terça-feira, março 14

COMO FUNCIONA AS FORMAS FARMACÊUTICAS NA FITOTERÁPIA: E COMO USÁ-LA?

As vezes ficamos com dúvidas sobre as opções de fitoterápicos? É, um mesmo fitoterápico pode se apresentar em mais de uma forma para você, por exemplo cápsulas ou tinturas; assim como os alopáticos possuem apresentações diferentes de acordo com o medicamento ou sua administração. E para esclarecer de vez, preparamos um artigo para entender-mos melhor. 

Formas Farmacêuticas na Fitoterapia:

Você provavelmente já tem o costume de entrar em uma farmácia convencional e observar a variedade de medicamentos alopáticos, como comprimidos, cápsulas e xaropes para uso interno ou pomadas e cremes para uso externo. Na realidade, existem muitas outras formas de medicamentos, tanto alopáticos quanto fitoterápicos. Neste artigo vamos falar de diferentes formas farmacêuticas na fitoterapia!

Mas primeiro, vamos entender a razão de diferentes formas farmacêuticas existirem. A forma farmacêutica de um medicamento é como ele se apresenta em seu estado final, para que seja de fácil administração e suas propriedades sejam bem aproveitadas pelo nosso organismo. Isso depende de:

  • Características físico-químicas do medicamento
  • Seu mecanismo de ação
  • Seu local de ação
  • Dosagem

Portanto, existem medicamentos cuja melhor forma farmacêutica é um comprimido para determinado caso; enquanto outros casos pedem outro tipo de forma farmacêutica. É a mesma coisa na Fitoterapia.

Porque além de garantir que você tenha o medicamento necessário da forma mais eficaz, a escolha da forma farmacêutica adequada facilita que o paciente siga o tratamento da maneira indicada. Sim, existem pacientes que não tomam fármacos na quantidade ou tempo correto, fato que acontece por razões como:

  • Incapacidade de usar a forma farmacêutica por motivos físicos
  • Crença de que já está melhor e não precisa mais
  • Vontade de tomar menos ou mais medicamento sem orientação do profissional de saúde.
  • Falta de identificação com a forma farmacêutica

Seguir as orientações de profissionais de saúde é muito importante! Mesmo que você fique em dúvida, não faça as coisas por iniciativa própria. Consulte profissionais confiáveis da área e tire dúvidas. 

E é claro, a escolha de formas farmacêuticas que atendam suas necessidades é fundamental. Se existe uma maneira de ter um medicamento que se adapte melhor a sua rotina, fica mais fácil de seguir as orientações.

Agora que já entendemos a razão dessas diferentes formas farmacêuticas existirem e como elas nos ajudam, vamos conferir os tipos de formas farmacêuticas na fitoterapia.

Classificação das Formas Farmacêuticas:

As formas farmacêuticas podem ser classificadas de maneiras diferentes! Uma das classificações ocorre através de seu estado: sólidas, gasosas, líquidas e semissólidas. E caso você queira exemplos disso, é só pensar em cápsulas, aerossóis, xaropes e pomadas, respectivamente. Nos podemos falar com mais detalhes da classificação por uso interno e uso externo:

USO INTERNO:

Cápsula do pó:

A cápsula do pó da planta é resultado de um processo de moagem da erva já seca, seja inteira ou uma parte específica. Os princípios ativos da planta estão dentro da cápsula, que é o invólucro produzido industrialmente à base de gelatina ou de vegetal. A vantagem dessa opção é principalmente a praticidade, pois você pode levar a embalagem para o trabalho ou em viagens e continuar o seu tratamento.

Cápsula oleosa:

A cápsula oleosa contém o óleo extraído da planta e costuma ser selada em processo industrial, em um invólucro de gelatina maleável. Ela é utilizada quando o paciente quer os benefícios específicos do óleo. Um exemplo disso é a cápsula de Ômega 3 ou DHA, que vem do óleo de peixe.

Cápsula do extrato seco:

Também é uma cápsula, mas o que vai dentro dela é mais especializado do que simplesmente a planta moída até virar pó. O extrato seco é obtido através de processos mais sofisticados a fim de extrair os princípios ativos mais específicos e potencializar a ação. 

Chá (infusão e decocção)

O chá é bem conhecido! Basta ter água quente e a erva. Mas há uma diferença importante! Confira a seguir:

  • Na infusão, aquecemos a água até a fervura e despejamos sobre as ervas, de preferência folhas e flores. Tampamos, deixamos em repouso por alguns minutos e depois filtramos, caso o chá não já seja em sachê.
  • Na decocção, fervemos as partes das plantas junto com a água, pois as partes escolhidas para esse método são as sementes, raízes e cascas, que são mais rígidas e precisam de mais calor e tempo de extração.

Tintura (Concentração a 20%)

A tintura, por sua vez, é obtida através de um processo em um sistema fechado com soluções de água e álcool, que permite a retirada dos compostos da planta de uma maneira mais profunda do que simples fervura na água. A absorção é mais rápida e o estômago não se desgasta para digerir. Também é indicado para quem tem dificuldades em engolir cápsulas. Como existe álcool em sua composição, ele pode ser retirado na hora de tomar, pingando as gotas da tintura em um pouco de água morna. 

Extrato fluido (Concentração a 100%)

Mais concentrado do que a Tintura, o Extrato Fluido também é obtido por processos que retiram os principais compostos das plantas em meio líquido, que é a solução de água e álcool também. Também é absorvido mais rapidamente, o estômago não tem necessidade de trabalhar muito para digerir e quem tem dificuldade em engolir cápsulas prefere o Extrato Fluido. As gotas de Extrato Fluido também podem ser pingadas em um pouco de água morna a fim de evaporar o álcool antes de tomar.

Xarope:

Na fitoterapia, são utilizados xaropes a base de mel, açúcar ou de xilitol (sem açúcar) para facilitar o consumo de fitoterápicos devido a seu sabor mais agradável e por ser mais fácil de engolir. Quando preparado em mel, apresenta alta viscosidade e pode receber componentes fitoterápicos importantes, como Guaco e Tanchagem. Seu sabor doce facilita o tratamento em crianças, pois elas costumam ter dificuldade de engolir cápsulas e não aguentam o sabor intenso da tintura e do extrato fluido.

USO EXTERNO:

Pomada:

A pomada é semissólida, sendo absorvida pela pele conforme a aplicação e com a temperatura do corpo. Por sua consistência mais firme do que cremes e géis, é indicada para áreas menores e com menos pêlos.

Creme/Loção:

O creme também é semissólido, mas sua consistência já é mais suave e se espalha com maior facilidade pela pele, seguido da loção, que tem maior espalhabilidade. Portanto, são indicadas para áreas mais extensas da pele e podem ser aplicadas em regiões com pêlos. Os cremes e loções aceitam componentes variados, por exemplo para aliviar dores ou para fins estéticos.

Gel:

Nesta apresentação semissólida, não há óleos em sua composição. Recebem princípios ativos variados e possuem agente gelificante para tornar essa solução firme, na textura de gel. Podem ter objetivos terapêuticos, como o Gel analgésico, e objetivos estéticos, como Gel esfoliante. Justamente por ser livre de óleos, é uma opção muito escolhida por pessoas que já tem pele oleosa e não desejam facilitar o aparecimento de acne na pele. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

segunda-feira, março 13

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " TURNERA SUBULATA SM. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Turnera subulata Sm.
Família: 
Passifloraceae
Sinonímia científica: 
Turnera peruviana Willd. ex Roem. & Schult.
Partes usadas: 
Folha, flor.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Compostos fenólicos, flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Antioxidante, anti-inflamatório, abortivo, afrodisíaco, expectorante.
Indicação terapêutica: 
Amenorreia, dismenorreia, úlcera gástrica, diabetes, cólica, tumor, doenças gastrointestinais, gripe, problema respiratório.

Origem, distribuição:

Turnera subulata é nativa da América Tropical, com ocorrência registrada em quase todo o território brasileiro.

Descrição:

Erva perene atinge 50 cm de altura. Raiz subterrânea pivotante, caule pouco ramificado, tomentoso, com filotaxia alterna, folhas simples, pecioladas, membranáceas, levemente discolores, elípticas, pouco alongadas e margem serrada.

Flores solitárias, epífilas, com pedúnculo unido ao pecíolo. 

Apresenta grande quantidade de semente de formato obovoide.

Espécie cultivada para fins ornamentais devido ao agradável efeito que causam na composição de canteiros. Considerada alimentícia não convencional (PANC), as flores têm sabor adocicado e podem ser consumidas in natura

O vídeo a seguir aborda mais características de outra espécie também conhecida por flor-do-guarujá (Turnera ulmifolia ).

Uso popular e medicinal:

Comercializadas em feiras livres do Nordeste brasileiro, esta espécie é empregada popularmente no tratamento de amenorreia (na forma de chá), dismenorreia e como abortivo. Outras espécies (T. diffusaT. ulmifolia) são utilizadas principalmente como afrodisíaco, abortivo, expectorante, no tratamento de úlceras gástricas e diabetes.

Em alguns estados é muito usada no tratamento de disfunções menstruais (cólica, ausência de menstruação), tratamento de tumores, doenças gastrointestinais, gripes e problemas respiratórios. Costumam submeter as folhas a infusão para preparação de chás. Secas e moídas, servem como tempero conhecido por oreganillo. 

Popularmente é aplicada em infecções, inflamações nos rins e útero, coceira e furúnculo. Em alguns estados o chá da raiz de T. subulata é utilizado como abortivo e as flores contra gripe, tumores e tratamento de cortes. Várias espécies de Turnera são usadas como abortivas em alguns estados. Os usos mais comuns são na forma de chá, garrafada, lambedor, banho e compressa.

As flores são consumidas cruas, na forma de geleia ou cristalizadas. As folhas podem ser utilizadas em chás ou cozidas para preparar molhos e suflês. 

As atividades antioxidante e anti-inflamatória são comprovadas cientificamente. A folha é a maior fonte de antioxidantes em comparação com outros órgãos deste vegetal. Cada 1 g de folhas secas contém 23, 43 ± 0, 56 mg de compostos fenólicos e 53,11 ± 1, 82 mg de flavonoides.

As propriedades antioxidante e anti-inflamatória dos extratos das folhas de T. subulata foram estudadas em um modelo de inflamação in vitro. Os resultados indicam os possíveis mecanismos biológicos responsáveis por esses efeitos. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

O NÃO SER DA FELICIDADE:

Certo dia Deus estava andando pelo meio do jardim que ele mesmo havia criado. Lá, entre tantas árvores do Éden havia além dos animais, um transparente rio e em suas margens o solitário e infeliz Adão.  Mas porque está sentindo-se assim Adão? Pensou Deus. Em um rápido segundo ele avaliou que nem sua própria presença e seu interesse contínuo em procurá-lo diariamente o faziam feliz.  Foi olhando para a alma de Adão que Deus descobriu que o ser humano necessita Dele com a mesma intensidade que precisa se relacionar com os seus semelhantes. Sendo assim ele afirmou: – “Não é bom que o homem esteja só”. Acabarei com a solidão existencial de Adão e lhe darei uma linda mulher que lhe será eterna companhia.  Assim terei certeza que sua solidão desaparecerá e ele será finalmente feliz por intermédio do que farei em sua família. No começo até o próprio Adão acreditou nisso. Não parava de olhar para Eva e se encantar com sua formosura. Aquela presença parecia representar a encarnação da própria felicidade.  Em fim sou feliz, pensou Adão. O tempo passou e aos poucos ele acostumara-se com aquele encanto de mulher.  Não passava mais horas e horas olhando os detalhes de seus olhos e elogiando seu rosto. A felicidade da companhia de Eva tornara-se um lugar comum. Ele agora passava mais tempo arando a terra e dando alimento aos animais.

Ao entardecer, chegando Adão cansado em casa, Eva dirigiu-lhe um fruto já mordido a boca, e ele resolveu não recusar a fim de que ela não se sentisse rejeitada.  Mas o pior aconteceu. Ao comer, ele olhou para ela e percebeu que tudo que há tanto tempo acreditara ser sua verdadeira felicidade era uma espécie de miragem.  Sentiu pela primeira vez saudade de Deus e percebeu também que em Eva havia desajeites e que aquela alegria na verdade não era como antes. Por outro lado, Eva sentiu que seu amor por aquele homem não poderia resistir ao tempo e os dois se lembraram que Deus havia dito que eles não deveriam se iludir com o fruto do conhecimento da felicidade própria. Da felicidade que é conseqüência de se bastar a si mesmo.

Esse relato, se repete nessa época em que vivemos a tirania da felicidade. A revolução em nome do prazer tenta nos convencer diariamente que mais importante do qualquer outra coisa é sermos felizes. “Viva e seja feliz”, “O mais importante é ser feliz”. Mas a perseguição à felicidade se torna uma tentativa caótica, absurda e infrutífera quando agimos como se para alcança-lá devêssemos chegar a algum lugar ou nos apropriarmos de algo para obtermos plena realização. Sendo assim precisamos compreender o não ser da felicidade. Mesmo que a filosofia enfatize a verdade como o caminho, e a ética ensine o valor do dever, ou mesmo à psicologia diga: a essência da felicidade reside em sabermos conviver equilibradamente com os abismos e pontes que nós mesmos construímos, é necessário que afirmemos que a felicidade não poderá ser experimentada por quem não encontrar fora de si mesmo um sentido para sua própria existência.  Adão precisava se relacionar com alguém, e por essa razão Deus deu-lhe Eva, porém esse relacionamento não poderia suplantar a amizade e cumplicidade que ele já nutria por Deus. Eva tomou o lugar de Deus e por algum tempo Adão achou que ela era responsável por sua felicidade. Quantas mulheres passam boa parte de suas vidas acreditando que sua felicidade depende de seus maridos?  ou dos seus filhos? Quantos homens depositam no sucesso profissional a ilusão de que assim serão felizes? Mulheres e homens esquecem que Adão e Eva erraram por acreditarem nas mesmas coisas que ainda hoje acreditamos.

Para compreendermos o não ser da felicidade, precisamos desmascarar a ilusão de que ela representa um lugar onde devemos chegar. Ou mesmo acharmos que ela se concretizará com a chegada do novo. Do inédito.  Todas as vezes que nos apropriamos de algo que muito queríamos, sentimos uma sensação muito boa de realização e felicidade. Porém, isso não significará que tal sentimento será suficiente para nos sentirmos realizados plenamente e o tempo todo. Depois de perceber que não era mais tão feliz assim, Adão chegou a culpar Deus pela sua infelicidade: – “a mulher que me deste”, ela foi a responsável  em me oferecer o fruto da felicidade e eu te desobedeci. Quantos fazem de seus percalços uma fonte de projeção. Culpam todos pelos seus erros e  insucessos,  criam expectativas irreais e depois se frustram quando acordam da ilusão de ser feliz sem Deus.

Em busca da felicidade, também há quem tente eliminar o máximo o sofrimento e passe a negar a dor e buscar unicamente o prazer. A satisfação dos desejos passa a ser a caminhada para o bem estar próprio.  Não se sente alegria pela alegria do outro, não há realização na conquista dos sonhos dos outros, porque em primeiro precisa vir os meus projetos e realizações. Não há sensibilidade para aproveitar cada momento da vida, pois se é feliz durante o curto caminho e não só no seu destino. E no caminho, a única certeza de felicidade é Deus.Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HARPAGOPHYTUM PROCUMBENS ( BURCH. ) DC. EX MEISN. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Harpagophytum procumbens (Burch.) D.C. ex Meisn.
Família: 
Pedaliaceae
Sinonímia científica: 
Harpagophytum procumbens var. sublobatum (Engl.) Stapf
Partes usadas: 
Tubérculos, raízes secundárias.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Glicosídeos iridoides (harpagosídeo, harpagide e procumbide), açúcares, triterpenoides, fitosteróis, ácidos aromáticos e flavonoides.
Propriedade terapêutica: 
Analgésica, sedativa, diurética, aperiente.
Indicação terapêutica: 
Osteoartrite, reumatismo, dor lombar, condução do trabalho de parto (eliminação da placenta retida).

Origem, distribuição:
Regiões desérticas do sul e sudeste da África, encontrada na Namíbia (no deserto de Kalahari), África do Sul, Botswana, Angola, Zâmbia, Zimbabwe. 

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: devil’s claw
  • Alemão:  teufelskralle, trampelklette
  • Francês: griffe du diable

Descrição:
Erva prostrada corn tubérculos perenes. Tubérculos secundários de reserva se desenvolvem a partir do primeiro. Caules anuais apresentam folhas opostas, irregulares, corn 3 a 5 lobos, de coloração acinzentada devido a presença de células mucilaginosas. 

Uso popular e medicinal:
Os nativos africanos a empregam para tratamento de doenças reumáticas, diabete, arteriosclerose, problemas digestivos, dos rins e da bexiga e mencionam atividade ocitócica, tanto na condução do trabalho de parto como na eliminação da placenta retida. Estudo em tecido uterino de ratas demonstrou, de fato, atividade uterotônica e espasmogênica. 
 
Pelos estudos e tradição, tem sido indicada principalmente para tratamento de vários tipos de osteoartrites, reumatismo e dor lombar. Importante lembrar que pode haver interação com enzimas do grupo do citocromo P450, portanto interferindo na ação de outros medicamentos em que essas enzimas influam como anti-hipertensivos, antiepilépticos, antidepressivos, antidiabéticos e outros (consulte a seção abaixo "Interação com medicamentos"). Também pode atuar como anticoagulante, exigindo atenção com o uso concomitante de medicamentos com essa ação.
 
Esta planta medicinal é também tradicionalmente utilizada como estimulante do apetite.

Interações com medicamentos 
Antiácidos. Resultado: teoricamente, devido ao relato de que o fitoterápico aumenta a acidez gástrica, poderia reduzir a eficiência dos medicarnentos. 

Antihipertensivos. Resultado: o fitoterápico pode reduzir a pressão arterial, devendo ser utilizado com cautela nas associações corn fármacos antihipertensivos.

Bloqueadores H2. Resultado: teoricamente, devido ao relato de que o fitoterápico aumenta a acidez gástrica, poderia reduzir a eficácia do medicamento.

Ferro (antianêmico). Resultado: o fitoterápico reduz a absorção do medicamento. 

Hipoglicemiante oral (antidiabético). Resultado: pode ocorrer potencialização da hipoglicemia, dificultando o controle glicêmico. 

Substratos do citocromo P450 2C19. Resultado: existem evidências preliminares de que o fitoterápico cause inibição da isoenzima, aumentando os niveis dos fármacos substratos como inibidores da bomba de prótons, diazeparn, carisoprodol e nelfinavir, entre outros. Essas interações não foram ainda identificadas em humanos. 

Substratos do citocromo P450 2C9. Resultado: existem evidências preliminares de que o fitoterápico cause inibição da isoenzima, aumentando os níveis dos fármacos substratos como anti-inflamatórios não-esteróides e losartana, entre outros. Essas interações não foram ainda identificadas em humanos. 

Varfarina (anticoagulante oral cumarínico). Resultado: o fitoterápico promove aumento do efeito anticoagulante, corn risco de sangramento. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

domingo, março 12

Alguns tratamentos caseiros, como o chá de extrato de hamamélis ou chá verde, podem ajudar a acabar com o odor nas axilas, pois possuem propriedades antimicrobianas, que ajudam a eliminar bactérias ou fungos, que se multiplicam quando existe suor excessivo, restos de pele, sais minerais e água nas axilas, produzindo substâncias que causam o mau cheiro.

O odor nas axilas pode surgir devido a altas temperaturas, sendo comum de ocorrer no verão, pois é normal o corpo transpirar mais nessa época do ano, mas também pode surgir devido a alimentação, como consumo excessivo de alimentos sulfurosos, como alho ou cebola, ou ainda pode ser indicativo de problemas hormonais ou diabetes, por exemplo.

Os tratamentos caseiros para o mau odor nas axilas podem ajudar a aliviar o cheiro do suor, devendo-se também trocar a blusa diariamente, lavar as axilas pelo menos uma vez ao dia e reduzir o consumo de cebola e alho. No caso do mau cheiro não melhorar, deve-se consultar o dermatologista para que seja indicado o tratamento mais adequado. 

Opções de remédio caseiro:

Algumas opções de tratamento caseiro para odor nas axilas são:

1. Chá de extrato de hamamelis:

O chá do extrato de hamamélis possui efeito antibacteriano ajudando a eliminar as bactérias da axila, além de ter ação adstringente natural, o que ajuda a contrair os tecidos da pele, reduzindo a produção de suor e combatendo o odor nas axilas.

Ingredientes:

  • 1 colher (de chá) de extrato de hamamélis;
  • 1 xícara de água fervente.

Modo de preparo:

Adicionar o extrato de hamamelis na xícara de água fervente. Depois de morno, coar, esperar amornar e passar o chá nas axilas com o auxílio de uma gaze ou bola de algodão, de 2 a 3 vezes por dia, especialmente após o banho.

Esse chá não deve ser ingerido, pois pode causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos ou problemas no fígado. Além disso, não deve ser usado por crianças, mulheres grávidas ou em amamentação.

2. Óleo essencial de melaleuca:

O óleo de melaleuca, ou tea tree, é rico em substâncias com ação antibacteriana, antifúngica e anti-inflamatória, como terpineno e cineol, que ajudam a combater bactérias ou fungos, ajudando a acabar com o mau cheiro nas axilas.

Ingredientes:

  • 5 gotas de óleo essencial de melaleuca;
  • 2 colheres (de sopa) de óleo de côco, amêndoa doce ou azeite.

Modo de preparo:

Misturar os ingredientes e passar nas axilas, 3 vezes ao dia, por no máximo 6 dias seguidos.

Antes de aplicar o óleo de melaleuca na axila, deve-se verificar se possui alergia a esse óleo e, por isso, é recomendado passar uma gota do óleo de melaleuca na pele do dorso da mão. Caso surjam sintomas de alergia como vermelhidão, coceira, inchaço ou formação de pequenas bolhas na mão, deve-se lavar a pele e não usar o óleo de melaleuca como remédio caseiro para odor nas axilas.

O óleo de melaleuca não deve ser usado por mulheres grávidas.

3. Vinagre de maçã

O vinagre de maçã é uma boa opção de tratamento caseiro para o mau odor nas axilas, pois por ser uma substância ácida, ajuda a eliminar fungos e bactérias que causam o mau cheiro nas axilas.

Ingredientes:

Modo de preparo:

Misturar os ingredientes e colocar em um frasco de spray. Depois borrifar a mistura nas axilas, massageando com movimentos suaves, e deixando atuar por 15 minutos. Por fim, lavar as axilas, mas evitar usar água muito quente, pois pode ressecar a pele.

4. Pasta de bicarbonato de sódio com limão

A pasta de bicarbonato de sódio e limão também pode ajudar a acabar com o odor forte das axilas, pois tem ação antimicrobiana que ajuda a eliminar as bactérias que causam mau cheiro.

É recomendado aplicar a pasta de bicarbonato de sódio com limão após o banho, de preferência à noite, pois o limão pode causar manchas ou queimaduras na pele quando exposta ao sol.

Ingredientes

  • 1/2 limão;
  • 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio.

Modo de preparo

Cortar o limão pela metade e colocar o bicarbonato de sódio por cima, fazendo um pouco de pressão para misturar o suco com o bicarbonato. Durante o banho, passar o limão com bicarbonato nas axilas e deixar atuar por cerca de 5 minutos. Em seguida, lavar com água em abundância.

5. Solução de tomilho, salvia e alfazema

A solução de tomilho, salvia e alfazema possui propriedades que ajudam na cicatrização da pele e combater o desenvolvimento de bactérias, além de ter um efeito refrescante, ajudando a aliviar o odor nas axilas.

Ingredientes

  • 2 colheres (de sopa) de tomilho seco;
  • 2 colheres (de sopa) de alfazema seca;
  • 2 colheres de sopa de salvia seca;
  • 1 colher de sopa de casca de limão;
  • 2 colheres de sopa de vinagre de sidra;
  • 250 mL de hamamélis destilada.

Modo de preparo:

Para preparar o desodorante, basta misturar o tomilho, a alfazema, a salvia, a casca de limão e a hamamélis e colocar em um recipiente tapado, deixando repousar por cerca de 1 semana. Depois desse tempo, coar, misturar e colocar em um frasco vaporizado. Por fim, adicionar o vinagre e agitar bem a mistura.

Esta solução pode ser usada sempre que necessário e de forma a prevenir o cheiro forte de suor na axila.

6. Chá verde

Alguns estudos mostram que o chá verde, conhecido cientificamente de Camellia sinensis, possui compostos fenólicos na sua composição, como a epigalocatequina, que age impedindo a produção de compostos de enxofre pelas bactérias na axila, que causam o mau odor. Além disso, o chá verde tem ação desinfetante e desodorizante.

Ingredientes

  • 2 sachês de chá verde;
  • 1 xícara de água fervente.

Modo de preparo

Adicionar os sachês de chá verde na xícara com água fervente e deixar repousar por 10 minutos. Esperar amornar, retirar o sachê e pressionar o sachê, um em cada axila, por cerca de 5 minutos. Em seguida enxaguar as axilas.

7. Pasta de araruta e argila branca

Este desodorante é capaz de absorver o excesso de transpiração da pele, ajudando a eliminar as bactérias responsáveis pelo cheiro desagradável. Para preparar um desodorante na forma de pó, vai precisar de:

Ingredientes

  • 50 g de araruta;
  • 2 colheres (de sopa) de argila branca;
  • 7 gotas de óleo essencial de alfazema;
  • 5 gotas de óleo essencial de sálvia;
  • 2 gotas de óleo essencial de patchuli.

Modo de preparo

Misturar a araruta e a argila branca. Depois, adicionar os óleos essenciais, gota a gota, mexendo constantemente. Deixar o pó repousar durante alguns dias, até que os óleos sejam completamente absorvidos.

Esta pasta pode ser facilmente aplicada na axila usando um pincel largo ou esponja de maquiagem, e deve ser usada sempre que necessário.

8. Infusão de cravo-da-Índia

O cravo-da-índia é rico em óleo essencial e em eugenol, que têm ação anti-séptica e antibacteriana ajudando a combater e eliminar as bactérias que causam o mau cheiro nas axilas, além de ser refrescante.

Ingredientes

  • 6 g de cravo-da-índia;
  • 1 litro de água fervente.

Modo de preparo

Colocar o cravo-da-índia na água fervente e deixar repousar durante 15 minutos. Coar a mistura e reservar num frasco com vaporizador. Esta mistura pode ser aplicada nas axilas sempre que necessário, de preferência depois do banho ou depois de lavar as axilas, sendo recomendado aplicar e deixar secar naturalmente.

9. Solução de ervas

Um excelente remédio caseiro para reduzir o cheiro de suor nas axilas é o desodorante natural feito com óleos essenciais de cipreste e alfazema, pois estas plantas possuem propriedades que inibem a proliferação de bactérias responsáveis pelo odor.

Ingredientes

  • 60 mL de hamamélis destilada;
  • 10 gotas de extrato de sementes de toranja;
  • 10 gotas de óleo essencial de cipreste;
  • 10 gotas de óleo essencial de alfazema.

Modo de preparo

Colocar todos os ingredientes em um frasco vaporizador e agitar bem. Essa solução de ervas pode ser aplicada nas axilas sempre que necessário.

Como eliminar o cheiro de suor

Para eliminar completamente o cheiro de suor do corpo e das roupas, deve-se eliminar as bactérias presentes debaixo do braço. Confira as melhores dicas natu                                                                                                             

JOÍO NO MEÍO DO TRÍGO; TEXTO ( 1 JOÃO 2: 4-6 )

“Aquele que diz: Eu conheço-o e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele também deve andar como ele andou” (I João 2:4-6).

Guardar os mandamentos de Cristo é o sinal evidente que acompanha todo o cristão verdadeiro – é o fruto que se espera como resultado da semente do Evangelho que nasceu em nossos corações.

Aquele que se diz cristão e vive em pecado é semelhante a um produto de marca falsificada que traz a etiqueta, imita o original, mas não tem qualidade e a durabilidade dele. Além de enganar o comprador, esse produto depõe contra o controle de qualidade da marca falsificada. Essas pessoas, joio no meio do trigo, estão inevitavelmente no mesmo campo de ação dos cristãos verdadeiros, são perfeitas imitações, mas vivem de forma pecaminosa.

O apóstolo Paulo argumentando com os judeus disse-lhe que, apesar deles viverem na condição de “povo de Deus”, os seus pecados deram ocasião aos gentios blasfemarem do nome de Deus (Rm 2:24). Da mesma maneira, hoje, os pecados das igrejas liberais ou dos cristãos  professos dão ao ímpio motivos para blasfemarem do nome de Cristo. Aqueles que assim procedem, João declara que são mentirosos e não tem em si a verdade de Deus.

Quando o cristão obedece aos mandamentos de Cristo, ele demonstra de forma exuberante os feitos de Deus em sua vida. A evidência mais clara que o mundo pode ver como demonstração do poder do Evangelho é a maneira santa e justa como você e eu vivemos. Cristo está junto ao Pai e o cristão  tem de andar como Ele andou. “Aquele que está nele também deve andar como ele andou.” Daí o texto bíblico dizer que a mensagem que ouvimos e anunciamos é para que mantenhamos comunhão com o Seu povo, e “a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo” (I João 1:3). Enquanto nossos pecados nos separam de Deus, o fato de estarmos em Cristo nos aproxima de Deus, “derrubando a parede da inimizade” e permitindo uma vida de comunhão com Deus. Só aquele que sabe quem Cristo é, conhece Suas obras e aprendem a viver em obediência à sua palavra pode entender a dimensão extraordinária do Evangelho de Cristo. Como cristãos, não nos compete julgar os outros cristãos, mas somos ensinados a examinarmos a nós próprios. “Porque, se nós nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando somos julgados, somos repreendidos pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (I Co 11:31-32). “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gl 5:25). Aquele que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.”

Querer ser justificado mediante a fé em Cristo, sem o compromisso de seguí-lo significa fracasso! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA , A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, março 10

QUAL O TRATAMENTO PARA BROMIDROSE:

Na avaliação inicial, deve-se certificar que o paciente apresenta bromidrose verdadeira. Se não for identificado odor corporal desagradável ao exame físico ou o odor desagradável não for percebido por outras pessoas próximas ao paciente, deve-se avaliar a possibilidade de outros diagnósticos, como a síndrome de referência olfativa, transtorno delirante do tipo somático ou ainda alucinações olfativas.

Como a bromidrose geralmente resulta da decomposição bacteriana do suor e da queratina, o tratamento consiste principalmente em reduzir a proliferação das bactérias e/ou diminuir a quantidade de suor das áreas afetadas.

Medidas gerais:

  • Otimizar a higiene: as axilas devem ser lavadas com água e sabão diariamente. No entanto, a higiene excessiva deve ser desencorajada pelo risco de irritação da pele. Se houver presença de dermatoses concomitantes (por exemplo: intertrigo micótico, eritrasma), devem ser adequadamente tratadas, pois podem contribuir para o agravamento do quadro;
  • Dar preferência ao uso de roupas e meias de tecidos que mantenham a umidade longe da pele, tais como o algodão ou outros tecidos absorventes;
  • Trocar as roupas e meias diariamente e evitar permanecer com as meias suadas por período prolongado;
  • Usar sabonetes antissépticos nas axilas ou pés durante o banho (por exemplo: sabonete com triclosan 1% ou a base de iodo).
  • Evitar ingesta de alho;
  • Na bromidrose nos pés, é importante adotar medidas para remover o estrato córneo excessivo, orientando a esfoliação suave das áreas hiperceratóticas (por exemplo: lixar suavemente as áreas de pele espessada, após o banho, uma vez por semana);
  • Na bromidrose axilar, realizar a remoção dos pelos da axila, já que podem ajudar a acumular bactérias e odores;
  • Uso de antitranspirantes, especialmente naqueles pacientes que apresentam hiperidrose associada. Por exemplo: cloreto de alumínio hexahidratado a 6,25% a 20% em solução alcoólica, dependendo da gravidade do caso e conforme a tolerância do paciente. A medicação pode ser manipulada e existem formulações comercialmente disponíveis. Orientar a aplicação de pequena quantidade do produto, com a pele bem seca, à noite (esperar secar ou utilizar secador com ar frio). Aplicar por três a cinco noites consecutivas e, após, manter o uso uma a duas vezes por semana, de maneira contínua. A pele tratada deve ser lavada na manhã seguinte para retirada do produto.

Se as medidas acima não forem suficientes, podem ser utilizados:

  • Clindamicina 1% ou eritromicina 2%, sob manipulação em creme, loção ou gel, aplicar duas vezes ao dia, até melhora do odor. Pode ser necessário repetir o curso ou até mesmo manter o uso contínuo da medicação para manutenção da resposta.

Em casos graves de bromidrose axilar, resistentes aos tratamentos acima, deve-se considerar o encaminhamento para atenção especializada, para avaliar a possibilidade de tratamentos mais invasivos, tais como aplicação de toxina botulínica e simpatectomia.

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