e é possível que Elcana tenha se casado com uma segunda esposa, Penina, para que esta lhe gerasse filhos. Embora não fosse o modelo ideal aprovado pelo Senhor com relação ao casamento, a poligamia era comum nos tempos do Antigo Testamento. Todavia, a própria história de Ana e Penina, assim como de Raquel e Lia, revela que esse tipo de prática sempre foi seguido de problemas no lar.

A rivalidade dentro do lar era constante, pois geralmente a esposa que não gerava filhos era humilhada e duramente importunada pela esposa fértil. Assim acontecia com Ana, que frequentemente era atormentada por Penina.

Outra fonte de atrito era o favoritismo do marido para com uma de suas esposas. Ana, apesar de ser estéril, era a esposa favorita (1Sm 1:5-8), assim como Raquel, também estéril, era a esposa favorita de Jacó. 

A oração de Ana:

O marido de Ana era um homem muito devoto, e todos os anos levava sua família para Siló, onde ficava localizado o Tabernáculo desde os dias de Josué (Js 18:1), para adorar e sacrificar ao Senhor.

A questão da esterilidade combinada à irritação por parte de Penina, faziam com que Ana ficasse profundamente angustia, por isso chorava e não se alimentava (1Sm 1:8).

Em uma dessas jornadas a Siló, Ana foi até a porta do Tabernáculo, e, “com amargura de alma, orou ao Senhor, e chorou abundantemente” (1Sm 1:10). Em sua oração, Ana pedia por um filho, e assim fez um voto ao Senhor.

Ana prometeu entregar seu filho ao Senhor por todos os dias da sua vida, e sobre sua cabeça não passaria navalha. Essa última característica mostra que se tratava de um voto dos Nazireus (cf. Nm 6:5).

A reação de Eli perante a oração de Ana:

Enquanto Ana orava com perseverança, Eli, o sacerdote, a observava. Ele havia reparado que Ana só movia os lábios, e não saía de sua boca nenhuma voz audível, concluindo então que ela estava embriagada.

Quando Eli pediu que Ana se apartasse do vinho, ela o respondeu dizendo ser uma mulher angustiada que estava ali derramando sua alma ao Senhor, falando com o coração sobre o seu desgosto. Ana também disse ao sacerdote que não era uma “filha de Belial”, expressão que significava uma pessoa maldosa e sem valor (1Sm 1:14-16).

Diante disso, Eli a compreendeu e disse: “Vai em paz; e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste” (1Sm 1:17). Ana então partiu dali, e seu semblante já não era mais triste.

O Senhor concede o desejo de Ana:

Depois que a família de Elcana voltou para Ramá, a Bíblia diz que o Senhor se lembrou de Ana, e passando um tempo, ela concebeu um filho, a qual chamou Samuel. Ainda pequeno, Ana entregou Samuel no Tabernáculo aos cuidados de Eli.

Todos os anos, quando ia adorar em Siló, Ana tinha o habito de levar uma roupa nova a Samuel. Esse seu filho foi um dos homens mais notáveis da Bíblia, o qual aparece no livro do profeta Jeremias num grau de importância semelhante a Moisés (Jr 15:1). Foi Samuel que, usado pelo Senhor, ungiu os dois primeiros reis de Israel, Saul e, depois, Davi.

Posteriormente ao nascimento de Samuel, Ana se tornou mãe de mais cinco filhos, sendo três homens e duas mulheres (1Sm 2:21).

O cântico de Ana:

No capítulo 2 de 1 Samuel, lemos sobre a oração de Ana em forma de um cântico de ação de graças (1Sm 2:1-10). O conteúdo desse cântico sem dúvida é muito significativo. Nele Ana reconheceu a graça, o poder, a santidade e a soberania de Deus.

Sem dúvida, também podemos afirmar que aquele foi um cântico profético, onde Ana, mesmo que bem vagamente, previu o aparecimento do Ungido de Deus, ao dizer “e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido” (1Sm 2:10). O termo para ungido é mashiac, de onde vem a palavra “Messias”, usado pela primeira vez no Antigo Testamento nessa oração de Ana.

Outra característica interessante desse cântico de Ana é que ele possui muitas similaridades ao cântico de Maria, quando o nascimento de Jesus lhe foi anunciado (Lc 1:46-55).

A história de Ana, a profetisa:

A outra Ana que aparece na Bíblia é mencionada no Novo Testamento no Evangelho de Lucas (cap. 2:36-38). Ana era uma viúva, filha de Fanuel, descendente da tribo de Aser, e é designada como sendo uma profetisa.

Ana já era uma mulher idosa que havia sido casada por sete anos antes de se tornar viúva. O texto bíblico nos diz que mesmo aos 84 anos ela não se apartava do Templo, servindo a Deus de dia e de noite, com jejuns e orações.

Isso não significava que Ana morava no Templo, apenas que ela ficava ali constantemente, frequentando as cerimônias da manhã e da tarde. O relato de Lucas sugere que, assim como Simeão, Ana fazia parte do remanescente que “esperava a consolação de Israel” (Lc 2:25).

Quando ouviu as palavras de Simeão, Ana deu graças a Deus pelo comprimento de suas promessas, reconhecendo e proclamando que Jesus era, de fato, o Messias. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ". 

segunda-feira, dezembro 26

EXAME CA 15.3 O QUE É? PARA QUE SERVE? COMO É FEITO?

O exame CA 15.3 é o exame normalmente solicitado para monitorar o tratamento e verificar recidiva de câncer de mama. O CA 15.3 é uma proteína produzida normalmente pelas células mamárias, no entanto, no câncer a concentração dessa proteína é bastante elevada, sendo utilizada como marcador tumoral. 

Apesar de ser muito utilizado no câncer de mama, o CA 15.3 pode estar elevado em outros tipos de câncer, como o de pulmão, pâncreas, ovário e fígado, por exemplo. Por isso, deve ser solicitado junto com outros exames, como testes moleculares para avaliação da expressão gênica para o câncer de mama e exames que avaliam o receptor de estrogênio, o HER2. 

Para que serve:

O exame CA 15.3 serve principalmente para avaliar a resposta ao tratamento do câncer de mama e verificar se há recidiva. Esse exame não é usado para triagem, pois possui baixa sensibilidade e especificidade. Geralmente é recomendado pelo médico a realização desse exame antes de iniciar o tratamento e algumas semanas após a cirurgia ou início da quimioterapia, para verificar se o tratamento está sendo eficaz. 

A concentração dessa proteína no sangue está aumentada em 10% das mulheres em fase inicial de câncer de mama e em mais de 70% das mulheres que possuem o câncer em fase mais avançada, geralmente com metástase, sendo mais indicado a realização desse exame em mulheres que já foram tratadas ou que estão em tratamento contra o câncer. 

Como é feito:

O exame é realizado apenas com a amostra de sangue da pessoa e não necessita de nenhum preparo. O sangue é coletado e enviado ao laboratório para ser processado e analisado. O processo de análise é geralmente automático e gera resultados precisos e confiáveis em pouco tempo.

O valor de referência para esse exame é de 0 a 30 U/mL, valores acima desse já são indicativos de malignidade. Quanto mais alta a concentração de CA 15.3 no sangue, mais avançado é o câncer de mama. Além disso, o aumento progressivo da concentração dessa proteína pode indicar que a pessoa não está respondendo ao tratamento ou que as células tumorais estão voltando a se proliferar, indicando recidiva. 

Nem sempre elevadas concentrações de CA 15.3 indica câncer de mama, pois essa proteína também pode estar elevada em outros tipos de câncer, como no câncer de pulmão, ovário e colorretal, por exemplo. Por esse motivo, o exame CA 15.3 não é utilizado para triagem, apenas para monitoramento da doença. 

EXAME CA-125 O QUE É? PARA QUE SERVE O RESULTADO?

O exame CA 125 é um exame feito a partir da análise de uma amostra de sangue, que mede a quantidade da proteína CA 125, que costuma estar aumentada em casos de câncer de ovário, sendo, por isso, muito utilizado para verificar o risco da pessoa desenvolver esse tipo de câncer ou para acompanhar a resposta ao tratamento oncológico.

No entanto, existem outras condições de saúde em que o CA 125 pode estar elevado, como endometriose, cisto no ovário, doença inflamatória pélvica ou cirrose, por exemplo.

Apesar do exame CA 125 pode ser usado como rastreio para o câncer de ovário, não é a única ferramenta de diagnóstico, sendo necessário realizar outros exames indicados pelo médico para chegar à conclusão diagnóstica.

Para que serve:

O exame CA 125 é solicitado pelo médico para auxiliar no diagnóstico do câncer de ovário, em mulheres que possuem um risco aumentado de desenvolver esse tipo de câncer, ou acompanhar a evolução da doença e a resposta ao tratamento oncológico desse tipo de câncer. 

Além disso, esse exame pode ser solicitado para ajudar a identificar o cisto de endométrio, câncer no peritônio, endometriose, pancreatite, doença inflamatória pélvica, cirrose e cisto no ovário juntamente com outros exames, já que a concentração dessa proteína no sangue também se encontra elevada nessas situações.

Como é feito o exame:

O exame CA-125 normalmente é feito a partir de uma pequena amostra de sangue, que é enviado em seguida para o laboratório para que seja feita a análise. Esse exame também pode ser realizado a partir da análise do líquido do peito ou da cavidade abdominal. Para realizar o exame não é necessário jejum e o resultado normalmente é liberado após 1 dia dependendo do laboratório em que é realizado.

O que pode ser o resultado alterado:

O valor normal de CA 125 no sangue é de até 35 U/mL, sendo valores acima desse considerados alterados e, na maioria das vezes, indicativo de câncer de ovário ou endometriose, devendo o médico solicitar outros exames para chegar ao diagnóstico final.

Além disso, quando o exame é usado para avaliar o tratamento do câncer, a diminuição dos valores normalmente indica que o tratamento está sendo eficaz. Por outro lado, quando é verificado o aumento da concentração da proteína no sangue, pode significar que o tratamento não está sendo eficaz, sendo necessário mudar a abordagem terapêutica, ou até mesmo indicar metástase.

EXAME CA 19-9: O QUE É? PARA QUE SERVE O RESULTADO?

O CA 19-9 é uma proteína liberada pelas células em alguns tipos de tumor, sendo utilizado como marcador tumoral. Assim, o exame CA 19-9  tem como objetivo identificar a presença dessa proteína no sangue e auxiliar o diagnóstico de alguns tipos de câncer, principalmente o câncer de pâncreas em estágio avançado, em que os níveis dessa proteína encontram-se bastante elevados no sangue. 

Os tipos de câncer que mais facilmente são identificados com este exame incluem:

  • Câncer do pâncreas;
  • Câncer colorretal;
  • Câncer da vesícula biliar;
  • Câncer do fígado.

No entanto, a presença de CA 19-9 também pode ser sinal de outras doenças como pancreatite, fibrose cística ou obstrução dos ductos biliares, por exemplo, existindo, até pessoas, que podem ter um ligeiro aumento desta proteína sem que exista algum problema.

Quando é necessário o exame:

Este tipo de exame normalmente é pedido quando surgem sintomas que podem indicar câncer no trato gastrointestinal como náuseas frequentes, barriga inchada, perda de peso, pele amarelada ou dor abdominal. Normalmente, além do exame CA 19-9 também podem ser feitos outros que ajudam a identificar especificamente o tipo de câncer, como o exame CEA, bilirrubina e, as vezes, exames que avaliam o fígado. 

Além disso, este exame pode ser repetido mesmo depois de já existir diagnóstico de câncer, sendo utilizado como ponto de comparação para saber se o tratamento está tendo algum resultado sobre o tumor.

Como é feito o exame:

O exame CA 19-9 é feito como um exame de sangue normal, em que é coletado uma amostra de sangue que é encaminhada para laboratório para análise. Para este tipo de análise clínica não é necessário qualquer tipo de preparo específico.

Como interpretar os resultados:

A presença de quantidades baixas da proteína CA 19-9 são normais, mesmo em pessoas saudáveis, no entanto, valores superiores a 37 U/mL geralmente indicam que algum tipo de câncer se está desenvolvendo. Depois do primeiro exame, o teste pode ser repetido várias vezes para verificar a eficácia do tratamento, podendo indicar:

  • O resultado aumenta: significa que o tratamento não está tendo o resultado esperado e, por isso, o tumor está aumentando, levando à maior produção de CA 19-9 no sangue;
  • O resultado se mantém: pode indicar que o tumor está estável, ou seja, não cresce e nem diminui, podendo indicar ao médico a necessidade de alterar o tratamento;
  • O resultado diminui: geralmente é sinal de que o tratamento está sendo eficaz e por isso o câncer está reduzindo de tamanho.

Em alguns casos, o resultado pode aumentar ao longo do tempo mesmo que o câncer não esteja realmente aumentando de tamanho, mas isso geralmente é mais comum no caso de tratamentos com radioterapia.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?