terça-feira, janeiro 31

RESUMO SOBRE O CAPÍTULO 5 DE NEEMIAS; " A GENEROSIDADE DE NEEMIAS "

O significado de Neemias 5 relata a murmuração dos pobres contra os ricos. Portanto as condições internas entre as pessoas trabalhadoras eram graves. O trabalho que foi feito na reconstrução das paredes foi um trabalho de amor; nenhum salário foi pago. Como as pessoas estavam assim engajadas, suas outras ocupações, incluindo a agricultura, tiveram que ser negligenciadas.

A queixa de opressão:

Como resultado, os pobres foram levados a hipotecar suas terras, vinhas e casas para comprar milho, por causa da escassez. Mas os ricos se aproveitaram disso e escravizaram seus filhos e filhas, e parecia não haver perspectiva de redimi-los.

Os judeus ricos pela usura oprimiam os pobres, que haviam perdido suas terras e casas. Houve, portanto, um grande clamor do povo e de suas esposas contra seus irmãos, os judeus (Neemias 5:1-4).

“Apesar de sermos do mesmo sangue dos nossos compatriotas e dos nossos filhos serem tão bons quanto os deles, ainda assim temos que sujeitar os nossos filhos e as nossas filhas à escravidão. E, de fato, algumas de nossas filhas já foram entregues como escravas e não podemos fazer nada, pois as nossas terras e as nossas vinhas pertencem a outros” (Neemias 5:5)

A repreensão e exigências de Neemias:

Assim o justo Neemias, ao ouvir tudo isso, ficou indignado e a ira justa se apoderou dele. Neemias, o governador, escreve: “Consultei-me a mim mesmo”. Sem dúvida, muita oração estava ligada a essa autoconsulta. Ele então repreendeu os nobres e governantes por terem feito o que a lei de Deus proíbe e condena ( Êxodo 22-25;  Levitico 23: 36-37;  Deuteronomio 23-19; Salmos 15:5) à usura exata. Foi convocada uma grande assembleia na qual sua conduta foi denunciada impiedosamente. “Nós, segundo nossa capacidade, redimimos nossos irmãos judeus, que foram vendidos aos gentios; e vendereis vossos irmãos? ou serão vendidos a nós?” Quando Neemias chegou a Jerusalém, ele havia libertado aqueles judeus que estavam em escravidão aos pagãos por causa de alguma dívida, e esses ricos usurários estavam vendendo seus próprios irmãos.

Eles não tinham resposta a dar, mas foram condenados por suas más ações. Ele então exigiu a restituição total: “Restitui-lhes, peço-vos, ainda hoje, suas terras, suas vinhas, seus olivais e suas casas, também a centésima parte do dinheiro, e do trigo, do vinho e do óleo, que vós exigis deles.” O recurso foi procedente. Eles estavam imediatamente prontos para restaurar, para não exigir mais nada deles, e fazer tudo o que Neemias exigiu.  Foi uma grande vitória. Se a opressão continuasse e o conflito interno, teria resultado em desastre.

Quantas vezes essas lutas internas e atos de injustiça trouxeram reprovação ao povo de Deus e desonra a esse digno Nome! (Gálatas 5:15 ; Tiago 3:16). Eles tiveram que fazer um juramento para fazer isso, e Neemias solenemente sacudiu seu colo e disse: “Assim Deus sacudirá de sua casa e de seu trabalho todo homem que não cumprir esta promessa, mesmo assim seja sacudiu e esvaziou”. Seguiu-se um “amém” da grande congregação, e eles cumpriram a promessa. (Neemias 5:6-13).

A generosidade de Neemias:

Os versículos finais mostram a generosidade e o caráter abnegado desse homem de Deus. Isso nos lembra um pouco do apóstolo Paulo e seu testemunho sobre si mesmo (1 Coríntios 4:122 Coríntios 12:15-161 Tessalonicenses 2:9-10 ). Em tudo o que ele fez como servo de Deus, ele teve o consolo de que Deus sabia e seria seu Recompensador. “Pense em mim, meu Deus, para o bem, de acordo com tudo o que fiz por este povo.” Ele terá sua recompensa, e também todo o Seu povo, que serve em favor do povo de Deus como Neemias fez  (Neemias 5:14-19) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, janeiro 30

RESUMO SOBRE O LIVRO DE 2 REIS CAPÍTULO 5: " A HISTÓRIA DE NAAMÃ "

Naamã foi um comandante do exercido sírio durante o reinado de Ben-Hadade, rei de Damasco. A história de Naamã é conhecida na Bíblia especialmente com conta do episódio em que ele foi curado de lepra após mergulhar sete vezes no rio Jordão.

Quem foi Naamã?

Naamã ocupava uma posição muito importante na corte da Síria, de modo que ele desfrutava de ótimo reconhecimento por parte de seu rei, Ben-Hadade, que, inclusive, era inimigo declarado de Israel (cf. 1 Reis 20). O nome Naamã era comum na Síria, e seu significando provavelmente seja “benevolente”.

A Bíblia descreve Naamã dizendo que ele “era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito”No entanto, a história de Naamã registrada em 2 Reis 5 não destaca apenas seu alto ofício, mas relata, especialmente, seu grande drama: o comandante Naamã era leproso.

A doença de Naamã:

A narrativa bíblica afirma que Naamã era leproso. Todavia, o termo hebraico utilizado para se referir a essa doença, sara’at, é usado para designar vários tipos de doenças de pele, de modo que não é possível determinar com exatidão o tipo de lepra de Naamã.

Alguns estudiosos sugerem que talvez a lepra de Naamã não fosse do tipo mais severo no que se diz respeito ao perigo de contagio. Essa conclusão é tirada do fato de que Naamã não vivia isolado da sociedade, e mais tarde, quando o servo de Eliseu foi castigado com o mesmo tipo de lepra, aparentemente ele também não sofreu reclusão (2 Reis 5:27; 8:4).

Por outro lado, há também quem defenda que o fato de Naamã não viver recluso não está relacionado ao perigo de contágio de sua doença, mas ao costume de seu povo que era diferente do costume judeu.

Em outras palavras, se Naamã pertencesse ao povo de Israel certamente ele seria obrigado a se isolar da sociedade, mas como sírio ele não estava sujeito a essa condição. Além disso, o caso do servo de Eliseu não oferece detalhes suficientes para afirmar com certeza que ele não foi realmente banido do convívio social.

Portanto, não é nenhum exagero supor que a doença de Naamã era de um tipo bastante grave, principalmente pelo modo dramático que sua história é narrada na Bíblia, o que parece indicar claramente que naquela época sua lepra era uma doença incurável, ainda que talvez não fosse contagiosa.

A cura de Naamã:

Na casa de Naamã havia uma menina israelita que servia como escrava. Essa menina informou a esposa de Naamã sobre um profeta que vivia em Samaria e que poderia restaurá-lo de sua lepra (2 Reis 5:3).

Ao saber disso, Naamã acreditou na informação de sua escrava e foi até o rei dizer o que tinha ouvido dela. O rei da Síria então providenciou uma carta ao rei de Israel recomendando Naamã, afirmando que o motivo de sua visita a Israel era para que ele fosse curado.

Quando o rei de Israel leu a carta, ele ficou absolutamente apavorado, pois pensou que aquela situação fosse algum tipo de artinha do rei sírio contra ele, no sentido de buscar um motivo para atacá-lo.

Porém, o profeta Elizeu ouviu sobre o que estava acontecendo, e logo tranquilizou o rei de Israel dizendo: “Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel” (2 Reis 5:8).

Então Naamã foi até a casa de Eliseu, parando à sua porta. O profeta, porém, nem mesmo saiu para recebê-lo, mas apenas enviou um mensageiro lhe ordenando a lavar-se sete vezes no rio Jordão para que fosse curado.

Naamã mergulha sete vezes no rio Jordão:

Quando recebeu o conselho de que deveria mergulhar no rio Jordão para ficar curado, Naamã ficou profundamente indignado. Ele pensou que Eliseu iria ao menos sair para recebê-lo, e colocaria suas mãos sobre ele, invocando o Senhor, e ele seria imediatamente curado. Naamã, inclusive, questionou o fato de que em Damasco havia rios melhores do que o Jordão para se banhar (2 Reis 5:11,12).

Aparentemente a ponto de desistir, Naamã foi aconselhado por seus auxiliares a escutar a palavra do homem de Deus, e a se submeter ao que ele lhe havia ordenado. Por fim, ele concordou e mergulhou no Jordão sete vezes, e sua pele foi completamente curada. A Bíblia diz que “sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado” (2 Reis 5:14).

A conversão de Naamã:

Após ser curado de sua lepra, Naamã confessou que o Deus de Israel é o único e verdadeiro Deus. Com essa declaração, Naamã não estava simplesmente dizendo que o Deus de Israel era mais poderoso do que os deuses da Síria, mas estava dizendo que realmente só existe um Deus, e depositando sua fé nele. A partir dali, Naamã foi convertido ao Senhor (2 Reis 5:15).

Diante de Eliseu, Naamã solicitou uma carga de terra que pudesse carregar em duas mulas (2 Reis 5:17). Esse seu pedido provavelmente refletia o pensamento dos povos do antigo Oriente Próximo de que uma divindade estava diretamente ligada a terra onde era adorada. Naamã queria um pouco de terra da Palestina para santificar o altar que ele pretendia edificar em seu país.

De qualquer forma, ainda naquele momento o conhecimento de Naamã acerca de Deus era bastante limitado. Além disso, Naamã ainda apontou para um conceito de sincretismo religioso ao falar ao profeta Eliseu que devido a sua posição, ele seria obrigado a acompanhar o rei da Síria na adoração a Rimom. Diante dessa observação de Naamã, Eliseu simplesmente não disse uma palavra se quer.

Eliseu recusa os presentes de Naamã:

Ao ser curado, Naamã ofereceu a Eliseu vários presentes de prata, ouro e roupas. Ele havia trazido consigo da Síria dez talentos de prata, seis mil ciclos de ouro e dez mudas de roupas. Essa carga significava aproximadamente 340 kg de prata e 68 kg de ouro.

O profeta Eliseu gentilmente recusou os seus presentes. Naamã até tentou insistir, mas o profeta manteve a recusa (2 Reis 5:16). O profeta apenas o despediu dizendo: “Vai em paz” (2 Reis 5:19).

Porém, quando Naamã já havia percorrido uma pequena distância, Geazi, servo de Eliseu, correu atrás dele, e ao alcançá-lo, mentiu dizendo que o profeta havia solicitado uma parte dos presentes (2 Reis 5:22).

Depois, quando ficou diante de Eliseu, Geazi também tentou enganar o profeta de Deus, mas acabou desmascarado. Como castigo, ele e sua descendência ficaram leprosos com o mesmo tipo de lepra de Naamã.

A história de Naamã no Novo Testamento:

A história de Naamã é mencionada pelo próprio Jesus segundo o registro do evangelista Lucas (Lucas 4:27). Na ocasião, o senhor Jesus mencionou a cura de um oficial sírio como um exemplo do cuidado de Deus para com os gentios a fim de indicar seu objetivo de incluí-los entre o povo de Deus.

Também é interessante saber que existia uma tradição judaica citada por estudiosos que coloca Naamã como sendo o homem que feriu mortalmente o rei Acabe (1 Reis 22:34). A Bíblia não revela a identidade desse homem, apenas diz que ele “armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças”, e que mais tarde o rei ferido veio a falecer.

Além do comandante Naamã, a Bíblia também menciona outro personagem com esse mesmo nome, um descendente de Benjamim (Gênesis 46:21; cf. Números 26:40), e que talvez seja o mesmo filho do juiz Eude que também aparece com esse nome (1 Crônicas 8:7) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, janeiro 29

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CEIBA PENTANDRA ( L. ) GAERTN. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Ceiba pentandra (L.) Gaertn.
Família: 
Malvaceae
Sinonímia científica: 
Eriodendron anfractuosum var. guianense Sagot
Partes usadas: 
Raiz, casca da haste, folha, seiva da folha, fruto em pó.
Propriedade terapêutica: 
Emética, antiespasmódica, estimulante, anti-helmíntica, adstringente, emoliente.
Indicação terapêutica: 
Lepra, diarreia, disenteria, acelerar o parto, dismenorreia, hipertensão, hérnia, gonorreia, problemas cardíacos, edema, febre, asma, raquitismo.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: silk-cotton tree, ceiba, god tree, Java cotton, java kapok, kapok
  • Francês: arbre a boure, arbre á coton, arbre à kapok, cotonnier faux, faux kapokier, fromager

Origem, distribuição:
Trópicos americanos, área que inclui o sul dos EUA, o litoral atlântico da América Central, as ilhas do Caribe e o norte da América do Sul). Nativa da África Ocidental e Central.

Descrição:
Caracteriza-se como planta aculeada de 30 a 40 m de altura, com tronco dotado de sapopemas basais de 80-160 cm de diâmetro. Folhas compostas, 5-7 digitadas, sustentadas por pecíolo de 28 cm, de folíolos glabros na página superior e pálidos na inferior. 

A madeira é leve e macia, de baixa durabilidade natural. Floresce durante os meses de agosto a setembro com a árvore quase totalmente despida de folhagem. Os frutos amadurecem em outubro/novembro, de onde se extraem as sementes, que são envoltas por uma pluma, denominada kapok, muito utilizada industrialmente para confecção de bóias e salva-vidas, para enchimento de colchões e travesseiros e como isolante térmico. 

Uso popular e medicinal:
Sumaúma tem ampla aplicação na medicina tradicional africana. A raiz faz parte de preparações para tratar a lepra. As raízes pulverizadas e as decocções radiculares são tomadas contra diarreia e disenteria. Decocções de raízes são oxitócicas (acelera o parto). Macerações da casca da raiz são bebidas contra dismenorreia e hipertensão. 

As cascas da raiz e haste são tidas como eméticas e antiespasmódicas. Decocções da casca do caule são usadas em lavagens bucais para tratar problemas de dor de dente e boca, e ingeridas para tratar problemas de estômago, diarreia, hérnia, gonorreia, problemas cardíacos, edema, febre, asma e raquitismo. São também aplicadas em dedos inchados, feridas, furúnculos e máculas leprosas. 

Extratos da casca são considerados eméticos, são bebidos ou aplicados como um enema. As macerações da casca servem para problemas cardíacos e hipertensão, são creditadas com propriedades estimulantes e anti-helmínticas. A casca em pó é aplicada em feridas. A goma da casca é um adstringente usado para tratar diarreia e como abortivo. 

As folhas têm propriedades emoliente e sedativa sendo indicadas contra a sarna, diarreia, fadiga e lumbago. Folhas jovens são aquecidas e misturadas com óleo de palma para consumo contra problemas cardíacos. Folhas picadas são aplicadas como um curativo de feridas, tumores e abscessos. 

A seiva da folha é aplicada em infecções de pele e ingerida para tratar doenças mentais. As macerações das folhas são ingeridas ou usadas em banhos contra fadiga geral, rigidez dos membros, dor de cabeça e sangramento de mulheres grávidas. 

Preparações de folhas servem como um banho de olhos, para remover os corpos estranhos dos olhos. 

A decocção das folhas é aplicada para tratar conjuntivite e feridas nos olhos e também usada em banhos e massagens para tratar a febre. Na medicina veterinária, uma decocção das folhas é administrada para tratar a tripanossomíase. As flores são tomadas para tratar constipação, e flores e frutas são creditadas com propriedades emolientes. 

O fruto em pó é tomado com água contra parasitas intestinais e dor de estômago. A fibra serve para limpar feridas. O óleo da semente é esfregado para tratamento de reumatismo e aplicado para curar feridas.

 Culinária:

Bolinho de folhas. Colha apenas os ramos terminais jovens e retire as folhas bem tenras (verde-avermelhadas). Lave e pique fininho. Bata 4 ovos, sal e temperos (orégano, alho, pimenta) a gosto e 12 colheres (sopa) de farinha de trigo. Incorpore várias folhas picadas à massa e misture bem. Frite em óleo bem quente. Escorra em papel toalha e sirva quente. 

Folhas refogadas. Colha e processe as folhas como descrito acima. Refogue com adição de uma pitada de bicarbonato de sódio para amenizar a alteração da coloração. Doure os temperos (alho, cebola, orégano) e sal a gosto na manteiga ou azeite. Adicione as folhas picadas, mexa, tampe e deixe cozinhar sempre em fogo baixo por alguns minutos até murchar. Sirva quente, pura ou com farofa. 

Sopa com acari-bodó. Use filés de acari-bodó, cascudo ou outro peixe ou carne. Tempere com sal, limão, alho e pimenta a gosto. Refogue na manteiga em fogo baixo até dourar, virando para dourar por igual. Acrescente água fervente e cozinhe bem. Quando estiver macio jogue uma boa quantidade de folhas finamente picadas. Deixe cozinhar rapidamente e sirva quente.

Outros usos:
Samaúma tem importância histórica como fonte de fibra extraída da parede interna da fruta. Serve para encher almofadas, colchões, como material de isolamento (acústico, térmico) e absorvente. O uso da fibra diminuiu no final do século XX após a introdução de substitutos sintéticos. No entanto, há um interesse renovado nessas filbras devido a novas técnicas de processamento, especialmente em aplicações têxteis e também como uma alternativa biodegradável aos materiais sintéticos, devido às suas propriedades hidrofóbicas-oleofílicas (aversão a água e afinidade com óleo).

O uso atual principal de C.pentandra é como fonte de madeira para marcenaria leve, instrumentos musicais, argamassas, esculturas e itens semelhantes. A madeira é adequada para fabricação de papel. A cinza da madeira é usada como sal de cozinha e para fabricação de sabão. Folhas e rebentos são forragens para cabras, ovelhas e gado. As flores são visitadas por abelhas.

Há interesse comercial no óleo da semente, já usado em sabão, produtos farmacêuticos, iluminação, fabricação de tinta e lubrificação. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA: ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " PETIVERIA ALLIACEA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Petiveria alliacea L.
Família: 
Phytolaccaceae
Sinonímia científica: 
Petiveria alliacea var. octandra (L.) Moq.
Partes usadas: 
Folhas e raíz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleo essencial, flavonoides, saponina, tanino.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória, analgésica.
Indicação terapêutica: 
Reumatismo, hipotermia, lavagem vaginal, banho de cheiro aromático.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: pipi root, apacina, congo-root, garlic weed, guinea hen-plant, gully-root, skunk-root, anamu

  • Alemão: anamu, mucura

  • Espanhol: hierba de las gallinitas, huevo de gato

  • Francês: herbe aux poules

Origem, distribuição:
Espécie nativa da floresta amazônica e áreas tropicais da América Central e do Sul, Caribe e África.

Descrição:

Planta herbácea de ciclo perene, lenhosa, com caule ereto medindo até 2 m de altura, considerada pelo povo como um escudo mágico contra malefícios. Apresenta longos ramos delgados ascendentes. As folhas são elípticas, oblongas, curto-pecioladas e acuminadas no ápice, com até 12 cm de comprimento e 5 cm de largura. As flores são pequenas e sésseis.

O fruto é uma pequena cápsula. É encontrada em várias partes do Brasil, e uma planta aromática, exala um odor muito forte e nauseante.

Uso popular e medicinal:

Utilizada no combate a fungos, bactérias e vírus. Considerada anti-inflamatória e analgésica.

A decocção de folhas e raiz, bem como a tintura, são empregadas no combate ao reumatismo, na forma de fricção.

A decocção de folhas e raízes, bebida em pequeníssimas doses, combate a hipotermia. O cozimento das folhas é usado na lavagem vaginal como anti-infeccioso. A combustão das folhas dessecadas produz uma fumaça de cheiro acre que serve para afugentar mosquitos.

As folhas entram na composição dos “banhos de cheiro” aromáticos usados pelo povo da Amazônia na época das festas juninas. As raízes devem secar ao sol. As folhas, em lugar bem arejado, mas à sombra. Raízes e folhas devem ser guardadas em sacos de papel.

Um trabalho científico apresentado em 2006 constatou que o óleo essencial de Petiveria alliacea apresentou potente ação nematicida em Meloidogyne incognita, uma espécie de nematoide que causa prejuízo na agricultura. Através dos ensaios realizados com os constituintes puros, concluiu-se que o benzaldeido é o princípio ativo do óleo frente a essa espécie de nematoide.

Investigações clínicas em 1990 demonstraram o efeito hipoglicêmico in vivo de anamu: diminuiu os níveis de açúcar no sangue em mais de 60% uma hora após a administração a ratos. Esta descoberta reflete a prática da medicina herbal em Cuba, onde o anamu tem sido utilizada como ajuda para a diabetes durante muitos anos.

 Advertência:
Esta planta é considerada tóxica. O pó extraido da raiz pode provocar insônia, grande excitação e alucinações. O uso continuado determina acentuada apatia, indiferença, imbecilidade, convulsões, podendo provocar até a morte.

Deve ser usada com máxima cautela e sempre com orientação do profissional de saúde. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

RESUMO DO LIVRO DE 1 PEDRO CAPÍTULO 2: " QUAL É A NOSSA MISSÃO NA TERRA "

Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
(1 Pedro 2:9)

Muitos cristãos se perguntam sobre qual é a missão que devem desempenhar nesse mundo. O que Deus quer de nós? Qual o nosso chamado? Tais perguntas são respondidas quando entendemos a nossa identidade. Para saber o que tenho que fazer, primeiro preciso saber quem eu sou. Se você ainda não sabe qual a é a sua missão, descubra primeiro quem você é.

Para isso, não precisamos de novas revelações para que esses questionamentos sejam respondidos. Infelizmente muitas pessoas correm de um lado para outro atrás de intitulados profetas buscando respostas para suas vidas. Procuram no lugar errado, pois a Bíblia é suficientemente capaz para nos guiar.

O apóstolo Pedro em apenas dois versículos diz tudo o que precisamos saber. Ele responde quem nós somos e também qual é a nossa missão no mundo.

  • Nós somos geração eleita: Pedro mostra que pertencemos a um povo eleito pelo próprio Deus. Por seu amor e sua graça fomos escolhidos dentre todas as pessoas da terra para sermos a sua Igreja. Qualquer crise de identidade pode ser resolvida com as palavras de Jesus: “Não fostes vós que me escolhestes a mim; ao contrário, eu vos escolhi a vós outros” (Jo 15:16).
  • Nós somos sacerdócio real: o sacerdote era o único que podia entrar na presença de Deus e mediar o pecado do povo. Pedro utiliza aqui o conceito de sacerdócio real presente no livro de Êxodo, a qual através de Moisés, Deus disse a Israel: “Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa” (Ex 19:6). Israel fracassou nessa missão, apostatando e rejeitando o Messias. Mas todos os que creem em Jesus como o Filho de Deus, o Salvador enviado ao mundo, recebem o privilégio de serem sacerdotes reais. No judaísmo um rei não era sacerdote, e um sacerdote não era rei. Mas o Messias é Sacerdote e Rei, seu sacerdócio é superior, Ele é o eterno Sumo Sacerdote. Zacarias  profetizou: “Será revestido de glória; assentar-se-á no seu trono e dominará, e será sacerdote no seu trono” (Zc 6:13). Servimos a esse Rei e somos o próprio sacerdócio, no sentido de que temos o privilégio de entrar na presença de Deus por intermédio de Jesus Cristo (1Tm 2:5; Hb 10:19-25).
  • Nós somos nação santa: isso significa que somos separados para servir a Deus, e essa é a nossa real ocupação. Aqui, Pedro toma emprestada a linguagem de Êxodo 19:6 e Deuteronômio 7:6. Fomos escolhidos por Deus para a salvação e santificação.
  • Nós somos povo de propriedade exclusiva de Deus: não estamos desgarrados, não pertencemos a qualquer um. Nós temos um dono, nós somos propriedade do próprio Deus, somos um bem precioso para Ele, fomos comprados pelo sangue de Jesus Cristo. O texto coloca ênfase no fato de que somos exclusivos dEle. Isso significa que Ele não nos divide com ninguém, somos só dEle. No versículo 9 há uma expressão grega que transmite uma ideia de “preservação”, seria algo como “eu preservo para mim”, no sentido de uma ação contínua de tomar posse daquilo que é seu. Não somos valiosos porque  somos capazes, somos valiosos porque pertencemos a Ele.

Nossa missão:

Agora que Pedro respondeu a pergunta sobre quem nós somos, ele também fala sobre a missão que temos. Nossa missão é anunciar as grandezas daquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz. A palavra grega aretas traduzida como “grandeza” ou “virtude”, era um termo muito utilizado na época e refere-se aos atributos ou qualidades. Isso significa que temos que proclamar os feitos, o poder, a glória, a sabedoria, a graça, a misericórdia, o amor e a santidade de Deus. Através de nossa conduta e palavras, devemos testemunhar que somos filhos de Deus, somos da luz e não mais das trevas, pois Ele nos chamou para essa posição privilegiada.

Nós não podemos nos calar, precisamos anunciar e deixar transparecer o que Cristo fez por nós. Se você está perdido quanto a sua missão, saiba que essa é a sua missão. Você tem a responsabilidade de ser embaixador dos atributos do próprio Deus e de seus maravilhosos feitos.

Será que a sua conduta está de acordo com essa missão? Será que Cristo está sendo revelado através de sua vida? Será que suas palavras estão apontando para a obra redentora de Jesus na cruz? Será que você está mostrando ao mundo que agora você vive na luz, ou está gastando seu tempo à procura de uma sombra para se recordar dos tempos de trevas? Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA,  AINDA NOS ANIMA ".

sábado, janeiro 28

COMO FAZER UMA COMPOSTAGEM DOMÉSTICA? VAMOS ENTENDER:

Esta notícia está em todas os noticiários: o meio ambiente vem sendo muito prejudicado através de ações humanas bastante irresponsáveis. Dentro desse contexto, aliás, sabemos que uma das problemáticas é o descarte excessivo e incorreto do que chamamos de “lixo”. Mas, a boa notícia é que alternativas inteligentes chegam pra aliviar tal cenário. Uma delas é a compostagem.

Em suma, a compostagem é o que podemos descrever como a reciclagem dos resíduos orgânicos. Cascas sementes, talos de frutas, legumes e verduras, serragem, folhas, por exemplo. A compostagem é, em outras palavras, uma técnica que permite a transformação destes “restos” orgânicos em adubo, por ação de micro-organismos. 

É um processo biológico que acelera a decomposição do material orgânico, tendo como produto final o composto orgânico.

A compostagem contribui para o ciclo natural que deveria ocorrer na agricultura, ou seja, recupera os nutrientes dos resíduos orgânicos que seriam descartados junto ao lixo comum e os leva de volta – enquanto adubo – para o solo, enriquecendo hortas e jardins. 

Assim, a compostagem é uma aliada pra redução do volume de lixo produzido diariamente por nós, destinando corretamente um resíduo que se acumularia nos lixões e aterros sanitários.

Sendo assim, a compostagem evita o mau cheiro, a infestação de insetos e a liberação de gás metano (gás produzido durante a decomposição de restos orgânicos e que causa o efeito estufa, problema ligado diretamente ao aquecimento global e as mudanças climáticas no planeta) e de chorume (líquido que contamina o solo e os lençóis freáticos).

Só para exemplificar, atualmente, cerca de 55% do lixo produzido no Brasil é considerado resíduo orgânico. No entanto, sofrem o soterramento nos aterros e lixões, impossibilitando sua biodegradação. Imagina só se todo esse resíduo fosse pra compostagem?

Por fim, o legal de tudo isso é que você pode fazer sua parte. Montar uma composteira em casa ou no seu local de trabalho é simples e faz uma diferença enorme para o meio ambiente. 

Totalmente sustentável, a composteira caseira pode ser feita em pequenos espaços de sua casa. Então, antes de tudo: comece a criar o hábito de separar os resíduos orgânicos do material seco e reciclável, impedindo a contaminação de ambos. 

Agora vou te mostrar o passo a passo pra criar sua própria composteira. A ideia, então, é transformar “restos” de alimentos em adubo pra sua horta:

  1. Primeiramente, compre três caixas de plástico com os seguintes tamanhos: 30 x 40 x 15 cm de altura pra famílias com até duas pessoas e 45 x 60 x 30 cm de altura pra famílias com até cinco pessoas.
  2. Em segundo lugar, com uma furadeira, faça buracos de aproximadamente meio centímetro de diâmetro em duas das caixas.
  3. Em uma das caixas furadas, coloque um pouco de terra e minhocas (cerca de meio litro). Depois acrescente o material orgânico úmido (os restos de alimentos) e o material seco (serragem, por exemplo). A proporção deve ser sempre 2:1 e todo o material deve estar muito bem picado. Esta caixa é chamada de digestora.
  4. Em seguida, empilhe as três caixas, uma em cima da outra. A de baixo é a que não tem furos e deverá ficar vazia. Ela servirá para o escoamento e armazenamento de chorume, líquido formado durante o processo de decomposição do material orgânico. A caixa do meio é a digestora (que contém a terra). E a de cima deverá ficar vazia e só será utilizada quando a segunda estiver cheia. As minhocas utilizam os buracos pra migrar de uma caixa pra outra.
  5. Quando a caixa do meio estiver completamente cheia, passe-a para cima e coloque a que estava em cima no meio. As minhocas ficarão no andar superior, andando de um lado para o outro, produzindo o húmus, enquanto você torna a despejar o “lixo” orgânico na caixa vazia.
  6. O composto precisa ser mexido sempre que forem adicionados novos restos de comida. Isso porque a oxigenação auxilia a ação dos micro-organismos e é importante pra evitar o cheiro ruim. O composto também precisa estar sempre úmido. O teste simples, de pegá-lo com a mão e apertá-lo é suficiente pra saber se a umidade está boa o suficiente. Se estiver muito seco, adicione um pouco de água.
  7. Por fim, geralmente depois de 50 dias, o adubo estará pronto. Ele deve apresentar um aspecto quase homogêneo. O volume deve ter reduzido, aproximadamente, 50% e sua coloração deve ser escura, também deve estar um pouco escorregadio. se quiser, use uma peneira para homogeneizá-lo, ficará com uma aparência melhor. 

Você pode colocar na composteira doméstica:

  • Restos de frutas, legumes, verduras, grãos e sementes, por exemplo;
  • Saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café e de cevada (com filtro);
  • Cascas de ovos;
  • Palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de fósforo e dentais, podas de jardim;
  • Papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papelão, embalagem de pizza e papel jornal.

Você não pode colocar na composteira doméstica:

  • Carnes de qualquer espécie ou frutos do mar;
  • Ossos de frango;
  • Leites, queijos, iogurtes;
  • Óleos e gorduras em geral; 
  • Papel higiênico usado;
  • Fezes de animais domésticos;
  • Excesso de frutas cítricas (limão, laranja, mexerica, abacaxi);
  • Alho e cebola;
  • Excesso de sal através das sobras de comida.

Observação: deixe secar ao sol as cascas das frutas cítricas antes de irem pra composteira. 

Assim que o adubo estiver pronto, você já poderá adicioná-lo na terra e plantar o que preferir: temperos como alecrim, salsinha, coentro e pimenta, tomate, frutas, verduras, flores…  

Já o chorume, por sua vez, pode ser diluído em água (1 litro de chorume pra 20 litros de água) e utilizado pra regar suas plantas. Para plantas em vasos deve-se usar 100 ml dessa solução a cada 10 dias.

Por fim, que tal colocar esse aprendizado em prática? Além de reciclar seu lixo orgânico, você vai poder decorar a casa com plantas bem adubadas e construir uma mini horta. E, assim, preparar suas refeições com temperos, verduras e legumes cultivados no seu próprio lar! " DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA "

sexta-feira, janeiro 27

RESUMO SOBRE O LIVRO DE ECLESIASTES CAPÍTULO 8; ( CUIDADO COM AS CONSEQUÊNCIAS )

Como vimos no capítulo 7, aqui no capítulo 8 vemos o pregador começando a ter algumas conclusões sobre tudo o que ele avaliou e sobre a nossa vida.

Estudar os capítulos anteriores nos ajuda a entender as conclusões que ele está tendo aqui, por isso não deixe de ler os textos anteriores.

Vemos que aqui ele traz uma diferença mais clara entre o tempo debaixo do sol e a eternidade.

“Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo.”

Eclesiastes 8:5

Numa análise rasa, encontraremos no texto acima uma contradição com o texto do versículo 15 do capítulo 7, onde ele diz:

“Tudo isto vi nos dias da minha vaidade: há justo que perece na sua justiça, e há ímpio que prolonga os seus dias na sua maldade.”

Eclesiastes 7:15

E até mesmo com outros trechos da Palavra, como:

“Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos.”

Mateus 5:45

Aqui não temos uma contradição, mas sim um pensamento complementar: aqueles que guardarem os mandamentos podem até ter dias ruins debaixo do sol, mas não experimentarão o mal na eternidade.

Talvez por isso ele diga que o sábio, aquele que entendeu que há tempo para todas as coisas, inclusive para o justo chorar, vai saber discernir qual tempo ele está vivendo. O tempo onde nossa fidelidade trará o fruto será, principalmente, na eternidade.

Não é a primeira vez que vemos o pregador nos ensinando sobre manter o foco naquilo que é eterno. Este é um tema que aparece mais de uma vez no livro de Eclesiates.

“Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele.”

Eclesiastes 8:6

Aqui ele nos lembra da nossa miséria, talvez para não considerarmos apenas o versículo imediatamente anterior e acharmos que não teremos nenhum mal nessa vida.

Precisamos nos lembrar de nossa miséria, de que sem Deus não somos nada, de que somos totalmente dependentes dele.

“Porque não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender?”

Eclesiastes 8:7

Então ele volta a afirmar que não sabemos o que há de ser, ou seja, não podemos crer que não sofreremos nenhum mal debaixo do sol, pois não sabemos o que vai acontecer. Sabemos apenas que, se guardarmos o mandamento, estaremos livres da ira divina no dia do juízo.

Essa é uma notícia fantástica para os que temem a Deus e desesperadora para aquelas pessoas que não ignoram os mandamentos do SENHOR.

“Porquanto não se executa logo o juízo sobre a má obra, por isso o coração dos filhos dos homens está inteiramente disposto para fazer o mal.”

Eclesiastes 8:11

O que o pregador está nos ensinando aqui é que se as pessoas tivessem noção da eternidade, de que a impiedade delas, cedo ou tarde, trará o seu fruto, a impiedade seria menor. Mas nós somos imediatistas, queremos ver o resultado de tudo o que faz o quanto antes. Sem a graça de Deus não temos como perceber o que é eterno, não temos como valorizar o que é eterno.

“Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se lhe prolonguem, contudo eu sei com certeza que bem sucede aos que temem a Deus, aos que temem diante dele.”

Eclesiastes 8:12

Então o pregador diz que mesmo que não vejamos o ímpio pagando pelos seus erros aqui nessa vida, com certeza – e essas são palavras fortes do pregador – ele sabe que, na eternidade, isso terá um peso.

Com este capítulo temos 2 apelos:

1 – Precisamos aprender a valorizar a eternidade, deixando de focar naquilo que é passageiro, naquilo que o pregador, sabiamente, chama de vaidade.

2 – Não podemos desejar que o ímpio pague pelos seus erros. Muitas vezes a nossa justiça quer ver o ímpio pagando, indo para o inferno. Se esse sentimento existe em nós precisamos nos conectar com o coração de Cristo, que deseja que todos se salvem! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?