sexta-feira, setembro 30

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ECHINODORUS MACROPHYLLUS ( KUNTH.) MICHELI." UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Echinodorus macrophyllus (Kunth) Micheli
Família: 
Alismataceae
Sinonímia científica: 
Alisma macrophyllum Kunth
Partes usadas: 
Folha seca
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleo essencial, sais minerais, tanino, iodo, saponinas, flavonoides, triterpenos, alcaloides, holosídeos e heterosídeos cardiotônicos.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, anti-inflamatório, adstringente, antiarrítmico, antirreumático, imunossupressor, citotóxico.
Indicação terapêutica: 
Aterosclerose, doenças da pele, fígado e trato urinário (litíase, nefrite).

Origem, distribuição:

Nativa do Brasil e Bolívia. No Brasil distribui-se nos Estados do Paraná, Piauí, Amapá, Amazonas, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

Descrição:
É uma planta aquática, ocorre em vazantes, beira de rio, campos alagáveis e siltosos, preferindo solos de várzeas ou águas pouco profundas. Porte varia de 0,70 a 1,0 m.

Folha peciolada, oval, de base cordiforme e aguda ou acuminada no ápice, limbo inteiro, de cor verde-escura, comprimento de 20 a 40 cm, largura de 15 a 35 cm na região próxima à base, de superfície rugosa, áspera, pedatinérvia, com 11 a 13 nervuras principais, salientes na página inferior. O nome "chapéu-de-couro" deriva do formato da folha ser parecido com os chapéus usados no nordeste do Brasil.

Pecíolo longo, coriáceo, medindo até 70 cm de comprimento, sulcado longitudinalmente. Flores brancas, hermafroditas, perfeitas, numerosas, dispostas em racimos, alongados.

Uso popular e medicinal:

Chapéu-de-couro tem sido usado principalmente como antirreumático e diurético potente. Vários trabalhos evidenciam as ações desta planta. Foram avaliados os efeitos da folha de extrato etanólico em modelos de inflamação aguda e subcrônica; efeitos toxicológicos em ensaios in vitro e in vivo de um extrato aquoso preparado com as folhas; potência de quatro novos diterpenoides isolados das folhas; e a genotoxicidade e mutagenicidade de um extrato aquoso das folhas.

Outro estudo relata que E. macrophyllus exibe atividades farmacológicas de interesse tais como agente adstringente, diurético, anti-arrítmico, anti-inflamatório e antirreumático no tratamento da aterosclerose, doenças da pele, fígado e trato urinário (litíase, nefrite). Tem efeito imunossupressor (inibe os sintomas ou o surgimento de uma doença) e citotóxico (tóxico à célula, impede o crescimento de um tecido celular).

Em termos de componentes químicos foi relatado a presença de sais minerais, tanino, iodo, saponinas, flavonoides, triterpenos, alcaloides, holosídeos e heterosídeos cardiotônicos, que agem como estimulante do suco biliar no intestino delgado e possibilitam a melhoria da função renal.

O óleo essencial de E. macrophyllus extraído das partes aéreas da planta obteve rendimento de 0,01% a partir de 50 g de material vegetal seco. A análise possibilitou a identificação de 21 componentes, totalizando 70,8% das substâncias identificadas, sendo majoritários o dilapiol (apresenta propriedade inseticida), a 2-tridecanona (substância relacionada com o mecanismo de defesa da espécie frente a ação de predadores e atração de polinizadores) e o óxido de cariofileno (conhecido pelas atividades anti-inflamatória, analgésica e antiúlcera).

 Dosagem indicada.
Diurético leve e anti-inflamatório. Componentes: folhas secas (1 g); água q.s.p. (150 mL). Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula. Uso interno: acima de 12 anos tomar 150 mL do infuso logo após o preparo, 3 vezes ao dia.

 Advertência. Não deve ser usado por pessoas com deficiência renal e cardíaca. Não utilizar em caso de tratamento anti-hipertensivos .

Outros usos:
Chapéu-de-couro é empregado na produção de bebidas sem álcool (refrigerante popular conhecido como "mineirinho") e na ornamentação de aquários. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO E EXPLICAÇÃO DO CAPÍTULO 15: 1-39 DE MATEUS:

15.1 — O fato de os escribas e fariseus terem viajado de Jerusalém para a Galileia para ver Jesus indica que Sua reputação já havia se espalhado.

15.2 — A tradição dos anciãos não era a Lei de Moisés, e sim uma tradição oral baseada na interpretação da Lei. Eles lavavam as mãos como um cerimonial para remover as impurezas, não por higiene pessoal (Mc 7.2-4).

15.3 — Num estilo clássico dos rabinos, Jesus respondeu a acusação dos escribas e fariseus com uma pergunta. Já que eles haviam acusado Jesus e Seus discípulos de terem transgredido os ensinamentos antigos dos rabinos, Ele, por sua vez, acusou-os de terem transgredido o mandamento de Deus. Os escribas e fariseus colocavam seus conceitos acima da revelação de Deus, e ainda assim afirmavam que lhe obedeciam.

15.4-9 — Jesus estava se referindo a uma prática pela qual as pessoas consagravam seus bens a Deus a fim de usá-los em beneficio próprio, e não em prol de outros. Por exemplo, se os pais precisassem de dinheiro, os filhos tinham uma desculpa para não ajudá-los, dizendo que seus recursos já tinham sido consagrados a Deus. Essa artimanha livrava os filhos de honrar os pais ao cuidar deles na velhice.
15.10-14 — Em Mateus 15.3-9, Jesus repreende os escribas e fariseus por estarem tão obcecados pela tradição que não conseguiam cumprir os mandamentos mais simples. Ele aqui os reprova por se preocuparem tanto com a lavagem cerimonial e suas regras alimentares rígidas e não darem importância ao caráter. Ambas as recriminações de Jesus foram consequência das acusações dos escribas e fariseus, descritas em Mateus 15.2.

15.15-20 — O que a pessoa pensa no seu coração, isso é o que ela é. Mas como é que os pensamentos nascem no coração, a fonte de toda reflexão? Por meio da visão, da audição e dos demais sentidos. A matéria-prima de nossas ações é o que recebemos na mente e permitimos que chegue ao coração. Davi expressou tal verdade desta maneira: Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti (Sl 119.11). Encontramos o mesmo conceito, mas focalizando a ação negativa, no Salmo 101.3: Não porei coisa má diante dos meus olhos. Paulo descreve o cristão como aquele que leva cativo todo entendimento a obediência de Cristo (2 Co 10.5).

15.21-23 — Essa mulher era uma gentia que não tinha o direito natural de pedir algo ao Messias judeu.

15.24 — Esse versículo mostra o compromisso de Cristo com Israel, a quem ele chama de ovelhas perdidas. Jesus sempre deu primeiro aos judeus a oportunidade de aceitá-lo como o seu Messias.

15.25-28 — Os filhos a quem Jesus se refere aqui são o povo de Israel. “Os cachorrinhos” dizem respeito aos gentios.

15.29-31 — A cena muda da região de Tiro e Sidom para uma montanha próxima ao mar da Galileia, mas continua sendo um território gentílico. Marcos 7.31 descreve essa região como sendo Decápolis. E glorificava o Deus de Israel. Os gentios creram no Deus de Israel e o glorificaram, enquanto muitos em Israel continuavam cegos em relação ao Messias.

15.32-39 — Esse não é o mesmo milagre descrito em Mateus 14.14-21. Jesus mesmo nos mostra que a multidão foi alimentada em dois milagres distintos (Mt 16.9,10). Este, em especial, supriu a necessidade de alimento dos gentios de modo sobrenatural. Os sete cestos de pedaços que sobraram aqui contrastam com os doze cestos do capítulo 14; e a palavra do original traduzida por cestos cheios em Mateus 15.37 é diferente da palavra traduzida da mesma forma em Mateus 14:29!  Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA,  A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ". 

quinta-feira, setembro 29

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SYZYGIUM AROMÁTICUM ( L. ) MERR.& L.M.PERRY " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

O cravinho ou cravo-da-índia, chamado cientificamente Syzygium aromaticus, tem ação medicinal, sendo útil no combate a dores, infecções, além de também poder ajudar a aumentar o apetite sexual.

O cravo-da-índia, além de ter propriedades medicinais também é uma importante fonte de nutrientes, como vitamina A, vitamina E e beta-caroteno. Pode ser utilizado na sua forma natural para enriquecer a alimentação, ou em forma de cremes e óleos, que selecionam algumas propriedades, para o seu uso na cosmética, por exemplo.

O cravo-da-índia pode ser facilmente encontrado em supermercados e drogarias em embalagens pequenas. Além disso, seu óleo essencial pode ser encontrado em lojas de produtos naturais.

Os principais benefícios da cravo-da-índia para a saúde são:

Combate infecções:

Devido à sua ação antimicrobiana, o cravinho pode ser usado no combate às infecções causadas por alguns tipos de bactérias, especialmente estafilococos e E. coli, ou por fungos, por sua ação antifúngica. Esta ação parece estar ligada à presença de eugenol, metil salicilato, kaempferol, ácido gálico e ácido oleanólico na sua composição.

Estes componentes parecem desnaturar as proteínas que reagem com a membrana celular das bactérias, alterando a sua permeabilidade e impedindo que continuem de desenvolvendo e multiplicando.

Previne o câncer:

O cravo-da-índia possui ainda grande concentração de compostos fenólicos, o que lhe confere uma potente ação antioxidante, protegendo o corpo de doenças crônicas graves, como o câncer, já que combate os radicais livres que causam o envelhecimento dos tecidos do corpo.

Diminui a dor:

O eugenol é um dos componentes mais reconhecidos do cravinho, que, por estar muito bem estudado, é utilizado há vários anos na medicina dentária para reduzir a dor e a inflamação causadas pelos tratamentos dentários.

Segundo vários estudos, esse efeito acontece devido à supressão de prostaglandinas e outros mediadores da inflamação, assim como a depressão dos receptores sensitivos envolvidos na sensação de dor.

Afasta mosquitos e outros insetos:

O óleo de cravo contém um aroma que repele os insetos, porque seu cheiro característico é desagradável a estes. Basta esmagar alguns cravinhos e deixar num prato sobre a mesa para afastar as moscas da fruta, por exemplo. Espetar alguns cravinhos numa laranja ou num limão também é uma boa forma de afastar as moscas e os mosquitos.

Outra forma simples de usar este poder natural consiste em comprar produtos com base em óleo de cravo-da-índia.

Estimula o desejo sexual:

O extrato de cravo-da-índia é um ótimo remédio caseiro contra impotência sexual porque ele aumenta a libido, devido as suas propriedades afrodisíacas.

Combate o mau-hálito:

Por ter boas propriedades antissépticas e aromáticas naturais, o cravinho pode ser usado como uma opção natural para melhorar o mau hálito. Para isso, basta mascar 1 cravinho-da-índia para notar seus efeitos aromáticos na boca. Bochechar o chá de cravo-da-índia também é uma boa solução para combater o mau cheiro.

 Facilita a digestão:

Ele também melhora a digestão e ajuda no controle da diarreia, por ativar enzimas que auxiliam o estômago e intestino. Além disso ele ainda combate a flatulência, sendo especialmente indicado para ser consumido em forma de chá depois de uma refeição contendo feijão preto, brócolis ou couve-flor, por exemplo.

Melhora a cicatrização:

Quando usado diretamente sobre a pele o óleo de cravo ou um produto fitoterápico à base de cravinho ainda facilita a cicatrização, diminui inflamações e irritações, devido a sua ação antisséptica. Esta é uma boa opção para combater pequenas fissuras anais, por exemplo.  

Relaxa os músculos e combate o cansaço:

O óleo essencial de cravo-da-índia ajuda a relaxar os músculos, podendo ser usado em óleos para massagem. Devido ao seu aroma característico ele também é uma boa opção para combater a fadiga e a melancolia, melhorando a disposição para as atividades do dia a dia. Um gel fitoterápico à base de cravinho é um ótimo analgésico para ser usado nos músculos em caso de contusões, por exemplo.

Diminui a pressão arterial:

Alguns estudos realizados com o cravo-da-índia indicaram que o óleo essencial possui efeito hipotensor, promovendo o relaxamento da musculatura e a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. No entanto, não existem indicações do uso do cravo-da-índia para hipertensão.

Como usar o cravo-da-índia:

O cravo-da-índia pode ser consumido em bolos, pães, sobremesas e caldos, mas suas propriedades são mais aproveitadas na forma de chás, que ficam ótimos quando feitos em conjunto com canela, limão ou gengibre. 

  • Para o chá: Colocar 10g de cravinho numa panela com 1 litro de água e levar ao fogo para ferver durante cerca de 15 minutos. A seguir deve deixar esfriar, coar e tomar até 3 vezes ao dia.
  • Pó: Tomar de 200 à 500 mg diluídos em água, por 2 ou 3 vezes ao dia;
  • Óleo essencial: Aplicar 2 ou 3 gotas numa bola de algodão e aplicar nas áreas desejadas. 

Preparações fitoterápicas como cremes ou géis contendo cravo-da-índia podem ser encontradas em lojas de produtos naturais e em farmácias de manipulação. 

Cuidados especiais:

O cravo-da-índia está contraindicado na gravidez, amamentação e por crianças com menos de 6 anos, já que não existem estudos de seus efeitos nesses grupos. Também não é recomendado em caso de gastrite ou úlcera. 

O cravo-da-índia pode causar irritação da pele e da mucosa digestiva de algumas pessoas mais sensíveis, por isso deve ser utilizado, preferencialmente, com indicação do fitoterapeuta. 

O cravinho possui uma substância chamada eugenol que retarda a coagulação sanguínea, por isso o chá de cravo-da-índia e seu extrato seco não devem ser usados 2 semanas antes de uma cirurgia programada." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " OLEA EUROPAEA L " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Olea europaea L.
Família: 
Oleaceae
Sinonímia científica: 
Olea argentata Clemente ex Steud.
Partes usadas: 
Fruto, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Compostos fenólicos (oleuropeina), ácidos graxos (oleico, linoleico, palmítico, eicosenoico, palmitoleico), esqualeno, aldeídos (hexanal, hexenal), carotenoides (β-caroteno etc.).
Propriedade terapêutica: 
Febrífuga, hipotensora.
Indicação terapêutica: 
Purgativo suave, pressão arterial elevada, osteoporose.

Nome em outros idiomas:

  • ​Inglês, Francês, Alemão: olive
  • Espanhol, Italiano: oliva

Origem, distribuição
​Ásia ocidental:

Descrição:
Olea europea é árvore de folhas pequenas, perenes, muito cultivada em toda a região do Mediterrâneo. No Brasil o fruto é conhecido por "azeitona" e a árvore por "oliveira". Conservadas em sal, azeitonas são utilizadas como alimento e sobretudo para a elaboração do azeite. São apreciadas como aperitivo. 

Uso popular e medicinal:
Azeitona tem alto poder nutritivo devido aos sais minerais, ácidos orgânicos, enzimas e vitaminas do complexo B. 

Além de larga aplicação alimentar, o azeite de oliva costuma seu utilizado como purgativo suave e externamente, sob a forma de unguentos e pomadas. A diferença entre pomada e unguento é que este último passa a receber tal denominação a partir do momento em que à pomada é anexada uma substância resinosa, como ocorre com o unguento de basilicão.

Recomenda-se tomar o cozimento das folhas de oliveira como forma de combater a pressão arterial elevada. A medicina utiliza tais folhas, de sabor amargo e adstringente, por serem portadoras de substâncias de comprovada ação febrífuga e diminuidora da pressão sanguínea.

A característica hipotensora da oliveira deve-se ao composto fenólico denominado oleuropeina, presente nas folhas e frutos. Como todos os óleos vegetais, o azeite de oliva é composto tipicamente de ácidos graxos. São encontrados o ácido oleico (66 %), linoleico (12 %), palmítico (9%), eicosenoico (5 %) e palmitoleico (5 %). O azeite de oliva pode conter até 1,5% de esqualeno, um hidrocarboneto triterpeno.

O sabor do azeite é dominado por aldeídos (hexanal e 2-hexenal). Os aldeídos superiores, álcoois primários (compostos principalmente de hexanol, 2-hexeno-1-ol, 3-hexeno-1-ol) e os seus ésteres de ácido acético contribuem para o aroma característico do azeite, além de hemiterpenoides (ou terpenóidese menores): butanal 3-metil, 4-metoxi-2-metil-butanotiol, ésteres etílicos de ácido 2- e 3-metil-butírico.

A cor típica do azeite é devido a pigmentos vegetais da série carotenóide (β-caroteno, fitoflueno, ξ-caroteno, luteína, auroxantina, luteoxantina, violaxantina, neoxantina, neochrome), que contribuem com as tonalidades amarela e verde. O teor de clorofila é elevado: 10 ppm.

A oleuropeina pode ser um aliado no combate a osteoporose, doença que fragiliza os ossos. Um estudo realizado na Universidade de Córdoba (Espanha) revelou que essa substância aumenta a quantidade de osteoblastos, justamente as células que fabricam ossos novos e que, em pessoas mais idosas, têm produtividade reduzida. O estudo apoia-se em pesquisas que mostram que a incidência de osteoporose na Europa é mais baixa nos países mediterrâneos, cujos povos seguem a tradicional "Dieta do Mediterrâneo" rica em frutas, vegetais e associada a alta ingestão de azeitonas e azeite.

Conclui-se que seja recomendável acrescentar o azeite e a azeitona ao cardápio. A ingestão moderada desses alimentos tem ação anti-inflamatória, antioxidante e possivelmente exerce alguma influência sobre o tecido ósseo, aumentando a formação óssea e reduzindo o acúmulo de gorduras na medula.

Outros usos:
A madeira da oliveira é raramente utilizada por ser considerada antieconômica, embora seja excelente para a fabricação de móveis e objetos finos. Na Grécia clássica era comum seu uso na confecção des cetros, escudos de combate e imagens de deuses. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

" GESTANTE E FITOTERÁPIA " O PERIGO DA UTILIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS DURANTE A GESTAÇÃO?

 plantas medicinais são contraindicadas durante a gestação, pois carecem de estudos que garantam sua segurança e eficácia. Porém, as gestantes recorrem a estas, por acreditarem que não causam danos ao feto. Objetivou-se com esse estudo analisar o uso de plantas medicinais na gestação. A pesquisa foi quantitativa, de caráter descritivo e exploratório e de corte transversal. As variáveis analisadas foram socioeconômicas, uso de plantas medicinais, plantas mais utilizadas, fins terapêuticos, acompanhamento de profissional da saúde, indicação e conhecimento sobre os riscos, complicações durante a gestação e efeitos colaterais. Os dados foram expressos em frequência simples e porcentagem. Para evidenciar associações de reações adversas ao uso de plantas medicinais foi realizado o teste de qui-quadrado e exato de Fisher. Observou-se que 78% das gestantes utilizam plantas durante a gestação, e em 98,9% dos casos, o uso não tem acompanhamento de profissional da saúde e 61,3% não conhecem os riscos do uso incorreto e indiscriminado. Nesse sentido, destaca-se a importância do diálogo entre o profissional da saúde, as gestantes e familiares, valorizando o conhecimento popular, mas destacando a importância da comprovação científica, para a tomada de consciência sobre os efeitos nocivos que as plantas medicinais podem causar durante a gestação." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO E INTERPRETAÇÃO SOBRE O EVANGELHO DE MATEUS 12: TEXTO ( MATEUS 12:1-50 )

Mateus registra urna série de incidentes demonstrando a natureza da hostilidade farisaica.
1-8. Os fariseus se opõem à colheita de espigas no sábado.
1. Ao caminhar pelas searas, os discípulos exerceram seu privilégio legal de colher e comer as espigas (Dt. 23:25).
2. Para os fariseus, que deviam estar passeando pelos mesmos campos, o ato pareceu ilícito porque envolvia a quebra do sábado. Rabinicamente interpretado, colher espigas era trabalho (Êx. 20:10).
3, 4. A primeira réplica de Cristo cita Davi e os pães da proposição (I Sm. 21:1-6). Embora a Lei divina restringisse os pães da proposição aos sacerdotes (Lv. 24:9), a extrema necessidade humana invalidava este regulamento, e os rabis o compreendiam assim.
5, 6. Uma segunda ilustração mostra que a lei do descanso sabático não era absoluta, pois dos sacerdotes se exigia pela própria lei que trabalhassem no sábado (Nm. 28:9,10). O argumento é, se os sacerdotes não são culpados ao trabalhar no sábado para promoção da adoração no templo, quanto menos culpa têm os discípulos em usar o sábado para a obra de Cristo, que é a realidade para a qual o Templo apontava.
7. O terceiro argumento de Cristo aponta a má interpretação farisaica de Os. 6:6. Misericórdia quero e não holocausto (conf. Mt. 9:13). Deus deseja corações preparados muito mais do que as exterioridades que se transformaram em meras formalidades. Uma compreensão espiritual de Cristo e dos discípulos da parte dos fariseus teria evitado que julgassem os inocentes.
8. É Senhor do sábado. Considerando que Jesus, como Filho do Homem, é o Senhor do sábado, os discípulos que usaram o sábado ao segui-lo, faziam-no de maneira apropriada.
9-21. Os fariseus se opõem à cura no sábado. (Conf. Mc. 3:1-6; Lc. 6:6-11)
9. Sinagoga deles. Lucas conta que isto ocorreu em um outro sábado.
10,11. É lícito curar nos sábados? O V.T, não fez nenhuma proibição, mas alguns rabis achavam que era trabalho. Jesus, entretanto, apontando para o que qualquer indivíduo teria feito em favor de uma infeliz ovelha, esclareceu a sua própria obrigação.
12. Considerando que o homem é incomparavelmente mais valioso do que uma ovelha, Ele tinha de vir ao seu socorro. Deixar de fazer o bem quando está ao alcance é o mesmo que fazer o mal (veja Mc. e Lc.).
13, 14. O milagre apenas enfureceu os fariseus, que imediatamente conspiraram (com os herodianos, Mc. 3:6) em como lhe tirariam a vida. Assim, na Galiléia, como acontecera há pouco em Jerusalém (Jo. 5:18), o ódio assassino começou a tomar forma definida. Homens que achavam que curar no sábado era violação da lei não sentiam escrúpulos em conspirar um homicídio.
15. Afastou-se dali. O conhecimento da conspiração apressou Jesus a evitar o conflito aberto nessa ocasião, pois a sua hora ainda não era chegada. Assim Ele transferiu seu ministério para outros setores (Mc. 3:7), e curou ele a todos.
16. Entretanto, ele advertia aqueles que curava (especialmente os endemoninhados, Mc. 3:11, 12) a não usarem os milagres para proclamá-lo o Messias, excitar conseqüentemente as multidões e a oposição.
17-21. Para se cumprir. Este ministério manso e não provocativo de Jesus está descrito por Mateus para ser consistente com a profecia messiânica (Is. 42:1-4). Pois assim como Jesus enfatizou os aspectos justiceiros e espirituais do seu Reino, também não se empenhou em arengas públicas, nem em demagogia política. Também não espezinhou os fracos com intuitos de alcançar seus desígnios. Torcida que fumega. O pavio de um candeeiro cujo combustível se acabou, símbolo daqueles que são fracos.
22-37. Os fariseu se opõem a que Cristo expulse demônios.
22. Um endemoninhado. A possessão demoníaca produziu dois efeitos colaterais – cegueira e mudês. A cura removeu todas as três aflições.
23. É este, porventura, o Filho de Davi? A resposta negativa implícita na pergunta revela que mesmo tendo o milagre levantado a possibilidade de sua messianidade (Filho de Davi, conf. 1:20; 9:27), o povo tinha a predisposição de não crer.
24. A perversa acusação de que o poder que Cristo possuía sobre os demônios derivava de uma ligação com Belzebu (veja comentário em 10:25) era do conhecimento pleno de Jesus e foi publicamente refutada de maneira inatacável.
25,26. A simples analogia de um reino dividido, cidade ou casa, que tende à autodestruição, refuta a acusação. Pois, expulsando demônios, Jesus estava certamente frustrando as obras de Satanás, e devemos creditar a Satanás uma porção razoável de esperteza. (Nem se deve aceitar que Satanás pudesse permitir uma expulsão para confundir, pois não foi um caso isolado.)
27. Por quem os expulsam vossos filhos? Considerando que alguns dos companheiros desses fariseus (compare a expressão do V.T., "filhos dos profetas") diziam possuir o poder de exorcizar, era ilógico atribuir efeitos semelhantes a causas diferentes. Se os judeus realizavam exorcismos válidos não importa à argumentação (ad hominem). O fato dos fariseus asseverarem-no torna o argumento eficiente. Se, entretanto, Jesus insinua que pelo menos alguns dos exorcismos dos fariseus eram genuínos, é preciso aceitar que o poder deles vinha de Deus (caso contrário, o argumento de Cristo ficava grandemente enfraquecido).
28,29. O argumento final de Cristo chama a atenção para o seu próprio ministério, particularmente para a expulsão dos demônios, que era evidência suficiente de que era chegado o reino de Deus. A descrição do ministério de Cristo como a entrada na casa do valente (o domínio de Satanás) para roubar-lhe os bens (o poder de Cristo sobre os demônios), fornece prova clara de que o homem valente (Satanás) primeiro foi manietado. A vitória de Jesus sobre Satanás na tentação (4:1-11) demonstrou a superioridade do Senhor.
30. Quem não é por mim é contra mim. No conflito com Satanás, a neutralidade é impossível.
31,32. Todo o pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens. O princípio geral. A expiação feita por Cristo no Calvário seria suficiente para remir a culpa de todos os pecados, até as formas mais graves de injúria contra Deus (blasfêmia). Um pecado, entretanto, foi declarado imperdoável: se alguém falar contra o Espírito Santo. À vista do princípio que Jesus apresentou antes, esta imperdoabilidade não pode ser devida à impropriedade da expiação, nem podemos supor qualquer santidade peculiar da Terceira Pessoa da Trindade. Muitos explicam este pecado como sendo a atribuição da miraculosa obra do Espírito ao poder de Satanás (conf. Mc. 3:29, 30), e não vêem possibilidade de ser hoje cometido (Chafer, Broadus, Gaebelein). Outros, entretanto, consideram a acusação dos fariseus um sintoma, e não o pecado em si. Os versículos seguintes apontam o coração corrupto como a causa do pecado.
A função particular do Espírito é a de convencer e causar arrependimento, tornando o homem receptivo ao apelo de Cristo. Assim, os corações que odeiam a Deus e blasfemam contra Cristo (I Tm. 1:13) ainda podem ser convencidos e levados ao arrependimento pelo Espírito. Mas aquele que rejeita toda aproximação do Espírito afasta-se da única força que o pode levar ao perdão (Jo. 3:36). Que tal estado decaído pode ser experimentado nesta vida está claramente implícito nesta passagem. O VT descreve-os dizendo que pecam "atrevidamente" (Nm. 15:30): para tais não existe expiação. Os homens não podem ler os corações e portanto não podem julgar quando os outros chegaram a esse estado. A verdadeira possibilidade desse pecado não enfraquece o apelo do evangelho. "Todo aquele que quiser", pois pela sua própria natureza tal vontade não tem a inclinação de aceitar. Quanto aos fariseus que ouviam Jesus, não se declarou se cometeram ou não este pecado em sua totalidade. Sua considerável instrução tornou grande a sua responsabilidade; sua hostilidade anterior provou sua incredulidade determinada.
33-35. Fazei a árvore boa. Uma passagem semelhante a 7:16-20, onde as palavras dos homens são consideradas como indicação do estado do coração humano.
36,37. No dia do juízo o Senhor examinará a vida de todos os homens de ponta a ponta, até mesmo toda palavra frívola (não necessariamente má) que tenha brotado do seu coração. Só o divino Juiz é capaz de registrar, avaliar e dar um veredito sobre tais assuntos.
38-45. Os fariseus e os escribas exigem um sinal.
38. Queremos ver de tua parte algum sinal. Ignoraram os milagres anteriores. Queriam algum feito sensacional que estivesse de acordo com a idéia que tinham do Messias (conf. Mt. 16:1), um sinal que não exigisse fé, só vista.
39. Uma geração má e adúltera. Uma descrição da nação espiritualmente infiel nos seus votos feitos a Jeová (conf. Jr. 3:14,20). Para tal nação, o grande sinal da Ressurreição foi aqui profetizado (e até já fora sugerido antes, Jo. 2:19-21).
40. A experiência de Jonas, que foi libertado do ventre do monstro marinho, era um tipo do futuro sepultamento e ressurreição de Jesus depois de três dias e três noites no coração da terra. Aqueles que se apegam à tradicional crucificação na sexta-feira explicam o tempo aqui idiomaticamente, como partes de dias (sexta-feira, sábado e domingo). Aqueles que se apegam à crucificação na quinta-feira explicam a referência literalmente, contando setenta e duas horas, do pôr-do-sol de quinta-feira ao pôr-do-sol de sábado.
41. Os ninivitas, tendo recebido Jonas e a sua mensagem depois de seu milagroso salvamento, se arrependeram. Por isso, sua atitude coloca Israel em situação muito pior, pois como nação permaneceu sem arrependimento, tanto antes como depois da Ressurreição, mesmo quando estava ali quem é maior do que Jonas (maior do que).
42. Do mesmo modo o interesse da rainha de Sabá (I Reis 10:1-13) pela sabedoria de Salomão (divinamente concedido) colocará em triste contraste, no juízo, a incredulidade do atual judaísmo.
43-45. Uma parábola notável sugerida, naturalmente pela ocasião (12:22 e segs.), descreve a situação precária de Israel (e dos fariseus). O demônio expulso, não encontrando descanso nos lugares áridos (indicado em outro lugar como habitação dos demônios: Is. 13:21; Baruque 4:35; Ap. 18:2) retorna à sua antiga habitação, que agora está mais atraente (varrida e ornamentada), mas vazia. Torna a entrar com outros sete espíritos, e o resultado é uma degeneração ainda pior.
Assim também acontecerá. Israel (nacional e individualmente) foi moralmente purificada pelos ministérios de João e Jesus. Desde o Exílio, as perversidades da idolatria declarada foram removidas. Mesmo assim, em alguns casos, a reforma que tinha a intenção de ser preparatória interrompeu-se. A casa de Israel estava ''vazia". Cristo não foi convidado a ocupá-la. Por isso esta geração perversa alcançará um estado ainda pior. Alguns anos mais tarde esses mesmos judeus enfrentaram os horrores de 66-70 A.D. No tempo do fim, os membros dessa raça (genea) serão especialmente vitimados por demônios (Ap. 9:1-11).
46-50. A mãe e os irmãos de Cristo.
46,47. Sua mãe e seus irmãos. Esses irmãos são presumivelmente os filhos de José e Maria, nascidos depois de Jesus. Procurando falar-lhe indica que foi feito um esforço, mas a multidão era grande demais (Lc. 8:19). Os motivos de sua preocupação estão óbvios. Anteriormente, a pregação de Jesus em Nazaré forçara a família a mudar-se para Cafarnaum (4:13; Lc. 4:16-31; Jo. 2:12). Agora provocara a oposição aberta e blasfema dos fariseus. Além disso, amigos file contaram que a tensão do seu ministério afetara-file a saúde (Mc. 3:21). O versículo 47 acrescenta alguma informação nova, e muitos manuscritos o omitem.
48. Quem é minha mãe? Com esta pergunta que intriga, Jesus deixa a multidão admirada e a prepara para ouvir uma preciosa verdade.
50. Qualquer que fizer a vontade de meu Pai. Este "fazer" não é alguma forma de justiça pelas obras, mas a reação do homem ao apelo de Cristo. "A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou" (Jo. 6:29). O relacionamento espiritual entre Cristo e os cristãos é mais íntimo que o mais íntimo laço de sangue. Essas palavras não foram um desrespeito à sua mãe  nem a seus irmãos, pois em ocasião posterior nós os encontramos participantes desse. relacionamento espiritual (Atos 1:14). Como também não há aqui nenhuma sugestão de que a mãe de Jesus tivesse um acesso especial à sua presença! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, setembro 28

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CENTELLA ASIÁTICA ( L. ) URB. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Centella asiatica (L.) Urb.
Família: 
Apiaceae
Sinonímia científica: 
Hydrocotyle brasiliensis Scheidw. ex Otto & F. Dietr.
Partes usadas: 
Folha, partes aéreas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Triterpenos pentacíclicos, óleo essencial, flavonoides, sesquiterpenos, esteroides.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória, cicatrizante, depurativa, digestiva, tônica, lipolítica, diurética, expectorante, resolutiva, febrífuga, antibacteriana, psicotrópica.
Indicação terapêutica: 
Ativação da circulação sanguínea, coadjuvante no tratamento de doenças vasculares, auxiliar na digestão estomacal e intestinal, antidepressiva, eczema, úlcera, prurido.

Nome em outros idiomas:
  • Inglês: Indian navelwort
  • Francês: hidrocortyle
  • Espanhol: hidrocotile
  • Alemão: Asiatischer wassernabel

Origem, distribuição:

Nativa na Ásia tropical, amplamente disseminada no Brasil principalmente na planície litorânea. 

Descrição:

Planta de porte herbáceo, perene, rasteira, acaule, rizomatosa.

Folha simples, inteira, longo-peciolada, cordiforme ou no formato de pata equina, margem ondulada, surge diretamente dos nós dos rizomas, de 4-6cm de diâmetro. Flores pequenas, de cor esbranquiçada, reunidas em pequenas umbelas curto-pedunculadas que surgem na base da folha.

Multiplica-se principalmente por rizomas e estolões. Considerada invasora, espontânea, prefere solos bem drenados. 

Uso popular e medicinal:

Centella asiatica é planta tradicional na medicina ayurvédica em tratamento de lesões de hanseníase. Estudos no extrato aquoso das folhas mostraram suas propriedades biológicas tal como ação citotóxica contra células cancerígenas, atividade anti-inflamatória e potencial uso no tratamento de desordens neurológicas. Atualmente avalia-se cientificamente a aplicação em cosméticos para redução de peso. 

Estudos já detectaram atividade anti-micobacteriana no extrato etanólico das folhas contra M. tuberculosis através do ensaio de microplacas e significativa inibição do crescimento de micobactérias M. chelonadae na fração hexânica do extrato metanólico das folhas. M. tuberculosis (ou bacilo de Koch) é o agente causador da maioria dos casos de tuberculose. M. chelonadae causa infecções pós-operatórias e abscessos glúteos.

Um estudo com ratos Wistar avaliou o efeito do tratamento agudo com extrato de Centella asiatica na biodistribuição do radiofármaco Na99mTcO4 e na fixação do tecnécio-99m pelos constituintes sanguíneos. Os autores concluiram que as substâncias ou metabólitos do extrato podem interferir na biodistribuição do pertecetanato de sódio e na fixação do radiofármaco nos constituintes do sangue.

 Dosagem indicada:

Uso interno para desordens dermatológicas como eczema, úlceras varicosas, hematoma, rachadura da pele, varizes e celulite.

  • Infusão (rasura): 2g em 150 mL de água fervente, até 3 vezes ao dia
  • Pó: 500 a 2000 mg ao dia após as refeições
  • Extrato seco: 200 a 500 mg ao dia
  • Extrato fluido: 25 gotas 3 vezes ao dia após as refeições
  • Tintura: 50 gotas diluídas em água, 3 vezes ao dia.

Uso externo no tratamento da celulite e gordura localizada: extrato glicólico.

  • 2-5% em forma de gel, creme e loção suavizante
  • 3-6% em forma de creme reparadores e restaurador
  • 1-5% em forma de creme pós sol.

Ativação da circulação sanguínea como coadjuvante no tratamento das doenças vasculares (insuficiência venosa), auxiliar na digestão estomacal e intestinal, antidepressiva.

Uso externo como cicatrizante para eczemas, úlceras, pruridos e feridas pós-cirúrgicas, para eliminação da celulite, como estimulante cutâneo e da irrigação sanguínea, em úlceras venosas e para irritação vaginal. Prevenção de rugas e flacidez, para hemorroidas, úlceras cutâneas, queimaduras, erisipela e infecção cutânea, tosse e catarro amarelo, febres em infecções bacterianas. Indicada como complemento na massagem de cicatrizes fibrosas e hipertróficas. 

Ações farmacológicas:  anti-inflamatória, cicatrizante, depurativa, digestiva, tônica, anticelulítica, diurética, reconstituinte, expectorante, resolutiva, estimulante circulatória, febrífuga, antibacteriana, psicotrópica. 

Uso interno: infusão de uma colher (sobremesa) de folhas secas moídas em uma xícara de chá de água, 2 vezes ao dia.

Uso externo: 3 colheres (sopa) de folhas picadas em ½ litro de água, para aplicação local ou banhos de assento. Pasta feita com a planta recente ou o pó da planta sobre a região a tratar.

Toxicidade, contraindicação:

A presença de taninos contraindica seu emprego a longo prazo por via oral em casos de gastrite e úlcera gastrointestinal. Pouco se recomenda em epilepsia, hiperlipidemia e durante a gestação.

Composição química: 

Ácidos triterpênicos (asiático, madecássico, asiaticosídeo), flavonoides (kampferol, quercetina, 3–glucosil–kampferol), ácidos graxos (linoleico, lignocerico, linolênico, oleico, palmítico, elaídico, esteárico), alcaloides, saponinas, óleos essenciais (cineol), quercetina, cânfora, açúcares, sais minerais, aminoácidos e resinas.

Saponosídeo triterpênico (asiaticosídeo), saponinas, flavonoides, quercetina, aminoácidos, sais minerais, açúcares, ácidos graxos, ácidos triterpênicos (indocentóico, madecásico), resinas, taninos, óleo essencial (cineol, alcanfor, farnesol, felandreno, germacreno D, n-dodecano, α-pineno, p-cimol, β-cariofileno), β-caroteno, vitamina C (13,8 mg/100g), fitosteróis, alcaloide (hidrocotilina).

Madecassoside é o principal triterpeno na cura de feridas de queimaduras e seu possível mecanismo de ação encontrado na Centella asiatica, erva usada nas medicinas tradicional chinesa (MTC), ayurvédica e tradicional africana. Madecassoside tem uma ampla gama de atividades biológicas tais como anti-inflamatória e antioxidante." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

EQUISETUM ARVENSE L. CAVALINHA, UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Equisetum arvense L.
Família: 
Equisetaceae
Sinonímia científica: 
Equisetum calderi B. Boivin
Partes usadas: 
Haste (talo)
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Saponinas, minerais (K, Ca, P, Mn), ácido silícico, flavonoides, alcaloides, taninos, fitosteroides, ácidos graxos, vitamina C, resinas, lignanos.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, anti-hipertensivo, mineralizante, anti-infeccioso, antiprostático.
Indicação terapêutica: 
Osteoporose, reumatismo, ajuda no tratamento para emagrecer, edema pré-menstrual, favorece o metabolismo do cálcio na coagulação sanguínea.

Origem, distribuição
Europa:

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: equisetum, horsetail
  • Espanhol: cola de caballo, yunquillo, yerba de los plateros, yerba del tigre, cola de lagarto (Uruguai), tembladera pequeña (Colômbia).
  • Alemao: acker-schachtelhalm

Descrição:
As cavalinhas (Equisetum arvensis, Equisetum hyemale) habitam o mundo todo, inclusive o Brasil onde se adaptou.

É uma planta perene, rizomatosa e reptante da família Equisetaceae, que prefere terrenos pantanosos ou úmidos. Caracteriza-se pelos talos férteis, pardo-amarelos ou estéreis, verdes. Os primeiros nascem no inverno e formam espigas esporangíferas de até 20 cm, enquanto os verdes, de até 80 cm, surgem dos primeiros.

    Esta planta deriva de ancestrais mesozóicos de mais de 270 milhões de anos. Seus rizomas são longos e tem nós de espaço a espaço além de lançarem ramificações compridas que formam curvas bonitas semelhantes ao que acontece com os rabos de cavalos. 

    Uso popular e medicinal:
    Por seu alto conteúdo mineral, principalmente silício, a cavalinha é muito usada para recompor o tecido conjuntivo, por aumentar a atividade dos fibroblastos e a elasticidade dos tecidos, o que a torna útil na osteoporose e reumatismos. Por outro lado, tendo potássio, equisetonina e ácido gálico, é um bom diurético e anti-hipertensivo, além de ajudar nos tratamentos para emagrecer, conforme já estudado por especialistas.

    Nos edemas pré-menstruais, o equiseto pode ajudar muito já que receita de diurético de síntese não funciona. Na Colômbia, pesquisas mostraram que estigmas de milho e equiseto eram bons medicamentos para isto. Ademais, por conter ácidos aconítico e cítrico, favorece o metabolismo do cálcio na coagulação sanguínea, contracenando estes ácidos com a silicea e os flavonoides.

    Um trabalho em 1995 mostrou algum efeito retardador sobre o crescimento de células neoplásicas e do aparecimento de metástases e que os alcaloides podem ter ação anticolinérgica e oxitócica.

    Os principais constituintes são 5% de saponinas (equisetoninas), minerais (potássio, cálcio, fósforo, manganês), ácido silícico, flavonoides, alcaloides, taninos, fitosteroides, ácidos graxos (linoleico, linólico e oleico) aconitínico, benzóico, málico, gálico, péctico e vitamina C, além de resina e lignanos.

     Dosagem indicada:
    Na etnomedicina, decocção de seus talos (50 g/l) é usada como mineralizante, diurético, anti-infeccioso, urinário e antiprostático, com quatro xícaras ao dia (50 g tem aproximadamente 30 mg de silício.

    Outros usos:
    Na Europa, o E. hyemale, variedade do nosso equiseto, é usado para polir prata e estanho. Isso é possível pela alta quantidade de silício que apresenta (a areia tem muito silício).

    Também o colocam sobre páginas de livros velhos para protegê-los de deterioração e na agricultura biológica a cavalinha macerada, seu pó ou decocção é usada para controle de pragas.

    Na cosmética, é reforçador de unhas e ajuda na prevenção de estrias e rugas por ter, como vimos, muito silício. Este metal participa da formação de glucosaminaglicanos, essenciais para o metabolismo de ossos e cartilagem." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

    QUAL O SIGNIFICADO DE " NÃO VIM TRAZER PAZ, MAS ESPADA " TEXTO ( MATEUS 10: 34 )

    “Não vim trazer paz, mas espada” é uma frase dita por Jesus para explicar a verdadeira finalidade de seu ministério messiânico. Jesus disse: “Não pensem que vim trazer paz à terra. Não vim trazer paz, mas espada” (Mateus 10:34). O significado dessa declaração deve ser compreendido à luz de seu contexto.

    Jesus usou a expressão “não vim trazer paz, mas espada” durante um discurso instrutivo em que Ele preparou e comissionou os seus discípulos a saírem pelas cidades proclamando a mensagem do reino de Deus (Mateus 10). Ele lhes ensinou sobre como deviam se comportar e o que deviam fazer na execução da importante missão que receberam.

    Nessa primeira missão os discípulos deveriam viajar como missionários pelas cidades de Israel. Eles teriam que lidar com as mais diversas e antagônicas reações por parte das pessoas. Alguns iriam recebê-los, mas outros iriam rejeitá-los. Isso significa que eles enfrentariam muitas dificuldades. Isso aconteceria por causa do verdadeiro caráter da obra e do ministério de Cristo. Então foi exatamente nesse contexto que Jesus disse que não veio trazer paz à terra, mas espada.

    Não vim trazer paz à terra

    A declaração “não vim trazer paz, mas espada” é um dito paradoxal. Por toda a Escritura encontramos o anúncio de que Jesus é o Portador da Paz (Salmo 72:3-7; Lucas 1:79; 2:14; 7:50; João 16:33; 20:19; Romanos 14:17; Efésios 2:14; Colossenses 1:20). O profeta Isaias identifica Cristo como sendo o Príncipe da Paz (Isaías 9:6). O próprio Jesus declara que são bem-aventurados os pacificadores (Mateus 5:9). Então como Ele mesmo poderia dizer que não veio trazer paz?

    Os judeus esperavam um tipo de Messias que liderasse uma empreitada de libertação de Israel do julgo estrangeiro. Eles queriam um Messias que instituísse, aqui e agora, um reino terreno de plena paz e prosperidade que levasse Israel à supremacia entre os povos. Isso significa que Eles não compreendiam realmente que tipo de Messias Jesus era e qual o verdadeiro objetivo de sua missão.

    Isso explica a expressão “não vim trazer paz”. Ao fazer essa declaração, Jesus estava alertando que Ele não havia vindo trazer o tipo de paz que os judeus esperavam. Em sua primeira vinda, Jesus não veio resolver os problemas terrenos deste mundo, mas veio executar o plano de Deus para a solução do problema do pecado.

    Ele não veio trazer paz à terra, mas veio trazer ao coração do pecador redimido a paz com Deus (cf. Mateus 11:29). Por isso Ele diz: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não a dou como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (João 14:27). O apóstolo Paulo escreve que tendo sido justificados pela fé, temos paz com Deus por nosso senhor Jesus Cristo (Romanos 5:1).

    Mas vim trazer espada

    Após dizer que não veio trazer paz à terra, Jesus diz claramente que a consequência de sua vinda é exatamente oposta à ideia de paz terrena. Ele veio trazer espada! Isso não significa que Ele veio incitar a violência; não significa que Ele veio armar seus seguidores para que estes, por meio da força, possam conseguir novos discípulos.

    Quando Jesus diz que veio trazer espada, isso significa que sua pessoa e sua mensagem causariam intensas divisões, discussões, debates, discórdias, reações contrárias de ódio e perseguições. Ao mesmo tempo em que Jesus traz paz ao coração daquele que abraça o Evangelho, a vida de seu seguidor neste mundo se torna mais difícil.

    Isso implica na verdade de que ser cristão não significa ter uma vida de paz, tranquilidade e prosperidade terrena como os falsos profetas ensinam. Muitas vezes, em alguns aspectos, é exatamente o contrário disso. Os seguidores de Jesus devem esperar a espada. Isso porque a pessoa de Cristo, ao expor o pecado do mundo, causa uma divisão irreparável que resulta em perseguição.

    A vinda de Cristo a este mundo o divide em dois, e coloca uma pessoa contra a outra. Essa divisão é tão profunda que muitas vezes à espada trazida por Cristo rompe até mesmo os laços pessoais mais íntimos. Jesus aplica uma profecia do Profeta Miqueias e indica que por amor a Ele pessoas seriam perseguidas e desprezadas pelos membros de sua própria casa (Mateus 10:35-37; cf. Miqueias 7:6).

    Por fim, a declaração “eu não vim trazer paz, mas espada” está diretamente ligada ao importante aviso de Jesus. Ele diz: “E quem não toma a sua cruz e não me segue, não é digno de mim” (Mateus 10:38). Cristo exige de seus seguidores fidelidade absoluta; Ele exige ser prioridade na vida de seus discípulos que devem estar dispostos a obedecê-lo e identificar-se com Ele até as últimas consequências, se for preciso! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

    terça-feira, setembro 27

    TANACETUM VULGARE L. UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

    Nome científico: 
    Tanacetum vulgare L.
    Família: 
    Compositae
    Sinonímia científica: 
    Chamaemelum tanacetum (Vis.) E.H.L.Krause
    Partes usadas: 
    Flor
    Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
    Esteroides, terpenoides, óleos voláteis com tuiona (tóxica), ácido cafeico.
    Propriedade terapêutica: 
    Tônico aromático, anti-helmíntica, carminativa, antiespasmódica, colerética, estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.
    Indicação terapêutica: 
    Regula o ciclo menstrual, tonifica o útero.

    Nome em outros idiomas:

    • Ingles: tansy, bitter buttons, cow bitter, mugwort, golden buttons.
    • Espanhol: hierba lombriguera

    Origem, distribuição
    Eurásia:

    Descrição:
    É uma erva vivaz da família Compositae, tubifloras, geralmente com várias hastes em cada cepa, simples, roliças e angulosas. As folhas são ovaladas e a flor é um botão amarelado, plano ou pouco côncavo.

    Uso popular e medicinal:
    É tônico aromático e amargo e aromatizante natural (a planta é aromática) mas sua virtude maior é como anti-helmíntica, embora seja usada ainda como carminativa, antiespasmódica, colerética (pelo ácido cafeico) e estimulante de vísceras abdominais, inclusive útero.

    Na medicina caseira é usada em pomada para prurido anal e seu decoto é escabicida. Há trabalhos afirmando que diminui lipideos séricos, ajuda abaixar o quantum de açúcar sérico e tem atividade anticancerígena.

    Em sua composição química consta esteroides (ß-sitosterol é o principal, campesterol, colesterol, estigmasterol e taraxasterol), terpenoides (principalmente amirinas, mas também lactonas sesquiterpênicas incluindo arbusculina, tanacetina, germacreno e crispolideo), óleos voláteis com tuiona (tóxica) e cânfora como componentes principais e ainda pireno, borneol, cineol, umbelona, sabineno e ácido cafeico.

    Dosagem indicada:
    Estudos dizem que regula o ciclo menstual e tonifica o útero. Nestes casos deve-se tomar infusão de 20g das flores em meio litro de água, duas xícaras por dia.

     Toxicidade:
    Intoxicações podem acontecer pela presença de tuiona. Grávidas e nutrizes não a devem usar." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

    CENTAUREA BENEDICTA ( L. ) L. CARDO-SANTO, UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

    Nome científico: 
    Centaurea benedicta (L.) L.
    Família: 
    Compositae
    Sinonímia científica: 
    Cnicus benedictus L.
    Partes usadas: 
    Folhas inteiras
    Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
    Glicosideos amargos, alcaloides, óleo volátil, taninos, mucilagem.
    Propriedade terapêutica: 
    Diurético, antitérmico, antisséptico, antibiótica, expectorante, anti-hemorrágica, cicatrizante.
    Indicação terapêutica: 
    Anorexia, febre, úlceras, feridas, febre, estimular a lactação.

    Nome em outros idiomas:

    • Inglês: holy thistle, blessed thistle (americano), spotted thistle (britânico)
    • Francês: chardon bénit
    • Espanhol: cardo bendito
    • Alemão: benediktenkraut
    • Italiano: cardo benedetto

    Origem, distribuição:
    Nativa da região Mediterrânea da Europa.

    Descrição:
    Herbácea anual, ereta, pouco ramificada e espinhenta de hastes arroxeadas e rígido-pubescentes de 30 – 60 cm de altura, com raízes brancas e aromáticas.

    Folhas inteiras, cartáceas, com as margens irregularmente solitárias ou em pequenos grupos, com flores amareladas, protegidas por brácteas foliáceas, com espinhos nas margens e no ápice, que quase escondem a inflorescência. Multiplica-se apenas por sementes.

    Uso popular e medicinal:
    Planta de largo uso na medicina tradicional desde tempos remotos quando era cultivada nos mosteiros e já considerada o “refúgio dos pobres”, uma “panaceia dos pais de família” para a cura de todos os males. No século XVI foi largamente recomendada contra peste. A planta inteira é empregada, porém sempre seca e no início da floração.

    É empregada internamente contra anorexia (falta de apetite) associada a depressão. Externamente é indicada contra úlceras e feridas.

    Estudos clínicos e farmacológicos são conduzidos com esta planta, visando validá-la como contraceptivo.

    Apesar de sua popularidade no passado, cardo-santo é atualmente considerado útil apenas para problemas digestivos. Ele funciona estimulando a produção de saliva e sucos digestivos. Acredita-se que seja útil na produção de leite quando tomado por mães que amamentam.

     Atenção:
    Doses excessivas podem causar queimaduras na boca e no esôfago, vômitos e diarréias. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

    EM PAZ ME DEITAREI E DORMIREI PORQUE SÓ TÚ ME FAZES HABITAR EM SEGURANÇA: TEXTO ( SALMO 4: 1-8 )

    Apesar de ser o homem mais poderoso em Israel durante seu reinado de 40 anos, Davi depositou sua confiança em Deus, e não na sua própria força. Ele dependeria da justiça de Deus, acreditando que o Senhor faria a distinção entre os fiéis e os ímpios. Salmo 4, escrito por Davi exemplo e enviado ao mestre de canto em Jerusalém é um excelente certeza dessa rei de que Deus julga retamente. Como muitos dos Salmos também trazem mensagens messiânicas, podemos ver nesse Salmo uma mensagem que prefigura as experiências de Jesus. Homens que buscavam mentiras rejeitaram Jesus, mas ele achou conforto e vindicação da parte do Pai.

    “Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração” (verso 1). Davi abre esse Salmo com uma súplica ao Senhor. Ele deseja ser ouvido pelo Deus da justiça, e demonstra sua confiança baseada na fidelidade de Deus no passado. O Senhor já aliviou o sofrimento de Davi. Ele confia numa resposta que parte da misericórdia divina.

    “Ó homens, até quando tornareis a minha glória em vexame, e amareis a vaidade, e buscareis a mentira?” (verso 2). A esse verso se ajusta bem a linguagem ao período da rebelião de Absalão, pois ele e seus co-conspiradores tentaram tirar a glória do rei legítimo. Os homens que confiam em suas mentiras.

    Não aparece em todas as versões, mas há uma anotação no texto original, depois do verso 2, da palavra “Selah”, provavelmente indicando uma pausa no hino. Serviria para os homens tomarem tempo para refletir sobre as palavras que acabaram de ouvir antes de Davi continuar com orientações para eles voltarem ao Senhor.

    “Sabei, porém, que o SENHOR distingue para si o piedoso; o SENHOR me ouve quando clamo por ele” (verso 3). Homens injustos recusam escolher o bem sobre o mal, mas Deus escolhe os bons sobre os maus! Os adversários de Davi não venceriam o ungido do Senhor, mas ainda poderiam se submeter à vontade de Deus e receber o benefício da sua proteção.

    “Irai-vos e não pequeis; consultai no travesseiro e sossegai” (verso 4). A palavra traduzida “Irai-vos” aqui apresenta um desafio para os tradutores. Nos outros lugares que a palavra ocorre nas Escrituras, refere-se ao efeito de ser agitado ou provocado por uma força externa, não à ira que vem do próprio coração da pessoa. Algumas traduções refletem o mesmo sentido aqui. Parece que Davi (e Paulo, também, quando cita o mesmo verso em Efésios 4:26) está ensinando o leitor a não ser perturbado e induzido ao pecado, pois pode confiar em Deus e achar sossego. Com esse entendimento, faz perfeito sentido encontrar novamente a palavra Selah no fim desse verso, sugerindo uma pausa para se acalmar e refletir sobre essa instrução.

    “Oferecei sacrifícios de justiça e confiai no SENHOR” (verso 5). Para deixar a agitação da vaidade e engano, é necessário renovar a relação com Deus. Sacrifícios, no Antigo Testamento, foram uma maneira de buscar perdão e a restauração de comunhão, permitindo que a pessoa arrependida encontrasse refúgio em Deus.

    “Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem? SENHOR, levanta sobre nós a luz do teu rosto. Mais alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de cereal e de vinho” (versos 6 e 7). Na época de Davi, como nos dias de hoje, muitos buscavam sinais visíveis do favor de Deus. Davi, porém, achou mais prazer na confiança da sua comunhão com Deus –suas bênçãos espirituais– do que na abundância de posses.

    “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro” (verso 8). A tranquilidade de Davi não dependia das suas circunstâncias. Mesmo se não tivesse nada, e ainda sendo perseguido pelos seus inimigos, ele conseguiu dormir em sossego. Davi entendeu o que nós precisamos crer: Deus é maior do que todos os problemas, provações e adversários que nos perturbam. Paulo ensinou a mesma coisa (Filipenses 4:6-7). A paz do Senhor nos guardará quando confiamos, de fato, em Deus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ". 

    segunda-feira, setembro 26

    SILYBUM MARIANUM ( L. ) BERTH. ( CARDO MARIANO ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

    Nome científico: 
    Silybum marianum (L.) Gaertn
    Família: 
    Compositae
    Sinonímia científica: 
    Carthamus maculatus (Scop.) Lam.
    Partes usadas: 
    Raízes, folhas, sementes e frutos.
    Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
    Silimarina, silibina, flavonoides, esteroides, ácido fumárico e flavonolignanas.
    Propriedade terapêutica: 
    Adstringente, colagogo, amargo, sudorífico, diurético, emético, emenagogo, hepático, estimulante estomacal e tônico.
    Indicação terapêutica: 
    Doenças do fígado (hepatite, cirrose), vesícula biliar, depressão.

    Nome em outros idiomas:

    • Inglês: blessed milkthistle, milk thistle, holy thistle 
    • Alemão: mariendistel
    • Francês: chardon Marie, chardon-marie commune, lait de Notre-Dame, silybe, silybum marial
    • Italiano: cardo mariano​
    • Espanhol: cardo mariano, cardo borriquero, cardo lechal

    Origem, distribuição:
    Acredita-se que Silybum marianum seja nativa das Ilhas Canárias. 

    Descrição:
    A planta varia em tamanho de 0,30 a 1,80 m, tem hastes verdes e variadas, folhas grandes e espinhosas. Capítulos vermelho-púrpura, raramente branco. Brácteas externas envolvidas com um apêndice de 8-15 mm e coluna recurvada. Esta planta é tóxica para o gado.

    Origem do nome:
    Silybum vem do grego "sylibon", "silybos", antigo nome de um cardo com hastescomestíveis. "Cardo" é um nome comum dado a várias plantas com folhas e hastes espinhosas. Marianum é homenagem a Virgem Maria.

    Uso popular e medicinal:
    Cardo-mariano tem uma longa história de uso no Ocidente para depressão e problemas hepáticos. Pesquisas têm confirmado que ele tem uma notável capacidade de proteger o fígado de intoxicação e de danos resultantes da ingestão de bebidas alcoólicas. 

    É usada internamente no tratamento de doenças do fígado e vesícula biliar. É considerado eficaz pela German Commission E Monographs, um guia terapêutico da medicina de ervas da Alemanha.

    A planta é colhida quando em flor e seca para uso futuro. Silimarina (um componente de flavonoide da semente) atua sobre as membranas das células do fígado que impedem a entrada de compostos tóxicos, evitando danos nas células. Também melhora sensivelmente a regeneração do fígado em hepatite, cirrose, envenenamento por cogumelos e outras doenças do fígado. 

    Uma pesquisa alemã aponta que a silibina é clinicamente útil no tratamento de envenenamento por cogumelos Amanita grave. Os extratos de sementes são produzidas comercialmente na Europa.

    A regeneração do fígado é particularmente importante no tratamento de câncer uma vez que esta doença é sempre caracterizada por um fígado severamente comprometido e muitas vezes parcialmente destruído. Um remédio homeopático é obtido a partir de partes iguais de raiz e semente com suas cascas ainda ligadas. É utilizada no tratamento de distúrbios hepáticos e abdominal.

     Riscos conhecidos:
    Quando cultivadas em solos ricos em nitrogênio, especialmente aqueles que foram alimentados com fertilizantes químicos, esta planta pode concentrar nitratos nas folhas, que Podem favorecer câncer de estômago. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

    O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?