quinta-feira, junho 9

PARAFILIAS: CARACTERÍSTICAS E PERVERSÕES? VAMOS ENTENDER?

O comportamento que temos em relação a nossa vida sexual é indicador de uma alteração psicológica ou de uma patologia. Este artigo aborda o conceito de Parafilia, que são transtornos do afeto e da sexualidade. Veremos os seus principais tipos.

Estarão entre os tipos de Parafilias estudados neste artigo: Exibicionismo, voyeurismo, fetichismo, fetichismo transvéstico, frotteurismo, sadismo e masoquismo.

As parafilias são perversões?

Quando pensamos no conceito de perversão em psicanalise não devemos fazer uma relação com o sentido hoje empregado de “crueldade”, nem mesmo é necessariamente uma “doença”. Na psicanálise, perversões são as práticas sexuais que não sejam “padrão”. É que uma das perversões é o sadismo, então a ideia de “fazer mal a alguém” ficou associada à perversão, como as pessoas usam hoje o termo.

A perversão é uma ideia da psicanálise de “sexualidade fora do padrão”. Isto é, qualquer outra manifestação sexual que não seja genital pênis-vagina seria uma perversão. Veja que mesmo o sexo heterossexual pode ser uma perversão: por exemplo, se o casal praticar sadomasoquismo.

Neste sentido, qualquer uma das chamadas “parafilias” que vamos listar aqui são entendidas como perversão.

Hoje, o conceito de “padrão” é muito questionável em todas as áreas da vida, inclusive na sexualidade. Entendemos que ainda seja possível e relevante entender o conceito de parafilia e estudar as diferentes parafilias.

É possível até mesmo usar o termo “perversão”, mas contextualizando-o para que o interlocutor não entenda o termo como uma doença ou como uma imposição da crueldade contra outra pessoa.

Parafilia e a vida sexual do indivíduo

As parafilias são formas específicas da perversão. São preferências ou orientações que fogem do padrão pênis-vagina e que mobilizam a libido de uma pessoa.

A palavra parafilia vem do grego (para – “fora de” e philia – “amor”). Anteriormente, denominadas de perversão sexual, está relacionada ao prazer da vida sexual do indivíduo, seja pela atividade erótica ou por seu alvo erótico.

Por vezes, a parafilia é considerada como alteração psicológica decorrente das fases iniciais do desenvolvimento humano. A parafilia está ligada ao padrão de comportamento sexual onde o prazer não está restrito ao coito “pênis-vagina”.

As possibilidades para obtenção do prazer são ampliadas para outras regiões do corpo, outras pessoas, lugares, coisas, alguns desses aspectos referenciados como práticas aceitas socialmente.

Comportamento sexual “inadequado” é diferente de Patologia

Assim, consideram-se parafilia todos os comportamentos sexuais tidos como anormais quando confrontados com os comportamentos socialmente aceitos. Porém, fazem parte da psique do indivíduo, podendo ser até inofensivas. Desta forma, é necessário e importante enfatizar que nem toda parafilia é um transtorno parafílico ou uma patologia.

A forma como a pessoa lida com suas preferências na vida sexual, é o que vai determinar se são apenas caminhos prazerosos ou se se trata de uma patologia. São considerados transtornos parafílicos quando o comportamento sexual se torna destrutivo, prejudicial a si ou a outros envolvidos.

Os transtornos afloram de sentimentos de culpa e de grande intensidade. O indivíduo não consegue obter o prazer senão por meio exclusivo de tais práticas. Assim ele retorna sempre a elas para a sua satisfação, podendo ser adepto a mais de uma prática considerada parafilia.

A mudança no entendimento da relação homoafetiva

Antigamente o homossexualismo era considerado como uma prática de parafilia. Deixou de ser considerado um transtorno mental pela Associação Americana de Psiquiatria em 1973 quando foi retirada do Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).

No entanto, somente em 1990, a OMS retirou o homossexualismo de seu rol de doenças mentais por meio da publicação do CID10.

Preversão sexual x Carácter Perverso

A parafilia, porquanto denominada perversão sexual, está totalmente apartada da perversidade de caráter ou moral. Enquanto a primeira está ligada ao ato sexual, a segunda está ligada aos indivíduos cujas condutas visam prejudicar, machucar outras pessoas.

A perversão leva o indivíduo a desconsiderar regras e éticas de conduta, visando somente sua satisfação pessoal. Contudo, desta configuração podem surgir as parafilias, quando seu poder manipulador é utilizado para obtenção de prazer sexual.

Abaixo estão descritas algumas parafilias, destacando que somente serão consideradas como transtorno parafílico quando causar angústia e sofrimento para si ou outrem, conforme já esmiuçado acima.

7 principais tipos de parafilias

  • Exibicionismo: É a pulsão que o indivíduo tem, em sua maioria absoluta de homens, em mostrar seus genitais a uma ou mais pessoas estranhas e desprevenidas. Normalmente em público. É a reação da pessoa que foi pega de surpresa, costumeiramente de medo, aversão, até mesmo de nojo, que causa a excitação no exibicionista. A masturbação pode ocorrer durante ou após a exibição, culminando no prazer sexual pelo orgasmo.
  • Fetichismo: No fetichismo, o foco da preferência sexual está direcionado para objetos como calcinhas, sutiãs, meias, luvas e sapatos. Eles podem estar ou não sendo utilizados por alguém. O fetichista usa tais objetos para se masturbar ou mesmo pode exigir que a sua parceira faça uso dos itens durante o ato sexual. Somente assim, o indivíduo poderá chegar ao orgasmo. Como no exibicionismo, o fetichismo tem a maioria esmagadora de homens adeptos desta prática.
  • Fetichismo transvéstico: Caracteriza-se pela utilização de roupas femininas por homens heterossexuais para que haja a excitação. O intuito é a masturbação ou realização do ato sexual. No dia a dia, tais homens se vestem de maneira tradicional, com roupas masculinas. Pode ocorrer, no entanto, do fetichismo transvéstico evoluir para o uso de roupas femininas não só para o prazer sexual, mas sim para seu dia a dia. Assim, passando a ser caracterizado de fetichismo transvéstico com disforia quanto ao gênero.
  • Frotteurismo: É o ato de roçar o órgão genital, ou às vezes as mãos, nas nádegas ou outra parte do corpo de uma mulher vestida, sem o seu consentimento. Isso Proporciona ao indivíduo grande excitação, podendo inclusive chegar ao orgasmo durante o ato. Normalmente o Frotteurismo é praticado em lugares com grande concentração de pessoas como ônibus, metrôs, trens e shows.
  • Voyeurismo: É o ato de observar as pessoas em situações íntimas sem que elas percebam, como quando elas estão se despindo, praticando ato sexual ou estão nuas. A excitação além de ser pelo ato da observação se dá também pelo risco de serem descobertos. O voyeurismo é comumente praticado por homens.
  • Masoquismo: O Masoquismo está presente quando a pessoa tem a necessidade de ser submetida ao sofrimento, físico ou emocional, para obtenção do seu próprio prazer sexual. Masoquismo e Sadismo estão intimamente ligados e se completam quando em prática.
  • Sadismo: O Sadismo é quando a pessoa tem necessidade em causar sofrimento, podendo este ser físico ou mesmo emocional, à outra pessoa, e disso decorrem excitação e prazer sexual. As atividades sadomasoquistas somente são consideradas parafilias quando forem a única forma de obtenção de prazer. Sendo alternativo e esporádico, são consideradas como normal e não como uma perversão.

Outros 8 tipos de Parafilias

Existe ainda uma farta lista de comportamentos considerados parafilia, como exemplos:

  • urofilia, que está ligada ao dar ou receber urina (no corpo, ou mesmo para beber);
  • coprofilia que é a manipulação de fezes durante o ato sexual;
  • misofilia tem a ver com a sujeira, ambientes e pessoas fétidas;
  • troilismo está ligado à traição, é o prazer em ver seu parceiro tendo relações sexuais com outra pessoa;
  • odaxelagnia, prazer em dar ou receber mordidas;
  • menofilia é o prazer com uma mulher menstruada;
  • feederismo é o prazer com pessoas obesas;
  • cronofilia é o prazer em se relacionar com pessoa com grande diferença de idade.

Algumas parafilias são consideradas crime pela sua natureza, como a zoofilia, que o sexo praticado com animais, a necrofilia, que é o sexo com cadáveres (criminalmente considerado como vilipêndio ao cadáver), e a pedofilia, quando os alvos do prazer são crianças na fase pré-puberdade.

Neste artigo, estudamos 15 tipos de parafilias, que são desvios de conduta acerca do comportamento sexual tido como padrão. Indivíduos podem viver bem com esses comportamentos sexuais. A lista não é rígida: autores podem incluir ou excluir outras parafilias, segundo seus próprios critérios.

Tais comportamentos passam a ser identificados como transtornos quando passam a ser um fardo para quem os manifesta, ou quando prejudicam a integridade de outras pessoas que sejam forçadas a participar de determinadas práticas sexuais.

As parafilias estão presentes em grande parte de nossa sociedade. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem tratamentos para a saúde mental que podem ajudar aqueles que passam por um sentimento de inadequação, ocasionados por seus comportamentos na vida sexual.

O tratamento com profissionais como psicólogos, psicanalistas e psiquiatras pode auxiliar o indivíduo a ter uma relação mais saudável consigo mesmo e com os outros.

PORQUE DEVEMOS ESTUDAR A TEÓLOGIA SISTEMÁTICA? QUAL É A SUA IMPORTÂNCIA? VAMOS ENTENDER?

Teologia sistemática é o estudo organizado das principais doutrinas da Fé Cristã. Se teologia significa literalmente “estudo de Deus” e, portanto, é o estudo da revelação que Deus faz de si mesmo nas Escrituras, a teologia sistemática é o exame de toda a informação bíblica a fim de apresentar de forma cuidadosa e coerente o que a Escritura como um todo afirma sobre determinado assunto.

Então basicamente a teologia sistemática é a disciplina teológica que responde de forma clara e objetiva o que a Palavra de Deus nos diz sobre um dado tópico. Muitas pessoas se assustam com a designação “teologia sistemática”. Mas todo cristão está envolvido diariamente com ela. Em outras palavras, cada vez que alguém pergunta: “O que a Bíblia diz sobre isso ou aquilo?”, essa pessoa está recorrendo à teologia sistemática.

Wayne Grudem está correto ao dizer que a maioria dos cristãos realmente faz teologia sistemática muitas vezes por semana. Por exemplo: quando afirmamos que a Bíblia ensina que quem crê em Jesus será salvo, ou que Jesus é o único caminho para Deus ou mesmo que Jesus virá outra vez, estamos fazendo afirmações teológico-sistemáticas.

A fonte principal da teologia sistemática é a Bíblia. Seu conteúdo essencial é extraído das Escrituras do Antigo e do Novo Testamento. Então a teologia sistemática utiliza os dados da teologia bíblica – que é a área da teologia que estuda como se deu a auto-revelação de Deus ao longo do tempo – e apresenta esses dados de uma forma sistematizada por temas.

Outra fonte da teologia sistemática é a teologia histórica. Essa área da teologia se dedica a estudar como a doutrina bíblica se desenvolveu no decorrer da história da Igreja e como a Igreja reagiu às ameaças ao verdadeiro ensino bíblico.⁸

Quais as principais matérias da teologia sistemática?

Como foi dito, sempre que buscamos entender o ensino bíblico sobre um assunto específico estamos fazendo teologia sistemática. Mas há algumas matérias que são identificadas como centrais na teologia sistemática, pois consistem em declarações essenciais acerca da doutrina cristã. Essas matérias são:

  • Doutrina da revelação: estuda como Deus tem se revelou a si mesmo à humanidade. Essa matéria inclui não somente e revelação geral de Deus na criação, mas principalmente Sua revelação especial na Escritura. Essa última parte também é chamada de “bibliologia” e trata sobre como a Bíblia é a inspirada, infalível, inerrante e autoritativa Palavra de Deus. 
  • Doutrina de Deus: também chamada de “teontologia” – ou teologia propriamente dita, estuda o ser de Deus, Seus atributos, Sua vontade e Suas obras.
  • Doutrina do homem: chamada de “antropologia bíblica”, essa matéria estuda a criação e a natureza do homem.
  • Doutrina do pecado: estuda a origem, a natureza, a abrangência e as consequências do pecado. Essa matéria é chamada de “hamartiologia”.
  • Doutrina dos anjos: chamada de “angelologia”, essa matéria estuda o que a Bíblia diz sobre a existência dos seres espirituais.
  • Doutrina de Cristo: chamada de “cristologia”, essa matéria estuda a pessoa e a obra de Cristo.
  • Doutrina do Espírito Santo: estuda a pessoa, o ministério e os dons do Espírito Santo. Essa matéria é chamada na teologia sistemática de “pneumatologia”.
  • Doutrina da salvação: a soteriologia estuda a aplicação da obra da redenção.
  • Doutrina da Igreja: essa matéria é chamada de “eclesiologia”, e estuda a natureza, o governo e as ordenanças da Igreja.
  • Doutrina das últimas coisas: muito conhecida como “escatologia”, essa matéria trata das questões que envolvem a consumação da presente Era e a vida no estado eterno.

Qual a importância do estudo da teologia sistemática?

Sem dúvida a teologia sistemática possui uma importância fundamental para a Igreja do Senhor. Em primeiro lugar, o estudo da teologia sistemática prepara o crente para aprender e também para ensinar o que a Bíblia diz acerca das questões mais relevantes da Fé Cristã.

Consequentemente, em segundo lugar, estudar teologia sistemática acaba corrigindo certas ideias, conceitos ou interpretações que possamos ter acerca de algum tema bíblico que não esteja de acordo com a verdade de Deus revelada em Sua Palavra.

Seja por causa da corrupção do pecado, ou mesmo por simples ignorância, muitas vezes nos posicionamos de um modo equivocado e contrário às Escrituras. Mas de uma forma ou de outra, não temos permissão para distorcer as verdades bíblicas.

Em terceiro lugar, a teologia sistemática habilita o crente a identificar quando uma doutrina realmente é bíblica ou quando não é. Como diz Millard Erickson, crenças doutrinárias corretas são essenciais no relacionamento entre o cristão e Deus. Se uma pessoa não possui a crença correta acerca da revelação de Deus, como ela poderá se relacionar com Ele?

Em quarto lugar, estudar teologia sistemática capacita o crente a defender doutrinas que são inegociáveis à Fé Cristã. Diariamente os crentes são atacados por diversos modelos que pregam uma verdade alternativa; ou sistemas de pensamentos religiosos ou ideologias seculares que tentam se equiparar à verdade bíblica.

Em quinto lugar, se a teologia sistemática é algo presente na vida diária do cristão, a importância de seu estudo é fundamental. Na verdade faz parte do objetivo da teologia sistemática sua aplicação prática à vida do crente. Em outras palavras, nesse ponto a teologia sistemática não somente irá fornecer os dados bíblicos necessários para respondermos os questionamentos éticos e práticos de nossa vida diária, como também irá nos ajudar a crescer como cristãos.

quarta-feira, junho 8

QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UM SADOMASOQUISTA? VAMOS ENTENDER?

A forma compelxa da mente humana nos torna únicos em diversos aspectos, incluindo a sexualidade. Não existe um meio linear de se obter prazer e boa parte de nós explora diversas abordagens em relação a isso. Por isso, indo nesse gatilho, vamos entender o que é sadomasoquismo e o como ele se desenvolve nas relações.

O que é sadomasoquismo?

O sadomasoquismo se trata da busca pelo prazer através da dor em consenso entre duas ou mais pessoas. É uma palavra-valise, ou seja, junção dos termos:

  • Masoquismo – que significa prazer em sentir dor.
  • Sadismo – prazer em causar dor.

Por isso, para entender o que é sadomasoquismo precisamos perceber que nem sempre se trata de forma direta do sexo em si. Afinal, caso isso não seja essencial para ter satisfação, estímulo sexual ou cause traumas, não é visto como um problema.

Indo além, não existe uma pessoa sadomasoquista, pois não se pode ser sádico e masoquista ao mesmo tempo. Ou você assume o papel de submisso ou de opressor nesse relacionamento com as suas respectivas “funções” na busca pelo prazer.

Assim, quando um sádico e um masoquista se encontram em concordância, a relação assume caráter sadomasoquista. Com o passar do tempo a sigla BDSM, que signifca:                                                                                                         • Bondage;                  

  • Disciplina;
  • Dominação;
  • Submissão;
  • Sadismo;
  • e Masoquismo

Passou a representar essas práticas. Nisso, quando se referir sobre o que é sadomasoquista, mire na relação para melhor compreensão, indo além da pessoa.

Origem do termo

Na busca para entender o que é sadomasoquismo, é importante olhar ao passado, as origens da palavra. Portanto, em resumo, o termo surge da união de nome entre o Marquês de Sade e Leopold van Sacher- Masoch.

Quanto ao primeiro, Marquês de Sade era um conhecido escritor do século XVIII. Sade fazia obras provocativas e de conteúdo lascivo, incluindo o que fala sobre ele mesmo. Acontece que ele não poupava detalhes e sempre descrevia atos sexuais brutais, dando origem ao termo “sádico”.

Por sua vez, Sacher-Masoch, outro escritos, utilizava de perversão semelhante para trabalhar os seus textos. No caso, direcionava seus esforços para trabalhar aquilo que seria conhecido como “masoquismo” posteriormente e era adepto de práticas do tipo em sua vida pessoal.

Características do sadomasoquista

Estudando mais sobre o que é sadomasoquismo se percebe que o comportamento não se manifesta de forma linear. Nisso, pessoas podem reagir em graus e formas diferentes em relação a uma mesma característica. Ainda assim, obedecem a um padrão que os qualifica dentro de um mesmo nicho, como:

Oposição

Em um relacionamento sadomasoquista sempre haverá troca de papeis. Nisso, um sempre vai se mostrar mais dominador e controlador, enquanto o outro terá uma participação submissa. De acordo, ambos ficarão muito bem colocados naquilo que escolheram.

Humilhação

A humilhação durante a relação será uma das pontes que interliga os parceiros na busca por algo parecido. Enquanto um se encarrega de machucar o outro, esse se rende a um tipo de tortura que lhe causa excitação. Para quem não é adepto da prática, pode estranhar, embora esse tipo de relacionamento seja comum a quem gosta.

Objetos e jogos

Um dos caminhos para incrementar e potencializar o prazer aqui é se valer de objetos e jogos sexuais e de dominação. Nisso, é recorrente o uso de objetos como:

  • algemas;
  • mordaças;
  • correntes;
  • chicotes;
  • cintos;
  • velas;
  • fantasias;
  • e diversos pesos.

Quanto aos jogos, isso vai da imaginação de cada participante em aflorar a submissão do momento. Assim, é possível usar o que for melhor para a pessoa.

Regras

No entendimento completo sobre o que é sadomasoquismo, é preciso saber das regras acordadas entre as partes. Embora ocorra a humilhação consensual, estabelecer parâmetros a essa prática evita que alguém se sinta nocivamente inferior aí. Além das regras, existem os códigos como forma de escape para algo que machuca ou que não fazia parte.

Tanto que é comum a construção de um contrato para fortalecer permissões sadias ao momento. Dessa forma podem fortalecer os pilares como sanidade, segurança e consenso na escolha dos jogos. Assim, já se constrói os limites, horários, roupas e até os objetos a serem utilizados.

Em relação ao código, se trata de uma senha necessária para dar o alerta quando tudo deve ser acabado, as atividades devem parar imediatamente e o incômodo será finalizado. Portanto, há sempre um acordo.

Informação

Na descoberta sobre o que é sadomasoquismo, quem pratica sabe que o BDSM precisa ser feito com responsabilidade. Os cuidados são necessários para que não se criem traumas, feridas ou até o risco de morrer. Por conta disso que quem está começando precisa se informar bastante em livros, sites e palestras para que fique preparado. Afinal, esse tipo de postura na busca por informações relevantes vai permitir que a prática possa ser saudável. Por exemplo, com tempo de estudo, você vai entender melhor a não deixar marcas, feridas ou amarras que o outro não possa tirar sozinho. Sem contar que saberá as áreas proibidas de serem atingidas, como cabeça, nuca, a parte de trás dos joelhos… Etc.

Liberação

Durante muito tempo o significado de sadomasoquismo era direcionado a uma perversão mental no indivíduo. Contudo, a OMS em 2019 retirou o sadomasoquismo da classificação de diagnósticos psiquiátricos através da CID-11. Nisso, propõe que o comportamento aí classificado em consensualidade, sem danos a qualquer parte, não configura como problema.

A nova CID-11 indica que o sadomasoquismo faz parte da excitação sexual, sendo uma variante dela. E é um comportamento pessoal e privado que não impacta em relevância na saúde pública. Ademais, o diagnóstico psiquiátrico não pode apontar e discriminar os praticantes e fetichistas desse conjunto.

Exemplos

Existem alguns exemplos bem comuns sobre o que situações que envolve sadomasoquismo. Comecemos por:

Bancar o motorista

O submisso assume esse papel, se caracterizando com um uniforme e obedecendo a algumas regras. Por exemplo, não olhar para o rosto do dominador ou falar sem ser chamado sob pena de um castigo.

Mumificação

Sendo até mais “clássica”, se trata de imobilizar por completo o submisso utilizando os mais diversos materiais. A exemplo, cordas, camisa de fora, fita adesiva e o papel filme, deixando ele selado. Existe uma precaução em não se vedar a boca e o nariz, bem como a circulação da pessoa enrolada.

Adoração de pés

A podofilia é comum na prática e os pés recebem atenção especial durante o sexo. Portanto, o submisso faz uma referência e adoração máximas aos pés do parceiro, estando descalços ou com algum calçado. Isso acontece especialmente quando o outro usa sapatos ou botas de couro com salto agulha.

Prender em armário ou jaula

Tal como o cantinho da disciplina nas crianças, essa punição é recorrente durante a prática. O submisso pode ficar preso em gaiola ou armário conforme o desenrolar do jogo sexual. Muitas sex shops vendem compartimento específicos justamente para essa vontade.

Sabendo melhor o que é sadomasoquismo, entenda que isso pode ser benéfico se for devidamente acertado. Tocamos nesse ponto porque muita pessoas interessadas acabam reprimindo essa ideia por vergonha ou receio de serem mal vistas. Portanto, entenda que exercer sexualmente a sua saúde sem riscos contribui ao seu aprimoramento pessoal.

Porém, é preciso tomar os cuidados necessários para que isso não se torne uma sessão de tortura. As pessoas envolvidas precisam delimitar a ação, escolher bem o que pode ser feito e ter uma senha de segurança. No momento em que qualquer atividade o expõe e compromete negativamente precisa imediatamente ser parada.


ENSINO E A CLINICA DE LACAN:


Jaques Lacan (1901 – 1981) foi um psicanalista francês, considerado um dos pós-freudianos.

Propôs durante seu exercício da Psicanálise, um retorno à Freud. Ele entendia que os analistas da época haviam se distanciado por demais da criação freudiana.

Seu ensino pode ser dividido entre Escritos e Seminários, os primeiros sendo coletâneas de textos escritos durante sua carreira. Já os Seminários foram aulas abertas, primeiro no Hospital Sainte-Anne, e depois na Ecole Normale Supérieure, que foram transcritos posteriormente por seus alunos.

O responsável pela obra lacaniana é Jacques Alain-Miller (1944 – ), genro de Lacan, e presidente da Associação Internacional de Psicanálise.

Pode-se dividir também de forma cronológica a produção de Lacan. De 1953 a 1963, época do seminário XI, intitulado “Os quatro conceitos fundamentais da Psicanálise”, pensamos em Clínica do Simbólico. Momento onde Lacan dialogou com a teoria estrutural de Levi-Strauss, e com a Linguística de Saussure. Nesse período acentua-se o retorno à teorização freudiana.

Na clínica freudiana a ideia era acessar conteúdos, ou afetos reprimidos para o inconsciente, e com isso, o sofrimento do sujeito diminuiria. Trazer à luz do consciente o material reprimido. Como se fazia isso? Traduzindo sinais emergentes de algo do inconsciente, como sonhos, atos-falho e chistes, por exemplo (Freud, 1910/2013).

Lacan se apoiou nessas concepções, aliando-as à Linguística, falou no sujeito enquanto “sujeito de linguagem”. Aqui a primazia era dada ao sentido que era dado ao próprio sofrimento, “Certamente, a análise como ciência é sempre uma ciência do particular” (Lacan, 1953-54/1986).

No começo de sua empreitada, chamada de “Retorno à Freud”, Lacan se criticou a postura dos analistas da época (em particular a escola inglesa), que, segunda Lacan, estavam se distanciando por demais da origem, e virulência da Psicanálise. Realizava-se a chamada “maternagem”, onde o analista “digeria” os conteúdos traumáticos do paciente, buscando assim, vencer as resistências do processo analítico.

Ainda na década de 50, Lacan mudou a noção de tratamento para “experiência psicanalítica, desvirtuando o caráter médico, presente na análise. Trata-se de uma demanda do próprio sujeito, e não de uma recomendação feita à um paciente.

Neste momento, a proposta lacaniana seguia a noção freudiana de análise pela clave do Édipo. As leituras que se faziam das relações eram baseados em triângulos. Pai – Mãe – Filho.

Aqui pensamos nas famosas estruturas clínicas. O tratamento era baseado no diagnóstico estrutural, realizado pelo analista nas entrevistas preliminares. Ele é neurótico, psicótico, talvez perverso?

Essas concepções encontram algumas barreiras as aplicarmos à clínica do século XXI. Não conseguimos ler algumas formações sintomáticas, que se apresentam atualmente na clínica.

                       

As relações mudaram, logo, a forma como exercemos a Psicanálise deve mudar. Assim pensava Lacan, já nos anos 70.

Neste período, conhecido como Clínica do Real, o psicanalista francês se afastou da Linguística e do Estruturalismo, e iniciou um diálogo com a Lógica.

Lacan se utilizava de formações topológicas para explicar conceitos psicanalíticos. Uma delas é o nó-borromeano, uma forma de representar as três instâncias da experiência humana: Real, Simbólico e Imaginário.

Mas de quê isto nos serve aqui? Esse “enodamento” deve ser avaliado, pois implica na direção que a análise irá seguir. Na primeira clínica, geralmente, saía do Imaginário rumo ao Simbólico, isto é, tentávamos “desinflar” as fantasias do sujeito pela linguagem, pelo sentido do sofrimento, pelas palavras. Já na segunda clínica, rumamos para o Real, para o reino onde não há palavras. Levamos o sujeito à compreensão de que não há compreensão. Como diz Forbes (2014), as melhores coisas da vida a gente vive sem entender.

Hoje em dia, na clínica, o que buscamos é implicar o sujeito em seu próprio desejo e em seu próprio sofrimento. Não mais explicamos as formações sintomáticas do sujeito. Não que se recuse-as, muito pelo contrário. O que escutamos na análise são justamente as manifestações do inconsciente: sonhos, chistes, atos-falhos e sintomas.

Passamos no momento atual da clínica de um “Freud explica”, para um “Lacan implica”. A surpresa é tida como técnica. Sempre a sessão é dirigida para onde o sujeito não espera.

Me parece importante concluir, recordando, que todo desenvolvimento teórico da Psicanálise só se dá ao passo que implica na atuação clínica.

Como podemos concluir A Clínica é soberana E sempre será.

QUEM FOI LILITH? DEUSA? DEMÔNIO? FOI A PRIMEIRA MULHER DE ADÃO? VAMOS ENTENDER?

A história de Lilith surgiu na Babilônia e foi importada para a tradição judaica. O folclore judaico trata Lilith como uma espécie de demônio feminino. A primeira menção sobre quem foi Lilith surgiu entre os sumérios a 3000 a.C, com um registro conhecido como "o poema Lilitu".

Na Babilônia, Lilith era uma deusa e provavelmente os judeus a incluíram na sua cultura durante o período em que ficaram exilados.

Nos textos babilônicos, Lilith era "a prostituta do templo de Isthar",  um demônio feminino que causava a queda dos homens através da sedução. Como deusa, Lilith estava associada a lua, ao adultério, a morte (aborto) e a doenças sexualmente transmissíveis. 

Podemos constatar no Antigo Testamento a influência da cultura babilônica entre o povo de Israel e suas consequências, apesar disto, não há nenhum registro sobre a existência de Lilith na Bíblia. 

Lilith passou a fazer parte do folclore judaico de forma tardia, na Idade Média. Na verdade, Lilith passou a ganhar fama nos dias atuais devido à produção de livros de ficção, desenhos e filmes, tornando a sua história ainda mais confusa.

A história de Lilith

O primeiro registro a falar sobre a vida Lilith foi o "Alfabeto de Ben-Sira", uma sátira judaica que contém cenas de incesto e até flatulência. O texto humorístico do período medieval conta que Lilith teria sido a primeira mulher do mundo, a primeira mulher de Adão. 

Deus teria feito Lilith antes de Eva, do pó da terra, assim como Adão. No primeiro ato sexual, Lilith se recusou a ficar por baixo de Adão, exigindo ser tratada da mesma forma que ele. Ambos passam a discutir, Lilith diz o nome de Deus em vão e foge voando do jardim do Éden. 

Adão orou a Deus, que enviou três anjos para resgatá-la, mas Lilith se recusou retornar ao Éden. Castigada a ter cem abortos por dia, Lilith se torna uma espécie de demônio do mar Vermelho. 

Devido à solidão de Adão, Deus cria Eva. Esta agrada Adão causando ciúmes em Lilith, que se transforma em serpente e faz Eva a comer do fruto proibido. 

Não é possível afirmar que a história de Lilith seja verdade, por se tratar de uma ficção medieval com influências da comédia grega. Existem também outros textos que dizem que Lilith se tornou esposa de Lúcifer ou Samael.

A história de Lilith, é por vezes, utilizada como um símbolo feminista no combate ao machismo. Apesar do direito das mulheres ser uma causa justa, isto não torna a história de Lilith verdadeira. 

Lilith, Adão e a Bíblia 

Lilith não foi a primeira mulher de Adão. Algumas pessoas alegam que o versículo de Gênesis 1:27 que diz que "Deus criou o homem e a mulher" surge antes da citação de Eva em Gênesis 2. Dando margem a interpretação que existiria uma mulher antes de Eva. Outro ponto para este argumento seria a reação de Adão ao dizer "esta sim", como se houvesse outra mulher, veja o versículo: 

Disse então o homem: "Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada". Gênesis 2:23

No caso, trata-se de um erro de interpretação de texto, veja como está organizado o início do livro de Gênesis: o primeiro capítulo fala quando o homem e a mulher foram criados em meio a tudo. Já o capítulo 2, detalha como Adão e a mulher foram criados. Não existe "o homem e Adão", nem "a mulher e Eva", existe o homem e a mulher que se chamavam Adão e Eva.

Vale destacar que a "mulher" só passa a se chamar Eva no capítulo 3, o que deixa ainda mais claro que só existe uma mulher. Quando Adão diz "esta sim" está reagindo ao fato de Eva ser como ele - mesma espécie - em forma e aparência. 

Outra tentativa de inserir Lilith em Gênesis, vem de uma crença islâmica que Lilith seria a serpente que enganou Eva. Contudo, a própria Bíblia afirma em Apocalipse 12:9 que a serpente é o Diabo: "Ele é a antiga serpente chamada Diabo ou Satanás, que engana o mundo todo."

A única passagem que recorre à expressão "lilith" encontra-se em Isaías 34:14 na versão hebraica. No entanto, Isaías 34 foi escrito antes do exílio dos judeus na Babilônia, logo não havia influência da figura de Lilith e não se tratava de um nome próprio. Veja o versículo:

"Criaturas do deserto se encontrarão com hienas, e bodes selvagens balirão uns para os outros; ali também descansarão as criaturas noturnas e acharão para si locais de descanso." Isaías 34:14 

No texto original, o termo "criaturas noturnas" em hebraico remete a expressão "lilith" - com letra minúscula - que significa "noturna" ou "noite". Trata-se de um texto simbólico, o profeta cita a figura de animais selvagens - hienas, bodes e corujas - não de deuses e demônios. 

Esta confusão é similar ao caso de Lúcifer - também escrito em Isaías - que a tradução original significa "estrela da manhã" e a Bíblia não faz nenhuma menção a sua existência. Da mesma forma, não podemos tratar Lilith como um demônio feminino, se de fato, a Bíblia não fala nada sobre a sua existência. Afirmar que Lilith é um demônio é afirmar que Lilith existe.

Desmistificando Lilith através da Bíblia 

Na Bíblia, Deus criou o homem e a mulher semelhantes um ao outro, para cooperarem entre si, não para competirem.

Veja algumas referências bíblicas que desmistificam a existência de Lilith: 

  • A Bíblia não cita Lilith em Gênesis, tampouco a existência de uma mulher anterior a Eva.
  • Em Gênesis 1:27 fala quando o homem e a mulher foram criados. Já em Gênesis 2 descreve como Adão e a "mulher" foram criados. 
  • A Bíblia afirma que serpente que enganou "mulher" foi o Diabo, não Lilith - Apocalipse 12:9 
  • A "mulher" não tinha nome. Adão a chamou de Eva depois que comeu o fruto proibido - Gênesis 3:20
  • Isaías 34 cita a figura de animais selvagens, não de demônios ou pessoas.
  • A tradução "criaturas noturnas" não é nome o próprio "Lilith", assim como "estrela da manhã" não é o nome "Lucifer ".

terça-feira, junho 7

CORNALINA: SIGNIFICADOS, PROPREIEDADES, E BENEFÍCIOS?


Estimulante e revitalizante, A cornalina trabalha também os motivos pelos quais não se está colocando sua expressão no mundo, o seu fogo e brilho interno.

Seu nome deriva da expressão “cor de carne”, e a cornalina é uma variedade da calcedônia. Saiba mais sobre esta pedra.

Cornalina: significado da pedra

No Egito antigo, era usada em joias e adereços para proteção e seu significado era relacionado ao “sangue de Isis”.

Pedra cornalina: cor

A sua cor vem da impregnação do óxido de ferro na sílica e pode ir de laranja pálido ao laranja acastanhado intenso bem escuro. Assim, como apresentar uma interessante mistura dos dois tons e encontramos cornalina com laranja-rosado.

É uma pedra que se energiza com banho de sol, e aparenta uma mudança de cor, como se pudéssemos perceber uma revigorada na própria cor da pedra.

Cornalina: propriedades e benefícios

cornalina estimula a autoconfiança e facilita o expressar das emoções, criando um campo seguro para elas se manifestarem na vida.

Estimulante e revitalizante, ajuda a aumentar a criatividade e a força vital, junto com a coragem de enfrentar seus limites. Auxilia muito na timidez.

Quando precisamos de mais motivação podemos usar adereços feitos com ela para buscar a nossa força de novamente.

No campo físico, trabalha o equilíbrio hormonal como auxiliar regulador tanto feminino como masculino.

Também é usada por muitos para manter o foco, porque como ela auxilia na motivação e força vital, isso reflete em mais foco no que se tem como objetivo.

Trabalha muito bem com a sodalita para a organização mental, e essa dupla dinâmica especial em uma essência de cristais pode ser usada durante um trabalho mais intenso.

Como usar na terapia com cristais

Essa combinação de terapia com cristais pode ser feita também na aplicação das pedras nos chakras, sendo a cornalina colocada no segundo chakra, logo abaixo do umbigo e a sodalita no sexto chakra, no centro da testa. 

Depois de posicionar cada uma das pedras no respectivo chakra, é interessante respirar lenta e profundamente, e focar somente na entrada e saída do ar por uns 5 a 10 minutos. Também é bacana colocar usar uma música de mata, pássaros, fogueira, ou seja, mais para música com vida e movimento do que relaxante. Pode-se fazer essa respiração uma ou duas vezes na semana, colhendo os benefícios da energização com a cornalina.

Pingente de cornalina

Uso em acessórios pessoais também é interessante, como pulseira de cornalina, pingente de cornalina, anel de cornalina para momentos em que ela é necessária. É uma pedra muito usada nos acessórios pela beleza, brilho e cor.

E para ficar próximo do segundo chakra ( confira o significado de cada chacras aqui ), que é seu campo maior de atuação, a sugestão é o uso em pingente e em colar comprido, e em anéis. Não durante tempo indeterminado, pois ficar no modo “motivacional” por muito tempo, assim como qualquer “modo”, não é harmonioso ou equilibrado.

Os formatos encontrados são pedras brutas, roladas e lapidadas. Facilmente encontradas em estado bruto ou roladas, as lapidadas são quando a pedra é manualmente cortada no formato para joalheria.

Cornalina: existe uma pedra do signo?

Muitas pessoas procuram pedras atreladas a um signo, mas a verdade é que isso desconsidera todo um momento da pessoa, os estados em que se encontra e desafios que enfrenta.

Além disso, utilizar apenas uma ou duas pedras para uma vida toda, além de ser pouco, pode potencializar o que estaria em desequilíbrio na pessoa.

Mesmo astrologicamente não somos somente nosso aspecto solar, somos um todo celeste, com o aspecto solar, o ascendente, a lua e mais. 

PESSOAS FELIZES?

" Existem pessoas admiráveis andando em passos firmes sobre a face da Terra. Grandes homens, grandes mulheres, sujeitos exemplares que superam toda desesperança. Tenho a sorte de conhecer vários deles, de ter muitos como amigos e costumo observar suas ações com dedicada atenção. Tento compreender como conseguem levar a vida de maneira tão superior à maioria, busco onde está o mistério, tento ler seus gestos e aprendo muito com eles.

De tanto observar, consegui descobrir alguns pontos em comum entre todos e o que mais me impressiona é que são felizes. A felicidade, essa meta por vezes impossível, é parte deles, está intrínseco. Vivem um dia após o outro desfrutando de uma alegria genuína, leve, discreta, plantada na alma como uma árvore de raízes que força nenhuma consegue arrancar.

Dos felizes que conheço, nenhum leva uma vida perfeita. Não são famosos. Nenhum é milionário, alguns vivem com muito pouco, inclusive. Nenhum tem saúde impecável, ou uma família sem problemas. Todos enfrentam e enfrentaram dissabores de várias ordens. Mas continuam discretamente felizes.

O primeiro hábito que eles têm em comum é a generosidade. Mais que isso: eles têm prazer em ajudar, dividir, doar. Ajudam com um sorriso imenso no rosto, com desejo verdadeiro e sentem-se bem o suficiente para nunca relembrar ou cobrar o que foi feito e jamais pedir algo em troca.

Os felizes costumam oferecer ajuda antes que se peça. Ficam inquietos com a dor do outro, querem colaborar de alguma maneira. São sensíveis e identificam as necessidades alheias mesmo antes de receber qualquer pedido. Os felizes, sobretudo, doam o próprio tempo, suas horas de vida, às vezes dividem o que têm, mesmo quando é muito pouco."

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?