sexta-feira, janeiro 13

RESUMO SOBRE O LIVRO DE SALMO 150:

O último verso do último Salmo diz: “Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” É difícil imaginar uma linha melhor para encerrar um livro tão rico nas suas mensagens de carinho. Ao longo desse livro, observamos cânticos de louvor porque Deus é onipotente, onipresente e onisciente. Ele merece consideração por ser o Criador, Redentor e Juiz. Suas criaturas o glorificam por causa da sua misericórdia, bondade e sabedoria. Suas obras na vida dos autores, na história da nação de Israel e das nações ao seu redor servem como motivos da exaltação desses hinos.

Os Salmos foram escritos principalmente para a adoração no templo em Jerusalém, a metade deles de autoria do rei Davi, o mesmo que preparou a planta e organizou o culto daquele santuário terrestre. Vários dos Salmos, especialmente o último, falam dos instrumentos empregados na adoração no templo. Davi e profetas da sua época foram usados ​​por Deus para coordenar a terapia dos judeus em Jerusalém (2 Crônicas 29:25), inclusive o uso dos “instrumentos de música de Deus”(1 Crônicas 16:42). Com certeza, esses instrumentos, junto com altares, queima de incenso, acessórios de animais e roupas especiais dos sacerdotes, fizeram parte do louvor ao Senhor no templo em Jerusalém, sob a Lei do Antigo Testamento. Na consideração em espírito e verdade que Deus pede na Nova Aliança (João 4:23), o próprio servo do Senhor é o templo e os instrumentos de louvor são o coração, a voz e os lábios (Colossenses 3:16; Hebreus 13: 15).

Nosso livro de Salmos é dividido em cinco livros (Salmos 1-41; 42-72; 73-89; 90-106 e 107-150), cada um terminando com uma doxologia, ou palavra de glória dirigida a Deus. Nos primeiros quatro livros, essas doxologias são pequenas, normalmente um verso ou dois. No quinto livro, o Salmo 150 inteiro serve como doxologia.

“Aleluia! Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu poder” (verso 1).

Essa doxologia final inicia e termina com a elevada palavra de adoração, Aleluia, louvado seja Deus. Ele merece louvor no seu santuário, o templo onde os Salmos foram entoados, como também na imensa extensão dos céus

“Louvai-o pelos seus poderosos feitos; louvai-o consoante a sua muita grandeza” (verso 2).

Motivos do louvor podem ser identificados pelas obras que Deus realiza e pela posição exaltada que ele ocupa. Ele merece adoração pelas coisas que ele faz e por quem ele é.

“Louvai-o ao som da trombeta; louvai-o com saltério e com harpa. Louvai-o com adufes e danças; louvai-o com instrumentos de cordas e com flautas. Louvai-o com címbalos sonoros; louvai-o com címbalos retumbantes” (versos 3 a 5).

O estudo dos livros de 1 e 2 Crônicas revela uma ênfase na perfeição do serviço a Deus. Davi, especialmente, incentivava os servos no templo a oferecer seu melhor para o Senhor. A Lei exigia sacrifícios sem defeito. As obras do tabernáculo, do templo e dos móveis usados neles foram realizadas pelos melhores artesãos em Israel. Quando Davi organizou o louvor em Jerusalém, ele escolheu pessoas capacitadas para o trabalho. Por exemplo: “Quenanias, chefe dos levitas músicos, tinha o encargo de dirigir o canto, porque era perito nisso” (1 Crônicas 15:22).

“Todo ser que respira louve ao SENHOR. Aleluia!” (verso 6).

Embora o livro de Salmos tenha servido principalmente como o hinário de Israel, sua mensagem não se limita aos judeus. Deus merece a adoração constante de todas as suas criaturas. O local de adoração pode ser outro. A maneira de adorar pode ser diferente. Mas, os Salmos convidam todas as pessoas em todos os lugares a honrarem o Senhor que nos criou e nos ama. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CASEARIA SYLVESTRIS SW. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Casearia sylvestris Sw.
Família: 
Salicaceae
Sinonímia científica: 
Anavinga parvifolia Lam.
Partes usadas: 
Cascas, folhas e raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, saponinas, alcaloides, óleo essencial, terpenos, limoneno, ácido hexanoico, triterpenos, diterpenos clerodano (casearinas A-S), taninos, lapachol.
Propriedade terapêutica: 
Diurética, diaforética, depurativa, vulnerária.
Indicação terapêutica: 
Febre, picada de cobra, envenenamento de gado, úlceras, herpes, diarreia, hematomas, sífilis, queimaduras, ferimentos, erupções cutâneas, eczema e vitiligo. 

Nomes em outros idiomas:

  • Inglês: wild coffee
  • Espanhol: cortalenga, dondequiera, guayabillo, mahajo, raton, sarnilla

Origem, distribuição:
América Central, América do Sul e Caribe.

Descrição:
Guaçatonga é um arbusto ou árvore que mede geralmente entre 4 e 6 m de altura podendo chegar a 10 m em áreas isoladas da Amazônia. Dotada de copa densa e arredondada, com tronco de 20 a 30 cm de diâmetro.

As estruturas vegetativas e reprodutivas são caracterizadas pela presença de inclusões cristalinas e células glandulares contendo óleo essencial. Os estômatos são paracíticos. Os pelos epidérmicos são unicelulares, não glandulares.

As folhas são simples, alternas e pecioladas, tem a forma de ponta-de-lança com bordas serrilhadas e medem de 6 a 12 cm de comprimento. Produz flores branca, creme ou esverdeada reunida em glomérulos axilares.

O fruto cápsula ovoide-globoso é pequeno, vermelho quando maduro e possui 2-3 sementes envoltas em arilo carnoso avermelhado (semelhante a sementes de maracujá e romã), amarelo e comestível.

Uso popular e medicinal:

Diurética e diaforética. Externamente é vulnerária, indicada em estados febris. Tem uso também como antiofídica e o fruto é utilizado contra o envenenamento do gado. Suas folhas e raízes são usadas como depurativo, anestesiante e úlceras.

Para febres perniciosas e inflamatórias são utilizadas as cascas. O suco e o decocto das folhas têm as mesmas propriedades da casca e ainda antidiarreica e combate a herpes. As folhas cozidas são usadas para lavar feridas e lesões provocadas por picadas de cobras. As folhas misturadas ao álcool (alcoolatura) são colocadas sobre hematomas. Há relatos populares do uso das folhas e raízes contra a sífilis.

Guaçatonga é citada como auxiliar dos criadores de gado na expulsão da placenta após o parto. É utilizada externamente em queimaduras, ferimentos, erupções cutâneas, eczema e vitiligo.

Nas folhas da C. sylvestris consta a presença de flavonoides (quercetina, 4´- O-metiléter do canferol e isoramnetina), saponinas, alcaloides e óleo essencial constituído em grande parte por derivados de sesquiterpenos. As folhas frescas contém 0,6% de óleo essencial e chega a 2,5% quando estão secas.

Tem uma grande porcentagem de terpenos (77,78%), o limoneno e o ácido hexanóico, triterpenos e diterpenos clerodano (casearinas A-S), taninos e lapachol.

Existem vários trabalhos científicos sobre guaçatonga. Em um deles publicado em 1979 relatou-se a ação cicatrizante na pele de camundongos. Em comparação com o grupo controle, concluiu-se que o processo de cicatrização ocorreu mais rápido nos animais tratados com a tintura das folhas da Casearia sylvestris.

Em outro trabalho de 1993 foi aplicado o extrato fluido das folhas em lesões de estomatite herpética provocadas por herpes simples na região bucal de crianças e adolescentes e verificou-se redução no tempo desde o surgimento até desaparecimento das manifestações clínicas.

Em um estudo no ano de 2000 verificou-se que extratos preparados de folhas frescas e secas de C. sylvestris administrados em ratos protegiam a mucosa gástrica sem modificar o pH fisiológico do estômago. Testes foram realizados com úlcera induzida e tanto o extrato de folhas frescas como secas agiram de forma a reduzir a área ulcerada. Acredita-se que esse efeito é devido a presença de óleos voláteis, taninos e triterpenos.

Em 1988,1990 e 1991 um grupo de pesquisadores isolou os diterpenos clerodanos (casearinas A-F e G-R) das folhas em extrato hidroalcoólico e identificaram como sendo responsáveis pela ação antitumoral e citotóxica.

Outros estudos foram realizados com o óleo essencial das folhas secas e mostraram a ação inibitória de edema agudo induzido por veneno de urutu (Bothrops alternatus) e carragenina. Em outro trabalho com veneno de cobras e abelhas injetadas em camundongo em doses letais, o extrato aquoso de folhas mostrou-se capaz de inibir a atividade anticoagulante de enzimas e neutralizar o efeito letal destas, prolongando a sobrevivência dos animais.

 Dosagem indicada:
​​Antidispéptico. Componentes: folhas secas (2–4 g); água q.s.p. (150 mL). Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula. Advertências: não usar em gestantes e lactantes. Modo de uso: interno. Acima de 12 anos, tomar 150 mL do infuso, 5 minutos após o preparo, duas a três vezes ao dia.

 Toxicidade:
C. sylvestris apresentou baixa toxicidade e excelente índice terapêutico. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER, MUITO CONHECIMENTO COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA. 

RESUMO DO LIVRO DE SALMOS CAPÍTULO 133; " TÃO BOM É QUÃO SUAVE É QUE OS IRMÃOS VIVAM EM UNIÃO ".

O pequeno Salmo 133 é um dos quinze Cânticos de Romagem (Salmos 120 a 134). Esses hinos, também conhecidos como Salmos de Peregrinação, Cânticos de Degraus ou das Subidas, foram cantados pelos adoradores no caminho para o templo em Jerusalém nas ocasiões das festas solenes dos israelitas. Eles têm em comum o foco na adoração que Deus merece. Há diferenças nos temas específicos, na autoria e nas datas de composição desses hinos.

Salmo 133, um dos quatro cânticos desse grupo atribuídos a Davi, se destaca por ser o único com uma ênfase horizontal, ou seja, uma atenção para outros homens. Os outros Cânticos de Romagem, como quase todos os 150 Salmos, têm um foco vertical, conduzindo os pensamentos dos adoradores para cima para dar honra e fazer súplicas a Deus. Sem dúvida, o nosso louvor hoje deve enfatizar a glória de Deus, mas não podemos esquecer da importância dos nossos semelhantes que servem o mesmo Senhor.

Na organização desse coletâneo de hinos, esse Salmo ocupa a penúltima posição. Não é difícil imaginar os judeus chegando a Jerusalém cantando todos esses hinos, talvez na sequência da compilação dessa porção do livro. Quando aproximavam do fim da lista de hinos especiais, percebendo o prazer de harmonizar suas vozes em adoração a Deus, seria até natural olhar ao redor com gratidão pelos irmãos espirituais. Cantariam com fervor estas palavras:

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos!

É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.

É como o orvalho de Hermom, que desce sobre os montes de Sião.

Ali, ordena o SENHOR a sua bênção e a vida para sempre”(Salmo 133:1-3)

Vamos observar as figuras comparativas que Davi emprega para descrever a unidade entre irmãos e, depois, refletir sobre a importância da busca da unidade no nosso serviço ao Senhor.

As duas figuras, o óleo de unção de Arão e o orvalho de Hermom, têm um ponto principal de comparação. Nos dois casos, os benefícios vêm de cima e descem. O óleo derramado sobre a cabeça do sumo sacerdote naturalmente fluía para baixo, da cabeça para a barba e ainda para suas vestes. A água que evapora dos altos montes cai como orvalho sobre as colinas menores. A unidade espiritual que Davi comemora nesse hino não é carnal, nem de origem humana. Conforme homens se submetem à vontade do Senhor, se unem a Deus e, por consequência, se aproximam cada vez mais dos seus irmãos da mesma disposição. Paulo exortou os cristãos a buscar a manter a unidade na base do seu respeito pela vontade de Jesus: “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes, sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo parecer” (1 Coríntios 1:10). A unidade que Deus deseja não é um espírito ecumênico que trata como igualmente válidas as doutrinas contraditórias de vários religiosos. Ele quer um povo que se une na sua obediência ao único verdadeiro Deus.

Enquanto o orvalho dos montes identifica uma bênção que vem do Senhor, o óleo da unção dá mais ênfase à natureza espiritual dessa unidade. Arão foi escolhido por Deus, e a unção mostrou a sua consagração para o serviço especial no tabernáculo. O que unia os israelitas e servia de motivação de manter sua harmonia foi a eleição divina. Deus havia escolhido e separado a nação para ser seu povo exclusivo.

Foi no mesmo espírito que Jesus vinculou a santificação à unidade dos seus seguidores. Na mesma oração, ele tratou dos dois temas quando falou dos seus discípulos: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade... a fim de que todos sejam um... a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade” (João 17:17,21,23).

A verdadeira paz entre irmãos depende do profundo respeito de cada um pela palavra do nosso Senhor Jesus Cristo. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, janeiro 12

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CUPHEA CARTHAGENENSIS ( JACK ) J. F. MACBR. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Cuphea carthagenensis (Jacq.) J.F.Macbr.
Família: 
Lythraceae
Sinonímia científica: 
Cuphea balsamona Cham. & Schltdl.
Partes usadas: 
Toda a planta
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Mucilagens, resina, óleo essencial, pigmentos flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Hipotensora, depurativa, diurética, diaforética, antissifilítica.
Indicação terapêutica: 
Hipertensão arterial, arritmia cardíaca, tosse de cardíaco, aterosclerose, enrijecimento das paredes das artérias, psoríase, eczema, redução do colesterol etc.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: Colombian waxweed

Origem, distribuição:

Nativa em toda a América do Sul

Descrição:
Planta herbácea, atinge de 20 a 60 cm de altura, caule revestido por pelos glandulares vermelhos. Folhas verdes, simples, opostas, com pecíolo curto e piloso na fase inferior.

Flores pequenas de cor rosa arroxeada. Fruto em cápsula. Reproduz-se por sementes, preferindo solos úmidos e arenosos. Floresce o ano todo, tendo seu auge nos meses de junho e julho.

É considerada erva daninha pela facilidade com que se espalha.

Pode ser colhida em qualquer época do ano. Em alguns estados do país. 

 Atenção:
Cuphea carthagenensis é a planta originalmente conhecida como sete-sangrias. Há uma confusão com outra espécie Symplocos platyphylla (Pohl) Benth., da família Symplocaceae, conhecida como "sete-sangrias-de-árvore".

 Uso popular e medicinal:
Contra pressão alta. Ferva 200 ml (1 xícara) de água e jogue sobre uma colher (sobremesa) de planta seca (folhas e flores); cubra e deixe por cerca de 10 minutos; coe e beba 3 xícaras ao dia. Não adoçar. Observação: se usar o caule, deixe ferver por 5 minutos junto com a água.

Contra psoríase e problemas de pele. Ferva uma colher (sopa) de planta seca picada em 100 ml (meia xícara) de leite, durante 5 minutos; cubra, deixe amornar e coe. Faça compressas com gaze ou com algodão, 2 a 3 vezes ao dia. Paralelamente tome o chá como depurativo.

Tosse de cardíacos. Ferva 250 ml de água e jogue sobre uma colher (sopa) de planta seca; cubra e deixe amornar por 10 minutos; coe e adicione 1 xícara de açúcar; leve ao fogo brando, mexendo até dissolver o açúcar. Tome 1 colher (sopa) 3 vezes ao dia.

Espécies descritas como ornamentais:

  • Cuphea melvilla Lind. (Minas Gerais, Brasil)
  • Cuphea hyssopifolia (México e Guatemala)
  • Cuphea ignea A. DC (México)
  • Cuphea ilavea (Estados Unidos)

 Contraindicação: 
Não deve ser tomado por crianças. NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL; FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA. 

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE JOÃO CAPÍTULO 10:

O capítulo 10 do evangelho de João conta com a quarta declaração “Eu sou” de Cristo. Neste capítulo Ele se apresenta como “o bom pastor”.

O capítulo 10 pode se dividir da seguinte maneira:

  • A parábola das ovelhas (versículos 1 a 6)
  • A explicação da parábola (7 a 9)
  • O papel do ladrão e do bom pastor (10 a 15)
  • Cristo fala sobre o que havia de vir (16 a 18)
  • Os judeus ficam confusos com as palavras de Cristo (19 a 24)
  • Jesus afirma ser um com o Pai (25 a 30)
  • Os judeus tentam apedrejar Jesus ( 31 a 42 )

As referências da parábola do bom pastor

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Aquele, porém, que entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz, e chama pelo nome às suas ovelhas, e as traz para fora. E, quando tira para fora as suas ovelhas, vai adiante delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. Mas de modo nenhum seguirão o estranho, antes fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos.”

João 10:1-5, grifo meu

Antes de passar às referências, um resumo da parábola é: Jesus é o nosso pastor, nós somos as ovelhas do seu aprisco e só temos salvação e segurança nele. Muitos tentam nos tirar do aprisco e temos que reconhecer a Sua voz para não sermos enganados.

A aplicação prática da parábola é: conheça cada dia mais o Pastor, confie na sua voz. Como vamos fazer para conhecê-lo cada dia mais é algo que cada um vai entender por si mesmo, através do Espírito Santo.

O curral e a porta:

Segundo a parábola, podemos entender que existe um curral onde, para podermos acessá-lo de maneira devida, precisamos entrar por uma porta. Quem entra pela porta é apenas o pastor e, provavelmente as ovelhas que são dele.

No versículo 9, já explicando a parábola, Jesus afirma que Ele é a porta. Sendo assim, o curral parece-me uma referência clara à família de Deus aqui na terra, a igreja. Só podemos fazer parte do curral através de Cristo (a porta) e só se entra nesta família se formos suas ovelhas, obedecendo-o e ouvindo a sua voz.

Note que o curral não é uma referência ao local de reunião, a igreja física, mas sim à igreja invisível, às pessoas que fazem parte do corpo de Cristo. Cristo é a porta para fazermos parte do seu corpo.

Ovelhas:

Nós somos as ovelhas, aqueles que Cristo comprou com o seu sangue. Assim como no passado era necessário que as ovelhas fossem compradas para pertencerem a alguém, foi necessário que nós fôssemos comprados por um alto preço para fazermos parte do aprisco do Senhor.

A referência da ovelha aqui, como disse, é extensa, podemos falar sobre obediência, sobre conhecer o pastor, ouvir a sua voz, segui-lo e muitas outras características. Esta é uma meditação importantíssima para que entendamos mais profundamente essa parábola.

A outra entrada:

Jesus afirma existir uma outra maneira de se subir ao aprisco, e que apenas o ladrão entra por esta parte. Parece ser uma referência à maneira como algumas pessoas tratam a igreja: de maneira leviana, sem entender sua importância espiritual, considerando apenas como um grupo de pessoas. Sinceramente esse é um ponto de vista superficial. Mesmo os teólogos mais estudiosos ainda encontram dificuldade em entender esta referência.

O ladrão:

Ele não faz parte do aprisco, mas está próximo, tentando roubar as ovelhas. Imediatamente lembro-me do seguinte texto:

“Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;”

1 Pedro 5:8

Essa é uma referência ao diabo, que tenta roubar as ovelhas do aprisco, que tenta se infiltrar na igreja para fazer com que aqueles que não estão firmes caiam, desanimem e desistam.

O pastor:

Jesus é o pastor, aquele que fala, as ovelhas ouvem e conhecem a sua voz. Ele é aquele que nos guarda do ladrão, que nos protege enquanto estamos no aprisco e que nos guia para fora. Todas estas são referências claras da peregrinação que fazemos nesta vida e da salvação final para onde ele vai nos levar.

No plano geral, este é o cumprimento do que Deus começou no Jardim do Éden quando, com Adão e Eva, começou a formar uma família, um povo com quem Ele pudesse se relacionar. Passou por Abraão e o povo de Israel, que caiu e não entendeu o propósito de Deus, chegando em Jesus, que formaria um aprisco, com quem se relacionaria e os levaria para a vida eterna, com Deus, em comunhão diária.

Onde Adão falhou, Jesus, o nosso pastor, triunfou.

O porteiro:

O porteiro é aquele que está guardando a porta do aprisco para deixar passar apenas o pastor. Entendemos então que sua função é não deixar que os que se passam por pastores, mas não são, entrarem no aprisco.

A parábola não é tão clara na referência de quem seria essa pessoa. Alguns vão argumentar que esta é uma referência para Deus Pai, que permite que as ovelhas passem com o pastor ou não. Outros argumentam que este não é o foco da parábola e não deveríamos nos concentrar neste ponto.

Calvino, em seu extenso comentário sobre o evangelho de João, não afirmou ser Deus e não se opôs à ideia. Outros estudiosos não comentam esta referência com tanta clareza.

A voz:

A voz é um elemento importante nessa parábola. Jesus ensina que as ovelhas ouvem a voz do pastor e Ele as chama pelo nome. Isso fala de intimidade com o Pastor. Só são ovelhas as que o conhecem, o que me lembra de outra parábola:

“E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos. E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.”

Mateus 25:11,12

Na parábola das dez virgens vemos o noivo dizendo: “não vos conheço”, ou seja, eram as virgens que não tinham comunhão com o noivo. Assim como as ovelhas que não tem comunhão com o pastor, não conhecem a sua voz e não são realmente suas ovelhas, nós precisamos entender que, para fazermos parte do corpo de Cristo, precisamos ter comunhão com Jesus.

A parte de fora:

Esta “parte de fora” é a nossa morada final, o local para onde Jesus está nos levando, na eternidade. Estamos no aprisco, por um tempo, sendo guardados e cuidados pelo nosso Pastor, mas chegará o tempo em que seremos levados para fora, seguindo a voz do pastor.

A parábola conta que o pastor leva as ovelhas para fora do aprisco e que, ao fazer isso, as ovelhas o seguem por conhecerem a sua voz. Aqui existem diversas outras passagens que podem ser referenciadas:

“Disse então ele: Vede não vos enganem, porque virão muitos em meu nome, dizendo: Sou eu, e o tempo está próximo. Não vades, portanto, após eles.”

Lucas 21:8

Veja como Lucas 21 faz um paralelo claro com a parábola. A situação é a mesma, alguns viriam, se passando por pastores, mas não sendo. As ovelhas conhecem a voz do pastor e por ele são levadas para a parte de fora do aprisco.

O estranho:

O estranho é aquele que tenta se passar por pastor, mas não é. Alguns estudiosos vão relacionar esse personagem da parábola com pastores cristãos que não são verdadeiros pastores. Eu creio que, mais uma vez, seja uma referência ao nosso inimigo, que tenta nos roubar do rebanho, nos atraindo com tentações.

As verdadeiras ovelhas do Senhor reconhecem que essa oferta não é algo que Deus nos faria e fogem da tentação. Esse é um ponto que também pode ser explorado com mais cuidado, pois existem muitos ensinamentos importantes aqui.

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas. Mas o mercenário, e o que não é pastor, de quem não são as ovelhas, vê vir o lobo, e deixa as ovelhas, e foge; e o lobo as arrebata e dispersa as ovelhas … Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor.”

João 10:10-12,16, grifo meu

O mercenário:

O mercenário é aquele que finge cuidar das ovelhas, mas está mais preocupado consigo mesmo do que com as ovelhas. Pode ser que falasse sobre os fariseus que, apesar de exercerem um cargo de liderança sobre o povo, não se importavam com eles.

Essa seja, talvez, a referência mais clara aos pastores de hoje que não se preocupam com o rebanho.

O lobo:

O lobo é uma outra referência para o diabo, que tenta nos tragar do aprisco, nos levando para a morte. Jesus parece ter usado três referências diferentes para o mesmo personagem, mas resumiu bem quando disse:

“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.”

João 10:10

O lobo, o ladrão e o estranho me parecem ser representações para o inimigo.

O outro aprisco:

Claramente este “outro aprisco” é uma referência para o que Jesus faria ao reunir para si todos numa só família, tanto judeus quanto gentios. Os gentios são o outro aprisco.

Jesus nos fez todos, judeus e gentios, do mesmo rebanho, somos todos igualmente ovelhas do seu aprisco.

Cristo, o bom pastor:

Não podemos deixar de falar deste “Eu sou”, como vimos no versículo 14, Jesus assim se chama:

“Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido. Assim como o Pai me conhece a mim, também eu conheço o Pai, e dou a minha vida pelas ovelhas. Ainda tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; também me convém agregar estas, e elas ouvirão a minha voz, e haverá um rebanho e um Pastor … Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai.”

João 10:14-16,18, grifo meu

Cristo se identifica como o bom pastor. Isso significa que Ele é aquele a quem devemos seguir, Ele é o nosso pastor, que cuida de nós, nos alimenta, de quem dependemos, que nos livra do lobo e nos salva. A referência do bom pastor podia ser entendida claramente por qualquer pessoa ali ouvindo o discurso, uma vez que a maioria estava familiarizada com o trabalho de um pastor de ovelhas.

Ele é o nosso dono, o nosso Senhor, o nosso protetor e o nosso Salvador. Ser o bom pastor faz com que Ele reúna uma série de atributos em si que nos dão conforto, segurança, temor e esperança.

Vejamos algumas características que Ele mesmo apresenta sobre si como “bom Pastor”:

Conheço as minhas ovelhas:

Jesus nos conhece, sabe quem somos, o que fazemos, quais são os nossos pensamentos e intenções. Isso fala sobre cuidado, sobre amor, sobre a repreensão que nos é necessária.

Ele carrega todas as características do verdadeiro pastor da parábola que acabamos de entender.

Elas me conhecem:

As ovelhas devem conhecer o pastor. Nós precisamos conhecer Jesus profundamente, cada uma de suas características, o que Ele nos pede na Palavra, como e por qual motivo nos pede.

Conhecer Jesus fala sobre caminhar com Ele, carregar o leve fardo que Ele nos propõe, estar ao seu lado, ouvi-lo ministrar, vê-lo curar, reconhecê-lo como o Cristo, como Senhor e como Salvador. É ter relacionamento de comunhão integral com Ele.

Ao mesmo tempo que hoje em dia podemos fazer isso de diversas formas, não existe uma fórmula mágica sobre como fazer. Não é só ler a bíblia, só ir à igreja, só estudar, só orar. É a reunião de tudo isso e mais, é se submeter verdadeiramente, ouvir a Sua voz, e ser guiado por Ele.

Dá a vida pelas ovelhas:

Ele se entregou por nós. Ele deu a sua própria vida para garantir que as ovelhas fossem salvas. Ele não olhou para a sua importância diante das ovelhas ou para a sua posição. Ele, de bom grado, escolheu entregar a própria vida para que as ovelhas fossem poupadas.

É isso o que apenas o bom Pastor faz.

Ele dá a própria vida:

Um ponto importante é que a vida de Cristo não foi tomada dEle. Ele mesmo a deu, Ele entregou sabendo da vitória que aconteceria. A vitória da cruz não foi do inferno ou do inimigo, a vitória é de Cristo, que voluntariamente se entregou para nos salvar.

Após isso ele toma de volta sua vida para Si, ressuscita, aparece para muitas pessoas e sobe ao Céu, onde tem o Seu lugar no Trono. Ele não foi assassinado nem derrotado. A morte foi uma parte da trajetória de vitória do nosso Senhor. Ele é soberano sobre nossas vidas, sobre a criação, sobre a morte e sobre tudo o que existe.

Por isso podemos ter esperança e fé nEle, pois Ele é o Deus que vive e reina para todo o sempre. Ele não está morto, Ele não é uma lenda, Ele não é uma história inventada por homens. Ele é o Rei que vive! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, janeiro 11

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " COUTAREA HEXANDRA ( JACQ ) K. SCHUM ". UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Coutarea hexandra (Jacq.) K.Schum.
Família: 
Rubiaceae
Sinonímia científica: 
Portlandia acuminata Willd. ex Schult.
Partes usadas: 
Casca, entrecasca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Heterósidas saponínicas, salsapogênicas, esmilagenina, parigenina, ácido salsápico, resina, esteróis, glicose, ácidos graxos, flavonoides, cumarinas.
Propriedade terapêutica: 
Antimicrobiana, diurética, abortiva, anti-inflamatória, cicatrizante, analgésica.
Indicação terapêutica: 
Febre intermitente, malária, paludismo, ferida, inflamação, cálculo biliar.

Origem, distribuição:

Distribuição do México até América tropical. Nativa do Brasil, amplamente distribuída em regiões úmidas da Amazônia e Mata Atlântica.

Descrição:

Espécie arbórea atinge até 5,5 m, tronco tortuoso e copa globosa, com inflorescência rósea, extremidade dos ramos achatada, levemente estriada. Folha e margem do limbo inteira, filotaxia oposta. Frutos em cápsulas com bastantes sementes.

Usada como planta ornamental em paisagismo. A madeira é empregada na confecção de cabo de pequenas ferramentas, lenha e carvão. Considerada "árvore rara" devido ao extrativismo predatório para uso medicinal.

Uso popular e medicinal:

Trabalhos científicos têm sido realizados para comprovar o extenso uso etnomedicinal de C. hexandra como analgésico e anti-inflamatório. De sabor amargo, a casca é usada contra febre intermitente, malária (ou paludismo), feridas e inflamações.

Estudos fitoquímicos revelaram a presença de flavonoides e cumarinas em extratos de C. hexandra.

Um estudo farmacológico atesta que o extrato aquoso da entrecasca possui efeitos anti-inflamatório e antinociceptivo e não apresenta toxicidade aguda em camundongos. O efeito antinociceptivo não está relacionado à ativação dos sistemas opioide e adenosina e ao menos parcialmente é decorrente da atuação do extrato aquoso em nível central.

Outro estudo verificou a ação antimicrobiana das cascas. O extrato etanólico das cascas foi submetido a testes qualitativos de difusão em discos para nove microrganismos de diferentes classes: Gram-positivas, Gram-negativas, álcool ácido-resistentes e leveduras. O extrato etanólico apresentou substâncias ativas para bactérias Gram-positivas e levedura e inativo para todos os microrganismos Gram-negativos.

Outro trabalho avaliou o potencial anti-hepatotóxico de extratos de cascas e folhas provenientes de C. hexandra e de outro vegetal também conhecido por quina: Strychnos pseudoquina. A autora afirma que os extratos das cascas (100 e 200 mg/kg) e das folhas (100 e 300 mg/kg) de C. hexandra aumentam significativamente o nível de albumina sérica quando comparado com o grupo controle com hepatotoxicidade induzida por paracetamol. Comparado a  estudos histológicos que sugerem que o extrato das cascas quando administrado na dose de 100 mg/kg tenha efeito anti-hepatotóxico, os resultados dos parâmetros bioquímicos não sustentam essa hipótese. Conclui que os extratos de cascas e folhas de C. hexandra têm fraco efeito anti-hepatotóxico em toxicidade induzida por paracetamol em ratos.

Cita-se que o chá da casca é popularmente utilizado no tratamento da malária em substituição às espécies de Chinchona. A casca inferior cozida (decocto) é empregada contra cálculos biliares para amenizar as dores da vesícula. Ensaios farmacológicos com animais têm demonstrado propriedade anti-inflamatória do extrato. Um estudo utilizando compostos isolados da casca sobre cobaias revelou que uma destas substâncias exerceu efeito relaxante sobre a traqueia. Externamente pode servir como cicatrizante contra feridas sob forma de banho e ou compressa.

A composição química contém heterósidas saponínicas, salsapogênicas, esmilagenina, parigenina, ácido salsápico, resina, esteróis, glicose e ácidos graxos." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A SABEDORIA É UM CÍRCULO, TUDO QUE RECEBEMOS DEVEMOS DEVOLVER ).

RESUMO SOBRE O SISTEMA HUMANO " SISTEMAS QUE GARANTEM O FUNCIONAMENTO DO NOSSO ORGANISMO ".

Os sistemas do corpo humano são constituídos por órgãos, que, juntos, realizam funções essenciais para a manutenção da vida. Os sistemas se dividem em: respiratório, circulatório, muscular, nervoso, digestório, sensorial, endócrino, excretor, urinário, esquelético, reprodutor, imunológico e tegumentar.

Sistemas do corpo humano:

Para compreender as atividades de cada sistema é necessário analisar as suas principais funções. 
 
Sistema respiratório:
 
O sistema respiratório é um dos principais sistemas do corpo humano. Ele é constituído pelos pulmões e vias respiratórias (cavidades nasais, faringe, laringe, traqueia e brônquios), que são responsáveis por fazer o transporte do oxigênio para dentro e fora das cavidades pulmonares. 
 
Além disso, o sistema é responsável pela eliminação de gás carbônico retirado de dentro das células. Como é um sistema mais delicado, existem algumas doenças respiratórias que atrapalham o desempenho de suas funções, como a rinite, a bronquite e asma, por exemplo.
 
Sistema circulatório:
 
O sistema circulatório é responsável por realizar o transporte do sangue. Além do sangue, ele é composto pelo coração e vasos sanguíneos: artérias, veias e vasos capilares. Assim, o sistema também transporta oxigênio e demais nutrientes para diversas regiões do corpo.
 
Outras funções desempenhadas por esse sistema são: o transporte de carbono e resíduos das células, a manutenção do equilíbrio ácido-básico do corpo, proteção contra doenças e regulação da temperatura corporal.
 
Sistema muscular:
 
O sistema muscular é constituído por aproximadamente 600 músculos. Os músculos trabalham em conjunto com os ossos, as articulações e os tendões. A sua principal função é contribuir para a execução de movimentos, além de produzir calor e manter a postura do ser humano. 
 
Sistema nervoso:
 
O sistema nervoso é classificado da seguinte forma: sistema nervoso central, compreendendo o encéfalo e a medula espinhal e o sistema nervoso periférico, formado pelos nervos cranianos e raquidianos.
 
Entre as funções desse sistema está a regulação das atividades corporais por meio de impulsos nervosos, onde ele captura as mudanças no ambiente e transmite informações para o corpo, como se fosse uma rede de comunicação do organismo. As células da glia (ou neuróglia) e os neurônios são células que se destacam nesse sistema.
 
Sistema digestório:
 
Entre os sistemas do corpo humano, o sistema digestório é responsável pela absorção de nutrientes importantes retirados dos alimentos ingeridos. Ele é formado pelo tubo digestório que engloba a boca, faringe, esôfago e estômago, intestino delgado e grosso, e ânus. 
 
Esse sistema realiza dois tipos de digestão: a digestão mecânica, realizada pela trituração dos alimentos na boca e a digestão química, que faz a digestão dos alimentos através das enzimas. Além disso, os sistema é composto por órgãos anexos, que inclui as glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas. 
 
Sistema sensorial:
 
O sistema sensorial abrange os cinco principais sentidos do ser humano (visão, olfato, paladar, audição e tato). Entre os sistemas do corpo humano, o sensorial realiza o transporte das informações recebidas para o sistema nervoso, que irá identificar e devolver as respostas para o corpo.
 
Um exemplo da ação do sistema sensorial é o olfato. Ao cheirar um alimento, por exemplo, a informação é transmitida ao sistema nervoso por meio dos neurônios sensoriais presentes no nariz.
 
Sistema endócrino:
 
O sistema endócrino é constituído por um conjunto de glândulas e tecidos, responsáveis por realizar atividades vitais como a tireoide, hipófise, glândulas sexuais, entre outros. Além disso, essas glândulas produzem substâncias (hormônios) químicas reguladoras das funções do corpo. 
 
Os hormônios são lançados na corrente sanguínea, exercendo funções como: regulação do metabolismo, defesa do organismo, produção de gametas, desenvolvimento corporal e outros. 
 
Sistema excretor:
 
Entre os sistemas do corpo humano, o sistema excretor desempenha a função de eliminar resíduos descartados pelo corpo humano, após passar pelo processo de digestão dos alimentos. Ele é formado pelos rins e vias urinárias.
 
Sistema Urinário:
 
O sistema urinário é composto pelos rins, ureteres, bexiga urinária e uretra. Ele regula o volume e composição química do sangue, eliminando as substâncias tóxicas em excesso no corpo através da urina.
 
Sistema esquelético:
 
O sistema esquelético contribui para o desenvolvimento dos outros sistemas do corpo humano. Ele é responsável por garantir a sustentação do corpo, proteger órgão internos, armazenar minerais e alojar células produtoras de células sanguíneas.
 
Sistema reprodutor:
 
O sistema reprodutor é dividido em sistema reprodutor feminino e masculino, ambos exercem a função igual de reproduzir seres. O sistema reprodutor feminino é formado pelos ovários, útero, tubas uterinas e vagina. 
 
O sistema reprodutor masculino é composto por testículos, epidídimos, canais (ductos) deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis. Além da reprodução, esse sistema produz hormônios que controlam o metabolismo.
 
Sistema Imunológico e linfático:
 
Assim como os outros sistemas do corpo humano, o sistema imunológico desempenha papel fundamental na proteção do corpo contra ataques externos (bactérias, vírus, micróbios, etc.). Assim, esse sistema é responsável por produzir anticorpos para proteger o organismo contra doenças. O sistema linfático ajuda na proteção das células imunes, além de garantir a absorção dos ácidos graxos e o equilíbrio dos fluidos nos tecidos.
 
Sistema tegumentar:
 
O sistema tegumentar ou pele humana é composto por duas camadas distintas: a derme e a epiderme, juntas, elas ajudam a controlar a temperatura do corpo humano. Esse sistema também constituído pelos anexos de pele, como os pelos, as glândulas sebáceas e sudoríparas, e as unhas." A SABEDORIA É UM CÍRCULO, TUDO QUE RECEBEMOS DEVEMOS DEVOLVER ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?