sábado, fevereiro 11

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " VERNONANTHURA PLOSPHORICA ( VELL. ) H. ROB. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Vernonia polyanthes Less.
Partes usadas: 
Folhas e flores.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Alcaloides, glicosídeos, flavonoides, óleos essenciais, lactonas sesquiterpênicas e dilapiol.
Propriedade terapêutica: 
Tônica, emenagogo, diurética, expectorante, excitante, carminativo, inseticida.
Indicação terapêutica: 
Afecções do aparelho respiratório, problemas renais, feridas, fraturas, torções, luxações.

Origem, distribuição:
Brasil. É uma planta silvestre comum nos cerrados dos estados do Sul e sudeste do país. 

Descrição:
Arbusto silvestre, atinge de 1 a 3 m de altura. Folhas pecioladas, disposição alterna, agudas, de base estreita, coriáceas, ásperas com pontos rugosos na parte superior, inferior glabras (nas matas) e pubescentes (em lugares úmidos e abertos). Inflorescência em panícula, branca ou rosada, dispostas no ápice dos ramos. Fruto aquênio pálido, glabro e denso-glanduloso.

Multiplica-se com facilidade em pastos e solos pouco férteis. É considerada planta daninha em culturas perenes.

Uso popular e medicinal:
As formas mais comuns de usar assa-peixe é infuso, decocto, tintura, extrato fluido, melito, sumo ou emplasto. 

As folhas são utilizadas no tratamento de afecções do aparelho respiratório, de problemas renais, de feridas e fraturas e em torções, contusões e luxações. É ainda indicada como tônica, emenagoga e diurética.

O dilapiol isolado do assa-peixe é comprovadamente um inseticida. 

Dosagem indicada:
Como expectorante. Componentes: folhas secas (3 g); água q.s.p. (150 mL). Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula. Advertência: Não deve ser utilizada por gestantes e lactantes. Modo de uso: interno. Acima de 12 anos, tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, uma vez ao dia.

Torções, contusões e luxações. Usa-se o emplasto ou o sumo das folhas. O decocto e o infuso são usados tomando-se 2 xícaras de chá da planta picada em 1 litro de água. Tomar de 3 a 4 xícaras de chá ao dia. 

Outros usos:
É planta de porte elegante, muito florífera, pode ser aproveitada no paisagismo como planta isolada ou na composição de maciços. 

O pólen retirado das flores dessa planta possibilita a produção de um mel muito saboroso, leve, de cor clara! " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

sexta-feira, fevereiro 10

RESUMO SOBRE O CAPÍTULO 15 DE JUÍZES; " A VINGANÇA DE SANSÃO AOS FILISTEUS "

O significado de Juízes 15 trata da vingança de Sansão aos filisteus. Quando Sansão descobriu que sua esposa tinha sido dada a seu companheiro, ele se vingou dos filisteus .

Sansão põe fogo às searas dos filisteus:

E foi Sansão e tomou trezentas raposas, amarrou-as duas a duas pelos rabos e prendeu em cada par de rabos uma tocha. Pôs fogo nas tochas e soltou as raposas nas plantações de trigo dos filisteus.

E o fogo queimou não só o trigo que já havia sido colhido, mas também o que ainda estava nas plantações. Também os bosques de oliveiras foram queimados. Os filisteus responderam matando a esposa e o sogro de Sansão, pois eram a causa do problema. Sansão, em troca, matou mais filisteus (Juízes 15:1-8).

Não desejando prolongar o conflito nesta fase, Sansão mudou-se para um esconderijo perto de uma das cidades de Judá. Mas os filisteus atacaram a cidade e exigiram que os israelitas entregassem Sansão a eles. Os israelitas estavam dispostos a cooperar, porque Sansão lhes causara problemas suficientes (Juízes 15:9-13).

Novamente, porém, Sansão matou os filisteus (Juízes 15:14-17). A vitória o deixou fraco e com sede, mas Deus o renovou, fornecendo um lembrete adequado de que somente Deus era a fonte de sua força. As façanhas espetaculares de Sansão duraram vinte anos (Juízes 15:18-20).

Embora ele seja chamado de juiz, ele não era um administrador civil nem um comandante do exército. Suas ‘libertações’ consistiram em aventuras individuais contra os filisteus nas áreas em que haviam invadido Judá e Dã, sendo este último a tribo de Sansão (  juízes 13:2 15:9 ).

Os ataques de Sansão perturbaram o inimigo e agitaram o povo de Israel de sua preguiçosa aceitação do domínio estrangeiro. Ele começou a libertação que acabou por derrubar os filisteus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " FRIDERICIA CHICA ( BONPL.) L. G. LOHMANN " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Fridericia chica (Bonpl.) L.G.Lohmann
Família: 
Bignoniaceae
Sinonímia científica: 
Arrabidaea chica (Bonpl.) Verl.
Partes usadas: 
Folhas
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácido anísico, ferro assimilável e cianocobalamina, quinonas, pseudoindicanas, flavonoides, triterpenos, cumarinas, alcaloides, taninos, saponinas, carajurina, bixina, genipina.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, antidiarreica, antileucêmica, antianêmica, anti-inflamatória, antidisentérica, emoliente, antidiabética, cicatrizante, desinfetante.
Indicação terapêutica: 
Tratamento de feridas, impigem, enfermidades da pele de diferentes origens, inflamações do útero e dos ovários, conjuntivite, cólicas intestinais, diarreia sanguínea, enterocolite.

Nome em outros idiomas:

  • Espanhol: carayurú, chica, bejuco de hierro, pariri

Origem, distribuição:
Encontrada no México, América Central e Amazônia.

Descrição:
É uma espécie autóctone que cresce nas matas tropicais, sobretudo as secundárias.

Trepadeira lenhosa, preensil; gavinha simples. Ramos cilíndricos, púberulos. Folhas 2-3 folioladas, opostas; lâmina 6-9 × 2,5-3,2 cm, oblongo-lanceolada a lanceolada, glabra, glândulas interpeciolares; ápice agudo a acuminado; base arredondada; venação eucamptódroma; pecíolo 3,5-4,5 cm comprimento; peciólulo 0,6-2 cm de comprimento. 

Inflorescências em panículas terminais amplas, multiflora; cálice campanulado, denticulado, glândulas no ápice; corola rósea, pubescente, ca. 3 cm compr.; estames inclusos. Cápsulas lineares, achatadas, glabras, 10-26 cm de comprimento.

A propagação é feita através de estacas de ramos lenhosos e herbáceos, com cerca de 20 cm de comprimento.

Uso popular e medicinal:
O crajiru integra a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus), que é constituída por plantas nativas ou exóticas adaptadas, amplamente utilizadas pela população brasileira e que apresentam evidência para indicação na atenção básica de saúde. Muitas dessas espécies, entretanto, necessitam de estudos que confirmem sua eficácia e segurança.

Ao crajiru são atribuídas propriedades terapêuticas para enfermidades da pele.

Pesquisadores trabalham no sentido de oferecer dados necessários do crajiru à produção de um medicamento fitoterápico para cicatrização de lesões de pele e mucosa. O produto tem um poder cicatrizante muito bom e poderá atender pacientes que desenvolvem ulcerações em consequência de diabetes ou pacientes imunodeprimidos.

A planta é muito utilizada por povos da Amazonia para tratamento de dores de estômago, intestino, diarreia, anemia, leucemia, feridas, impigem, enfermidades da pele de diferentes origens, inflamações do útero e dos ovários, câncer no seio, conjuntivite, cólicas intestinais, diarreias sanguíneas e enterocolites.

Apresenta propriedades adstringente, antidiarreica, antileucêmica, antianêmica, anti-inflamatória, antidisentérica, emoliente, antidiabética, cicatrizante e desinfetante. Quimicamente já foram identificados ácido anísico, ferro assimilável e cianocobalamina, quinonas, pseudoindicanas, flavonoides, triterpenos, cumarinas, alcaloides, taninos, saponinas, carajurina, bixina e genipina.

 Dosagem indicada: Chá de  Cragiru e transagem:
Tratamento de câncer no seio, leucemia e para doenças no útero. 

  • 4 a 5 folhas de crajiru
  • 1 pé de transagem (folhas e raiz) ou 1 porção / colher de sopa de transagem seca (pode ser encontrado em farmácia). Preferível usar a planta verde.
  • 2 litros de água (sem ser clorada)

Ferver durante aproximadamente 20 minutos em panela (vidro ou esmaltada) tampada. Deixar esfriar e coar.

Tomar pequenos goles (½ xícara) de 30 em 30 minutos durante o dia. Repetir o chá (fazer novo todo dia) durante no mínimo 10 dias.

Durante o tratamento não ingerir carne vermelha (permitido comer frango e peixe), nem refrigerante ou bebida alcóolica. Não fumar.

Importante: comer verduras e legumes e evitar embutidos e enlatados.

Outros usos:
Utilizada pela populações indígenas da Amazônia para pintura do corpo e de utensílios. 

A planta serve para tingimento de algodão, tendo sido exportada em pequena escala no início do século como corante vermelho-americano. As cores atrativas das folhas, flores e frutos são creditadas ao pigmento carajurina. 

Contra insetos, utilizam-se uma pasta na forma de cataplasma.  " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ".

RESUMO SOBRE O LIVRO DE 1 REIS CAPÍTULO 21: 1-29 " A VINHA DE NABOTE "

A vinha de Nabote é uma história registrada em 1 Reis 21. Um estudo bíblico sobre a vinha de Nabote destaca o modo perverso com que Acabe e Jezabel se apoderaram da herança de um homem justo e temente a Deus.

A Bíblia diz que um homem de Jezreel por nome de Nabote possuía uma vinha que ficava ao lado do palácio do rei Acabe Jezreel ficava localizada a cerca de quase quarenta quilômetros ao norte de Samaria, que era a capital do reino de Israel. Então essa propriedade de Acabe era um segundo palácio, uma espécie de residência de verão.

Certo dia Acabe pediu que Nabote lhe cedesse a sua vinha, já que ela estava ao lado de sua casa em Jezreel. Inclusive o rei Acabe tentou negociar a compra da vinha, prometendo dar a Nabote outra vinha melhor, ou pagar-lhe em dinheiro o que lhe fosse justo.

Nabote explicou para Acabe que não podia fazer um acordo com ele, porque sua vinha era herança de seus pais. O rei Acabe ficou muito desgosto e indignado por não ter conseguido ficar com a vinha de Nabote. Ele ficou tão abatido que nem queria se alimentar.

Foi então que Jezabel viu a situação de Acabe e lhe perguntou o motivo de sua tristeza. Acabe explicou que era porque sua proposta pela vinha de Nabote havia sido recusada. Mas Jezabel pediu que ele se alegrasse, pois ela lhe daria a vinha que ele tanto desejava.

Tão logo Jezebel pôs em prática seu plano maligno para conseguir obter a vinha de Nabote. Ela escreveu cartas em nome de Acabe e enviou aos anciãos e aos nobres da região. A carta que havia sido selada com o sinete real convocava um jejum e ordenava que Nabote fosse trazido à frente do povo.

Com isso Jezabel estava provocando grande apreensão entre os habitantes de Jezreel. Isso porque ao convocar um jejum, ela estava indicando ao povo que todos estavam diante de uma crise iminente causada por uma grande transgressão (cf. Juízes 20:26; 1 Samuel 7:5-6; 2 Crônicas 20:3; Jonas 3:5-9).

Então Jezabel também providenciou que dois homens maus testemunhassem falsamente contra Nabote. A Lei Mosaica determinava que uma acusação precisava ser sustentada por pelo menos duas testemunhas. Os dois homens acusaram Nabote de blasfemar contra Deus e contra o rei. A pena para quem amaldiçoasse a Deus era a morte por apedrejamento (cf. Êxodo 22:28; Levítico 24:10-16).

E foi assim que aconteceu. Após ter sido acusado falsamente, Nabote foi levado para fora da cidade e foi apedrejado até a morte (1 Reis 21:13). Além disso, os filhos de Nabote também foram mortos, garantindo que não houvesse mais nenhum herdeiro da vinha vivo (2 Reis 9:26).

Quando Jezabel recebeu a notícia de que Nabote já estava morto, logo ela foi avisar a Acabe que a vinha de Nabote agora poderia ser tomada. Então rapidamente o rei de Israel se levantou e foi tomar posse da vinha (1 Reis 21:15,16).

O escritor bíblico diz que naquele contexto veio a palavra do Senhor ao  Deus ordenou que o profeta Elias fosse se encontrar com Acabe e denunciasse o seu pecado. Através do profeta, Deus anunciou que no mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, também lamberiam o sangue de Acabe; bem como Jezabel também seria devorada por cães dentro dos muros de Jezreel.

Deus ainda prometeu acabar com a linhagem de Acabe. Deus falou que o mesmo que aconteceu com a casa de Jeroboão, haveria de acontecer com a casa de Acabe. Quem morresse na cidade seria comido por cães; e quem morresse no campo seria comido pelas aves do céu (1 Reis 21:22; cf. 14:11).

Diante das palavras de juízo divino trazidas por Elias, Acabe mudou de atitude. Ele ficou apavorado, rasgou suas vestes e cobriu-se de pano de saco. No Antigo Testamento esse comportamento era característico de profunda humilhação, lamentação e arrependimento (Gênesis 37:34; 2 Samuel 3:31; 2 Reis 6:30; Lamentações 2:10; Joel 1:13).

Então de forma misericordiosa Deus olhou para a humilhação de Acabe. Por isso Ele resolveu adiar por uma geração o seu juízo sobre a casa de Acabe. Isso significa que o rei não viveria para ver o fim de sua dinastia em Israel. Isso haveria de acontecer nos dias de seu filho Jorão, que morreu no campo que havia pertencido a Nabote. Apesar disso, a sentença de uma morte desonrosa tanto para Acabe quanto para Jezabel foi cumprida (1 Reis 22:37,38; 2 Reis 9:10,34-37).

Nos povos cananeus, vizinhos dos israelitas, um rei podia confiscar qualquer terra de seu reino. Isso porque nessas nações pagãs todo o território pertencia à família real e era apenas confiado aos súditos.

Mas em Israel isso era completamente diferente. Deus era reconhecido como o verdadeiro proprietário de toda terra. Os israelitas eram vistos como mordomos que simplesmente administravam aquilo que graciosamente tinham recebido de Deus (cf. Êxodo 19:3-8; Levítico 25:23; Números 14:8; 35:34; Deuteronômio 1:8).

Isso também explica a reação de Nabote diante da proposta de Acabe por sua vinha. Ele disse: “Guarda-me o Senhor de que eu dê a herança de meus pais” (1 Reis 21:3). Quando o território da Terra Prometida foi conquistado pelos israelitas, ele foi dividido e distribuído por cada família. Então a posse de cada parte daquele território havia sido dada por Deus como custódia às famílias de Israel.

Os israelitas eram proibidos de negociar e entregar de modo permanente a titularidade de terras familiares. Isso significa que a vinha de Nabote era uma herança sagrada que o Senhor havia dado à sua família. Se Nabote aceitasse vender sua vinha, automaticamente ele acabaria por deserdar seus próprios descendentes (Levítico 25:23; Números 27:1-11; 36:1-12).

Então se a vinha de Nabote fosse vendida, configuraria descumprimento da lei e seria algo desagradável aos olhos do Senhor. Mas por lealdade a Deus, Nabote prontamente recusou a oferta de Acabe por sua vinha, ainda que fosse uma proposta muito vantajosa.

O episódio envolvendo a vinha de Nabote deixou muito claro que tipo de pessoa o rei Acabe era. Acabe era um homem vendido ao pecado. A palavra de Deus diz que “ninguém houve, pois, como Acabe; que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor”. Ele era instigado por sua esposa Jezabel, e juntamente com ela abraçou a idolatria e fez grandes abominações em Israel (1 Reis 21:25,26).

Estudiosos dizem que quando alguém se vende para o diabo, pode confundir o bem com o mal e a luz com a escuridão. Através do profeta Isaías Deus diz: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo” (Isaías 5:20).

Acabe caiu exatamente nesse erro. Consequentemente, instigado por sua esposa, ele transgrediu a Lei de Deus em todos os sentidos. Na história da vinha de Nabote, por exemplo, ao lado de Jezabel, Acabe não conseguiu controlar sua cobiça, encorajou o falso testemunho contra Nabote, foi cúmplice de seu assassinato e, por fim, roubou aquilo que não lhe pertencia.

Ao tomar posse da vinha de Nabote, Acabe não estava defraudando apenas a casa de Nabote, mas estava roubando as terras que originalmente pertenciam a Deus. Além disso, o modo como tudo foi feito indica que Acabe e Jezabel usaram a Lei de Deus de forma distorcida e aplicada a satisfazer seus desejos pecaminosos.

Nabote foi morto nos parâmetros da lei ao ser acusado de blasfêmia contra Deus. Mais tarde o mesmo tipo de falsa acusação foi lançado sobre Jesus Cristo e sobre o diácono Estêvão (Mateus 26:59-65; Atos 7). Tal como Acabe e Jezabel tomaram a vinha de Nabote, ainda hoje as pessoas continuam distorcendo a Palavra de Deus a seu bel prazer com a finalidade de satisfazer sua cobiça. Mas o dia do juízo de Deus se aproxima! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, fevereiro 9

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CURCUMA ZEDOARIA ( CHRISTM. ) ROSCOE." UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Curcuma zedoaria (Christm.) Roscoe
Família: 
Zingiberaceae
Sinonímia científica: 
Amomum latifolium Lam.
Partes usadas: 
Rizoma
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Rizoma com 1,5 a 5% de óleo essencial, curcuminoides, lactonas, monoterpenos, sesquiterpenos, sais minerais (Ca, Mg, Fe, P, Na, K), amido, resina, vitaminas (B1, B2, B6).
Propriedade terapêutica: 
Tônico, digestiva, expectorante, diurética, rubefaciente, calmante, carminativa, colerética, colagoga, depurativa, antisséptica, antifúngica, anti-helmíntica, eupéptica.
Indicação terapêutica: 
Afecções hepáticas, urinárias, pulmonares, resfriados.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: white turmeric
  • Francês: zédoaire, rhizome de zédoaire
  • Alemão: zitwer
  • Espanhol: cedoaria
  • Italiano: zedoaria

Origem, distribuição:
Sudeste asiático e China.

Descrição:
Planta herbácea, perene, apresenta rizoma de forma alongada, cor azul ao ser cortado, com ramificações laterais mais finas. Após ser seco e moído, dá origem a uma farinha aromática de cor creme.

Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. As folhas são alongadas, esverdeadas e pecioladas. 

As hastes florais são compostas de escamas e flores no formato de espiga de cor amarela. Floresce na primavera, ao mesmo tempo em que surge sua folhagem. As folhas manchadas de vermelho tornam a planta muito atraente, mesmo quando não está florescendo. 

O fruto é uma cápsula oval e lisa. As sementes são elípticas com um arilo branco.

Uso popular e medicinal:

Planta utilizada desde a Idade Média como condimento, corante, aromatizante e finalidade terapêutica, sendo considerada de grande valor medicinal. Existem estudos que indicam que o óleo essencial extraído do rizoma possui atividade antimicrobiana. É usado clinicamente no tratamento de câncer cervical (ocorre no colo do útero), na medida em que o extrato aquoso apresenta atividade antimutagênica. 

Na tradicional medicina asiática, a planta é utilizada para o tratamento de doenças estomacais, hepatoproteção, estagnação do sangue e promover a menstruação. 

Tem potente ação anti-inflamatória relacionada ao seu efeito antioxidante.

As soluções aquosas obtidas do extrato hidroalcoólico de C. zedoaria são empregadas como coadjuvantes contra problemas da mucosa oral como gengivite, periodontite, aftas e controle da placa bacteriana.

Os rizomas têm de 1,5 a 5% de óleo essencial constituído principalmente por pineno, canfeno, cineol, cânfora e borneol.

Diversos lactonas, mono e sesquiterpenos estão presentes: curcumenol, zedoarol (furanoguaiano), 13-hidroxigermacrano (germacrano), curcolonol, guaidiol, curzeona (furanocardinano), zedoalactona A, zedoalactona B e zedoarondiol. 

Contém os curcuminoides curcumina, desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina.

Outros compostos isolados: curzerona, zederona, dehidrocurdiona, curcumenona (ciclopropanosesquiterpeno), duas espirolactonas (curcumanolida A e curcumanolida B), curdiona, furanogermenona, elemeno, curzerenona.

Um princípio ativo antifúngico foi extraído com etanol dos rizomas secos e identificada a presença de p-metoxicinamato de etila.

 Dosagem indicada:

  • Estomáquico. Preparar por infusão. Colocar 1 colher de chá de rizomas finamente fatiados em uma xícara e adicionar água fervente. Tomar em jejum antes das principais refeições.
  • Afecções pulmonares (expectorante, tosse, bronquite). Preparar por infusão. Colocar 3 colheres de chá de rizomas fatiados em uma xícara de água fervente, depois de morno adicionar mel e tomar 1 colher de sopa 3 x ao dia.
  • Placa bacteriana, gengivite. Bochecho. Preparar a solução aquosa a 7,1% a partir do extrato hidroalcoólico de C. zedoaria.

Outros usos:
Usada popularmente em perfumaria e como planta ornamental. Seu aroma lembra cânfora e alecrim.

Qualidade sensorial: fortemente aromática, sabor bem amargo e não muito agradável. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

RESUMO DA PARÁBOLA DO JUIZ INIQUO E A VIÚVA; TEXTO ( LUCAS 18: 1-8 )

A Parábola do Juiz Iníquo é um importante ensino de Jesus registrado no Evangelho de Lucas 18:1-8. Essa parábola também é conhecida como a Parábola da Viúva Perseverante ou a Parábola da Mulher Persistente.

A Parábola do Juiz Iníquo faz parte de um texto bíblico cujo tema principal é a oração. Através dessa parábola o Senhor Jesus falou especificamente sobre a necessidade da perseverança na oração. Dessa forma o seu significado ensina muitas lições preciosas para todos os cristãos. 

Na Parábola do Juiz Iníquo Jesus falou sobre um juiz que julgava numa certa cidade. Esse juiz não temia a Deus e nem era sensível às necessidades das pessoas. Na mesma cidade havia também uma viúva. Essa mulher tinha uma causa a ser julgada e frequentemente se dirigia ao juiz rogando-lhe: “Faze-me justiça na causa que pleiteio contra meu adversário” (Lucas 18:X-).

O juiz se negou a atender a viúva durante algum tempo. Mas num dado momento ele refletiu sobre a situação daquela mulher, e preocupado com seus próprios interesses, considerou atendê-la. Ele admitiu que não temia a Deus e nem tinha consideração pelas pessoas; mas também ele não queria mais ser importunado. Então ele resolveu julgar a causa da viúva para que ela deixasse de aborrecê-lo com seu pedido.

Então o Senhor Jesus concluiu a Parábola do Juiz Iníquo com a seguinte declaração: “Atentai à resposta do juiz da injustiça! Porventura Deus não fará plena justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam de dia e de noite, ainda que lhes pareça demorado em atendê-los? Eu vos asseguro: Ele vos fará sua justiça, e depressa. No entanto, quando o Filho do homem vier, encontrará fé em alguma parte da terra?” (Lucas 18:-8).

Jesus contou a Parábola do Juiz Iníquo aos seus discípulos com o objetivo de adverti-los quanto ao dever de orar continuamente e jamais desanimar. O evangelista Lucas posicionou essa parábola sequencialmente após uma exposição escatológica feita  por Jesus (Lucas 17). Este detalhe é importante, pois os ensinos do capítulo 18 possuem uma ligação direta com o tema do capítulo 17, apesar de algumas pessoas não perceberem.

No capítulo 17 o Senhor falou sobre o período difícil que seus seguidores deverão suportar antes de seu retorno glorioso (Lucas 17:22,23). Jesus alertou que esse período seria longo e traria um sofrimento progressivo até culminar no dia de seu retorno. Diante dessa realidade, no capítulo 18 Ele exorta seus seguidores a perseverar em oração, na certeza de que suas suplicas serão respondidas.

A Parábola do Juiz Iníquo possui um paralelo muito claro com a parábola do amigo inoportuno  contada por Jesus em outra ocasião (Lucas 11:5-8). As duas parábolas enfatizam a importância da perseverança na oração. Na Parábola do Juiz Iníquo são mencionados três personagens: o juiz; a viúva; o adversário da viúva.

A viúva tinha um opositor que de alguma forma estava agindo com injustiça contra ela. As viúvas naquela época facilmente passavam necessidades, principalmente quando herdavam dividas de seus maridos falecidos.

Desde o Antigo Testamento, a Bíblia menciona algumas viúvas que passaram por situações difíceis e viveram de modo precário. Aqui podemos citar como exemplos a viúva que hospedou o profeta Elias em Sarepta, e a viúva que mais tarde hospedou o profeta Elizeu (1 Reis 17:8-16; 2 Reis 4:1-7).

Nas Escrituras também encontramos várias referências sobre o cuidado de Deus para com as viúvas. A Bíblia diz que o Senhor julga e castiga aqueles que defraudam e prejudicam as viúvas (Êxodo 22:22,23; Deuteronômio 10:18; Salmos 68:5). O profeta Malaquias  afirmou que Deus testemunhará contra aqueles que oprimem os órfãos e as viúvas (Malaquias 3:5).

Apesar disso, não é possível afirmar qual era a verdadeira situação daquela viúva. Não sabemos se ela era jovem ou idosa, se era rica ou pobre; nem mesmo sabemos a causa de seu litígio. Simplesmente tais detalhes são indiferentes e desnecessários à narrativa bíblica.

Na cidade em que a viúva vivia havia um juiz. Jesus o descreve como sendo um homem contrário a Deus e que também não tinha qualquer respeito pelas pessoas. Essa descrição sem dúvida enfatiza que aquele juiz era alguém egoísta e desprezível.

Quando Jesus diz que aquele juiz não tinha qualquer reverência para com Deus, isso significa que o juiz iníquo não se preocupava em fazer o que era moralmente certo. Com a informação de que ele não respeitava as pessoas, também concluímos que ele não dava importância para a opinião pública.

A viúva procurou diretamente o juiz para que sua causa fosse resolvida. Em casos assim, a viúva passava a ocupar o lugar do marido falecido, tendo então os mesmos direitos de um homem no tribunal. 

Na parábola Jesus não indica que o adversário da viúva comparecia regularmente ao tribunal. A viúva, por sua vez, constantemente procurava o juiz pedindo que ele julgasse sua causa. O comportamento do juiz foi completamente condizente ao seu perfil perverso.

Durante um tempo ele se recusou a fazer qualquer coisa a favor da viúva, até que depois de muita insistência ele resolveu julgar a sua causa. Ele queria apenas ficar livre daquela importunação. A forma com que o texto bíblico descreve a intenção do juiz, parece indicar que ele não agiu pelo senso de justiça, e, muito menos, pela compaixão. Em sua própria fala ele declara explicitamente não temer a Deus e nem se importar com os homens. Ele julgou a causa da viúva para não ser mais incomodado.

O significado da Parábola do Juiz Iníquo é bastante claro: os filhos de Deus devem orar constantemente, de modo perseverante e sem esmorecer, mesmo que sejam submetidos a uma longa espera (Lucas 18:1).

Na parábola Jesus estabeleceu também um contraste agudo entre o juiz iníquo e o justo Juiz. Isso fica muito claro quando Jesus chama a atenção para as palavras do juiz e contrasta com a seguinte pergunta: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?” (Lucas 18:7).

Em outras palavras, Jesus diz que se um juiz ímpio, perverso e egoísta fez justiça à causa da viúva, quanto mais fará Deus que é santo e justo em prol de seu povo escolhido que ora a Ele de dia e de noite? Além disso, por seu caráter perverso, o juiz iníquo agiu motivado por princípios egoístas, enquanto Deus age por amor aos que são seus.

Com base nesse raciocínio, não podemos desprezar o uso de uma expressão que transmite um significado muito sublime. Jesus diz que certamente Deus fará justiça “aos seus eleitos”. A palavra original grega é eklektos, que significa “selecionado” ou “escolhido”.

Com isso, Jesus enfatiza a verdade de que o juiz iníquo nada tinha a ver com a viúva; ao contrário, ele não se importava com ela e queria se livrar dela. Ele estava disposto a qualquer coisa só para não precisar mais ver aquela mulher. Diferentemente disso, Jesus demonstra que o supremo Juiz não age assim. O justo Juiz julga a causa daqueles que são seus e se importa com eles de tal forma, que foi Ele próprio quem os elegeu como seu povo.

Geralmente é o cliente que escolhe o advogado. Na parábola foi a viúva quem procurou e escolheu o juiz que, naquele contexto, também lhe serviu de advogado. Mas no reino de Deus é diferente! Foi o justo Juiz quem escolheu aqueles que são seus. Ele os amou quando estes ainda estavam mortos em delitos e pecados; e os justificou pelos méritos de Cristo no calvário fazendo-lhes ser “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (2 Pedro 2:9).

Isso significa que não há como dar errado! Os redimidos nunca estarão desamparados e no tempo oportuno serão vindicados. Essa verdade é maravilhosa e reconfortante (Apocalipse 6:10,11).

Na Parábola do Juiz Iníquo Jesus também destaca que Deus age depressa em favor de seu povo, ainda que pareça ser tardio para com eles. Isso parece ser uma contradição, mas não é! A demora enfrentada pela viúva se deu pelo caráter desleal do juiz iníquo. Mas os seguidores de Cristo possuem um Juiz imutável e verdadeiro, no qual podem depositar toda sua confiança e fidelidade. Esse Juiz que conhece todas as coisas responde às orações de seu povo no tempo oportuno, de acordo com seus propósitos eternos.

Além disso, essa última parte da Parábola do Juiz Iníquo aponta novamente para os acontecimentos escatológicos referidos no capítulo anterior (Lucas 17). Jesus termina a parábola falando sobre a consumação da presente era que se dará “no dia em que o Filho do homem vier”.

Todo cristão verdadeiro aguarda ansiosamente por esse momento final, quando toda justiça será revelada no dia do juiz. Nesse dia Cristo julgará os vivos e os mortos e porá fim em toda maldade, perversidade e injustiça (Atos 10:42).

Mas é verdade que a espera por esse dia pode parecer muito longa e demorada para nós. Contudo, nos planos de Deus o tempo certo já está determinado, assim como disse o apóstolo Pedro (2 Pedro 3:9). Quando esse momento finalmente chegar, o justo Juiz agirá depressa, e todas as promessas feitas aos seus filhos que sofreram perseguições durante toda a história serão cumpridas integralmente.

Por isso Jesus termina a Parábola do Juiz Iníquo com uma pergunta inevitável: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8).

Jesus não fez essa pergunta para especular se haverá cristãos verdadeiros na terra na ocasião de sua vinda. A Bíblia já responde claramente esta questão (cf. Mateus 24:44-46; Lucas 12:37; 17:34,35; 1 Tessalonicenses 4:13-18; etc). Mas a pergunta feita por Jesus tem o objetivo de provocar uma reflexão, um auto-exame. Cada um deve se perguntar:

  • Será que estou pronto para aguardar pacientemente e perseverando em oração, o momento da volta de Cristo?
  • Estou me derramando diariamente diante de Deus em oração pedindo que “venha a nós o teu reino, e seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”?
  • Realmente estou orando fervorosamente pela volta do Senhor Jesus?

Podemos pontuar algumas reflexões adicionais sobre a Parábola do Juiz Iníquo. Em primeiro lugar, essa parábola nos ensina que devemos orar continuamente e com perseverança. A viúva não desistiu de suplicar sua causa a um homem ímpio e sem consideração por ninguém. Nós, porém, temos um Juiz santo e justo; então não podemos desanimar.

Em segundo lugar, a Parábola do Juiz Iníquo nos ensina a orar pelos motivos corretos. Todo o contexto da parábola parece indicar que a viúva que importunava o juiz estava do lado da justiça, ou seja, seu pedido era legítimo e aceitável.

Em terceiro lugar, a Parábola do Juiz Iníquo nos ensina que a resposta da oração pode demorar. Uma oração sem resposta não significa que Deus não a escutou. A demora na resposta de uma oração sempre tem um propósito. Se você está orando pelos motivos certos, não com propósitos egoístas, mas visando o bem do reino de Deus, e ainda não foi respondido, então talvez o Senhor esteja lhe ensinando algumas lições necessárias.

A demora na resposta de uma oração se dá por razões que somente Deus conhece. Mas durante esse período, aproveite para aprender mais sobre a paciência e a perseverança, e tenha sua fé fortalecida. Às vezes Deus nos reserva uma bênção ainda maior que vai além do nosso pedido, mas nossa impaciência muitas vezes acaba prejudicando nossa compreensão a esse respeito! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, fevereiro 8

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " THUJA OCCIDENTALIS L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Thuja occidentalis L.
Família: 
Cupressaceae
Sinonímia científica: 
Cupressus nobleana (Beissn.) Lavallée
Partes usadas: 
Folhas e ramos.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Borneol, canfeno, fenchona, limoneno, miriceno, alfa-terpina, terpinoleno, tujona, cumarinas, flavonoides, ácido tânico, polisacarideos, proteínas.
Propriedade terapêutica: 
Antiviral, hepatoprotetora, antidiabética, antitumoral.
Indicação terapêutica: 
Condiloma (tumor benigno), infecção do trato respiratório, catarro, enurese, cistite, psoríase, carcinoma uterino, amenorreia, reumatismo, bronquite, angina, faringite, otite, sinusite.

Origem, distribuição:
T. occidentalis é árvore nativa da Europa, originalmente cultivada na América do Norte.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: northern white-cedar, eastern white-cedar, arborvitae, swamp-cedar.
  • Alemão: abendländischer lebensbaum, amerikanischer lebensbaum, heckenthuja, lebensbaum
  • Francês: thuya d’occident
  • Italiano: thuia

Uso popular e medicinal:
Em inglês o nome "arborvitae" (ou "árvore da vida") remonta ao século VXI quando o explorador francês Jacques Cartier aprendeu com povos indígenas do Canadá a usar as folhas da árvore para tratar escorbuto.

Tuia tem sido indicada para tratamento de condilomas e infecções do trato respiratório. Na sua composição fitoquímica, destacam-se os flavonoides que exibem atividades hepatoprotetora, antidiabética e antitumoral. Na prática terapêutica, utilizam-se tinturas ou soluções diluídas a partir desta

Tuia já foi usada para tratar catarro brônquico, enurese, cistite, psoríase, carcinomas uterinos, amenorreia e reumatismo. Atualmente é usada principalmente como tintura ou diluição em homeopatia. Combinada a outras plantas imunomoduladores como as do gênero Echinacea (E. purpureaE. pallida) e Baptisia tinctoria ("indigo-selvagem"), tuia é útil na fitoterapia baseada em evidências em infecções agudas e crônicas do trato respiratório superior e como adjuvante para antibióticos em infecções bacterianas graves tais como bronquite, angina, faringite, otite média e sinusite.

A ação antiviral e potencial imunofarmacológica, tais como efeitos estimuladores e co-estimuladoras sobre a produção de citoquinas (ou citocinas) e de anticorpos e ativação de macrófagos e outras células imunocompetentes, foram demonstrados em inúmeros ensaios in vitro e in vivo.

Um fator crítico para o uso da espécie como erva medicinal é o seu teor de tujona, relatado como agente tóxico. No entanto, o conteúdo de tujona desta planta depende do procedimento de extração. Foi demonstrado que a percolação com etanol a 30% (v/v) pode reduzir significativamente o teor de tujona em comparação com a percolação com etanol a 90% (v/v), tornando os preparados a base de tuia produtos seguros e eficazes notadamente contra a constipação comum.

Na composição fitoquímica da erva seca são citados borneol, canfeno, fenchona, limoneno, miriceno, alfa-terpina, terpinoleno, tujona (0,76 - 2,4 % de óleo essencial, sendo 85 % α-tujona e 15% β-tujona); cumarinas (ácido p-cumárico, umbeliferona); flavonoides (catequina, galocatequina, kaempherol, miricetina, miricitrina, quercetina, quercitrina); ácido tânico, polisacarídeos e proteínas.

Outros usos:
A madeira, resistente a podridão e cupim, é usada principalmente em produtos que têm contato com a água e solo. Os principais usos comerciais são cercas, postes, madeira compensada, aglomerados, painéis, tambores, barcos etc.. Recentemente tem sido utilizada na fabricação de pasta kraft (pasta suspensa, material de escritório). 

O óleo essencial destilado dos ramos é utilizado em medicamentos e perfumes. Os ramos são usados em arranjos florais. A árvore tem valor ornamental." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?