sexta-feira, janeiro 20

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL: " RHAMNUS PURSHIANA D.C. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: Rhamnus purshiana D.C.                          cáscara sagrada é uma planta medicinal muito utilizada para tratar a prisão de ventre, devido ao seu efeito laxante que estimula os movimentos intestinais e promove a eliminação das fezes. O efeito laxante promovido por essa planta é mais suave que outros laxantes naturais, como aloe vera ou sene, por exemplo.

Além disso, a cáscara sagrada, cujo nome científico é Rhamnus purshiana D.C , ajuda a aumentar o apetite e possui propriedade purgativa, diurética e digestiva, podendo ser encontrada em lojas de produtos naturais e em algumas farmácias de manipulação, na forma de cápsula ou pó.

Antes de utilizar qualquer tipo de laxante natural, é recomendado consultar um profissional de saúde e fazer alterações nos hábitos alimentares, aumentando o consumo de alimentos ricos em fibras e consumindo pelo menos 2 litros de água por dia.

A cáscara sagrada possui ação laxativas, diuréticas, estimuladoras e tônicas e, por isso, pode ser utilizada para tratar, a curto prazo, a prisão de ventre, já que restabelece o tônus natural do cólon e promove um aumento suave e regular os movimentos peristálticos do intestino.

Quando consumida, a cáscara sagrada libera uma substância no intestino grosso que é processada pela flora bacteriana, produzindo a liberação de agliconas que atuam sobre a mucosa e promovendo a evacuação.

Em pequenas doses, a cáscara sagrada pode também ajudar a estimular o apetite. Além disso, essa planta medicinal facilita a expulsão da bile acumulada na vesícula biliar, ajudando a diminuir a absorção de gordura a nível intestinal.

A cáscara sagrada pode ser consumida na forma de cápsula ou em pó e a dose depende da idade e da histórico de saúde de cada pessoa. É importante consultar um profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais antes de consumir essa planta medicinal, sendo normalmente recomendado consumir 1 cápsula por dia antes de dormir.

Outra forma de consumir a cáscara sagrada é por meio do chá.

Modo de preparo: colocar 25 g de cascas numa panela com 1 litro de água fervente, deixando repousar por 10 minutos. Beber 1 a 2 xícaras por dia.

A cáscara sagrada não é indicada em caso de suspeita de gravidez, durante a gravidez e a amamentação, pois pode passar pelo leite e provocar diarreia no recém nascido, além de também não ser indicado para crianças com menos de 12 anos. Essa planta medicinal também não deve ser ingerida juntamente com alguns medicamentos, como digoxina, corticosteroides, medicamentos par arritmia, diuréticos ou glicosídeos cardiotônicos, pois pode haver alguma interação medicamentosa.

Além disso, não deve ser utilizada em caso de transtornos intestinais, como apendicite, obstrução intestinal, úlceras estomacais, hemorroidas, diverticulite, colite ulcerativa, doença de Crohn, dor no estômago, sangramento retal, vômitos ou desidratação.

Apesar de possuir muitos benefícios, o uso da cáscara sagrada pode levar à ocorrência de alguns efeitos colaterais, como:

  • Cansaço;
  • Cólica abdominal;
  • Diminuição de potássio no sangue;
  • Diarreia;
  • Falta de apetite;
  • Má absorção de nutrientes;
  • Náuseas;
  • Perda da regularidade para defecar;
  • Suor excessivo;
  • Tontura;
  • Vômitos.

Para evitar os efeitos colaterais, é indicado fazer uso da cáscara sagrada sob orientação do profissional de saúde ou um fitoterapeuta com experiência em plantas medicinais e seguindo as doses diárias sugeridas. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " FRAGARIA VESCA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Fragaria ŕrrŕfřf  L.
Família: 
Rosaceae
Sinonímia científica: 
Dactylophyllum fragaria Spenn.
Partes usadas: 
Raiz, folha, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleos essenciais, taninos, flavona. Contém boas doses de vitamina C, iodo, ferro, cálcio, fósforo.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, diurética, laxante, tônica, depurativa.
Indicação terapêutica: 
Febre, gota reumática, queimadura de sol, frieira, queixas do fígado e rim, diarreia.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: wild strawberry, woodland strawberry, Alpine strawberry, European strawberry
  • Francês: fraise des bois
  • Italiano: fragola di bosco

Descrição:
Trata-se de uma planta herbácea cultivada por seus frutos pequenos de aroma muito intenso.

As folhas recolhidas na base em pequenos aglomerados são trifoliadas, compostas (dois ou mais folhetos discretos), alternadas (uma folha por nó ao longo da haste), borda serrilhada. Flor radialmente simétrica, pequena, branca, com 4-6 pétalas. Floresce no período de abril a julho, às vezes floresce novamente no outono. 

Fruto carnoso, contém muita água, de comprimento até 1,5 mm. O fruto é um pseudofruto (ou "fruto acessório", o termo mais aceito atualmente entre os botânicos): a parte carnuda, comestível, não corresponde ao ovário desenvolvido. Podem ser consumidos frescos ou secos.

Uso popular e medicinal:

Folhas e frutos são adstringente, diurético, laxante e tônico. As folhas são mais usadas, embora os frutos sejam excelente alimento para consumo em estados febris, além de serem eficazes no tratamento da gota reumática.

Uma fatia de morango é excelente quando aplicada externamente na pele queimada pelo sol. Um chá feito a partir das folhas é um tônico do sangue. É utilizada no tratamento de frieiras e também como lavagem externa sobre queimaduras solares.

As folhas são colhidas no verão e secas para uso posterior. Os frutos contêm ácido salicílico e são úteis no tratamento de queixas do fígado e rins.

As raízes são adstringente e diurética. A decocção é usada internamente no tratamento da diarreia e disenteria crônica.

Externamente é utilizada em gargarejos. As raízes são colhidas no outono e secas para uso posterior.

Como erva medicinal esta espécie pode também aliviar desordens gastrointestinais e inflamação da boca.

Os ingredientes ativos na planta são óleos essenciais, taninos e flavona. Contém boas doses de vitamina C, iodo, ferro, cálcio, fósforo.

São atribuidas ainda propriedade depurativa." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

quinta-feira, janeiro 19

RESUMO DO CAPÍTULO 3 DE ECLESIASTES: " HÁ UM TEMPO PARA TUDO "

O capítulo 3 do livro de Eclesiastes, em minha opinião, se divide em três partes:
  • Versos 1 a 8: o autor afirma que tudo tem o seu tempo determinado
  • Versos 9 a 13: o proveito do trabalho
  • Versos 14 a 22: questionamentos sobre o fim das coisas

Vou falar um pouco sobre como entender este livro e sobre os principais ensinamentos que podemos obter.

Para interpretarmos corretamente este capítulo, é imprescindível entendermos a situação do pregador. Sei que já falei disso mas seria um descuido meu não reforçar que esta pessoa, aparentemente já no final de uma vida de muitas realizações, começava a se perceber na proximidade do fim e a se questionar sobre tudo o que havia feito.

Eclesiastes, como também disse anteriormente, não é um livro de respostas, mas um livro de indagações profundas, muitas delas as quais só serão respondidas em Jesus. Não temos como interpretar o livro de Eclesiastes sem considerar tudo o que Jesus ensinou.

Dou um exemplo: se interpretarmos isoladamente o versículo 19, qual conclusão chegaríamos?

“Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.”

Eclesiastes 3:19

Poderíamos facilmente nos ater ao final do verso e entender que temos o mesmo valor que os animais, que não somos diferentes deles em nada. Sei que é um exemplo quase absurdo mas, dadas as interpretações bíblicas que vi ao longo da minha vida, não me surpreenderia se alguém pensasse assim. Por isso precisamos considerar tudo o que Jesus diz, nesse caso, por exemplo, em Mateus 10:31, por exemplo.

Por isso, meu primeiro apelo aqui é: não tente entender o livro de Eclesiastes isoladamente do restante das escrituras. Sei que em outros livros temos direções mais precisas, porém, em Eclesiastes, pela condição do autor, pela estrutura do livro, pelo momento em que foi escrito, nos é necessária uma avaliação mais ampla.

Primeiramente, e não pode ser diferente, precisamos aprender algo com a primeira parte deste capítulo: há um tempo para todas as coisas.

Enquanto meditava neste texto me veio à mente uma reflexão sobre como alguns cristãos sentem-se culpados por passarem por momentos difíceis.

Não é para menos que alguns de nós sintam-se culpados. Não são poucas as vezes onde vemos uma pessoa cristã lutando contra a depressão ser julgada como uma pessoa sem fé. Da mesma forma, já vi pessoas cristãs que adoeceram serem julgadas da mesma forma ou serem diagnosticadas como pecadoras e essa ser a causa certa de suas doenças.

Entendo aquelas que se sentem culpadas por estarem passando por um período mais difícil em suas vidas. Porém, o pregador diz aqui que existe tempo para todas as coisas. Existe o tempo inclusive de descansar, de parar um pouco, de se recuperar. Existe o tempo de se dedicar, de estar presente, de trabalhar intensamente. Tudo tem o seu tempo e não deveríamos nos culpar ou julgar as pessoas por estarem em um tempo diferente do nosso.

Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fôlego, e a vantagem dos homens sobre os animais não é nenhuma, porque todos são vaidade.

No nosso entendimento do tempo de cada pessoa, devemos sempre depender do Espírito Santo. Caso contrário, facilmente nos colocaremos nos extremos:

  • Um extremo é de pensarmos que devemos viver no tempo de trabalhar para sempre. Servir com toda a disposição, em todo o tempo, como se fôssemos robôs carregados pela bateria espiritual do poder do divino.
  • O outro extremo é o de nos acomodarmos numa situação confortável, onde não servimos, só participamos da vida da comunidade quando convém, a oração é rara e a leitura da Palavra não existe.

Não podemos decidir por nós mesmos qual é o tempo em que estamos vivendo. Devemos depender do Espírito Santo para discernir qual é o nosso tempo.

Quem decide o tempo que você está vivendo? Sua vontade, seu medo de decepecionar às pessoas, ou o Espírito Santo?

Nos versículos finais deste capítulo, encontramos um pregador cansado, em reflexões profundas e, de certa forma, com angústia sobre o final de sua vida.

Quando lemos:

“Todos vão para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltarão ao pó. Quem sabe que o fôlego do homem vai para cima, e que o fôlego dos animais vai para baixo da terra?”

Eclesiastes 3:20,21

Vejo que esta pessoa está angustiada por, apesar de ter feito tantas coisas e adquirido tanto conhecimento, percebe que o futuro e o julgamento final, estão fora do controle de suas mãos. Isso, para uma pessoa que fez obras tão grandiosas e viveu uma vida vencendo em cada projeto que tinha em seu coração, deve ser algo realmente desesperador.

Perceber que não controlamos o que acontecerá conosco, que a nossa vida não está nas nossas mãos, pode nos trazer terror ou paz.

Terror para as pessoas que acreditavam estar no controle de tudo ou para aqueles que vivem uma vida dissoluta, longe dos caminhos de Deus. Paz para aqueles que se entregaram a Jesus para servir por amor e abriram mão de suas vidas.

A conclusão do autor, até este momento de Eclesiastes, parece ser a única possível para uma pessoa que percebeu que não têm o controle de sua vida:

“Assim que tenho visto que não há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porção; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?”

Eclesiastes 3:22

Como que dizendo: já que não controlamos o que acontecerá conosco, a única coisa que nos resta é nos alegrarmos com o tempo que temos aqui, com o que fazemos aqui.

Uma conclusão que até sou capaz de entender, mas com a qual não me conecto. Lembro-me das palavras de Cristo:

“Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?”

Mateus 16:25,26

Jesus nos ensina que a nossa vida não está nas nossas mãos, não somos nós quem temos o controle do que acontecerá e, o melhor que podemos fazer, é nos entregarmos nas poderosas mãos do Senhor. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " OPUNTIA FICUS-INDICA ( L. ) MILL. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Opuntia ficus-indica (L.) Mill.
Família: 
Cactaceae
Sinonímia científica: 
Cactus ficus-indica L.
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betalaína, indicaxantina, pectina, taninos, carotenoides, betaxantinas, ácido cítrico, minerais, flavonoides, carboidratos, proteínas, vitaminas (A, B1, B12, C) etc.
Propriedade terapêutica: 
Diurética, antioxidante, antiulcerogênica, gastroprotetor, cicatrizante, anti-inflamatória, hepatoprotetor, condroprotetor, hipoglicemiante, anticancerígena, neuroprotetor etc.
Indicação terapêutica: 
Colesterol, triglicérides, diabetes, obesidade, distúrbio gastrointestinal, hiperlipidemia, blefarite, conjuntivite, psoríase, eczema, edema, dor muscular, afecção cutânea etc.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: prickly pear, tuna cactus, Indian fig.

Origem, distribuição:
Planta originária do México, tropical ou sub-tropical, cresce de forma selvagem em regiões áridas e semi-áridas de todo o mundo.

Descrição:

Cacto arbustivo, perene, formado pela raiz e uma série de caules carnudos, alcança até 4 m de altura.

O caule é chamado "cladódio" (aéreo e achatado, semelhante às folhas), são planos, forma oval, envoltos de espinhos, comprimento variando de 60 a 70 cm e espessura de 2 a 3 cm.

O fruto comestível é o figo-da-india: doce, carnudo, suculento, forma ovoide. Retira-se a casca e come-se a polpa, de aspecto gelatinoso, com sementes em seu interior. Dependendo da variedade é amarelo (mais popular), branco ou roxo. A casca do fruto é grossa, inicialmente de cor verde.

Flores são grandes com 7-8 cm de diâmetro, podendo ser amarelas ou alaranjadas.

Uso popular e medicinal:

Espécies de Opuntia são usados há milhares de anos pelos nativos da América. Alguns paises usam partes dessa planta na alimentação e cosmética.

Na medicina popular mexicana o consumo de nopalitos (caules jovens) atenua distúrbios gastrointestinais, diabetes mellitus, hiperlipidemia e obesidade. Cladódios são utilizados em casos de blefarite, conjuntivite, psoríase, eczema, edema, dor muscular, afecção cutânea, controle de diabetes e para usufruir da atividade cicatrizante, antiulcerosa e anti-inflamatória na inflamação dos aparelhos respiratório (sob a forma de xarope para tosse) e digestivo (síndrome do cólon irritável). Outros usos: combate a fadiga, diminuição de pressão arterial, níveis séricos de colesterol, dor reumática, problemas de fígado e fragilidade capilar.

Em uso externo, os cladódios são aplicados a quente (cataplasma) na pele irritada ou ferida.

Flores são utilizadas em infusão devido as propriedades diurética e ação relaxante no trato urinario, melhorar a função renal, cistite, oligúria e adenoma prostático. São conhecidas a ação anti-inflamatória e por atuar em cólica gastrointestinal.

O fruto é utilizado por mexicanos na arterioesclerose, diabetes, gastrite, hiperglicemia e como xarope para tosse.

Flavonoides e compostos fenólicos da raiz tem marcante atividade antioxidante e gastroprotetora semelhante à da ranitidina (remédio que inibe a produção de ácido pelo estômago, indicado para esofagite de refluxo, gastrite ou duodenite.

Cladódios apresentam efeitos na hiperglicemia, gastrite aterosclereose, diabetes, hipertrofia prostática. São constituídos de fibras solúveis, celulose, mucilagem, glicoproteínas, compostos aromáticos (betaciannina, betaxantina), folifenóis (flavonoides quercetina, kaempferol, taxifolina, proantocianidina), lipidios (esteróis, ácidos graxos), glutationa, vitaminas (C, E), carotenoides e minerais.

Cladódios tem efeito nos distúrbios gastrointestinais, acredita-se pela capacidade tampão de pH, pois esses caules possuem múltiplos grupos ácidos-base considerados eficazes no pH fisiológico. Extrato metanolico dos cladódios demonstraram atividade cicatrizante significativa quando administrado topicamente em feridas de ratos. Análise fitoquímica destacou a presença de beta-sitosterol, alfa-amirina, ácido nítrico, esteres metílicos de ácido málico, flavonoides e sacarose.

Cladódios apresentam atividade antiulcerosa. Vários estudos apontam que a utilização dos cladódios acarretam a citoproteção e aumento de produção de muco por exercer influência nas prostaglandinas. Cladódios apresentam efeito hepatoprotetor, pela ingestão regular de sumo de cladódios na toxicidade hepática induzida por níquel. Cladódios apresentam atividade condroprotetora (diminui o stress sobre a cartilagem articular e facilita sua recuperação). Principais compostos com possível atividade neste processo são polissacarídeos (aceleram a reparação de tecidos), glicoproteínas, compostos aromáticos (betacianina, betaxantina), polifenóis, ácidos graxos, lipidios, esteróis, glutationa, vitaminas lipossolúveis(C, E), carotenoides.

Cladódios apresentam atividade anti-inflamatória conforme constatado em extrato metanólico testado em granuloma induzido em ratos machos, devido a presença de princípio ativo beta-sitosterol.

Cladódios apresentam atividade hipoglicemiante conforme demonstrado em ensaio clínico com pacientes com diabetes mellitus não insulino-dependentes e atividade diurética conforme demonstrado em ensaio com ratos machos Winstar (o tratamento crônico e agudo com infusão de cladódios a 15% aumentou a diurese), devido a presença de compostos polares nos cladódios, dentre os quais flavonoides glicosilados e eletrólitos associados a atividade diurética.

Vários estudos demonstraram que o fruto tem atividade antioxidante, anti-inflamatória, antiulcerogênica, anticancerígena, hepatoprotetora, neuroprotetora, protetora cardiovascular e hipocolesterêmica, hipoprotrombibnêmica, diurética e antiúrica. Rico nutricionalmente, pode ser promissor na produção de alimentos funcionais e nutracêuticos. Quando maduro contém aminoácidos, polifenóis (ácido ferúlico, glicosídeos flavonoides), fibras (pectina), minerais (Ca, P, Mg, K, Mn, Fe, Zn) vitaminas (C, comparável a laranja e limão, E, provitaminas), hidratos de carbono e mucilagem, pigmentos betalainas (indicaxantina, betanina).

Na casca do fruto foi verificado a existência de proteínas, amido, hidratos de carbono, lipidos (ácidos graxos essenciais), antioxidantes e esteróis. Os principais ácidos graxos são monoinsaturados e polinsaturados (oleico, linoleico), elevada quantidade de fitoesteróis (os principais são beta-sitosterol e kampsterol), betacaroteno em elevada quantidade, tocoferóis, poderosos antioxidantes e quantiddade substancial de vitamina K1 (filoquinona).

Já foi demonstrado que a semente possui atividades hipocolesterêmica e hipoglicemiante. São ricas em minerais e aminoácidos sulforados (metionina, cisteína). O óleo extraído das sementes contém ácido linoleico em maior quantidade.

Estudos no México com indivíduos saudáveis, obesos e diabéticos apontaram que espécies de Opuntia diminuem lipídeos séricos (colesterol e triglicerídeos), glicemia e peso corporal. Após ingestão antes das refeições por 10 dias, houve diminuição significativa do colesterol total nos três grupos e diminuição do triglicérides e do peso corporal em obesos e diabéticos.

A atividade diurética aguda e crônica de Opuntia fícus-indica foi investigada em um estudo pré-clínico através da infusão de 15% de cladódio, flores e frutos da planta, resultando em aumento significativo da diurese. Este efeito é mais marcado com a infusão da fruta e mais eficaz no tratamento crônico.

Estudos em animais de laboratório indicaram que a quercetina, (+) - di-hidroquercetina e quercetina éter 3-metilo são os principais antioxidantes ativos nos frutos e caules, exibindo ações neuroprotetoras contra as lesões oxidativas.

Foi também apontado o efeito hipoglicemiante do suco em pacientes diabéticos tipo II, com diminuição de 20% da glicemia durante a primeira hora de administração e redução dos níveis de triglicérides." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

quarta-feira, janeiro 18

RESUMO SOBRE A CRUCIFICAÇÃO DE JESUS NA CRUZ: O QUE ACONTECEU COM JESUS? COMO ELE FOI CRUCIFICADO? VAMOS ENTENDER?

A morte de Jesus na cruz foi o evento que marcou para sempre a História. A crucificação de Jesus e sua ressurreição revelaram ao mundo a grandeza da misericórdia de Deus e a imensidão de seu amor (Efésios 2:4-6). O Cristo crucificado ensinou ao pecador o significado da graça divina.

Diante deste importante tema, muitas pessoas ficam curiosas em saber o que aconteceu com Jesus na cruz. Neste estudo bíblico iremos meditar em todos os eventos relacionados à crucificação.

Antes da crucificação:

Muito provavelmente Jesus foi crucificado numa sexta-feira. Então esse será o dia da semana que iremos considerar neste estudo. Nos dias anteriores à crucificação de Jesus, ocorreu uma série de eventos importantes. Vamos citar aqui os mais significativos.

No domingo antes da crucificação, Jesus entrou em Jerusalém cavalgando em um jumentinho. Nesse evento ele foi aclamado pela multidão como o Messias. Mas apesar de o povo reconhecê-lo como o Filho de Davi e gritar “Hosana nas Alturas" eles não entenderam o verdadeiro propósito do ministério de Cristo.

A prova disto é que os mesmos que o aclamaram no domingo, gritaram crucifica-o na sexta-feira. Essa rejeição explica por que Jesus chorou quando olhou para Jerusalém (Lucas 19:28-44).

A purificação do Templo foi o evento mais importante da segunda-feira antes da crucificação de Jesus (Mateus 21:12-17). Na terça-feira, Ele proferiu seu sermão profético (Marcos 13). Na quarta-feira Jesus foi ungido por uma mulher com unguento que ela trazia num vaso de alabastro (Marcos 14:3-9). Nesse dia a conspiração para matar Jesus começou tomar sua forma final. O traidor Judas Iscariotes se reuniu com os sacerdotes para firmar o acordo de traição (Mateus 26:14,15).

Na quinta-feira antes da crucificação, Jesus celebrou a última Páscoa com seus discípulos e instituiu a Ceia como uma ordenança que seu povo deveria observar. Ele também lavou os pés de seus discípulos, e depois de suas últimas instruções, partiu para o Monte das Oliveiras. Ali Ele orou ao pai num jardim chamado de  Getsemem  Sua agonia foi tão profunda que seu suor tornou-se como sangue. Essa já era a noite de sua prisão (Lucas 22:7-46).

A prisão de Jesus antes da crucificação:

Na quinta-feira à noite Judas iscariotes formalizou sua traição ao se aproximar de Jesus e saudá-lo com um beijo no rosto. Então rapidamente a guarda do Templo e os legionários romanos que acompanhavam Judas, se aproximaram de Jesus para prendê-lo (Mateus 26:47-56; Marcos 14:43-50; Lucas 22:47-53; João 18:2-11).

Naquela ocasião o apóstolo Pedro até tentou impedir a prisão de Jesus, chegando a cortar uma das orelhas do servo do sumo sacerdote, mas Jesus o repreendeu. A crucificação de Jesus não poderia ser evitada. Jesus estava comprometido com o cumprimento das Escrituras que revelam os decretos de Deus. Curiosamente, conforme Jesus havia avisado, no mesmo dia o vigoroso Pedro negou o Senhor (Mateus 26:69-75; Marcos 14:66-72; Lucas 22:54-62; João 18:15-27).

Jesus perante o Sinédrio:

Após ser preso, Jesus foi levado ao Sinédrio. O Sinédrio era uma assembleia com funções relacionadas à política, religião e jurisdição. Devido à inocência de Jesus, o Sinédrio teve dificuldade em formular uma acusação contra Ele. Por isto Ele acabou sendo condenado sob falso testemunho (Mateus 26:59-61; Marcos 14:58).

Além disso, na sequencia Jesus fez uma declaração profunda de sua divindade ao ser interrogado pelo sumo sacerdote. Ele afirmou ser o Filho do homem, Aquele que virá sob as nuvens e reinará como o Todo-Poderoso, conforme as Escrituras anunciam (cf. Salmo 10:1; Daniel 7). Diante disto o sumo sacerdote o acusou de blasfêmia.

O julgamento de Jesus antes da crucificação:

Depois de o Sinédrio conseguir sua acusação formal, Jesus foi entregue a pôncio Pilatos  o governador romano da Judeia. Diante de tantas acusações, Jesus permaneceu calado, conforme as palavras do profeta Isaías (Isaías 53:7).

Naquele tempo Pilatos estava enfrentando uma situação política complicada. Para evitar qualquer transtorno, ele até enviou Jesus a Herodes Antipas que era a autoridade sobre a tetrarquia da Galileia. Depois de outro interrogatório em que permaneceu completamente calado, Jesus foi devolvido a Pilatos.

A resistência que Pilatos demonstrou em condenar Jesus à morte, não tinha por base a compaixão. Antes, era muito mais por não querer complicações políticas. Ele temia se indispor com Roma, e por isto queria evitar problemas. Ele propôs surrar Jesus e depois liberá-lo. Também ofereceu a alternativa de o povo escolher entre Jesus e um criminoso conhecido,Barabàs  Nada disto deu certo. A multidão exigia a crucificação de Jesus.

A tortura de Jesus antes da crucificação:

Antes da crucificação de Jesus, houve uma seção de tortura. Jesus foi açoitado antes de seguir para a cruz. A seção de açoites feita pelos romanos era muito cruel e dolorosa. O instrumento de tortura possuía um pequeno cabo de madeira no qual era preso um chicote feito com um combinado multirretorcido de tiras de couro. Em suas pontas, eram colocados pedaços de ossos cortantes e ganchos de metal.

Esse castigo era tão pesado, que não era raro um homem morrer em decorrência dos ferimentos causados pelos açoites. A vitima ficava despida e encurvada, enquanto dois homens, um de cada lado, aplicavam os açoites.

Com a violência do impacto, o cordão de couro criava profundos hematomas e cortes, enquanto que as pontas de ossos e os ganchos de metal, cravavam e rasgavam a pele. A carne do açoitado ficava tão dilacerada, que veias e até órgãos internos ficavam expostos entre os profundos ferimentos.

A zombaria antes da crucificação de Jesus:

Depois de Jesus ter sido injuriado pelo povo e açoitado violentamente, os soldados do governador se reuniram em torno dele. O objetivo daqueles soldados era se divertir às custas de Jesus. Eles queriam zombar do “Rei dos Judeus”.

A Bíblia diz que primeiramente os soldados despiram Jesus. Depois o vestiram com um manto de púrpura que provavelmente estava muito velho e desgastado. Talvez tivesse sido as vestes já descartadas de um soldado. De qualquer forma, o objetivo era representar as vestes da realeza. Aqui devemos nos lembrar de que o corpo de Jesus estava completamente ferido pelos açoites. Esse simples ato de despi-lo e vesti-lo novamente, deve ter sido extremamente doloroso.

Os soldados também providenciaram uma coroa de espinho e colocaram-na sobre Jesus. O propósito dos soldados, além de escarnecer de Jesus, era feri-lo ainda mais. Os espinhos da coroa obviamente causaram intensos sangramentos em sua fronte. Mas o significado daquela coroa era ainda mais profundo. Os espinhos da coroa de Jesus estavam em conexão com os espinhos que resultaram da maldição do pecado sobre a natureza (Gênesis 3:18). Ele tomou essa maldição sobre si.

Além da coroa, os soldados deram-no um caniço como cetro, e começaram a simular uma reverência diante dele. Eles o saudavam dizendo: “Salve, rei dos judeus!” (Mateus 27:29).

Como se não bastasse tudo isto, eles conseguiram levar aquela injúria até o seu limite mais baixo e degradante. Eles começaram a cuspir em Jesus. Depois, ainda não satisfeitos, tomaram dele o caniço que tinham dado e passaram a golpeá-lo na cabeça enquanto o insultavam. Por fim, mais uma vez eles despiram Jesus, vestiram-no com sua roupa e o levaram para ser crucificado.

À caminho da crucificação:

Depois de ter sido açoitado e maltratado pelos soldados, Jesus foi conduzido à crucificação. De acordo com a Lei, a execução devia ser realizada fora da cidade (cf. Levítico 24:14; Números 15:35,36; 19:3; 1 Reis 21:13; João 19:20; Hebreus 13:12,13). Além disso, um homem condenado à crucificação era obrigado a carregar seu próprio instrumento de execução, isto é, a cruz.

Na maioria das vezes, acredita-se que os condenados carregavam pelo menos a trave horizontal da cruz. O peso dessa viga de madeira variava entre treze e dezoito quilos. Já a viga vertical ficava preparada no próprio local da crucificação. No entanto, os estudiosos indicam que havia casos em que a cruz inteira era carregada pelo condenado.

Seja como for, Jesus carregou sua própria cruz (João 19:16,17). Porém, por causa das limitações de seu corpo físico completamente debilitado àquela altura, Jesus não conseguiu carregá-la por muito tempo. Quando Jesus chegou à exaustão física, os legionários obrigaram um homem chamado Simão de Cirene a carregar a cruz de Jesus pelo caminho restante (Marcos 15:21).

Durante o percurso até o local de sua crucificação, Jesus foi seguido por uma grande multidão. O evangelista Lucas informa que nessa multidão havia mulheres que se lamentavam sentido grande dor pelo que estava ocorrendo com Jesus (Lucas 23:27).

O que era a crucificação?

A crucificação era o modo mais cruel, humilhante e vergonhoso de pena de morte daquela época. Apesar de a origem da Cruz ser discutida, acredita-se que a crucificação já era utilizada desde a Pérsia, e foi adotada como forma de execução pela civilização cartaginesa.

Mais tarde, os romanos também passaram a aplicar a crucificação em suas condenações capitais. Porém, ficava proibido que um cidadão romano fosse executado em uma cruz. Por isto a crucificação era usada principalmente na condenação de escravos e insurgentes que se levantavam contra o Império Romano.

A morte por crucificação era lenta e terrivelmente agonizante. As mãos ou os pulsos eram pregados na madeira com grandes cravos de metal, e depois amarrados em torno da viga para aumentar a sustentação. Os pés, apoiados numa pequena tábua, também recebiam cravos que os transpassavam na altura dos calcanhares. Esses ferimentos causavam na vitima sangramento e dor excruciante.

Por causa da posição em que a pessoa era crucificada e a debilidade de seu corpo, a força da gravidade dificultava muito a respiração. Isto causava movimentos involuntários das pernas, que tentavam suportar o corpo. Mas por causa dos cravos nos calcanhares, tais movimentos tornavam-se inexplicavelmente dolorosos. Além disso, a vitima sofria uma dor de cabeça muito forte, e uma sede extrema.

Todo esse processo continuava até que o corpo da vitima alcançava a total exaustão. Por isto o processo de morte poderia demorar dias, e geralmente ocorria por asfixia. Em muitos casos as pernas das vitimas eram quebradas para acelerar o processo de morte. Como as pernas não poderiam mais sustentar o tronco da vitima, asfixia ocorria mais rapidamente.

A crucificação de Jesus:

Jesus foi crucificado num lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira” (Marcos 15:22). Ele foi crucificado entre dois criminosos, um à sua direita e o outro à esquerda (Lucas 23:32,33). Apesar de aquela ser mais uma afronta contra Aquele que sempre foi justo, ali se cumpria as Escrituras que dizem que Ele “foi contado com os transgressores” (Isaías 53:12).

No momento da crucificação de Jesus, deram-lhe vinho com fel, ou mais precisamente, vinho com mirra (Mateus 37:34; Marcos 15:23). Os estudiosos acreditam que essa mistura possuía um efeito anestésico, no sentido de que entorpecia a vitima. Seja como for, Jesus recusou essa mistura. Depois, já crucificado, alguns soldados lhe ofereceram uma esponja embebida com vinagre (Mateus 27:47-49; Lucas 23:36,37).

Em ambos os casos, mesmo que talvez tivessem motivações diferentes, a sede de Jesus seria aumentada pelo fel amargo que tornava o vinho intragável, e pelo vinagre ácido. Mas o principal é que de forma impressionante as palavras do Salmo 69:21 foram cumpridas.

Foi colocada em acima da cabeça de Jesus na cruz, uma placa que dizia: “Este é Jesus, o Reis dos Judeus” (Mateus 27:37). Suas vestes foram divididas entre os soldados que lançaram sorte. Provavelmente isto incluía o manto que cobria sua cabeça, suas sandálias, seu cinto, sua capa e sua túnica sem costura. Dessa forma se cumpriu a profecia do Salmo 22:18.

Durante a crucificação, parece que Jesus foi acompanhado de poucas pessoas que se compadeciam dele. Alguns seguidores olhavam de longe, e algumas das mulheres que acompanharam fielmente o seu ministério também estavam ali ao lado do apóstolo João (João 19:25-27). Os nomes que se destacam são: Maria Mãe de Jesus; Maria Madalena; Salomé e Maria, esposa de Cleofas. João é o único dos apóstolos mencionados próximos a Jesus na cruz.

As palavras de Jesus na cruz:

Os Evangelhos registram algumas frases ditas por Jesus na cruz. São elas:

  • “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo” (Lucas 23:34).
  • “Eu lhe declaro solenemente: hoje você estará comigo no paraíso” (Lucas 23:43).
  • “Aí está seu filho… Eis aí a tua mãe” (João 19:26,27).
  • “Meu Deus, Meu Deus! Por que me abandonaste?” (Marcos 15:34).
  • “Tenho sede” (João 19:28).
  • “Está consumado” (João 19:30).
  • “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito” (Lucas 23:46).

Todas essas palavras de Jesus na cruz possuem um importante significado, inclusive apontando para o cumprimento das Escrituras que testificaram sobre aquele momento. 

A morte de Jesus na cruz:

Jesus foi crucificado às nove horas da manhã, e morreu por volta das três horas da tarde. Durante esse tempo houve um período de trevas que durou do meio-dia até às três horas (Lucas 23:44,45). Essas trevas significaram o juízo de Deus sobre os pecados que Cristo expiava naquela cruz.

Além das pessoas que verdadeiramente sofriam por ver Jesus na cruz, muitas outras presenciaram a crucificação de Jesus. Vale lembrar que havia muitos peregrinos que tinham ido até Jerusalém por ocasião da festividade da Páscoa.

A Bíblia também destaca que mesmo com Jesus na cruz, os insultos contra sua pessoa não cessavam. As pessoas blasfemavam contra Ele principalmente atacando sua divindade. Até mesmo os ladrões que foram crucificados ao lado de Jesus o insultavam (Mateus 27:39-44).

Com relação a tanta injúria, o silêncio tomou conta dos lábios de Jesus na cruz. A única coisa que Ele disse em conexão aos seus algozes foi a oração para que o Pai perdoasse aquelas pessoas (Lucas 23:34). Por fim, um dos ladrões que estavam crucificados, se arrependeu de seu pecado e reconheceu Cristo como seu Senhor. Esse ladrão ouviu de Jesus as doces palavras: “Hoje você estará comigo no Paraíso” (Lucas 23:43).

Quando Jesus entregou seu espírito a Deus e morreu, o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo. Isto significa que por meio de sua morte o caminho para o santuário celestial foi aberto. Houve também um tremor de terra que partiu as rochas e abriram-se os sepulcros.

Sem maiores explicações, o texto bíblico informa que em conexão com a morte de Jesus muitos corpos de santos que dormiam ressuscitaram. Nada é dito sobre quem eram essas pessoas, apenas que elas apareceram a muitos em Jerusalém (Mateus 27:51-53).

Então o centurião e os que com ele guardavam Jesus na cruz, foram acometidos de grande temor. Eles começaram a glorificar a Deus e disseram: “Verdadeiramente este era o Filho de Deus” (Mateus 27:54; Lucas 23:47).

Jesus é retirado da cruz:

Após a morte de Jesus na cruz, um dos saldados transpassou o lado de seu corpo com uma lança. Ao perfurar o corpo de Jesus com a lança, saiu sangue e água. Isto foi mais um indicativo direto sobre sua plena humanidade.

O soldado que transpassou o corpo de Jesus na cruz queria se certificar que Ele realmente estava morto. Os judeus não queriam que nenhum corpo estivesse na cruz durante o sábado. Então eles pediram que as pernas dos homens crucificados fossem quebradas. Já explicamos aqui o efeito disto.

As pernas dos dois ladrões que tinham sido crucificados ao lado de Jesus foram quebradas, pois ainda estavam vivos. Mas Jesus já havia morrido, e nenhum de seus ossos foi quebrado.  Dessa forma se cumpriu as Escrituras que diziam que nenhum de seus ossos seria quebrado, e que Ele seria transpassado (João 19:36,37; cf. Números 9:12; Salmo 34:20; Zacarias 12:10).

Depois disso o corpo de Jesus foi retirado da cruz e lavado para ser sepultado por José de Arimateia  um seguidor secreto de Jesus. Nicodemos e as mulheres fieis que estavam presentes na crucificação, também estiveram envolvidos com o sepultamento de Jesus (Mateus 27:61; Marcos 15:47; Lucas 23:55; João 19:39). Nunca ninguém havia sido sepultado no tumulo em que Jesus foi colocado (Mateus 28:57-60). Mas no domingo pela manhã esse mesmo tumulo já estava vazio. Jesus ressuscitou!

O significado da crucificação de Jesus:

Apesar de terrivelmente dolorosa, a morte de Jesus na cruz não deve ser vista simplesmente pelo seu aspecto físico. Muitas pessoas eram em olhar para a crucificação de Jesus enfatizando as torturas físicas que Ele suportou. Sim, a dor de seu corpo foi inimaginável, mas outros homens, antes e depois dele, enfrentaram a mesma dor física. Segundo a tradição cristã, o apóstolo Pedro teria sido um que morreu crucificado de cabeça para baixo.

Mas por outro lado, na cruz Jesus foi submetido a uma dor que homem algum seria capaz de suportar. Seus sofrimentos não foram meramente intensos, mas principalmente vicários. A Bíblia diz que Ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidade. O profeta Isaías diz que o castigo que nos traz a paz estava sobre ele. O resultado disto é que pelas suas pisaduras fomos sarados (Isaías 53:5; 1 Pedro 2:24).

A crucificação de Jesus o expôs publicamente como o Filho de Deus sob a maldição do Pai (Gálatas 3:13). estudiosos dizem  que na cruz Jesus desceu das regiões do deleite infinito da mais íntima comunhão com o Pai ao mais profundo abismo do inferno. A dor inimaginável que atingiu Jesus na cruz foi receber sobre si todo peso da ira divina por causa do pecado. Aquele que nunca pecou, e que diante d’Ele todo universo declara “Santo, Santo, Santo”, na cruz do Calvário se fez pecado por nós (2 Coríntios 5:21).

A ira de Deus caiu sobre Jesus na cruz:

Por isto, Aquele que por toda eternidade desfrutou do mais perfeito relacionamento com o Pai, na cruz, agonizante, gritou: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” (Marcos 15:34). Essa não foi uma frase romântica de Jesus na cruz. Também é mentira o que alguns dizem que naquele momento o Pai não suportou olhar o sofrimento do Filho na cruz.

Quando Jesus exclamou essa frase, Ele estava sendo sincero e honesto. Ele estava desamparado! Ele havia tomado sobre si todo nosso pecado, e o Pai virou seu rosto porque seus olhos são tão puros e santos que não suportam ver a iniquidade (Habacuque 1:13; cf. Isaías 59:2).

Na cruz Jesus estava realmente abandonado pelo céu e sendo moído como um verme em favor de seu povo (Salmo 22:1-6). estudiosos dizem que se alguma vez alguém se sentiu desamparado por Deus, com certeza esse foi Jesus na cruz do Calvário o próprio Filho de Deus.

A crucificação de Jesus e o amor de Deus:

Mas de uma forma incompreensível e maravilhosa, a Bíblia também revela que o amor de Deus não é o efeito da crucificação de Jesus, mas a sua causa. Deus não nos ama porque Jesus esteve na cruz, mas Jesus esteve na cruz porque Deus nos ama.

Esse amor grandioso é uma realidade desde antes que existisse o tempo. Ainda na eternidade, Deus escolheu para si um povo, com o qual ele se relacionou de forma especial, a ponto de não poupar seu próprio Filho para redimir de suas iniquidades aqueles que são seus (Efésios 1-2). A crucificação de Jesus é a revelação mais perfeita desse amor indescritível, e a Bíblia não deixa qualquer duvida sobre isto ao descrever tudo o que aconteceu com Jesus na cruz. Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, janeiro 17

RESUMO SOBRE CAPÍTULO 3 DE MALAQUIAS; QUAL O SIGNIFICADO DE FAZEI PROVA DE MIM ?

O texto de Malaquias 3 que fala sobre fazer prova de Deus, entregando o dízimo, é um desafio para crer em Deus. Ele é fiel e não abandona quem O ama na miséria. Quem crê de verdade em Deus não tem medo de ofertar, porque sabe que seu sustento vem todo de Deus.

O tema principal do livro de Malaquias é a infidelidade e Israel para com Deus e a importância de servir a Deus de todo coração. Na época de Malaquias, os israelitas não estavam cumprindo as ordenanças de Deus, porque seus corações não estavam voltados para Ele. E uma ordem que eles não estavam cumprindo era o dízimo (Malaquias 3:8-9).

Os israelitas e o dízimo:

Todo israelita deveria dar o dízimo (a décima parte) do seu sustento para Deus. O dízimo servia para a manutenção do templo, o sustento dos sacerdotes e levitas, que trabalhavam para Deus, e o cuidado dos mais necessitados. Mas os israelitas não estavam cumprindo seu dever e não havia sustento para o trabalho no templo. Cada um estava mais preocupado em juntar dinheiro para si do que em cuidar das coisas de Deus.

Por isso, Deus lançou o desafio: se queriam ver as bênçãos de Deus, deveriam obedecê-lo (Malaquias 3:10-12). Enquanto cuidavam só de si mesmos, não eram abençoados e o sustento diminuía, mas se obedecessem a Deus teriam mais que suficiente para viverem!

Os israelitas não tinham o direito de se queixarem que Deus não os abençoava, porque não cumpriam Suas ordens. Eles deveriam pôr sua fé em Deus e obedecê-lo de todo coração. Assim, eles veriam que Deus é fiel e cuida de quem o ama.

As bênçãos da dedicação à obra de Deus:

Deus convidou os israelitas a pôr sua fé à prova com os dízimos e hoje também convida os cristãos fazer o mesmo com suas ofertas e dedicação às Suas obras. Não devemos dar para ficar ricos mas sim porque amamos as coisas de Deus e queremos ver Seu Reino crescer. Também podemos confiar que Deus vai suprir nossas necessidades.

Em 2 Coríntios 9:10-11 temos a garantia que Deus vai cuidar daquilo que precisamos. Muitas pessoas não querem ofertar porque têm medo de ficar sem nada ou porque são demasiado apegados ao dinheiro. Mas quem é que nos dá a vida, a força, o emprego, a comida, o chão que pisamos? Tudo vem de Deus! Nada que temos é nosso; tudo pertence a Deus.

Se Deus já nos deu tudo que temos, será que Ele não consegue nos sustentar se dermos uma parte para Sua obra? Mas Deus não quer ofertas dadas por obrigação, de mau grado. Nossas ofertas devem ser fruto de nossa fé e dedicação a Deus (2 Coríntios 9:7-8).

É muito fácil cair no mesmo erro que os israelitas, pensando somente em nós próprios. E as coisas de Deus ficam para segundo lugar. Mas uma igreja não se sustenta apenas com o trabalho do pastor. Todos precisam se envolver e fazer sua parte. Além de ofertar, há muito mais que podemos fazer para espalhar o evangelho e fazer crescer o Reino de Deus!

Deus promete que vai nos sustentar e abençoar de muitas maneiras se dedicamos nossa vida a Ele. E esse é o desafio que Ele lança a cada pessoa: atreva-se a pôr sua fé em ação e veja como Deus vai te abençoar! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ECHINACEA PURPUREA ( L. ) MOENCH. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Echinacea purpurea (L.) Moench
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Brauneria purpurea (L.) Britton
Partes usadas: 
Partes aéreas, raízes.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Glicosideos do ácido fenilcarbônico, resinas, óleos essenciais, flavonoides, taninos, vitaminas.
Propriedade terapêutica: 
Imunomoduladora, anti-inflamatória, anti-infecciosa, antioxidante.
Indicação terapêutica: 
Infecções do trato respiratório superior, sinusite. Para uso tópico, apresenta atividade bacteriostática e fungistática sobre o Trichomona vaginalis e Candida albicans.

Nomes em outros idiomas:

  • Inglês: black sampson, niggerhead, sampson root, purple coneflower, hedgehog, red sunflower
  • Francês: rudbeckie

Origem, distribuição:
Aparece em gramados, terras improdutivas, lugares abertos e secos desde o sul do Canadá até o centro e leste dos EUA. É cultivada na Europa.

Descrição:
​Trata-se de uma erva perene, com altura média de 0,5 m. Raiz axonomorfa, talo delgado, aveludado. Folhas ásperas, lanceoladas ou lineares, opostas, inteiras, com largura entre 7,5 e 20 cm.

Inflorescência solitária sobre um pedúnculo terminal, com pétalas radiais de 3 cm de largura, nas cores rosa púrpura ou branca e com pétalas discoides eretas, de 3 cm de largura e de cor púrpura. Florescem desde meados do verão até o princípio do outono.

Outras espécies de equinácea também apresentam propriedades medicinais: E. angustifoliaE. pallida.

As partes utilizadas variam segundo a espécie:

  • E. purpurea: partes aéreas da planta fresca, colhidas na época da floração; ou raízes frescas ou secas, colhidas no outono.
  • E. angustifolia: raízes frescas ou secas coletadas na floração.
  • E. pallida: partes aéreas fresca e secas, colhidas na época da floração.

A equinácea precisa de 3 a 4 anos para que suas raízes tenham utilidade medicinal.

Uso popular e medicinal:
Foi utilizada pelos índios nativos americanos, que a chamavam de ek-ih-nay-see-uh, para tratar ou prevenir doenças infecciosas e tumorais e neutralizar os efeitos tóxicos de mordidas de serpentes ou animais venenosos. Os índios Sioux foram os primeiros que reconheceram na equinácea seu uso como antídoto contra a raiva, muito tempo antes de Pasteur.

Os nativos Meskwakis utilizavam a raiz ralada como antiespasmódico e os Cheyennes a mastigavam como parte do ritual da Dança do Sol. Nas culturas indígenas e dos primeiros colonizadores americanos, a planta era fumada para combater cefaléias (dores de cabeça), sendo sua fumaça soprada nas narinas de cavalos enraivecidos com a finalidade de acalmá-los.

Os feiticeiros lavavam as mãos com o suco de equinácea antes de mergulhá-las em água fervente. Índios da tribo winnebago utilizavam a equinácea antes de colocar um carvão em brasa na boca. A raiz mastigada era utilizada, também, para as dores de dentes, aumento de gânglios, como na caxumba e seu suco era aplicado sobre queimaduras e feridas. Foi introduzida na Inglaterra em 1699, cujos colonos adotaram como remédio para quadros gripais e resfriados.

Em 1890, a Lloyd Brothers tornou-se a primeira companhia norteamericana a exportar a equinácea para o mercado europeu. No final daquele século, a Farmacopeia norteamericana considerou a tintura de equinácea um imunomodulador.

Na década de 30 Gerhard Madaus (fundador do Laboratório Dr. Madaus & Co. da Alemanha), em visita aos EUA, interessou-se pela planta e levou diversas sementes para iniciar um cultivo em seu país.

O gênero Echinacea, conhecido como "antibiótico natural" é o mais estudado e utilizado como imunoestimulante. Embora originária da América do Norte, os maiores estudos ocorrem na Alemanha, país onde o uso de plantas medicinais é o maior do mundo. A Austrália também se encaixa entre os grandes consumidores de Echinacea.

Princípios ativos
A composição química varia de uma espécie de equinácea para outra.

  • Glicosídeos do ácido fenilcarbônico: equinaceína, cinarina e equinacosídeo (formado por glicose, ramnose, ácido cafeico e benzocatequina-etil-álcool).
  • Resinas contendo ácidos graxos (oleico, linolênico, cerotínico e palmítico) e fitoesteróis.
  • Óleos essenciais na parte aérea: humuleno, burneol, burnil acetato, germacreno D, cariofileno, canferol; mucopolissacarídeos ou heteroglicanos: arabinose, xilose, galactose e ramnose.
  • Alcaloides pirrolizidínicos: tussilagina e isotussilagina.
  • Polissacarídeos: inulina, betaína.
  • Minerais: zinco e enxofre.
  • Equinolona, ácido chicórico (presente nas folhas e nas raízes), triterpenos.
  • Ácidos orgânicos: clorogênico e isoclorogênico
  • Flavonoides, taninos, vitaminas (tiamina e riboflavina).

 Contraindicações:
Tem havido confusão quanto às contraindicações e aos efeitos colaterais listados nas monografias, principalmente no que diz respeito as preparações injetáveis. As contraindicações para preparações de equinácea em casos de HIV positivo ou de SIDA, tuberculose, leucose, colagenose e esclerose múltipla têm sido mal interpretadas ao afirmar que o uso da equinácea pode exacerbar tais condições." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?