quinta-feira, julho 14

PONHA A BOCA NO PÓ TALVEZ ASSIM AINDA HÁ ESPERANÇA: TEXTO: ( LAMENTAÇÕES 3: 29 )

Jeremias cujo nome significa “Jeová exalta ou estabelece”,  viu um raio de esperança em meio a todo o pecado que estava ao seu redor, devido a esta situação o profeta registra as seguintes palavras: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos; porque as suas misericórdias não tem fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade. A minha porção é o Senhor, diz a minha alma; portanto esperarei nele.” (Lamentações 3.22,23).  Talvez os pecados sejam muito que cometemos, que até imaginamos que Deus não deveria perdoar, mais o amor de Deus é grande e as suas misericórdias são maiores que qualquer pecado e nos alcança pelo seu perdão através de Jesus Cristo.  
O versículo mais adiante orienta o povo de Judá por a boca no pó. A aflição de Jeremias foi profunda. Ele é lembrado como o “profeta chorão”, e suas lágrimas brotaram de um coração quebrantado e sofrido. Como uma Atalaia, ele sabia o que estava por vir ao povo de Judá, e a Jerusalém. O juízo viria da parte de Deus. Assim, Jeremias chorou. Chorou porque o povo tinha rejeitado o Senhor; Chorou porque o exílio e o pecado do povo traria um tempo de sofrimento e um exilio prolongado e chorou porque o seu coração estava ferido pelas mesmas atitudes que estava ferindo o coração de Deus.
Mas, o profeta é um homem esperançoso e aconselha com as seguintes palavras: “Ponha a boca no pó; talvez assim haja esperança.” Este versículo faz tirarmos dele as seguintes reflexões: Só põem a boca no pó aqueles que não têm vergonha de se humilhar na presença de Deus;  põem a boca no pó aqueles que reconhecem que a resposta vem do alto ou que reconhece os seus erros e depende totalmente do Eterno.
Quantas pessoas nestes últimos tempos tem se suicidado porque perderam a esperança e até fé. Mas a fortaleza dos remidos triunfantes é compreender que a esperança não está perdida. Porque a nossa esperança esta viva e Dela temos recebido promessas e Cristo o nosso Senhor.
Por a boca no pó é uma expressão que transmite a ideia de oração, mostrando que a oração deve fazer parte de nossas vidas e que Deus é sensível a quem o busca, pelo que se diz a oração move a mão de Deus. Portanto, podemos compreender que a minha esperança é  alimentada pela minha oração, a esperança pode ser vivificada quando me humilho diante de Deus. Em Mateus 23.12 escrito está “Qualquer, pois, que a si mesmo se exalta, será humilhado e qualquer que a si mesmo se humilha, será exaltado”. 

quarta-feira, julho 13

COMO FUNCIONA O NOSSO PENSAMENTO PARA PSICANÁLISE?

A psicanálise procurou estudar afundo como funciona o pensamento, para compreender mais sobre a mente humana. De acordo com o Freud, o processo de pensamento tem ligação direta com nosso sistema psíquico. O ato de pensar pode ativar ou inibir os complexos de sensações associadas que tornam possível o fenômeno representacional psíquico.

Isso se dá por meio da energia que flui no sistema nervoso, através dos sistemas de neurônios. Dessa forma, segundo Freud, é possível distinguir um nível primário e um nível secundário, neste processamento. Que se faz importante identificar para entender como funciona o pensamento.

Na teoria de Freud, a mente humana pode ser dividida em três partes: a consciência, a pré-consciência e o inconsciente. O processo primário e o processo secundário de pensamento estão associados há duas dessas partes ou instâncias.

O processo primário está associado ao inconsciente. Na teoria do pensamento psicanalítica, ele dirige as ações imediatas ou reflexas. Ele está relacionado, portanto, ao prazer, à parte emocional do indivíduo e ao denominado fenômeno de arco reflexo. Assim, nele flui a energia presente no aparelho mental por meio das representações do polo do estímulo ao da resposta.

Já o processo secundário de pensamento está associado ao pré-consciente. Ele também pode ser chamado de “ação interiorizada” ou de “processo racional do pensamento”. Nele, a liberação da energia mental fica retida e só ocorre após uma série de associações. Essas associações se refletem no aparelho psíquico.

As ações que são decorrentes desse processamento devem ser tomadas com base no mundo externo. De acordo com o contexto em que a pessoa se encontra e seus objetivos. Ao analisarmos como funciona o pensamento, vemos que a energia do processo primário é livre e a energia do processo é condicional, estando sujeita a quaisquer ações.

A representação e o processo de pensamento

Ao estudar como funciona o pensamento, para a psicanálise, pode-se, a princípio, confundir a representação com o processo de pensamento. Entretanto, há uma diferença entre os dois processos.

O investimento de uma representação é diferente dos processos de descarga. O segundo está ligado a afetos, emoções e sentimentos. O investimento, de acordo com Freud, resulta nas ideias. Isso se dá por meio da ativação, da capacidade de ligação e da relação entre as representações. Portanto, uma representação investida é uma ideia ativada e ligada, cujas relações com outras ideias são possíveis.

Dessa forma, as relações associativas presentes nas representações de objeto são algo diferente do processo de pensamento. Essas relações são captadas pelos processos perceptivos, os quais formam os complexos de sensações que são associados em uma representação.

Já o processo de pensamento é a ativação ou a inibição desses complexos representacionais. O que ocorre através da energia fluente no sistema nervoso. Entendendo esses dois fenômenos, pode-se compreender melhor como funciona o pensamento. E o processo de pensamento, conforme visto, funciona por meio do processo primário e secundário.

Como funciona o pensamento para Freud?

O processo de pensamento é uma “ação interiorizada”. Ou também é chamado de “ensaios para a ação”. Os quais incluem os denominados “processos racionais de pensamento” e são típicos do sistema pré-consciente. Isso porque eles precisam levar em conta o mundo externo ao equacionar os seus objetivos.

Ao analisar como funciona o pensamento, Freud descreve esse processo como a contraparte psíquica da ação. Segundo ele, o pensamento corresponde a deslocamentos de energia mental, os quais visam a descarga motora da excitação.

Essa ação pode ser imediata ou reflexa, determinando o que denominamos de processo primário e processo secundário.  A ação é imediata quando dirigida pelo processo primário. E a ação incorpora a atividade do sujeito em seu meio, quando dirigida pelo processo secundário.

O processo secundário visa uma identidade de pensamento. Essa identidade de pensamento significa a constatação, através da ação realizada sobre o meio, de que uma representação tem existência na realidade. Nessa constatação, a mente decide se algo pode ser reencontrado na percepção. Algo que se encontra no “eu” como representação. Para que isso ocorra, deve haver uma correspondência entre as imagens prototípicas e os objetos externos.

Essa atividade de categorização objetiva reencontrar na percepção real um objeto correspondente ao que está sendo representado. Por meio dessa atividade tem-se a produção de uma determinada Categoria de objetos.

Assim, Freud procura delinear o centro da categoria do que ele chama de objetos de satisfação. Para Freud, os objetos de satisfação são organizados em uma série. A qual é produzida pela atividade do deslocamento que ocorre a partir de objetos primordiais. Esses processos nos auxiliam a compreender melhor como funciona o pensamento.

Características gerais do processo de Pensamento

Ao estudar como funciona o pensamento, segundo as teorias de Freud e o modelo psicanalitico, vemos que ele envolve vários processos. De modo geral, Freud afirma que os pensamentos humanos são desenvolvidos por processos diferenciados. Ele relaciona essa ideia à de que nosso cérebro trabalha basicamente no campo da semântica. Ou seja, a mente desenvolve os pensamentos em um sistema intrincado de linguagem, que é baseada em imagens.

Ainda de acordo com a descrição de Freud de como funciona o pensamento, ele afirma que o pensamento é fundamentalmente não verbal. Assim, apesar de as representações poderem ser mapeadas para a linguagem. Ao se organizam de acordo com padrões advindos da experiência perceptual e com padrões advindos da ativação e inibição.

O pensamento pode prosseguir, não obstante, sem ser expresso em forma linguística. Portanto, assim como o processo de pensamento é diferente da representação. Para Freud, pensamento também é diferente da linguagem. Sendo formados por processo que podem ou não se entrecruzar.

No entanto, ao entender como funciona as representações e as linguagem, fica mais fácil de se compreender como funciona o pensamento.

SÓ O SENHOR LIVRA OS HUMILHADOS:TEXTO( SALMO 18 )


Quando determinamos o contexto dos vários Salmos, um dos mais fáceis de posicionar é o Salmo 18. Além do cabeçalho que identifica um momento histórico da composição, encontramos o mesmo e uma versão desse Salmo registrado no relato de 2 Samuel 22. Davi escreveu esse hino depois de vencer seus inimigos, reconhecendo o poder de Deus em livrá-lo dos próprios adversários que não respeitavam o rei ungido por Deus, e nem o Senhor. Nas suas palavras de introdução, Davi não se refere à sua posição como rei, e sim, se descreve como “servo do SENHOR”. Faríamos, especialmente no âmbito religioso, se tivéssemos menos ênfase em cargas e títulos e mais foco na nossa subordinação ao Senhor. Não precisamos de grandes homens de Deus, e sim de homens que servem ao grande Deus.

O Salmo inicia com uma declaração de intento e motivo em adoração ao Senhor (versos 1 a 3). Davi declara seu amor para com Deus e sua dependência como um homem que encontra refúgio no Senhor, descrevendo Deus com adjetivos que demonstram sua força a capacidade de proteger: rocha, cidadela, libertador, rochedo, escudo e baluarte. O salmista invoca o Senhor porque este é digno de louvor.

Davi continua seu hino com um relatório dos feitos de Deus em libertá-lo dos seus adversários (versos 4 a 19). Na leitura dessa parte do Salmo, percebemos o contraste entre a circunstância de Davi na sua angústia e a posição de Deus. Davi se afogava nas águas (verso 16), cercado pelos laços de morte (verso 4) e cingido por cadeias infernais (verso 5). Deus, porém, estava no seu templo (verso 6), acima das nuvens (versos 9 a 13). Esse contraste é interlaçado com a história do livramento. Davi gritou das profundezas da sua angústia, e Deus ouviu do seu templo (verso 6). O Senhor, do alto, estendeu a mão para tirar Davi das águas e levá-lo para um lugar espaçoso (versos 16-19). Quando Davi fala da voz de Deus como trovões e de um querubim cavalgando nas asas do vento, ele demonstra sua confiança na ação de Deus na esfera espiritual, afetando seus fiéis no mundo visível. É fácil ignorar ou até negar o que não vemos, mas a leitura das Escrituras, tanto do Antigo como do Novo Testamento, deixa clara a participação de seres espirituais nas batalhas dos servos de Deus (alguns exemplos: Êxodo 15:1-18; 2 Reis 6:15-19; 19:35-37; Daniel 10:10-21; Efésios 6:10-20). Esses ensinamentos servem como base para as orações dos fiéis, pois confiam no poder de Deus e do seu exército!

Davi entendeu uma distinção fundamental entre os servos humildes e fiéis (Davi se considerava um destes) e os perversos e arrogantes (incluindo seus adversários). Nos versos 20 a 30, ele defende sua própria integridade como motivo de manter a comunhão com Deus e achar refúgio nele. Ao mesmo tempo, ele destaca o tratamento diferenciado que Deus dá aos homens: “Para com o benigno, benigno te mostras; com o íntegro, também íntegro. Com o puro, puro te mostras; com o perverso, inflexível. Porque tu salvas o povo humilde, mas os olhos altivos, tu os abates” (versos 25-27).

Davi não deixa dúvida sobre sua fé e confiança em Deus. Embora fosse conhecido por sua proeza militar, ele não se gaba de grandes feitos como guerreiro. Ele entendeu que as vitórias vieram de Deus, e continuou confiando nele: “Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus? O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho, ele deu a meus pés a ligeireza das corças e me firmou nas minhas alturas. Ele adestrou as minhas mãos para o combate...” (versos 31-34). Depois dessas palavras, Davi fala sobre suas vitórias sobre seus inimigos, resumindo fatos relatados com mais detalhes em 2 Samuel 21-23 (versos 35-42).

O resultado das conquistas que Davi conseguiu, pela graça de Deus, foi sua exaltação sobre seu povo e sobre estrangeiros (versos 43-48). Davi atribui todas as suas vitórias ao poder divino. Por isso, ele termina o cântico com o mesmo tema do início, dizendo que Deus merece o louvor: “Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores ao teu nome. É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre” (versos 49 e 50). A referência ao “seu ungido” nos lembra da mensagem messiânica do Salmo 2, e o uso desse trecho por Paulo (Romanos 15:9) reforça o sentido de ver, não somente as conquistas de Davi, mas também as vitórias que Deus deu ao Ungido, Jesus Cristo. Deus estabeleceu o reino de Jesus, descendente de Davi para sempre.

terça-feira, julho 12

VAMOS CONHECER ALGUMAS DAS MULHERES MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA DA PSICANÁLISE:

Se você gosta de estudar ou se interessa pela psicanálise, o estudo de hoje tem como objetivo dividir aqui com você um pouco sobre algumas mulheres que fizeram parte da história do movimento psicanalítico.

Foi a partir de 1920 que elas se tornaram mais presentes nesse movimento. 


COUBE AS MULHERES O PAPEL INAGURAL DA ANÁLISE COM CRIANÇAS 

Nos anos 20 as mulheres já buscavam um lugar e um papel na sociedade que não fosse somente o de esposa e mãe. No movimento psicanalítico essa realidade também se sentia presente. “… realizavam-se inúmeros debates referentes a suas vidas e seu comportamento: feminilidade, maternidade, análise de crianças, sexualidade feminina”. (ROUDINESCO, E. ) p. 331.

Os estudos de medicina ainda eram reservados aos homens, ficando as mulheres mais com a função educativa. Era comum as mulheres serem analisadas pelos seus próprios maridos psicanalistas e/ou amigos dos mesmos.

As mulheres, discípulas ou pacientes de Freud, eram bem diferentes das mulheres de sua família. Vindas de diferentes  lugares: inglesas, alemãs, austríacas, americanas e, na sua maioria, pertencentes a classes altas, porém com uma independência e um modo de vida conquistados, bem diferentes daquelas que foram pioneiras da primeira geração da WPV (Associação de Psicanálise de Viena).

Antes de 1920, com algumas exceções, as psicanalistas ficavam à sombra dos homens. Era, então, pode-se dizer assim um momento de virada, pois, desse período em diante, seriam as protagonistas do movimento psicanalítico. 

Roudinesco cita que “Se a maioria delas sofria de melancolia, tédio ou neuroses, em geral decorrentes de um contexto familiar ou conjugal conturbado, encontraram na psicanálise meios de ter uma profissão, engajar-se numa causa, transformar suas vidas ou, mais simplesmente, participar de uma aventura intelectual. Foi o caso, em especial, de Helene Deustch, Hilda Doolittle, Edith Jacobson, Ruth Mack-Brunswick, Dorothy Burlingham, Joan Riviere, Marianne Kris,(…). (p.349)

Vamos então conhecer por aqui um pouco sobre cada uma delas? Continue lendo esse estudo para saber mais. 

HELENE DEUSTCH

Helene Deustch, polonesa, nascida em  Przemysla em 09 de outubro de 1884. Foi a primeira mulher a liderar a Sociedade Psicanalítica de Viena e contribuiu para teoria sobre a psicologia das mulheres. Apesar da medicina ser um curso destinado aos homens, ela foi admitida em 1907 na faculdade de medicina da Universidade de Viena. Lendo a Interpretação dos Sonhos de Sigmund Freud e, impressionada pela teoria sobre a sexualidade infantil,  o inconsciente e seus protestos contra a sociedade, se interessou pela psicanálise.

Em 1918, foi admitida na Associação psicanalítica de Viena, sendo mais tarde, em 1924 diretora da Associação.

Em 1925, escreveu um livro sobre a psicologia das mulheres, se tornando a primeira psicanalista a publicar um livro referente ao assunto.

Anos mais tarde, em 1935, emigrou para Boston, Massachusetts, nos Estados Unidos onde continuou trabalhando como psicanalista até sua morte em 29 de março de 1982.

HILDA DOOLITTLE

Hilda Doolittle, cujo pseudônimo era H.D., foi uma romancista, poetisa e memorialista americana, nascida em Bethlehem, Pensilvânia. Fez parte do movimento imagista em Londres. Durante a primeira guerra mundial, com a morte do irmão e o final de seu casamento, a sua poesia será influenciada por esses eventos.

No ano de 1933, foi encaminhada a Viena para fazer análise com Freud através do psicanalista Bryher, o qual dizia que ela estava paranóica, depois da ascensão de Adolf Hitler no poder e que, para ela, isso representaria uma nova guerra mundial.

Tornou-se amiga de Freud e foi sua analisante, buscando entender e poder expressar a sua bissexualidade. Durante seu tratamento com Freud, Hilda escreve em seu diário sobre a técnica da psicanálise vista pelo lado do analisante. Mesmo após a mudança de Freud para Londres, devido ao período do Nazismo, eles trocaram muitas correspondências.

Sofrida com os traumas da perda do irmão e o sofrimento dos traumas apresentados pelo seu ex-marido na Primeira Guerra Mundial, se referia a esses fatos como sendo a causa da morte de seu bebê ainda em seu útero.

Nas décadas de 1970 e 1980, os seus poemas foram redescobertos, vindo a se tornar um ícone do movimento gay e feminista. 

EDITH JACOBSON

Edith Jacobson, alemã, viveu no período de 1897 a 1978. No ano de 1922, finalizou seu curso de medicina da faculdade de Jena, Heidelberg e Munique. 

No Hospital Universitário de Heidelberg fez seu estágio, na área de pediatria, entre os anos de 1922 a 1925. Nesse período, através de seu trabalho e observações em crianças sobre o aspecto da sexualidade infantil, começou a se interessar pela psicanálise.

Se analisou com Otto Fenichel e iniciou seus estudos de psicanálise no Instituto Psicanalítico de Berlim, tornando-se membro da Sociedade Psicanalítica de Berlim no ano de 1930.

No ano de 1935, ela foi presa pelos nazistas por recusar a divulgar informações sobre um de seus pacientes. Devido a alguns problemas de saúde, foi internada no hospital de Leipzig e de lá conseguiu escapar para a Tchecoslováquia. Após a sua fuga, pouco tempo depois, emigrou para os Estados Unidos, se tornando membro do Instituto e Sociedade de Psicanálise de New York, se tornando analista e professora.

Se dedicou aos estudos, principalmente com pacientes depressivos e psicóticos, introduzindo o conceito de auto-representação com Heinz Hartmann.

RUTH MACK BRUNSWICK

Ruth Mack-Brunswick,   nascida em Chicago em 1897, nos Estados Unidos, foi médica e psicanalista. Seus pais eram americanos de origem germano-judaícas. Foi introduzida no mundo da psicologia, por Elmer Ernest Southard, uma eminência de Harvard.

Permaneceu durante 10 anos em Viena, entre 1928 e 1938, onde foi analisada por Freud. Tornou-se um membro íntimo do círculo de psicanalistas, sendo considerada uma das confidentes de Freud. Foi membro e analista de treinamento em Viena e, também, da Associação de Psicanálise de New York. Foi uma das grandes mediadoras influentes entre Viena e Nova York.

A psicanalista centrou seus trabalhos nos aspectos pré-edipianos do vínculo emocional entre mãe e filho e no tratamento psicanalítico da psicose.

Freud atendeu a um russo de 23 anos, no ano de 1910, conhecido como um dos seus estudos de caso mais importante, chamado “o homem dos lobos” e foi para Ruth Brunswick que Freud encaminhou seu paciente para continuidade de sua análise, onde ela o atendeu no período de 1922 a 1927.

Era uma pessoa muito generosa e ajudou vários de seus amigos a deixarem a Austria no período do nazismo.

DOROTHY BURLINGHAM

Dorothy Burlingham, cujo nome completo Doroty Trimble Tiffany Burlingham, nascida em New York nos Estados Unidos, foi educadora e psicanalista americana de crianças. Viveu no período de 1891 a 1979. Filha do artista Louis Comfort Tiffany e neta de Charles Lewis Tiffany, fundador da Tiffany & Co.

Foi amiga e parceira de Anna Freud, também psicanalista infantil. Trabalharam em conjunto na análise de crianças.

Burlingham dirigiu um grupo de pesquisa na Clínica Hampstead de Londres, sobre o estudo de crianças cegas. Um dos seus trabalhos de 1979 com o tema “Ser cego em um mundo visado”, foi um marco da observação científica empática, publicado no estudo psicanalítico de criança.

Foi casada com Robert Burlingham, diagnosticado com transtorno Bipolar, o que resultou em sua separação. Com quatro filhos, sendo que um deles desenvolveu um distúrbio de pele, considerado de origem psicossomática. Em busca de cura para seu filho, Burlingham buscou na psicanálise o seu tratamento e, para isso, mudou-se para Viena com os filhos no ano de 1925.

Em Viena se analisou com Freud e seus quatro filhos foram encaminhados para análise com Anna Freud, filha de Sigmund Freud.

A doença de pele de seu filho desapareceu após o tratamento, o que a levou a se tornar uma analista. Foi muito próxima de Anna Freud e, após a morte de Sigmund Freud em 1939, no ano seguinte ela se mudou para casa de Freud em Londres, no endereço 20 Maresfield Gardens. Anna Freud e Burlingham permaneceriam parceiras durante os próximos 40 anos, onde juntas publicaram no ano de 1943, Bebês sem famílias. 

No ano de 1951, juntamente com Helen Ross, a Clinica Hampstead se propôs a dar assistência e terapia as famílias em tratamentos de crianças perturbadas e deficientes, independente dos seus antecedentes sociais. Elas trabalharam juntas em Hampstead até a sua aposentadoria. 

Burlingham morreu em Londres no ano de 1979 e suas cinzas estão no Crematório Golders Green, ao lado de Anna Freud que faleceu em 1982 e de Sigmund Freud e demais familiares.                                                                         JOAN RIVÍERE

Joan Rivière, foi uma psicanalista inglesa que viveu no período de 1883 a 1962. Foi uma das pioneiras da Sociedade Britânica de Psicanálise e uma das suas maiores contribuições, na história da psicanálise, foi a realização das primeiras traduções de Freud da língua alemã para a inglesa. 

Esteve a frente da Revista Internacional de Psicanálise no período de 1920 a 1937. Após seu internamento para tratar “doenças dos nervos” em um sanatório, foi analisada por Ernest Jones e foi uma defensora das teorias de Klein. Foi também analisada por Freud, durante um curto período, onde o mesmo observou o seu potencial. O seu trabalho com Freud possibilitou o insight “que ela buscava na compreensão da relação com os outros”. 

Entre algumas de suas contribuições publicou os seguintes artigos: “Feminilidade como uma mascarada”(1929); “Regeneração Mágica através da Dança”(1930); “Ciúmes como mecanismo de defesa”(1932); “Novas Leituras Introdutórias da Psicanálise”(1934); “Uma contribuição à análise da reação terapêutica negativa”(1936); “A esposa desolada” (1945).

“Susan Isaacs, John Bowlby, Donald Winnicott e Ernest Trist foram analisandos de Joan; e Hanna Segal, Herbert Rosenfeld e Henry Rey, seus supervisionandos. Ao contribuir com a formação desses psicanalistas, Joan certamente cooperou com os progressos que eles implementaram na psicanálise.” (HAUDENSCHILD, Teresa Rocha Leite.Joan Riviere. J. psicanal. [online]. 2017, vol.50, n.92, pp. 251-264. ISSN 0103-5835.)

MARIANA KRIS

Marianne Kris era filha de Oskar Rie e Melanie Bondy. Seu pai era amigo e médico pediatra da família de Freud. Estudou medicina na Universidade de Viena, se especializando na área de psiquiatria no ano de 1925.

Foi analisada por Franz Alexander, por indicação de Freud.  Seu noivo Ernst Kris, curador do Museu Histórico de Arte de Viena, se aproximou de Freud através de Marianne o qual dava conselhos a Freud sobre as suas coleções de antiguidades. 

Ernst Kris foi analisado por Helene Deutsch. No ano de 1928 Marianne e seu marido se tornaram membro da Sociedade de Psicanálise de Vienna.

A família de Marianne Kris, bem como a de Freud, na época da incorporação da Áustria pela Alemanha, foram para Londres. Na Capital da Inglaterra, Marianne tornou-se membro e professora da Sociedade de Psicanálise Britânica.

Em 1940, o casal se estabeleceu em Nova York e Marianne se tornou, no ano de 1944, membro do (NYPS) Instituto de Psicanálise de Nova York e, em conjunto com Berta Bornstein, pertenceram ao pequeno grupo que tratavam com análise de crianças.

Ofereceu vários cursos aos médicos, bem como a outros profissionais. Se dedicou a “Junta Juvenil de Riu” onde trabalhou com assistentes sociais e trabalhadores jovens.  O seu engajamento nas pesquisas sobre os filhos de Kibutz (comunidade judaica com a ideologia de trabalhar para o bem-estar coletivo) permitiu-lhe a prática das teorias psicanalíticas, além dos tratamentos convencionais.

Marianne, junto com o marido, trabalhou em vários projetos de pesquisa e criaram o Centro de Estudos Infantis na Universidade de Yale. Seu eixo principal de estudos foi trabalhar a psicanálise com vários membros da mesma família.

Após a morte de seu marido em 1957, se tornou editora da Revista sobre Estudos de Psicanálise de crianças e, junto com Anna Freud , lutou pela admissão da análise das crianças. 

Foi analista de Marylinn Monroe, indicada por Anna Freud, onde Marylinn chegava a fazer cinco sessões por semana. Mas, Marylinn a trocou por outro psicanalista, por não ter concordado com a indicação de seu internamento, pois Marianne já observava em sua paciente sua tendência suicida.

Em 1961, Marylinn inicia seu tratamento com o Dr Greenson até a sua morte precoce, porém em seu testamento citou Marianne como uma das suas beneficiárias.

“O prêmio Marianne Kris recompensa, todos os anos, a pessoa ou o programa que contribui cientificamente, de forma profunda e sustentada, para o bem-estar emocional das crianças e da família”.

OUTRAS DUAS MULHERES IMPORTANTES DO CÍRCULO DE FREUD 

Embora as duas mulheres fossem bem diferentes, uma Russa, que passou uma vida intensa na Alemanhã e Áustria e outra francesa, foram muito importantes no movimento psicanalítico e assumiram um papel importante na segunda parte da vida de Freud. Além de integrarem o “círculo de seus discípulos”, também participaram da vida familiar de Freud em sua intimidade. Quem são elas? 

LOU ANDREAS- SALOMÉ 

Lou Andreas-Salomé nasceu cinco anos depois de Freud, em São Petersburgo. Foi filósofa, romancista, poeta e psicanalista.  Veio de uma família da aristocracia alemã. Era contrária as normas do casamento burguês e se dedicou a vida intelectual, desde a sua juventude. Muito bonita e sedutora foi o grande amor de Nietzsche não realizado.

Lou considerava as mulheres mais livres que os homens, “as mulheres, capazes de se doarem integralmente no ato sexual, não sentem vergonha nem constrangimento. Era nessa perspectiva que concebia o amor sexual como uma paixão física que, uma vez saciado o desejo, se esgota. Por conseguinte, só o amor intelectual, fundado numa absoluta fidelidade, é capaz de resistir ao tempo”. (ROUDINESCO, p. 350)

Depois de Nietzche, também Freud ficou fascinado por Lou Andreas, cuja algumas semelhanças entre os dois poderia justificar essa identificação, “mesmo orgulho, mesma desmedida, mesma energia, mesma coragem, mesma maneira de amar e possuir avidamente os objetos eleitos”. p. 350

O seu encontro com a psicanálise, segundo a autora, se deu pela “adesão à concepção Nietzchiana do narcisismo, e mais genericamente ao culto do ego, característica da Lebensphilosophie do fim do século, que preparou o encontro de Lou com a psicanálise”. p. 351

Seu primeiro encontro com Freud se deu no ano de 1911 e, após se instalar em Viena no ano de 1912, Lou passa a assistir às reuniões do círculo freudiano, bem como as organizadas por Adler. 

Lou abraça a causa freudiana junto com sua nova paixão Viktor Tausk, o qual era quase vinte anos mais jovem que ela. Junto a sua nova paixão ela iniciou-se na prática analítica, visitaram hospitais, conheceram intelectuais vienenses e observaram casos que lhes interessavam.

Após a Primeira Guerra, Lou se dedicou durante 06 meses aos cuidados das vítimas de traumas nervosos em um campo de batalha. Lou, muito próxima de Freud e sua família, supervisionou o tratamento de Anna Freud com Sigmund Freud.

Em 1931, quando Freud completou 75 anos, Lou lhe dedicou um livro onde colocava a sua gratidão e discordâncias com aquele que a recebeu como uma de suas melhores amigas e confidentes. “Freud lhe respondeu que ela colocava uma ordem feminina na desordem ambígua de seu próprio pensamento”. (ROUDINESCO, 2016, p. 354).

Para Lou “A vida humana – na verdade, toda a vida – é poesia. Nós a vivemos inconscientemente, dia a dia, fragmento a fragmento, mas, na sua totalidade inviolável, ela nos vive”. 

Ouse, ouse … ouse tudo!!

Não tenha necessidade de nada!

Não tente adequar sua vida a modelos,

nem queira você mesmo ser um modelo para ninguém.

Acredite: a vida lhe dará poucos presentes.

Se você quer uma vida, aprenda… a roubá-la!

Ouse, ouse tudo! Seja na vida o que você é, aconteça o que acontecer.

Não defenda nenhum princípio, mas algo de bem mais maravilhoso:

algo que está em nós e que queima como o fogo da vida!!

“Aos 74 anos, Lou Andreas-Salomé deixou de trabalhar como psicanalista. Ela desenvolveu problemas cardíacos, e em sua condição debilitada, passou por diversos tratamentos e internações hospitalares. Seu marido a visitava diariamente; Após um casamento de quarenta anos marcado pela doença em ambos os lados e longos períodos de não comunicação mútua, os dois se aproximaram. O próprio Sigmund Freud reconheceu isso de longe, escrevendo: “isso só prova a permanência da verdade [de sua relação]”. Friedrich Carl Andreas morreu de câncer em 1930. Lou teve que se submeter a uma difícil operação relacionada ao câncer em 1935″ e morre em 1937 de uremia.

MARIE BONAPARTE

Marie Bonaparte não teve a oportunidade de conhecer Lou Andreas-Salomé. Bonaparte era 20 anos mais moça. “Uma diametralmente oposta à outra, tanto por sua origem como por sua cultura, seu modo de vida ou sua adesão ao freudismo, as duas mulheres tiveram todavia em comum o amor vibrante que dedicavam a Freud”. (ROUDINESCO, 2016) P. 355.

Marie nasceu em Saint-Cloud, França, em 02 de julho de 1882. Era sobrinha-bisneta de Napoleão I. Seu avô era sobrinho de Napoleão Bonaparte. Seu avô materno François Blanc foi o fundador do Cassino de Monte Carlo, deixando a ela toda sua fortuna.

Após seu nascimento, ficou orfã de mãe, quando tinha 30 dias de vida, foi educada por um pai distante e uma avó paterna autoritária, o que lhe garantiu uma infância infeliz. Era uma criança solitária, criada com a ajuda de babás e proibida de ter amigos a não ser com os primos paternos. “Transformou-se em uma moça hipocondríaca, cheia de fobias, infeliz e, sobretudo, muito desconfiada”. Seu pai envolvido nos estudos e pesquisas de antropologia não tinha muito tempo para dar a atenção necessária que a filha lhe solicitava. Marie aprendeu a ler muito cedo e escrevia cartas ao pai buscando sua atenção. Após a morte do pai, descobriu que as cartas estavam guardadas, sem nunca serem abertas ou lidas.

Já aos quatro anos iniciou a aprendizagem da língua inglesa e alemã. Desde cedo desenvolveu o hábito de escrever. 

Marie conheceu Freud somente no ano de 1925, aos 43 anos, quando estava à beira de um suicídio. Foi encaminhada por René Laforgue, psiquiatra e psicanalista para ser analisada por Freud. Assim, se instalou em um hotel, Bristol, e foi bem recebida por, nesse tempo, possuir o título de alteza real, princesa da Dinamarca e Grécia, título esse adquirido por um casamento aos 25 anos, para atender a ambição de seu pai, com o príncipe George da Grécia e Dinamarca.

“No início Freud desconfiou daquela mulher célebre e mundana, que gastava fortunas com roupas e um suntuoso estilo de vida. (…) A rigor não lhe apetecia tratar uma pessoa a quem julgava frívola. E, no entanto, conduziu com ela, de 1925 a 1928, e em sucessivas etapas, um dos tratamentos mais bem -sucedidos de toda a história de sua clínica, evitando-lhe o suicídio e múltiplas transgressões destrutivas”. (ROUDINESCO, 2016) P. 357

Sua análise durou inicialmente apenas dois meses, com duas sessões diárias. Marie volta para Paris, porém mantendo contato frequente com Freud, onde tornou-se sua grande amiga. Nos anos seguintes de 1926 a 1929 retornava para análise por algumas semanas e, ainda de 1934 a 1937, em algumas visitas a Viena aproveitava para se analisar.

Marie Bonaparte é considerada a primeira psicanalista francesa. Participou do grupo fundador da Sociedade Psicanalítica de Paris e durante o resto de sua vida trabalhou pela causa psicanalítica.

A sua obra é extensa, sendo que o assunto mais desenvolvido por ela foi sobre os mistérios da sexualidade feminina. Cabe a ela também o tradução e divulgação da obra de Freud. É lembrada como a psicanalista abastada que pode comprar toda a correspondência de Freud-Fliess, vendida pela viúva de Fliess, e uma das principais responsáveis pela retirada da família de Freud da Áustria, quando ocupada pelos nazistas. 

Foi participante ativa da vida científica e da sociedade, defensora da análise leiga. Marie, dentro do movimento psicanalítico, debateu sobre a sexualidade feminina e distinguia três categorias de mulheres, como cita Roudinesco, 2016: “as reivindicadoras, que procuram apropriar-se do pênis do homem; as aceitadoras, que se adaptam à realidade de suas funções biológicas ou de seu papel social; e as renunciadoras, que se dissociam da sexualidade”. p. 358

“Se Lou foi para Freud a encarnação da inteligência, beleza e liberdade – algo como A mulher -, Marie tornou-se antes a filha, a aluna, a paciente, a discípula, a excepcional tradutora, a embaixatriz devotada, e apaixonada por chows-chows e a organizadora do movimento psicanalítico francês sobre a qual reinará, de maneira por vezes desastrosa, durante décadas”. (ROUDINESCO, 2016) P. 355.

Enfim  respondendo a pergunta do título do estudo  acredito que você já possa ter uma idéia sobre qual seria a resposta.

Aproveito para dizer que o objetivo desse estudo sobre algumas mulheres importantes da história do movimento psicanalítico,  foi apenas trazer aqui para você um pouco sobre a vida e contribuição de cada um delas, lembrando que valeria a pena, caso seja de seu interesse,  pesquisar e buscar mais informações aprofundadas sobre as mesmas.

MINDFULNESS: TRABALHANDO COM A MENTE ENQUANTO ELA VAQUEIA:

Quando você está se sentindo distraído, praticar a atenção plena é uma ótima maneira de melhorar seu espaço mental. Dê uma olhada nessas dicas e recursos.

Em um mundo agitado, sua atenção pode estar em muitas coisas – desde suas preocupações até seu telefone. Mas às vezes essas coisas podem deixá-lo inquieto e distraído. Quando praticamos a atenção plena, nos tornamos mais conscientes das coisas que acontecem ao nosso redor e ganhamos uma maior sensação de presença.

Pesquisas sugerem que a atenção plena pode ajudá-lo a ficar mais calmo, ser mais produtivo na escola ou no trabalho e avançar em direção a um espaço mental mais saudável.

A boa notícia é que a atenção plena pode se tornar parte de sua vida cotidiana. Aqui estão 4 dicas para ajudá-lo a praticar a atenção plena.

1. Observe sua respiração

Tire alguns minutos do seu dia para se concentrar na sua respiração. É importante lembrar que a atenção plena não é um tipo de coisa única. É preciso tempo e prática para desenvolvê-lo.

Você pode começar a praticar sua respiração respirando profundamente algumas vezes, inspirando e expirando. Tente deixar de lado seus pensamentos errantes.

2. Faça uma caminhada pela natureza

Caminhar pode ser um bom exercício, mas é fácil se distrair quando estamos presos em nossos pensamentos. 

Você sabia que a meditação andando nos permite sair do piloto automático em que às vezes nos encontramos. É tão fácil quanto encontrar um espaço tranquilo para caminhar e você pode praticá-la na natureza, em um corredor ou em uma rua da cidade.

Ao caminhar, preste atenção ao levantar e cair dos pés. Observe o movimento em suas pernas e corpo. E se você encontrar seus pensamentos vagando, traga-os de volta à sensação de seu movimento.

3. Faça pequenas pausas ao longo do dia

Se você está achando difícil ficar quieto, é importante tirar um tempo do seu dia. A atenção plena pode ajudá-lo a reorientar sua energia. Você pode pensar em como está se sentindo no momento – se está cansado ou com dores – e evitar que sua mente vagueie para outras coisas.

Para aproveitar ao máximo sua mini pausa, sente-se confortavelmente e concentre sua atenção totalmente na sensação de seus pés tocando o chão ou de seu traseiro na cadeira. Você também pode envolver seus sentidos e se concentrar no que pode cheirar, ver, ouvir, sentir ou saborear no momento presente. Reserve pelo menos alguns minutos para prestar atenção ao seu corpo em vez do que você está fazendo.

 

4. Evite fazer muitas coisas ao mesmo tempo

Você já começou a fazer algo apenas para esquecer o que está fazendo? Às vezes, nossos cérebros podem ficar um pouco confusos e nos desviamos.

Isso pode acontecer, digamos, se você estiver fazendo a lição de casa e um amigo lhe enviar uma mensagem. Fazer muitas coisas pode ser uma distração, por isso é melhor limitar-se a fazer uma tarefa de cada vez. Isso se torna mais importante quando você está fazendo algo que requer toda a sua atenção.

NEEMIAS; A RECONSTRUCÃO ; TEXTO: ( CAPÍTULO 5-10 ).

Algum tempo depois, muitas pessoas tanto homens como mulheres, começaram a reclamar contra os seus patrícios judeus. Alguns diziam: As nossas famílias são grandes, e precisamos de trigo para nos alimentarmos e continuarmos vivos. A reclamação que o povo estava fazendo era sobre a opressão das autoridades sobre o povo. Alguns do povo já havia dado suas filhas como escravas, suas posses como garantias para o rei. O povo argumentou a Neemias que os filhos deles eram iguais aos da realeza, não havia diferença entre eles, pois eram da mesma raça e mesmo assim, eles estavam oprimindo os seus. Neemias ficou desgostoso quando ouviu tudo isso e convocou uma reunião para resolverem da melhor forma. Nessa reunião Neemias repreendeu as autoridades e os oficiais do povo,  vocês estão explorando os seus irmãos, alguns tiveram que se  vender aos estrangeiros e pagamos seu resgate, agora vocês que são judeus, estão forçando os seus próprios patrícios a se venderem a vocês! As autoridades ficaram caladas, e não acharam respostas, então Neemias disse:  Vocês deviam temer a Deus e fazer o que é direito em vez de dar aos nossos inimigos, os não judeus, razão para caçoar de nós. Neemias e seus homens já haviam emprestado dinheiro ao povo para ajudar em suas despesas, e Neemias cobrou das autoridades a mesma atitude, perdoar as dívidas deles e devolverem suas propriedades aos seus respectivos donos. As autoridades concordaram em fazer isso e Neemias chamou os sacerdotes e na frente deles, fez as autoridades jurarem que cumpririam suas palavras, tirou a faixa que estava em sua cintura e a sacudiu, e disse:  É assim que Deus vai sacudir qualquer um de vocês que não cumprir a sua promessa. Deus tirará de você que não cumprir, a sua casa e tudo que você tem. Todos que estavam ali disseram:  Amém! Que assim seja! Louvaram a Deus e cumpriram a promessa que haviam feito.

essa crise não pode ter surgido devido ao trabalho da muralha. O mal estava ao redor. 2 rs 4:1; Am 2:6; 8:6; Is 50:1.

A bondade e a honestidade de Neemias

Durante os 12 anos em que Neemias foi governador da terra de Judá, ele e seus parentes não comeram a comida que tinham direito por exercer função de governador. Neemias deu bons exemplos aos outros líderes e ao povo, outros que governaram antes dele, eram uma carga ao povo e estes funcionários públicos exigiam que o povo, pagassem altas quantias em dinheiro para eles comprarem comida e seus vinhos, enquanto o povo trabalhava no pesado. Neemias agiu diferente, todos os seus empregados ajudaram na reconstrução das muralhas, colocaram a mão na massa, Neemias com o dinheiro que ganhava de seu trabalho, não comprou propriedade nenhuma, ele hospedou em sua casa 150 judeus e seus chefes, além de todas as pessoas de nações vizinhas que vinham a sua casa. Neemias temia a Deus e exercia sua liderança baseada nos princípios das ordenanças de Deus.  

Belo exemplo a ser seguido, Salomão já dizia: O princípio da sabedoria, é temer a Deus. Os tolos rejeitam a sabedoria e não querem aprender. Pv1:7.

Capítulo 6 – Planos contra Neemias 

Sambalate, Tobias, Gosém e o resto dos inimigos dos judeus souberam que eles haviam construído as muralhas de Jerusalém, mesmo que ainda não houvessem colocado os portões na cidade, os inimigos já estavam de olho em tudo, buscando uma maneira de parar o progresso dos judeus. Os inimigos enviaram uma mensagem a Neemias para ele se encontrar em uma região do vale do Ono. A intenção dos inimigos não era pacífica, isso logo Neemias compreendeu, enviou mensageiros aos inimigos dizendo que não dava para ir, pois estava ocupado com coisas mais importantes. Os inimigos tentaram por mais 4 vezes e nas 4 vezes, eles receberam a mesma resposta de Neemias. Confira o que Sambalate queria com Neemias. Leia Números 6:5-14.
Observaçãoquantas vezes você deixou de seguir em frente em um sonho, um negócio, um curso, ou qualquer outra coisa, pois teve medo? Isso acontece! O inimigo muitas vezes vem até nós para pôr-nos medo, outra vezes, nos tira de algo que estamos fazendo, para nos levar a outro, que não tem propósito algum com seu objetivo, mas você vai porque é seduzido pelo assunto, aquilo é parte do seu hall, você entende. A decisão de Neemias de continuar em frente era maior que a distração que o inimigo propôs a ele. Foram diversas vezes; o inimigo usou “profetas”, pessoas que traziam consigo alguma reputação ou confiança e mesmo assim Neemias continuou firme, sabe por quê? Ele confiava na Palavra Santa de Deus. Sua confiança era baseada no Senhor, não pelas circunstâncias. Te encorajo a rever parte de seu passado, parte daquilo que você parou, cessou de fazer. Reveja algo que te chama ainda em seus pensamentos, mas você deixou de lado para fazer outra coisa. Ore a Deus perguntando se aquilo que está lhe chamando em pensamento vem do Senhor Deus, se é parte do seu propósito para com a sua vida, ou se é o inimigo tentando te fazer desviar do caminho outra vez. Peça a Deus um sinal, mas não conte a ninguém, a não ser a Deus. Espere acontecer. Que Deus nos abençoe e que a vontade dele, seja a nossa vontade, que a vontade dele, esteja sobre a nossa!

Termina a construção das muralhas.

As muralhas foram terminadas no dia 25 do mês de elul, depois de cinquenta e dois dias de trabalho. Os inimigos da nações vizinhas souberam disso e ficaram desmoralizados porque todos ficaram sabendo que o trabalho havia sido feito com a ajuda de Deus, o Senhor. Neste tempo, as autoridades dos judeus haviam escrito muitas cartas a Tobias e haviam recebido várias cartas dele. Muita gente de Judá estava do lado de Tobias[FR6] , porque ele era genro de um judeu chamado Secanias. Pela minha frente falavam coisas boas que Tobias havia feito e contavam a ele tudo o que eu dizia. E Tobias continuava a mandar cartas para ver se conseguia me fazer ficar com medo. 

Capítulo 7 – Termina a construção das muralhas

Agora as muralhas estavam reconstruídas, os portões estavam todos colocados nos seus lugares. Os guardas do Templos já estavam a postos, foi coordenado toda a administração dos trabalhadores e levitas para a função que cada um desempenhava no Templo do Senhor. Neemias colocou seu irmão Hanani e um oficial comandante da fortaleza para governar a cidade de Jerusalém. Neemias deu ordens para abrirem os portões da cidade somente quando o sol estivesse esquentando e que fechassem na hora do pôr do sol. Os guardas deveriam ficar em locais estratégicos e zelar pela cidade, pelo Templo e pelas pessoas de Jerusalém. No mesmo capítulo, Neemias faz uma releitura das pessoas que haviam voltado da Babilônia, na primeira incursão com Zerobabel. Essa leitura é a mesma de Esdras 2. [FR7] 
Observações: na lista dos nomes, há nomes bem estranhos. Exemplo: Baquebuque, quer dizer jarro ou cântaro. Tem Hacufa, que quer dizer “torto” ou “desonesto”[FR8] . 

Capítulo 8 – Esdras lê o livro da Lei para o povo 

Já no sétimo mês, todo o povo de Israel já estava morando nas suas cidades e no primeiro dia desse mês, todos se reuniram em Jerusalém, na praça em frente ao portão das águas. Pediram a Esdras o mestre da lei que trouxesse o livro da Lei do Senhor Deus, e ele leu o livro sagrado na frente de todos. Havia mulheres, homens e crianças que já tinham idade para entender. Esdras leu a Lei em um estrado de madeira, feito especialmente para aquela ocasião, ao lado dele estavam levitas que ajudaram na leitura e compreensão das escrituras. Quando os levitas explicavam o significado de cada passagem das escrituras lidas por Esdras, os olhos do povo foram se abrindo e isso fez com que o entendimento das Escrituras provocasse uma comoção tão grande, que todos choravam. Neemias o governador acompanhava o que estava acontecendo e buscava acalmar o povo, pois eles se lamentavam e choravam, Esdras disse:  Este dia é sagrado para o Senhor, nosso Deus, e por isso vocês não devem se lamentar nem chorar. Vão para suas casas e façam uma festa, repartam a sua comida e seu vinho com quem não tiver preparado. A alegria que o Senhor dá fará com quem vocês fiquem fortes. Então todos foram para suas casas, comeram e beberam alegremente, e o que eles tinham repartiram com os outros porque entenderam o que havia sido lido para eles.  Observações: aqui começa o judaísmo. Esdras inaugura essa função. A leitura de Neemias 8, é a continuação de Esdras 8:36. Em Esdras não aparece essa continuação. Vale lembrar que os levitas traduziam para o povo o que diziam as escrituras, pois o povo falava em aramaico, língua da Babilônia. Esdras ministrou a palavra por pelo menos três horas. Da aurora até o meio-dia.

A festa das Barracas 

No dia seguinte, os chefes dos grupos de famílias, os sacerdotes e levitas foram aonde Esdras estava, a fim de estudarem com ele os ensinamentos da Lei. Foi achado no livro a instrução para o povo comemorar a festa das barracas. Avisaram em toda a região de Jerusalém e arredores sobre a comemoração da festa, e todo o povo construiu cabanas de madeira, para relembrarem seus antepassados que moraram em cabanas nos tempos do deserto. A festa durou sete dias e no oitavo houve uma reunião solene para terminar a festa, como mandava a lei.   

Capítulo 9 – O povo confessa os seus pecados  

Aproximadamente uma semana após a conclusão da festa das cabanas, o povo se reuniu para jejuar a fim de mostrar a sua tristeza pelos seus pecados. O episódio da separação dos casamentos com estrangeiras já havia passado, então eles se vestiram de roupa feita de pano grosseiro e puseram terra na cabeça, em sinal de tristeza pelos pecados cometidos. Durante três horas a Lei do Senhor foi lida para eles, eles choravam e confessavam seus pecados por mais três horas. Os levitas comandaram o coro para o canto dos salmos, e nessa oração confessavam seus pecados.  

durante essa oração, o povo lembrou do passado, de tudo que o Senhor Deus fez pelo seus antepassados. Salmos 74 + 78 + 79 + 83.

Capítulo 10 – O acordo                    

As autoridades, os levitas e os sacerdotes, assinaram um acordo por escrito e o primeiro a assinar foi o governador Neemias e depois Zedequias, junto com os sacerdotes, levitas e líderes do povo.  

O acordo

O povo de Israel junto com seus líderes prometeu cumprir fielmente o que manda a Lei, prometeram viver de acordo com a Lei mosaica e se não cumprissem, eles mesmos diziam que seriam amaldiçoados.
Vamos analisar:

  1. Não dariam seus filhos e filhas em casamentos com estrangeiros;
  2. Não comprariam nada de estrangeiros em dias sagrados, como o sabado, por exemplo;
  3. Todo sétimo ano não colheriam o que a terra produziria e perdoariam todas as dívidas;
  4. Cada um contribuiria todos os anos com quatro gramas de prata para ajudar a pagar as despesas do Templo;
  5. Dariam os pães azimos, a oferta de trigo e cevada, os animais e as ofertas sagradas para os dias especiais, inclusive festas;
  6. Combinaram de todos os anos tirariam a sorte para escolherem a família que irá fornecer a lenha para o Templo;
  7. Combinaram de trazer o primeiro filho de cada família ao Templo, para que ali os sacedotes o separem para o serviço a Deus;
  8. Todo o primeiro animal, era oferecido como primicia;
  9. Dariam aos levitas a decima parte de suas colheitas e a decima parte de todas as décimas partes das colheitas;
  10. Prometeram também, não abandonar a casa do Senhor Deus.

segunda-feira, julho 11

O QUE SIGNIFICA MINDFULNESS OU ATENÇÃO PLENA? QUAIS SÃO OS SEUS PRINCIPAIS BENEFÍCIOS?

A falta de atenção no momento presente é algo constante na nossa rotina. Dificilmente estamos 100% atentos às tarefas que estamos executando ou ao que alguém está falando. Parte dessa culpa, são dos muitos estímulos que recebemos, mas o que você vai ver aqui é que o Mindfulness pode te ajudar a fazer mudanças nesse comportamento.

Estudos apontam que nossa mente está dispersa e distraída em nossos pensamentos durante praticamente 47% do tempo. Ou seja, é como se metade da vida estivéssemos pensando no passado e no futuro, e deixando de lado o presente.

Não estar com a mente tranquila pode afetar não só a vida pessoal, mas também profissional da pessoa. Por isso, cada vez mais empresas investem em um exployee experience completo, com ações que cuidam da saúde mental dos colaboradores.

Além disso, essa falta de foco pode causar outros sintomas e problemas relacionados ao bem-estar, como ansiedade e o estresse além de prejudicar a nossa felicidade com as conquistas e momentos presentes.

Mindfulness parece complicado, mas já se fala muito sobre isso no trabalho ou em grupos focados em bem-estar emocional. Por isso, vamos explicar como essa prática cientificamente comprovada funciona e como você pode aplicá-la no dia a dia.

O que é mindfulness?

Mindfulness, ou atenção plena, é a prática de se estar no momento presente da maneira mais consciente possível. Ou seja, focas sua atenção em cada movimento, situação, respiração.

Por isso, é você deixar de lado as distrações, pensamentos externos e sentimentos anteriores, para intencionalmente sentir, ouvir, viver plenamente a situação presente.

Esse é um exercício intencional, pois é preciso dedicação e autorregulação por parte de cada pessoa para se alcançar os resultados. Então, podemos dizer que as técnicas de mindfulness são basicamente atividades que conectam ação e pensamento.

Além disso, o Mindfulness também é conhecido como a Psicologia da Atenção Plena. Ou seja, onde o psicólogo trabalha a disciplina da mente com o objetivo de aumentar o foco.

Quais os benefícios do mindfulness?

Mas, afinal, para que serve o mindfulness? Confira os 10 principais benefícios do Mindfulness para a sua saúde e para o seu dia a dia:

  • Ajuda a desenvolver a inteligência emocional e a empatia;
  • Aprofunda o seu autoconhecimento;
  • Aumenta a sua capacidade de concentração;
  • Contribui para o controle do estresse e da ansiedade;
  • Reduz os riscos de insônia;
  • Melhora os seus relacionamentos pessoais;
  • Reduz o envelhecimento do cérebro;
  • Aumenta a sua capacidade de memória;
  • Diminui o impacto de pensamentos negativos;
  • Incentiva a sua criatividade;

Tudo isso pode ser aplicado tanto na vida pessoal quanto na profissional. Por isso, é muito comum entre profissionais e estudantes que estão buscando melhorar seu desempenho e performance. 

Mindfulness e a psicoterapia

Além disso, vale lembrar que o Mindfulness também pode ser reconhecido como uma vertente entre os tipos de terapias. 

Isso porque, muitos dos benefícios que listamos que vem a partir da prática podem ajudar no tratamento de transtornos como a ansiedade, síndrome de Burnnou e até da depressão. 

Mas, o Mindfulness não substitui nenhuma etapa do tratamento, ele é apenas mais uma ferramenta acessível a profissionais terápeuticos. 

Quem é Jon Kabat-Zinn?

Quando você busca na internet sobre Mindfulness, sem dúvidas você irá encontrar referências a Jon Kabat-Zinn.

Kabat-Zinn é um médico e professor americano, fundador da Stress Reduction Clinic, em Massachusetts, e um dos pioneiros no desenvolvimento de pesquisas para a experimentação da meditação Mindfulness.

A importância de falarmos sobre Kabat-Zinn, além da sua referência como especialista no assunto, é que muitas pessoas têm preconceito com o Mindfulness por acreditarem – erroneamente – que a técnica é associada a religião, como o Budismo.

Kabat-Zinn e outros estudiosos, buscam compreender a técnica e não apresentam o Mindfulness como uma meditação comum de práticas religiosas, mas sim de prevenção e redução do estresse. Sua teoria, ensinamentos e estudos podem ser aprofundados em seu livro “Wherever You Go, There You Are: Mindfulness Meditation in Everyday Life.”.

Há outros autores renomados e especialistas que apresentam ao leitor mais detalhes sobre o assunto também, como Mark Williams, Phd e professor na Universidade de Oxford, e Tiago Tatton, brasileiro Phd e pioneiro no país.

7 dicas para praticar mindfulness

Separamos um passo a passo com sete exercícios para você possa experimentar o Mindfulness:

Preste atenção na sua respiração

Aqui a ideia é que você consiga perceber como o ar entra e sai ao realizar a respiração. Com esse exercício, que pode ser feito assim que acordar e ao longo do seu dia, você irá conseguir perceber como ela se altera e como ela interfere em suas ações. O encontro com a sua respiração também é um encontro com você próprio.

Exercite a sua capacidade de ouvir

Quantas vezes você já não concordou ou discordou de algo que alguém está falando, antes mesmo que essa pessoa termine de falar? O Mindfulness propõe que você escute, absorva e pense no que está sendo dito, antes de emitir uma opinião rasa ou superficial.

Repare na sua forma de comer

Comer não é apenas o ato de satisfazer algum desejo ou de se manter vivo, por isso, tenha calma ao se alimentar, repare quais os cheiros e texturas daquilo que está te alimentando, cuide da sua mastigação e perceba o trabalho do seu corpo durante a refeição.

Perceba como você anda

Você já reparou como você anda? E como você corre? Durante essa atividade tão rotineira, nem nos damos conta de como estamos pisando, respirando, caminhando ou correndo. O ato de andar parece simples, mas ele envolve diversas partes do seu corpo, então que tal perceber qual a sua atitude?

Hábitos rotineiros

Todo mundo faz xixi, toma banho e escova os dentes todos os dias, mas você já percebeu onde vai o seu pensamento enquanto pratica essas ações? E por que não se concentrar somente em executar essas atividades, sem pensar em outras tarefas passadas ou que ainda nem aconteceram?

Perceba o ambiente que você está

A vida é convivência diária com múltiplas personalidades, humores e estados de espírito. Por isso, sinta o que está sendo vibrado ao seu redor e tenha respostas mais assertivas.

Faça breves pausas

A gente corre tanto que esquece de absorver as sensações e benefícios do que acabamos de executar e já partimos para a próxima. Ter proatividade ajuda a ter mais dinamismo, mas também nos deixa cegos para comemorar pequenas conquistas ou aprender com possíveis erros.  

Mindfulness no trabalho: como praticar?

Após as dicas mais gerais, que podem ser aplicadas tanto no dia a dia da vida pessoal quanto em breves momentos no trabalho, vamos agora entender de forma mais assertiva como você pode melhorar no trabalho com essa técnica.

Deixe a vida pessoal do lado de fora do trabalho

É difícil desvincular os problemas pessoais do tempo que passamos no trabalho, e vice e versa. Mas é de extrema importância para manter a sua atenção plena no momento presente, que você afaste momentaneamente esses pensamentos, para resgatá-los apenas na hora que realmente você puder resolver ou agir, ou seja, após o expediente.

Respire fundo

Antes de iniciar as suas atividades, reserve cinco a dez minutos para respirar e para entender como está a sua respiração. Isso irá ajudá-lo a trazer calma e concentração para começar as tarefas.  

Esqueça as distrações

Se você sabe que o celular e as redes sociais atrapalham a sua concentração, tente deixar o aparelho de lado. Se a tarefa for realmente difícil de cumprir, basta desativar as notificações durante a execução da suas tarefas e retomar ao vício digital nos momentos de pausa.

Planeje a sua agenda e tarefas

Fazer um monte de tarefas ao mesmo tempo não te torna um profissional proativo ou competente, por isso, antes de começar a trabalhar, monte uma lista com as suas prioridades, verifique seus e-mails e a sua agenda de compromissos.

Ainda sobre os e-mails

A caixa de entrada dos nossos e-mails parece interminável e muitas vezes a tarefa de sempre verificar pode nos distrair de outras atividades que precisamos executar naquele momento. Especialistas dizem que separar apenas dois momentos ao dia para atualizar os e-mails é suficiente, mas, caso isso não se aplique a você, tente criar uma rotina de periodicidade para ler e responder.

Reuniões mais produtivas

Quantas vezes você já não ouviu a frase “essa reunião poderia ser um e-mail”, e isso acontece pela falta de foco e estratégia das pessoas ao marcarem esses encontros. Facilite o seu tempo e deixe as reuniões mais produtivas estabelecendo prioridades, responsabilidades e tópicos a serem resolvidos.

Recarregue as energias

A cada uma ou duas horas, ou até quando terminar uma tarefa cansativa, faça pequenas pausas de três a cinco minutos para não sobrecarregar o seu corpo e a sua mente. Aqui vale refazer os exercícios de focar na qualidade da sua respiração que comentamos acima.

Como começar a praticar o mindfulness?

Além das técnicas mais imediatas que trouxemos como dica por aqui, podemos indicar também que você busque ajuda com o seu terapeuta para que ele te oriente a adaptar essa prática da melhor forma possível na sua rotina.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?