domingo, fevereiro 26

FITOTERÁPIA CHINESA: O QUE É? PARA QUE SERVE? COMO FUNCIONA? VAMOS ENTENDER?

A fitoterapia chinesa, assim como a acumputura é uma modalidade terapêutica da medicina tradicional chinesa. Nesse caso, são utilizados ingredientes de origem animal e mineral para produção de um fitoterápico. 

Muitas vezes, o termo é usado para descrever toda a farmacopeia de origem chinesa. 

São diversos os ingredientes que compõem as fórmulas. Todas as receitas são pensadas de forma a maximizar os benefícios e minimizar efeitos colaterais. Tal conhecimento vem sendo transmitido ao longo dos anos, especialmente nas diversas regiões da China. 

Mas a modalidade não parou no tempo. Através da experimentação empírica e de diversas pesquisas, vem sendo realizadas atualizações e registros na farmacopeia oficial. 

Também vem sendo estabelecidas uma base científica e legal nos moldes das ocidentais desde 1929.

Ao longo deste estudo você será apresentado à técnica. Saberá ainda quais são os seus benefícios, como funciona e quando o tratamento é indicado. 

O que é a fitoterapia chinesa? 

A fitoterapia chinesa é uma vertente da Medicina Tradicional Chinesa voltada ao estudo e aplicação de plantas medicinais e suas propriedades. Também são considerados benefícios, toxidade e modo de atuação. 

Sua base está na teoria Yin Yang, na teoria dos 5 elementos, no sistema de

meridianos, na farmacopeia, nos métodos de tratamento baseado na utilização das plantas

medicinais, na catalogação das plantas utilizadas no tratamento e na organização das fórmulas herbáceas.

Embora se trate de um tema menos conhecido, em especial se comparado à acupuntura, a modalidade já é reconhecida. 

Histórico:

Como vimos, a fitoterapia nasceu na China. A modalidade se desenvolveu a partir  de observações empíricas e experiências acumuladas ao longo de muitos anos. 

Acredita-se que a técnica seja utilizada desde o início da história chinesa no tratamento de doenças. 

Existem evidências de que há mais de cinco mil anos, por volta de 2852 e 2597 antes de Cristo, na época dos três imperadores, as ervas já eram bastante populares. 

Um importante tratado também marca a sua história. O tratado de HUAN TI NEI JING, de 770 antes de Cristo, descreve a teoria das ervas, as quatro propriedades e cinco sabores.

Com o passar dos anos a modalidade era aprimorada e atualizada, de forma que foram sendo prescritas novas fórmulas, agora mais bem elaboradas, que não mais se baseavam apenas em ervas isoladas. 

As plantas medicinais:

As plantas medicinais são a base da fitoterapia chinesa, como podemos ver até aqui. São mais de 12.800 substâncias da Matéria Médica Chinesa já identificadas.

Uma única fórmula de fitoterapia pode conter sete ou mais plantas, imagine então quantas são as variações possíveis. A escolha da fórmula levará em conta o tratamento necessário em cada caso. 

Segundo a Medicina Tradicional Chinesa, temos as seguintes classificações de plantas conforme a sua característica energética: 

De acordo com as suas propriedades térmicas:

  • Quente;
  • Morna
  • Fria;
  • Fresca;
  • Neutra.

De acordo com os sabores:

  • Azedo;
  • Amargo;
  • Doce;
  • Picante;
  • Salgado.

De acordo com suas direções:

  • Ascendente;
  • Descendente
  • Circulante;
  • Submersão.

Indicação:

A fitoterapia chinesa é recomendada em diversos casos. Sua atuação é focada no tratamento de desequilíbrios funcionais, drenando excessos e reajustando deficiências. 

Com base na indicação, os ingredientes serão combinados. Assim, poderão, conforme suas características, produzir efeitos terapêuticos. 

A prescrição é personalizada, porém, em geral, busca tratar a doença de forma ampla, fortalecendo o organismo e prevenindo complicações. Esse é um dos principais fatores que diferenciam essa modalidade da alopatia, que foca apenas nos sintomas da condição apresentada pelo paciente. 

A partir de uma primeira análise, são realizadas então associações entre as plantas, sempre considerando sua classificação e suas propriedades. 

Ervas mornas ou quentes são classificadas como Yang (ideia de interação entre forças opostas), sendo indicadas para fortalecer o corpo e ajudando no tratamento de doenças relacionadas ao frio.

Como exemplos podemos citar o gengibre seco e a canela. 

As ervas frias ou frescas são chamadas Yin e ajudam a reduzir o calor, aliviando inflamações e acalmando os nervos. Possuem ainda função antibiótica, sedativa e auxiliam nos casos de doenças acompanhadas de febre.

Como exemplos podemos citar a scutellaria, o coptis e a gardênia.

Assim como acontece com as propriedades térmicas, que fazem variar a função da planta, se dá com as suas demais características. 

Contraindicação e possíveis efeitos colaterais:

Praticamente não existem contraindicações, é importante ter conhecimento da MTC para utilizar fitoterapia chinesa.

Quanto aos efeitos colaterais, cada mistura tem os seus. Além disso, como se trata de mistura na maioria dos casos, esses efeitos podem ser consequência da interação entre diferentes princípios ativos. 

Evidências para medicina tradicional chinesa:

Durante muito tempo houve grande preconceito por parte da comunidade médica ocidental em relação à medicina tradicional chinesa. Sem dúvidas, o maior exemplo da mudança desse cenário é a acumputura já reconhecida como especialidade médica no Brasil.

Contudo, é ainda complicado obter evidências de qualidade sobre os princípios ativos das ervas da MTC não são purificados. 

Por causa disso, também é difícil determinar a dose de cada erva. São poucas as informações disponíveis sobre biodisponibilidade, farmacocinética e farmacodinâmica. Por último, seria necessário prever a forma como os principios ativos interagem entre si, que é, na verdade, complexa e variável. 

Apesar dos desafios, muitos pesquisadores já demonstraram os benefícios da modalidade. Estudos preliminares com o Tripterygium wilfordii (trovão de Deus) demonstraram atividades anti-inflamatórias e sugeriram eficácia clínica no tratamento da artrite reumatoide, por exemplo. Também foram provados benefícios em casos de síndrome do cólon irritável. 

Além disso, estudos preliminares mostraram que o astrágalo pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes tratados com quimioterapia para câncer de pulmão.

Embora tais avanços devam ser considerados, é fato que são necessários novos estudos e pesquisas mais aprofundadas sobre o tema. 

Benefícios da fitoterapia chinesa: 

A fitoterapia chinesa tem se difundido, inclusive no ocidente, e existem bons motivos para isso. A tendência é isso se tornar ainda mais comum, diante da reaproximação da população com a natureza para alcançar melhor qualidade de vida.

E os benefícios são muitos, a terapia é capaz de contribuir em casos de doenças complexas e de difícil resolução. 

A modalidade é importante não só no tratamento, mas também na prevenção de diversas patologias e no cuidado com o uso exagerado de medicamentos! " AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E TÊM TRADIÇÃO DE USO COMO REMÉDIO EM UMA POPULAÇÃO OU COMUNIDADE ".

PORQUE BATIZAR EM NOME DE JESUS? VAMOS ENTENDER PORQUE?

1ª) Porque o primeiro Batismo da história da Igreja foi realizado em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38), e este é o modelo original de Batismo da Igreja Cristã.

2ª) Porque toda propriedade deve ser registrada em nome do seu dono. Jesus Cristo é o dono da Igreja, pois Ele a comprou com Seu sangue (Apocalipse 5:9), portanto ela (a Igreja) deve ser batizada (registrada) em seu Nome.

3ª) Porque a Igreja é a noiva ou esposa de Jesus (Apocalipse 21:9), e nós sabemos que a noiva ou esposa recebe o Nome do seu noivo ou esposo (Apocalipse 22:4; Tiago 2:7; Atos 15:17).

4ª) Porque a Igreja foi desposada com um só esposo, que é Cristo (2Coríntios 11:2). Aliás, a Igreja foi desposada com um só esposo, e não com dois ou três (1Coríntios 2:2).

5ª) Porque o Apóstolo Paulo rebatizou os discípulos de João Batista (Atos 19:1-5); isto porque os mesmos não eram batizados em Nome do Senhor Jesus Cristo

6ª) Porque o Apóstolo Paulo disse que há um só Batismo (Efésios 4.5) e ele o realizava em Nome do Senhor Jesus Cristo (Atos 19:5).

7ª) Porque o Evangelho que Paulo pregava continha o Batismo em Nome de Jesus Cristo (Atos 19:5), e ele disse que não recebera esse evangelho de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo (Gálatas 3:27; 1Timóteo 2:5).

8ª) Porque assim como os Israelitas foram batizados em Moisés (o mediador deles), nós, os Cristãos, devemos ser batizados em Nome de Jesus Cristo, o nosso Mediador (Gálatas 3:27; 1Timóteo 2:5).

9ª) Porque sabemos, como sabiam os Apóstolos, que repetir uma ordem não é o mesmo que obedecê-la. Quando um ministro batiza alguém dizendo: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, ele (o ministro) repetiu a ordem, mas não a obedeceu, e por que não obedeceu? Porque o nome próprio do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que é Jesus Cristo, não foi invocado sobre o batizando.

10ª) Porque Jesus e os seus apóstolos incluíram o batismo bíblico no plano de salvação (Marcos 16:16; Atos 2:38, 8:36-38, 16:29-33, 22:16 e 1Pedro 3.21).

11ª) Porque o Batismo em Nome de Jesus Cristo é para judeus (Atos 2:38), para samaritanos (Atos 8:16), para os gentios (Atos 10:48), para os discípulos de João Batista (Atos 19:1-5), para mim e para você.

12ª) Porque o Nome de Jesus está acima de todo o principado, e autoridade, e poder, e domínio e de todo nome que se nomeia não só neste século, mas também no vindouro (Efésios 1:21; Filipenses 2:10).

13ª) Porque a Bíblia diz: “Tudo que fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus…” (Colossenses 3:17), e o Batismo é realizado com palavras e obras (ação)

14ª) Porque Deus visitou os gentios para tomar dentre eles um povo para o Seu Nome (Atos 15:14); e o nome que Pedro mandou invocar sobre os gentios foi o Nome de Jesus Cristo (Atos 10:48).

15ª) Porque Paulo repreendeu os irmãos de Corinto que diziam: “Eu sou de Paulo” e perguntou-lhes: “Foi Paulo crucificado por vós? Ou fostes vós batizados em nome de Paulo?” Quem foi crucificado pelos Coríntios? Jesus Cristo! Em nome de quem eles foram batizados? Jesus Cristo! O contexto não permite outra resposta, porque a menos que eles tivessem sido batizados em Nome de Jesus Cristo, o argumento do Apóstolo Paulo deixaria de ter qualquer significado (1Coríntios 1:12-13).

16ª) Porque Paulo recomendou: “Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo” (1Coríntios 11:1). E sem dúvida alguma ele batizava em Nome de Jesus (Atos 19:5). Então façamos o mesmo.

17ª) Porque quem obedece aos apóstolos obedece a Jesus (Lucas 10:16), pois os mandamentos do Senhor nos foram dados por eles (2Pedro 3:2).

18ª) Porque a Bíblia diz que a Igreja está edificada sobre o fundamento dos Apóstolos e profetas, sendo o próprio Jesus Cristo a pedra de esquina (Efésios 2:20); e os Apóstolos, como sabemos batizavam em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38 e 1Coríntios 3:11).

19ª) Porque os Apóstolos formados na melhor escola de teologia do Planeta, sob os pés do melhor professor de todos os tempos, batizavam em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38 e 19:5).

20ª) Porque o Espírito Santo veio para guiar os Apóstolos em toda a verdade (João 16:13), e nesta verdade se inclui o Batismo nas águas. Aliás, por ocasião da descida do Espírito Santo, os Apóstolos batizaram quase três mil pessoas em Nome de Jesus Cristo (Atos 2:38,41).

21ª) Porque os Apóstolos sabiam que o seu maravilhoso Mestre era o Pai, pois conheciam a profecia de Isaías 9:6; sabiam que Ele era o Filho (Mateus 16:16); sabiam que Ele mesmo era o Espírito Santo (João 14:17 e 2Coríntios 3:17); Aquele que é, é o mesmo que era (homem) e que há de vir (Apocalipse 1:8).

22ª) Porque o Batismo é para remissão de pecados (Atos 2:38); e remissão de pecados só acontece em Nome de Jesus Cristo (Atos 22:16; 10:43 e 1João 2:12).

23ª) Porque sabemos, como sabiam os apóstolos, que Pai, Filho e Espírito Santo são títulos de um Ser, cujo nome próprio é Jesus (Zacarias 14:9 e João 17:11,12).

24ª) Porque não encontramos nenhum Batismo na Bíblia, que foi realizado sob a invocação dos títulos (Pai, Filho e Espírito Santo); mas, muitos relatos de Batismos e todos realizados em Nome de Jesus Cristo (Atos 2;38, 8:16, 10:48, 19:5, etc.).

25ª) Porque veremos o rosto de Jesus e em nossas frontes estará o Nome d’Ele (Apocalipse 22:4).

26ª) Porque não há salvação em nenhum outro, pois debaixo do céu nenhum outro Nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 4:12).

27ª) Porque Mateus nos fala para realizarmos o Batismo em Nome (singular) e não em nomes (plural), e sabemos que Pai, Filho e Espírito Santo não é nome próprio de ninguém (Zacarias 14:9).

28ª) Porque os Apóstolos, além do professor interior (o Espírito Santo), tinham também a mente aberta por Jesus (Lucas 24:45); isto os capacitou a compreender que o Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é Jesus Cristo (Isaías 52:6 e João 17:12)

29ª) Porque Mateus estando presente no dia do Pentecostes ficou de pé junto com os demais Apóstolos em sinal de apoio a Pedro, que dizia: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo para remissão dos pecados…” (Atos 2:14,38).

30ª) Porque o Senhor, através de seu anjo, recomendou a Cornélio, um pregador que batizava em Nome de Jesus Cristo (Atos 10:1-6,47,48, 11:13,14 e 2:38).

31ª) Porque Paulo Batizava em Nome de Jesus Cristo (Atos 19:5), e foi chamado de pregador de uma seita (Atos 24:14 e 28:22). Será que hoje acontece o mesmo com os que Batizam como ele?

32ª) Porque Nele (Jesus) habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2:9), isto é, em Jesus nós temos o Pai (Isaías 9:6), o Filho (Mateus 16:16) e o Espírito Santo (2Coríntios 3:17).

33ª) Porque para confirmar que os Apóstolos agiram corretamente ao Batizar em Nome de Jesus Cristo, eles receberam honra no céu, tendo os seus nomes escritos nos muros da Cidade Santa (Apocalipse 21:14)

espero te esclarecido pontos que até hoje provocam divisões e atritos no meio cristão! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, fevereiro 25

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " AGERATUM CONYZOIDES L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Família 
Asteraceae
Informações gerais:

Originária da América Tropical, ocorre na Ásia, África, América Central e do Sul. É considerada planta invasora, sendo encontrada em estradas e terrenos baldios. Suas principais indicações são: antibacteriana, anti-inflamatória, antialérgica, analgésica, antirreumática, antiespasmódica, antisséptica e cicatrizante. A. conyzoides produz alcaloides pirrolizidínicos, os quais apresentam efeitos hepatotóxico, pneumotóxico, carcinogênico e mutagênico; em decorrência disso, fitoterápicos produzidos a partir desta espécie, devem ser utilizados por curto período de tempo, não utltrapassando três semanas, e na forma diluída (decimal). A preparação do fitoterápico não deve incluir as flores, que são nessa espécie o principal órgão acumulador de alcaloides. Há relato de que extrato etanólico livre de acaloides pirrolizidínicos de A. conyzoides não apresenta toxicidade.

Descrição da espécie:

Erva anual, ereta, pilosa, de até 1 m de altura, muito ramificada, caules revestidos com pelos claros, aromática de odor desagradável; folhas opostas, longo-pecioladas, ovadas ou deltoides, ásperas, serrilhadas, de até 5 cm de comprimento; inflorescências em capítulos corimbos-paniculados, de cor lilás a branca, com média de 30 a 40 flores; fruto do tipo aquênio, minúsculo e preto, com 5 facetas, esvoaçante, semente única." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( AS PLANTAS MEDICINAIS SÃO AQUELAS CAPAZES DE ALIVIAR OU CURAR ENFERMIDADES E TÊM TRADIÇÃO DE USO COMO REMÉDIO EM UMA POPULAÇÃO OU COMUNIDADE ).

AMAI-VOS UNS AOS OUTROS COMO EU VOS AMEI TEXTO ( JOÃO 13: 31-38 )

31 Quando ele saiu, disse Jesus: Agora, foi glorificado o Filho do Homem, e Deus foi glorificado nele;
32 se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará nele mesmo; e glorificá-lo-á imediatamente.
33 Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; buscar-me-eis, e o que eu disse aos judeus também agora vos digo a vós outros: para onde eu vou, vós não podeis ir.
34 Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.
35 Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.
36 Perguntou-lhe Simão Pedro: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou, não me podes seguir agora; mais tarde, porém, me seguirás.
37 Replicou Pedro: Senhor, por que não posso seguir-te agora? Por ti darei a própria vida.
38 Respondeu Jesus: Darás a vida por mim? Em verdade, em verdade te digo que jamais cantará o galo antes que me negues três vezes.

Isto ocorreu na noite antes de Jesus ser crucificado. Os doze apóstolos estão comendo com Jesus a mais importante de todas as refeições. Jesus tinha acabado de dizer em João 13:21: “Em verdade, em verdade vos digo, um de vós me há de trair.” João estava reclinado ao lado de Jesus e lhe perguntou (no verso 25): “Senhor, quem é?” Jesus respondeu, provavelmente, em voz baixa, de modo que somente João pudesse ouvir (desde quando Judas saiu os demais não tinham ideia do que estava acontecendo – verso 29). “É aquele a quem eu der o pedaço de pão molhado.” (v. 26). Então, ele mergulhou o pão e o deu a Judas. E disse: “O que você vai fazer, faze-o depressa” (v. 27). E no versículo 30 Judas os deixou.
E a próxima coisa que Jesus diz (verso 31) é: “Agora o Filho do Homem foi glorificado, e Deus é glorificado nele.” No momento em que a traição final foi colocada em movimento – naquele momento, Jesus diz: “Agora o Filho do Homem foi glorificado.” Agora. Agora que o processo final de ser entregue para ser morto está em movimento, agora o Filho do Homem, Jesus, vai brilhar com maior glória. E Deus vai brilhar gloriosamente nele.

João Sentiu o Espanto

De todos os discípulos, somente João poderia, neste momento, sentir o espanto completo por isto. João tinha ouvido Jesus dizer que Judas era o único – o traidor. Naquele momento, ele deve ter ficado completamente atordoado. Judas. Aquele no qual tínhamos confiança em relação ao dinheiro nesses três anos (v. 29). De repente, num piscar de olhos, todo um conjunto de comportamentos peculiares de Judas assume um significado totalmente novo. Então é por isso que ele deu a Maria um momento difícil por ter ela ungido Jesus com um perfume caro ( João 12:3-6 ). Ele queria que ela o desse a Jesus, para que ele pudesse ter acesso ao mesmo.

João viu Judas saindo, e ele não pôde acreditar no que ele estava assistindo. E enquanto a mente de João está produzindo a incrível notícia de que Judas é um traidor, e pode estar fazendo seu trabalho sujo, neste exato momento, ele ouve Jesus dizer: “Agora o Filho do Homem foi glorificado.” E outra pedra é lançada para agitar as águas da sua mente. Glória! Agora! Judas. Traição. Glória. E no que deve ter sido um dos momentos mais emocionalmente carregados da vida de João, a próxima palavra que ele ouviu foi: “Filhinhos” ( teknia, no grego, verso 33a).
“Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco. Vocês irão me procurar, e como eu disse aos judeus, então agora eu também vos digo: ‘Para onde eu vou vós não podeis ir”. (V.33). “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” (v.34) “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (v.35).
Filhinhos, eu vou para onde vocês não podem vir. Eu estou deixando vocês. Até agora todo mundo sabe que são meus discípulos, porque eles veem vocês me seguindo na Judeia e na Galileia. Vocês colocaram suas vidas em risco por apenas terem se identificado comigo. Mas agora eu não vou estar aqui por mais tempo para vocês me seguirem. A minha presença física não será mais a evidência do seu discipulado. Então, eu estou lhes dando uma nova evidência. Um novo mandamento. Amai-vos uns aos outros filhinhos.

Chamados de “Filhinhos”

Então aqui está João com o coração repleto de emoções conflitantes: A traição foi colocada em movimento. A glória de Deus está prestes a ser vista. Jesus vai deixá-los. E, na sua ausência, o amor de uns pelos outros deve uni-los e vinculá-los a ele. E em um momento de conflito e intensificada emoção, Jesus lhes dirige uma palavra de carinho singular e chama a todos de “filhinhos” (v. 33).
Isso nos diz alguma coisa? Eu acho que nos diz que este momento na vida do apóstolo João era tão profundo e tão comovente e tão memorável que deixou suas marcas anos mais tarde, não só na escrita dessa história, mas em toda a sua primeira epístola (1 João). E, portanto, 1 João torna-se nosso comentário mais antigo e de maior autoridade sobre o novo mandamento de Jesus.

Um Comentário Apostólico
Considere umas poucas coisas. Esta palavra “filhinhos” (teknia) ocorre somente aqui no Evangelho de João. Havia outros lugares em que poderia ter sido utilizada, como quando Jesus chamou os discípulos em João 21:05: “Filhos, vocês têm algum peixe?”. Mas esta é uma palavra diferente (paidia). Só aqui, que ele chama seus amigos de “filhinhos”.
Não somente isso, é o único lugar onde esta palavra é usada em João. É o único lugar onde ela é usada em todo o Novo Testamento – com exceção de um livro. A primeira carta de João. E lá é usada sete vezes em cinco capítulos. Assim como Jesus chamou os seus amigos “filhinhos” a palavra torna-se o nome favorito de João para o seu rebanho, “filhinhos”. Uma coincidência? Talvez.

Mas considere isto. Em nenhum outro lugar no Novo Testamento, a expressão “novo mandamento” ocorre fora desta estória – exceto na primeira e segunda carta de João. De todos os escritores do Novo Testamento apenas João usou este termo.
“Amados, não vos escrevo mandamento novo, mas um mandamento antigo, que tendes desde o princípio. Este mandamento antigo é a palavra que ouvistes. Ao mesmo tempo, é um novo mandamento que vos escrevo, o qual é verdadeiro nele e em vós, porque as trevas se vão dissipando e a verdadeira luz já brilha.” ( 1 João 2:7-8 ).
Então eu me sinto obrigado a acreditar que João estava profundamente comovido e moldado por este momento na última ceia. E as conexões com sua primeira carta me inclinam a pensar que o comentário mais antigo e de maior autoridade sobre o novo mandamento novo em João 13:34 -35 é o que João diz sobre isso em sua primeira carta.
Aqui estão duas coisas impressionantes sobre a forma como João lida com o novo mandamento de Jesus.

O Amor de Deus – Nosso Modelo
Em primeiro lugar, em nenhum lugar, em qualquer de suas cartas João se refere diretamente ao amor de Jesus por seus discípulos. Assim, ele nunca diz: “Amai uns aos outros como Jesus amou.” Ele sempre fala sobre o amor de Deus por seus filhos. O amor do Pai. Quando Jesus entra em cena, o ponto é: Deus nos amou, dando Jesus por nós. E quando se trata daquele em quem devemos modelar nosso amor, João não diz ame como Jesus. Ele diz: Ame como Deus:
“Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados. Amados, se Deus assim nos amou, também nós devemos amar uns aos outros. ( 1 João 4:10-11 ).

O que devemos fazer com isto? O que eu faço de tudo isto é aquilo que é exatamente o modo que eu esperaria que o escritor do Evangelho de João diz. Como João se lembrou naquele momento com a traição em movimento, a glória de Deus a brilhar, Jesus partindo, e o amor de união, que lhe traz o pensamento: Eu estava reclinado no ombro de Deus. Deus colocou Judas em movimento. Deus estava prestes a ser glorificado na cruz. Deus nos disse para amar uns aos outros como Jesus – isto é, como Deus.
Assim, em sua primeira carta, João não está minimizando Jesus quando ele coloca todo o foco sobre o amor de Deus em Jesus. Ele está maximizando Jesus. Este Jesus, que nos deu o novo mandamento e nos disse para nos amar uns aos outros como ele nos amou – este Jesus é Deus encarnado. E João não conseguia esconder a verdade: Deus estava nos amando lá naquela noite. Deus estava nos amando na manhã seguinte. Cada ato de Jesus, o Filho, foi um ato de Deus Pai. João não está dizendo que o amor de Jesus não é importante, ele está dizendo que o amor de Jesus é o amor de Deus. Assim, quando o novo mandamento diz: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei a vós, isto significa: como Deus vos amou.

Isso é como você vai saber
E aqui está a segunda coisa impressionante sobre a forma como João lida com o novo mandamento. Jesus disse no versículo 35: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” João ponderou profundamente a frase “meus discípulos” e o que deve acontecer para que seja conhecido. E o que ele concluiu que era que ser um discípulo significa ser verdadeiramente nascido de novo. Ser um discípulo não signfica estar publicamente vinculado a uma igreja cristã ou a um movimento cristão ou com um nome cristão, mas ser milagrosamente transformado pelo Espírito numa pessoa com um coração novo de amor pelo Pai e por Jesus e por seus seguidores (e, é claro, pelos seus inimigos, mas a ênfase de João cai no amor aos irmãos, assim como Jesus fez aqui em João 13:34 – que vos ameis uns aos outros). E amar é como você pode conhecer o que tem acontecido.

Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus, e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. (1 João 4:7)
Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. (1 João 3:14 )
Nisto são conhecidos os filhos de Deus, e quem são os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. (1 João 3:10 )
Quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. (1 João 4:8 )
Quem diz que está na luz e odeia seu irmão ainda está nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz. “(1 João 2:9-10 ).

Ou, como Jesus diz em João 13:35 : “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros.” Todas as pessoas terão uma boa prova de que você é nascido de Deus e conhece a Deus e que é um filho de Deus e está na luz e não nas trevas. As pessoas vão saber que você é um verdadeiro discípulo de Jesus pelo fato de lhe ter sido dado um novo coração de confiança em Jesus e amor para com seus seguidores.
Incorporado na Chamada

E eu não coloco a palavra “confiança” somente porque isso seja a coisa certa a fazer. Eu a incluí porque quando João pensou sobre o mandamento novo, ele sabia que o mandamento novo não era um preceito isolado para o amor, mas um mandamento incorporado na chamado de Jesus para confiar nele como o Cordeiro de Deus que carregou o pecado para tudo o que precisamos. E nós sabemos isto, porque João disse em 1 João 3:23: “E este é o seu mandamento [singular], que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e que nos amemos uns aos outros, como ele nos ordenou.”

Em outras palavras, na mente de João, o mandamento de Jesus para crer nele, e seu mandamento para amar uns aos outros são inseparáveis. Então, juntos, ele os chama de um mandamento: “Este é o seu mandamento [singular], que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e amemos uns aos outros, como ele nos ordenou. “As pessoas não sabem que você é um discípulo de Jesus, se você não tiver feito uma profissão de fé em Jesus. Mas se você se declarar abertamente ser um discípulo de Jesus – o Salvador, o Senhor, o seu Tesouro – então, o seu amor para os outros será decisivo para mostrar o que você é realmente. Você é um verdadeiro crente? Você realmente é um discípulo? Ele é realmente o seu tesouro? Você foi realmente mudado por Jesus? Todos eles vão saber “se tiverdes amor uns aos outros” (João 13:35). Então, quando Jesus diz em João 13:35: “Nisto todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros”, ele quis dizer, o amor confirma que a sua profissão de fé em mim é real.
O que Torna Isto Novo?

Por que é que o amor prova o discipulado? Por que é que quando os discípulos se amam há como uma boa evidência de que são de fato verdadeiros discípulos de Jesus? Por que este amor um pelo outro é tão atraente? A resposta vem quando ponderamos por que Jesus chama este mandamento de novo. Se formos ver o que faz o mandamento novo, vamos ver o que faz com que ele tenha tal poder convincente para provar o verdadeiro discipulado, a verdadeira fé em Jesus.

O mandamento de amar uns aos outros não é novo em si. Levítico 19:18 disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” O que parece ser novo é o caminho que devemos amar, ou seja, “como Jesus nos amou” Verso 34b: “Assim como Eu vos amei, deveis também amar uns aos outros”. Nunca antes o Filho de Deus veio ao mundo e deu a sua vida para o seu povo. Isso nunca tinha acontecido antes. Este grau de grandeza fazendo esse grau de sacrifício, nunca tinha acontecido. Isso é novo.
Assim Jesus está simplesmente dizendo: Se você imitar este tipo de sacrifício em amor uns aos outros, você estará cumprindo a novidade deste mandamento?
Mais que Imitação

Se ouvirmos o que João diz em sua primeira carta sobre o que faz este novo mandamento, vemos que há mais acontecendo do que imitação. Aqui está a forma como João o coloca em 1 João 2.8:
“É um novo mandamento que eu estou escrevendo para vocês, que é verdadeiro nele e em vós [é verdadeiramente novo em Jesus, e é realmente novo em você], porque a escuridão está passando, e a verdadeira luz já brilha.”
Em outras palavras, o que torna este amor novo é que ele é a chegada da glória do Senhor – a Luz do mundo – que um dia encherá a terra como as águas cobrem o mar. Quando o Messias vem e traz o seu reino, “a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor como as águas cobrem o mar” ( Habacuque 2:14 ). E Jesus é o Messias. Sua vinda foi o início do reino de Deus. Ele era a Luz do mundo. E ele disse (versículo 31) que esta noite o Filho do Homem será glorificado e Deus nele. Esta noite, a luz iria brilhar com mais intensidade quando ele desse a sua vida pelos seus amigos.

E então João diz no versículo seguinte (1 João 2:9-10 ), “Quem diz que está na luz e odeia seu irmão ainda está nas trevas. Quem ama seu irmão permanece na luz”. Em outras palavras, o que faz os discípulos – novo amor uns pelos outros – e esse mandamento para isto que é novo – é que eles não estão apenas imitando a luz, eles estão nesta luz. Eles estão no amor de Jesus. É assim que João vê a novidade deste amor.
Jesus disse: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos” (João 15:13 ). Foi o que aconteceu naquela noite e na manhã seguinte. E João diz o que faz isto novo – e que faz com que o mandamento seja novo – é este amor que foi a chegada da Luz de Deus – a glória de Deus – no final das eras para encher a terra.

E o mandamento de nos amarmos uns aos outros assim como Jesus amou, não foi essencialmente um mandamento para imitação, mas para participação. João diz: “Quem ama seu irmão permanece na luz.” Quando amamos uns aos outros em obediência ao mandamento novo, estamos amando uns aos outros com o amor de Jesus. Seu amor está sendo aperfeiçoado no nosso amor. Esta não principalmente imitação, mas manifestação. Nossas vidas estão em Jesus, na Luz, e nosso amor é seu amor.
Amar com o Seu Amor

Jesus volta a isto em João 15 e faz com que o significado se torne claro: “Este é o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos “ (João 15:12-13 ). Sim. E como podemos amar assim? João 15:9 : “Como o Pai me amou, assim também Eu vos amei. Permanecei no meu amor.”
Essa é a nossa novidade. Este é o novo mandamento. “Assim como eu vos amei, vocês também devem se amar uns aos outros.” Sim. Mas não copiando o meu fruto, mas por se conectarem à minha vinha. Você não de imitar, principalmente. Você participa. Seu amor de uns pelos outros não é uma simulação do meu, mas uma manifestação dele. Vós sois os ramos. Eu sou a videira. Se vós permanecerdes em mim, vocês podem dar fruto, e vir a ser meus discípulos (João 15:8). Isto é como todas as pessoas conhecerão que vocês são verdadeiramente meus discípulos.

Assim, a razão do amor que temos uns pelos outros mostra que somos verdadeiramente discípulos de Jesus, é que isto somente é possível porque estamos enxertados na vida e no amor de Cristo. Nós amamos como ele amou, porque amamos com o seu amor.
Assim, “meus filhinhos!” – Nestes dias cruciais, nesses dias históricos na vida de nossa igreja, é isso que Jesus está pedindo entre nós. “Assim como eu vos amei a vós, que vocês amem uns aos outros.” Abaixe-se como no serviço do lava-pés, uns para com os outros. Abaixem suas vidas, os seus privilégios, uns para com os outros.

Amai os vossos irmãos e irmãs em todas as linhas raciais e étnicas. Ame o mais fraco, o mais velho e o mais novo. Ame a pessoas com deficiência. Ame os solitários e os atribulados. É certo que quando você ama que você não pode expiar o pecado de ninguém. Mas você pode fazer algo parecido, porque “o amor cobre uma multidão de pecados” (1 Pedro 4:8). Quão abençoada é a igreja – especialmente a igreja em transição – que ama assim! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, fevereiro 24

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ANNONA CLASSIFLORA MART. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Sinônimo 
Annona macrocarpa Barb. Rodr.
Família 
Annonacea
Informações gerais: 

Nativa do Cerrado brasileiro, encontra-se distribuída nos estados do Sul e sudeste do país. Esta espécie é muito apreciada na culinária devido ao valor nutricional dos frutos. Suas principais indicações são: analgésica, depurativa, laxativa, anti-inflamatória, hipoglicemiante, antimicrobiana, cicatrizante e hepatoprotetora.

Descrição da espécie: 

Espécie arbórea, decídua, heliófita, com cerca de 4 a 8 m de altura, possui tronco tortuoso e curto, de 20 a 30 cm de diâmetro, revestido por casca áspera e corticosa, de coloração cinza-aclaro a escuro, os ramos jovens possuem pilosidade ferrugínea; as folhas são alternas, simples, medindo cerca de 8 cm de comprimento x 6 cm de largura, elíptica a obovadas, curto-pecioladas, base e ápice arredondados a obtusos, coriáceas, pilosas e com nervação segundária ressaltada na face abaxial; as flores são solitárias, axilares, verde-amareladas, com pétalas engrossadas e carnosas; frutos grandes, ovoides ou globosos, de 15 a 20 cm de diâmetro, com peso de 1 a 2 kg, com superfície tomentosa e tuberculada ou papilosa, de coloração marron-claro (imaturos) ou verde-amarelado (maduros), com polpa creme amarelada e muito aromática, quando maduros; as sementes são numerosas, elípticas e marrom escuras." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

COMO É QUE O JOVEM PURIFICARÁ O SEU CAMINHO?

“Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o segundo a tua palavra” (Salmo 119.9)

Na primeira parte do texto o salmista falou que a palavra de Deus aponta o único e verdadeiro caminho para a felicidade. Agora, a principal coisa que a palavra opera é a santidade. Este é o caminho que devemos tomar, se pretendemos chegar ao fim da nossa jornada. Isto Davi aplicou ao jovem no texto, “Com que purificará o jovem,” 
Nas palavras há:
Uma pergunta,

Uma resposta dada.
Na pergunta há uma pessoa em foco – um jovem. Qual é o seu trabalho, com o qual ele deve limpar o seu caminho? Nesta pergunta, há várias coisas supostas.

1. Que somos desde o nascimento poluídos pelo pecado, pois temos que ser purificados. Não é, “dirigir o seu caminho”, mas “limpar o seu caminho”.
2. Que devemos ser sensatos muito cedo e no tempo apropriado, desse mal, pois a pergunta é proposta em relação ao jovem.
3. Que devemos sinceramente buscar um remédio para secar este fluxo do pecado que corre em nós. Tudo isso pode ser suposto.

O que se deve indagar depois é: qual remédio é contra isso? Que curso deve ser seguido? De modo que a soma da questão é esta: como o homem que é impuro, e naturalmente contaminado com o pecado, será feito capaz, tão logo que ele chegue ao uso da razão, para purgar a corrupção natural e viver uma vida santa e pura para Deus? A resposta é: “Observando-o segundo a tua palavra.” Quando duas coisas devem ser observadas:
(1) O remédio,

(2) A maneira como ele é aplicado e usado.
1. O remédio é a palavra – por meio do endereçamento de Deus, chamado a tua palavra, porque se Deus não tivesse dado direção sobre isso, estaríamos totalmente perdidos.
2. A maneira como ela é aplicada e usada, observando-o, etc, estudando e procurando um acordo sagrado com a vontade de Deus.

[1] Começo com a pergunta; porque, o modo negligente como o mundo aborda o assunto, parece muito impertinente e ridículo. Eles dizem: O que tem a juventude e a infância a ver com um trabalho tão sério? Quando a velhice tiver nevado sobre as suas cabeças, e a experiência inteligente de mais anos no mundo tiver lhes amadurecido para tão severa disciplina, então é a hora de pensar em limpar o seu caminho, ou de entrar num curso de arrependimento e submissão a Deus.

Para o presente – o jovem deve ser um pouco indulgente, pois eles crescerão mais sábios à medida em que crescerem mais em anos. Oh! Não; Deus demanda a sua justiça, logo que sejamos capazes de compreendê-lo. E isto concerne a cada um, tão logo chegue ao uso da razão, e tenha em mente o seu dever, tanto no que diz respeito a Deus e a si mesmo.
(1) No que diz respeito a Deus – que não pode ser mantido fora da sua justiça por muito tempo: Ec 12.1, “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade.” Ele é o nosso criador, não temos nada, mas o que ele nos deu, e que é para seu próprio uso e serviço. E, portanto, o vaso deve ser limpo tanto quanto possa ser, para que esteja “apto para o uso do Senhor.”

Isto é um tipo de restituição espiritual para as negligências da infância e o esquecimento da infância, quando não tínhamos capacidade de conhecer o nosso criador, muito menos para servi-lo. E, portanto, tão logo cheguemos ao uso da razão, devemos restaurar a sua justiça, com proveito.

(2) No que diz respeito a si mesmo. O primeiro preparo do vaso é muito considerável: Prov 22.6, “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.” Quando se é bem preparado na juventude, a palavra será absorvida por eles, antes que o pecado e as concupiscências mundanas tenham obtido um enraizamento mais profundo. Se a observação de Salomão é verdadeira, a infância e a juventude de um homem são um notável presságio do que ele evidenciará mais tarde: Prov 20.11, “Até uma criança é conhecida pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.” Muito pode ser conhecido por nossas inclinações juvenis.

Mas, infelizmente! isto não encerra por completo o caso. O vaso já está preparado, mas “com que o jovem purificará o seu caminho?” o que pressupõe uma contaminação. Na criança é como um vaso recém saído da loja do oleiro, indiferente a boas ou más infusões. O vaso já está contaminado, e tem a natureza do velho homem e as corrupções da carne: Sl 51.5, “Eis que eu nasci em iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe.” Chegamos poluídos no mundo, o nosso trabalho é parar o crescimento do pecado. Como a criança chafurdava na sua imundície, assim chafurdamos também espiritualmente em nosso sangue: Ez 16.4,5, “Quanto ao teu nascimento, no dia em que nasceste, não te foi cortado o umbigo, nem foste lavada com água para te limpar, nem esfregada com sal, nem envolta em faixas. Não se apiedou de ti olho algum, para te fazer alguma destas coisas, compadecido de ti; antes, foste lançada em pleno campo, no dia em que nasceste, porque tiveram nojo de ti.”

Portanto, a questão é muito pertinente, “Com que o jovem purificará,” etc
Mas por que somente o jovem é especificado?
Eu respondo – Todos os homens estão envolvidos neste trabalho. Velhos não são deixados a si mesmos, nem totalmente entregues à desesperança; mas os jovens precisam mais disto, sendo inclinados a libertinagens e a prazeres carnais, e mais aptos a serem conduzidos para além da maneira correta pelas concupiscências da carne e, sendo teimosos em suas paixões e vontade própria, precisam ter seus fervores abatidos pelas doutrinas do arrependimento e conversão a Deus. E, por isso, embora outros não sejam excluídos, o jovem é expressamente referido: potros indomáveis necessitam de freios mais fortes. A palavra é de uso para todos, mas especialmente para os jovens, para refreá-los e reduzi-los à razão.

[2] A resposta – “Observando-o segundo a tua palavra.” A palavra, como um remédio contra a impureza natural é considerada de duas maneiras, como uma regra, e como um instrumento.
(1) Como a única regra daquela santidade que Deus aceitará. Todas as outras formas são apenas atalhos.
Nada é a santidade na conta de Deus, a não ser a que está de acordo com a palavra. A palavra mostra o único caminho de reconciliação com Deus, ou para ser purificado da culpa do pecado, e a única maneira de santificação sólida e verdadeira e submissão a Deus, que é a nossa purificação da imundícia do pecado.
Não há paz verdadeira sem a palavra, nem há verdadeira santidade. O primeiro é assinalado em Jer 6.16 “Assim diz o SENHOR: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas, qual é o bom caminho, e andai por ele e achareis descanso para as vossas almas.” O segundo está indicado em João 17.17, “Santifica-os na tua verdade, a tua palavra é a verdade.”

(1) Ela é a única regra para nos ensinar como obter a verdadeira paz de consciência. O mundo inteiro está se tornando desagradável a Deus, e mantido sob o temor da justiça divina. Esta escravidão é natural, e a grande pergunta é como a sua ira será aplacada: Miqueias 6.6,7, “Com que me apresentarei diante do Senhor, e me prostrarei perante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Será que o Senhor ficará satisfeito com milhares de carneiros, ou com dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma?” Agora, aqui não é citada a satisfação oferecida, nem o remédio para as feridas da consciência, nem o modo de remover a controvérsia entre nós e Deus; mas é pela propiciação do evangelho que é pregado, que tudo isso é efetuado.
Oh! então, o jovem para limpar sua consciência e acalmar o seu próprio espírito, tem necessidade de se apegar à palavra.

(2) A palavra é considerada com um instrumento que Deus faz uso para purificar o coração do homem. Não será errado nos estendermos pouco para mostrar a instrumentalidade da palavra para este propósito abençoado. É o espelho que revela o pecado, e a água que lava e o remove. A palavra é tanto o espelho quanto a água.
(1) É o espelho onde vemos a nossa corrupção. O primeiro passo para a cura é o conhecimento da doença, isto é um espelho onde aparecerá a nossa cara natural: Tg 1.23, “Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante a um homem que contempla seu rosto natural em um espelho,” etc. Na palavra vemos a imagem de Deus e a nossa própria. É a cópia da santidade de Deus, e a representação de nossos rostos naturais, Rom 7.9.

Que bons conceitos temos da nossa própria beleza espiritual! mas não podemos ver as manchas leprosas que estão sobre nós.
(2) Isto nos coloca num trabalho para vê-las removidas; isto é a água para lavá-las. A palavra de ordem forceja o dever, que é indispensavelmente requerido. O que é comandado em nossos ouvidos, senão “Lave-se, torne-se limpo.”? Isto é indispensavelmente necessário: 1 João 3.3: “E todo aquele que nele tem esta esperança, purifica-se a si mesmo, assim como ele é puro”, e Heb 12.14, “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Algumas coisas Deus pode dispensar, mas isso nunca é dispensado.

Muitas coisas são ornamentais que não são absolutamente necessárias, como a riqueza: “Sabedoria com uma herança é bom,”. Muitos têm ido para o céu, que nunca têm aprendido, mas nunca sem qualquer santidade.
(3) A palavra da promessa encoraja isto: 2 Coríntios 7.1, “Amados, tendo pois, tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus”, e 2 Pedro 1.4, “Pelas quais nos têm sido doadas suas mui grandes e preciosas promessas, para que por elas vos torneis coparticipantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção que há no mundo pela concupiscência que nele há.”

Deus poderia ter exigido isto nas bases da sua soberania, mas Deus não nos governaria com mão de ferro, mas lida com criaturas racionais de forma racional, por promessas e ameaças. Por um lado, ele nos falou de um poço sem fundo; por outro lado, das bem-aventuradas e gloriosas promessas, coisas “que o olho não viu, e o ouvido não ouviu falar, nem penetrou no coração do homem para conceber.” Portanto, a palavra tem uma instrumentalidade notável dessa forma.

(3.) A doutrina da escritura tem o remédio e o meio de limpeza – o sangue Cristo, que não é apenas um argumento ou motivo para nos mover a isto. Portanto, é instado em 1 Pedro 1.8, “quem, não havendo visto, amais; no qual, sem agora ver, mas crendo, exultais com alegria indizível”, etc. Isto impele à santidade sobre este argumento. Por quê? Tem sido um grande custo para Deus realizá-lo, por isso não devemos nos contentar com alguma moralidade superficial. Mais uma vez, a palavra propõe como uma compra, na qual a graça é adquirido por nós, por isso se diz, em 1 João 1.7, ele tem derramado o seu Espírito para nos abençoar e nos resgatar de nossos pecados. E isso excita a fé para aplicar este remédio, e assim experimentar o poder de Deus na alma: Atos 15.9, “purificando os seus corações pela fé.”

2. A maneira como a palavra é aplicada e feito uso dela: “Se ele tomar cuidado para isso, segundo a tua palavra.” Isto implica um estudo da palavra, e a tendência e importância disto, o que é necessário, se o jovem deve ser beneficiado por isto. Davi aplicou os estatutos de Deus aos homens do seu conselho. Os jovens que são encontrados com outros livros, se eles negligenciam a palavra de Deus, o livro que deve fazer a cura do seu coração e mente, eles são, com todo o seu conhecimento, miseráveis: Sl 1.2, “o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” Se os homens quiserem crescer sábios para a salvação, e obter qualquer habilidade na prática da piedade, eles devem estar muito ocupados com este livro abençoado por Deus, que nos é dado para nos dirigir: 1 João 2.14, “Eu vos escrevi, jovens, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e já vencestes o maligno.”

Não será uma ligeira familiaridade com a palavra que fará um jovem ser bem sucedido em derrotar as tentações de Satanás, e será muito difícil vencer a sua própria concupiscência; não será por um pouco de irradiação nocional, mas por ter a palavra habitando em você, e permanecendo em você abundantemente. O caminho para destruir as ervas daninhas é plantar boas ervas que lhes sejam antagônicas. Nós sugamos princípios carnais como sendo nosso leite e, portanto, é dito que “falam mentiras desde o ventre.” Isto é um tipo de mistério; antes de sermos capazes de falar, falamos mentiras, ou seja, somos propensos a erros e toda sorte de fantasias carnais pelo temperamento natural e estrutura dos nossos corações, Isa 58.2, e, portanto, desde a nossa mais tenra idade, devemos estar familiarizados com a palavra de Deus: 2 Tim 3.15:

“E que desde a infância sabes as Sagradas Escrituras.” Mesmo que não se ganhe nada, quando crianças, através da leitura da palavra, senão um pouco de conhecimento memorizado, mas ainda é bom plantar na lavoura da memória, com o tempo a memorização penetrará na razão e na consciência, e daí para o coração e os afetos.
3. Isto implica um cuidado e vigilância sobre nossos corações e comportamento, para que a nossa vontade e as ações sejam conformadas à palavra. Esta deve ser a oração diária do jovem e cuidado, que haja um acordo entre sua vontade e a palavra, que ele possa ser uma Bíblia caminhante, uma carta viva de Cristo, uma cópia da palavra em sua vida, para que as verdades possam fluir claramente em sua conversação.
Tudo o que eu tenho dito pode ser dividido em três pontos:
1. Que o grande dever da juventude, é inquirir e estudar como eles podem limpar seus corações e seus caminhos para o pecado.
2. Que a palavra de Deus é a única regra suficiente e eficaz para realizar este trabalho.

3. Se queremos ter essa eficácia, é requerido muito cuidado e vigilância, para que cheguemos à direção da palavra em cada til, não uma reflexão solta e desatenta com a palavra, desconsideração negligente, mas tendo cuidado para isso.
Agora, por que na juventude, e assim que chegamos ao uso da razão, devemos mentalizar o trabalho de limpeza do nosso caminho?
1. Pense em como isso é razoável. Está claro que Deus deve ter o nosso primeiro e nosso melhor. Está claro que ele deve ter o nosso primeiro, porque ele nos viu antes mesmo de nascermos. Seu amor por nós é eterno; e deveríamos deixar Deus do lado de fora de nossas vidas até a velhice? vamos empurrá-lo para um canto? Certamente Deus, que nos amou tão cedo, isto é motivo para que ele tenha o nosso primeiro, e também o nosso melhor, pois todos nós somos dele.

Sob a lei das primícias que eram de Deus, ele nos ensina que o primeiro e o melhor são a Sua porção. Todos os sacrifícios que foram oferecidos a ele, estavam em sua força e juventude – eram novilhos, sem doença ou defeito, e o mesmo princípio se aplicava a todas as demais ofertas: Lev 2.14: “Se trouxeres ao SENHOR oferta de manjares das primícias, farás a oferta de manjares das tuas primícias de espigas verdes, tostadas ao fogo, isto é, os grãos esmagados de espigas verdes.” Deus não iria ficar esperando por muito tempo até que amadurecessem. Deus não será mantido por muito tempo sem a Sua porção. A juventude é o nosso melhor momento. Mal 1.13, quando eles trouxeram uma oferta fraca e doente, “Devo aceitar isso de tua mão? diz o Senhor.” A saúde, força, rapidez de espírito e vigor estão na juventude. Será a nossa saúde, e força para o uso do diabo, e vamos nos apresentar a Deus com a escória do tempo? Satanás deve se banquetear com a flor de nossa juventude, e Deus tem somente os restos e fragmentos da mesa do diabo? Quando a inteligência está entorpecida, os ouvidos, o corpo fraco, e os afetos gastos, isso é um presente adequado para Deus?
2. Considere a necessidade disto.

(1) Por causa do calor da juventude, as paixões e concupiscências são muito fortes: 2 Tim 2.22, “Fuja também das paixões da mocidade”. Os homens estão mais inclinados nesta idade de orgulho e vaidade, a paixões fortes, desordenada e excessivo amor à libertinagem: 1 Tim 3.6 “não seja neófito, para não suceder que se ensoberbeça e incorra na condenação do diabo.” Um homem pode domesticar criaturas selvagens, os leões e tigres, e a fúria da juventude precisa ser temperada e freada pela palavra. Há muita glória para a graça de Cristo que o calor e a violência sejam quebrados quando a pessoa é muito menos disposta e preparada.

(2) Porque ninguém é tentado tanto quanto eles. As crianças não podem ser de serventia ao diabo, e os velhos estão senis e têm escolhido e definido os seus caminhos, mas os jovens, que têm uma fraqueza de entendimento, e os espíritos mais intrépidos e mais agitação, o diabo ama fazer uso deles: 1 João 2.13 : ‘Eu vos escrevi, jovens, porque tendes vencido o maligno.” Eles são mais agredidos, mas é para a honra da graça quando saem vencedores, quando é empregado o seu fervor e força, não para satisfazer concupiscências, mas no serviço de Deus e luta contra Satanás. Portanto, é muito necessário que sejam temperados com a palavra desde cedo.
3. Considere os muitos inconvenientes que se seguirão, se atualmente não se importarem com este trabalho.
(1) A morte é incerta, e, portanto, um negócio tão importante como este não admite atraso. Deus nem sempre dará o aviso. Nadabe e Abiú, dois jovens irreverentes, foram levados em seus pecados, e os ursos da floresta devoraram as crianças que zombaram do profeta Eliseu. O perigo é tão grande, que assim que estejamos conscientes disto, devemos fugir dele. Quando as crianças chegam à plenitude da razão, elas ficam em sua própria conta; antes, elas estavam sob a conta de seus pais. Oh, ai de você se você morrer em seus pecados! Certamente, assim que um homem está sobre a sua própria conta pessoal, ele deveria olhar por si mesmo, para que Deus o quebre, para que ele faça a sua paz com ele.

Aplicação 1. É para se lamentar que tão poucos jovens trilhem nos caminhos de Deus. É uma coisa rara encontrar um José, ou um Samuel, ou um Josias, que buscam a Deus desde cedo. Vá às universidades, e você vai descobrir que aqueles que deveriam ser tão nazireus consagrados a Deus, vivem como aqueles que se consagraram a Satanás: Amós 2.11, “Dentre os vossos filhos, suscitei profetas e, dentre os vossos jovens, nazireus.” Os filhos dos profetas em sua juventude criados para uma disciplina mais rigorosa na sua santa vocação, separados de prazeres mundanos, para serem um estoque de um ministério bem sucedido. Mas, infelizmente eles gastaram seu tempo na vaidade, nada trazendo senão apenas os pecados do lugar, e seguiram os costumes pecaminosa do seus país. Quão poucos consideram a educação de sua juventude em conhecimento ou prática religiosa! Famílias são sociedades para serem santificadas por Deus, bem como igrejas. Os seus governantes têm verdadeiramente um encargo para com as almas assim como os pastores em relação às igrejas. Eles oferecem seus filhos a Deus no batismo, mas educam-nos para o mundo e para a carne. Eles lamentam qualquer defeito físico neles, mas não a falta da graça.
Aplicação 2.

Uma exortação para os jovens. Você que está começando a sua jornada, comece com Deus, você não tem experiência, mas você tem uma regra; você tem concupiscências poderosas, mas um espírito forte. Nenhuma faixa etária está excluída da promessa do Espírito: Joel 2.28,29, “E será que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões, e também sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles dias.”

De João Batista é dito em Lucas 1.15: “Ele será cheio do Espírito Santo já desde o ventre de sua mãe”, e lemos em Marcos 10.14 “Deixai vir a mim os pequeninos, e não os impeçais, porque dos tais é o reino de Deus.” Há poder para iluminá-lo, apesar de todos os seus preconceitos, para subjugar suas paixões, apesar do poder da nossa natureza corrompida pelo pecado: 1 João 2.13,14: “Eu vos escrevi, jovens, porque tendes vencido o maligno. Eu vos escrevo, filhinhos, porque conheceis o Pai.”, etc, e veja Gên 39.9. Será um grande conforto para você, quando você morrer, que seu grande trabalho foi concluído. Oh, que coisa triste é que, quando o corpo vai para a sepultura, e a alma não tem ainda aprendido a conversar com Deus! Oseias 8.12, “Embora eu lhe escreva a minha lei em dez mil preceitos, estes seriam tidos como coisa estranha.”. Deus tem escrito uma carta para nós, e nós não iremos lê-la, nem meditá-la? Seremos então estranhos inteiramente a ela. Mas agora, quando conhecerem a Deus, não será tão cansativo ir ter com ele! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, fevereiro 23

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HAMAMELIS VIRGINIANA L " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Hamamelis virginiana L.
Família: 
Hamamelidaceae
Sinonímia científica: 
Hamamelis androgyna Walter
Partes usadas: 
Folha, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
As folhas e cascas contêm diversos tipos de taninos (hamamelitaninos), flavonóides, saponinas, óleos essenciais.
Propriedade terapêutica: 
Tônica das veias, hemostática, cicatrizante, adstringente, vasoconstritora, antimicrobiana.
Indicação terapêutica: 
Varizes, flebite, pernas pesadas, hemorroidas, menopausa e hemorragia uterina, ativa a circulação da pele, dermatite, eczema, pele seca, rugas, sedativo ocular.

Origem, distribuição:
Nativa dos EUA.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: witch-hazel, American witch-hazel
  • Alemão: Virginische Zaubernuss, Virginia-Zaubernuss, Zaubernuss
  • Francês: hamamélis
  • Italiano: amamelide

Descrição:
Hamamelis é um arbusto nativo da América do Norte, empregada pelos índios a qual atribuiam propriedades misteriosas, possivelmente devido aos frutos (semelhante às avelãs) se estalarem de forma ruidosa quando maduros.

Foi introduzida na Europa no final do século XIX. Pode atingir 7 m de altura se as condições de solo permitirem.

Suas folhas, pouco pecioladas, são alternas, inteiras, ovais, assimétricas na base e dentadas ou sinuoso-dentadas. As flores têm quatro pétalas amarelas brilhantes. Os frutos são pequenas cápsulas cercados na base pelo cálice. A floração ocorre entre o outono e inverno, quando já está despida de folhas.

Uso popular e medicinal:
Considerada uma das plantas mais eficazes para combater as afecções circulatórias.

A parte relevante para fins medicinais são as folhas, mas às vezes a casca também é usada. As folhas são colhidas durante o verão e a dessecação deve ocorrer à sombra, tão rapidamente quanto possível.

As folhas contêm elevada percentagem de taninos, além de ácidos gálico, cafeico e vários glicosídeos flavonoides como miricetina, quercetina e kaempferol. É particularmente rica em óleos essenciais.

As folhas de hamamelis têm propriedades adstringente, vasoconstritora, hemostática, antimicrobiana, vitamínica e tônica.

Como tônica para as veias, contrai a paredes das veias, ativando a circulação sanguínea no seu interior. Por isso é muito útil no caso de varizes, flebites, pernas pesadas e hemorroidas. 

Como hemostática, fortalece as paredes das veias e vasos capilares sanguíneos, efeito este semelhante ao da vitamina. Utiliza-se nos transtornos da menopausa e nas hemorragias uterinas.

Ativa a circulação da pele por isso é utilizada em dermatites, eczemas, pele seca e rugas. Faz parte de numerosos produtos de beleza.

Como sedativo ocular, a infusão ou água destilada de hamamelis (preparação farmacêutica) serve como colírio para lavar e relaxar os olhos. Combate a conjuntivite produzida pelo pó, o fumo, a contaminação e a ação irritante da água do mar ou das piscinas.

Útil para aliviar o cansaço dos olhos provocado por um trabalho que requeira muita atenção visual, como por exemplo a condução de automóveis ou uso de computador.

 Dosagem indicada:

Uso interno:
Extrato seco: a dose normal é 1-2 g, tomar 3 vezes ao dia.

Infusão: 30-40 g de folhas e/ou casca por litro de água. Tomar 2 chícaras diárias.

Uso externo:
Lavagens oculares. Emprega-se a mesma infusão do uso interno, deixando-a ferver alguns minutos, filtrar muito bem para que não fique nenhuma impureza. Ou então usar a água destilada de hamamelis.

Compressas com a infusão. Aplicar sobre a área da pele afetada. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?