No fim do século XX, o câncer de pulmão se tornou uma das principais causas de morte.
PREVENÇÃO:
O consumo de derivados do tabaco está na origem de 90% dos casos de câncer de pulmão, independentemente do tipo.
Não fumar é o primeiro cuidado para prevenir o câncer de pulmão, esta ação permite a redução do número de casos (incidência) e de mortalidade.
Comparados com os não fumantes, os tabagistas têm cerca de 20 a 30 vezes mais riscos de desenvolver câncer de pulmão. Em geral, as taxas de incidência em um determinado país, refletem seu consumo de cigarros.
Manter alto o consumo de frutas e verduras é recomendado. Deve-se evitar, ainda, a exposição a certos agentes químicos (como o arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil), encontrados principalmente no ambiente ocupacional.
Exposição à poluição do ar, infecções pulmonares de repetição, deficiência e excesso de vitamina A, doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica), fatores genéticos (que predispõem à ação carcinogênica de compostos inorgânicos de asbesto e hidrocarbonetos policíclicos aromáticos) e história familiar de câncer de pulmão favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer.
SINTOMAS:
Os sintomas mais comuns do câncer de pulmão são:
Tosse;
Dor no peito;
Rouquidão;
Perda de apetite;
Falta de ar;
Fadiga;
Tosse com expectoração; contendo sangue;
Infecções;
Infelizmente, no câncer de pulmão a maioria dos sintomas aparecem nas fases mais avançadas da doença.
Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns para o paciente. Pneumonia de repetição pode, também, ser a manifestação inicial da doença.
DIAGNÓSTICO:
A maneira mais fácil de diagnosticar o câncer de pulmão é através de raio-X do tórax, complementado por tomografia computadorizada. A broncoscopia (endoscopia respiratória) deve ser realizada para avaliar a árvore traquebrônquica e, eventualmente, permitir a biópsia. É fundamental obter um diagnóstico certeiro, seja pela citologia ou patologia.
Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o estadiamento, que avalia o estádio de evolução, ou seja, verifica se a doença está restrita ao pulmão ou disseminada por outros órgãos. O estadiamento é feito através de vários exames de sangue e radiológicos, como dosagens enzimáticas, tomografias e PET Scan/CT.
Do ponto de vista anatomo-patológico, o câncer de pulmão é classificado em dois tipos principais: pequenas células e não-pequenas células (85%). O tumor de não-pequenas células corresponde a um grupo heterogêneo composto de três tipos histológicos principais e distintos: carcinoma epidermóide, adenocarcinoma e carcinoma de grandes células.
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