terça-feira, junho 21

DEMÔNOLOGIA UMA ANÁLISE TEÓLOGICA?

Originado nos textos bíblicos, o estudo sistemático dos demônios ou a Demonologia, começou com os estudiosos cristãos. Em primeiro lugar, é importante ressaltar que a Demonologia não significa ou representa qualquer tipo de culto aos demônios, mas sim uma investigação e descrição de suas características. Um demônio, por sua vez, é um anjo que se rebelou contra Deus e passou a agir pela perdição da humanidade. Esta é a conceituação que foi absorvida pelo cristianismo, pois muito antes da Igreja Católica, o termo referia-se a um gênio inspirador dos indivíduos para o bem e para o mal.

No contexto do cristianismo, foram publicadas várias obras que funcionavam como catálogos para tentar definir a hierarquia e as características dos demônios e de outros espíritos malignos. Entre as obras mais conhecidas estão o Malleus Maleficarum, a Demonolatria e o Compendium Maleficarum. A primeira delas é a mais famosa por ter sido considerado um livro proibido no cristianismo. Só que há uma diferença muito grande em descrever os demônios e a hierarquia entre eles, tal como a angeologia faz com os anjos, e publicar instruções de como convocar demônios e submetê-los a vontades próprias. Livros assim são chamados de grimórios e descrevem conhecimentos mágicos listando anjos e demônios com orientações de como efetuar feitiços e comandar entidades sobrenaturais.

Em outras religiões a concepção sobre os demônios é diversa. No islamismo, o demônio não é um anjo e também não é necessariamente mau, possui o mesmo livre arbítrio que os humanos. A contraposição do bem e do mau é uma das características do cristianismo. Fator que também é presente para os judeus. O islamismo até considera forças adversárias a Ala, porém elas são de menor expressão. Enquanto isso, o cristianismo considera a existência de dois reinos, o de Deus e o de Satã, um embate constante entre o bem e o mau.

Para os budistas, existe também um inferno que é povoado por vários demônios que tentam os mortais a cometerem atos de pecado. O líder desses demônios é denominado Mara. Já o hinduísmo, religião com enorme quantidade de deuses, possui também os antagonistas, ou seja, considera a existência de adversários que estão em constante disputa contra alguns dos deuses.

segunda-feira, junho 20

COMO É A NOSSA CONEXÃO ENTRE CORPO E MENTE?

 Platão e Aristóteles já se  perguntavam qual era a relação entre a mente e corpo antes mesmo do nascimento de Cristo. A discussão seguiu ao longo dos séculos, e deu origem à teoria do dualismo cartesiano, vinda do pensamento do filósofo René Descartes, para quem o corpo e a mente representavam partes separadas e individuais. Será mesmo? O contrário também vem sendo discutido há milhares de anos e o pensamento de que mente e corpo coexistem e interagem em um só organismo foi desenvolvido por Baruch Espinoza, outro filósofo, cuja teoria ganha força a cada dia. Essa relação é tão natural que vemos, em nós mesmos, exemplos da conexão entre corpo e mente todos os dias.

Compreender essa relação é necessária para entendermos o funcionamento do nosso próprio organismo. O ditado “mente sã, corpo são”, portanto, é uma realidade, assim como o contrário também é verdadeiro. Se a mente não está saudável, o corpo pode acabar sofrendo com as consequências, dando origem a doenças psicossomáticas. Já ouviu falar delas?

Imagine a seguinte situação: dentro de dois minutos você fará uma apresentação importante para os diretores da empresa mostrando os resultados obtidos no último projeto que você e seu time desenvolveram. É uma apresentação importante e que poderá definir os rumos da sua área. Como você se sente em um momento como esse? Essa sensação gera algum efeito físico no seu corpo? Como já mencionei em outros textos o medo de falar em público é um dos mais presentes na população, e os “sintomas” mais comuns são mãos trêmulas, sudorese, boca seca… essas são reações fisiológicas vindas do estresse que mostram com clareza a “conversa” entre o corpo e a mente.

Outras situações em que essa relação é evidenciada:

  • Ver uma pessoa à distância e, mesmo sem poder ouvi-la, saber que ela está brava pela forma como seu “corpo fala”;
  • Sentir um frio na barriga quando está prestes a fazer algo que há muito tempo é esperado;
  • Sentir dor de cabeça após um dia de trabalho repleto de pressão e estresse.            a medicina já não vê mais o corpo e a mente como entidades separadas, mas como uma unidade funcional, assim como afirmava o filósofo Espinoza. Por esse motivo, a mente e as emoções influenciam o corpo, assim como o corpo influencia a mente e as emoções.

A maneira como nos posicionamos e gesticulamos afetam a maneira como somos percebidos por outras pessoas, mas não somente. Uma série de estudos e pesquisas mostram que a linguagem corporal possui efeitos também na forma como nos sentimos. Mais uma evidência de que o corpo está, a todo tempo, se relacionando 
como nossas mentes e emoções.

Tome como exemplo a “pose do super-homem”. Uma postura ereta, com peito estufado e mãos na cintura. Mantê-la durante um tempo pode fazer a diferença entre o sucesso ou o fracasso, já que é tida como impulsionadora de segurança e autoconfiança. Por sua vez, a pose de braços cruzados, embora seja percebida como uma barreira ou como uma postura defensiva, pode dar um gás na disciplina e na persistência.

Essas são pequenas dicas de como utilizar a conexão corpo-mente a seu favor. Essa relação, porém, pode representar certos perigos.

É comum encontrar pacientes que se queixam de dores em certa região do corpo e, mesmo após uma vasta bateria de exames clínicos, nenhum problema é identificado. Muito possivelmente trata-se de um caso psicossomático.

A psicossomatização é a reação física para um problema emocional. Ou seja, a causa da dor é oriunda de uma questão mental em vez de um ferimento, inflamação ou infecção. Pode acontecer devido a forte estresse, preocupação ou tristeza, manifestando sintomas físicos como queimação no estômago, falta de ar ou dor no peito, por exemplo.

Há um estigma muito grande quanto a doenças psicossomáticas, pois tende-se a crer que é um exagero ou invenção do paciente, já que “não se vê” a doença. No entanto, a psicossomatização provoca dor e incômodo, mesmo fisicamente estando aparentemente tudo bem. Portanto, exige atenção tanto quanto qualquer outro tipo de problema. A atuação de um profissional é fundamental para identificar as causas da doença, oferecer um diagnóstico e um tratamento adequado.

É importante investir sempre em prevenção e evitar a necessidade de um tratamento. Estresse faz parte do dia a dia, eu sei. Estamos a todo tempo preocupados com questões familiares ou sendo pressionados pra alcançar clientes ou por metas desafiadoras. De qualquer forma é preciso desacelerar e buscar alternativas para uma vida saudável e equilibrada. Veja algumas ideias que você pode aplicar facilmente:

  • Utilize aplicativos a seu favor. Busque um app de meditação guiada que ajude você a se conectar consigo mesmo, nem que seja durante 10 ou 15 minutos por dia;
  • A correria faz a gente negligenciar nossa alimentação. Busque sempre manter uma dieta balanceada e saudável;
  • Crie um espaço relaxante para dormir à noite;
  • Faça atividades físicas regularmente, mesmo que durante 15 minutos por dia;
  • Psicoterapia é uma excelente ferramenta para aliviar um pouco da carga emocional e buscar soluções para as dúvidas do dia a dia;
  • Dedique-se a seus hobbies e nem por um momento sinta culpa por não estar sendo produtivo. Tá tudo bem!

COMO PODEMOS INICIAR UM RELACIONAMENTO COM DEUS? O QUE É PRECISO?

Esperar que um raio caia? Devotar-se a obras de caridades em diferentes religiões? Tornar-se uma pessoa melhor para ser aceita por Deus? NADA disso. Deus deixou muito claro na Bíblia como podemos conhecê-lo. Aqui estão Quatro Princípios que irão explicar como você pode iniciar um relacionamento pessoal com Deus, agora mesmo…

“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).

Cristo afirma: “…eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” [Uma vida completa e com propósito] (João 10.10).

Por que a maioria das pessoas não está experimentando essa “vida em abundância”?

Porque…

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).

O homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus, mas por causa de sua desobediência e rebeldia, escolheu seguir seu próprio caminho e seu relacionamento com Deus se desfez. Esse estado de independência de Deus, caracterizado por uma atitude de rebelião ou indiferença, é evidência  espiritual de Deus] (Romanos 6.23).

Deus é santo e o homem é pecador. Um grande abismo separa os dois. O homem está continuamente procurando alcançar a Deus e a vida abundante, através de seus próprios esforços: vida reta, boas obras, religião, filosofias, etc…

A Terceira Lei nos mostra a única resposta para o problema dessa separação…

“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).

“…Cristo morreu pelos nossos pecados… foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos..” (1 Coríntios 15.3-6).

“Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14.6).

Deus tomou a iniciativa de ligar o abismo que nos separa dele ao enviar seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar, pagando o preço de nossos pecados.

Mas não é suficiente conhecer essas três leis…

“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1.12).

“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).

Cristo afirma: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei…” (Apocalipse 3.20).

Receber a Cristo implica arrependimento, significa deixar de confiar em nossa capacidade para nos salvar, crendo que Cristo é o único que pode perdoar nossos pecados. Apenas saber que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que morreu na cruz pelos nossos pecados, não é suficiente. É necessário receber a Cristo pela fé, por meio de uma decisão pessoal.

Há dois círculos representando dois tipos de vida:

A vida controlada pelo “EU”. O “EU” no centro da vida. Cristo fora da vida. Interesses controlados pelo “EU”, geralmente, causando discórdias e frustrações.

A vida controlada por Cristo. CRISTO no centro da vida. O”EU” fora do centro. Interesses controlados por Cristo, resultando em harmonia com o plano de Deus.

Qual dos dois círculos representa melhor sua vida? Qual deles você gostaria que representasse sua vida?

Gostaria de explicar como você pode receber a Cristo.

Deus conhece seu coração e está mais interessado na atitude de seu coração do que em suas palavras. A oração seguinte serve como exemplo:

“Jesus, eu preciso do Senhor. Abro a porta da minha vida e O recebo como meu Salvador e Senhor. Obrigado por ter morrido na cruz para perdoar meus pecados, por me dar a vida eterna, e por me aceitar como eu sou. Toma conta da minha vida e faça de mim a pessoa que deseja que eu seja. Amém”.

Você gostaria de receber a Cristo agora? Se for assim, faça essa oração e Cristo entrará em sua vida, como prometeu.

O que vem a seguir é uma longa jornada de mudança e crescimento enquanto você conhece melhor a Deus, lendo a Bíblia, orando e interagindo com outros Cristãos, durante toda a sua vida.


domingo, junho 19

O ARREPENDIMENTO E O PEDIDO DE PERDÃO: ( TEXTO SALMO: 51 )

Neste estudo de Salmo 51  veremos que Davi sempre manteve uma proximidade e intimidade com o senhor, entretanto, como todo ser humano acabou caindo em tentação e pecou.

Porém, Davi teve a humildade de se arrepender e se confessar com o senhor. Isso nos mostra que às vezes por mais que sejamos próximos a Deus, pode ser que venhamos a fraquejar, entretanto, o importante é que nos arrependamos e façamos as pazes com nosso pai, nos justiçando e não errando mais.

Davi sempre foi um homem que vivia em oração e havia justiça em seu coração, assim como retidão ao senhor.

Então, aos 40 anos ele foi coroado rei de Jerusalém devido a sua fidelidade ao senhor e seu arrependimento.

Este salmo tem um cenário histórico claramente definido: Davi confessa seus pecados após ter sido confrontado pelo profeta Natã (2Sm 12:1, o papo de fundo completo destes pecados está em 2Sm 11-12).

Tal como em outros salmos com cenário específico (como o Salmo 18 ), a linguagem deste salmo é geral o bastante para o salmo poder ser aplicado em outros contextos. Isso se encaixa no propósito dos salmos e suas diversas aplicações.

v. 1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade, segundo a multidão das tuas tenras misericórdias, apaga as minhas transgressões.

v. 2 Lava-me completamente de minha iniquidade, e limpa-me do meu pecado.

Apaga… lava-me e limpa-me são termos que indicam perdão, o principal pedido de Davi (ver nota em Sl 31:1-2 para termos semelhantes).

Davi dependia totalmente da misericórdia de Deus, evidenciada nos termos misericórdia… benignidade e tenras misericórdias. No caso de Davi, seus pecados foram tão graves que seu sacrifício não era aceitável (v. 16).

De acordo com as leis de Deus, pecados deliberados e premeditados como o adultério e o assassinato eram chamados de pecados “à mão levantada” (“com atitude desafiadora”, ver em Nm 15:30-31).

O castigo disso era ser          “eliminado” da comunidade, o que em muitos casos significava morte (ver nota em Sl 31-22 ).

v. 3 Porque eu reconheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.

Os v.3-5 reconhecem o pecado mas não o especificam, permitindo que este salmo fosse usado em diferentes contextos.

Minhas transgressões está em uma posição enfática no texto hebraico, mostrando que este é o principal foco da atenção nesta confissão.

v. 4 Contra ti, somente contra ti eu pequei, e cometi este mal à tua vista; para que tu pudesses ser justificado quando falares, e ser claro quando julgares.

A declaração contra ti não significa que outros não estavam envolvidos nas consequências do pecado, e sim que, mesmo pecando contra outros, a maior afronta foi contra o próprio Deus.

Está claro que era essa a ênfase de Davi quando foi confrontado com seu pecado (2Sm 12:13).

v. 5 Eis que fui moldado na iniquidade, e em pecado minha mãe me concebeu.

Este versículo tem dado origem a uma série de interpretações. Alguns interpretam que casar-se e ter filhos é uma maldição; mas isso é insustentável à luz do restante das Escrituras (Sl 127-3 ), (Hb 13:4).

Outra interpretação é que o versículo se refere a um pecado específico, talvez adultério, cometido pela mãe de Davi, mas não há evidência disso nos textos bíblicos.

Outros ligam este versículo à impureza cerimonial no nascimento (Lv 12:2), (Lv 15:18), mas isso não é o mesmo que pecar.

Ainda outros dizem que Davi está usando um exagero retórico a fim de descrever sua pecaminosidade. Uma das interpretações mais comuns na história cristã é que este versículo ensina a doutrina do pecado original.

Embora não vise identificar exatamente a origem da pecaminosidade humana com eventos da concepção biológica, Davi reconhece que o pecado permeia a humanidade como condição universal desde o início de nossa existência.

O pecado está em todos e em toda parte, e Davi confessou que o pecado estava nele desde o nascimento.

Longe de ser um motivo de desculpa (i.e., “Por que sou culpado de meus pecados se nasci assim?”), a confissão de Davi contrasta os caminhos “justos” de Deus (v.4) com os caminhos inerentemente maus dos homens.

v. 6 Eis que tu desejas a verdade no íntimo, e na parte escondida tu me farás conhecer a sabedoria.

v. 7 Purifica-me com hissopo, e serei limpo; lava-me, e ficarei mais branco do que a neve.

Deus deseja que a obediência a seus mandamentos venha no íntimo. Yahuah é a fonte da sabedoria (Pv 2-6 ), mas ela deve falar ao coração da pessoa.

Isso lembra a ideia dos mandamentos de Deus habitando no coração (ver nota em Sl 37-31 ).

v. 8 Faz-me ouvir a felicidade e a alegria; que os ossos que tu quebraste possam se regozijar.

Costuma-se mencionar ossos em contextos de sofrimento (ver nota em Sl 34-20 ).

v. 9 Esconde a tua face dos meus pecados, e apaga todas as minhas iniquidades.

Esconder a face significa perdoar e esquecer (v. 1-2).

v. 10 Cria em mim um coração limpo, ó Deus, e renova um espírito correto dentro de mim.

Renovar o coração e o espírito são figuras comuns que representam não apenas perdão (v. 1-2,7-9), mas também uma mudança que capacita a pessoa a viver em obediência aos mandamentos de Yahuah (1Sm 10:6), (1Sm 9), (Jr 32:39), (Ez 36:26).

v. 11 Não me expulses da tua presença, e não toma de mim o teu santo Espírito.

v. 12 Restaura-me a alegria da tua salvação, e sustém-me com um espírito livre.

Para alguns, santo Espírito denota a presença de Yahuah. No entanto, no contexto maior do texto bíblico, parece que a expressão se refere ao próprio Deus (Is 63:10-14), assim como “coração” e “espírito” se referem ao homem.

A divisão entre as pessoas da Divindade (a Trindade) não é um conceito desenvolvido no antigo testamento, embora alguns textos como este permitam a instituição da doutrina à medida que a revelação de Deus avança no novo testamento (p.ex., Mt 316-17, em que Pai, filho e Espírito estão presentes, mas diferenciados, no batismo de Jesus).

v. 13 Então ensinarei aos transgressores os teus caminhos; e os pecadores se converterão a ti.

v. 14 Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, tu Deus da minha salvação, e a minha língua cantará alto a tua justiça.

v. 15 Ó Senhor, abre os meus lábios, e a minha boca manifestará o teu louvor.

Louvar a Deus publicamente e ensinar a outros sobre ele faz parte da resposta ao livramento de Deus na vida de uma pessoa (ver nota em Sl 22:22-24).

v. 16 Pois tu não desejas sacrifício, senão eu o daria; tu não te agradas com ofertas queimadas.

v. 17 Os sacrifícios para Deus são um espírito quebrantado; um coração quebrantado e contrito, ó Deus, tu não desprezarás.

Deus deseja um espírito (ou coração) quebrantado, e não atos de sacrifício (ver nota em Sl 34-15  e Sl 40-6-8 ).

v. 18 Faz o bem em teu bom prazer a Sião; constrói tu os muros de Jerusalém.

Alguns pensam que constrói tu os muros se refere ao tempo de Neemias, mas isso não é obrigatório se o uso for figurado.

A expressão apenas se refere a fortalecer Sião, onde Yahuah habitava no meio de Seu povo (Sl 65:1).

v. 19 Então te agradarás com os sacrifícios de justiça, com a oferta queimada e a oferta queimada por inteiro; então oferecerão novilhos sobre o teu altar. 

Sacrifícios de justiça deve ter ligação com os v. 16-17, indicando pessoas que faziam ofertas com a motivação certa (ver notas em Sl 40:4-8 ).

O salmo 51 estudo refere-se ao arrependimento de Davi diante de Deus. Com isso, mesmo sendo um homem que tinha um relacionamento com o senhor, ele acabou caindo em tentação e pecando.

Então, o que podemos concluir com isso? Que muitas vezes mesmo fazendo nossas orações e estando próximo ao nosso Deus, é possível que venhamos cair.

Exatamente por haver essa possibilidade, devemos nos apegar ainda mais com Deus, com todo nosso coração e vigiar nossos corações e pensamentos.

E se mesmo assim, cairmos, devemos imediatamente nos levantar e pedir auxílio ao senhor, nos confessando e nos arrependendo de todo o coração.

sábado, junho 18

ATIVIDADE DE CADA COR NA CROMOTERAPIA? VAMOS ENTENDER QUAIS SÃO?

Cada cor possui uma vibração específica, que influencia diretamente as nossas emoções e sentimentos. Um dia frio e cinzento, por exemplo, pode nos deixar mais tristes e nos levar a escolher uma roupa preta para vestir. Por outro lado, um dia verão bem ensolarado estimula o bem estar e a nossa alegria de viver, levando-nos a vestir uma roupa de cores mais vivas e vibrantes.

Pensando nisso, a Cromoterapia, uma das terapias alternativas mais conhecidas e acessíveis, utiliza as cores e suas finalidades para trazer equilíbrio e relaxamento ao corpo e à mente.

O QUE É  CROMOTERAPIA

Também chamada de Terapia das Cores, essa técnica recorre às cores para devolver ao corpo, mente e espírito o seu equilíbrio natural. Ou seja, cada cor tem uma função específica, atuando em um determinado Chakra ou órgão do corpo.

Alguns estudos mostram que a Cromoterapia pode ter suas raízes na Ayurveda, uma especialidade médica que associava as cores aos Chakras. Segundo essa terapia, temos 7 pontos espirituais no nosso corpo, localizados ao longo da coluna, chamados de chakras, e cada um corresponde a um órgão e cada órgão a uma cor. Então, se existe algum desequilíbrio ou doença, o chakra é afetado e você precisaria da cor dominante daquele chakra para devolver a saúde e bem-estar ao paciente. 

Sendo assim, você pode entender cada cor e seus chakras, com os respectivos órgãos:

  • Vermelho faz parte do Chakra da Raiz ou Básico, que pertencem aos rins, bexiga e espinal-medula.
  • Laranja é o Chakra do Sacro ou Sexual, pertencente aos órgãos sexuais, útero, ovários e próstata.
  • Amarelo faz ligação ao Chakra do Plexo Solar, sendo eles o baço, fígado, estômago e vesícula biliar.
  • Verde é o Chakra do Coração ou Cardíaco, o que pertence ao coração, pulmões, fígado e sistema circulatório.
  • Azul é o Chakra da Garganta ou Laríngeo, fazendo ligação com a garganta e pulmões.
  • Índigo faz ligação com o Chakra do Terceiro Olho ou Frontal, que pertence ao sistema nervoso.
  • Violeta é o Chakra da Coroa ou Coronal, ligados ao cérebro superior e olho direito.

COMO É O TRATAMENTO NA CROMOTERAPIA

A Terapia das Cores utiliza a luz e as cores para equilibrar as energias do corpo, sejam elas físicas, mentais, espirituais ou emocionais. Através da exposição da pessoa a certas cores e luzes, estas se transformam em frequências vibracionais que são interpretadas de forma específica pelo cérebro.

A terapia é feita com aparelhos que emitem luzes de diferentes cores, podendo ser emitida diretamente na pele ou a pessoa pode ficar em contato com a luz dentro de uma sala fechada.

Cada cor atrai um tipo de energia fundamental para o funcionamento de nosso organismo. O ideal é que cada emoção ou parte do corpo seja trabalhada com um tipo específico de cor, de acordo com a necessidade de cada uma. Assim, tanto o aspecto emocional quanto a parte física podem sair do desequilíbrio e voltar a funcionar de maneira natural. 

A FUNÇÃO DE CADA COR NA CROMOTERAPIA

Embora exista uma infinita variedade de tonalidade de cores, nós reagimos às 7 cores primárias, que são as utilizadas na Cromoterapia. Em alguns casos específicos, e com base no paciente, é possível mudar a intensidade ou tom da cor escolhida. 

Em geral, as cores quentes (vermelhos, laranjas e amarelos) são estimulantes e provocam sensações de excitação e de energia, enquanto as cores frias (azuis, verdes e roxos) são relaxantes, trazendo a sensação de tranquilidade. 

Veja as funções de cada cor:

  • Vermelho: tem um efeito excitante, estimulante e vitalizante, atraindo a energia. Como ela é a cor mais poderosa, é preciso utilizá-la com precaução.
  • Laranja: tem um efeito alegre e anti-depressivo, revitaliza e rejuvenesce.
  • Amarelo: contém energias positivas e inspiradoras, estimula a atividade mental, promovendo a criatividade, o raciocínio e o optimismo. 
  • Verde: promove o equilíbrio entre as energias positivas e negativas, incitando à harmonia e serenidade. Tem um efeito refrescante e tranquilizador, provoca a sensação de conforto e de bem-estar geral, ou seja, é uma cor completa, que abrange corpo, mente e espírito.
  • Azul: é considerada a cor mais curativa de todas, devido ao seu efeito altamente relaxante, apaziguador e sedativo, estimula sensações de paz e é muito potente na devolução da clareza mental.
  • Anil: ligado às artes e à beleza, eleva a mente, incita aos estados de calma e de serenidade, estimulando ainda as energias criativas.
  • Violeta: provoca sensações de liberdade, mas também de equilíbrio e de estabilidade, incitando à meditação e à recuperação da auto-estima. 

BIBLIOGRAFIA BÍBLICA; ORIGEM, HISTÓRIA E CURIOSIDADES? VAMOS ENTENDER?

Antes de falarmos da história, origem e composição da Bíblia, vamos entender o significado da palavra Bíblia.

A história da bíblia, sua origem e composição é algo sobrenatural, isso podemos afirmar pelo fato de um livro tão antigo chegar até nossos dias com tanta fidelidade aos seus originais.

A Bíblia sagrada é o conjunto de livros do Antigo e do Novo Testamento. Formada por 66 livros sendo 39 no Antigo e 27 no Novo testamento.

Bíblia é um dos livros mais traduzidos e lidos no mundo todo.

Saiba tudo sobre a história da bíblia sagrada, sua origem e composição nesse estudo.

Apesar de estar na capa, o vocábulo Bíblia não se acha no texto das Sagradas Escrituras.

De onde então vem esse nome?

Vem do grego, a língua original do Novo Testamento.

Do grego “biblion”, que significa “livro”, “rolo”.

Com orientações para uma vida devotada, a Bíblia é a mensagem de Deus para o seu povo.

De Moisés ao apóstolo Paulo Deus inspirou homens para registrar suas palavras a fim de transmiti-las a outras pessoas.

É a ferramenta para entendimento da vontade de Deus para nossas vidas. É uma revelação especial de Deus para a humanidade.

Pois, ela explica como Ele é, como espera que nos comportemos e as consequências de aceitarmos ou rejeitarmos sua mensagem.

Proclama a obra amorosa e redentora de Deus para os que não conhecem Jesus Cristo. Tem tocado milhares de corações com suas promessas de esperança.

A Bíblia revela quem Deus é, o que Cristo fez por nós e como devemos viver para refletir sua maravilhosa obra em nós.

Estudaremos a estrutura ou composição da Bíblia, isto é, a sua divisão em partes principais e seus livros quanto à classificação por assuntos e certas particularidades indispensáveis.

A Bíblia divide-se em duas partes principais:

ANTIGO e NOVO TESTAMENTO, tendo ao todo 66 livros, sendo 39 no Antigo e 27 no Novo Testamento.

Estes 66 livros foram escritos num período de 16 séculos e tiveram cerca de 40 escritores. Aqui está um dos milagres da composição da Bíblia.

Esses escritores pertenceram às mais variadas profissões e atividades, viveram e escreveram em países, regiões e continentes distantes uns dos outros, em épocas e condições diversas. Entretanto, seus escritos formam uma harmonia perfeita.

E isto prova que um só os dirigia no registro da revelação divina, o Deus que está no controle de tudo e trabalhou para que isso fosse possível.

A palavra testamento vem do termo grego “diatheke”, e significa aliança ou concerto.

Testamento, isto é, um documento contendo a última vontade de alguém quanto à distribuição de seus bens, após sua morte.

Esta é a palavra empregada no Novo Testamento, como por exemplo em Lucas 22-20.

No Antigo testamento, a palavra usada é “berith” que significa apenas concerto.

O título Antigo Testamento foi primeiramente aplicado aos 39 livros das Escrituras hebraicas, por Tertuliano e Origene. 

Sobre a composição da Bíblia, na primeira divisão principal, temos o Antigo Concerto (também chamado pacto, aliança), que veio pela Lei, feito no Sinai e, selado com sangue de animais (Êxodo 24.18; Hebreus 9.19,20).

Seus 39 livros estão classificados em 4 grupos, conforme os assuntos a que pertencem: LEI, HISTÓRIA, POESIA E PROFECIA.

O grupo ou classe POESIA também é conhecido por devocional.

Vejamos então a seguir os livros por cada grupo.

São 5 livros: de Gênesis a Deuteronômio. São comumente chamados o Pentateuco.

Esses livros tratam da origem de todas as coisas, da Lei, e do estabelecimento da nação israelita.

Eles contêm a história da criação do universo, Adão e Eva no Jardim do Éden, o grande Dilúvio, o êxodo dos israelitas da escravidão no Egito. Portanto, esses livros tratam do início.

São 12 livros: de Josué a Ester.

Ocupam-se da história de Israel nos seus vários períodos:

  1. Teocracia, sob os juízes,
  1. Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão,
  1. Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia,
  1. Pós-cativeiro, sob Zorobabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos.

Portanto, esses livros da bíblia tratam da história do povo de Deus.

São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão.

Chamados poéticos, não porque sejam cheios de imaginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo.

São também chamados devocionais escritos principalmente pelos reis Davi e Salomão.

Esses livros incluem canções de louvor a Deus (Salmo), princípios de sabedoria (Provérbios e Eclesiastes) e um maravilhoso poema de amor entre uma noiva e um noivo (Cântico dos Cânticos).

Neles encontramos maravilhosas meditações sobre o amor de Deus por nós, seu poder sobre toda a criação e seu desejo do nosso respeito e temor.

Portanto, esses são livros da bíblia escritos em forma de poesia.

São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Esses livros estão subdivididos em:

• Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros).

• Profetas Menores: Oséias a Malaquias (12 livros).

Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e à extensão do respectivo ministério profético.

Vêm depois dos livros poéticos e foram escritos por cerca de dezesseis diferentes autores.

Isaías, Jeremias e Daniel, que escreveram livros mais longos, são os profetas maiores.

Ageu, Zacarias e Malaquias estão entre os profetas menores, cujos livros são mais curtos.

Esses livros falam do desapontamento de Deus porque Israel não seguiu suas ordens.

Relembram ao povo o amor incondicional de Deus por ele, além de apregoarem a vinda do Messias que redimiria Israel para sempre.

Portanto, esses livros da bíblia possuem advertências e profecias para o povo de Deus.

Seus 27 livros foram escritos em grego e num espaço de cerca de 50 anos.

Seus 27 livros também estão classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem: BIOGRAFIA, HISTÓRIA, EPÍSTOLAS, PROFECIA.

Sua mensagem principal se refere à obra redentora de Jesus Cristo e à primitiva igreja cristã, mas também oferece preciosos mandamentos sobre a vida com Deus.

São os 4 primeiros livros do Novo testamento chamados de Evangelhos.

Descrevem a vida terrena do Senhor Jesus: nascimento, morte, ressurreição e seu glorioso ministério.

Os três primeiros são chamados Sinópticos, devido a certo paralelismo que têm entre si.

Os Evangelhos são os livros importantes da Bíblia.

Eles relembram os ensinamentos de Jesus para seus discípulos como segui-lo e continuar sua obra depois de seu retorno ao céu.

Portanto, esses livros da bíblia têm como foco principal a vida da Jesus.

Em seguida, vem o livro de Atos onde estão registrados os primórdios da igreja e a obra dos discípulos de Jesus realizando milagres e pregando o Evangelho. 

É o livro de Atos dos Apóstolos o qual relata a história dos primeiros cristãos.

Registra a história da igreja primitiva, seu viver e a propagação do Evangelho. Tudo através do Espírito Santo, conforme Jesus prometera.

Portanto, esse livro da bíblia vai relatar a história e atos dos primeiros cristãos e o agir do Espírito Santo na igreja.

Seguindo Atos vêm as epístolas ou cartas que o apóstolo Paulo e outros escreveram para encorajar os primeiros cristãos na sua caminhada com Jesus.

As cartas nos proporcionam ricas diretrizes sobre os desejos de Deus para a nossa atividade diária.

São 21 as epístolas ou cartas que vão de Romanos a Judas. Elas contêm a doutrina da Igreja.

  • 9 são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicenses)
  • 4 são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom)
  • 1 é dirigida aos hebreus cristãos
  • 7 são dirigidas a todos os cristãos, indistintamente (Tiago a Judas).

As últimas sete são também chamadas universais ou gerais, apesar de duas delas (2 e 3 João) serem dirigidas a pessoas.

Portanto, esses livros da bíblia são chamadas epístolas ou cartas que foram escritos com o objetivo de animar, exortar e ensinar doutrinas de Cristo.

O último livro do Novo Testamento é o Apocalipse, um livro profético que detalha a próxima vinda de Cristo à terra.

O livro de Apocalipse ou Revelação, trata da volta pessoal do Senhor Jesus à Terra e das coisas que precederão esse glorioso evento.

Nesse livro vemos o Senhor Jesus vindo com seus santos para:

a) destruir o poder gentílico mundial sob o reinado da Besta;

b) livrar Israel, que estará no centro da Grande Tribulação;

c) julgar as nações; estabelecer o seu reino milenar.

Portanto, esse livro da bíblia sagrada é profético e trata de eventos escatologicos. 

Antes, a Bíblia não era dividida em capítulos e versículos como temos hoje.

A divisão em capítulos foi feita no ano de 1250, pelo cardeal Hugo de Saint Cherry abade dominicano e estudioso das Escrituras.

Isso começou a mudar com uma iniciativa de Stephen Langton (c. 1150-1228), um influente arcebispo da Cantuária que faleceu em 9 de julho de 1228.

Ele recebe o crédito por ter dividido a Bíblia na disposição padrão moderna de capítulos.

Em 1448, o rabino judeu Mordecai Nathan subdividiu o Antigo testamento em versículos.

Em 1551, Robert Steplanus  (também conhecido como Robert Estienne) manteve a divisão essencial de Nathan do Antigo Testamento e acrescentou uma subdivisão semelhante ao Novo Testamento.

A primeira Bíblia completa com divisões em capítulos e versículos foi a Bíblia de Genebra, de 1560, uma influente tradução protestante para o inglês, anterior à versão King James.

Portanto, a divisão da bíblia em versículos foi feita em duas vezes.

O Antigo Testamento em 1445-1448, pelo Rabino Nathan e o Novo Testamento em 1551, por Robert Steplanus . 

1. O Antigo testamento tem 929 capítulos e 23.214 versículos.

2. O Novo Testamento tem 260 capítulos e 7.959 versículos.

3. Portanto, a Bíblia toda tem 1.189 capítulos e 31.173 versículos.

4. O número de palavras e letras depende do idioma e da versão.

5. O maior capítulo é o salmo 119, e o menor o salmo 117.

6. O maior versículo está em Ester 8.9; o menor, em Êxodo 20.30.

(Isso, nas versões portuguesas e com exceção da chamada “Tradução Brasileira”, onde o menor é Lucas 20.30).

7. Em certas línguas, o menor é João 11.35.

8. Os livros de Ester e Cantares não contêm a palavra Deus, porém a presença de Deus é evidente nos fatos neles desenrolados, mormente em Ester.

9. Há na Bíblia 8.000 menções de Deus sob vários nomes divinos, e 177 menções do Diabo, sob seus vários nomes.

10. Essas são, portanto, peculiaridades da bíblia sagrada. Então, vejamos a seguir sobre a preservação e tradução da bíblia sagrada.

Falaremos então dos seguintes pontos:

  • Línguas originais da bíblia 
  • Os manuscritos mais importantes;
  • As primeiras e principais versões e traduções da bíblia sagrada;
  • Certas particularidades do texto bíblico.

Portanto, em todos esses fatos podemos ver a mão poderosa de Deus agindo para que este livro chegasse às nossas mãos, para nossa felicidade eterna.

O hebraico e o aramaico para o Antigo testamento e o grego para o Novo Testamento, são, portanto, as línguas originais da Bíblia.

Todo o Antigo testamento foi escrito em hebraico, o idioma oficial da nação israelita, exceto algumas passagens de Esdras, Jeremias e Daniel, que foram escritas em aramaico.

A mais extensa é em Daniel, que vai do cap. 2.4 a 7.28.

O hebraico faz parte das línguas semíticas, que eram faladas na Ásia (mediterrânea), exceto em bem poucas regiões.

Tudo leva a crer que Abraão encontrou este idioma em Canaã, ao chegar ali, em vez de trazê-lo da Caldéia.

Em Gênesis 31.47, vê-se que Labão, o sobrinho de Abraão vivendo em sua terra, a Caldéia, falava aramaico.

E ao passo que Jacó, recém-chegado de Canaã, falava o hebraico.

A língua hebraica é chamada no AT “Língua de Canaã” (Isaias 19.18) e “língua judaica” ou “judaico” (2 Reis 18.26,28; Isaias 36.13).

Como a maior parte das línguas do ramo semítico, o hebraico lê-se da direita para a esquerda.

O alfabeto compõe-se de 22 letras, todas consoantes.

A escrita hebraica dos tempos antigos só empregava consoantes sem qualquer sinal de vocalização.

Os sons vocálicos eram supridos pelo leitor durante a leitura, o que dava origem a constantes enganos, uma vez que havia palavras com as mesmas consoantes, mas com acepções diferentes.

Quer dizer, a pronúncia exata dependia da habilidade do leitor, levando em conta o contexto e a tradição.

É por causa disso que se perdeu a pronúncia de muitas palavras bíblicas.

Após o século VI, os eruditos judeus residentes em Tiberíades, passaram a colocar na escrita sinais vocálicos, perpetuando, assim, a pronúncia tradicional.

Então, esses sinais são pontos colocados em cima, em baixo e dentro das consoantes.

Os autores desse sistema de vocalização chamavam-se massoretas, palavra derivada de “massorah”, que quer dizer tradição.

Isto porque os massoretas, por meio desse sistema, fixaram a pronúncia tradicional do hebraico.

Então, qualquer texto bíblico posterior ao século VI é chamado “massorético”, porque contém sinais vocálicos.

Os mais famosos eruditos massoretas foram os judeus Moses bem Asrer e seus filhos Arão e Naftali, que viveram e trabalharam em Tiberíades, na Galiléia.

Além do texto massorético, há outro texto hebraico das Escrituras, o do Pentateuco Samaritano, que emprega, os antigos caracteres hebraicos.

São, portanto, dois tipos de textos que temos em hebraico: o Massorético e o Pentateuco Samaritano.

O Aramaico é um idioma semítico falado desde 2.000 a.C, em Arã ou Síria, que é a mesma região.

Os trechos escritos em aramaico são:

  • Esdras 4.8 a 6.18; 7.12-26;
  • Daniel 2.4 a 7.28;
  • Jeremias 10.11.

A influência do aramaico foi profunda sobre o hebraico, começando no cativeiro do reino de Israel, em 722 a.C. na Assíria, e continuando através do cativeiro do reino de Judá, em 587, em Babilônia.

Em 536, quando Israel começou a regressar do exílio, falava o aramaico como língua vernácula.

É por essa razão que, no tempo de Esdras, as Escrituras, ao serem lidas em hebraico, em público, era preciso interpretá-las, para compreenderem o seu significado (Neemias 8-5-8 ).

No tempo de Cristo, o aramaico tornara-se a língua popular dos judeus e nações vizinhas.

O aramaico foi a língua do Senhor Jesus, seus discípulos e da igreja primitiva, em Jerusalém.

Em Mateus 5-18, quando Jesus diz que a menor letra é o jota (aramaico iode), Ele tinha em mente o alfabeto aramaico, pois somente neste é que se verifica isto.

Também em Marco 14-16 o uso da palavra aramaica “abba”, por Jesus, é outra evidência de que Ele falava aquela língua.

Que Ele também falava o hebraico é evidente em Lucas 4- 16-20 uma vez que os rolos sagrados eram escritos em hebraico.

Marcos, escrevendo para os romanos, põe em aramaico 5.41 e 15.34 do seu livro.

Já Mateus, que escreveu para os judeus, escreve a mesma passagem em hebraico (Mateus 27-46 ).

O Antigo testamento contém, além do hebraico e aramaico, algumas palavras persas, como “tirsata” (Esdras 2.63) e “sátrapa” (Daniel 3.2)

Esta é a língua em que foi originalmente escrito o Novo Testamento.

O grego faz parte do grupo das línguas arianas. Ela vem da fusão dos dialetos dórico e ático.

Os dóricos e os áticos foram duas das principais tribos que povoaram a Grécia.

É língua de expressão muito precisa, e, das línguas bíblicas, é a que mais se conhece, devido a ser mais próxima da nossa.

O grego do Novo Testamento não é o grego clássico dos filósofos, mas o dialeto popular do homem da rua, dos comerciantes, dos estudantes, que todos podiam entender: era o “Koiné”.

Este dialeto formou-se então a partir das conquistas de Alexandre em 336 a.C.

A Grécia tornou-se um império mundial, e toda a terra conhecida recebeu influência da língua grega.

Deus preparou, deste modo, um veículo linguístico para disseminar as novas do Evangelho até os confins do mundo, no tempo oportuno.

Até no Egito o grego se impôs, pois aí foi a Bíblia traduzida do hebraico para o grego, a chamada Septuaginta, cerca de 285 a.C.

Nos dias de Jesus, os judeus entendiam quase tão bem o grego como o aramaico, haja vista que a Septuaginta em grego era popular entre os judeus.

Nos primórdios do cristianismo, o Evangelho pregado ou escrito em grego podia ser compreendido pelo mundo todo.

Portanto, isso só Deus podia fazer!

Ele não enviaria o seu Filho ao mundo enquanto este não estivesse preparado, e esse preparo incluía uma língua conhecida por todos.

A língua grega tem 24 letras, a primeira é alfa e a última ômega.

Quando, em Apocalipse 1-8 Jesus diz que é o Alfa e o ômega, está afirmando que é o primeiro e o último.

Os gregos receberam seu alfabeto através dos fenícios, conforme mostram estudos a respeito.

história da Bíblia e como chegou até nós, é encontrada em seus manuscritos.

Manuscrito são rolos ou livros da antiga literatura, escritos à mão.

Então, o texto da Bíblia foi preservado e transmitido mediante os seus manuscritos.

Há, em nossos dias, cerca de 4.000 Manuscritos da Bíblia, preparados entre os séculos II e XV.

Há dois materiais principais para escrita da bíblia papiro e pergaminho.

O linho era usado também, mas não tanto como os dois citados.

O centro da indústria de papiro era o Egito, onde teve início o seu emprego, cerca de 3.000 a.C.

papiro é um tipo de junco de grandes proporções.

Pergaminho é a pele de animais curtida e preparada para a escrita. 

Seu uso generalizado vem dos primórdios do cristianismo, mas já era conhecido em tempos remotos, pois já é mencionado em Isaias 3-4.

pergaminho preparado de modo especial chamava-se velo.

Este tornou-se comum a partir do século IV, sendo então mais durável e muito usado nos códices.

Tudo indica que o vocábulo pergaminho derivou seu nome da cidade de Pérgamo, capital de um riquíssimo reino que ocupou grande parte da Ásia Menor, sendo Eumenes II (197-159 d.C), seu maior rei.

Esse rei projetou formar para si uma biblioteca maior que a de Alexandria, Egito.

O rei do Egito, por inveja, proibiu a exportação do papiro, obrigando Eumenes a recorrer a outro material gráfico.

Tal fato motivou o surgimento de um novo método de preparar peles, muito aperfeiçoado, que resultou no pergaminho.

Vindo o domínio romano, Pergamo veio a ser a primeira capital da província da Ásia, situada ao oeste da Ásia Menor, e sua segunda capital foi Éfeso.

O Novo Testamento menciona esse material gráfico em 2 Timóteo 4.13 e Apocalipse 6.14.

Outros materiais foram usados para a escrita nos tempos antigos, mas de menor importância, como:

  • Linho. Tem sido encontrado nas descobertas arqueológicas.
  • Ostraco, fragmento de cerâmica. É mencionado em Jó 38.14; Ezequiel 4.1. Foi muito usado em Babilônia.
  • Madeira.
  • Pedra (Êxodo 24.12; Josué 8.30-32).
  • Tábuas recobertas de cera (Isaías 8.1; Lucas 1.63).

A tinta utilizada pelos escribas era uma mistura de carvão em pó com uma substância líquida parecida com a goma arábica (Jeremias 36:18; Ezequiel 9:2; 2 Coríntios 3:3; 2 João 12; 3 João 13).

Para a escrita em papiro e pergaminho, os escribas usavam penas de aves, pincéis finos e um tipo de caneta feita de madeira porosa e absorvente.

Para uso em cera utilizavam um estilete de metal (Isaías 30:8).

Veja como era a escrita na antiguidade. 

Da esquerda para a direita: escrita cuneiforme em pedra; escrita em placas feitas de cera; escrita cuneiforme em argila; pictografia em papiro; escrita com tinta em papel

Alguns tipos de escrita utilizados nos manuscritos são:

Os mais antigos manuscritos gregos só usavam letras maiúsculas desenhadas e sem separação entre palavras. Datam do IV século A. D.

Era o tipo de escrita onde letras minúsculas eram conectadas com espaço entre palavras. Datam do IX século A. D.

Mais ou menos ao redor dos anos 500 a 900 d.C., eruditos judeus chamados Massoretas introduziram um sistema de pontos colocado acima, abaixo e entre o texto consonantal do Antigo testamento. 

Isso para marcar a vocalização do texto (Além disto eles cercaram o texto de uma série de anotações chamadas Massorá, que garantiam a imutabilidade do texto).

Estes pontos, chamados pontos vocálicos, exerceriam a função de vogais, mas tinham a vantagem de nada acrescentar ou tirar do texto consonantal inspirado.

Este sistema preservou a pronúncia do hebraico que, nesta época, era língua dos eruditos judeus.

Foi o texto hebraico preservado, portanto, por este grupo de eruditos judeus que chegou aos dias de hoje.

Os manuscritos do Antigo testamento tinham os formatos de livros (códices) e rolos.

Os códices eram feitos de pergaminho cujas folhas tinham normalmente 65 cm de altura por 55 cm de largura.

Os rolos podiam ser de papiro ou pergaminho.

Eram presos a um cabo de madeira para facilitar o manuseio durante a leitura.

Era enrolado da direita para a esquerda e sua extensão dependia da escrita a ser feita.

O rigor com o qual os judeus transmitiram a Bíblia Hebraica até hoje pode ser visto nas prescrições abaixo, preservadas no Talmude:

Um rolo de sinagoga deve ser escrito sobre peles de animais limpos, preparadas dotada de linhas.

E se três palavras forem escritas nela sem uma linha, será sem valor.

A tinta deve ser preta, não vermelha, verde nem de qualquer outra cor e deve ser preparada de acordo com uma receita definida.

Uma cópia autêntica deve ser o modelo do qual o transcritor não deve desviar-se até nos menores detalhes.

Nenhuma palavra, letra e nem ainda um yod deve ser escrito de memória sem que o escriba não a tenha olhado no códice que está a sua frente.

Entre cada consoante deve intervir o espaço de um cabelo ou de um pavio, entre cada palavra o espaço será de uma consoante estreita.

Também entre cada novo parashah, ou secção, o espaço será de nove consoantes e entre cada livro, três linhas.

O quinto livro de Moisés deve terminar exatamente com uma linha, mas os restantes não necessitam terminar assim.

Além disto, o copista deve sentar-se com vestimenta judia completa, lavar todo o seu corpo, não começar a escrever o nome de Deus com a pena recentemente molhada na tinta e mesmo que um rei lhe dirigisse a palavra enquanto estava escrevendo este nome, deve não dar atenção a ele.

Manuscritos originais saídos das mãos dos escritores não há nenhum conhecido.

1) O costume dos judeus de enterrar todos os Manuscritos estragados pelo uso ou qualquer outra coisa; isto para evitar mutilação ou interpolação espúria.

2) Os reis idolatras e ímpios de Israel podem ter destruído muitos, ou contribuído para isso. (Veja o episódio de Jeremias 36.20-26.)

3) Antioco Epifânio, rei da Síria (175-164 a.C), dominou sobre a Palestina durante seu reinado.

Foi extremamente cruel, sádico e tinha prazer em aplicar torturas.

Decidiu exterminar a religião judaica. Assolou Jerusalém em 168, profanou o templo e destruiu todas as cópias que achou das Sagradas Escrituras.

4) Nos dias do feroz imperador Diocleciano (284-305 d.C), os perseguidores dos cristãos destruíram quantas cópias acharam das Escrituras.

Durante dez anos, Diocleciano mandou vasculhar o Império para destruir todos os escritos sagrados.

Ele chegou a julgar que tivesse destruído tudo, pois mandou cunhar uma moeda comemorando tal “vitória”.

Era preciso a tradução da Bíblia para dar cumprimento às palavras do Senhor Jesus após ressuscitar:

“Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Marco 16-15 ).

Ora, o mundo está dividido em nações, tribos e povos, cada qual com suas línguas.

Hoje, quando vemos as Escrituras traduzidas em mais de 1.700 línguas, sabemos que aquele que comissionou os discípulos para tão grande obra, proveria também os meios para a sua realização.

O nome vem do latim “Septuaginta”, que quer dizer “70”.

Aristeias escritor da corte de Ptolomeu Filadelfo que reinou de 285-246 a.C, escrevendo a seu irmão Filócrates, conta que o referido monarca, por proposta de seu bibliotecário, Demétrio de Falero, solicitou ao sumo sacerdote judaico, Eleazar, que lhe enviasse doutores versados nas Sagradas Escrituras para preparar-lhe uma versão delas, em grego.

Ele muito ouvia falar das Escrituras e queria uma versão delas, para enriquecer sua vasta biblioteca, em Alexandria.

O sumo sacerdote escolheu 72 eruditos (6 de cada tribo) e enviou-os a Alexandria, os quais completaram a versão em 72 dias.

Josefo registra o fato com detalhes que o espaço não nos permite registrar. De 72 derivou-se o nome “Septuaginta.”

A tradução foi feita na ilha de Faros, situada no porto da cidade.

Essa Bíblia teve a mais ampla difusão entre as nações, especialmente naquelas onde estavam os judeus da dispersão oriunda do cativeiro.

Os magos que visitaram o menino Jesus, sem dúvida, conheciam esta Bíblia no Oriente.

Foi a Septuaginta um dos meios que Deus usou na preparação dos povos e nações para o advento do Evangelho que seria proclamado por Jesus e seus discípulos, ao chegar à “plenitude dos tempos” (Galatas 4-4 ).

Ela, por onde quer que fosse, disseminava as profecias que apontavam para o Messias.

A língua grega foi outro veículo usado por Deus.

Ela serviu, portanto, para levar o Evangelho ao mundo de então.

É uma nova versão da Bíblia por Jerónimo. 

O Antigo testamento foi traduzido diretamente do hebraico, e do Novo Testamento revisto.

Em assuntos bíblicos, foi Jerônimo o homem mais sábio do seu tempo. Pois, era também dotado de grande piedade e valor moral.

Para realizar esta obra, ele instalou-se num mosteiro, em Belém e baseou-se na Hexapla de Orígenes.

A versão foi feita em 387-405 d.C. e tinha Jerônimo 60 anos quando iniciou a tarefa.

A Vulgata foi a Bíblia da Igreja do Ocidente na Idade Média.

Foi também ela o primeiro livro impresso após a invenção do prelo, saindo à luz em 1452, em Mogúncia, Alemanha.

Devido à popularidade e difusão que teve, foi, no tempo de Gregorio o Grande (604 d.C.), denominada “Vulgata”, do latim “vulgos” = povo, isto é, versão do povo, popular, corrente.

Por mil anos a Vulgata foi a Bíblia sagrada de quase toda a Europa. Foi ela também a base de inúmeras traduções para outras línguas.

Foi decretada como a Bíblia oficial da Igreja Romana no Concilio de Trento.

Sessão, em 8 de abril de 1546, decreto este somente cumprido em 1592 com a publicação de nova edição da Vulgata pelo Papa Clemente Vlll.

João Ferreira de Almeida foi ministro do Evangelho da Igreja Reformada Holandesa, em Batávia, então capital da ilha de Java, na Oceania.

Java era então domínio holandês, conquistada aos portugueses.

Almeida traduziu primeiro o Novo Testamento, terminando-o em 1670.

Em 1681 foi ele impresso em Amsterdam, Holanda, isto é, 100 anos antes da primeira edição católica da Bíblia, a de Figueiredo, 1781!

Almeida traduziu o Antigo Testamento até Ezequiel 48.21, quando então faleceu em 1691.

Missionários seus amigos completaram a tradução, especialmente Jacob Opdem Akker.

Almeida fez sua tradução do grego e hebraico, línguas que estudou após abraçar o Evangelho. 

Utilizou também as versões holandesa (de 1637) e a espanhola (de Valera, 1602).

Seu Antigo Testamento foi publicado em 1753, em Amsterdam.

A Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira começou a publicar o texto de Almeida em 1809, publicando a Bíblia completa pela primeira vez, em 1819.

Em 1951, a Imprensa Bíblica Brasileira (organização batista independente) publicou a “Edição Revista e Corrigida”, abreviadamente ARC.

A Bíblia de Gutemberg  foi o primeiro livro impresso com tipos móveis, em 1455. A produção da Bíblia começou em 1450, tendo Gutenberg usado uma prensa de tipos móveis. Calcula-se que tenha terminado em 1455.

A Bíblia é uma das mais significativas traduções da história da Bíblia para o Inglês, que precede a tradução King James por 51 anos.

Foi a principal Bíblia protestante do século 16, e foi a Bíblia usada por William Shakespeare, Oliver Cromwell, John Knox, John Donne, e John Bunyan, autor de “O Peregrino”.

Quem produziu a Bíblia de Genebra de 1560 foram estudiosos que viajaram da Inglaterra para Genebra, Suíça, durante a perseguição provocada pela rainha Mary. Esta, durante seu reinado, também tinha proibido a impressão das Escrituras em inglês na Inglaterra.

Muitas pessoas afirmam que toda verdade é relativa e que não existe um Deus autoritário.

Para elas, Cristianismo é uma questão de opinião ou preferência, pois não há um conjunto de crenças absolutamente verdadeiras.

Mas Deus nos deu o majestoso universo como lembrança da Sua autoridade e do desejo íntimo de nosso relacionamento com Ele.

A Bíblia é a “revelação especial” de Deus.

Ela nos relembra nossa natureza pecadora e nossa responsabilidade diária para com Deus e seus mandamentos.

Com a sua leitura aprendemos que Deus é todo-poderoso e tem autoridade ilimitada sobre todas as pessoas.

Quando rejeitamos seus ensinamentos, estamos rejeitando a Deus e negando a autoridade que Ele tem sobre toda a Criação.

Rejeitar a Deus não é fato novo.

Os israelitas vagaram no deserto porque não creram que Deus os protegeria.

O Rei Acabe erigiu ídolos a falsos deuses. Jonas se negou a ir para Nínive apesar da ordem de Deus.

Quando ignoramos as promessas de bênçãos de Deus sobre nós, estamos deliberadamente desobedecendo a Sua pessoa e seguindo nossos próprios desejos e vontades.

Bíblia nos alerta da autoridade eterna de Deus sobre todas as pessoas.

Muitas dessas mesmas pessoas que negam a autoridade de Deus também dizem que a Bíblia não é verdadeira porque homens propensos a erros a escreveram.

É certo que se os escritores bíblicos não eram pessoas perfeitas, a Bíblia é clara em afirmar que foi um trabalho inspirado por Deus e, portanto, perfeito.

O apóstolo Paulo escreve que toda Escritura é “inspirada por Deus” (2 Timóteo 3-16 ).

E Pedro explica que “nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21). Isto inclui o Antigo e o Novo Testamento.

A Palavra de Deus é, portanto, revestida de autoridade para que possamos conhecer a verdade.

Os nomes mais comuns dados à Bíblia sagrada são:

  • Livro do Senhor (Isaías 34:16);
  • Palavra de Deus (Marcos 7:13; João 10:35; Hebreus 4:12);
  • Escrituras ou Sagradas Escrituras (Mateus 21:42; Lucas 4:21; João 7:38, 42; Romanos 1:2; Romanos 4:3; Galatas 4:30);
  • Verdade (João 17:17; Romanos 15:8);
  • Lei (Salmos 119); Lucas 10:26; Mateus 5:18);
  • Mandamentos (Salmos 119);
  • A Lei e os Profetas (Mateus 5:17; Lucas 16:16);
  • A Lei de Moisés (Lucas 24:44);
  • Oráculos de Deus (Romanos 3:2).

Apesar de toda oposição, a Bíblia Sagrada é o livro mais antigo, mais famoso e mais lido do mundo.

Escrito em mais de 2000 línguas e dialetos, já atravessou 3.000 anos.

É também o livro de maior circulação em todo o mundo.

Em 1996 foram distribuídas 20 milhões de Bíblias em todo o mundo.

Só no Brasil foram quase 7 milhões e na China circulam cerca de 3 milhões.

Portanto, podemos dizer que tudo isso só é possível porque tem a mão do Deus todo poderoso agindo para isso.

sexta-feira, junho 17

SIGNIFICADO DA COR AMARELA PARA PSICOLOGIA DAS CORES?

significado das cores depende da cultura e das circunstâncias. A cor é uma forma de comunicação não verbal. A cor amarela pode ser brilhante e intensa e, por isso, pode invocar sentimentos fortes. O amarelo pode chamar a nossa atenção rapidamente, mas também pode ser abrasivo quando usado em excesso. Pode parecer quente e brilhante, mas também pode dar lugar a fadiga visual. A psicologia das cores sugere que certas cores são capazes de evocar certos estados de ânimo e até ter uma influência sobre o comportamento e o bem-estar.

Embora as associações de cores possam ser influenciadas por diversos fatores como as experiências passadas ou a cultura, algumas cortes tendem a provocar certos estados de humor ou sentimentos. 

Algumas das características que se associam frequentemente à cor amarela incluem:

  • Calidez: o amarelo é uma cor com muito brilho que com frequência é descrita como alegre e calorosa.
  • Difícil de observar: o amarelo é também a cor que pode causar mais fadiga visual devido à quantidade de luz que reflete.
  • Frustração: também pode criar sentimentos de frustração e ira. Embora se considere uma cor alegre, as pessoas são mais propensas a perder o temperamento em quartos amarelos e os bebês tendem a chorar mais nos quartos amarelos.
  • Energético: o amarelo pode acelerar o metabolismo.
  • Chamada de atenção: por ser uma das cores mais visíveis, também é a que chama mais a atenção. Pode ser usada em pequenas quantidades para chamar a atenção, como por exemplo em anúncios e sinais de trânsito.

Devemos recordar que as associações que as pessoas têm em relação às cores não são, necessariamente, universais. Tanto as diferenças culturais como as experiências individuais podem dar forma a como as pessoas se sentem em resposta a certas cores.

Qual o significado da cor amarela na psicologia das cores? Esta cor pode estar associada a determinados aspectos positivos e negativos:

  • Alguns aspectos positivos são: otimismo, alegria, entusiasmo, diversão, bom-humor, confiança, originalidade, criatividade, desafiante, ser acadêmico e analítico, sabedoria e lógica.
  • Alguns aspectos negativos: ser crítico, excessivamente analítico, impaciente e impulsivo, egoísta, pessimista, complexo de inferioridade, rancoroso, covarde, enganoso, não emocional e sem compaixão.

O significado das cores em psicologia não tem apenas uma explicação sensorial. Em muitos casos, as sensações que certas cores nos provocam estão relacionadas com o significado cultural e espiritual que a sociedade atribui. Por exemplo, no caso da cor amarela, a mesma está associada ao sol e à energia, pelo que é maioritariamente relacionada com sensações positivas.

Segundo a psicologia das cores  os efeitos da cor amarela são muito variados e complexos. Algumas pessoas podem associar esta cor a um dia soleado de verão, enquanto que outras podem associa-lo a más recordações.

  • Criatividade: se trata da cor das ideias novas, ajuda-nos a encontrar novas formas de fazer as coisas.
  • Decisões rápidas: a cor amarela ajuda a pensar com clareza e a tomar decisões rápidamente, mas também pode estar associado com impulsividade.
  • Produção de ansiedade: apesar de ser uma cor muito energética, esta intensidade também tem o seu lado mau. Algumas vezes, o amarelo pode chegar a ser agressivo, e uma exposição contínua pode provocar irritabilidade, agitação e nervosismo e instabilidade social.
  • Crítico: o amarelo faz com que as pessoas sejam mais analíticas e autocríticas, tanto de si mesmas como dos outros.
  • Não emocional: o amarelo está relacionado com o racional e não com o coração.

A cor pode ter um papel importante na hora de transmitir informação, criar certos estados de humor e até influenciar algumas decisões que as pessoas tomam. As preferências de cor também influenciam os objetos que as pessoas decidem comprar, a roupa que usam e a forma com que decoram os ambientes onde se encontram. Com frequência, as pessoas escolhem objetos em cores que evocam determinados estados de espírito ou sentimentos, como por exemplo usar uma determinada cor para pintar um cômodo para evocar determinados estados de humor. Por exemplo, um verde para criar um ambiente tranquilo.

Nos últimos anos, o interesse pelo tema da psicologia das cores e do significado das cores tem vindo a aumentar, mas ainda existem algumas perguntas sem resposta. Como se desenvolvem as associações de cor? Quão forte é a influência dessas associações no comportamento humano? É possível usar a cor para aumentar a produtividade do trabalhador ou a segurança no local de trabalho? Que cores possuem um impacto no comportamento do consumidor? Alguns tipos de personalidade têm preferência por certas cores?

À medida que a investigação vai explorando e obtendo respostas com apoio empírico a estas questões, podemos ir aprendendo mais sobre o impacto da cor no comportamento humano, já que muitas das afirmações atuais carecem de justificação empírica ou estão baseadas em estudos absolutos. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?