quinta-feira, maio 11

NECESSITAMOS SEMPRE DE AUMENTAR A NOSSA FÉ:

Deus dispôs a criação de tal forma para que exibisse o Seu poder infinito.

Ele tem prazer em manifestar a Sua graça, amor, misericórdia, condescendência num mundo que ficou sujeito à miséria do pecado, mas também é Seu prazer exibir o Seu grande poder contra todo o mal, e especialmente contra os poderes que se levantam contra Ele e contra o Seu povo. E este poder se manifestará aonde quer que se encontrem aqueles que esperam e confiam na força do Seu braço, enfim aqueles que como Davi, não ficam assombrados com os gigantes que atravessam o caminho deles, porque a sua fé não está depositada no seu próprio poder e capacidade, mas somente em Deus.

Mas, quando nós olhamos para o estado e condição da igreja no mundo, nós vemos quão fraca é a fé da maioria dos cristãos, com seus grandes temores e desânimos, por causa das grandes tentações, oposições e perseguições que lhes sobrevêm. Quão vigorosamente e nitidamente estas coisas impressionam os seus espíritos, dando vantagens a seus adversárias espirituais – então será sempre manifesta a necessidade de aumentar a fé naquele em quem podemos todas as coisas por causa do Seu poder infinito.

Assim, se a nossa paz interior ou exterior parecer enfraquecer quanto à necessidade desta consideração de que o Espírito Santo é um Consolador Onipotente, nós devemos pelo exercício da fé nesta verdade, fazer provisão para o futuro, considerando que nós não sabemos o que pode nos acontecer no mundo. E se nós viveremos para ver a igreja em tempestades, como certamente ela terá que enfrentar, então o nosso principal amparo e suporte deve ser o Consolador todo-poderoso! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

INTRODUÇÃO À NEUROSES E MECANISMOS DE DEFESA:

Vamos falar dos conceitos de neuroses e mecanismos de defesa do Ego. Esta abordagem é relevante porque a neurose está na base da teoria psicanálica freudiana, sendo certo que seu estudo é salutar para todos que pretendem atuar na área.
Ademais, não se pode falar em neurose sem estudar os mecanismos de defesa do Ego, uma vez que grande parte do trabalho psicanalítico consiste em quebrá-los para trazer à tona a neurose do paciente.

Entendendo sobre a neurose e mecanismos de defesa:

Como hipótese, parte-se do princípio que é impossível acessar a neurose latente sem a superação dos mecanismos de defesa manejados pelo Ego do paciente. Como objetivos, se buscará neste artigo demonstrar a importância que o conhecimento dos mecanismos de defesa por parte do psicanalista tem no processo de facilitar a ocorrência do fenômeno da transferência, revelando a neurose oculta e ajudando no processo de cura ou alívio do paciente.

Na primeira parte do artigo será abordada a neurose através de sua conceituação e explanação de suas mais diversas manifestações clínicas. Na segunda parte, o artigo focará nos mecanismos de defesa do Ego também tratando de sua conceituação e manifestações clínicas. 
Por fim, na terceira parte serão apresentadas as conclusões finais mediante a amarração dos conteúdos apresentados e de sua relevância no tratamento psicanalítico. Para atingir esses objetivos, a metodologia empregada foi a de estudar a bibliografia pertinente ao tema, extraindo-se dela seus principais conceitos.

Introdução à neuroses e mecanismos de defesa:

“Os homens. É preciso amar os homens. Os homens são admiráveis. Sinto vontade de vomitar – e de repente aqui está ela: a Náusea. Então é isso a Náusea: essa evidência ofuscante? Existo – o mundo existe -, e sei que o mundo existe. Isso é tudo. Mas tanto faz para mim. É estranho que tudo me seja tão indiferente: isso me assusta. Gostaria tanto de me abandonar, de deixar de ter consciência de minha existência, de dormir. Mas não posso, sufoco: a existência penetra em mim por todos os lados, pelos olhos, pelo nariz, pela boca… E subitamente, de repente, o véu se rasga: compreendi, vi. A Náusea não me abandonou, e não creio que me abandone tão cedo; mas já não estou submetido a ela, já não se trata de uma doença, nem de um acesso passageiro: a Náusea sou eu ".
Durante seu estudo do funcionamento do aparelho psíquico, Sigmund Freud dividiu as psicopatologias em três grandes grupos: as neuroses (cujo conceito será dado a seguir), as psicoses (caracterizadas por um desligamento parcial ou total da realidade) e as perversões (ligadas às práticas sexuais diferentes daquilo que Freud considerava “normal”, ou seja, a cópula vaginal entre um homem e uma mulher).
Muito embora o método psicanalítico seja importante como complemento do tratamento das psicoses e das perversões, não resta dúvida de que sua principal aplicação se dá no tratamento das neuroses, psicopatologias mais comuns. É exatamente por este motivo que o presente artigo  focará especificamente nas neuroses, evidentemente sem qualquer pretensão de esgotar tão vasto tema.

Psicanálise, neuroses e mecanismos de defesa:

A neurose nada mais é que uma doença de origem psíquica sem causa neurológica. Em outras palavras, a neurose não possui causa física, sendo resultado de um estado de um conflito interno no indivíduo. Segundo Freud, a neurose representa a defesa contra ideias insuportáveis. Trata-se, portanto, de um mecanismo psíquico que usa grande energia na tentativa de reprimir conteúdos inconscientes que trariam sofrimento ao Ego, parte consciente do indivíduo.
A neurose, enquanto agrupamento preciso de sintomas, se desencadeia a partir da renúncia que mostra assim efeitos diferenciais na esfera do desejo e do gozo.” Portanto, a neurose é a manifestação da renúncia da realização de um desejo.

Ao contrário da psicose, onde há uma dissociação da realidade (criação de uma fantasia), a neurose apenas rearranja a realidade para dar vazão ao desejo frustrado, permitindo que o indivíduo continue “funcional”, exceto em casos extremos. É por isso que o método psicanalítico é tão eficaz em seu tratamento. A partir de agora passaremos a abordar as principais manifestações dos sintomas neuróticos.

Ansiedade:

Um dos tipos mais comuns de neurose é a ansiedade que consiste na angústia decorrente da antecipação de um acontecimento futuro. Conquanto se saiba que determinado nível de ansiedade é comum em todas as pessoas, o neurótico ansioso causa angústia a si mesmo pois vive sempre no futuro. Aqui é preciso destacar que a antecipação de acontecimentos futuros faz parte da natureza humana e é importantíssima para a evolução da espécie.
Afinal, certo nível de prudência e previdência permite que os homens se preparem para os acontecimentos vindouros, reduzindo os impactos da aleatoriedade da vida. No caso do neurótico ansioso, porém, essa preocupação atinge níveis extremos de medo, geralmente sem base racional, o que traz sofrimento ao indivíduo.
A neurose de ansiedade pode ser subdividida em diversos transtornos, tais como: transtorno de ansiedade generalizada (onde o indivíduo acredita que tudo em sua vida dará errado), transtorno obsessivo-compulsivo (que será tratado isoladamente mais adiante), transtorno de estresse pós-traumático (em que o indivíduo que sofreu uma experiência traumática tem medo que a mesma volte a ocorrer no futuro), transtorno do pânico (ligado a medos paralisantes e irracionais de morrer ou enlouquecer), transtornos dismorfico corporal (no qual o indivíduo encontra constantemente “defeitos” em seu corpo), transtorno de ansiedade noturna (em que há perda de sono) e fobias (que serão objeto de estudo separado mais a frente).

Ainda sobre a ansiedade:

A ansiedade pode ser gerada tanto por traumas na infância, como por acontecimentos da vida adulta ou por doenças e, caso não tratada, pode evoluir para o aparecimento de sintomas físicos como insônia, úlceras, vômitos, diarreia etc. Não resta dúvida, destarte, que o método psicanalítico pode ser de grande valia para o tratamento da ansiedade ao permitir que o paciente dê vazão aos medos que o bloqueiam.

Neuroses e mecanismos de defesa, histeria e fobia:

O termo histeria provém do grego “υστερον” (histeron) que significa literalmente “o que vem depois”. Hipócrates, pai da medicina, utilizou a palavra para denominar o órgão feminino que hoje se conhece como útero, exatamente por ser o órgão responsável pela reprodução, ou seja, a criação daquele que “virá depois” e foi o primeiro a descrever doenças relacionadas a esta parte do corpo.
Embora muito associada às mulheres, a histeria pode atingir ambos os sexos e manifesta-se através de sintomas físicos como sufocamento, tosse, acessos dramáticos, paralisia dos membros, desmaios e incapacidade falar. Trata-se de neurose que se vale dos sintomas externos para dar vazão aos conflitos internos do aparelho psíquico, geralmente oriundos de questões sexuais não resolvidas.
A neurose fóbica difere da ansiedade geral em virtude de seu objeto específico. Externa-se no medo de falar em público, de lugares abertos ou fechados, de andar de avião ou de elevador etc. Geralmente o neurótico fóbico não padece da ansiedade enquanto não se depara com o objeto de seu medo. Assim, consegue ter uma vida razoavelmente normal desde que evite o gatilho que dispara sua neurose.

A fobia:

Aqui é importante ressaltar que grande parte das fobias se ampara em medos irracionais ou exagerados e que os próprios neuróticos reconhecem essa situação. Isso pode levar a um duplo sofrimento: além do medo do objeto ou da situação em si, o neurótico tem medo de que as outras pessoas descubram sua fobia e o julguem por isso, criando um sentimento de vergonha que reforça ainda mais a ansiedade.

Transtorno Obscessivo-Compulsivo:

Este tipo de neurose conhecida como TOC, também bastante comum, tem como pano de fundo a existência de pensamentos ou ideias persistentes, daí o termo obsessivo, que só são aliviados mediante a prática de algum comportamento ritualístico, donde provém a compulsão.

Trata-se, portanto de situações em que o neurótico coloca grande pressão sobre si mesmo na tentativa de aliviar a angústia reprimida. São manifestações do TOC a mania de limpeza, a vontade incontrolável de organizar os objetos de determinada maneira, a repetição de atividades rotineiras como forma de ter certeza de que foram devidamente executadas como fechar portas várias vezes, conferir botões do fogão para ver se estão desligados etc.
Fica patente no TOC uma grande repressão de energias de cunho sexual que acabam sendo extravasadas nos rituais praticados pelo neurótico.

A depressão e neuroses e mecanismos de defesa:

Também a depressão, também chamada de melancolia, é uma manifestação neurótica muito comum que se caracteriza por um sentimento de perda sem objeto determinado tal como ocorre no luto. Aqui há uma perda narcísica pois o indivíduo acredita que algo si está faltando, padecendo de diversos sintomas tais como falta de prazer nas atividades diárias, desânimo, perda de peso e sentimento de culpa.

Este tipo de neurose se subdivide em transtorno depressivo maior, que apresenta os sinais clássicos da psicopatologia, e distimia, que consiste em um quadro mais leve, porém mais persistente no tempo.
As principais causas da depressão são o desequilíbrio hormonal ou de determinadas substâncias químicas presentes no cérebro e fatores psicossociais como grandes perdas, rejeições, solidão e acontecimentos traumáticos. Nos casos mais graves, a depressão demanda tratamentos, inclusive com  medicamentos servindo a psicoterapia como complemento terapêutico.

Os mecanismos de defesa do ego:

Sigmund Freud, ao elaborar a chamada segunda tópica, dividiu o aparelho psíquico em três instâncias: o Id, o Ego e o Superego. No Id ficam os conteúdos inconscientes relacionados às pulsões sexuais e de agressividade. O Ego é parte consciente do indivíduo, responsável pelo raciocínio lógico, pelo processamento das informações dos sentidos e pela linguagem. O Superego, por seu turno, diz respeito ao conteúdo censor introjetado pelo indivíduo na infância, estando amplamente ligado à moral, aos costumes, à religião e aos demais fatores histórico-culturais em que o indivíduo se encontra inserido.
Pode-se usar aqui a famosa analogia do diabinho (Id) e do anjinho (Superego), ambos sentados nos ombros do Ego que tenta intermediar a relação entre ambos. Assim, para lidar com as demandas a que é submetido, o Ego desprende grande energia psíquica na tentativa de reprimir (recalcar) alguns desejos do Id enquanto cede em alguns casos. Essa administração de conflitos pode gerar grande sofrimento e para evitar essa angústia o Ego se vale dos mecanismos de defesa.

Os processos de defesa do Ego possuem duas origens distintas. Nas neuroses dos adultos, a angústia provém do Superego que atua como censor mediante os conteúdos introjetados durante o amadurecimento do indivíduo na infância. Neste caso, o processo de defesa não é originário do Ego, servido este meramente como porta-voz do Superego. Já nas neuroses infantis, a angústia dirige-se contra o mundo exterior.

O superego:

Por ainda não ter introjetado o mecanismo censor do Superego, a criança reprime seus impulsos por medo da punição que pode sofrer (complexo de castração). Em outras palavras, a criança não tem sentimentos exacerbados de culpa ou pudor (internos ou subjetivos), mas reprime a realização de seus desejos pois tem medo da punição externa (apanhar, ficar de castigo etc.).
Não se trata, portanto, da autopunição imposta pelo Superego, mas sim de punição externa (angústia objetiva ) podemos conclui que o Superego não é fator imprescindível para o aparecimento das neuroses, embora tenha papel relevante no caso de pacientes adultos.

Repressão, negação e regressão:

O primeiro mecanismo de defesa a ser estudado é o recalcamento ou repressão. Esta é uma das principais formas que o Ego tem para se defender da angústia oriunda dos desejos do Id e consiste em lançar as representações e afetos atuais ou mnêmicos no inconsciente. Em outros termos, o Ego “joga para a gaveta” o conteúdo psíquico, impedindo-o de se manifestar.
Diz-se que o Ego usa a negação, também chamada de forclusão, quando nega extensivamente a realidade exterior mediante a criação de uma fantasia. Exatamente por isso é muito comum nos casos de psicose, onde a dissociação entre realidade e Ego é total. Já a renegação, típica dos neuróticos, assemelha-se mais à uma recusa da realidade e, portanto, é mais leve que a negação. Neste caso, o paciente sabe diferenciar a realidade de sua versão fantasiosa criada apenas para tentar rejeitar a representação ou o afeto origem da angústia.
O Ego, ao deparar-se com uma situação com a qual não pode lidar, pode retornar para alguma das fases do desenvolvimento psicossexual. Tal mecanismo de defesa chama-se regressão. O paciente regredido ativa um funcionamento psíquico infantil, manifestando pontos de fixação conforme a fase para a qual regrediu (oral, anal ou fálica).

Conversão orgânica, projeção, deslocamento e racionalização:

Manifesta-se a angústia do conflito psíquico no corpo físico através de sintomas como insônia, taquicardia, vômitos, diarreia, paralisias etc. Toda a energia psíquica reprimida encontra vazão mediante o aparecimento de sintomas físicos sem causa fisiológica determinada. Trata-se, aqui, do processo conhecido como somatização (“σομα” = corpo, em grego) da angústia psíquica.
Um dos mecanismos de defesa mais comuns utilizados pelo Ego é a projeção. Esta nada mais é que a atribuição de características intoleráveis a outras pessoas ou objetos que acabam servindo como alvos do descarrego das pulsões sexuais ou agressivas. Considerado uma variante da projeção, o deslocamento tem lugar quando o Ego, por qualquer razão, não pode descarregar sua energia pulsional na pessoa ou objeto em questão. O exemplo mais clássico é o do trabalhador que não pode descarregar sua agressividade contra o chefe e acaba deslocando sua pulsão para a esposa e os filhos em casa mediante comportamento violento.
O Ego racionaliza quando elabora uma construção racional para tentar entender uma percepção ou experiência não compreendida. Um exemplo de racionalização se encontra no neurótico obsessivo-compulsivo que justifica seu comportamento ritualístico afirmando que tem total controle sobre a compulsão. É muito comum nos casos de pacientes dependentes químicos ou alcoólatras.

Formação reativa, sublimação e neuroses e mecanismos de defesa:

Na formação reativa o Ego age de forma contrária a seu impulso reprimido. Assim, o indivíduo violento apresenta comportamento passivo ou o pervertido apresenta comportamento “puritano”. Aqui percebe-se claramente a influência do Superego que fornece o material repressivo necessário para que o Ego adote elevados e rígidos padrões religiosos ou morais.

Por fim, na sublimação o Ego transforma as pulsões reprimidas em atividades úteis ou prestigiadas pela sociedade. O comportamento compulsivo, por exemplo, pode ser usado na prática de algum esporte que exija repetição. A sublimação pode fazer com que o indivíduo violento busque profissões relacionadas ao tema como atuação em forças policiais ou militares. Dessa forma, o Ego transfere as pulsões para objetos socialmente aceitos.

Conclusão:

O presente artigo objetivou dar uma visão geral sobre as neuroses e os mecanismos de defesa do Ego. A importância do assunto se faz notar quando se tem em mente que o método psicanalítico é indicado principalmente para o tratamento das neuroses, servindo como complemento terapêutico nos casos de psicose e perversão.

Na primeira parte, no curso da explanação, ficou claro que a neurose é uma doença eminentemente psíquica, uma vez que seus sintomas não possuem explicação fisiológica. Como bem observado por estudiosos a neurose implica numa renúncia. Em outras palavras, o desejo não realizado demanda compensação que se manifesta no surgimento da neurose.
Pode-se concluir que se trata, portanto, de uma doença da alma cuja origem encontra-se na parte inconsciente do aparelho psíquico. Nesse sentido, o método psicanalítico da livre associação, bem como a interpretação dos sonhos, são ferramentas importantes para tentar trazer à tona esse conteúdo reprimido.

Um saber psicanalítico e as neuroses e mecanismos de defesa:

Contudo, como demonstrado na segunda parte do artigo, o método psicanalítico encontra resistências pois a própria neurose faz com que o Ego se valha de mecanismos de defesa. Também ficou claro que quando se trata de um paciente adulto, o contexto social no qual vive e foi criado possui grande importância para a quebra do mecanismo neurótico, uma vez que o Superego é o grande responsável por pressionar o Ego nesses casos.
Ao revés, quando se trata de paciente criança, o papel do psicanalista é entender qual o medo externo que está provocando a repressão do desejo inconsciente e como quebrar o mecanismo neurótico para trazer alívio ao analisando. O processo psíquico de administração dos medos e dos desejos reprimidos demanda grande dispêndio de energia do Ego, sufocando-o pelo simples fato de existir, ou seja, de não poder fugir de si mesmo.
Penetrado por todos os lados (medos externos e desejos internos reprimidos), o Ego sente náusea, cansa, precisa dormir. E enquanto dorme é atacado pelo inconsciente manifestado nos sonhos. Em suma, não há escapatória pois a náusea (neurose) e o Ego são um só.

A função do profissional:

Ficou claro ainda que ambos os estudos se complementam pois não é possível falar em neurose sem compreender os mecanismos de defesa do Ego e vice-versa. Se a função do psicanalista consiste em criar artificialmente uma neurose de transferência, ou seja, “reencenar” o momento traumático atraindo para si a pulsão do analisando, não resta dúvida que o estudo acima proposto é salutar.
Ao conhecer os mecanismos de defesa, o psicanalista estará apto a vencer as resistências, facilitando o processo de transferência e, no melhor dos casos, permitindo o processo de catarse.

quarta-feira, maio 10

REFLEXÃO: POR QUE DEUS?

Quando chegamos em algum lugar em pouco tempo presenciamos várias cenas; pessoas convulsionando, chorando de dor, muitas mães com crianças aguardando atendimento, idosos com perna inchada, uma criança em ambulância com aparelhos para auxiliar a respiração e sua mãe sentada ao lado com cara de extrema preocupação, uma mulher desesperada por não ter sido atendida, alguns funcionários estressados, enfim, um caos total. Vendo os fatos fico emocionado e todos os livros e estudos teológicos feitos foram esquecidos. Senti-me como Habacuque (apesar do contexto diferente) e a pergunta pertinente foi: Deus, por quê?

Enquanto vejo tantas cenas absurdas acontecendo começo pensar em tudo que estava acontecendo ao meu redor, fui lembrando de textos bíblicos e meditando. Comecei a me questionar por que nós homens questionamos tanto a Deus.

Como responder essa pergunta? Talvez o melhor seja começar pelo início. Adão e Eva, a história famosa do fruto, jardim, e serpente, o “errar o alvo” não estava em comer o fruto ou não, mas estava no obedecer ou desobedecer a ordem de Deus. Desse episódio o pecado entra no mundo.( Romanos  5-12 ) nos ensina claramente que como consequência todos os filhos de Adão herdaram a natureza pecaminosa, houve uma “contaminação geral”.

Ligando a televisão e vendo um noticiário por alguns minutos as cenas serão de assassinatos, guerras, corrupção, injustiça, roubos e outros. Logo percebe-se que há algo de errado com o homem, todo esse mal visto nos jornais da TV são decorrentes do pecado. Alguns parecem ter prazer em atribuir o pecado totalmente a anjos caídos, porém ( Tiago 1-13 ) ensina que somos tentados dentro da nossa própria cobiça e dessa cobiça nasce o pecado, o homem é o agente, o mal moral deste mundo está ligado a humanidade, apesar de satanás ter sua parcela de culpa  (Genesis 3:1-15 ).

( Romanos 3:9-20 ) revela de forma assustadora o estado humano. A tendência do homem é fazer o mal (Romanos 7: 14-25 ) fugir de Deus, praticar injustiça. Pecado é tudo que se faz fora da vontade de Deus, e esta vontade está inserida na própria revelação, a Bíblia. O mal decorrente é consequência do pecado.
As vezes paro penso e me pergunto: Se Deus nos ama o que ele tem feito para nos ajudar nesse problema? Logo lembrei de algo que responde essa pergunta:

Como extraviados, Deus em seu imenso amor está a todo tempo manifestando a sua graça. Não estou falando da graça salvífica, a graça na qual me refiro não purifica da natureza pecaminosa e não tem cunho salvífico, mas causa uma certa repressão no poder do pecado no homem e alcança toda a humanidade. Essa graça pode ser vista na esfera física, moral e da criatividade. Ela nos possibilita fazer boas obras e estabelece uma ordem mundial. Tudo de bom que se faz e que há no mundo é decorrente de Deus  (Tiago 1-17; Lucas 6: 35-36 ) ensina que Deus é misericordioso até com os ingratos e maus.

“Contudo, não ficou sem testemunho: mostrou sua bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e enchendo de alegria os seus corações.” (Atos 14-17)Deus é bom e as suas misericórdias duram para sempre.

Após essa reflexão, olhei novamente ao meu redor e vejo uma pessoas tratando uma senhora com tanta delicadeza e atenção. Observei também que as crianças estão sendo mais bem tratadas, com mais liberdade para brincar com a mãe que mesmo enfrentando alguns problemas fica feliz sorrindo ão ver seu filho correndo. Reparando as vezes algumas crianças percebo o cuidado, amor e prazer que os pais tem com os filhos. 

É isso que acontece conosco, olhamos pra tragédias, misérias da vida e viramos para Deus e perguntamos; “Por que Senhor?”. O problema é que vemos apenas as cenas do momento por uma perspectiva, não vemos o amor de Deus sendo manifestado e sustentando a cada um na dificuldade. Jeremias em meio a devastação conseguiu enxergar que as misericórdias do Senhor se renovam a cada manhã (Jeremias 3: 22-23 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE SÃO ATOS FALHOS? SIGNIFICADO É CONCEITO NA VISÃO PSICANÁLITICA:

O que são atos falhos? Qual o conceito ou significado de atos falhos na visão da Psicanálise? Que exemplos podemos pensar para entender com mais clareza esse tema? Para Freud, o acesso ao inconsciente é labiríntico, só é acessível por erros, lapsos, distrações. Por isso, devemos conhecer o conceito de atos falhos para dominarmos um recurso poderoso para acessar o inconsciente.

A mente humana é muito protetora:

É muito interessante descobrir que, quando estamos falhando, na verdade, estamos acertando. Descobrir que nossa mente age de maneira tão protetora conosco é algo surpreendente!

Através do ato falho, pode-se descobrir muitas coisas. Podemos compreender o porquê de a esposa insistir em chamar o atual cônjuge pelo nome do ex marido, por exemplo. Mesmo ela dizendo ao atual esposo que esqueceu o antigo parceiro. Pois, certamente, o objeto dos atos falhos estão em nosso inconsciente. 

O ato falho surge de uma verdade instalada no inconsciente:

Vejamos um exemplo: uma pessoa perde seu gatinho de estimação, porém este gatinho  era muito peralta e desobediente, e ela sempre reclamava por ele ser assim. Ela o amava muito. Inconsolada, ela fala que não quer mais nenhum gatinho para que não se apegue e sofra novamente. Entretanto, passa uns dias e ela ganha outro gatinho de alguém que tenta confortá-la pela perda do outro.

Ela fica contente com a possibilidade de ter um novo amiguinho e coloca-lhe, logo, um novo nome. Mas erra, chamando-o pelo nome do que já morreu. O novo gatinho  é mais obediente e até adestrado, mas ela reclama dele. Ou seja, ela não queria um novo gatinho porque ainda não havia superado a perda do outro.

Assim, ela chama sempre o novo gatinho pelo nome do antigo, porque, na verdade, ela queria que aquele gatinho fosse o que morreu e, por isso, também o trata implicando com ele, como se fosse o outro mesmo o novo sendo mais comportado.

Outro exemplo é quando, mesmo querendo dizer (ou escrever) a palavra x, falamos e escrevemos a palavra y. Pode não fazer sentido conscientemente, mas inconscientemente há algo a ser exposto.

Os 4 tipos de atos falhos segundo Freud:

  • Lapsos de língua: na fala, na escrita ou na leitura. Por exemplo, quando uma pessoa troca o nome de uma pessoa pelo nome de outra.
  • Esquecimentos: esquecer-se de nomes próprios, de palavras de outros idiomas, de sequências de palavras, de impressões, de intenções, de lembranças da infância ou lembranças encobridoras, além de esquecimentos que provocam extravios ou perdas.
  • Equívocos na ação: parecem ser atos provocados por atitudes desajeitadas ou acidentais, mas que podem indicar uma justificativa inconsciente. Ex.: quando se quebra involuntariamente um objeto.
  • Erro: ideias que atribuímos verdadeiras quando, tecnicamente, são equivocadas. Exemplos de erros segundo a psicanálise, são os lapsos de memória ou ilusões de memória, em que a pessoa tem plena convicção de um fato que aconteceu, quando na verdade foi uma criação ou distorção de memória.

Um ato falho pode ser a chave para um acerto:

Então, podemos dizer que o mesmo acontece com pessoas que se casam pela segunda vez, sem ter se recuperado ou esquecido o passado. Quando ela repete o nome do ex cônjuge, é um erro, mas que pode ser a solução para muitas questões de sua vida, se observada essa falha “acertada”.

Certamente, o passado não poderá mais ser corrigido, mas poderemos e devemos tentar corrigir o presente, pois dele depende nosso futuro. É grandioso ver como uma falha pode ser a chave para um acerto.

Assim, também podemos encontrar a solução para aquele casal que vive brigando porque a esposa sempre se esquece de comprar as coisas que ele gosta de comer ou se esquece de passar a roupa que ele vai usar no outro dia.

Ela não consegue se lembrar das coisas do marido, porque elas são importantes para ele, e não pra ela. Ou seja, como essas coisas não são de responsabilidade dela, não há motivos para que ela se preocupe. Cabe a ele cuidar de suas próprias coisas.

Falhas significativas:

Então, agora que ela detectou a falha, pode então se tornar um acerto. Descobrir que os atos falhos na verdade são acertos, faz toda diferença. Em vez de ficarmos nos culpando pelas falhas que cometemos, vamos encontrar uma chave para este ato falho. Teremos assim a solução para nossos problemas familiares, profissionais e sociais.

É como disse Freud: “tais erros não são apenas erros, não são falhas sem significado. Se investigarmos o porquê de acontecerem, veremos que  por um outro ponto de vista  o erro é um acerto”.

Averiguamos, então, que atos falhos são, na verdade, desejos inconscientes. E que, se nos atentarmos a eles, encontraremos a solução para muitos problemas.

Assim, eles deixarão de ser falhos para ser somente coisas que gostaríamos de fazer, mesmo que de forma inconsciente. Se não fosse Freud fazer esta fantástica descoberta, talvez muitos viveriam oprimidos e angustiados com estes atos falhos, sem se quer saber ou imaginar que eles seriam a saída para arrumarmos a bagunça do nosso inconsciente.

Os atos falhos mostrarão os desejos recalcados no inconsciente:

Em suma, podemos afirmar sem medo que os atos falhos serão nossos acertos ou são nossos acertos, que a busca em achar a solução para muitos problemas são observar e atentar para os nossos atos falhos.

Isto é, um conteúdo insuportável, por trazer lembranças dolorosas, é “escondido” em nosso inconsciente, pelo mecanismo do recalco ou recalcamento. Só se revelando na forma de sintomas, como transtornos, fobias, sonhos, chistes e atos falhos.

Esses atos são a chave para muitas questões que ficaram mal resolvidas dentro de nós. E que muitas das vezes tentamos mascarar de alguma forma, tentando provar a nós mesmos que está tudo bem.

Mas, se atentarmos para os atos falhos, eles nos revelarão e certamente dirão que não está tudo bem. É preciso dar atenção aos atos falhos, pois deles virão os ajustes e acertos necessários.

Conclusão:

O nosso inconsciente tem muito a nos revelar, mesmo aquilo que insiste em ficar lá escondido. E se não fosse através dos atos falhos, talvez não conseguiríamos descobri-lo e solucionar pequenos problemas que podem também se transformar em gigantes.

Enfim, viva os atos falhos que nos conduzem aos acertos!

terça-feira, maio 9

A VERDADE QUE CONDUZ À VIDA ETERNA:

Satanás é o pai da mentira e do engano.

Ele procura por todos os meios e modos enganar com suas mentiras, porque assim como a verdade liberta, a mentira escraviza; assim como a verdade dá vida, a mentira mata.

Adão deu crédito à mentira de Satanás no Éden e morreu apesar do diabo ter-lhe dito que não morreria caso desobedecesse a Deus.

E não somente Adão morreu, como todos os homens morreram espiritualmente por causa do pecado original.

Cristo veio para nos libertar da morte espiritual e eterna.

Ele veio para dar vida e vida abundante, mas esta vida é dependente de permanecermos firmes na verdade revelada na Bíblia, e especialmente no Evangelho.

Não pode haver a manifestação da vida que Cristo dá, onde prevalece a mentira.

A Palavra de Deus é a verdade que livra da morte e gera a vida eterna, que está em Jesus.

Importa portanto conhecer e nos apegarmos à exata palavra do Evangelho de Cristo, de modo que não sejamos enganados por ninguém com suas vãs filosofias que não podem de modo algum nos salvar e santificar.

É somente na pessoa do próprio Jesus que habita corporalmente toda a plenitude da divindade  (colossenses 2-9 ) e é portanto nele e somente nele que os cristãos ser também achados plenos porque é Jesus a Cabeça de todo principado e potestade  (colossenses 2-10 ).

O cristão é mais um endividado em relação a Deus porque Jesus pagou completamente a sua dívida.
Era esta dívida que dava aos principados e potestades malignos a condição de nos trazer, antes da nossa conversão, debaixo do domínio deles, porque estávamos sem Deus no mundo, por sermos Seus inimigos, por causa dos nossos pecados.

Todavia, desde que Cristo pagou a nossa dívida, os principados e potestades foram despojados por Ele do domínio que tinham sobre nós, de maneira que o trabalho deles ficou publicamente revelado quando Cristo morreu na cruz.

Estando agora libertados do domínio do pecado e dos espíritos das trevas os cristãos  devem preservar a vida que receberam pela fé, e que flui de Cristo e que é operada por Cristo, perseverando na comunhão com Ele em espírito.

É nisto que consiste a vida cristã, e tudo o mais é decorrente disso, seja o nosso culto a Deus ou o nosso serviço a Ele e ao nosso próximo, pois importa que não propriamente nós, mas Cristo, viva e opere através de nossas vidas! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, maio 8

ARTIGO SOBRE CONCEITO DE MELANCOLIA:

É realmente, um pedaço que por razões que a razão desconhece, foi brutalmente arrancado da vida do melancólico, e vem a “síndrome do coração partido”, o “eu prefiro morrer do que viver sem ele/ela” e a terrível sensação de não ter sido “suficiente” para que o objeto de amor não tenha partido.

Esta é a diferença entre luto e melancolia. No luto, o objeto de amor/afeto, realmente não está ou não poderia estar presente, e com o isso, o investimento de energia vai aos poucos se desfazendo, passo a passo, fase a fase, a pulsão de vida vai se reestabelecendo e o falecido deixa de fazer parte do mundo “real”, visto que, segundo nosso Camões, “repousa lá no céu” e repousa eternamente, ou seja, segundo as crenças religiosas de cada um, só depois de partir dessa terra de dor e sofrimento, ou numa próxima encarnação, o enlutado pode se reencontrar com o ente que se foi, levado nos braços da morte.

A tristeza no conceito de melancolia:

Essa triste certeza de que o ser amado, no qual foi investido tanta emoção, partiu e não volta, na questão do luto, faz com que, de certa maneira, não haja mais esperança, e aqui, reside o inferno do melancólico, a certeza de que o objeto de amor e desejo, a razão do “afeto”, a força motriz da “razão de viver”, se foi, por livre arbítrio, e portanto, enquanto há vida há esperança, e assim o melancólico se põe a esperar, e enquanto isso sofre como se lhe faltasse um pedaço.

Alguns sublimam, escrevem versos, produzem obras de arte, outros racionalizam, buscam entender os motivos da perda do objeto, mas, aí encontramos a diferença entre o estado psicótico e a psicose em si. No estado psicótico, e estamos falando dos melancólicos, portanto vamos nos manter dentro dessa categorização.

Diante de tudo que nos foi ensinado, no nosso processo de socialização, via sociedade e mídia, sofrer por amor é aceitável, são dezenas de milhares de obras de ficção enaltecendo a dor do amor, a saudade, e a “melancolia”.

O estado psicótico:

O estado psicótico portanto, fica ali, no limite entre neurose e psicose, o que se conhece como personalidade Borderline, ego ainda mantem contato com a realidade e portanto é capaz de utilizar algumas de suas defesas na “luta” contra sua destruição e ruptura perante a psicose melancólica.

Na melancolia psicótica não acontece o mesmo. O psicótico vai se defender do ego, pois não pode aceitar a realidade.

“A melancolia é, em si, o que Freud chamou (mas que logo perdeu-se como conceito) de neurose narcísica, denotando uma dificuldade ou impossibilidade de transferência libidinal (isto é, a libido volta-se em favor do próprio sujeito narcisista, não se eternaliza).”

A baixa autoestima e o conceito de melancolia:

Ora, sendo a melancolia uma psicose que se origina do narcisismo, numa situação em que o ego não se considera capaz de atingir o ego ideal, sintoma de baixa autoestima portanto, e o melancólico vê, mais de uma vez certamente, o objeto de sua estima, que fazia parte do seu próprio ser, o repudiar, como na primeira infância em algum momento, de forma real ou imaginária, foi repudiado pela mãe, a qual ainda sentia como parte de si, toda a dor do primeiro abandono retorna.

Me pergunto, seria a psicose da melancolia responsável pelo sujeito melancólico buscar objetos de afeto que não apenas o complementem na sua busca por um ego ideal, mas também por objetos de amor que certamente o abandonarão para que a mais uma vez ele esteja “certo” ao afirmar que nunca será suficientemente “bom” ? O melancólico sabotaria suas relações por medo da “certeza do abandono”?

Podemos Concluir Que:

O fato é, melancolia, também chamada de psicose maníaco-depressiva, não é luto e não é “depressão”, não creio que se enquadre apenas numa questão da perda do objeto de amor ou numa deficiência de produção da química cerebral.

É uma psicopatologia que infelizmente acaba sendo idealizada pela questão artística e midiática, e deve ser observada com atenção, pois diante dessa dor e sofrimento, a perda da pulsão de vida é tal, que muitas vezes medidas extremas podem ser a única saída para o psicótico.

OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE:

A visão dos quatro cavaleiros do Apocalipse dada a João significa os poderes que estariam atuando na Terra, especialmente no tempo do fim, e com muito maior intensidade, e que afetariam profundamente não apenas as condições gerais da humanidade inteira, como também a própria Igreja.

Por exemplo, a falsa paz e o engano oferecidos pelo cavaleiro do cavalo branco que saiu vencendo e para vencer, faria aumentar a iniquidade no mundo, e isto concorreria para a apostasia da Igreja.

Esta condição de enfraquecimento da Igreja traria a oportunidade para que os demais três cavaleiros que seguiriam este primeiro, infligissem outras condições de sofrimento à humanidade e ao povo do Senhor, pelas guerras (2º cavaleiro – cavalo vermelho); pela crise financeira e colapso da economia mundial, gerando fome, desemprego, desespero (3º cavaleiro – cavalo preto); e a geração de caos e violência em toda a Terra, e perseguição do cristianismo, que conduzira o Anticristo ao poder, que gerará a morte de muitos que irão para o inferno, porque o nome deste cavaleiro é Morte e Inferno (4º cavaleiro – cavalo amarelo).

Num recente conflito havido no Egito para a derrubada de Osnir Mubarack apareceu na câmera que transmitia o evento para todo mundo, por cerca de 6 segundos, um cavalo amarelo com seu cavaleiro passando por entre a multidão rebelada.

Isto nos parece um aviso da misericórdia de Deus para toda a humanidade de que o último cavaleiro já foi liberado em nossos dias, e como a ele se segue o arrebatamento da Igreja e a volta de Jesus Cristo, seria mais uma forma entre os muitos avisos para que a Igreja se prepare em santificação para o encontro com o seu Senhor entre nuvens no arrebatamento que há de ocorrer brevemente.

Toda a presente escalada de acontecimentos terríveis que estão acontecendo em todo o mundo não poderá ser detida, a não ser pela volta de Jesus Cristo – esta é a principal mensagem espiritual dos quatro cavaleiros do Apocalipse. Os eventos que haverão de se seguir a esta condição representada nos cavaleiros serão cumpridos exatamente como foram profetizados e revelados a nós pelo Senhor no livro de Apocalipse.

O tempo da sua segunda vinda é chegado, e Ele está enviando toda sorte de avisos e sinais ao mundo inteiro para que a sua Igreja desperte do sono, e que aqueles que ainda se encontram afastados dEle, que o busquem agora e que se apeguem a Ele agora para que sejam salvos e guardados por Ele através do arrebatamento, de todas as coisas terríveis e piores que serão trazidas em forma de juízo sobre a iniquidade que há em toda a Terra.

” Vi quando o Cordeiro abriu um dos sete selos e ouvi um dos quatro seres viventes dizendo, como se fosse voz de trovão: Vem! Vi, então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer. Quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo: Vem! E saiu outro cavalo, vermelho; e ao seu cavaleiro, foi-lhe dado tirar a paz da terra para que os homens se matassem uns aos outros; também lhe foi dada uma grande espada. Quando abriu o terceiro selo, ouvi o terceiro ser vivente dizendo: Vem! Então, vi, e eis um cavalo preto e o seu cavaleiro com uma balança na mão. E ouvi uma como que voz no meio dos quatro seres viventes dizendo: Uma medida de trigo por um denário; três medidas de cevada por um denário; e não danifiques o azeite e o vinho. Quando o Cordeiro abriu o quarto selo, ouvi a voz do quarto ser vivente dizendo: Vem! E olhei, e eis um cavalo amarelo e o seu cavaleiro, sendo este chamado Morte; e o Inferno o estava seguindo, e foi-lhes dada autoridade sobre a quarta parte da terra para matar à espada, pela fome, com a mortandade e por meio das feras da terra. Quando ele abriu o quinto selo, vi, debaixo do altar, as almas daqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho que sustentavam.

Clamaram em grande voz, dizendo: Até quando, ó Soberano Senhor, santo e verdadeiro, não julgas, nem vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Então, a cada um deles foi dada uma vestidura branca, e lhes disseram que repousassem ainda por pouco tempo, até que também se completasse o número dos seus conservos e seus irmãos que iam ser mortos como igualmente eles foram. Vi quando o Cordeiro abriu o sexto selo, e sobreveio grande terremoto. O sol se tornou negro como saco de crina, a lua toda, como sangue, as estrelas do céu caíram pela terra, como a figueira, quando abalada por vento forte, deixa cair os seus figos verdes, e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar. Os reis da terra, os grandes, os comandantes, os ricos, os poderosos e todo escravo e todo livre se esconderam nas cavernas e nos penhascos dos montes e disseram aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se? (Apocalipse 6:1-17 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?