domingo, março 19

PROBIÓTICOS E PREBIÓTICOS: QUAL É A RELAÇÃO COM A SAÚDE MENTAL:

Os probióticos e prebióticos estão ganhando espaço no campo da saúde mental. Cada vez mais pesquisas sugerem que as bactérias no intestino têm um grande impacto sobre o bem-estar mental. Neste artigo, vamos entender qual é a ligação entre probióticos, prebióticos, ansiedade e depressão, vamos entender melhor como esses suplementos dietéticos podem estar relacionados com a saúde mental.

Em primeiro lugar, é importante compreender o que são probióticos e prebióticos. Os probióticos são microrganismos vivos, tais como bactérias e leveduras, semelhantes aos microrganismos benéficos encontrados no intestino. São muitas vezes chamados de bactérias “boas” porque ajudam a manter o intestino saudável, impedindo a multiplicação de bactérias nocivas. Os prebióticos, por outro lado, são carboidratos, principalmente fibras, que não conseguimos digerir e que servem de alimento para as bactérias benéficas. Ao nutrir estas bactérias boas, os prebióticos ajudam a promover um equilíbrio saudável dos microrganismos presentes no intestino.

Porém, apesar da crescente popularidade, o consumo desse tipo de produto nem sempre é uma boa ideia. Uma das principais desvantagens dos prebióticos e probióticos é que podem causar problemas digestivos. Para algumas pessoas, consumir grandes quantidades de prebióticos pode trazer inchaço, gases e outros sintomas desconfortáveis. Os probióticos, por outro lado, podem causar diarreia, dor abdominal e outros problemas digestivos, se não forem consumidos adequadamente.

Outra desvantagem potencial dos prebióticos e probióticos é que podem não ser tão eficazes quanto algumas pessoas pensam. Embora haja evidências sugerindo que essas substâncias podem melhorar a saúde intestinal, muitas das alegações sobre seus benefícios não são apoiadas por pesquisas científicas. De fato, alguns estudos até sugeriram que prebióticos e probióticos podem não ser tão benéficos quanto se imaginava.

Além disso, estes produtos precisam ser capazes de “sobreviver” à digestão no corpo humano para fornecer benefícios à saúde. Isso significa que eles devem ser capazes de suportar o ambiente hostil do estômago e do intestino delgado, onde são expostos a enzimas digestivas e outras substâncias. Os prebióticos, em particular, precisam ser capazes de resistir à digestão para que possam atingir o cólon intactos, pois é ali que atuam como alimento para as bactérias benéficas no intestino. Os probióticos, por outro lado, precisam ser capazes de sobreviver ao processo digestivo para que possam colonizar o intestino e proporcionar benefícios à saúde. Tanto os prebióticos quanto os probióticos podem ser projetados para resistir à digestão, mas é importante escolher produtos que tenham se mostrado eficazes em estudos clínicos.

Tendo tudo isso em mente, vamos analisar as evidências sugerindo que as bactérias que vivem no intestino, conhecidas como microbiota intestinal, podem ter impacto significativo na saúde mental. A relação entre o estresse e a composição da microbiota foi descrita pela primeira vez em 1974, quando dois pesquisadores, Tannock e Savage, observaram que camundongos estressados apresentavam reduções significativas na quantidade de lactobacilos – que são um dos grupos das bactérias boazinhas – na microbiota intestinal.

Com a melhoria nas técnicas microbiológicas e de sequenciamento de DNA, outros estudos mostraram que animais e humanos com ansiedade e depressão tendem a ter uma mistura diferente de bactérias intestinais, em comparação com indivíduos sem estas condições. O acúmulo destas evidências nos leva a crer que desequilíbrios na microbiota intestinal podem ter um papel importante no desenvolvimento de condições de saúde mental.

Estudos em camundongos de laboratório sugerem que mudanças na microbiota intestinal podem desempenhar um papel no desenvolvimento e progressão da doença de Parkinson. Por exemplo, um estudo descobriu que camundongos com predisposição genética para a doença de Parkinson tinham níveis mais baixos de certas bactérias benéficas em comparação com camundongos saudáveis.

Por fim, um estudo recente e bem completo, publicado em dezembro de 2022 na Nature Communications, analisou a microbiota fecal de 2.593 humanos que apresentavam sintomas depressivos previamente diagnosticados. O estudo teve o cuidado de levar em consideração fatores de confusão, como a dieta das pessoas e se elas tomavam algum tipo de medicamento, como antibióticos, que sabidamente alteram a composição da microbiota e poderiam afetar os resultados do estudo. Foram identificados 12 gêneros e uma família microbiana associados a sintomas depressivos e que podem influenciar a depressão em humanos. As bactérias identificadas no estudo estão envolvidas na síntese de glutamato, butirato, serotonina e GABA, que são os principais neurotransmissores relevantes para a depressão.

Uma diminuição no número de bactérias envolvidas na produção destes neurotransmissores poderia afetar a disponibilidade deles, e este seria um possível mecanismo permitindo que a microbiota interfira na saúde mental.

É preciso, no entanto, ressaltar dois pontos: o primeiro é que não existe apenas um fator relacionado à depressão. Esta seria mais uma peça no complicado quebra-cabeça para entender a doença. O segundo é que constatar associações e correlações entre dois fatores (no caso, microbiota e saúde mental) não permite, a princípio, afirmar se existe relação direta de causa e efeito (ambos os fatores podem estar variando juntos por causa de um terceiro fator ainda desconhecido) ou, caso a relação exista, qual sua direção (se é a microbiota que mexe com a saúde mental ou vice-versa – o que é causa e o que é sintoma).

Apenas a título de curiosidade, os gêneros mais importantes (mas não todos) identificados no estudo foram EggerthellaCoprococcusSubdoligranulum e a família em destaque é a Ruminococcaceae. O estudo ainda fez uma análise de casualidade entre a presença bactéria Eggerthella e a prevalência de sintomas de depressão, mostrando, pela primeira vez, uma associação positiva entre ambos: ou seja, pessoas com sintomas de depressão tendem a ter uma concentração maior de bactérias do gênero Eggerthella na microbiota intestinal.

Há alguns anos atrás, a ideia de que a microbiota intestinal poderia influenciar o cérebro era frequentemente descartada e dada como “maluca”. Hoje, tendo em vista a quantidade de estudos com evidências cada vez mais robustas, a ideia se transformou em uma importante área de pesquisa para se compreender e procurar tratamentos para a saúde mental.

E os probióticos e prebióticos?

Como podemos perceber, a área de estudo da microbiota intestinal é relativamente nova e só agora estamos obtendo resultados mais promissores. Os estudos com probióticos e prebióticos relacionados à saúde mental estão começando a aparecer. Estes suplementos alimentares podem ajudar a restabelecer um equilíbrio saudável das bactérias no intestino e vêm se mostrando um importante aliado no combate a doenças como infecções do trato urinário, constipação intestinal e doenças inflamatórias intestinais. Já em relação a melhorias nos sintomas de ansiedade e depressão, alguns estudos demonstraram resultados promissores.

Por exemplo, um estudo publicado na revista Psychiatry Research descobriu que indivíduos com ansiedade e depressão que tomaram um suplemento probiótico durante oito semanas experimentaram uma redução significativa dos seus sintomas, em comparação com aqueles que não tomaram o suplemento. Outro estudo, publicado na revista Nutrients, descobriu que indivíduos com depressão que tomaram um suplemento prebiótico durante oito semanas experimentaram uma melhoria nos seus sintomas em comparação com aqueles que não tomaram o suplemento.

Nos estudos sobre doença de Parkinson em camundongos, os pesquisadores também descobriram que suplementar os animais com probióticos melhorou os sintomas motores e aumentou os níveis de bactérias benéficas na microbiota intestinal.

Três revisões sistemáticas com meta-análise avaliaram recentemente centenas de estudos sobre o efeito de probióticos para o tratamento da depressão e/ou ansiedade. As conclusões das três publicações são bem semelhantes: evidências de qualidade moderada e baixa mostraram que os probióticos, administrados como tratamento complementar, melhoram os sintomas de depressão e ansiedade em pacientes clínicos. Porém, todas as análises ressaltam a necessidade de estudos de longo prazo e de ensaios clínicos randomizados com um número grande de voluntários para determinar enfaticamente o papel dos probióticos no controle da depressão e da ansiedade.

É importante notar que os probióticos e os prebióticos não são uma espécie de cura-tudo para a ansiedade, depressão ou qualquer outra condição em que a microbiota possa ter influência. Embora possam ajudar algumas pessoas, podem não servir para outras, justamente porque dependem de dieta e da interação com espécies já estabelecidas no intestino. E são estas particularidades que precisamos entender. A recomendação é sempre consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer suplemento dietético, incluindo probióticos e prebióticos, e nunca cessar o tratamento já em curso para substituir apenas pelos suplementos.

Podemos Concluir que, os probióticos e prebióticos estão ganhando muita atenção no campo da saúde mental devido ao seu potencial para melhorar os sintomas de ansiedade e depressão. O termo “psicobióticos” surgiu para enfatizar esse potencial efeito terapêutico. Embora as descobertas recentes sejam encorajadoras, o uso destes suplementos na prática clínica ainda carece de evidências suficientemente robustas que permitam afirmar segurança, eficácia e compreender plenamente os seus efeitos sobre o microbioma intestinal e a saúde mental. " QUANDO A ALIMENTAÇÃO E RUIM, A MEDICINA NÃO FUNCIONA, QUANDO A ALIMENTAÇÃO E BOA, A MEDICINA NÃO É NECESSÁRIA ".

sábado, março 18

COMO PODEMOS APRECIAR A VERDADE EM BENEFÍCIO DO AMOR:


“Existe em nossos dias uma suposição perversa… predominante entre os evangélicos, de que os sentimentos, as atitudes e os relacionamentos são mais importantes do que a verdade. A unidade é uma prioridade mais elevada do que a ortodoxia. A divisão, ainda que por amor à verdade, é a mais ofensiva das heresias”.

Talvez a palavra “perversa” necessite de qualificação. Não entendo as palavras no sentido de que todos os que valorizam a unidade têm motivos perversos. Também não o entendo como que dizendo que sempre é perverso ter falta de entendimento involuntário que nos impede de perceber que, por trás de um problema de relacionamento, há uma questão concernente à verdade. O que é perverso é obscurecer intencionalmente uma afirmação da verdade, por desviar a atenção a uma atitude, ou a um estilo, ou a um sentimento, ou a um motivo. Isto é o que parece comum hoje.

Por exemplo, talvez você diga: “A nudez, como uma forma de entretenimento, é contrária à vontade de Deus concernente à modéstia, porque deixa de tratar o corpo como um patrimônio sagrado que deve ser usado para a glória de Deus”. Esta é uma afirmação da verdade. Exorta as pessoas a levarem em conta uma realidade objetiva chamada “a vontade de Deus”. Pede às pessoas que considerem esta afirmação e formem um julgamento sobre a sua verdade. Além disso, ela traz consigo implicações a respeito do tipo de entretenimento que alguém aprovará ou a respeito da maneira como gastará o seu tempo.

No que concerne à verdade, alguém pode responder: “Concordo”. Ou: “Não concordo, porque não creio que Deus existe; por isso, não acho que você possa falar com legitimidade sobre a vontade dEle”. Ou: “Acho que Deus se deleita no corpo que Ele criou e não desaprova a nudez como forma de entretenimento”. Todas estas respostas se referem ao nível da afirmação da verdade. Razões podem ser apresentadas de ambos os lados, e o diálogo pode continuar. Talvez aconteça alguma persuasão ou mudança de pensamento.

Mas isso não é o que acontece sempre. O que ocorre com mais freqüência é uma estratégia verbal que desvia atenção da afirmação da verdade para uma atitude que anula astuciosamente a verdade para ouvintes não dados à reflexão. Por exemplo, uma resposta pode ser: “Lamento que você não possa lidar com sua própria sexualidade e tenha de lançar sobre os outros os seus sentimentos de vergonha”. Ou: “Vida longa para o pudor vitoriano!” Ou: “Considerando que existem oitenta mil refugiados no Zaire, seria imaturidade de nossa parte nos preocuparmos com questões morais relacionadas ao comprimento de saias”. Ou: “Moralistas conservadores, que citam reiteradamente a Bíblia e usam seus textos como prova, não entendem a natureza da arte e nunca farão qualquer contribuição significativa para a cultura”. Ou: “Por trás da escrupulosa inquietação acerca do corpo humano, podemos encontrar uma juventude reprimida e uma mãe puritana”. Ou:“É o cúmulo da arrogância alguém vestir a sua própria moralidade com os absolutos divinos”.

Todas estas respostas ignoram a verdade. São evasivas. Expressam o modo como as pessoas astutas “vencem”, por criticarem os outros, usando rótulos. Isto é o que chamamos  de “perverso”.

Minha súplica em favor da igreja é que ela coloque a verdade e o amor (a ortodoxia e a unidade, os fatos e os sentimentos, a realidade e os relacionamentos) na ordem bíblica. Por exemplo, Paulo disse em ( 1 Timóteo 1-5)  “Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia”. Observe a ordem: a instrução é o alicerce e leva ao amor, por meio da pureza e da fé. Ou considere, mais uma vez, a ordem em ( 1 Pedro 1-22 ) “Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente”. Novamente, a verdade precede o amor e transforma a alma em benefício do amor. Até na revelação espetacular de ( 1 João 4-8 ) “Deus é amor” —, “Deus é” provê o fundamento para “Deus é amor”.

Não seja enganado por esta falsa dicotomia. A verdade e o amor não estão em desacordo. Pelo contrário, por causa do amor, aprecie a verdade. Permita que este amor pela verdade e a verdade pelo amor governem sua linguagem da maneira como governavam a linguagem de Paulo. “Não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 coríntios 217) “ Não andando com astúcia, nem adulterando a palavra de Deus; antes, nos recomendamos à consciência de todo homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade” (2 coríntios 4-2 ). Tenha em mente a verdade sobre a qual você está falando, “na presença de Deus”, e sua linguagem será uma serva do amor! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CAESALPINA FERREA C. MART. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Caesalpinia ferrea C.Mart.
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Caesalpinia ferrea var. cearensis Huber
Partes usadas: 
Casca, entrecasca, folha, fruto, madeira, semente, raiz, fruto.
Propriedade terapêutica: 
Cicatrizante, antisséptico, fortificante, febrífugo, antidiarreico, béquico, antidiabético, desobstruente, anticatarral.
Indicação terapêutica: 
Contusão, ferimento, hemorragia, luxação, tosse, bronquite, asma, coqueluche, amebíase, problema hepático, cardíaco, renal, pulmonar.

Descrição:
​Pau-ferro  tem madeira muito pesada, dura, rígida, compacta, variando nas cores vermelha, castanha até quase preta, de longa durabilidade natural. Tronco fenestrado, curto, de 40-60 cm de diâmetro, revestido por casca com ritidoma escamoso em placas finas; ramos pouco lenticelados.

Folhas alternas espiraladas, compostas bipinadas, imparipenadas, de 15-19 cm de comprimento, com 5-11 pinas opostas; foliólulos opostos, oblongos com base assimétrica e ápice arredondado, em número de 8-24 por pina. Flores amarelas, diclamídeas, dialipétalas, zigomorfas, dispostas em panículas apicais e axilares.

Uso popular e medicinal:
Nas regiões Amazônica, Nordeste e Mata Atlântica várias são as utilizações medicinais dessa espécie.

A tradicional “tintura-da-bage-de-jucá” é referida como excelente medicação de uso local em contusões e ferimentos, para estancar hemorragias e em compressas no tratamento de luxações. No Nordeste é usada popularmente como xarope para o tratamento caseiro da tosse, bronquite e coqueluche. A infusão da entrecasca é usada para os mesmos fins. Estudos comprovaram sua ação contra tumores provocados pelo vírus Epstein-Barr (EBV, vírus da herpes), bem como atividade inibitória da formação de papilomas induzidos na pele de ratos.

Na Amazônia as folhas na forma de decocto são utilizadas externamente e no local contra hemorroidas, enquanto o uso interno dessa decocção é indicado contra amebíase, problemas hepáticos e como fortificante para crianças.

O sumo das folhas é usado internamente para problemas cardíacos. A infusão conjunta das folhas e frutos é útil para tratar inflamações do fígado e tuberculose, enquanto a decocção da casca é usada internamente como antidisentérico. O preparado da casca com 1 litro de água e 1 kg de açúcar, aquecido até formar um xarope, é utilizado contra asma e bronquite. A infusão conjunta da raspa da casca com folhas de manga é útil como antigripal e antitussígeno, ao passo que o preparado de casca de jucá, casca de jatobá, folhas de manga, açúcar e água, após aquecimento, serve como anticatarral.

A vagem crua é útil contra tosse, inflamações do fígado e baço, desarranjo menstrual, problemas renais e pulmonares.

Na região da Mata Atlântica, a infusão das folhas é usada contra problemas respiratórios, especialmente bronquites, além do uso comum contra gripes, resfriados e tosses.

Outros usos medicinais: atribuidos a essa espécie são as raízes como febrífugo e antidiarreico; o fruto com propriedades béquicas e antidiabéticas; a casca como desobstruente e a madeira como anticatarral e contra feridas.

A planta apresenta também compostos de interesse industrial e farmacológico. Um trabalho investigou as atividades biológicas do extrato de sementes de C. ferrea na busca por esses compostos. Segundo os pesquisadores, os resultados indicaram a presença das atividades celulásica, amilásica, anticoagulante e larvicida contra A. aegypti no extrato aquoso das sementes de C. ferrea, e não observaram atividades tóxica aguda, hemolítica, heparinásica, antibacteriana e antifúngica.

 Dosagem indicada:

Cicatrizante e antisséptico. Componentes: extrato glicólico do fruto de Caesalpinia ferrea (5%); gel base (q.s.p.). Transferir o extrato de jucá para recipiente adequado. Incorporar no gel base e misturar até homogeneização completa. Modo de uso: aplicar no local afetado até três vezes ao dia. Embalagem e armazenamento: acondicionar em pote plástico não transparente. Armazenar em local fresco, seco e ao abrigo da luz. Manter fora do alcance de crianças.

Asma, bronquite. Preparar a casca com um litro de água e um quilo de açúcar. Aquecer até formar um xarope. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

sexta-feira, março 17

COMO CONTROLAR O ESTRESSE QUE AFETA TANTO A SAÚDE DAS MULHERES QUANTO DOS HOMENS:

Muitos estudos já comprovaram que as mulheres sofrem mais com estresse do que os homens. Um dos principais motivos é conciliar a vida pessoal, familiar e profissional.

Essa mulher fica sobrecarregada e não tem tempo para se cuidar, o que acaba gerando uma série de efeitos negativos na sua saúde, como problemas de sono, de pele, de fertilidade, de saúde mental, além de problemas cardíacos e digestivos. 

É importante ressaltar que o estresse pode afetar cada mulher de maneira diferente, e que os efeitos do estresse na saúde podem variar dependendo de uma série de fatores, incluindo a intensidade e duração do estresse, a idade da mulher, sua saúde geral e outros fatores individuais. 

COMO ESTRESSE AFETA AS MULHERES:

O estresse é uma reação natural do corpo a uma ameaça ou desafio externo. O coração bate mais rápido, os músculos ficam tensos, a mente gira mais rápido. Esse mecanismo de defesa permitiu aos nossos ancestrais reunir energia suficiente para enfrentar ou fugir das feras e hoje continua a ser útil para superar situações difíceis. 

Mas quando se vive em estado de alerta permanente, preparando o corpo para uma ação contínua sem perigos reais, o organismo desencadeia um conjunto de respostas que acabam deteriorando a saúde física e mental.

O estresse está por trás de muitos transtornos psicológicos, de alterações fisiológicas leves, como eczema, queda de cabelo, insônia ou dor de cabeça, e de outras mais graves, como problemas cardiovasculares, principalmente se a mulher afetada leva uma vida sedentária e mantém uma dieta inadequada. 

O estresse é uma sensação de tensão física ou emocional. Pode vir de qualquer situação ou pensamento que a faça se sentir frustrada, com raiva ou nervoso.

Em suma, o estresse é a reação do seu corpo a um desafio ou demanda. Em pequenos episódios, o estresse pode ser positivo, como quando ajuda a evitar perigos ou cumprir prazos. Mas quando o estresse dura muito tempo, ele pode prejudicar a saúde.

Existem dois tipos principais de estresse:

  • Estresse agudo:

Esse é o estresse de curto prazo que desaparece rapidamente. A pessoa pode sentir quando pisa no freio, briga com seu cônjuge ou é atacado por algum animal. Isso ajuda a controlar situações perigosas. Também acontece quando a pessoa faz algo novo ou excitante. Todas as pessoas passam por um estresse agudo periodicamente.

  • Estresse crônico: 

Esse é um estresse que dura muito tempo. A pessoa pode ter estresse crônico se tiver problemas financeiros, um casamento infeliz ou problemas no trabalho. Qualquer tipo de estresse que persista por semanas ou meses é crônico. A pessoa pode ficar tão acostumada com o estresse crônico que não percebe que ele é um problema. Se não conseguir encontrar maneiras de controlar o estresse, ele pode causar problemas de saúde.

ESTRESSE E O ORGANISMO:

O corpo reage ao estresse liberando hormônios. Esses hormônios deixam o cérebro mais alerta, tensionam os músculos e aumentam a pulsação. No curto prazo, essas reações são boas porque podem ajudar a lidar com a situação estressante. Esta é a forma do organismo se proteger.

Quando uma pessoa está cronicamente estressada, o corpo fica alerta mesmo em situações seguras. Com o tempo, isso o coloca em risco o aparecimento de problemas de saúde:

  • Pressão arterial alta
  • Insuficiência cardíaca
  • Diabetes
  • Obesidade
  • Depressão ou ansiedade
  • Problemas de pele, como acne ou eczema
  • Problemas menstruais
  • Se a pessoa já tem um problema de saúde, o estresse crônico pode piorá-lo.
  • Sinais de muito estresse
  • O estresse pode causar muitos tipos de sintomas físicos e emocionais. Às vezes, pode-se não perceber que esses sintomas são causados ​​pelo estresse. Aqui estão alguns sinais de que o estresse pode estar afetando a saúde:
  • Diarreia ou prisão de ventre
  • Má memória
  • Dores e dores frequentes
  • Dores de cabeça
  • Falta de energia ou concentração
  • Problemas sexuais
  • Pescoço rígido ou mandíbula
  • Fadiga
  • Problemas para dormir ou dormir muito
  • Estômago virado
  • Uso de álcool ou drogas para relaxar
  • Ganho ou perda de peso

CAUSAS DO ESTRESSE:

As causas do estresse são diferentes para cada pessoa. Pode-se ficar estressado por problemas bons ou ruins. Algumas fontes comuns de estresse podem ser:

  • Casar ou divorciar
  • Comece um novo trabalho
  • A morte de um cônjuge ou parente próximo
  • Demissão
  • Aposentadoria
  • Ter um bebê
  • Problemas financeiros
  • Mudanças de endereço
  • Tem uma doença grave
  • Problemas no trabalho
  • Problemas em casa
  • Distúrbio de ansiedade generalizada
  • Quando entra em contato com um profissional médico

Como controlar o estresse:

Aprender a administrar o estresse é essencial para garantir o bem-estar geral e também a saúde do coração. Para controlá-lo, é conveniente:

  • Faça exercícios físicos:

Não é apenas adequado para o controle do estresse, mas também para evitar outros fatores de risco cardiovascular, como obesidade, hipertensão ou colesterol alto.

  • Dieta equilibrada:

Tenha uma dieta balanceada rica em vegetais, frutas e fibras, e baixo teor de gordura e açúcares. O consumo de tabaco, café e álcool deve ser limitado, pois essas substâncias potencializam o estresse.

  • Durma o suficiente:

Para a renovação celular, é necessário dormir pelo menos 7 horas por dia. O estresse é a causa número um de insônia ou sono de má qualidade.

Pode-se praticar técnicas de relaxamento, respiração e / ou meditação. A cada dia, mais profissionais de saúde reconhecem os benefícios da meditação, que comprovadamente reduzem o estresse e melhoram a pressão arterial, a circulação e o sistema imunológico.

Os fatores que influenciam seu nível de tolerância ao estresse incluem:

Sua rede de suporte . Uma forte rede de amigos e familiares que o apóiam é um enorme amortecedor contra o estresse. Quando você tem pessoas com quem pode contar, as pressões da vida não parecem tão esmagadoras. Por outro lado, quanto mais solitário e isolado você estiver, maior será o risco de sucumbir ao estresse.

Seu senso de controle . Se você tem confiança em si mesmo e em sua capacidade de influenciar os eventos e perseverar nos desafios, é mais fácil enfrentar o estresse com calma. Por outro lado, se você acredita que tem pouco controle sobre sua vida - que está à mercê do ambiente e das circunstâncias -, o estresse provavelmente o tirará do curso.

Sua atitude e perspectiva . A maneira como você encara a vida e seus desafios inevitáveis ​​faz uma enorme diferença em sua capacidade de lidar com o estresse. Se você geralmente é esperançoso e otimista, ficará menos vulnerável. Pessoas resistentes ao estresse tendem a abraçar desafios, ter um senso de humor mais forte, acreditar em um propósito maior e aceitar a mudança como uma parte inevitável da vida.

Sua capacidade de lidar com suas emoções . Se você não sabe como se acalmar e se acalmar quando está se sentindo triste, com raiva ou preocupado, é mais provável que fique estressado e agitado. Ter a capacidade de  identificar e lidar adequadamente com suas emoções pode aumentar sua tolerância ao estresse e ajudá-lo a se recuperar da adversidade.

Seu conhecimento e preparação . Quanto mais você souber sobre uma situação estressante, incluindo quanto tempo ela vai durar e o que esperar, mais fácil será enfrentá-la. Por exemplo, se você for para a cirurgia com uma imagem realista do que esperar no pós-operatório, uma recuperação dolorosa será menos estressante do que se você esperasse se recuperar imediatamente.

Melhorando sua habilidade de lidar com o estresse:

Mexa-se . Aumentar o nível de atividade é uma tática que você pode usar agora para ajudar a aliviar o estresse e começar a se sentir melhor. O exercício regular pode melhorar o seu humor e servir como uma distração das preocupações, permitindo que você interrompa o ciclo de pensamentos negativos que alimentam o estresse. Os exercícios rítmicos como caminhar, correr, nadar e dançar são particularmente eficazes, especialmente se você se exercitar com atenção (focando sua atenção nas sensações físicas que experimenta ao se mover).

Conecte-se a outras pessoas . O simples ato de falar cara a cara com outro humano pode desencadear hormônios que aliviam o estresse quando você está se sentindo agitado ou inseguro. Até mesmo uma breve troca de palavras gentis ou um olhar amigável de outro ser humano pode ajudar a acalmar e acalmar seu sistema nervoso. Por isso, passe tempo com pessoas que melhoram seu humor e não deixe que suas responsabilidades o impeçam de ter uma vida social. Se você não tem nenhum relacionamento íntimo, ou se seus relacionamentos são a fonte de seu estresse, priorize a construção de conexões mais fortes e satisfatórias .

Envolva seus sentidos . Outra maneira rápida de aliviar o estresse é envolvendo um ou mais dos seus sentidos - visão, som, paladar, olfato, tato ou movimento. A chave é encontrar a entrada sensorial que funciona para você. Ouvir uma música animadora te deixa calmo? Ou cheirando café moído? Ou talvez acariciar um animal funcione rapidamente para fazer você se sentir centrado? Cada pessoa responde à entrada sensorial de maneira um pouco diferente, então experimente descobrir o que funciona melhor para você.

Aprenda a relaxar . Você não pode eliminar completamente o estresse de sua vida, mas pode controlar o quanto ele o afeta. Técnicas de relaxamento como ioga, meditação e respiração profunda ativam a resposta de relaxamento do corpo, um estado de repouso que é o oposto da resposta ao estresse. Quando praticadas regularmente, essas atividades podem reduzir seus níveis de estresse diário e aumentar a sensação de alegria e serenidade. Eles também aumentam sua capacidade de permanecer calmo e controlado sob pressão.

Faça uma dieta saudável . Os alimentos que você ingere podem melhorar ou piorar seu humor e afetar sua capacidade de lidar com os estressores da vida. Comer uma dieta cheia de alimentos processados ​​e de conveniência, carboidratos refinados e lanches açucarados pode piorar os sintomas de estresse, enquanto uma dieta rica em frutas e vegetais frescos, proteínas de alta qualidade e ácidos graxos ômega-3 pode ajudá-lo a lidar melhor com altos e baixos da vida.

Descanse . Sentir-se cansado pode aumentar o estresse, fazendo com que você pense irracionalmente. Ao mesmo tempo, o estresse crônico pode perturbar seu sono. Se você está tendo problemas para adormecer ou permanecer dormindo à noite, há muitas maneiras de melhorar seu sono para que você se sinta menos estressado e mais produtivo e emocionalmente equilibrado. " NÃO É POSSÍVEL TER SAÚDE FÍSICA SEM TER SAÚDE ESPIRITUAL ".

A HISTÓRIA DA BÍBLIA:

A BÍBLIA certamente é o livro mais vendido no mundo e a sua história  ainda não tem uma bibliografia consistente. Nem mesmo nas redes sociais encontramos informações  confiáveis acerca da história do livro mais importante da humanidade.

Vamos fazer um resumo básico, usando como bibliografia a própria Bíblia.

O  primeiro fragmento bíblico foi o Decálogo, um conjunto de 10 palavras que formavam um código, basicamente uma constituição, mais comumente denominado de dez mandamentos. Israel iria se tornar um país por ordem do próprio Deus.  Sendo Deus o próprio autor desse país, não cometeria o erro de faltar com uma constituição.  O Decálogo foi uma constituição tão perfeita que até hoje os países seguem esse exemplo: um código básico, superenxuto, como deve ser toda espinha dorsal legislatória de um país.

A criação do Estado de Israel, teve sua bibliografia  legislativa superorganizada. A Bíblia é o livro da História de Israel.

Ao contrário que muitos pensam Deus deu para Moisés no Monte Horebe, e não no   Monte Sinai, duas tábuas contendo uma constituição, também chamada de dez mandamentos, por várias vezes chamado de Livro da aliança  ou  Livro do  Pacto.

O Livro da Aliança, o Livro do Pacto, o Livro das Guerras do Senhor e o Livros das Leis, especialmente esse, eram os livros sagrados do povo do deserto. Não confundam os livros sagrados com os livros do pentateuco.  Esses são os livros de História do povo de Israel, que nós hoje os temos por sagrados.  Os livros do pentateuco são livros históricos que falam dos livros sagrados do povo de Israel. Os livros do Pentateuco foram escritos bem depois.

Deus deu ainda para Moisés no Horebe, o estatuto e as leis, nada mais, nada menos que  códigos legislatórios que fariam o papel de leis complementares ao decálogo, funcionando como espécie de código civil.

Mesmo assim, Moisés desceu do  Monte Horebe num lugar chamado Sinai, com apenas com duas tábuas debaixo do braço. Provavelmente os estatutos e a lei foram escritos bem mais tarde.

A  lei e os estatutos ficaram na memória de Moisés, para ser escrito tempos depois no Monte Ebal, hoje na cidade de  Nablus na Cisjordânia. Seria essa  a famosa toral oral dos judeus?

O Livro das Leis, esse mesmo, além de escrito bem depois e bem longe da Península do Sinai, no  Ebal, é o mais sagrado dos livros.  Também chamado de livro de Moisés ou livro das Leis de Moisés e teve que ser escrito a cal, sem uso de ferramentas cortantes, conforme diz a Bíblia.

Essa fase da Bíblia chama-se litófila, por se encontrar ainda escrita em superfícies de pedra. A pedra foi a superfície mais antiga que o homem procurou para escrever  e foi bastante duradoura, considerando que no Brasil, até nos anos 50, do século passado alunos da rede escolar usavam a lousa de pedra como caderno.

A  Bíblia tinha que ser escrita em pedra, era a única superfície conhecida. Deus não poderia dar a Moisés um livro de papel, ou código num CD ROM. Ele o fez no material que o povo conhecia.  Tinha que ser escrita em pedra porque  tinha que ter caráter definitivo, tinha que durar por gerações e gerações.

Outro  material  que foi o mais usado de todos os tempos foi o barro. Escrever no barro (ostracas) era  literalmente uma moleza, porém os livros sagrados não podia ser escritos nesse material, uma vez que ele contem impurezas tais como fezes e urina   de toda espécie de ser vivente. Não há registro do livro sagrado em ostracas.  Muito embora Josué escreveu um livro rapidamente, registrando uma incursão israelita. Não foi um livro sagrado, ordenado por Deus, foi apenas um registro histórico de uma incursão que fez, por isso provavelmente escreveu em tábuas de barro.

O barro contém impurezas, por isso os antigos escribas não o usaram como base para receber o texto sagrado.  Esse material, posteriormente chamado ostracon ou ostraca, foi usado por muitos  e muitos anos, porém para livros laicos e pequenos documentos.

Existem outras fases na escrita, como a fase dos metais.  Há referências embora muito pequenas de que fragmentos bíblicos foram escritos em diversos metais entre os quais  o chumbo, bronze e ouro. No êxodo há referência de inscrições em ouro; Jó escreve em chumbo e os  macabeus escreveram em placas de bronze.  Há referência desses materiais na própria Bíblia.

O papiro foi oprimeiro dos materiais flexíveis a ser usado. No livro deuterocanônico de Tobias, lê-se que ele casou de papiro passado com Sara, num cartório local. Depois veio o pergaminho. O Apóstolo Paulo percebe a diferença: Diz ele “traga-me os livros e os pergaminhos”.  Que livros? Os laicos evidentemente, e os pergaminhos os livros sagrados, os salmos, a torá, enfim.

A Bíblia fala muito de textos escritos em tábuas, mas que provavelmente não são literalmente tábuas de madeira e sim de argila. A tábua de madeira também não poderia receber o texto do livro sagrado, uma vez que apodrece e o cupim come. Zacarias escreveu o nome do filho provavelmente numa tabuinha de madeira, por se tratar de uma inscrição rápida e não um livro sagrado,ordenado por Deus.

Como se fazia então para escrever em tábuas de pedra, sendo que o texto desses   livros eram muito grandes, e há referências  bíblicas que andavam de um lado para o outro com esses livros. Não era pequeno o livro,  haja vista que escriba Esdras levou sete dias lendo ao povo, da manhã até o meio-dia. Os antigos escribas faziam uso da escrita consonantal, que eliminava vogais, preposições, espaços, pontuações e tudo mais que poupasse espaço. Isso não é novidade,  quem não se lembra do bug do milênio, quando fazíamos de tudo para economizar  espaço em computador.

Por isso,  várias traduções, inclusive a Ave Maria,  dizem que os dez mandamentos eram apenas dez palavras. O Livro da Aliança, não era tão grande pois cabia dentro da Arca da Aliança. A Bíblia diz que eram folhas de  ardósias fatiadas em lâminas de mais  ou menos  um centímetro de espessura.

Se tinham de ser escritos em pedra – e de forma esculpida, para dar-lhe caráter definitivo –  por que o Livro das Leis, escrito no Monte Ebal (Dt 27:2-8), não podia ser gravado na pedra com o uso de instrumentos cortantes? Por que teve de ser escrito em cal, um material extremamente corruptível? Simplesmente para que o povo mantivesse as leis na memória que era a melhor das superfícies para se gravar as leis divinas.

Sabe-se que Moisés recebeu de Deus, no  Horebe,   duas tábuas,  os estatutos e as leis (Êx 24:12). Qual a diferença entre mandamentos, juízos, preceitos, estatuto e lei;  diversas vezes repetidas  e citadas na Bíblia? Afinal, que diferenças poderia haver entre o Livro do Pacto ou  Livro da Aliança, recebido no Sinai,  para o Das Leis,  escrito no Monte Ebal tempos depois e muitos quilômetros adiante?

Se a lei foi dada a Moisés, que leis a Bíblia diz que  Abraão obedecia? (Gn 26:5) Que leis eram aquelas que  Moisés comentou com seu sogro Jetro  que ensinava o povo, antes de receber as tábuas no monte? (Êx 18:16)

Enfim, essas e outras centenas de informações o leitor pode encontrar no Livro a História da Bíblia. Nesse precioso livro  você acompanhará toda a trajetória textual do livro sagrado, todos os materiais, todas as versões bíblicas, toda a história  por que passou a Bíblia, desde o Decálogo,  passando pela Septuaginta, Vulgata, tradução de João Ferreira de Almeida para a língua portuguesa, até a Biblia online! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, março 16

A FALTA DE PERDÃO PRODUZ TORMENTO PARA NÓS MESMO: TEXTO ( MATEUS 18: 23-35 )

 “E, indignando-se, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que lhe pagasse toda a dívida.”(vs. 34). Os verdugos não eram simplesmente guardas da prisão, mas carrasco que tornavam a vida do prisioneiro mais amarga que com uma vara ou um chicote, espancavam diariamente os criminosos e os atormentadores constantemente. Verdugos = Atormentadores. O principio básico que o Senhor Jesus quer nos ensinar aqui, é que aquele que se recusa a perdoar, que oculta a raiva, o rancor, a mágoa em seu coração em relação à outra pessoa, será atormentado por pensamentos e sentimentos ou por uma intranqüilidade interior.

Ausência de perdão gera diversos verdugos (atormentadores):

1 – Verdugos Emocionais: Uma vida azeda, amarga, fechada, desconfiada, que não consegue se abrir com ninguém, vivendo irritado.
 

2- Verdugos Físicos: Sugerem enfermidades. O salmista no Salmo 32 nos fala que enquanto ele guardava o pecado escondido, sentia seus ossos envelhecerem, havia gemidos, e seu vigor tinha se tornado em sequidão, ou seja, seco- sem água, que a refrigera, umedece e lava.

3 – Verdugos Espirituais: Ou seja, uma relação obstruída com Deus. Mateus 5.23,24. “Te lembrares”, ou seja, ele estava tentando estabelecer uma comunhão com Deus, uma relação mais intima e sua consciência o acusou. Ele se lembrou que existia uma diferença com um irmão e teria agora que parar tudo, deixar ali a sua oferta e ir primeiro acertar as contas com este irmão, caso contrário o culto não seria aceito, devido à relação dele com Deus está obstruída.
 

Conclusão: Amados, nada que o homem possa nos fazer, compara-se ao que temos feito a Deus! E que continuamos a fazer diariamente.

   E se Deus tem perdoado nossas dívidas para com Ele, como podemos deixar de oferecer este perdão aos outros que, comparativamente, nos devem tão pouco. Tudo que venhamos fazer no sentido de perdão não passa de sombra da Divida que lhe foi perdoada na Cruz! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

PLANTAS MEDICINAIS QUE PODEM AUXILIAR NO TRATAMENTO DA INFECÇÃO URINÁRIA:

O que é infecção urinária:

A  infecção urinária é mais comum em mulheres porque “a uretra feminina é mais curta e caminha próximo à parede da vagina, sofrendo atritos”. Além disso, a uretra feminino fica próximo ao períneo que é “todo colonizado com bactérias do ânus e que na bexiga podem causar inflamação”.

10 receitas de chá para infecção urinária:

Estudos mostram que o uso de plantas medicinais para a infecção urinária é muito eficaz, pois os compostos fitoquímicos presentes em algumas espécies “impedem a fixação e proliferação de microrganismos”. “As plantas medicinais são uma alternativa, porém, seu uso exige responsabilidade para não acarretar problemas futuros” ou seja, é importante consumir com moderação. Separei aqui Alguns  chás para infecção urinária.

1. Chá de mil-folhas:

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 colheres de sopa de folhas secas de mil-folhas

Modo de preparo:

  1. Coloque a água em uma panela e espere ferver;
  2. Deligue o fogo e adicione as folhas de mil-folhas;
  3. Tampe, deixe em infusão por 5 minutos, coe e sirva!

 Essa planta possui propriedades “anti-inflamatória e analgésica” que podem avilar sintomas da infecção urinária, mas é contraindicado para gestantes. Você pode encontrar a planta com o nome de mil em ramas ou aquilea.

2. Chá de tanchagem:

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 colheres de sopa de folhas de tanchagem

Modo de preparo:

  1. Em uma panela, coloque a água e deixe ferver;
  2. Retire a panela do fogo, adicione as folhas e tampe;
  3. Infusione por cerca de 5 minutos, coe e está pronto para consumir!

Conhecida também como tansagem ou tranchagem, as folhas dessa planta são utilizadas para auxiliar a cicatrização de ferimentos e no tratamento de outras enfermidades. Os seus ativos possuem ação imunoestimulante, anti-inflamatória e antioxidante. “ É contraindicado para gestantes, lactantes e em caso de doenças cardiovasculares”.

3. Chá de uva-ursi:

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 colheres de sopa de folhas secas de uva-ursi

Modo de preparo:

  1. Ferva a água;
  2. Em seguida, com o fogo desligado, coloque as folhas secas de uva-ursi;
  3. Tampe e deixe a solução abafada durante 5 minutos;
  4. Coe e consuma o chá durante o dia!                                                                           a uva-ursi, ou uva-ursina, é “antisséptico das vias urinárias, antibacteriano e anti-inflamatório”. Estudos concluíram que chá de uva-ursi aliviam os sintomas da infeção urinária, porém o “alto teor de taninos presentes nas folhas, podem provocar problemas gastrointestinais”. Além disso é  contra indicado o consumo do chá para gestante.

4. Chá de cúrcuma:

Ingredientes:

  • 250 ml de água
  • 2 colheres de café de cúrcuma em pó

Modo de preparo:

  1. Em uma panela, ferva a água;
  2. Adicione a cúrcuma e misture
  3. Deixe descansar por cerca de 10 minutos e está pronto para consumir!

A cúrcuma é um ingrediente cheio de benefícios que poder ser utilizado em diferentes formas, seja consumindo a raiz ou em chás. O ingrediente possui “importante efeito anti-inflamatório e analgésico, mas contraindicado em casos de pedra na vesícula”.

5. Chá de cavalinha:

Ingredientes:

  • 2 colheres de folhas de cavalinha
  • 500 ml de água fervente

Modo de preparo:

  1. Coloque as folhas na água fervente e deixe descansar por 10 minutos;
  2. Coe e está pronto para consumir durante o dia.

A cavalinha possui poente efeito diurético que ajudam a eliminar as bactérias causadoras da infecção. Além disso, ela é conhecida por sua “ação antimicrobiana, hipoglicêmica, antioxidante, anti-inflamatória, cicatrizante e digestiva”. Não é  recomendado o consumo durante a gestação.

6. Chá de aroeira:

Ingredientes:

  • 2 colheres de casca de aroeira
  • 500 ml de água

Modo de preparo:

  1. Em uma panela, coloque as cascas de aroeira e a água. Ligue o fogo;
  2. Deixe ferver e aguarde 5 minutos;
  3. Retire do fogo, coe e sirva!

A aroeira como uma das opções para tratar a infecção urinária. Essa planta contém “ação antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante”, mas seu consumo não é recomendado em casos de diarreia.

7. Chá de equinácea:

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 colheres de sopa de folhas de equinácea

Modo de preparo:

  1. Coloque a água em uma panela e leve ao fogo;
  2. Quando começar a ferver, desligue o fogo e adicione as folhas de equinácea;
  3. Tampe a panela e deixe descansar por 5 minutos;
  4. Coe antes de servir e pronto!

Essa planta pode auxiliar no tratamento de infecções no trato respiratório e urinário. Além disso, ela é “importante na infecção de urina de repetição, pois tem efeito imunomodulador, ou seja, melhora a imunidade”. Em relação às contraindicações, não é recomenda o chá de cavalinha na “gravidez, amamentação, em casos de esclerose múltipla e doenças imunossupressoras”.

8. Chá de cabelinho de milho:

Ingredientes:

  • 500 ml de água
  • 2 colheres de sopa de cabelo de milho seco ou fresco

Modo de preparo:

  1. Ferva a água e depois coloque o cabelinho de milho;
  2. Tampe o recipiente por cerca de 5 minutos, coe e sirva!

O chá é “anti-inflamatório e diurético”, o que auxilia no tratamento da infecção urinária. Além disso, é “contraindicado em caso de hipertensão arterial”.

9. Suco de cranberry:

Ingredientes:

  • 2 colheres de cranberry desidratado
  • 250 ml de água filtrada

Modo de preparo:

  1. Adicione os ingredientes no liquidificador e bata até ficar homogêneo;
  2. Coe e adoce se sentir necessidade. Sirva com gelo e aproveite!

O suco de cramberry é ótimo para acabar com a infecção urinária porque “aumenta os batimentos ciliares do sistema urinário”. Mas se quiser, você pode consumir a fruta natural, em chás instantâneos e até mesmo em cápsulas. Estudos comprovam a forte ação antibacteriana do cranberry, porque ele inibe a adesão da bactéria na mucosa.

10. Suco de aipo com abacaxi:

Ingredientes:

  • 3 rodelas de abacaxi
  • 2 talos de aipo
  • 500 ml de água filtrada

Modo de preparo:

  1. Em um liquidificador, adicione todos os ingredientes e bata até ficar homogêneo;
  2. Se preferir, coe e adoce o suco. Sirva com gelo para aproveitar mais a bebida.

O suco de aipo com abacaxi é ótima opção para dias mais quentes. Além de saborosa, podemos afirmar que a bebida é “anti-inflamatória e acidificante da urina”, podendo atua reduzindo as chances de formação de cálculos renais.

 O uso dos chás deve ser combinado a uma boa alimentação e hábitos de higiene. “Não prenda o xixi, crie o hábito de urinar sempre, dê descarga somente após levantar do vaso e cuide da energia pélvica”.

O chá para infecção urinária ajuda a prevenir e tratar o problema, mas não deve ser a única forma de tratamento. Então sempre consulte um profissional de saúde para manter a sua saúde em dia. " NÃO USE MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?