domingo, dezembro 17

CONHEÇA OS BENEFÍCIOS DA TROFOTERAPIA:

Você já ouviu falar em Trofoterapia?⠀⠀

Trata-se do meio pelo qual podemos conservar e também recuperar a saúde através de uma dieta adequada às necessidades do nosso corpo.⠀

O QUE É A TROFOTERAPIA:

Neste caso, Trofo = alimentação e terapia = cura. Portanto, é a ciência que visa curar todas as doenças, especialmente doenças crônicas, exclusivamente através do uso de alimentos específicos. O poder curativo baseado na alimentação deve ser purificador, regenerador, especializado e individualizado para cada paciente, especialmente usando alimentos chamados catalíticos (frutas suculentas e doces acídicos), macios e frescos, além de caldos vegetais, todos devidamente selecionados, combinados e adaptados a cada caso, sem a necessidade de drogas sintéticas, tóxicas ou paliativas, operações ou outras aplicações.⠀⠀

A trofologia é baseada no vegetarianismo e no naturalismo científico, que tem ido contra os hábitos de produção e consumo de alimentos da nossa sociedade - nos quais os alimentos são ultraprocessados, enriquecidos e concentrados. Ela também tem relação com o crudivorismo, que defende que os alimentos crus têm muito mais vitaminas e substâncias minerais do que os alimentos cozidos. Dada a adaptação dos seres humanos à dieta com fogo, é normal misturar alimentos crus e cozidos em uma proporção justa, sempre mantendo uma ordem: primeiro os crus e depois os cozidos.⠀ 

HISTÓRIA:

Esta terapia aparece com alguns médicos naturistas como Bircher Benner, Lahmann, Eduardo Alfonso, Brauchle, Casanova Lenti e Martin Scola. Eles explicam que os seres humanos são essencialmente frugívoros, assim, sua dieta deve ser baseada essencialmente em frutas e vegetais, acompanhadas de cereais e sementes de leguminosas, raízes, legumes e laticínios, elementos que mantêm perfeitamente uma contribuição de vitaminas, proteínas e sais minerais para o corpo humano.

Por outro lado, trofólogos como os neo hipocráticos aceitam o quadro naturista geral da teoria da saúde e da doença que vêm da Grécia Antiga, exposta por Hipócrates, e veem nos excessos de alimentos proteicos e na desnaturação dos alimentos que consumimos a origem de um desequilíbrio ácido no sangue e a sobretaxa de substâncias tóxicas residuais no corpo como o surgimento da patologia da maioria das doenças, exceto doenças hereditárias e traumáticas.

OBJETIVO DA TROFOTERAPIA:

O principal objetivo desta terapia é regular e recuperar funções fisiológicas em seres humanos sem causar efeitos colaterais, fazendo com que o próprio corpo tenha condições de se manter saudável com o uso de alimentos.

TIPOS DE ALIMENTOS:

  • Doces: Frutas doces (maçã, mamão, melancia, melão, banana, uva, pêra, pêssego, damasco, manga, chirimoya, cereja, regalia, figo, data, yaca, nispero, etc.); cenoura e beterraba; frutas secas (uva passas, ameixa, etc.); mel vegetal (arroz, malte, cana, cevada, milho, etc); pratos de arroz (chañar, tuna, figo, figo).
  • Ácidos: Frutas ácidas (limão, toranja, laranja, abacaxi, abacaxi, abacaxi, kiwi,

maracujá, etc); limão; vinagre; tomate.

  • Legumes: Folhas verdes e legumes.
  • Amidos: Farinhas (pães, massas, biscoitos, bolos, pizzas, etc.); grãos integrais ou cereais refinados (trigo, aveia, cevada, centeio, arroz, milho, sorgo, trigo-sarraceno e outros); raízes (mandioca, batata, batata doce; etc); vegetais feculentos, castanhas
  • Proteínas: Fungos e leveduras (50% proteína); quinoa, amaranto, etc (40%); soja e derivados (30%), leguminosas (feijão preto, feijão, lentilha, grão-de-bico, ervilhas e outros), carnes (15% a 20%), nozes (castanha, amêndoa, avelã; caju, etc).
  • Gorduras: Óleos vegetais, azeitonas, coco, castanha do pará, linhaça, chia, gergelim, girassol (e outras sementes), gordura do leite e tecido adiposo.

SISTEMA DO CORPO HUMANO: VAMOS ENTENDER COMO FUNCIONA CADA UM DELES!

Os sistemas do corpo humano são constituídos por órgãos que atuam de forma integrada e realizam funções específicas no nosso organismo.

Silhuetas com diferentes sistemas do corpo humano.
Os sistemas do corpo humano atuam no funcionamento do nosso organismo.
Os sistemas do corpo humano são compostos por órgãos que atuam em conjunto para realizar funções semelhantes e específicas. O desempenho integrado de todos os sistemas garante o funcionamento adequado do organismo. Diversos órgãos contribuem para mais de um sistema.

O número de sistemas do corpo humano pode variar de acordo com a literatura escolhida. Neste artigo serão abordados 11 sistemas: cardiovascular, digestivo, esquelético, muscular, nervoso, respiratório, urinário, endócrino, linfático, reprodutivo, e tegumentar.

Sistemas são grupos de órgãos que atuam em conjunto para realizar determinadas funções no organismo.

A integração entre os sistemas garante o bom funcionamento do corpo humano.

Entre os sistemas do corpo humano, encontramos o digestivo, o esquelético, o cardiovascular e o respiratório.

O maior sistema do corpo humano é o tegumentar.

A célula, apesar de não ser tradicionalmente considerada um sistema, pode ser reconhecida como o menor sistema do corpo humano.

Quantos e quais são os sistemas do corpo humano?
O número de sistemas pode variar de acordo com os critérios estabelecidos pelos especialistas na área. Isso ocorre devido à complexa interconexão e interdependência entre alguns sistemas, levando à diluição de funções específicas dentro de sistemas mais amplos.

Um exemplo disso é o sistema imunológico, cujas funções são compartilhadas e interligadas com os sistemas linfático, vascular e endócrino. Outro exemplo é o sistema sensorial, intimamente ligado ao sistema nervoso e ao sistema tegumentar. Esses sistemas trabalham em conjunto para transmitir informações sensoriais e responder adequadamente aos estímulos recebidos.

Neste artigo Abordaremos 11 sistemas do corpo humano, destacando suas funções e componentes de cada um:

cardiovascular;

digestivo;

esquelético;

muscular;

nervoso;

respiratório;

urinário;

endócrino;

linfático;

reprodutivo;

tegumentar.

Sistemas do corpo humano e suas funções
Sistema cardiovascular: é composto pelo coração e pelo sistema circulatório de vasos sanguíneos (artérias, veias e capilares), formando uma rede contínua que transporta sangue pelo corpo. Suas principais funções incluem o transporte de oxigênio, nutrientes e hormônios por todo o corpo, e a eliminação de dióxido de carbono e outros resíduos metabólicos. 
O coração e os vasos sanguíneos compõem o sistema cardiovascular.

Sistema digestório:                        

É formado por um conjunto de órgãos do trato gastrointestinal e órgãos digestivos acessórios. O trato gastrointestinal se estende da boca ao canal anal e inclui boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado, intestino grosso e canal anal. Os órgãos acessórios são compostos por língua, glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar. A função desse sistema é quebrar os alimentos em partículas menores para que possam ser absorvidas pelo organismo e usadas como energia. 

Sistema endócrino:                        

É formado pelas glândulas endócrinas, como a hipófise, o pâncreas, a tireoide e os testículos. Esses órgãos especializados estão espalhados pelo corpo e produzem hormônios. Dessa forma, a principal função desse sistema é garantir a produção dos hormônios, os quais regularão diversas funções biológicas de órgãos-alvo no organismo. 

Sistema esquelético: 

É constituído por ossos e cartilagens, formando o esqueleto do nosso corpo. Há 206 ossos em um corpo humano adulto. O local de união desses ossos é chamado de articulação, que é amparada por cartilagens e ligamentos. Suas principais funções são: proteção dos órgãos contra impactos, produção de células sanguíneas, suporte e movimento do organismo, e armazenamento de cálcio. 

Sistema linfático:                              

É formado por linfa, plexos linfáticos, vasos linfáticos, linfonodos e órgãos linfoides, constituindo uma ampla rede que transporta e elimina toxinas e resíduos do corpo, recircula substâncias importantes para a manutenção do organismo (como proteínas) e defende o corpo de patógenos. 

Sistema muscular:                          

É composto por todos os músculos do corpo. Existem três tipos de músculos: liso, estriado cardíaco e estriado esquelético. O músculo liso é encontrado nas paredes dos vasos sanguíneos e órgãos ocos, como o estômago. O músculo esquelético está ligado aos ossos do esqueleto. O músculo cardíaco forma o miocárdio. As funções do sistema muscular incluem a movimentação do corpo e a contração dos órgãos. 


Os sistemas muscular e esquelético                  desempenham importantes funções na movimentação do corpo.

Sistema nervoso:                            

É dividido em sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e sistema nervoso periférico (nervos e gânglios). Os órgãos se comunicam por meio dos neurônios, que transmitem sinais de informação pelo corpo. Sua principal função é captar estímulos do meio externo e interno e formular respostas a eles. 

Sistema reprodutor (ou genital):  

É constituído pelos órgãos sexuais internos e externos. Ele apresenta diferenças morfológicas e funcionais significativas entre os sexos. Os órgãos sexuais externos femininos são os lábios, o clitóris e a abertura vaginal, formando a vulva. Os órgãos internos incluem os ovários, as tubas uterinas, o útero e a vagina. Os órgãos sexuais externos masculinos são os testículos e o pênis. Epidídimo, ducto deferente e glândulas acessórias compõem os órgãos internos. Esse sistema atua no processo de reprodução e na produção de hormônios relacionados a esse processo.

Sistema respiratório:                    

 É constituído por cavidade nasal, faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e pulmões. Esses órgãos trabalham em conjunto para fornecer oxigênio ao organismo e eliminar dióxido de carbono. 

Sistema tegumentar:                      

É formado por um conjunto de órgãos que cobrem externamente o corpo, como a pele, os anexos cutâneos (unhas, por exemplo), as glândulas sudoríparas e os receptores sensoriais. Suas principais funções são: constituição de uma camada de proteção contínua ao longo do corpo contra eventos prejudiciais (como perda de água, calor e ferimentos externos); excreção de resíduos; síntese de vitamina D; e detecção de mudanças físicas e mecânicas (como dor, pressão e temperatura). 

O sistema tegumentar reveste e protege o corpo. Fazem parte dele a pele e as unhas.

Sistema urinário:                            

É composto por rins, ureteres, uretra e bexiga urinária — os órgãos responsáveis pela produção e eliminação da urina. Suas principais funções são: eliminação de resíduos corporais (substâncias tóxicas e em excesso) e regulação do volume, pressão e pH sanguíneo. 

Importância dos sistemas do corpo humano
Cada sistema trabalha com um conjunto de órgãos para otimizar e coordenar suas funções. Ainda, os sistemas estão interligados e formam uma rede integrada no corpo humano. As interações entre os diferentes sistemas são essenciais para o funcionamento adequado do organismo, uma vez que permitem a manutenção de respostas fisiológicas em atividade, fornecem proteção e defesa contra agentes externos, e atuam na regulação e no equilíbrio de diversas funções corporais.

Alterar ou interromper a comunicação entre os órgãos de um sistema ou entre sistemas pode levar a disfunções no corpo, comprometendo a integridade do organismo como um todo. Pneumonia, febre, falência de órgãos e outras condições podem ocorrer quando as interações entre os sistemas não estão funcionando corretamente. Portanto, compreender e preservar as comunicações entre os sistemas é fundamental para a saúde do organismo humano.

sexta-feira, dezembro 15

A SUPLEMENTAÇÃO A LONGO PRAZO DE VITAMINA D PODE REDUZIR A PROGRESSÃO DE ANORMALIDADES NA ARTICULAÇÃO DO JOELHO:

A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite e uma das principais causas de incapacidade em todo o mundo, afetando aproximadamente 10% da população mundial. Embora a OA possa ocorrer em quase qualquer articulação, a OA de joelho é o tipo mais comum.


Deficiência de Vitamina D na Osteoartrite:

Várias deficiências de vitaminas foram identificadas em indivíduos com OA, incluindo redução nos níveis de vitamina C e D.

A deficiência e insuficiência de vitamina D, definida principalmente como a concentração sérica de 25-hidroxivitamina D inferior a 50 nmol/L e entre 50 a 75 nmol/L, respectivamente, é comum em todo o mundo e a possui uma prevalência de 45% em alguns países.

Evidências sobre a Deficiência de Vitamina D na Osteoartrite:

Um estudo demonstrou que 24% dos pacientes com OA avançada (e próxima TKR) eram deficientes em vitamina D;

Estudos epidemiológicos anteriores relataram que a deficiência de vitamina D estava associada a dor musculoesquelética crônica e depressão, mas os mecanismos subjacentes eram complexos e pouco claros

Resultados:

Esse estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da vitamina C e D nas imagens de ressonância magnética (RM), medidas de composição da cartilagem (T2) e estrutura articular (cartilagem, menisco e medula óssea), usando dados da Osteoarthritis Initiative (OAI) coorte. Os resultados encontrados foram:

A maior ingestão de vitamina C foi associada a valores médios de T2 da cartilagem, valores de T2 da tíbia medial e pontuações de WORMS da tíbia medial (intervalo de coeficiente padronizado -0,07 a -0,05);

A maior ingestão de vitamina D foi associada a uma menor pontuação de WORMS total da cartilagem e pontuação de WORMS do fêmur medial (intervalo de coeficiente padronizado -0,24 a -0,09);

O uso consistente de suplementos de vitamina D pelo menos uma vez por semana durante 4 anos foi associado à piora significativamente menor da cartilagem, menisco e anormalidades da medula óssea (intervalo de odds ratio 0,40-0,56).

Conclusão:

A suplementação de vitamina D durante 4 anos foi associada a uma progressão significativamente menor de anormalidades na articulação do joelho.

QUAL A RELAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO COM OS DISTÚRBIOS DA TIREÓIDE?


A secreção dos hormônios tireoidianos é regulada à distância pelo Hipotálamo, a mesma região cerebral que é mobilizada desde o início do estresse. O Hipotálamo produz o neuro-hormônio chamado Hormônio de Liberação de Tireotropina (TRH), o qual, chegando na Hipófise, estimula a produção de outro hormônio, o Hormônio Estimulador da Tireoide (TSH). 

O TSH hipofisário, por sua vez, irá agir na Tireoide estimulando a produção de Tiroxina (T4), hormônio tiroideano. A Tiroxina é muito importante na regulação do metabolismo, principalmente dos carboidratos, proteínas e lipídios. Além disso, a tiroxina potencializa a ação de outros hormônios, como por exemplo as catecolaminas e o hormônio do crescimento. 

A Tiroxtina, caindo na circulação, acaba por estimular retroativamente a própria Hipófise, para que esta interrompa a secreção de TSH. Este mecanismo de retroalimentação é chamado de feedback e permite um controle do nível do hormônio tireodiano. 

As alterações do Hipotálamo durante o estresse, consequentemente as alterações da Hipófise, podem resultar em desordem na produção da Tiroxina, o hormônio da tireoide. Tanto pode ocorrer um excesso como uma deficiência de Tiroxina, provocando respectivamente o hiper e o hipotireoidismo. 

Na Fase de Alarme do estresse é comum o hipertireoidismo e no Esgotamento o hipotireoidismo, embora essas alterações possam acontecer inversamente. 

O mais curioso em relação à tireoide é a reciprocidade entre essa glândula e as emoções: o estresse leva à alterações da tireoide, que levam à alterações emocionais e, fechando o círculo vicioso, as emoções podem alterar mais ainda o funcionamento da tireoide.

No Hipertireoidismo, por exemplo, seja ele devido a qualquer causa, ocorre produção excessiva de hormônios pela tireoide, gerando um quadro de irritação e ansiedade, além de suor excessivo, taquicardia, emagrecimento, pele quente, tremores e insônia, podendo ainda ocorrer aumento de volume do pescoço e dos olhos. Por outro lado, também a ansiedade pode resultar em hipertireoidismo, pelos mecanismos hipofisários que já vimos acima. 

O Hipertireoidismo causado pela Doença de Graves é uma doença bastante grave, capaz de afetar substancialmente a qualidade de vida. Ela incide em aproximadamente 2% das mulheres e 0,250 0 dos homens. Apesar de ser considerada uma doença autoimune, associada à imunoglobulina G, uma proteína que se liga e estimula o receptor do Hormônio Estimulador da Tireoide (TSH), pode ser desencadeada por fatores ambientais e, principalmente pelo estresse. 

Também o Hipotireoidismo, onde a tireoide passa a produzir pouco hormônio, pode gerar sintomas como desânimo, apatia e depressão, além de fraqueza, diminuição da memória, aumento de peso, pele seca, queda de cabelos, intestino preso, etc. 

A depressão, por sua vez, também pode levar ao hipotireoidismo. Como, exatamente, se desenvolve um quadro depressivo no Hipotireoidismo ainda não está bem esclarecido.

O quadro psicológico classicamente associado ao hipotireoidismo é um quadro de ansiedade severa e agitação, manifestado por alucinações, comportamento paranoico e até demência, quadro este conhecido por "loucura mixedematosa”. Esse tipo de demência associada ao hipotireoidismo é, felizmente, reversível com a reposição hormonal. 

O PAPEL DA ALIMENTAÇÃO NOS DISTÚRIOS DA TIREOIDE:

A alimentação desempenha um papel importante nos distúrbios da tireoide, pois certos nutrientes são essenciais para o funcionamento adequado dessa glândula. A tireoide produz hormônios que regulam o metabolismo do corpo, o crescimento e o desenvolvimento, entre outras funções vitais.

A deficiência de iodo é uma das principais causas de distúrbios da tireoide em todo o mundo. O iodo é um mineral necessário para a produção dos hormônios tireoidianos. Uma alimentação pobre em iodo pode levar ao hipotireoidismo, uma condição em que a tireoide não produz hormônios suficientes. O sal iodado, frutos do mar e algas marinhas são boas fontes de iodo.

Além disso, alguns alimentos contêm substâncias conhecidas como bociogênicos, que interferem na função da tireoide. O consumo excessivo de bociogênicos pode aumentar o risco de hipotireoidismo ou bócio, que é o aumento do tamanho da tireoide. Exemplos de alimentos bociogênicos incluem vegetais crucíferos (como brócolis, couve-flor, repolho e couve), soja e produtos derivados da soja. No entanto, é importante ressaltar que o consumo desses alimentos em quantidades moderadas geralmente não causa problemas na maioria das pessoas.

Por outro lado, algumas pessoas com distúrbios da tireoide, como hipertireoidismo ou doença de Graves, podem se beneficiar de uma dieta específica. Essas condições podem estar associadas a um aumento do metabolismo, e certos alimentos, como aqueles ricos em cafeína ou estimulantes, podem agravar os sintomas. Nessas situações, um profissional especializado pode recomendar uma dieta adequada às necessidades individuais.

É importante destacar que os distúrbios da tireoide são condições complexas e a alimentação por si só não é capaz de curar ou prevenir completamente essas doenças. O diagnóstico e o tratamento adequados devem ser fornecidos por um profissional de saúde, como um endocrinologista. No entanto, adotar uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes pode contribuir para o bom funcionamento da tireoide e para a saúde em geral.

domingo, novembro 19

CONCEITOS BÁSICOS DE AROMATERAPIA:

O que é aromaterapia?
A aromaterapia é um tratamento holístico de cura que utiliza extratos naturais de plantas para promover a saúde e o bem-estar. Às vezes é chamada de terapia com óleo essencial. A aromaterapia usa óleos essenciais aromáticos medicinalmente para melhorar a saúde do corpo, da mente e do espírito. Ele melhora a saúde física e emocional.

A aromaterapia é considerada uma arte e uma ciência. Recentemente, a aromaterapia ganhou mais reconhecimento nos campos da ciência e da medicina.

Há quanto tempo existe aromaterapia?
Os humanos usam a aromaterapia há milhares de anos . Culturas antigas na China, Índia, Egito e outros lugares incorporaram componentes de plantas aromáticas em resinas, bálsamos e óleos. Essas substâncias naturais eram usadas para fins médicos e religiosos. Eles eram conhecidos por terem benefícios físicos e psicológicos.

A destilação de óleos essenciais é atribuída aos persas no século 10, embora a prática possa ter sido usada por um longo tempo antes disso. Informações sobre a destilação de óleo essencial foram publicadas no século 16 na Alemanha. Os médicos franceses do século 19 reconheceram o potencial dos óleos essenciais no tratamento de doenças.

Os médicos se estabeleceram no século 19 e se concentraram no uso de drogas químicas. No entanto, os médicos franceses e alemães ainda reconheciam o papel dos botânicos naturais no tratamento de doenças.

O termo “aromaterapia” foi cunhado pelo perfumista e químico francês René-Maurice Gattefossé em um livro que ele escreveu sobre o assunto, publicado em 1937. Ele já havia descoberto o potencial curativo da lavanda no tratamento de queimaduras. O livro discute o uso de óleos essenciais no tratamento de condições médicas. 

segunda-feira, novembro 13

DI INDOL METANO: UM FÁRMACO QUE PODE SER USADO ISOLADO OU ASSOCIADO À FÁRMACOS ANT-CÂNCER NO TRATAMENTO DE DIVERSOS TIPOS DE TUMORES:

Estudos epidemiológicos têm mostrado repetidamente um efeito quimiopreventivo dos vegetais crucíferos. O Indol-3-carbinol (I3C) e seu metabólito di-indol metano (DIM) foram identificados nestas plantas como os ingredientes ativos e as atividades anti-tumorais desses compostos foram confirmadas em múltiplos ensaios in vitro e in vivo. Semov et al. (2012) demonstraram que o DIM é um potente inibidor seletivo de células-tronco cancerosas (CSCs). Em várias linhas de células cancerosas, o DIM inibiu a formação de tumor em concentrações 30 a 300 vezes menores do que as concentrações necessárias para a inibição do crescimento de células parentais cultivadas como cultura aderente. Os pesquisadores também demonstraram que o tratamento com DIM supera a quimiorresistência de CSCs a agentes citotóxicos, tais como o paclitaxel, doxorrubicina e o SN-38. O pré-tratamento do tumor com o DIM antes da implantação em ratos retardadou significativamente o crescimento dos tumores primários em comparação com tumores não tratados. As concentrações de DIM necessárias para suprimir a formação de CSCs podem ser obtidas no plasma humano após a administração oral do composto. Portanto, os pesquisadores concluíram que o DIM pode potencialmente ser usado em pacientes com câncer, isoladamente ou em combinação com drogas existentes." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

segunda-feira, novembro 6

WITHANIA SOMNIFERA ( L )( ASHWAGANDHA ) UM FITOTERÁPICO QUE PODE SER BENEFICO PARA NORMALIZAR OS ÍNDICES DA TIREÓIDE EM PACIENTES COM HIPOTIREOIDISMO SUBCLINICO:

O hipotireoidismo subclínico (HSC), alternativamente denominado insuficiência tireoidiana leve, geralmente surge devido à sua precursora, a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune crônica. A elevação do hormônio estimulante da tireoide sérico (TSH), apesar dos níveis normais de tiroxina sérica (T4), sugere que o HSC.

O HSC ocorre em 3% a 8% da população total, afetando 6% a 10% das mulheres e 2,4% a 3% dos homens. A manifestação clínica do HSC pode ou não incluir sintomas de hipotireoidismo e o distúrbio pode ser tipicamente diagnosticado por meio de um nível amplificado de TSH (4,5 a 10 mUI/L), bem como presença de aglomerados de anticorpos antitireoidianos, incluindo antitiroperoxidase microsomal (TPO) e antitireoglobulina no sangue.

A presença de TPO pode catalisar a progressão do HSC para hipotireoidismo clinicamente evidente em 4,3% ao ano comparado a 2,6% para pacientes não diagnosticados com TPO. O HSC pode exacerbar outras doenças críticas como dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2, calcificação aórtica, função vascular prejudicada, aterosclerose e disfunção miocárdica e neuromuscular.

Ashwagandha [Withania somnifera (L.)] é recomendada para vários distúrbios hormonais, incluindo desequilíbrios da tiroide e bócio. Ashwagandha atua como um adaptógeno para estabilizar os processos fisiológicos, promover a homeostase e revitalizar o corpo. Outros estudos científicos relataram atividades hipnóticas, ansiolíticas, hipotensoras, imunomoduladoras, anti-inflamatórias e antioxidantes sedativas da ashwagandha. Além disso, a ashwagandha pode potencialmente melhorar o hipotireoidismo, uma vez que essa fitomedicina reduziu as concentrações séricas de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) em animais experimentais. Em um ensaio clínico randomizado conduzido entre pessoas com transtorno bipolar, ashwagandha melhorou os índices laboratoriais da tireoide (TSH, T4 e T3) como um resultado auxiliar.

Esse estudo piloto, prospectivo, randomizado, duplo-cego, único-centro e placebo-controlado conduzido por Sharma, Basu e Singh (2017), avaliou a eficácia e segurança do extrato de Ashwagandha em pacientes com hipotireoidismo subclínico. Dessa forma, 50 pacientes com níveis séricos TSH elevados (4,5-10 µIU/L) e idade entre 18 e 50 anos foram randomizados em dois grupos para receberem Ashwagandha 600 mg ao dia (Grupo 1) ou placebo (Grupo 2).

Resultados:

Após 8 semanas de tratamento com Ashwagandha, houve melhora significativa dos níveis séricos de TSH (p< 0,001), T3 (p= 0,0031) e T4 (p= 0,0096) em comparação ao placebo.

Conclusão:

Os pesquisadores concluíram que a Ashwagandha pode ser benéfica para normalizar os índices da tireoide em pacientes com hipotireoidismo subclínico.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?