domingo, fevereiro 12

TÚ ÉS O CRISTO! " A CONFISSÃO DE PEDRO, TEXTO MATEUS 16: 13-20 "

13 Indo Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?

14 E eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas.

15 Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?

16 Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.

17 Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.

18 Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.

19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares na terra terá sido ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado nos céus.

20 Então, advertiu os discípulos de que a ninguém dissessem ser ele o Cristo.

Cesaréia de Felipe fora construída por Herodes Felipe na cabeceira do rio Jordão. Perto desta cidade é que se destaca esta grande história, onde por sua vez Jesus encaminha os discípulos a um lugar não muito frequentado por judeus por se tratar de um antigo e”grande centro pagão” daquela epóca.

Seu nome na antiguidade se chamava “Panias” ou “Banias”, por que este local era devotado ao “deus pagão” por nome “pan” (metade homem metade bode), daí o emblema na entrada de Cesaréia de Felipe.

Talvez o maior centro pagão do Israel antigo, havia sacrifícios de bodes e os restos eram enterrados lá mesmo próximo do templo de pan, havia alí outro templo em homenagem a “deusa da vingança” (nemefis), e também um templo em homenagem ao “deus zeus”

Os 3 Templos do paganismo foram construídos sobre a rocha do Monte Hermom, e é importante saber que, muitos judeus acreditavam que as portas do inferno se encontravam em Cesaréia de Felipe, pois, existe alí até hoje próximo do local onde ficava o templo de pan e suas ninfas uma enorme gruta que naquela época era considerada a “entrada do mundo das trevas” por isso essa área não era frequentada pelos judeus. Pan por sua vez era o guardião dessa entrada, nessa enorme gruta eram oferecidos todos os sacrifícios.

Jesus se revela dentro desse local como Cristo o Messias através da confissão de Pedro, essa confissão foi, como o próprio Cristo disse revelado pelo próprio Deus que, dentro desse enorme centro pagão exaltou seu Filho, para que o mundo pudesse perceber que só existe uma forma de salvação, se achegando ao filho de Deus e nos alicerçando na verdadeira Rocha que é o Filho de Deus Jesus Cristo nosso Senhor! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE SALMO 5:

O Salmo 5 é uma oração a Deus pedindo por sua proteção. O estudo bíblico do Salmo 5 mostra como o salmista colocou seus inimigos diante de Deus e suplicou pela intervenção divina.

O autor do Salmo 5 foi o rei Davi. Mas não é possível saber o contexto histórico em que esse salmo foi escrito. O que se sabe é que esse salmo surgiu como um lamento num momento de aflição, onde o salmista estava sendo atacado pelas palavras ardilosas de seus inimigos.

Por causa da forma como o salmista menciona a dissimulação de seus adversários que faziam planos para derrubá-lo, alguns intérpretes acreditam que Davi pode ter escrito esse salmo antes de fugir de Jerusalém no começo da revolta de Absalão. 

O título do salmo também indica que ele foi recebido pelo mestre de canto e devia ser executado na adoração em Israel acompanhado de flautas.

Como sugestão, podemos organizar um esboço do Salmo 5 em três partes principais.

  • O clamor por intervenção divina (Salmo 5:1-3).
  • A grandeza da justiça e da misericórdia de Deus (Salmo 5:4-7).
  • A diferença entre os perversos e os servos de Deus (Salmo 5:8-12).

O Salmo 5 começa com as primeiras palavras do clamor matutino do salmista pela intervenção divina. Ele pede para que o Senhor ouça as suas palavras e atenda o seu gemido. Com isso o salmista pede para que Deus o ajude com aquelas questões que tem tomado os seus pensamentos mais íntimos (Salmo 5:1).

O modo como Davi se dirige a Deus nesse salmo deixa claro que ele recorre ao relacionamento da aliança. Por isso ele diz: “Escuta, Rei meu e Deus meu” (Salmo 5:2). Ele sabia que não estava pedindo socorro a qualquer um. Embora fosse o rei de Israel, Davi reconhecia que diante de Deus ele era apenas um súdito. Embora fosse rei, ele estava totalmente submisso a autoridade do Rei Supremo com quem ele estava num relacionamento de aliança.

O salmista tinha plena convicção de que o Rei do universo é o Deus que ouve as orações do seu povo. Isso explica sua declaração: “De manhã te apresento a minha oração e fico esperando” (Salmo 5:3). A palavra “apresento” traduz um termo hebraico que indica uma “disposição ordenada” transmitindo o sentido de “colocar algo em ordem”. Por isso que esse mesmo termo é empregado na Bíblia para falar da organização dos pedaços do holocausto sobre o altar (cf. Levítico 1:8).

Portanto, com essa expressão Davi enfatiza a organização e a disciplina que caracterizava a prática da oração em sua vida. Ele tinha consciência de que embora o cristão convidado a entrar na presença de Deus com confiança (Hebreus 4:16), isso deve ser feito com temor e seriedade. Então ele era cuidadoso, organizado e dedicado. O crente tem um grande privilégio em poder falar com Deus, e isso jamais deve ser feito de forma desleixada.

No Salmo 5 o salmista ainda diz: “apresento a minha oração e fico esperando” (Salmo 5:3). Isso enfatiza a confiança do salmista no Deus que ouve e responde a oração de seus filhos. A palavra “esperando” traduz um termo que dá a ideia de “vigiar” ou “aguardar observando atentamente”.

Na sequência do Salmo 5 Davi fala da grandeza da justiça de Deus. Nesse sentido ele apela para a integridade de Deus como o justo Juiz que não tem prazer no mal. A santidade infinita de Deus não tolera a iniquidade, de modo que os perversos não podem ter acesso à presença de Deus. O salmista ainda diz claramente que Deus aborrece “a todos os que praticam a iniquidade”; e que Ele “destrói os que proferem mentira” e “abomina ao sanguinário e ao fraudulento” (Salmo 5:6,7).

Sem dúvida termos como: “aborrece”, “destrói” e “abomina” são palavras fortes. Mas o salmista não está preocupado com isso. Na verdade a Bíblia não ameniza em parte alguma a severidade da resposta de Deus contra o mal. Por exemplo: a palavra “aborrece” traduz um termo que significa “odiar”, “detestar” e implica numa atitude de grande indignação contra algo abominável.

No tempo do “politicamente correto”, muitas vezes falta a muitos cristãos essa consciência demonstrada pelo salmista. Muitos estão mais preocupados em manter um belo discurso aos ouvidos humanos, do que se manter fiel à palavra de Deus. Então essas pessoas acabam criando para si a versão de um deus passivo que mais se parece com um guru do amor.

Mas definitivamente esse não é o Deus verdadeiro revelado de forma especial na Escritura! Conforme o salmista declara, o Deus verdadeiro, Criador e Sustentador do universo, o Senhor da história, não apenas reprova o mal, mas também “odeia a todos os que praticam a iniquidade”. Essa é uma verdade bíblica que não depende de o homem gostar ou não.

Em seguida o salmista enfatiza também a grandeza da misericórdia de Deus que lhe permite graciosamente entrar em sua presença (Salmo 5:7). Davi não somente olha para os erros dos outros; mas reconhece também suas próprias limitações. Ele não apenas denuncia os perversos, mas compreende que o fato de ele mesmo poder entrar na casa de Deus e se prostrar “diante do teu santo templo” não se deve aos seus próprios méritos, mas à misericórdia do próprio Deus.

Davi mostra sua preocupação em viver conforme a vontade de Deus Ele diz: “Senhor, guia-me na tua justiça” (Salmo 5:8). Davi estava cercado por adversários; pessoas que não estavam preocupadas em agradar ao Senhor, mas apenas em satisfazer seus planos e desejos pecaminosos. No entanto, o salmista, como servo de Deus, pede pela orientação divina para que tudo em sua vida possa agradar e glorificar ao Senhor.

Na sequência o salmista enfatiza o estado terrível dos homens perversos: “Nos lábios deles não há palavra confiável; suas mentes só tramam destruição. Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam sutilmente” (Salmo 5:9). Perceba que Davi indica o caráter mentiroso, hediondo e maligno dessas pessoas. De seus lábios só saem mentiras; suas mentes se dedicam ao mal de forma intencional e premeditada; e suas gargantas são como túmulos abertos que aguardam por seus ocupantes.

Esse quadro apresentado pelo salmista fundamenta o seu pedido para que Deus responda à maldade dessas pessoas: “Condena-os, ó Deus! Caiam eles por suas próprias maquinações. Expulsa-os por causa dos seus muitos crimes, pois se rebelaram contra ti” (Salmo 5:10).

Note que Davi não se apóia em sua justiça própria ou em seu desejo pessoal por vingança, mas ele se apóia na justiça de Deus. Ele não pede para que Deus declare culpados os perversos por causa da forma com que eles o perseguiam; mas, antes de tudo, porque eles se rebelaram com Deus. Nesse contexto, qualquer um que se levantasse contra o reinado de Davi estava se levantando contra o próprio Deus, pois Davi era o rei ungido pelo Senhor para liderar Israel.

Por fim, Davi termina o Salmo 5 falando sobre o prazer daqueles que confiam em Deus e são contados como justos pela graça divina. Essas pessoas podem se alegrar porque contam com a proteção e com a bênção do Senhor. Como um escudo, a benevolência do Senhor cerca os cristãos (Salmo 5:12) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, fevereiro 11

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " VERNONANTHURA PLOSPHORICA ( VELL. ) H. ROB. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Vernonanthura phosphorica (Vell.) H.Rob.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Vernonia polyanthes Less.
Partes usadas: 
Folhas e flores.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Alcaloides, glicosídeos, flavonoides, óleos essenciais, lactonas sesquiterpênicas e dilapiol.
Propriedade terapêutica: 
Tônica, emenagogo, diurética, expectorante, excitante, carminativo, inseticida.
Indicação terapêutica: 
Afecções do aparelho respiratório, problemas renais, feridas, fraturas, torções, luxações.

Origem, distribuição:
Brasil. É uma planta silvestre comum nos cerrados dos estados do Sul e sudeste do país. 

Descrição:
Arbusto silvestre, atinge de 1 a 3 m de altura. Folhas pecioladas, disposição alterna, agudas, de base estreita, coriáceas, ásperas com pontos rugosos na parte superior, inferior glabras (nas matas) e pubescentes (em lugares úmidos e abertos). Inflorescência em panícula, branca ou rosada, dispostas no ápice dos ramos. Fruto aquênio pálido, glabro e denso-glanduloso.

Multiplica-se com facilidade em pastos e solos pouco férteis. É considerada planta daninha em culturas perenes.

Uso popular e medicinal:
As formas mais comuns de usar assa-peixe é infuso, decocto, tintura, extrato fluido, melito, sumo ou emplasto. 

As folhas são utilizadas no tratamento de afecções do aparelho respiratório, de problemas renais, de feridas e fraturas e em torções, contusões e luxações. É ainda indicada como tônica, emenagoga e diurética.

O dilapiol isolado do assa-peixe é comprovadamente um inseticida. 

Dosagem indicada:
Como expectorante. Componentes: folhas secas (3 g); água q.s.p. (150 mL). Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula. Advertência: Não deve ser utilizada por gestantes e lactantes. Modo de uso: interno. Acima de 12 anos, tomar 150 mL do infuso, logo após o preparo, uma vez ao dia.

Torções, contusões e luxações. Usa-se o emplasto ou o sumo das folhas. O decocto e o infuso são usados tomando-se 2 xícaras de chá da planta picada em 1 litro de água. Tomar de 3 a 4 xícaras de chá ao dia. 

Outros usos:
É planta de porte elegante, muito florífera, pode ser aproveitada no paisagismo como planta isolada ou na composição de maciços. 

O pólen retirado das flores dessa planta possibilita a produção de um mel muito saboroso, leve, de cor clara! " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

sexta-feira, fevereiro 10

RESUMO SOBRE O CAPÍTULO 15 DE JUÍZES; " A VINGANÇA DE SANSÃO AOS FILISTEUS "

O significado de Juízes 15 trata da vingança de Sansão aos filisteus. Quando Sansão descobriu que sua esposa tinha sido dada a seu companheiro, ele se vingou dos filisteus .

Sansão põe fogo às searas dos filisteus:

E foi Sansão e tomou trezentas raposas, amarrou-as duas a duas pelos rabos e prendeu em cada par de rabos uma tocha. Pôs fogo nas tochas e soltou as raposas nas plantações de trigo dos filisteus.

E o fogo queimou não só o trigo que já havia sido colhido, mas também o que ainda estava nas plantações. Também os bosques de oliveiras foram queimados. Os filisteus responderam matando a esposa e o sogro de Sansão, pois eram a causa do problema. Sansão, em troca, matou mais filisteus (Juízes 15:1-8).

Não desejando prolongar o conflito nesta fase, Sansão mudou-se para um esconderijo perto de uma das cidades de Judá. Mas os filisteus atacaram a cidade e exigiram que os israelitas entregassem Sansão a eles. Os israelitas estavam dispostos a cooperar, porque Sansão lhes causara problemas suficientes (Juízes 15:9-13).

Novamente, porém, Sansão matou os filisteus (Juízes 15:14-17). A vitória o deixou fraco e com sede, mas Deus o renovou, fornecendo um lembrete adequado de que somente Deus era a fonte de sua força. As façanhas espetaculares de Sansão duraram vinte anos (Juízes 15:18-20).

Embora ele seja chamado de juiz, ele não era um administrador civil nem um comandante do exército. Suas ‘libertações’ consistiram em aventuras individuais contra os filisteus nas áreas em que haviam invadido Judá e Dã, sendo este último a tribo de Sansão (  juízes 13:2 15:9 ).

Os ataques de Sansão perturbaram o inimigo e agitaram o povo de Israel de sua preguiçosa aceitação do domínio estrangeiro. Ele começou a libertação que acabou por derrubar os filisteus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " FRIDERICIA CHICA ( BONPL.) L. G. LOHMANN " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Fridericia chica (Bonpl.) L.G.Lohmann
Família: 
Bignoniaceae
Sinonímia científica: 
Arrabidaea chica (Bonpl.) Verl.
Partes usadas: 
Folhas
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácido anísico, ferro assimilável e cianocobalamina, quinonas, pseudoindicanas, flavonoides, triterpenos, cumarinas, alcaloides, taninos, saponinas, carajurina, bixina, genipina.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, antidiarreica, antileucêmica, antianêmica, anti-inflamatória, antidisentérica, emoliente, antidiabética, cicatrizante, desinfetante.
Indicação terapêutica: 
Tratamento de feridas, impigem, enfermidades da pele de diferentes origens, inflamações do útero e dos ovários, conjuntivite, cólicas intestinais, diarreia sanguínea, enterocolite.

Nome em outros idiomas:

  • Espanhol: carayurú, chica, bejuco de hierro, pariri

Origem, distribuição:
Encontrada no México, América Central e Amazônia.

Descrição:
É uma espécie autóctone que cresce nas matas tropicais, sobretudo as secundárias.

Trepadeira lenhosa, preensil; gavinha simples. Ramos cilíndricos, púberulos. Folhas 2-3 folioladas, opostas; lâmina 6-9 × 2,5-3,2 cm, oblongo-lanceolada a lanceolada, glabra, glândulas interpeciolares; ápice agudo a acuminado; base arredondada; venação eucamptódroma; pecíolo 3,5-4,5 cm comprimento; peciólulo 0,6-2 cm de comprimento. 

Inflorescências em panículas terminais amplas, multiflora; cálice campanulado, denticulado, glândulas no ápice; corola rósea, pubescente, ca. 3 cm compr.; estames inclusos. Cápsulas lineares, achatadas, glabras, 10-26 cm de comprimento.

A propagação é feita através de estacas de ramos lenhosos e herbáceos, com cerca de 20 cm de comprimento.

Uso popular e medicinal:
O crajiru integra a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (Renisus), que é constituída por plantas nativas ou exóticas adaptadas, amplamente utilizadas pela população brasileira e que apresentam evidência para indicação na atenção básica de saúde. Muitas dessas espécies, entretanto, necessitam de estudos que confirmem sua eficácia e segurança.

Ao crajiru são atribuídas propriedades terapêuticas para enfermidades da pele.

Pesquisadores trabalham no sentido de oferecer dados necessários do crajiru à produção de um medicamento fitoterápico para cicatrização de lesões de pele e mucosa. O produto tem um poder cicatrizante muito bom e poderá atender pacientes que desenvolvem ulcerações em consequência de diabetes ou pacientes imunodeprimidos.

A planta é muito utilizada por povos da Amazonia para tratamento de dores de estômago, intestino, diarreia, anemia, leucemia, feridas, impigem, enfermidades da pele de diferentes origens, inflamações do útero e dos ovários, câncer no seio, conjuntivite, cólicas intestinais, diarreias sanguíneas e enterocolites.

Apresenta propriedades adstringente, antidiarreica, antileucêmica, antianêmica, anti-inflamatória, antidisentérica, emoliente, antidiabética, cicatrizante e desinfetante. Quimicamente já foram identificados ácido anísico, ferro assimilável e cianocobalamina, quinonas, pseudoindicanas, flavonoides, triterpenos, cumarinas, alcaloides, taninos, saponinas, carajurina, bixina e genipina.

 Dosagem indicada: Chá de  Cragiru e transagem:
Tratamento de câncer no seio, leucemia e para doenças no útero. 

  • 4 a 5 folhas de crajiru
  • 1 pé de transagem (folhas e raiz) ou 1 porção / colher de sopa de transagem seca (pode ser encontrado em farmácia). Preferível usar a planta verde.
  • 2 litros de água (sem ser clorada)

Ferver durante aproximadamente 20 minutos em panela (vidro ou esmaltada) tampada. Deixar esfriar e coar.

Tomar pequenos goles (½ xícara) de 30 em 30 minutos durante o dia. Repetir o chá (fazer novo todo dia) durante no mínimo 10 dias.

Durante o tratamento não ingerir carne vermelha (permitido comer frango e peixe), nem refrigerante ou bebida alcóolica. Não fumar.

Importante: comer verduras e legumes e evitar embutidos e enlatados.

Outros usos:
Utilizada pela populações indígenas da Amazônia para pintura do corpo e de utensílios. 

A planta serve para tingimento de algodão, tendo sido exportada em pequena escala no início do século como corante vermelho-americano. As cores atrativas das folhas, flores e frutos são creditadas ao pigmento carajurina. 

Contra insetos, utilizam-se uma pasta na forma de cataplasma.  " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ".

RESUMO SOBRE O LIVRO DE 1 REIS CAPÍTULO 21: 1-29 " A VINHA DE NABOTE "

A vinha de Nabote é uma história registrada em 1 Reis 21. Um estudo bíblico sobre a vinha de Nabote destaca o modo perverso com que Acabe e Jezabel se apoderaram da herança de um homem justo e temente a Deus.

A Bíblia diz que um homem de Jezreel por nome de Nabote possuía uma vinha que ficava ao lado do palácio do rei Acabe Jezreel ficava localizada a cerca de quase quarenta quilômetros ao norte de Samaria, que era a capital do reino de Israel. Então essa propriedade de Acabe era um segundo palácio, uma espécie de residência de verão.

Certo dia Acabe pediu que Nabote lhe cedesse a sua vinha, já que ela estava ao lado de sua casa em Jezreel. Inclusive o rei Acabe tentou negociar a compra da vinha, prometendo dar a Nabote outra vinha melhor, ou pagar-lhe em dinheiro o que lhe fosse justo.

Nabote explicou para Acabe que não podia fazer um acordo com ele, porque sua vinha era herança de seus pais. O rei Acabe ficou muito desgosto e indignado por não ter conseguido ficar com a vinha de Nabote. Ele ficou tão abatido que nem queria se alimentar.

Foi então que Jezabel viu a situação de Acabe e lhe perguntou o motivo de sua tristeza. Acabe explicou que era porque sua proposta pela vinha de Nabote havia sido recusada. Mas Jezabel pediu que ele se alegrasse, pois ela lhe daria a vinha que ele tanto desejava.

Tão logo Jezebel pôs em prática seu plano maligno para conseguir obter a vinha de Nabote. Ela escreveu cartas em nome de Acabe e enviou aos anciãos e aos nobres da região. A carta que havia sido selada com o sinete real convocava um jejum e ordenava que Nabote fosse trazido à frente do povo.

Com isso Jezabel estava provocando grande apreensão entre os habitantes de Jezreel. Isso porque ao convocar um jejum, ela estava indicando ao povo que todos estavam diante de uma crise iminente causada por uma grande transgressão (cf. Juízes 20:26; 1 Samuel 7:5-6; 2 Crônicas 20:3; Jonas 3:5-9).

Então Jezabel também providenciou que dois homens maus testemunhassem falsamente contra Nabote. A Lei Mosaica determinava que uma acusação precisava ser sustentada por pelo menos duas testemunhas. Os dois homens acusaram Nabote de blasfemar contra Deus e contra o rei. A pena para quem amaldiçoasse a Deus era a morte por apedrejamento (cf. Êxodo 22:28; Levítico 24:10-16).

E foi assim que aconteceu. Após ter sido acusado falsamente, Nabote foi levado para fora da cidade e foi apedrejado até a morte (1 Reis 21:13). Além disso, os filhos de Nabote também foram mortos, garantindo que não houvesse mais nenhum herdeiro da vinha vivo (2 Reis 9:26).

Quando Jezabel recebeu a notícia de que Nabote já estava morto, logo ela foi avisar a Acabe que a vinha de Nabote agora poderia ser tomada. Então rapidamente o rei de Israel se levantou e foi tomar posse da vinha (1 Reis 21:15,16).

O escritor bíblico diz que naquele contexto veio a palavra do Senhor ao  Deus ordenou que o profeta Elias fosse se encontrar com Acabe e denunciasse o seu pecado. Através do profeta, Deus anunciou que no mesmo lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote, também lamberiam o sangue de Acabe; bem como Jezabel também seria devorada por cães dentro dos muros de Jezreel.

Deus ainda prometeu acabar com a linhagem de Acabe. Deus falou que o mesmo que aconteceu com a casa de Jeroboão, haveria de acontecer com a casa de Acabe. Quem morresse na cidade seria comido por cães; e quem morresse no campo seria comido pelas aves do céu (1 Reis 21:22; cf. 14:11).

Diante das palavras de juízo divino trazidas por Elias, Acabe mudou de atitude. Ele ficou apavorado, rasgou suas vestes e cobriu-se de pano de saco. No Antigo Testamento esse comportamento era característico de profunda humilhação, lamentação e arrependimento (Gênesis 37:34; 2 Samuel 3:31; 2 Reis 6:30; Lamentações 2:10; Joel 1:13).

Então de forma misericordiosa Deus olhou para a humilhação de Acabe. Por isso Ele resolveu adiar por uma geração o seu juízo sobre a casa de Acabe. Isso significa que o rei não viveria para ver o fim de sua dinastia em Israel. Isso haveria de acontecer nos dias de seu filho Jorão, que morreu no campo que havia pertencido a Nabote. Apesar disso, a sentença de uma morte desonrosa tanto para Acabe quanto para Jezabel foi cumprida (1 Reis 22:37,38; 2 Reis 9:10,34-37).

Nos povos cananeus, vizinhos dos israelitas, um rei podia confiscar qualquer terra de seu reino. Isso porque nessas nações pagãs todo o território pertencia à família real e era apenas confiado aos súditos.

Mas em Israel isso era completamente diferente. Deus era reconhecido como o verdadeiro proprietário de toda terra. Os israelitas eram vistos como mordomos que simplesmente administravam aquilo que graciosamente tinham recebido de Deus (cf. Êxodo 19:3-8; Levítico 25:23; Números 14:8; 35:34; Deuteronômio 1:8).

Isso também explica a reação de Nabote diante da proposta de Acabe por sua vinha. Ele disse: “Guarda-me o Senhor de que eu dê a herança de meus pais” (1 Reis 21:3). Quando o território da Terra Prometida foi conquistado pelos israelitas, ele foi dividido e distribuído por cada família. Então a posse de cada parte daquele território havia sido dada por Deus como custódia às famílias de Israel.

Os israelitas eram proibidos de negociar e entregar de modo permanente a titularidade de terras familiares. Isso significa que a vinha de Nabote era uma herança sagrada que o Senhor havia dado à sua família. Se Nabote aceitasse vender sua vinha, automaticamente ele acabaria por deserdar seus próprios descendentes (Levítico 25:23; Números 27:1-11; 36:1-12).

Então se a vinha de Nabote fosse vendida, configuraria descumprimento da lei e seria algo desagradável aos olhos do Senhor. Mas por lealdade a Deus, Nabote prontamente recusou a oferta de Acabe por sua vinha, ainda que fosse uma proposta muito vantajosa.

O episódio envolvendo a vinha de Nabote deixou muito claro que tipo de pessoa o rei Acabe era. Acabe era um homem vendido ao pecado. A palavra de Deus diz que “ninguém houve, pois, como Acabe; que se vendeu para fazer o que era mau perante o Senhor”. Ele era instigado por sua esposa Jezabel, e juntamente com ela abraçou a idolatria e fez grandes abominações em Israel (1 Reis 21:25,26).

Estudiosos dizem que quando alguém se vende para o diabo, pode confundir o bem com o mal e a luz com a escuridão. Através do profeta Isaías Deus diz: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo” (Isaías 5:20).

Acabe caiu exatamente nesse erro. Consequentemente, instigado por sua esposa, ele transgrediu a Lei de Deus em todos os sentidos. Na história da vinha de Nabote, por exemplo, ao lado de Jezabel, Acabe não conseguiu controlar sua cobiça, encorajou o falso testemunho contra Nabote, foi cúmplice de seu assassinato e, por fim, roubou aquilo que não lhe pertencia.

Ao tomar posse da vinha de Nabote, Acabe não estava defraudando apenas a casa de Nabote, mas estava roubando as terras que originalmente pertenciam a Deus. Além disso, o modo como tudo foi feito indica que Acabe e Jezabel usaram a Lei de Deus de forma distorcida e aplicada a satisfazer seus desejos pecaminosos.

Nabote foi morto nos parâmetros da lei ao ser acusado de blasfêmia contra Deus. Mais tarde o mesmo tipo de falsa acusação foi lançado sobre Jesus Cristo e sobre o diácono Estêvão (Mateus 26:59-65; Atos 7). Tal como Acabe e Jezabel tomaram a vinha de Nabote, ainda hoje as pessoas continuam distorcendo a Palavra de Deus a seu bel prazer com a finalidade de satisfazer sua cobiça. Mas o dia do juízo de Deus se aproxima! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, fevereiro 9

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CURCUMA ZEDOARIA ( CHRISTM. ) ROSCOE." UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Curcuma zedoaria (Christm.) Roscoe
Família: 
Zingiberaceae
Sinonímia científica: 
Amomum latifolium Lam.
Partes usadas: 
Rizoma
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Rizoma com 1,5 a 5% de óleo essencial, curcuminoides, lactonas, monoterpenos, sesquiterpenos, sais minerais (Ca, Mg, Fe, P, Na, K), amido, resina, vitaminas (B1, B2, B6).
Propriedade terapêutica: 
Tônico, digestiva, expectorante, diurética, rubefaciente, calmante, carminativa, colerética, colagoga, depurativa, antisséptica, antifúngica, anti-helmíntica, eupéptica.
Indicação terapêutica: 
Afecções hepáticas, urinárias, pulmonares, resfriados.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: white turmeric
  • Francês: zédoaire, rhizome de zédoaire
  • Alemão: zitwer
  • Espanhol: cedoaria
  • Italiano: zedoaria

Origem, distribuição:
Sudeste asiático e China.

Descrição:
Planta herbácea, perene, apresenta rizoma de forma alongada, cor azul ao ser cortado, com ramificações laterais mais finas. Após ser seco e moído, dá origem a uma farinha aromática de cor creme.

Do rizoma saem as folhas e as hastes florais. As folhas são alongadas, esverdeadas e pecioladas. 

As hastes florais são compostas de escamas e flores no formato de espiga de cor amarela. Floresce na primavera, ao mesmo tempo em que surge sua folhagem. As folhas manchadas de vermelho tornam a planta muito atraente, mesmo quando não está florescendo. 

O fruto é uma cápsula oval e lisa. As sementes são elípticas com um arilo branco.

Uso popular e medicinal:

Planta utilizada desde a Idade Média como condimento, corante, aromatizante e finalidade terapêutica, sendo considerada de grande valor medicinal. Existem estudos que indicam que o óleo essencial extraído do rizoma possui atividade antimicrobiana. É usado clinicamente no tratamento de câncer cervical (ocorre no colo do útero), na medida em que o extrato aquoso apresenta atividade antimutagênica. 

Na tradicional medicina asiática, a planta é utilizada para o tratamento de doenças estomacais, hepatoproteção, estagnação do sangue e promover a menstruação. 

Tem potente ação anti-inflamatória relacionada ao seu efeito antioxidante.

As soluções aquosas obtidas do extrato hidroalcoólico de C. zedoaria são empregadas como coadjuvantes contra problemas da mucosa oral como gengivite, periodontite, aftas e controle da placa bacteriana.

Os rizomas têm de 1,5 a 5% de óleo essencial constituído principalmente por pineno, canfeno, cineol, cânfora e borneol.

Diversos lactonas, mono e sesquiterpenos estão presentes: curcumenol, zedoarol (furanoguaiano), 13-hidroxigermacrano (germacrano), curcolonol, guaidiol, curzeona (furanocardinano), zedoalactona A, zedoalactona B e zedoarondiol. 

Contém os curcuminoides curcumina, desmetoxicurcumina e bisdesmetoxicurcumina.

Outros compostos isolados: curzerona, zederona, dehidrocurdiona, curcumenona (ciclopropanosesquiterpeno), duas espirolactonas (curcumanolida A e curcumanolida B), curdiona, furanogermenona, elemeno, curzerenona.

Um princípio ativo antifúngico foi extraído com etanol dos rizomas secos e identificada a presença de p-metoxicinamato de etila.

 Dosagem indicada:

  • Estomáquico. Preparar por infusão. Colocar 1 colher de chá de rizomas finamente fatiados em uma xícara e adicionar água fervente. Tomar em jejum antes das principais refeições.
  • Afecções pulmonares (expectorante, tosse, bronquite). Preparar por infusão. Colocar 3 colheres de chá de rizomas fatiados em uma xícara de água fervente, depois de morno adicionar mel e tomar 1 colher de sopa 3 x ao dia.
  • Placa bacteriana, gengivite. Bochecho. Preparar a solução aquosa a 7,1% a partir do extrato hidroalcoólico de C. zedoaria.

Outros usos:
Usada popularmente em perfumaria e como planta ornamental. Seu aroma lembra cânfora e alecrim.

Qualidade sensorial: fortemente aromática, sabor bem amargo e não muito agradável. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

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