quarta-feira, setembro 27

O USO DO ÓLEO DE MENTHA PIPERITA PARA RECUPERAÇÃO DE HOMEOSTASE INTESTINAL:

As plantas medicinais são habitualmente utilizadas em preparações com fins terapêuticos. A mentha piperita, popularmente conhecida como hortelã-pimenta, é usada há séculos para o tratamento de distúrbios intestinais e o seu óleo essencial tem apresentado promissores resultados em doenças gastrointestinais. O objetivo do estudo foi compreender como o uso de óleo essencial de hortelã-pimenta contribui para a saúde intestinal, na prevenção e tratamento de patologias como as doenças inflamatórias intestinais, entre elas a colites, doença de Crohn, diverticulites, entre outras. Para este trabalho, optou-se por um método de revisão narrativa de trabalhos científicos que demonstrassem os benefícios do uso de óleo essencial de hortelã-pimenta na restauração e manutenção da homeostase intestinal em casos de síndrome do intestino irritável, SIBO (super crescimento bacteriano), controle bacteriano intestinal, colite, doença de Crohn, diverticulite, doenças inflamatórias intestinais, dispepsia, náusea, dor abdominal, estômago, doença de refluxo gastroesofágico, esofagite, constipação intestinal. Foram empregados os seguintes termos e suas combinações: hortelã-pimenta, síndrome do intestino irritável, SIBO, controle bacteriano intestinal, colite, doença de Crohn, diverticulite, doenças inflamatórias intestinais, dispepsia, náusea, dor abdominal, estômago, doença de refluxo gastroesofágico, esofagite, constipação intestinal e as correspondentes palavras em inglês. Não houve restrição quanto às datas de publicação dos artigos. A revisão foi realizada entre abril e julho de 2021 e foram encontrados 37 documentos, dos quais, após remoção de referências duplicadas e seleção dos que apresentavam os melhores pressupostos, 10 artigos estão referidos nesta pesquisa. Os resultados da revisão bibliográfica demonstram que o óleo de hortelã-pimenta possui inúmeros benefícios, todavia, estudos se fazem necessários para consolidar a sua eficácia na manutenção da homeostase intestinal." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

quarta-feira, setembro 20

BIDENS PILOSA: PARA QUE SERVE? COMO ELE AGE NA PELE?

Porque sempre estamos buscando formas diferentes e mais eficazes de tratar a pele? seja para cuidar da oleosidade ou sinais de envelhecimento. E o Picão preto (Bidens pilosa) é mais um componente natural que tem vantagens sobre outros elementos! Neste artigo, você vai conferir para que serve o creme de Bidens pilosa e como ele age na nossa pele.

Os cuidados com a pele se intensificam com o passar dos anos, então é natural que a ciência busque alternativas cada vez mais sofisticadas para manter a beleza e a saúde dela. Mas não necessariamente vamos depender de produtos inteiramente sintéticos! Existem fontes de ativos naturais com excelentes resultados, mesmo de origens muito comuns.

Um exemplo simples é um certo carrapicho que gruda na barra da nossa calça. Você conhece esse "matinho" que cresce com facilidade em calçadas, cujas pequenas agulhas grudam na roupa: É o Picão Preto! Veremos a seguir como as partes aéreas desta planta comum podem ser tão eficazes para a pele. 

Picão Preto (Bidens pilosa): O que é?

O Picão Preto é, conforme mencionado antes, uma planta comum e considerada popularmente um matinho sem importância ou até mesmo inconveniente se você tem que tirar da roupa.

Na realidade, essa planta resistente tem grande valor medicinal para o tratamento de úlceras, doenças do fígado e até icterícia. Seu nome científico é Bidens pilosa e foi este o nome mais associado aos dermocosméticos.

E para a pele? O Picão Preto (Bidens pilosa) serve para que?

A Bidens pilosa para a pele atua de maneira semelhante aos retinóides, que é um tipo de substância utilizada para renovação celular e síntese de colágeno.

No entanto, retinóides convencionais têm potencial irritativo para a pele, fato que pode resultar em condições piores para a derme, como descamação e ardência. Outro aspecto incômodo é a fotossensibilidade, que causa desconforto com a exposição à luz. Peles sensíveis geralmente não reagem bem ao uso contínuo de retinóides clássicos.

Então, como encontrar os aspectos positivos dos retinóides e reduzir os seus efeitos colaterais?

As pesquisas envolvendo Picão Preto para a pele justamente buscam alternativas que tragam qualidades iguais aos produtos sintéticos, mas excluam as desvantagens como os efeitos colaterais.

Existem estudos sobre a ação da Bidens pilosa no combate aos sinais de envelhecimento há anos e, de modo geral, pode-se afirmar que essa planta tem efeitos similares ao retinol. Separei  algumas das ações do Picão Preto para a pele:

Atividade antioxidante Anti-inflamatória Estimulante de síntese de colágeno e elastina.

Devido a estas características que mimetizam (ou “copiam”) o retinol, diz-se que o Picão Preto como dermocosmético tem atividade retinol-like, ou seja, age como o retinol, sendo considerado um bio-retinol.

Ações de Bidens pilosa para a pele:

O Picão Preto age de diversas formas benéficas para a pele, podendo ser usado para:

Rejuvenescimento da pele Diminuição de rugas Diminuição de flacidez Diminuição de manchas Melhora na textura da pele Alívio de oleosidade excessiva.

Outras vantagens do Picão Preto:

O Picão Preto é uma planta tão comum que é considerada também uma erva daninha, crescendo sem uma intervenção programada ou cuidadosa em lugares como canteiros ou pasto. É também uma herbácea resistente e de crescimento rápido, fazendo com que ela seja uma alternativa mais sustentável para a obtenção dos constituintes de dermocosméticos — pois evita a exploração de outras espécies.

E é sempre bom também cuidar do meio ambiente enquanto a gente cuida da nossa saúde!

Como usar Bidens pilosa na pele?

Creme Facial Antiaging de Picão Preto 30g

Possui ação reparadora da pele, antienvelhecimento, hidratante e suavizante.

Composição: Extrato Glicerinado de Picão Preto (Bidens pilosa) 20%, Niacinamida 3% e Hidroviton 4%, em base Olivem.

Loção Firmadora Hidratante corporal com Picão Preto e DMAE 250g.

Já a loção tem ação firmadora da pele, antienvelhecimento, hidratante, suavizante e nutritiva.

Composição: Extrato Glicerinado de Picão Preto (Bidens pilosa) 20%, Extrato de Aloe vera 3%, DMAE 10%, Extrato de Linhaça, Óleo de Oliva, Manteiga de Karité, Hidroviton e Pantenol D, em base Olivem.

Para usar, basta aplicar na pele e deixá-la absorver o creme de Bidens pilosa ou a loção, assim como você faz com qualquer dermocosmético. Se você segue uma rotina de skincare, o creme deve ser utilizado depois do tônico.

Quem pode usar Bidens pilosa na pele?

Diferentemente do retinol convencional, o Picão Preto como dermocosmético não favorece a irritação na pele. Portanto, peles sensíveis que também queiram aproveitar os benefícios de Bidens pilosa, como mais firmeza na pele, podem utilizar os dermocosméticos com essa planta!

Apenas um alerta: dermocosméticos com Bidens pilosa não contém apenas esse componente. Portanto, atente-se aos demais elementos na composição para checar se a sua pele não tem hipersensibilidade a algum deles. 

terça-feira, setembro 19

COMO A ANSIEDADE PODE AFETAR O RELACIONAMENTO AMOROSO:

A ansiedade atrapalha muitas áreas da vida, principalmente nos relacionamentos quando falamos em ansiedade no amor. O pensamento acelerado, a falta de paciência e o querer resolver tudo na hora atrapalha demais.


Conteúdos:

A ansiedade no amor;
A grandiosidade da ansiedade no amor;
A ansiedade no amor e as emoções reprimidas;
O relacionamento tóxico;
Conclusão;                                       

A ansiedade no amor:

O ansioso quer resolver tudo e ao mesmo tempo sem plano algum. Às vezes é sensível, outras vezes é agressivo ou desligado. Mil pensamentos surgem e arrastam a pessoa para um furacão de emoções. Uma lembrança que surge, um mal entendido, algo que nem foi naquele momento pode arrastar para uma crise.

O pensamento fica no passado, ainda que nem seja tão um passado remoto,e entre segundos atrás ou anos o ansioso volta ao que o fez mal por alguma lembrança ou ação do outro. O tempo passa, mas a ferida fica e com ela o medo de acontecer de novo vai gerando crises de ansiedade. Quando uma crise vem, ele esquece do espaço do outro.

Esquece até do próprio espaço, e acaba sendo levado por um redemoinho de lembranças e incertezas. O medo vem, a fragilidade vem, a tristeza e a insegurança. O casal só percebe o caos quando a crise passa, e os envolvidos ficam machucados. Palavras que não querem dizer, atitudes que não querem tomar, pensamentos que não querem ter em mente.

A grandiosidade da ansiedade no amor:

Quando a ansiedade vem parece um caminhão atropelando tudo, levando tudo pela frente. É necessário ter as rédeas do próprio pensamento e não se deixar abalar, porém, a dificuldade é a tempestade de pensamentos dentro. Quando um ansioso não sofre por algo do passado, acaba sofrendo por aguardar o futuro. Ele consegue pensar em mil coisas ao mesmo tempo, e se tiver pressão no momento isso pode mudar pra pior.

Quando surge um desentendimento ao invés de deixar a poeira baixar e dar espaço pro outro, os ansiosos acabam querendo dizer tudo na hora, resolver tudo na hora e por consequência pioram toda a situação. Quem é ansioso costuma não respeitar o espaço e o tempo do outro. Fora o costume de guardar os mínimos detalhes de coisas faladas ou situações.

Quem está de fora nem sempre consegue ver o sofrimento nisso, e julga um ansioso como uma pessoa grudenta, descontrolada, ou até fria por causa de algumas ações. Nem todo ansioso é explosivo ou consegue demonstrar o que sente e pensa. Existem pessoas que se fecham dentro de um casulo, e não deixam ninguém se aproximar dos seus sentimentos e pensamentos. Isso não significa que essa pessoa também não sofra, é apenas uma defesa.

A ansiedade no amor e as emoções reprimidas:

A pessoa sofre também, mas nada é externalizado. Ela guarda o furacão de emoções dentro dela, e por ser mais calada o parceiro pode julgar como uma pessoa fria. Principalmente porque uma hora a bomba explode, e pode ser de forma bem fria. Para se relacionar com um ansioso é necessário o parceiro tentar compreender todo o furacão de emoções dentro. O sofrimento é real, não é vitimismo ou cena.

É importante entender que os assuntos não resolvidos vão martelar nos momentos mais impróprios, e uma hora vira uma bola de neve. É importante dar espaço para entender as emoções e digerir o ocorrido, sem pressões, com limites bem claros. Discordâncias são comuns num relacionamento, mas com um ansioso além dos pensamentos dele, ele vai tentar imaginar os do parceiro, e se adiantar, e atropelar tudo mesmo sem querer, e se arrepender. E talvez se sentir culpado por tudo ter dado errado.

Deve haver muita compreensão dos dois lados, tentar apaziguar os ânimos e as emoções, e juntos decidir o melhor momento para conversarem. Um ansioso pode ser mais carente por não saber lidar com o que sente e pensar demais no futuro, e achar que ele sempre tem culpa de algo.

O relacionamento tóxico:

Depois de uma briga, a vontade enorme de resolver tudo e ficar em paz, porque nem sempre a paz é uma opção. Muitos pensamentos e incertezas rondam, agitação e inquietude. Às vezes é algo do passado que martela e pune, e o parceiro nem se dá conta disso. Um ansioso pode acabar entrando num relacionamento tóxico por ter sua autoestima abalada.

Ele acaba aceitando situações que não deveria por amar a pessoa e não se imaginar longe dela. Limites são ultrapassados, gerando mais ansiedade e traumas, e sempre um novo ciclo de abusos recomeça. Um parceiro tóxico pode acabar se aproveitando da vulnerabilidade emocional de uma pessoa ansiosa.

Geralmente uma pessoa ansiosa tem uma autoestima baixa e é uma dependente emocional, e acaba entrando facilmente em relacionamentos abusivos. O que pode ser considerado vitimismo ou manipulação pelo parceiro pode ser uma angústia ou sofrimento.

Conclusão:

O parceiro ansioso(ou casal) pode procurar ajuda profissional para conseguir ter uma relação saudável e evitar sofrimentos. Tente evitar brigas por acontecimentos passados, o que passou não volta mais e deve ser deixado no passado.

Mantenham o sentimento vivo, e o motivo pelo qual ficaram juntos. Lembre-se das qualidades do parceiro(a), e o que fez vocês  se apaixonaram.

Nos momentos de tensão nem sempre é bom conversar, o melhor é esperar os ânimos se acalmarem. Evitem falar as coisas no calor do momento, pois algumas pessoas esquecem mas os ansiosos não.

segunda-feira, setembro 18

EFEITOS HEPATOPROTETORES DA PLANTA MEDICINAL BACCHARIS TRIMERA FRENTE A MÚLTIPLOS FATORES DE RISCO:

A esteatose hepática não alcoólica é caracterizada por acúmulo de lipídeos no interior dos hepatócitos, mais frequente em diabéticos e obesos. O maior problema da doença é a progressão para cirrose e hepatocarcinoma, além de manifestações clínicas como hipertensão portal e insuficiência hepática. Devido à gravidade dessa doença é necessário o desenvolvimento de novos agentes terapêuticos menos tóxicos e com potencial terapêutico como a Baccharis trimera que possui inúmeras atividades farmacológicas. Contudo, a sua atividade terapêutica frente à fatores de risco para doenças hepáticas como tabagismo, dislipidemia e diabetes mellitus nunca foi estudada. Assim, essa pesquisa investigou os efeitos da Baccharis trimera sobre esses fatores de risco associados. Foram utilizados ratos Wistar machos, com 90 dias, divididos em 6 grupos (n = 8) diabetizados com 60 mg/kg de estreptozotocina (via intraperitoneal), submetidos à dieta enriquecida com 0,5 % de colesterol e expostos à inalação da fumaça de 9 cigarros/dia/semana, durante 4 semanas. Nas últimas duas semanas os animais foram tratados com veículo, fração solúvel em etanol de Baccharis  trimera (30, 100 e 300 mg/kg), via oral (gavagem), ou com insulina (6UI, via subcutânea) e sinvastatina (2,5 mg/kg, via oral). Um grupo de animais normoglicêmicos (n = 8) foi alimentado com ração não enriquecida com colesterol e não foram expostos ao cigarro (C-). Ao término dos experimentos, o sangue foi coletado do plexo ocular para investigação das transaminases hepáticas. Após eutanásia, o fígado foi coletado, pesado e processado para as análises histopatológicas e para extração de lipídeos hepáticos. O modelo de estudo induziu esteatose hepática nos animais. Interessantemente, o extrato de B Baccharis trimera (30 e 100 mg/kg) diminuiu a quantidade de lipídeos hepáticos (colesterol e triglicerídeos), em comparação com os animais do grupo C+. O mesmo foi observado para o grupo insulina e sinvastatina. Em relação aos marcadores de dano hepático, observou-se aumento dos níveis de AST e ALT nos animais diabéticos, dislipidêmicos e tabagistas tratados com veículo em relação ao grupo C-. As três doses de Baccharis trimera foram eficazes em reverter este dano. No grupo de animais tratados com insulina e sinvastina os níveis das aminotransferases permaneceram elevados. Assim, esta espécie é promissora para futuros estudos que visem o desenvolvimento de um fitoterápico hepatoprotetor.

domingo, setembro 17

DOENÇAS QUE PARALISA O CORPO: " AS SETE MAIS CONHECIDAS "

A paralisia é uma condição na qual a pessoa perde parcial ou totalmente a capacidade de controlar seus músculos. É um dos problemas de saúde mais severos, pois impede ou limita a mobilidade de uma pessoa. Existem diversas doenças que podem causar paralisia e, neste artigo vou abordar algumas delas.  

O que é paralisia muscular? 

Primeiramente, entenda como funcionam os nossos músculos. Eles são um tecido essencial do corpo humano, formado por fibras entrelaçadas. Nesse sentido, essas fibras possuem a capacidade de contrair e relaxar. 

Nesse sentido, elas permitem que realizemos movimentos com outras estruturas do corpo, como ossos, tendões e articulações. Ou seja, sem os músculos, seria impossível executar qualquer movimento. 

Então, a paralisia muscular ocorre quando determinado grupo muscular não se contrai para que o movimento normal do corpo ocorra. Assim, a pessoa não é capaz de controlar adequadamente os seus músculos, em resultado, possui perda total ou parcial de seus movimentos.  

No geral, esta condição está atrela a alguma doença que paralisa o corpo e requer um tratamento de saúde adequado. Normalmente, esta condição é um dos sintomas para o mau funcionamento do sistema neurológico e muscular. 

Doença que paralisa o corpo:

Desse modo, é importante frisar que existem vários tipos de paralisia muscular, desde a permanente até a temporária. Dentre as doenças que paralisam o corpo, as principais são: 

ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica;
AVC – Acidente Vascular Cerebral;
Botulismo;
Miastenia; 
Síndrome de Guillain-Barré;
Poliomielite;
Neuropatia periférica.
1. ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica:
A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença degenerativa do sistema nervoso, que provoca paralisia motora progressiva, irreversível e limitante. Em 10% dos casos, é causada por um defeito genético, enquanto a causa dos outros 90% ainda é desconhecida.  

Em casos de ELA, os neurônios começam a perder sua capacidade de enviar sinais aos músculos. Como resultado, os músculos perdem força e começam a ter contrações involuntárias, comprometendo a movimentação dos braços, pernas e corpo.  

Ainda, nos casos de ELA, a condição tende a se agravar gradualmente, até que os músculos do peito não consigam mais realizar o trabalho necessário, até mesmo para a respiração. Dentre os principais sintomas desta doença que paralisa o corpo, estão: 

atrofia muscular localizada; 
ausência de dor; 
tremores musculares; 
perda de sensibilidade. 
2. AVC – Acidente Vascular Cerebral
Um AVC acontece quando há uma interrupção na circulação sanguínea para o cérebro. Assim dessa interrupção pode ser causado por um bloqueio ou um rompimento dos vasos sanguíneos que levam sangue ao cérebro, resultando na paralisia da área cerebral afetada.  

Nesse sentido, existem vários fatores de risco que podem contribuir para o fluxo sanguíneo inadequado, aumentando o risco de um AVC. Como, por exemplo: 

hipertensão; 
tabagismo e consumo de álcool; 
colesterol alto; 
histórico familiar de doenças cardiovasculares; 
sobrepeso e obesidade; 
sedentarismo; 
idade avançada. 
Em consequência dos danos cerebrais causados pelo AVC, pode resultar em:

diminuição ou perda súbita da força na face, ou membros de um lado do corpo;
alteração repentina da sensibilidade; 
dores de cabeça súbitas; 
perda de visão; 
alteração na fala; 
desequilíbrio corporal, com náuseas e vômitos. 
3. Qual o nome da doença que paralisa o corpo em razão de uma bactéria? Botulismo
A bactéria Clostridium botulinum produz uma potente toxina que causa o botulismo, uma doença rara e não contagiosa que afeta o controle motor. Esta condição pode entrar no organismo por meio de machucados, ou ainda pela ingestão de alimentos contaminados.  

O botulismo é uma doença que, se não tratada, pode levar à insuficiência respiratória, a principal causa de morte relacionada à doença. Além disso, as toxinas do botulismo são consideradas as mais tóxicas e letais de todas as conhecidas na medicina. 

4. Doença rara que paralisa o corpo: Miastenia
Em suma, a Miastenia é uma condição neuromuscular que interrompe o fluxo de informações entre os nervos e os músculos, o que resulta em fraqueza muscular. Desse modo, essa doença que paralisa o corpo impede que a pessoa realize seus movimentos de forma voluntária. 

A Miastenia, é uma doença rara e autoimune que afeta principalmente pessoas entre 30 e 60 anos, com maior prevalência em mulheres. É caracterizada por uma junção do nervo com o músculo que foi atacada erroneamente pelo sistema imunológico, resultando em sintomas variados e difíceis de diagnosticar. Dentre os principais sintomas estão: 

pálpebras caídas; 
dificuldade na fala, de mastigar ou engolir; 
fraqueza nos músculos dos membros inferiores e superiores; 
fadiga extrema; 
visão dupla. 
5. Doença que vai paralisando o corpo: Síndrome de Guillain-Barré
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença que paralisa o corpo, é autoimune e inflamatória dos nervos e suas porções próximas à medula espinhal. Dentre os principais sintomas são caracterizados por uma fraqueza muscular progressiva, formigamento e até mesmo paralisia, podendo levar a uma insuficiência respiratória grave. 

Em suma, a Síndrome de Guillain Barré é um distúrbio neurológico que afeta os nervos dos braços e das pernas. Embora seja conhecido que esta síndrome pode ser causada pelo vírus zika, existem outras causas que podem desencadear o problema, como infecções virais, bacterianas respiratórias ou intestinais. 

Normalmente, a doença progride rapidamente, alcançando seu pico durante a segunda ou terceira semana, antes de começar a melhorar lentamente. Nesse sentido, pode levar meses para que o paciente seja considerado totalmente recuperado. Porém, infelizmente, alguns casos podem se tornar crônicos ou recorrentes. 

6. Poliomelite:

A Poliomielite é uma condição infecciosa provocada pelo vírus poliovírus. Vírus este que se dissemina, principalmente, através do contato direto com outra pessoa contaminada, bem como por contato com secreções respiratórias, como saliva, catarro e fezes.  

Embora a Poliomielite possa resultar em paralisia ou mesmo morte, muitos que contraem o vírus não desenvolvem sintomas, os quais podem passar despercebidos. Crianças e adultos podem ser acometidos pela doença, embora ela também seja conhecida como “paralisia infantil”. Vale ressaltar que vacinar é a única maneira de se proteger, todas as crianças com menos de cinco anos devem ter a vacinação aplicada, conforme informação do Ministério da Saúde. 

7. Neuropatia periférica:

A última doença que paralisa o corpo de nossa lista é a neuropatia periférica. Em suma, é uma condição que afeta os nervos periféricos, responsáveis por transmitir impulsos nervosos do cérebro e da medula espinhal ao longo do corpo.  

Nesse sentido, a neuropatia periférica é a forma mais comum de neuropatia e pode causar danos irreversíveis se não detectada e tratada a tempo. Esta doença pode afetar os nervos sensoriais, motores e do sistema nervoso autônomo, levando a sintomas incapacitantes que reduzem a qualidade de vida. 

A neuropatia apresenta sinais e sintomas que variam dependendo do nervo afetado. Os efeitos da neuropatia dependem também se a lesão acomete um ou vários nervos, ou todo o organismo. Dentre os principais sintomas desta doença que paralisa o corpo, estão: 

intolerância ao calor; 
sensibilidade intensa; 
dormência e formigamento;
paralisia; 
dores intensas; 
câimbras; 
fraqueza muscular; 
azia e náuseas; 
falta de coordenação;
problemas sexuais. 
Portanto, como visto, embora existam inúmeras doenças que podem paralisar o corpo, as 7 mais conhecidas aqui destacadas são doenças graves e podem afetar drasticamente a qualidade de vida das pessoas. Desse modo, é importante estar ciente destas doenças e procurar ajuda do profissional de saúde no caso de sintomas relacionados. 

sábado, setembro 16

O QUE É SÍNDROME DA PESSOA RÍGIDA E ESPASMOS MUSCULARES? VAMOS ENTENDER?

A síndrome da pessoa rígida é uma condição neurológica autoimune extremamente rara - embora não se conheça a sua incidência exata, estima-se que afeta cerca de uma pessoa em cada milhão. Dois dos seus sintomas mais característicos são a rigidez muscular e os espasmos musculares associados a dor.

Existem diferentes tipos de síndrome da pessoa rígida, definidos com base nas suas manifestações físicas e clínicas, mas o mais comum é a síndrome clássica da pessoa rígida.

Esta síndrome surge mais frequentemente entre os 30 e os 60 anos, mas já foram registados casos tanto em crianças como em adultos mais velhos. Pode afetar pessoas de ambos os sexos, embora as mulheres apresentem o dobro do risco de desenvolver a síndrome comparativamente aos homens.

A síndrome da pessoa rígida está associada a outras doenças autoimunes, tais como:

Doença celíaca;
Diabetes tipo 1;
Anemia perniciosa;
Doença autoimune da tiroide;
Vitiligo;

Sintomas da síndrome da pessoa rígida
A severidade da sintomatologia da síndrome da pessoa rígida varia de caso para caso e, embora a idade mais comum para o desenvolvimento de sintomas seja entre os 30 e os 40 anos, estes podem surgir em qualquer fase da vida. Podem também desenvolver-se desde alguns meses a anos e em algumas pessoas a sintomatologia permanece inalterada durante anos. Além disso, os sintomas podem agravar-se lentamente com o tempo, limitando a capacidade de executar atividades da rotina diária.

A síndrome da pessoa rígida tem como principais sintomas a rigidez muscular e repetidos episódios de espasmos musculares dolorosos.

Os espasmos podem envolver todo o corpo ou apenas uma região e ocorrer sem qualquer causa definida ou ser provocados por situações / eventos como:

Ruído inesperado ou muito intenso
Contacto físico
Alterações de temperatura, como ambientes frios
Situações de elevado stress.
 
Os espasmos musculares podem ser tão fortes que deslocam articulações ou causam fraturas ósseas e/ou durar apenas alguns segundos, minutos ou, ocasionalmente, algumas horas.

Uma vez que os espasmos musculares podem ser imprevisíveis, algumas pessoas com síndrome da pessoa rígida desenvolvem ansiedade e agorafobia (medo extremo de, por exemplo, sair de casa ou ir a locais com muitas pessoas).

Contudo, importa referir que os sintomas iniciais podem incluir desconforto com dor associada, rigidez (que pode ir aparecendo e desaparecendo, tornando-se gradualmente constante) ou dor, especialmente na região lombar ou nas pernas.

Na maioria dos casos, a primeira zona do corpo a ser afetada pela rigidez é o tronco (isto é, o abdómen, costas e peito). À medida que a síndrome da pessoa rígida progride, desenvolve-se rigidez nos músculos das pernas e neurológica, que é normalmente assimétrica (isto é, mais pronunciada numa das pernas).

Outros possíveis sintomas da síndrome da pessoa rígida incluem:

Alterações de postura
Dificuldades de mobilidade
Stress e ansiedade
Potenciais complicações respiratórias.
 
Causas:

Não se conhecem as causas exatas da síndrome da pessoa rígida, mas a comunidade científica descreve-a como uma condição autoimune (ou seja, em que o sistema imunitário ataca células saudáveis por motivos desconhecidos).

Verifica-se que muitas pessoas que sofrem de síndrome da pessoa rígida produzem um tipo de anticorpos, o descarboxilase do ácido glutâmico, que desempenha um papel na produção de um neurotransmissor, o ácido gama-aminobutírico, que ajuda a controlar os movimentos musculares. Ainda assim, ainda não se compreende o papel exato deste anticorpo no desenvolvimento e progressão da síndrome da pessoa rígida nem a sua presença indica necessariamente doença. Além disso, existem outros tipos de anticorpos que podem estar associados à síndrome da pessoa rígida, como, por exemplo, o recetor de glicina. Existe ainda um outro cenário: o de sofrer desta síndrome, mas não ter anticorpos detetáveis que sejam já conhecidos. A investigação na tentativa de descobrir potenciais anticorpos é contínua.

Diagnóstico:

Uma vez que é rara e envolve sintomas semelhantes aos de outras doenças - como tétano, espondilite anquilosante, esclerose múltipla, doença de Parkinson, fibromialgia, ansiedade, doença psicossomática e outras condições autoimunes -, a síndrome da pessoa rígida é de difícil diagnóstico. Na verdade, leva em média sete anos a ser diagnosticada.

Não existe um teste único que permita diagnosticar esta condição e, por isso, além de colocar questões sobre os sintomas e fazer um exame físico e neurológico, o profissional de saúde pode recorrer a vários testes para a confirmação do diagnóstico, como:

Análises ao sangue para deteção de anticorpos descarboxilase do ácido glutâmico, que estão presentes em cerca de 70-80% das pessoas com esta síndrome. As análises ao sangue também podem ser usadas para detetar outros anticorpos relevantes assim como outros sinais que possam confirmar o diagnóstico ou excluir outras doenças. No entanto, é importante ter em consideração que a presença de elevados níveis destes anticorpos não determina por si só o diagnóstico de síndrome da pessoa rígida.
Eletromiografia: é um exame que estuda a atividade elétrica dos músculos.
Punção lombar: consiste na recolha de líquido cefalorraquidiano para verificar a presença de anticorpos descarboxilase do ácido glutâmico.

Tratamento da síndrome da pessoa rígida:

Não existe ainda uma cura para a síndrome da pessoa rígida, ainda assim o tratamento pode ajudar não só a gerir os sintomas individuais, mas também a tornar mais lenta a progressão deste problema.

Caso não seja tratada, a síndrome da pessoa rígida pode progredir causando dificuldades de locomoção e ter um impacto significativo no desempenho de tarefas do dia a dia. Pode também evoluir para o desenvolvimento de complicações graves. A equipe clínica que acompanha o doente é multidisciplinar e pode incluir especialistas como neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, terapeutas da fala e especialistas em saúde mental.

O tratamento da síndrome da pessoa rígida é sintomático e tem como grande objetivo a promoção de mobilidade e conforto.

Em algumas pessoas, os seus sintomas estabilizam com a toma de medicação, que tem como objetivo contribuir para a diminuição da rigidez e dos espasmos musculares com dor. Entre os medicamentos podem incluir-se:

Benzodiazepinas: são usados para tratar a rigidez muscular e os espasmos episódicos.
Relaxantes musculares: podem ajudar no alívio dos espasmos musculares.
Medicamentos para a dor neuropática.
Anticonvulsivantes: medicamentos usados tradicionalmente nas doenças com convulsões e que podem ajudar na gestão da dor.

Devem ser evitados medicamentos como: antidepressivos tricíclicos, opioides e inibidores da recaptação da serotonina.

A imunoterapia também pode ser uma opção terapêutica e consiste no uso de medicação ou de outras intervenções que são dirigidas a anomalias específicas no funcionamento do sistema imunitário. Existem algumas evidências que demonstram que o tratamento intravenoso com imunoglobulina (anticorpos naturais que o sistema imunitário produz e que, para esta terapia, são obtidos através de doadores com sistemas imunitários saudáveis) pode, em alguns casos, melhorar os sintomas.

Outras terapias não farmacológicas que também podem ser úteis:

Fisioterapia
Alongamentos
Massagem
Hidroterapia
Terapia com calor
Acupuntura
Ioga
Meditação
 
Além disso, para o tratamento da ansiedade e da depressão podem ser prescritas psicoterapia, terapia cognitivo-comportamental ou medicação.

O prognóstico da doença varia de pessoa para pessoa com base nalguns fatores, incluindo:

Severidade dos sintomas
Velocidade de progressão da doença
Eficácia do tratamento.
 
Com o tempo, caminhar pode tornar-se progressivamente mais difícil e alguns doentes podem precisar do auxílio de uma bengala, andarilho ou cadeira de rodas. Pode também haver um gradual aumento da dificuldade em desempenhar tarefas do dia a dia e um aumento do risco de quedas.

Iniciar o tratamento pouco tempo após o início dos sintomas é essencial para prevenir ou diminuir a progressão da síndrome da pessoa rígida e evitar complicações a longo prazo, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

Prevenção:

A síndrome da pessoa rígida é um problema autoimune e não existem estratégias que permitam prevenir o seu desenvolvimento.

sexta-feira, setembro 15

SARCOPENIA: ENVELHECER E NATURAL, MAS PERDER MÚSCULO NÃO!

Como a nutrição, exercícios e alimentação contribuem para a saúde do músculo ao longo dos anos. A sarcopenia, perda drástica de massa e força muscular, é comum entre idosos, reduzindo a autonomia, a independência e a qualidade de vida.

Para mensurar a força e a massa muscular você não precisa ser um levantador de peso, e muito menos participar de uma disputa para ver quem tem um bíceps maior. E, na verdade, nem deve. O importante é ter em mente que a saúde muscular é fundamental para uma vida ativa, principalmente na fase adulta, em que os músculos começam a ficar comprometidos.

Nos Estados Unidos, por exemplo, aproximadamente 45% dos idosos apresentam perda muscular, como mostra uma pesquisa sobre Envelhecimento do Centro de Nutrição e Pesquisa Humana do Ministério da Agricultura dos Estados Unidos, realizada pela Universidade de Tufts. O Brasil carece de dados nacionais, mas de acordo com um estudo realizado no Estado de São Paulo com 1.149 pessoas, a sarcopenia foi diagnosticada em 30,5% dos casos, sendo mais prevalente entre as mulheres, registrando 16,1%.

A perda de massa muscular começa aos 40 anos e diminui a força, a energia e a mobilidade, bem como aumenta gradativamente o risco de quedas, doenças e problemas de saúde. Nesta fase, uma alimentação adequada rica em proteínas e nutrientes específicos (como o HMB) pode contribuir para prevenir a degradação muscular. Pouco conhecido, o HMB (beta-hidroxi-beta-metilbutirato) é um ingrediente de preservação muscular, produzido pelo próprio corpo, e encontrado em alguns alimentos. “O HMB, quando combinado com proteínas e vitamina D é capaz de estancar a degradação muscular, prevenindo ou amenizando a perda de funcionalidade, bem como assegurando mais qualidade de vida e um envelhecimento saudável.

Conforme você envelhece, alterações hormonais podem contribuir para a forma como o seu corpo constrói e recupera os músculos, e no caso de pessoas com sarcopenia, a maioria está ligada a uma alimentação inadequada, bem como à inatividade – seja por falta de exercícios físicos, por uma hospitalização ou por conta de problemas de saúde existentes.

Um estudo publicado no Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism2, nos Estados Unidos, mostrou que adultos saudáveis inativos perderam 2% de massa muscular magra das pernas em um período de 28 dias. Enquanto isso, em outro estudo 3 de idosos saudáveis, os pacientes perderam até 10% da massa magra das pernas – e isso em apenas 10 dias. “No processo de envelhecimento é natural que ocorram transformações no corpo, mas é fundamental que a saúde muscular seja preservada”.

Conheça quatro maneiras de manter a saúde muscular em dia:

Consuma mais proteína: todo músculo é composto por proteína, mas conforme envelhecemos o organismo precisa de mais proteína para formar a mesma quantidade de músculo, já que o corpo se torna menos eficiente em processá-la.⁴  Assim, inclua alimentos ricos em proteína, como peixes, carnes magras, ovos, quinoa, leguminosas em todas as refeições e lanches. Além disso, preste atenção em seus níveis de vitamina D, níveis menores podem afetar a sua força muscular.

Acrescente peso aos treinos: se um estilo de vida sedentário é a causa da perda muscular, um treino de força é a solução.Toda vez que levantamos, empurramos ou puxamos um peso, criamos fissuras microscópicas em nossos músculos. O corpo, então, responde enviando sinais para que nossos músculos sejam reparados – e alguns deles são. Sendo assim, voltamos para o treino seguinte e para tarefas de rotina com mais força e massa muscular.

Faça algum exercício aeróbico: embora não sejam conhecidos por aumentarem sua massa muscular, os exercícios aeróbicos podem ajudar a manter os músculos saudáveis e o coração forte ao longo dos anos. 

Aumente seus níveis de HMB: como mencionado, o HMB é um composto natural vital para a saúde muscular. O corpo produz esse composto quando quebra a leucina, um aminoácido encontrado em alimentos ricos em proteína. O HMB também é naturalmente produzido em alimentos como abacate, por exemplo. Ele avisa ao corpo para preservar as células musculares existentes, principalmente quando o organismo está sob estresse que causa a perda muscular. Ele também promove ganho muscular adicional e estimula a recuperação pós-atividade física de forma mais rápida.

Envelhecer é natural, mas a perda muscular não.  Podemos prevenir essa perda, mas sempre tendo em mente que é fundamental procurar um profissional de saúde ou especialista antes de iniciar o uso de suplemento ou até mesmo mudar a dieta alimentar." DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA".

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