domingo, janeiro 22

RESUMO DO LIVRO DE SALMO 38; " A DOR QUE O PECADO CAUSA EM NOSSA ALMA "

Os Salmos de Davi falam ao coração do leitor por causa das emoções profundas reveladas nos seus versos. As questões espirituais nunca foram apenas assuntos teóricos, técnicos ou filosóficos, pois Davi sentiu seu significado com todo o seu ser. O Salmo 38 é um excelente exemplo.

O significado do cabeçalho não ficou completamente claro. Alguns acreditam que a expressão “Em memória” sugere que Davi escreveu esse hino como reflexão sobre uma circunstância passada, lembrando da angústia sofrida por causa do seu pecado. Outros sugerem uma possível ligação às ofertas feitas como “porção memorial” no serviço no santuário dos erams (Levítico 2:2 e 24:7). Mesmo sem ter certeza do significado preciso desse termo, podemos ver no Salmo uma mensagem de valor para todos, pois toleramos o efeito devastador do pecado em nossas vidas.

Antes de analisar a estrutura desse Salmo, vale a pena ler o hino inteiro e observar o envolvimento total de Davi na sua mensagem. Observando a sua linguagem, podemos dizer que o pecado que ele cometeu o afetou da cabeça aos pés. Ele cita seus ossos, cabeça, lombos, coração, olhos, ouvidos, lábios e pé (versos 3,4,7,8,10,14,16) para reforçar a afirmação repetida “Não há parte sã na minha carne” (versos 3 e 7). Davi ficou abalado, angustiado e debilitado quando reconheceu sua culpa diante do Senhor.

Os primeiros versos do Salmo descrevem esse sofrimento como consequência do seu pecado: “Não há parte sã na minha carne, por causa da tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniqüidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Tornam-se infectas e purulentas as minhas chagas, por causa da minha loucura” (versos 3 a 5).

Davi estava sendo castigado por Deus, e admitido a justiça do Senhor. Ele apelou à misericórdia de Deus para que não fosse totalmente destruído por sua ira justa (verso 1).

O rei de Israel continua seu poema sobre a angústia, descrevendo o envolvimento de outras pessoas (versos 9 a 20). Amigos, companheiros e parentes se afastaram dele (verso 11), nos lembrando da reação dos amigos de Jó, que acharam difícil olhar para uma pessoa desfigurada por doenças graves. Inimigos aproveitaram a oportunidade para tentar matá-lo, e circularam barcos falsos e cruéis sobre o rei (verso 12).

Davi não se sentiu obrigado a responder às falsas, pois confiava na justiça de Deus: “Armam ciladas contra mim os que tramam tirar-me a vida; os que me procuram fazer o mal dizem coisas perniciosas e imaginam enganosamente todo o dia. Mas eu, como surdo, não ouço e, qual mudo, não abro a boca. Sou, com efeito, como quem não ouve e em cujos lábios não há replica. Pois em ti, SENHOR, espero; tu me atenderás, Senhor, Deus meu” (versos 12 a 15).

No final das contas, Davi nunca teria como sofrer todos que o criticavam e acusavam injustamente. Pior, ele não teria condições de sofrer a ira de Deus que o castigava em justiça. Sua única esperança foi apelar à misericórdia de Deus para o salvar, e assim ele encerra o hino com estas palavras, que se tornam nossas quando reconhecemos as consequências dos nossos próprios pecados contra o Criador: “Não me desampares, SENHOR; Deus meu, não te ausentes de mim. Apressa-te em socorrer-me, Senhor, salvação minha” (versos 21 e 22). Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

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