sábado, junho 18

ATIVIDADE DE CADA COR NA CROMOTERAPIA? VAMOS ENTENDER QUAIS SÃO?

Cada cor possui uma vibração específica, que influencia diretamente as nossas emoções e sentimentos. Um dia frio e cinzento, por exemplo, pode nos deixar mais tristes e nos levar a escolher uma roupa preta para vestir. Por outro lado, um dia verão bem ensolarado estimula o bem estar e a nossa alegria de viver, levando-nos a vestir uma roupa de cores mais vivas e vibrantes.

Pensando nisso, a Cromoterapia, uma das terapias alternativas mais conhecidas e acessíveis, utiliza as cores e suas finalidades para trazer equilíbrio e relaxamento ao corpo e à mente.

O QUE É  CROMOTERAPIA

Também chamada de Terapia das Cores, essa técnica recorre às cores para devolver ao corpo, mente e espírito o seu equilíbrio natural. Ou seja, cada cor tem uma função específica, atuando em um determinado Chakra ou órgão do corpo.

Alguns estudos mostram que a Cromoterapia pode ter suas raízes na Ayurveda, uma especialidade médica que associava as cores aos Chakras. Segundo essa terapia, temos 7 pontos espirituais no nosso corpo, localizados ao longo da coluna, chamados de chakras, e cada um corresponde a um órgão e cada órgão a uma cor. Então, se existe algum desequilíbrio ou doença, o chakra é afetado e você precisaria da cor dominante daquele chakra para devolver a saúde e bem-estar ao paciente. 

Sendo assim, você pode entender cada cor e seus chakras, com os respectivos órgãos:

  • Vermelho faz parte do Chakra da Raiz ou Básico, que pertencem aos rins, bexiga e espinal-medula.
  • Laranja é o Chakra do Sacro ou Sexual, pertencente aos órgãos sexuais, útero, ovários e próstata.
  • Amarelo faz ligação ao Chakra do Plexo Solar, sendo eles o baço, fígado, estômago e vesícula biliar.
  • Verde é o Chakra do Coração ou Cardíaco, o que pertence ao coração, pulmões, fígado e sistema circulatório.
  • Azul é o Chakra da Garganta ou Laríngeo, fazendo ligação com a garganta e pulmões.
  • Índigo faz ligação com o Chakra do Terceiro Olho ou Frontal, que pertence ao sistema nervoso.
  • Violeta é o Chakra da Coroa ou Coronal, ligados ao cérebro superior e olho direito.

COMO É O TRATAMENTO NA CROMOTERAPIA

A Terapia das Cores utiliza a luz e as cores para equilibrar as energias do corpo, sejam elas físicas, mentais, espirituais ou emocionais. Através da exposição da pessoa a certas cores e luzes, estas se transformam em frequências vibracionais que são interpretadas de forma específica pelo cérebro.

A terapia é feita com aparelhos que emitem luzes de diferentes cores, podendo ser emitida diretamente na pele ou a pessoa pode ficar em contato com a luz dentro de uma sala fechada.

Cada cor atrai um tipo de energia fundamental para o funcionamento de nosso organismo. O ideal é que cada emoção ou parte do corpo seja trabalhada com um tipo específico de cor, de acordo com a necessidade de cada uma. Assim, tanto o aspecto emocional quanto a parte física podem sair do desequilíbrio e voltar a funcionar de maneira natural. 

A FUNÇÃO DE CADA COR NA CROMOTERAPIA

Embora exista uma infinita variedade de tonalidade de cores, nós reagimos às 7 cores primárias, que são as utilizadas na Cromoterapia. Em alguns casos específicos, e com base no paciente, é possível mudar a intensidade ou tom da cor escolhida. 

Em geral, as cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) são estimulantes e provocam sensações de excitação e de energia, enquanto as cores frias (azuis, verdes e roxos) são relaxantes, trazendo a sensação de tranquilidade. 

Veja as funções de cada cor:

  • Vermelho: tem um efeito excitante, estimulante e vitalizante, atraindo a energia. Como ela é a cor mais poderosa, é preciso utilizá-la com precaução.
  • Laranja: tem um efeito alegre e anti-depressivo, revitaliza e rejuvenesce.
  • Amarelo: contém energias positivas e inspiradoras, estimula a atividade mental, promovendo a criatividade, o raciocínio e o optimismo. 
  • Verde: promove o equilíbrio entre as energias positivas e negativas, incitando à harmonia e serenidade. Tem um efeito refrescante e tranquilizador, provoca a sensação de conforto e de bem-estar geral, ou seja, é uma cor completa, que abrange corpo, mente e espírito.
  • Azul: é considerada a cor mais curativa de todas, devido ao seu efeito altamente relaxante, apaziguador e sedativo, estimula sensações de paz e é muito potente na devolução da clareza mental.
  • Anil: ligado às artes e à beleza, eleva a mente, incita aos estados de calma e de serenidade, estimulando ainda as energias criativas.
  • Violeta: provoca sensações de liberdade, mas também de equilíbrio e de estabilidade, incitando à meditação e à recuperação da auto-estima. 

BIBLIOGRAFIA BÍBLICA; ORIGEM, HISTÓRIA E CURIOSIDADES? VAMOS ENTENDER?

Antes de falarmos da história, origem e composição da Bíblia, vamos entender o significado da palavra Bíblia.

A história da bíblia, sua origem e composição é algo sobrenatural, isso podemos afirmar pelo fato de um livro tão antigo chegar até nossos dias com tanta fidelidade aos seus originais.

A Bíblia sagrada é o conjunto de livros do Antigo e do Novo Testamento. Formada por 66 livros sendo 39 no Antigo e 27 no Novo testamento.

Bíblia é um dos livros mais traduzidos e lidos no mundo todo.

Saiba tudo sobre a história da bíblia sagrada, sua origem e composição nesse estudo.

Apesar de estar na capa, o vocábulo Bíblia não se acha no texto das Sagradas Escrituras.

De onde então vem esse nome?

Vem do grego, a língua original do Novo Testamento.

Do grego “biblion”, que significa “livro”, “rolo”.

Com orientações para uma vida devotada, a Bíblia é a mensagem de Deus para o seu povo.

De Moisés ao apóstolo Paulo Deus inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las a outras pessoas.

É a ferramenta para entendimento da vontade de Deus para nossas vidas. É uma revelação especial de Deus para a humanidade.

Pois, ela explica como Ele é, como espera que nos comportemos e as consequências de aceitarmos ou rejeitarmos sua mensagem.

Proclama a obra amorosa e redentora de Deus para os que não conhecem Jesus Cristo. Tem tocado milhares de corações com suas promessas de esperança.

A Bíblia revela quem Deus é, o que Cristo fez por nós e como devemos viver para refletir sua maravilhosa obra em nós.

Estudaremos a estrutura ou composição da Bíblia, isto é, a sua divisão em partes principais e seus livros quanto à classificação por assuntos e certas particularidades indispensáveis.

A Bíblia divide-se em duas partes principais:

ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, tendo ao todo 66 livros, sendo 39 no Antigo e 27 no Novo Testamento.

Estes 66 livros foram escritos num período de 16 séculos e tiveram cerca de 40 escritores. Aqui está um dos milagres da composição da Bíblia.

Esses escritores pertenceram às mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continentes distantes uns dos outros, em épocas e condições diversas. Entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita.

E isto prova que um só os dirigia no registro da revelação divina, o Deus que está no controle de tudo e trabalhou para que isso fosse possível.

A palavra testamento vem do termo grego “diatheke”, e significa aliança ou concerto.

Testamento, isto é, um documento contendo a última vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens, após sua morte.

Esta é a palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22-20.

No Antigo testamento, a palavra usada é “berith” que significa apenas concerto.

O título Antigo Testamento foi primeiramente aplicado aos 39 livros das Escrituras hebraicas, por Tertuliano e Origene. 

Sobre a composição da Bíblia, na primeira divisão principal, temos o Antigo Concerto (também chamado pacto, aliança), que veio pela Lei, feito no Sinai e, selado com sangue de animais (Êxodo 24.18; Hebreus 9.19,20).

Seus 39 livros estão classificados em 4 grupos, conforme os assuntos a que pertencem: LEI, HISTÓRIA, POESIA E PROFECIA.

O grupo ou classe POESIA também é conhecido por devocional.

Vejamos então a seguir os livros por cada grupo.

São 5 livros: de Gênesis a Deuteronômio. São comumente chamados o Pentateuco.

Esses livros tratam da origem de todas as coisas, da Lei, e do estabelecimento da nação israelita.

Eles contêm a história da criação do universo, Adão e Eva no Jardim do Éden, o grande Dilúvio, o êxodo dos israelitas da escravidão no Egito. Portanto, esses livros tratam do início.

São 12 livros: de Josué a Ester.

Ocupam-se da história de Israel nos seus vários períodos:

  1. Teocracia, sob os juízes,
  1. Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão,
  1. Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia,
  1. Pós-cativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos.

Portanto, esses livros da bíblia tratam da história do povo de Deus.

São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão.

Chamados poéticos, não porque sejam cheios de imaginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo.

São também chamados devocionais escritos principalmente pelos reis Davi e Salomão.

Esses livros incluem canções de louvor a Deus (Salmo), princípios de sabedoria (Provérbios e Eclesiastes) e um maravilhoso poema de amor entre uma noiva e um noivo (Cântico dos Cânticos).

Neles encontramos maravilhosas meditações sobre o amor de Deus por nós, seu poder sobre toda a criação e seu desejo do nosso respeito e temor.

Portanto, esses são livros da bíblia escritos em forma de poesia.

São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Esses livros estão subdivididos em:

• Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros).

• Profetas Menores: Oséias a Malaquias (12 livros).

Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e à extensão do respectivo ministério profético.

Vêm depois dos livros poéticos e foram escritos por cerca de dezesseis diferentes autores.

Isaías, Jeremias e Daniel, que escreveram livros mais longos, são os profetas maiores.

Ageu, Zacarias e Malaquias estão entre os profetas menores, cujos livros são mais curtos.

Esses livros falam do desapontamento de Deus porque Israel não seguiu suas ordens.

Relembram ao povo o amor incondicional de Deus por ele, além de apregoarem a vinda do Messias que redimiria Israel para sempre.

Portanto, esses livros da bíblia possuem advertências e profecias para o povo de Deus.

Seus 27 livros foram escritos em grego e num espaço de cerca de 50 anos.

Seus 27 livros também estão classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: BIOGRAFIA, HISTÓRIA, EPÍSTOLAS, PROFECIA.

Sua mensagem principal se refere à obra redentora de Jesus Cristo e à primitiva igreja cristã, mas também oferece preciosos mandamentos sobre a vida com Deus.

São os 4 primeiros livros do Novo testamento chamados de Evangelhos.

Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus: nascimento, morte, ressurreição e seu glorioso ministério.

Os três primeiros são chamados Sinópticos, devido a certo paralelismo que têm entre si.

Os Evangelhos são os livros importantes da Bíblia.

Eles relembram os ensinamentos de Jesus para seus discípulos como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno ao céu.

Portanto, esses livros da bíblia têm como foco principal a vida da Jesus.

Em seguida, vem o livro de Atos onde estão registrados os primórdios da igreja e a obra dos discípulos de Jesus realizando milagres e pregando o Evangelho. 

É o livro de Atos dos Apóstolos o qual relata a história dos primeiros cristãos.

Registra a história da igreja primitiva, seu viver e a propagação do Evangelho. Tudo através do Espírito Santo, conforme Jesus prometera.

Portanto, esse livro da bíblia vai relatar a história e atos dos primeiros cristãos e o agir do Espírito Santo na igreja.

Seguindo Atos vêm as epístolas ou cartas que o apóstolo Paulo e outros escreveram para encorajar os primeiros cristãos na sua caminhada com Jesus.

As cartas nos proporcionam ricas diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diária.

São 21 as epístolas ou cartas que vão de Romanos a Judas. Elas contêm a doutrina da Igreja.

  • 9 são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicenses)
  • 4 são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom)
  • 1 é dirigida aos hebreus cristãos
  • 7 são dirigidas a todos os cristãos, indistintamente (Tiago a Judas).

As últimas sete são também chamadas universais ou gerais, apesar de duas delas (2 e 3 João) serem dirigidas a pessoas.

Portanto, esses livros da bíblia são chamadas epístolas ou cartas que foram escritos com o objetivo de animar, exortar e ensinar doutrinas de Cristo.

O último livro do Novo Testamento é o Apocalipse, um livro profético que detalha a próxima vinda de Cristo à terra.

O livro de Apocalipse ou Revelação, trata da volta pessoal do Senhor Jesus à Terra e das coisas que precederão esse glorioso evento.

Nesse livro vemos o Senhor Jesus vindo com seus santos para:

a) destruir o poder gentílico mundial sob o reinado da Besta;

b) livrar Israel, que estará no centro da Grande Tribulação;

c) julgar as nações; estabelecer o seu reino milenar.

Portanto, esse livro da bíblia sagrada é profético e trata de eventos escatologicos. 

Antes, a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos como temos hoje.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cherry abade dominicano e estudioso das Escrituras.

Isso começou a mudar com uma iniciativa de Stephen Langton (c. 1150-1228), um influente arcebispo da Cantuária que faleceu em 9 de julho de 1228.

Ele recebe o crédito por ter dividido a Bíblia na disposição padrão moderna de capítulos.

Em 1448, o rabino judeu Mordecai Nathan subdividiu o Antigo testamento em versículos.

Em 1551, Robert Steplanus  (também conhecido como Robert Estienne) manteve a divisão essencial de Nathan do Antigo Testamento e acrescentou uma subdivisão semelhante ao Novo Testamento.

A primeira Bíblia completa com divisões em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, de 1560, uma influente tradução protestante para o inglês, anterior à versão King James.

Portanto, a divisão da bíblia em versículos foi feita em duas vezes.

O Antigo Testamento em 1445-1448, pelo Rabino Nathan e o Novo Testamento em 1551, por Robert Steplanus . 

1. O Antigo testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos.

2. O Novo Testamento tem 260 capítulos e 7.959 versículos.

3. Portanto, a Bíblia toda tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos.

4. O número de palavras e letras depende do idioma e da versão.

5. O maior capítulo é o salmo 119, e o menor o salmo 117.

6. O maior versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êxodo 20.30.

(Isso, nas versões portuguesas e com exceção da chamada “Tradução Brasileira”, onde o menor é Lucas 20.30).

7. Em certas línguas, o menor é João 11.35.

8. Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos fatos neles desenrolados, mormente em Ester.

9. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes.

10. Essas são, portanto, peculiaridades da bíblia sagrada. Então, vejamos a seguir sobre a preservação e tradução da bíblia sagrada.

Falaremos então dos seguintes pontos:

  • Línguas originais da bíblia 
  • Os manuscritos mais importantes;
  • As primeiras e principais versões e traduções da bíblia sagrada;
  • Certas particularidades do texto bíblico.

Portanto, em todos esses fatos podemos ver a mão poderosa de Deus agindo para que este livro chegasse às nossas mãos, para nossa felicidade eterna.

O hebraico e o aramaico para o Antigo testamento e o grego para o Novo Testamento, são, portanto, as línguas originais da Bíblia.

Todo o Antigo testamento foi escrito em hebraico, o idioma oficial da nação israelita, exceto algumas passagens de Esdras, Jeremias e Daniel, que foram escritas em aramaico.

A mais extensa é em Daniel, que vai do cap. 2.4 a 7.28.

O hebraico faz parte das línguas semíticas, que eram faladas na Ásia (mediterrânea), exceto em bem poucas regiões.

Tudo leva a crer que Abraão encontrou este idioma em Canaã, ao chegar ali, em vez de trazê-lo da Caldéia.

Em Gênesis 31.47, vê-se que Labão, o sobrinho de Abraão vivendo em sua terra, a Caldéia, falava aramaico.

E ao passo que Jacó, recém-chegado de Canaã, falava o hebraico.

A língua hebraica é chamada no AT “Língua de Canaã” (Isaias 19.18) e “língua judaica” ou “judaico” (2 Reis 18.26,28; Isaias 36.13).

Como a maior parte das línguas do ramo semítico, o hebraico lê-se da direita para a esquerda.

O alfabeto compõe-se de 22 letras, todas consoantes.

A escrita hebraica dos tempos antigos só empregava consoantes sem qualquer sinal de vocalização.

Os sons vocálicos eram supridos pelo leitor durante a leitura, o que dava origem a constantes enganos, uma vez que havia palavras com as mesmas consoantes, mas com acepções diferentes.

Quer dizer, a pronúncia exata dependia da habilidade do leitor, levando em conta o contexto e a tradição.

É por causa disso que se perdeu a pronúncia de muitas palavras bíblicas.

Após o século VI, os eruditos judeus residentes em Tiberíades, passaram a colocar na escrita sinais vocálicos, perpetuando, assim, a pronúncia tradicional.

Então, esses sinais são pontos colocados em cima, em baixo e dentro das consoantes.

Os autores desse sistema de vocalização chamavam-se massoretas, palavra derivada de “massorah”, que quer dizer tradição.

Isto porque os massoretas, por meio desse sistema, fixaram a pronúncia tradicional do hebraico.

Então, qualquer texto bíblico posterior ao século VI é chamado “massorético”, porque contém sinais vocálicos.

Os mais famosos eruditos massoretas foram os judeus Moses bem Asrer e seus filhos Arão e Naftali, que viveram e trabalharam em Tiberíades, na Galiléia.

Além do texto massorético, há outro texto hebraico das Escrituras, o do Pentateuco Samaritano, que emprega, os antigos caracteres hebraicos.

São, portanto, dois tipos de textos que temos em hebraico: o Massorético e o Pentateuco Samaritano.

O Aramaico é um idioma semítico falado desde 2.000 a.C, em Arã ou Síria, que é a mesma região.

Os trechos escritos em aramaico são:

  • Esdras 4.8 a 6.18; 7.12-26;
  • Daniel 2.4 a 7.28;
  • Jeremias 10.11.

A influência do aramaico foi profunda sobre o hebraico, começando no cativeiro do reino de Israel, em 722 a.C. na Assíria, e continuando através do cativeiro do reino de Judá, em 587, em Babilônia.

Em 536, quando Israel começou a regressar do exílio, falava o aramaico como língua vernácula.

É por essa razão que, no tempo de Esdras, as Escrituras, ao serem lidas em hebraico, em público, era preciso interpretá-las, para compreenderem o seu significado (Neemias 8-5-8 ).

No tempo de Cristo, o aramaico tornara-se a língua popular dos judeus e nações vizinhas.

O aramaico foi a língua do Senhor Jesus, seus discípulos e da igreja primitiva, em Jerusalém.

Em Mateus 5-18, quando Jesus diz que a menor letra é o jota (aramaico iode), Ele tinha em mente o alfabeto aramaico, pois somente neste é que se verifica isto.

Também em Marco 14-16 o uso da palavra aramaica “abba”, por Jesus, é outra evidência de que Ele falava aquela língua.

Que Ele também falava o hebraico é evidente em Lucas 4- 16-20 uma vez que os rolos sagrados eram escritos em hebraico.

Marcos, escrevendo para os romanos, põe em aramaico 5.41 e 15.34 do seu livro.

Já Mateus, que escreveu para os judeus, escreve a mesma passagem em hebraico (Mateus 27-46 ).

O Antigo testamento contém, além do hebraico e aramaico, algumas palavras persas, como “tirsata” (Esdras 2.63) e “sátrapa” (Daniel 3.2)

Esta é a língua em que foi originalmente escrito o Novo Testamento.

O grego faz parte do grupo das línguas arianas. Ela vem da fusão dos dialetos dórico e ático.

Os dóricos e os áticos foram duas das principais tribos que povoaram a Grécia.

É língua de expressão muito precisa, e, das línguas bíblicas, é a que mais se conhece, devido a ser mais próxima da nossa.

O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialeto popular do homem da rua, dos comerciantes, dos estudantes, que todos podiam entender: era o “Koiné”.

Este dialeto formou-se então a partir das conquistas de Alexandre em 336 a.C.

A Grécia tornou-se um império mundial, e toda a terra conhecida recebeu influência da língua grega.

Deus preparou, deste modo, um veículo linguístico para disseminar as novas do Evangelho até os confins do mundo, no tempo oportuno.

Até no Egito o grego se impôs, pois aí foi a Bíblia traduzida do hebraico para o grego, a chamada Septuaginta, cerca de 285 a.C.

Nos dias de Jesus, os judeus entendiam quase tão bem o grego como o aramaico, haja vista que a Septuaginta em grego era popular entre os judeus.

Nos primórdios do cristianismo, o Evangelho pregado ou escrito em grego podia ser compreendido pelo mundo todo.

Portanto, isso só Deus podia fazer!

Ele não enviaria o seu Filho ao mundo enquanto este não estivesse preparado, e esse preparo incluía uma língua conhecida por todos.

A língua grega tem 24 letras, a primeira é alfa e a última ômega.

Quando, em Apocalipse 1-8 Jesus diz que é o Alfa e o ômega, está afirmando que é o primeiro e o último.

Os gregos receberam seu alfabeto através dos fenícios, conforme mostram estudos a respeito.

história da Bíblia e como chegou até nós, é encontrada em seus manuscritos.

Manuscrito são rolos ou livros da antiga literatura, escritos à mão.

Então, o texto da Bíblia foi preservado e transmitido mediante os seus manuscritos.

Há, em nossos dias, cerca de 4.000 Manuscritos da Bíblia, preparados entre os séculos II e XV.

Há dois materiais principais para escrita da bíblia papiro e pergaminho.

O linho era usado também, mas não tanto como os dois citados.

O centro da indústria de papiro era o Egito, onde teve início o seu emprego, cerca de 3.000 a.C.

papiro é um tipo de junco de grandes proporções.

Pergaminho é a pele de animais curtida e preparada para a escrita. 

Seu uso generalizado vem dos primórdios do cristianismo, mas já era conhecido em tempos remotos, pois já é mencionado em Isaias 3-4.

pergaminho preparado de modo especial chamava-se velo.

Este tornou-se comum a partir do século IV, sendo então mais durável e muito usado nos códices.

Tudo indica que o vocábulo pergaminho derivou seu nome da cidade de Pérgamo, capital de um riquíssimo reino que ocupou grande parte da Ásia Menor, sendo Eumenes II (197-159 d.C), seu maior rei.

Esse rei projetou formar para si uma biblioteca maior que a de Alexandria, Egito.

O rei do Egito, por inveja, proibiu a exportação do papiro, obrigando Eumenes a recorrer a outro material gráfico.

Tal fato motivou o surgimento de um novo método de preparar peles, muito aperfeiçoado, que resultou no pergaminho.

Vindo o domínio romano, Pergamo veio a ser a primeira capital da província da Ásia, situada ao oeste da Ásia Menor, e sua segunda capital foi Éfeso.

O Novo Testamento menciona esse material gráfico em 2 Timóteo 4.13 e Apocalipse 6.14.

Outros materiais foram usados para a escrita nos tempos antigos, mas de menor importância, como:

  • Linho. Tem sido encontrado nas descobertas arqueológicas.
  • Ostraco, fragmento de cerâmica. É mencionado em Jó 38.14; Ezequiel 4.1. Foi muito usado em Babilônia.
  • Madeira.
  • Pedra (Êxodo 24.12; Josué 8.30-32).
  • Tábuas recobertas de cera (Isaías 8.1; Lucas 1.63).

A tinta utilizada pelos escribas era uma mistura de carvão em pó com uma substância líquida parecida com a goma arábica (Jeremias 36:18; Ezequiel 9:2; 2 Coríntios 3:3; 2 João 12; 3 João 13).

Para a escrita em papiro e pergaminho, os escribas usavam penas de aves, pincéis finos e um tipo de caneta feita de madeira porosa e absorvente.

Para uso em cera utilizavam um estilete de metal (Isaías 30:8).

Veja como era a escrita na antiguidade. 

Da esquerda para a direita: escrita cuneiforme em pedra; escrita em placas feitas de cera; escrita cuneiforme em argila; pictografia em papiro; escrita com tinta em papel

Alguns tipos de escrita utilizados nos manuscritos são:

Os mais antigos manuscritos gregos só usavam letras maiúsculas desenhadas e sem separação entre palavras. Datam do IV século A. D.

Era o tipo de escrita onde letras minúsculas eram conectadas com espaço entre palavras. Datam do IX século A. D.

Mais ou menos ao redor dos anos 500 a 900 d.C., eruditos judeus chamados Massoretas introduziram um sistema de pontos colocado acima, abaixo e entre o texto consonantal do Antigo testamento. 

Isso para marcar a vocalização do texto (Além disto eles cercaram o texto de uma série de anotações chamadas Massorá, que garantiam a imutabilidade do texto).

Estes pontos, chamados pontos vocálicos, exerceriam a função de vogais, mas tinham a vantagem de nada acrescentar ou tirar do texto consonantal inspirado.

Este sistema preservou a pronúncia do hebraico que, nesta época, era língua dos eruditos judeus.

Foi o texto hebraico preservado, portanto, por este grupo de eruditos judeus que chegou aos dias de hoje.

Os manuscritos do Antigo testamento tinham os formatos de livros (códices) e rolos.

Os códices eram feitos de pergaminho cujas folhas tinham normalmente 65 cm de altura por 55 cm de largura.

Os rolos podiam ser de papiro ou pergaminho.

Eram presos a um cabo de madeira para facilitar o manuseio durante a leitura.

Era enrolado da direita para a esquerda e sua extensão dependia da escrita a ser feita.

O rigor com o qual os judeus transmitiram a Bíblia Hebraica até hoje pode ser visto nas prescrições abaixo, preservadas no Talmude:

Um rolo de sinagoga deve ser escrito sobre peles de animais limpos, preparadas dotada de linhas.

E se três palavras forem escritas nela sem uma linha, será sem valor.

A tinta deve ser preta, não vermelha, verde nem de qualquer outra cor e deve ser preparada de acordo com uma receita definida.

Uma cópia autêntica deve ser o modelo do qual o transcritor não deve desviar-se até nos menores detalhes.

Nenhuma palavra, letra e nem ainda um yod deve ser escrito de memória sem que o escriba não a tenha olhado no códice que está a sua frente.

Entre cada consoante deve intervir o espaço de um cabelo ou de um pavio, entre cada palavra o espaço será de uma consoante estreita.

Também entre cada novo parashah, ou secção, o espaço será de nove consoantes e entre cada livro, três linhas.

O quinto livro de Moisés deve terminar exatamente com uma linha, mas os restantes não necessitam terminar assim.

Além disto, o copista deve sentar-se com vestimenta judia completa, lavar todo o seu corpo, não começar a escrever o nome de Deus com a pena recentemente molhada na tinta e mesmo que um rei lhe dirigisse a palavra enquanto estava escrevendo este nome, deve não dar atenção a ele.

Manuscritos originais saídos das mãos dos escritores não há nenhum conhecido.

1) O costume dos judeus de enterrar todos os Manuscritos estragados pelo uso ou qualquer outra coisa; isto para evitar mutilação ou interpolação espúria.

2) Os reis idolatras e ímpios de Israel podem ter destruído muitos, ou contribuído para isso. (Veja o episódio de Jeremias 36.20-26.)

3) Antioco Epifânio, rei da Síria (175-164 a.C), dominou sobre a Palestina durante seu reinado.

Foi extremamente cruel, sádico e tinha prazer em aplicar torturas.

Decidiu exterminar a religião judaica. Assolou Jerusalém em 168, profanou o templo e destruiu todas as cópias que achou das Sagradas Escrituras.

4) Nos dias do feroz imperador Diocleciano (284-305 d.C), os perseguidores dos cristãos destruíram quantas cópias acharam das Escrituras.

Durante dez anos, Diocleciano mandou vasculhar o Império para destruir todos os escritos sagrados.

Ele chegou a julgar que tivesse destruído tudo, pois mandou cunhar uma moeda comemorando tal “vitória”.

Era preciso a tradução da Bíblia para dar cumprimento às palavras do Senhor Jesus após ressuscitar:

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marco 16-15 ).

Ora, o mundo está dividido em nações, tribos e povos, cada qual com suas línguas.

Hoje, quando vemos as Escrituras traduzidas em mais de 1.700 línguas, sabemos que aquele que comissionou os discípulos para tão grande obra, proveria também os meios para a sua realização.

O nome vem do latim “Septuaginta”, que quer dizer “70”.

Aristeias escritor da corte de Ptolomeu Filadelfo que reinou de 285-246 a.C, escrevendo a seu irmão Filócrates, conta que o referido monarca, por proposta de seu bibliotecário, Demétrio de Falero, solicitou ao sumo sacerdote judaico, Eleazar, que lhe enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para preparar-lhe uma versão delas, em grego.

Ele muito ouvia falar das Escrituras e queria uma versão delas, para enriquecer sua vasta biblioteca, em Alexandria.

O sumo sacerdote escolheu 72 eruditos (6 de cada tribo) e enviou-os a Alexandria, os quais completaram a versão em 72 dias.

Josefo registra o fato com detalhes que o espaço não nos permite registrar. De 72 derivou-se o nome “Septuaginta.”

A tradução foi feita na ilha de Faros, situada no porto da cidade.

Essa Bíblia teve a mais ampla difusão entre as nações, especialmente naquelas onde estavam os judeus da dispersão oriunda do cativeiro.

Os magos que visitaram o menino Jesus, sem dúvida, conheciam esta Bíblia no Oriente.

Foi a Septuaginta um dos meios que Deus usou na preparação dos povos e nações para o advento do Evangelho que seria proclamado por Jesus e seus discípulos, ao chegar à “plenitude dos tempos” (Galatas 4-4 ).

Ela, por onde quer que fosse, disseminava as profecias que apontavam para o Messias.

A língua grega foi outro veículo usado por Deus.

Ela serviu, portanto, para levar o Evangelho ao mundo de então.

É uma nova versão da Bíblia por Jerónimo. 

O Antigo testamento foi traduzido diretamente do hebraico, e do Novo Testamento revisto.

Em assuntos bíblicos, foi Jerônimo o homem mais sábio do seu tempo. Pois, era também dotado de grande piedade e valor moral.

Para realizar esta obra, ele instalou-se num mosteiro, em Belém e baseou-se na Hexapla de Orígenes.

A versão foi feita em 387-405 d.C. e tinha Jerônimo 60 anos quando iniciou a tarefa.

A Vulgata foi a Bíblia da Igreja do Ocidente na Idade Média.

Foi também ela o primeiro livro impresso após a invenção do prelo, saindo à luz em 1452, em Mogúncia, Alemanha.

Devido à popularidade e difusão que teve, foi, no tempo de Gregorio o Grande (604 d.C.), denominada “Vulgata”, do latim “vulgos” = povo, isto é, versão do povo, popular, corrente.

Por mil anos a Vulgata foi a Bíblia sagrada de quase toda a Europa. Foi ela também a base de inúmeras traduções para outras línguas.

Foi decretada como a Bíblia oficial da Igreja Romana no Concilio de Trento.

Sessão, em 8 de abril de 1546, decreto este somente cumprido em 1592 com a publicação de nova edição da Vulgata pelo Papa Clemente Vlll.

João Ferreira de Almeida foi ministro do Evangelho da Igreja Reformada Holandesa, em Batávia, então capital da ilha de Java, na Oceania.

Java era então domínio holandês, conquistada aos portugueses.

Almeida traduziu primeiro o Novo Testamento, terminando-o em 1670.

Em 1681 foi ele impresso em Amsterdam, Holanda, isto é, 100 anos antes da primeira edição católica da Bíblia, a de Figueiredo, 1781!

Almeida traduziu o Antigo Testamento até Ezequiel 48.21, quando então faleceu em 1691.

Missionários seus amigos completaram a tradução, especialmente Jacob Opdem Akker.

Almeida fez sua tradução do grego e hebraico, línguas que estudou após abraçar o Evangelho. 

Utilizou também as versões holandesa (de 1637) e a espanhola (de Valera, 1602).

Seu Antigo Testamento foi publicado em 1753, em Amsterdam.

A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira começou a publicar o texto de Almeida em 1809, publicando a Bíblia completa pela primeira vez, em 1819.

Em 1951, a Imprensa Bíblica Brasileira (organização batista independente) publicou a “Edição Revista e Corrigida”, abreviadamente ARC.

A Bíblia de Gutemberg  foi o primeiro livro impresso com tipos móveis, em 1455. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.

A Bíblia é uma das mais significativas traduções da história da Bíblia para o Inglês, que precede a tradução King James por 51 anos.

Foi a principal Bíblia protestante do século 16, e foi a Bíblia usada por William Shakespeare, Oliver Cromwell, John Knox, John Donne, e John Bunyan, autor de “O Peregrino”.

Quem produziu a Bíblia de Genebra de 1560 foram estudiosos que viajaram da Inglaterra para Genebra, Suíça, durante a perseguição provocada pela rainha Mary. Esta, durante seu reinado, também tinha proibido a impressão das Escrituras em inglês na Inglaterra.

Muitas pessoas afirmam que toda verdade é relativa e que não existe um Deus autoritário.

Para elas, Cristianismo é uma questão de opinião ou preferência, pois não há um conjunto de crenças absolutamente verdadeiras.

Mas Deus nos deu o majestoso universo como lembrança da Sua autoridade e do desejo íntimo de nosso relacionamento com Ele.

A Bíblia é a “revelação especial” de Deus.

Ela nos relembra nossa natureza pecadora e nossa responsabilidade diária para com Deus e seus mandamentos.

Com a sua leitura aprendemos que Deus é todo-poderoso e tem autoridade ilimitada sobre todas as pessoas.

Quando rejeitamos seus ensinamentos, estamos rejeitando a Deus e negando a autoridade que Ele tem sobre toda a Criação.

Rejeitar a Deus não é fato novo.

Os israelitas vagaram no deserto porque não creram que Deus os protegeria.

O Rei Acabe erigiu ídolos a falsos deuses. Jonas se negou a ir para Nínive apesar da ordem de Deus.

Quando ignoramos as promessas de bênçãos de Deus sobre nós, estamos deliberadamente desobedecendo a Sua pessoa e seguindo nossos próprios desejos e vontades.

Bíblia nos alerta da autoridade eterna de Deus sobre todas as pessoas.

Muitas dessas mesmas pessoas que negam a autoridade de Deus também dizem que a Bíblia não é verdadeira porque homens propensos a erros a escreveram.

É certo que se os escritores bíblicos não eram pessoas perfeitas, a Bíblia é clara em afirmar que foi um trabalho inspirado por Deus e, portanto, perfeito.

O apóstolo Paulo escreve que toda Escritura é “inspirada por Deus” (2 Timóteo 3-16 ).

E Pedro explica que “nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Isto inclui o Antigo e o Novo Testamento.

A Palavra de Deus é, portanto, revestida de autoridade para que possamos conhecer a verdade.

Os nomes mais comuns dados à Bíblia sagrada são:

  • Livro do Senhor (Isaías 34:16);
  • Palavra de Deus (Marcos 7:13; João 10:35; Hebreus 4:12);
  • Escrituras ou Sagradas Escrituras (Mateus 21:42; Lucas 4:21; João 7:38, 42; Romanos 1:2; Romanos 4:3; Galatas 4:30);
  • Verdade (João 17:17; Romanos 15:8);
  • Lei (Salmos 119); Lucas 10:26; Mateus 5:18);
  • Mandamentos (Salmos 119);
  • A Lei e os Profetas (Mateus 5:17; Lucas 16:16);
  • A Lei de Moisés (Lucas 24:44);
  • Oráculos de Deus (Romanos 3:2).

Apesar de toda oposição, a Bíblia Sagrada é o livro mais antigo, mais famoso e mais lido do mundo.

Escrito em mais de 2000 línguas e dialetos, já atravessou 3.000 anos.

É também o livro de maior circulação em todo o mundo.

Em 1996 foram distribuídas 20 milhões de Bíblias em todo o mundo.

Só no Brasil foram quase 7 milhões e na China circulam cerca de 3 milhões.

Portanto, podemos dizer que tudo isso só é possível porque tem a mão do Deus todo poderoso agindo para isso.

sexta-feira, junho 17

SIGNIFICADO DA COR AMARELA PARA PSICOLOGIA DAS CORES?

significado das cores depende da cultura e das circunstâncias. A cor é uma forma de comunicação não verbal. A cor amarela pode ser brilhante e intensa e, por isso, pode invocar sentimentos fortes. O amarelo pode chamar a nossa atenção rapidamente, mas também pode ser abrasivo quando usado em excesso. Pode parecer quente e brilhante, mas também pode dar lugar a fadiga visual. A psicologia das cores sugere que certas cores são capazes de evocar certos estados de ânimo e até ter uma influência sobre o comportamento e o bem-estar.

Embora as associações de cores possam ser influenciadas por diversos fatores como as experiências passadas ou a cultura, algumas cortes tendem a provocar certos estados de humor ou sentimentos. 

Algumas das características que se associam frequentemente à cor amarela incluem:

  • Calidez: o amarelo é uma cor com muito brilho que com frequência é descrita como alegre e calorosa.
  • Difícil de observar: o amarelo é também a cor que pode causar mais fadiga visual devido à quantidade de luz que reflete.
  • Frustração: também pode criar sentimentos de frustração e ira. Embora se considere uma cor alegre, as pessoas são mais propensas a perder o temperamento em quartos amarelos e os bebês tendem a chorar mais nos quartos amarelos.
  • Energético: o amarelo pode acelerar o metabolismo.
  • Chamada de atenção: por ser uma das cores mais visíveis, também é a que chama mais a atenção. Pode ser usada em pequenas quantidades para chamar a atenção, como por exemplo em anúncios e sinais de trânsito.

Devemos recordar que as associações que as pessoas têm em relação às cores não são, necessariamente, universais. Tanto as diferenças culturais como as experiências individuais podem dar forma a como as pessoas se sentem em resposta a certas cores.

Qual o significado da cor amarela na psicologia das cores? Esta cor pode estar associada a determinados aspectos positivos e negativos:

  • Alguns aspectos positivos são: otimismo, alegria, entusiasmo, diversão, bom-humor, confiança, originalidade, criatividade, desafiante, ser acadêmico e analítico, sabedoria e lógica.
  • Alguns aspectos negativos: ser crítico, excessivamente analítico, impaciente e impulsivo, egoísta, pessimista, complexo de inferioridade, rancoroso, covarde, enganoso, não emocional e sem compaixão.

O significado das cores em psicologia não tem apenas uma explicação sensorial. Em muitos casos, as sensações que certas cores nos provocam estão relacionadas com o significado cultural e espiritual que a sociedade atribui. Por exemplo, no caso da cor amarela, a mesma está associada ao sol e à energia, pelo que é maioritariamente relacionada com sensações positivas.

Segundo a psicologia das cores  os efeitos da cor amarela são muito variados e complexos. Algumas pessoas podem associar esta cor a um dia soleado de verão, enquanto que outras podem associa-lo a más recordações.

  • Criatividade: se trata da cor das ideias novas, ajuda-nos a encontrar novas formas de fazer as coisas.
  • Decisões rápidas: a cor amarela ajuda a pensar com clareza e a tomar decisões rápidamente, mas também pode estar associado com impulsividade.
  • Produção de ansiedade: apesar de ser uma cor muito energética, esta intensidade também tem o seu lado mau. Algumas vezes, o amarelo pode chegar a ser agressivo, e uma exposição contínua pode provocar irritabilidade, agitação e nervosismo e instabilidade social.
  • Crítico: o amarelo faz com que as pessoas sejam mais analíticas e autocríticas, tanto de si mesmas como dos outros.
  • Não emocional: o amarelo está relacionado com o racional e não com o coração.

A cor pode ter um papel importante na hora de transmitir informação, criar certos estados de humor e até influenciar algumas decisões que as pessoas tomam. As preferências de cor também influenciam os objetos que as pessoas decidem comprar, a roupa que usam e a forma com que decoram os ambientes onde se encontram. Com frequência, as pessoas escolhem objetos em cores que evocam determinados estados de espírito ou sentimentos, como por exemplo usar uma determinada cor para pintar um cômodo para evocar determinados estados de humor. Por exemplo, um verde para criar um ambiente tranquilo.

Nos últimos anos, o interesse pelo tema da psicologia das cores e do significado das cores tem vindo a aumentar, mas ainda existem algumas perguntas sem resposta. Como se desenvolvem as associações de cor? Quão forte é a influência dessas associações no comportamento humano? É possível usar a cor para aumentar a produtividade do trabalhador ou a segurança no local de trabalho? Que cores possuem um impacto no comportamento do consumidor? Alguns tipos de personalidade têm preferência por certas cores?

À medida que a investigação vai explorando e obtendo respostas com apoio empírico a estas questões, podemos ir aprendendo mais sobre o impacto da cor no comportamento humano, já que muitas das afirmações atuais carecem de justificação empírica ou estão baseadas em estudos absolutos. 

SIGNIFICADO DA COR VERMELHA PARA PSICOLOGIA DAS CORES?

O estudo sobre a psicologia das cores é antigo. Desde Platão, Pitágoras, Aristóteles, Euclides, Ptolomeu, passando por físicos como James Clerk Maxwell, a pesquisa das cores pertence a um universo interdisciplinar, caminhando pela fisiologia, física, estética e psicologia. Este estudo busca entender a forma como nosso cérebro identifica e transforma as cores em sensações.  
A cor está inevitavelmente inserida em nossas vidas, podendo ser observada na publicidade, na decoração, na moda, entre outros. Capaz de nos proporcionar múltiplas sensações, quando utilizada de forma adequada, é uma ferramenta de equilíbrio e bem-estar.

No que diz respeito ao vermelho, a sua influência é ampla e complexa. Remete a poder, guerra, perigo, violência, fogo, coração, paixão, amor, desejo, carne, sexo, pecado, tentação, revolução, energia, estímulo, apetite. Resumindo em uma palavra: excitação.
O vermelho é uma cor quente, exalta, acelera e instiga. Do latim, vermis significa “verme”, “pequeno animal” e tem ligação com a época em que se extraía pigmento de moluscos e cochonilhas. O vermelho é influente e está relacionado a diversos elementos de acordo com o contexto sócio-histórico.
Para estudiosos os efeitos da cor vermelha sofrem influência direta da cultura na qual o indivíduo está inserido, assim como suas experiências: “apesar de considerarmos na prática os impactos das cores nos pacientes, não desconsideramos o teor subjetivo destas reações, levamos em conta que esses efeitos estão sujeitos a fatores pessoais, culturais e situacionais”.

Ainda de acordo com os estudiosos “a cor vermelha está diretamente ligada aos estímulos físicos, por isso é comumente associada à paixão; é a cor da energia, ação, ambição e determinação”. Para eles essa cor pode nos excitar e nos deixar mais confiantes, mas também pode contribuir para o aumento da ansiedade, agressividade, intolerância e cansaço.
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psicologia do Esporte da Universidade de Münster, na Alemanha, em uma reportagem da revista mente&cérebro sugere que  o vermelho pode ajudar a vencer uma corrida. Os pesquisadores acreditam que vestir roupas vermelhas aumenta a chance de vencer uma disputa esportiva. 42 pessoas de vermelho e 42 de azul foram monitoradas, e o resultado: os avermelhados tiveram 10% a mais de vitórias sobre os demais.
“O cérebro humano faz uma leitura das cores, reunindo informações sobre as frequências de ondas recebidas; esses dados são armazenados na memória. Quando nossos olhos vêem a cor vermelha, envia estes estímulos ao cérebro que reage intensificando nosso poder de percepção, contribuindo para que a pessoa fique mais alerta e focada em seu  objetivo – no caso de uma competição, por exemplo, é obter o melhor desempenho possível”.  

DEONTOLOGIA PROFISSIONAL, CONCEITOS E DEFINIÇÕES?

Deontologia é um conceito que  deriva da língua grega. O termo é usado para designar uma classe de tratado ou disciplina que se centra na análise dos deveres e dos valores regidos pela moral. 

Diz-se que o filósofo britânico Jeremy Bentham foi quem apelidou esta noção. A deontologia faz parte daquilo que se conhece como ética normativa (a filosofia que indica que se deveria considerar como bom e que é aquilo que se deveria qualificar como mau/negativo). Isto quer dizer que cada profissão, ofício ou âmbito determinado pode ter a sua própria deontologia que indica qual é o dever de cada pessoa.

Por hábito, certas profissões têm um código deontológico, que é uma espécie de manual que compila as obrigações morais que têm que respeitar aqueles que exercem um trabalho.

A deontologia abrange princípios políticos, lógicos e jurídicos. Abaixo uma explicação sobre cada um deles:

– O princípio lógico compreende um conjunto de ações com o objetivo de descobrir a verdade sobre algo, por exemplo. Esse tipo de princípio é amplamente utilizado nas tomadas de decisões nas empresas, podendo, através disso, ser necessário, até mesmo, decidir pela saída de um profissional;

– Há também o princípio jurídico que vem oferecer igualdade de tratamento para ambas as partes envolvidas. Sendo que aqui há também o que se conhece por deontologia jurídica que trata dos direitos e deveres de quem lida com o Direito;

– Por fim, temos o princípio político que busca o equilíbrio na sociedade ao fazer a garantia social dos direitos. Nesse meio, no Brasil, tem-se os princípios epistemológicos na Constituição Federal brasileira, o princípio da lealdade processual e também o princípio do duplo grau de jurisdição.

É importante destacar que a deontologia analisa os deveres internos do indivíduo; isto é, aquilo que deve fazer ou evitar consoante lhe dita a sua consciência. Os valores compartidos e aceites pela ética estão compilados pelos códigos deontológicos.

A deontologia profissional aplica-se ao jornalismo, entre outras áreas. Os jornalistas, de acordo com a deontologia, devem mexer-se sempre com dados contrastados, confirmar a veracidade daquilo que informam, proteger as fontes que lhes fornecem/providenciam dados e não citar conteúdos sem mencionar os nomes dos seus autores, entre outros princípios. Se um jornalista violar estes critérios, pode receber diferentes castigos segundo as normas internas do meio de comunicação em que trabalha.

Dentro deste âmbito profissional, torna-se especialmente difícil distinguir e respeitar dois tipos de liberdade estreitamente relacionados com o jornalismo: a de expressão e a de informação.

E no tocante a profissões, a deontologia compreende o conjunto de princípios e regras de conduta ligados a uma determinada profissão. Desse modo, haverá uma deontologia que regulamentará cada profissão, sendo assim cada profissional estará sujeito a uma série de regras para desempenhar suas funções, de acordo com o Código de Ética de sua categoria.

Existem distintos códigos deontológicos, onde suas diretrizes variam de acordo com a empresa ou categoria profissional, mas esses códigos são baseados nas grandes declarações universais. Os códigos deontológicos adaptam aos costumes, hábitos e culturas de cada país, bem como de cada categoria profissional, como já fora dito.

Poucos direitos superam o de se expressar com liberdade, dado que é a base da luta para serem respeitados e da divulgação dos restantes direitos dos seres humanos. Em poucas palavras, a liberdade de expressão está relacionada com matérias opináveis; a de informação, por outro lado gira em torno de factos que são dignos de serem publicados como notícia. Ambas as liberdades são necessárias para formar una opinião pública espontânea, sem opressão nem limites invisíveis, mas a deontologia faz que a sua implementação não seja tão simples como num mundo utópico.

A liberdade de informação implica o direito que têm todos os seres humanos a divulgar qualquer história que lhes chegue aos ouvidos, mas a deontologia exige certas precauções no processo, algumas das quais se mencionam num parágrafo anterior, e a complexidade própria da vida faz que nem sempre seja conveniente ou produtivo fazer uso desta liberdade; podem inclusivamente existir casos em que impedir um terceiro que disfrute dela seja considerada a opção mais justa.

Retomando o conceito de liberdade de expressão, que nos dá o direito de emitir as nossas opiniões, vejamos os dois níveis qualitativos que se podem distinguir:

* a função de informar acerca de um sucesso real, que comunique uma mensagem certa e de interesse para o resto das pessoas. É necessário fazer finca-pé na importância na veracidade da mensagem, já que é a propriedade que pode invalidar a sua natureza informativa;

* a função de opinar, que tem tanta importância como a anterior, pois ambas se complementam e se enriquecem mutuamente, sendo a opinião uma consequência natural e necessária da informação.

Relativamente à opinião, não há que ter a tarefa fundamental de alimentar e manter viva a democracia e colaborar com o cumprimento dos direitos humanos.

SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA DA TEONTOLOGIA:

Teontologia é a matéria da teologia sistemática que aborda questões relacionadas ao ser de Deus e suas obras. A palavra teontologia vem do grego e é formada por três vocábulos: theos, “Deus”, ontos, “ser”, e logos, “palavra” ou “lógica”. Daí o significado de teontologia diz respeito ao “estudo do ser de Deus”. Portanto, a teontologia é a teologia propriamente dita, ou seja, é a doutrina de Deus.

As pessoas falam de Deus o tempo todo. Mas a questão é que nem sempre o que as pessoas pensam sobre Deus condiz com o que a Bíblia que é a Palavra de Deus diz sobre Ele. Muitas vezes os homens idealizam um deus que nada tem a ver com o Deus revelado nas Escrituras. Então a teontologia trata de apresentar um conjunto de dados organizados acerca do que a Bíblia realmente diz sobre quem Deus é e quais são as suas obras.

Qual a importância da teontologia?

Sem dúvida a teontologia lida com questões que estão além da nossa compreensão. Mas isso não quer dizer que a teontologia falha em apresentar os temas fundamentais para a Fé Cristã relacionados à natureza Deus. Embora Deus seja incompreensível, Ele é também cognoscível.

Isso quer dizer que embora não possamos compreender exaustivamente o ser de Deus – visto que somos criaturas finitas e imperfeitas e Ele é o nosso Criador infinito e perfeito – nós podemos conhecê-lo porque Ele mesmo resolveu se revelar a nós. Essa auto-revelação divina nos é dada de forma geral através do mundo criado e de forma especial através da Escritura. Na teologia isso é chamado de “revelação geral” e “revelação especial”.

Então a teontologia não se trata de um descobrimento de Deus por parte do homem, mas do estudo do conhecimento que o próprio Deus graciosamente resolveu prover ao homem acerca de Si. Nesse sentido, embora jamais possamos obter todo o conhecimento sobre Deus, a porção que Ele decidiu nos revelar é perfeita e suficiente para nos instruir acerca de tudo o que é importante para termos um relacionamento com Ele.

Portanto, obviamente a teontologia é fundamental para o estudo teológico. Sem a compreensão adequada acerca do caráter e da natureza de Deus, é impossível compreender as outras doutrinas de forma correta. Afinal, como podemos entender as obras de Deus e a forma com que Ele se relaciona conosco se tivermos um entendimento distorcido e equivocado sobre quem Ele é?

Por esse motivo é que não raramente muitos erros teológicos que ocorrem em outras matérias da teologia sistemática são, na verdade, resultantes de erros cometidos no campo da teontologia.

Vamos a um exemplo prático: os universalistas acreditam que no final das contas todas as pessoas serão salvas; visto que supostamente a ideia de pessoas condenadas ao sofrimento eterno não combina com um Deus amoroso. A primeira vista o erro dos universalistas parece ser soteriológico, já que eles adotam uma Soteriologia que é incoerente com a doutrina bíblica da salvação que indica a bem-aventurança eterna dos redimidos e a condenação eterna dos ímpios.

Mas em última análise, o erro dos universalistas é, antes de tudo, teontológico. Os universalistas erram ao falar da doutrina da salvação porque primeiro eles falham em entender o que a Bíblia diz acerca do ser de Deus e seus atributos – visto que o Deus que é totalmente amoroso também é totalmente justo e santo. Por isso que Millard Erickson diz que o conceito de Deus adotado por uma pessoa fornece toda a estrutura dentro da qual ela constrói sua teologia e vive sua vida (Teologia Sistemática).

Quais os temas da teontologia?

Dentre os principais temas estudados na teontologia, podemos citar:

  • A existência de Deus. 
  • O relacionamento de Deus com o mundo criado. (Eminência e transcendência de Deus ).
  • O conhecimento de Deus.
  • A unidade de Deus.
  • A Santíssima Trindade. 
  • Os atributos de Deus. 
  • Os nomes de Deus. 
  • Os decretos de Deus.
  • As obras de Deus.
  • A providência de Deus no governo e sustento do mundo criado.

Estudar teontologia é realmente maravilhoso e fundamental para todo cristão; pois o crente verdadeiro tem prazer em conhecer mais e mais sobre quem é o Deus a quem ele serve. Nesse sentido, os temas abordados na teontologia trazem implicações práticas para a vida cristã.

quinta-feira, junho 16

CONHECENDO OS QUATROS NÍVEIS IMPORTANTE DE INTELIGÊNCIA?

Baseado no trabalho do psicólogo Howard Gardner que defendeu que o indivíduo tem várias inteligências e não apenas a inteligência racional, mais conhecida pelo QI, Covey desenvolveu todo um trabalho fomentando que as 4 inteligências estão ao serviço do ser humano, quer no aspecto pessoal quer no profissional.

Essas inteligências são: a Inteligência Física, a Inteligência Emocional, a Inteligência Racional e a Inteligência Espiritual.

Todas elas assentam na relevância do autoconhecimento e na autoconsciência e todas podem funcionar como alertas do que podemos alterar nas nossas vidas para melhorarmos os nossos níveis de satisfação e propósito.

Inteligência Física é uma das menos faladas, mas talvez a que mais facilmente poderemos aprender a escutar. Tem a ver com tudo o que está relacionado com o nosso corpo, os sinais que emite não só para nos prevenir, como também para cuidar dele a nível da alimentação, do descanso, da nutrição e da respiração. Todos nós sabemos reconhecer quando estamos cansados, com sono e com fome ou sede. Mas será que todos sabemos identificar todos os sinais de stress que o nosso corpo nos envia? Ou reconhecer quando o nosso corpo nos pede mais movimento, alongamentos ou mais oxigénio?

Inteligência Emocional foi muito promovida por Daniel Goleman e assenta na importância da autoconsciência, autogestão, consciência social e da gestão de relacionamentos. É nesta área que nos apercebemo-nos de como as nossas emoções se expressam fisicamente em nós e como podemos gerir toda essa energia emocional, desenvolvendo o que chamamos de autorregulação. Aprender a identificar as emoções e os seus sinais para que possamos regulá-los melhor e dar uma resposta adequada à situação em causa, é o primeiro passo para se melhorar a Inteligência Emocional.

Inteligência Racional, ou o QI, é a mais conhecida e é a base do funcionamento da sociedade e da educação contemporânea tal como a conhecemos. Está relacionada com o raciocínio lógico e estruturado, o poder de análise, a resolução de problemas e toda a parte cognitiva do nosso eu.

Inteligência Espiritual, que não tem a ver necessariamente com religião, é segundo Covey a alavanca de todas as outras inteligências. É a que está na base do nosso propósito e contributo para um mundo melhor ao nosso redor, é a nossa conexão mais profunda connosco e com o outro e é a base da harmonia interior e exterior que espelhamos. Está ligado ao tempo que nos damos a nós mesmos e aos valores e crenças que temos.

O mais curioso é que todos temos e podemos desenvolver (ainda mais) estas 4 inteligências e, por conseguinte, podemos usar este recurso gratuito para acender a este potencial que habita em nós em prol do nosso bem: físico, mental, emocional e espiritual.

Vale a pena investir tempo para melhorar as nossas 4 inteligências. Mais cedo ou mais tarde faremos bom uso delas, e poderemos utilizar a informação que elas nos transmitem para melhorarmos as nossas vidas e os nossos relacionamentos. Nem que seja connosco próprios, que é seguramente um ótimo primeiro passo!

Invista em si, em conhecer-se melhor, em aprender a captar a informação que transborda do seu corpo e das suas emoções e a escolher-se a si, para que consiga sorrir genuinamente com mais frequência.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?