sábado, julho 16

GRATIDÃO

DE TODOS OS INGREDIENTES DA VIDA " GRATIDÃO " É O MAIS DOCE. PENSE NISSO!

ALGUMAS ÂNCORAS E GATILHOS MENTAIS QUE PODEMOS ESTÁ USANDO:

1. Prazer x Dor

Esse gatilho embasa vários outros gatilhos mentais. É natural do ser humano tentar evitar a dor e buscar o prazer para enfrentar a vida.

Gostamos dessa sensação de prazer quando somos recompensados por um esforço, percebemos alguma vantagem ou nos sentimos amados, por exemplo. Por isso, tomamos decisões conscientes e inconscientes para alcançá-la.

Talvez você pense que quem se dispõe a escalar o Everest não esteja tendo prazer com a fadiga dos músculos e a falta de ar. Porém, essas pessoas veem o prazer no desafio ao final, são recompensadas com uma carga de neurotransmissores que trazem alegria, bem-estar e disposição.

No marketing, as empresas costumam usar esse gatilho para mostrar a transformação que a compra pode trazer para a vida das pessoas. Para isso, é preciso conhecer as dores da sua persona, o que traz satisfação para ela e como o seu produto pode levar de um ponto a outro.

Veja este exemplo do Quinto Andar. Um dos problemas comuns dos proprietários de imóveis é a inadimplência dos inquilinos. O anúncio, então, focou em mostrar o prazer de quem anuncia no app e pode ficar tranquilo com os recebimentos.

2. Amor e conexão

Amor e conexão estão entre as nossas necessidades básicas. Quando amamos e somos amados, nos sentimos preenchidos.

As pessoas podem amar outra pessoa, um animal, um esporte, uma cidade, um filme — e, sim, também podem amar uma marca. Qual sentimento você acha que leva uma pessoa a tatuar uma marca na pele? 

Mas não pense que o amor entre marcas e consumidores acontece de uma hora para outra. Esse gatilho é uma construção de conexões afetivas ao longo do tempo, pelo modo como a marca demonstra sua personalidade em suas ações de marketing.

A Harley Davidson é especialista nisso: para os seus fãs, a marca é sinônimo de aventura e liberdade. Quando há uma identificação entre os valores da marca e os valores do consumidor, o coração tende a bater mais forte.

3. Confiança 

Confiança é a base dos relacionamentos. Se você não confia em uma pessoa, provavelmente vai evitar se aproximar dela, expor seus sentimentos ou construir uma relação.

Quando se fala em vendas, esse é um dos gatilhos mais importantes. Se as pessoas não confiam na sua marca, elas não vão se aproximar nem comprar.

Elas precisam confiar que vão receber o produto que compraram, que suas expectativas vão ser atendidas e que não vão se frustrar. Lembra que o ser humano quer evitar dor e sofrimento? Na relação com as marcas também é assim. Por isso, é importante construir uma relação na base da transparência.

O Nubank mostrou um exemplo disso na campanha #AsteriscoNão, que pedia o fim das letras miúdas e asteriscos que enganam o consumidor. Ao fazer isso, a marca transmite confiança aos clientes e ainda se posiciona como líder desse movimento no mercado.

4. Significância

O ser humano gosta de se sentir significante. Quando somos percebidos, ouvidos e valorizados, nos sentimos especiais, únicos, importantes.

No universo de marketing e vendas, esse gatilho costuma ser ativado quando as empresas tratam os clientes como eles são: seres humanos únicos.

Ações de personalização, por exemplo, ajudam a mostrar como o cliente é significante. A marca mostra que a pessoa não é apenas mais uma na lista de contatos. Ela tem nome, gostos, dúvidas.

A Dobra tem um bom exemplo de uso desse gatilho. A marca costuma enviar um recadinho para cada cliente na entrega do produto. Depois, ainda replica o post deles nos stories do Instagram, para se sentirem ainda mais significantes para a marca.

8 ) NOVIDADES

Novidades podem ser boas ou ruins. Mas o nosso cérebro cria a expectativa de que elas vão transformar a vida para melhor. O potencial de prazer nos faz gostar do que é novo.

Em marketing e vendas, o anúncio de lançamento de novos produtos costuma gerar bastante burburinho, especialmente entre os early adopters. Nas redes sociais, anunciar novidades também costuma gerar bastante engajamento.

Pequenas adaptações também podem ser anunciadas como grande novidade. Por que você acha que os times de futebol lançam novas camisas a cada temporada? A novidade faz os torcedores correrem até as lojas para comprar a camisa nova, mesmo que ela seja quase idêntica à do ano anterior. 

9. Curiosidade

A curiosidade é um dos gatilhos mentais mais motivadores. Não fosse a curiosidade sobre a maçã que caiu no chão, Newton não teria concebido a lei da gravidade. Não fosse a curiosidade sobre as tartarugas de Galápagos, Darwin não teria criado a teoria da evolução.

A curiosidade surge na lacuna entre o que sabemos e o que queremos saber. Buscamos novos conhecimentos para aliviar aquela “coceira mental” que nos aflige.                                                                                                            REFLEXÃO:

  1. Quais são seus gatilhos? (ancoras)?
  2. Liste pelo menos 5 gatilhos que você acredita possuir 
  3. Como estes gatilhos influenciam sua vida ?
  4. Separe os gatilhos positivos dos negativos

Todos nos temos gatilhos peculiares e únicos. Para poder avançar na vida , precisamos eliminar antes de tudo os gatilhos negativos.

CULTIVO AGROECOLÓGICO DE PLANTAS MEDICINAIS:


O uso de plantas para tratar doenças é tão antigo quanto a história da humanidade, mas saber conservar e usar cada tipo é fundamental para garantir que o remédio funcione. São muitas variedades de plantas e muitos efeitos diferentes na saúde. Temos de estar consciente de que a grande maioria delas tem algumas substâncias tóxicas e que, em excesso, podem fazer muito mais mal do que bem. As formas de preparo variam muito: algumas são cozidas, outras podem ser utilizadas como tempero, de algumas fazemos chás ou óleos essenciais. O importante é que, independente do uso que façamos, saibamos boas formas de manipular tais plantas medicinais. Mais de 25% de todos os medicamentos são de origem vegetal. As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo, buscando-se novas fontes para obtenção de principios ativos, responsáveis por sua ação farmacológica ou terapeutica. As plantas medicinais podem ser adquiridas em supermercados, lojas especializadas, colhidas no campo ou cultivadas em casa (vasos, jardineiras ou hortaliças.

PLANTAS MEDICINAIS × FITOTERAPICOS: 

Fitoterápicos são remédios, que passam por uma rigorosa avaliação de segurança e eficácia em seres humanos, com uma concentração de ativos padronizada, o que nem sempre ocorre com as folhas das plantas medicinais utilizadas para o preparo de chás.

CUIDADOS IMPORTANTES:

  • Ervas frescas: por apresentarem maior quantidade de água, têm menor quantidade de ativos e maior concentração de compostos tóxicos se comparadas às ervas secas. Atenção: 10g ervas secas são diferentes de 10 g de ervas frescas! Se houver dúvidas quanto ao preparo, dê preferência às ervas secas.
  • Ervas secas: manter as ervas em sua embalagem original. A água utilizada nessas preparações deve ser filtrada ou mineral. Verificar a dose utilizada para cada patologia, idade, condição fisiológica de cada paciente. A quantidade de erva é mais importante do que a quantidade de água utilizada em seu preparo. A preparação quente que contenha ervas aromáticas deve permanecer tampada até que esfrie por completo. As ervas podem ser variadas para que organismo não se “acostume”, evitando a redução de sua eficácia. As ervas secas não devem ser utilizadas por um período maior do que 3 semanas. Caso queira prolongar o tratamento, consultar um profissional.

CONCEITOS IMPORTANTES:

  • Infusão (chás): Esta forma de preparo é utilizada para todas as plantas medicinais ricas em componente voláteis, como aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação combinada da água e do calor prolongados. Utilizam-se principalmente as partes mais frágeis das plantas, como flores, botões ou folhas. Uma infusão é obtida fervendo-se a água necessária, que posteriormente é derramada sobre a planta já separada e picada, num outro recipiente. Este recipiente deve permanecer tampado de 5 a 10 minutos com a mistura quente em seu interior. Depois desse repouso, deve-se coar o infuso e utiliza-lo logo em seguida.
  • Pomadas: As pomadas podem ser preparadas com o sumo da planta ou chá mais concentrado misturado com banha animal, gordura de coco ou uma mistura de vaselina com lanolina. Pode-se ainda, aquecer as plantas na gordura, depois coar e guardar em frascos tampados e, também, pode-se preparar a pomada adicionando a tintura à mistura de vaselina mais lanolina. Neste último caso recomenda-se a mistura com o recipiente em banho-maria, com o uso de espátula apropriada para facilitar a mistura.  Pode-se adicionar um pouco de cera de abelha nas preparações quentes das pomadas. As pomadas permanecem muito tempo sobre a pele, devem ser usadas a frio e renovadas duas ou três vezes ao dia.
  • Sabão: Desmanchar o sabão de coco, neutro ou glicerina em banho-maria ou fogo brando, quando estiver bem desmanchado (líquido), retira do fogo e adicionar o suco, chá bem forte ou a tintura da planta desejada e quando tomar consistência, colocar nos moldes apropriados.
  • Cataplasma ou emplastro: Preparação para uso externo. É obtido por diversas formas. Amassar as plantas frescas e bem limpas e aplicá-las diretamente sobre a parte afetada ou envolvidas em um pano fino ou gaze (compressas). Reduzi-las em pó, misturá-las em água, chás ou outras preparações e aplica-las em voltas em um pano fino sobre as partes afetadas; pode-se ainda utilizar farinha de mandioca ou de milho e água, com a planta fresca ou seca triturada, fazendo um mingau.
  • Compressa: Uma compressa pode ser feita embebendo-se panos, chumaços de algodão ou gazes no infuso, decocto ou sumo da planta dissolvidos em água (que pode ser quente ou fria). Esta forma de preparo tem ação local (tópica) e age pela penetração dos princípios ativos através da pele.
  • Decocção: O decoto é o “chá cozido”; são soluções extrativas obtidas da adição da água com a planta e levadas à fervura por tempo pré-determinado (de 2 a 10 minutos), contado a partir do início da fervura. É muito utilizado para preparar chá com folhas duras, cascas e/ou raízes.  O princípio ativo é extraído através do cozimento. Utilizar de 2 a 5 gramas (1 colher de chá) da planta em 200 ml de água e fervendo por 2 minutos as folhas duras e por 7 minutos as raízes e caules. Após a fervura manter o recipiente fechado por 10 a 15 minutos.
  • Inalação: Este método é bastante simples. Trata-se da combinação dos compostos voláteis com o vapor dágua, que age principalmente nas vias respiratórias. Coloca-se a planta numa vasilha com água fervente na quantidade indicada. Um funil é feito com um pedaço de cartolina ou papel jornal e colocado sobre o recipiente. O vapor que sai pela boca do funil deve ser aspirado lentamente por aproximadamente 15 minutos, dependendo do tipo de problema a se tratado. Se preferir, mantenha a vasilha sobre o fogo, a fim de se manter o vapor. Em vez do funil de cartolina, uma toalha pode ser jogada sobre a cabeça da pessoa, os ombros e a vasilha. Tome cuidado com os riscos de queimaduras pelo vapor e pela vasilha quente.
  • Garrafada: Utiliza-se como veículo à cachaça ou o vinho branco e, raramente, água, onde são mergulhadas várias plantas medicinais acrescentando-se, às vezes, produtos de origem animal e mineral. Depois de um tempo variável de repouso, os preparados estão prontos para tomar, sem filtrar. São concentrados e se toma apenas 1 cálice por dia. 
  • Maceração: Este método consiste em colocar as partes da planta picadas junto a água, álcool ou óleos, sempre frios. Partes mais frágeis, como folhas e flores permanecem assim por 10 a 12 horas, enquanto que partes mais duras, como raízes e cascas permanecem por 18 a 24 horas. O recipiente deve ser mantido em lugar fresco, longe da luz solar e agitado periodicamente. Depois do tempo determinado, filtra-se o líquido, podendo-se acrescentar mais líquido extrator (água, álcool ou óleo), para que se obtenha um volume final desejado. Plantas que possivelmente fermentem não devem ser utilizadas nessa forma de preparo.
  • Óleos: As plantas aromáticas são as mais recomendadas para essa forma de preparo. As ervas, secas ou frescas, devem ser finamente picadas ou moídas, colocadas em frascos com óleo de oliva, girassol ou de milho. O frasco, transparente e fechado, deve ser mantido sob o sol por duas a três semanas, agitando-se todo dia. Ao final, basta filtrar (se uma camada de água se formar, ela deve ser retirada). Conserve em vidros escuros que protejam o óleo da luz.
  • Pó: A planta deve ser seca até que se possa tritura-la com as mãos. O pó é então peneirado e mantido em frascos bem secos e fechados, evitando a exposição à luz. As cascas e raízes devem ser moídas até que o pó seja obtido. Este tipo de preparo pode ser utilizado no preparo de infusões, decoctos ou espalhado diretamente com óleo ou água sobre o local afetado.
  • Sumo ou suco: O suco é obtido espremendo-se o fruto. Já para se obter o sumo, a planta fresca deve ser triturada num pilão ou liquidificador. Se a planta apresentar pouco líquido, depois de uma hora de repouso acrescenta-se um pouco mais de água e tritura-se novamente, recolhendo o líquido liberado. O suco ou sumo deve ser consumido no momento em que foi preparado.
  • Tintura: Trata-se de uma das formas de preparo mais utilizadas para se conservar os princípios ativos das plantas medicinais, pois a maioria deles é solúvel em álcool. É como se fosse uma maceração, mas com alguns cuidados especiais. O álcool deve ser de preferência de cereais, pois tem qualidade superior (apesar de custar cerca de 5 vezes mais que o álcool comum). Colocam-se as partes da planta trituradas junto ao álcool em um recipiente escuro, num lugar ao abrigo da luz, de 10 a 15 dias, agitando-se diariamente. Após esse tempo, filtra-se o resíduo, que deve ser conservado também em um frasco escuro (tipo âmbar). O líquido pode ser consumido na forma de gotas diluídas em água fria (para uso interno) ou em pomadas e fricções (para uso externo). Há controvérsias quanto às quantidades e proporções de álcool a ser utilizadas. Comumente são seguidas tais proporções:
    Para plantas frescas: 500g da planta fresca em 1L de álcool.
    Para plantas secas: 250g da planta seca em 700ml de álcool e 300ml de água.
  • Xarope: Os xaropes são comumente utilizados contra tosses, dores de garganta e bronquite. Primeiramente uma calda é feita com açúcar cristal ou rapadura, na proporção de uma parte ou duas para cada parte de água (uma ou duas xícaras de açúcar para cada xícara de água). Leva-se ao fogo até que se obtenha a consistência desejada. Colocam-se as partes da planta frescas e picadas, mantendo o fogo baixo, mexendo sempre por 3 a 5 minutos. Côa-se o xarope, que deve ser mantido em frasco de vidro. A quantidade de planta a ser adicionada varia de espécie pra espécie. Geralmente conserva-se em geladeira por no máximo 15 dias. Se forem observados sinais de fermentação, o xarope deve ser descartado. Obviamente, este tipo de preparo não deve ser consumido por diabéticos.

CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DAS FÓRMULAS:

  1. Faça uma boa higienização nos utensílios e nas mãos.
  2. Utilize panelas de vidro, inox, porcelana ou cerâmica. Panelas de ferro e alumínio podem produzir substâncias tóxicas como resultado da reação com algumas plantas.
  3. Utilize coadores de plástico ou filtros de papel.
  4. Prepare pequenas quantidades de infuso, macerações e compressas. As plantas podem perdem seu efeito medicamentoso depois de algumas horas.
  5. Xaropes, tintura e pó podem ser preparados em quantidades maiores e guardados em frascos esterilizados, secos, escuros (ou embrulhados em papel alumínio), bem tampados e em local livre de umidade.
  6. Como adoçante dê preferência ao mel.

FORMAS DE USOS:

As plantas medicinais são utilizadas para os mais diferentes efeitos, entre os quais podem ser destacados:

  1. Anticatarral (inibe a formação de catarro);
  2. Antiespasmódico (evita ou alivia as contrações musculares dolorosas);
  3. Antiflatulento (elimina os gases intestinais);
  4. Anti-reumático (combate o reumatismo);
  5. Antitussígeno: (inibe a tosse);
  6. Diurético (auxilia a eliminação de líquidos pelos rins);
  7. Emético (provoca vômito);
  8. Expectorante (elimina a mucosidade do aparelho respiratório);
  9. Hemostático (estanca hemorragias);
  10. Laxante (solta os intestinos);
  11. Obstipante (prende os intestinos).

ALGUMAS PLANTAS MEDICINAIS:

Alecrim

Na Grécia antiga, ele era erva para tudo: de cosméticos a incensos, passando por enfeite de coroas. Rico em óleos essenciais como limoneno e cânfora, hoje seu uso medicinal mais comum é em compressas para aliviar contusões e hematomas. Há indícios de que seus princípios ativos combateriam enxaquecas, para lapsos de memória e baixa de imunidade, diminui dores reumáticas e articulares. 

Babosa

A famosa Aloe vera entra na composição de vários xampus e cremes feitos com a polpa branca de suas folhas. Tudo graças a uma dupla de princípios ativos, aloeferon e antraquinona. Enquanto o primeiro age na multiplicação celular e acelera a cicatrização, o outro funciona como antisséptico. Em alguns casos, é justamente essa propriedade que evita a queda de cabelos. Ela também ajuda na cicatrização de feridas e tem sido usada no combate à caspa, aos piolhos e às lêndeas. Há testes sobre seus efeitos no tratamento de inflamações e queimaduras.

Boldo

O boldo é uma planta medicinal, também conhecida como boldo-do-chile, boldo-afragans ou boldo-verdadeiro, muito utilizada como remédio caseiro para o fígado, pode ser encontrada em jardins de casa, lojas de produtos naturais e farmácias de manipulação. As propriedades do boldo incluem sua ação estimulante da vesícula biliar, diurética, antiespasmódica, anestésica, anti-séptica, antibacteriana, anti-inflamatória, antioxidante, depurativa, desintoxicante, estimulante, sedativa, tônica e vermífuga.

Camomila

Uma das plantas mais usadas popularmente, ela tem presença garantida na grande maioria das chaleiras. Tanto que é um dos chás considerados mais seguros. A erva é muito usada para acalmar cólicas e como anti-inflamatória, graças ao camazuleno, óleo essencial com propriedades anti-inflamatórias. Suas flores são lotadas de substâncias emolientes, que ajudam a manter a hidratação da pele. Por isso a camomila é muito usada na indústria de cosméticos em sabonetes, colônias e xampus.

Carqueja

Extremamente popular no Brasil, ao que parece ela teria sido introduzida aqui pelos escravos africanos. A planta é uma boa pedida quando aquela refeição pesada cai mal e o estômago parece de chumbo: sabe-se que seus óleos essenciais, como o carquejol, atuam nas células hepáticas aumentando a produção da bile. A carqueja também está lotada de componentes amargos, o que também favorece o trabalho do fígado e a digestão. Ela tem ainda um efeito diurético, ajudando a eliminar toxinas.

Capim-limão

Na culinária tailandesa, essa erva de origem asiática aparece como condimento. Mas na América do Sul é uma das plantas mais usadas na medicina popular, tanto como analgésico quanto para tratar problemas gastrointestinais, pode ser ingerido como um sedativo bem leve. O chá de capim-limão também é indicado para ajudar no trabalho estomacal, para expulsar gases, além de ser ligeiramente analgésico e anti-reumático. O capim-limão também é conhecido como falsa erva-cidreira: apesar de serem duas plantas de aparência bem diferente, acabam sendo confundidas, talvez por causa do forte cheiro cítrico de ambas.

Erva-cidreira (Melissa)

Também chamada de melissa, esta é uma daquelas ervas que merecem atenção redobrada na hora da compra. Além de ser muito confundida o capim-limão ou com a melissa-bastarda, ela é conhecida popularmente por nomes muito diferentes. Seu chá é ótimo para combater cólicas e gases. Ele também ajuda a relaxar naqueles dias mais tensos, graças ao efeito calmante de seus óleos essenciais. Também é analgésico e antiespasmódico, além de funcionar topicamente (em extrato) contra herpes labial.

Erva-doce (Funcho)

Conhecida desde os tempos dos antigos egípcios, seu sabor está presente em alimentos, licores, balas, sabonetes e cremes. Mas além de emprestar seu perfume a guloseimas e cosméticos. O Funcho serve para ajudar no tratamento de cólicas, anorexia, bronquite, vômitos, nódulos no fígado ou baço, dores nos olhos, problemas urinários, diarreia e vermes intestinais.

Hortelã

A Hortelã comum pode ser usada para ajudar no tratamento de problemas no estômago, como problemas de má digestão, náusea ou vômito. Suas propriedades incluem uma ação contra o enjoo e náusea, que diminui os espasmos no estômago e que melhora a circulação sanguínea. Ela pode ser usada na forma de chá usando folhas secas, frescas ou trituradas, ou pode ser usada na forma de tinturas, cápsulas ou na forma de óleos essenciais para a pele.

Manjericão

O manjericão é uma planta medicinal também conhecida como Alfavaca ou Basilicão, muito utilizada para fazer remédios caseiros para aftas, tosse e dor de garganta. O manjericão serve para ajudar no tratamento de tosse, catarro, feridas, problemas de estômago, falta de apetite, gases, aftas, dor de garganta, rouquidão, amigdalite, náusea, verruga, prisão de ventre, cólica, ansiedade, insônia, enxaqueca e picadas de insetos. As partes usadas do manjericão são suas folhas e caules, em forma de chá ou como tempero para saladas, carnes e massas.

CULTIVO

1 ) CULTIVO DO SOLO PARA CRESCIMENTO:

O solo ideal de cultivo deve possuir alguns fatores que auxiliem no crescimento do sistema radicular e foliar da planta para permitir uma bom desenvolvimento e produção de flores e sementes. É importante que haja matéria orgânica no solo de crescimento, pois possui boa capacidade de retenção de água. Esta matéria orgânica pode vir em um produto como o Condicionador de Solo “Classe A”, húmus de minhoca, esterco animal (importante estar curtido, esterilizado e peneirado) ou composto orgânico. Além disso, é importante ter uma boa fonte de cálcio (calcário ou casca de ovo moída), fósforo (superfosfato simples ou fosfato natural), potássio (cinzas de churrasqueira peneiradas) e, adubo NPK, formulação de plantio 04-14-08. Fontes de tortas vegetais (algodão, mamona, girassol, etc.) também são importantes desde que se tenha atenção à quantidade, pois costumam serem muito fortes e queimar as plantas. As fontes de fósforo garantem um bom crescimento e enraizamento do sistema radicular.

2 ) PREPARO DA PLANTA PARA O PLANTIO:

As plantas podem ser plantadas de duas formas:

  • Sementes: são comercializadas em supermercados, floriculturas e revendas agrícolas. Sementes facilmente encontradas são as de: coentro, salsa, funcho, camomila, hortelã, manjericão, alfavaca, pimentas, salvia, tomilho, etc.
  • Mudas: este é o método mais rápido de propagação de plantas. São feitas através de estacas (com ou sem raízes) da planta matriz. Estas estacas com raízes podem ser plantadas diretamente no solo ou vaso e, as sem estacas, devem ser plantadas na areia (de construção, peneirada, granulometria média), para favorecer o enraizamento. Leva-se de 30 a 60 dias para o enraizamento completo da estaca. Este vaso deve ser colocado em um local que haja claridade porém sem a luz direta do sol. A areia deve ser molhada sempre que estiver seca. Plantas de estacas que enraizam facilmente são: manjericão, arruda, alecrim, mirra, beldroega, babosa, capim limão, erva cidreira, carqueja etc.

3 ) PLANTIO:

  • Sementes: o ideal é semear as sementes no local definitivo, pois as mudas são sensíveis ao transplante, mas também podem ser semeadas em pequenos vasos e outros recipientes, transplantando as mudas com bastante cuidado quando atingem de 5 a 8 cm de altura. Semeie a cerca de 0,5 cm de profundidade no solo. A germinação das sementes geralmente ocorre entre 1 e 3 semanas. O espaçamento pode variar de 15 a 50 cm entre as plantas, dependendo do tamanho da cultivar.
  • Mudas com raízes: deve-se retirar a embalagem plástica (saco ou vaso) e manter o torrão intacto. O processo é o mesmo se o plantio for no chão ou no vaso. A cova a ser preparada ou o vaso escolhido deve ser no mínimo 3 vezes maior que o torrão da muda para propiciar o enraizamento e crescimento saudável da planta. Após a montagem do vaso (drenagem e camada de solo no fundo do vaso), coloca-se o torrão da muda e completa as laterais com o solo, apertando ao redor do torrão, para que a planta fique bem firme. Deve-se cobrir o torrão até a altura de 2 cm acima do torrão inicial. Após o plantio da muda deve-se fazer a irrigação da muda. É importante tomar cuidado para não lesionar o caule da planta, caso isso aconteça, pincele um pouco de canela em pó umidecida em água para que aconteça a assepcia do lugar. 

4 ) ADUBAÇÃO:

As plantas possuem respostas rápidas quando nutridas de forma adequada. O uso de adubos orgânicos misturados ao solo de crescimento é benéfico ao sistema radicular e foliar. Para a cobertura pós-plantio, faça uma reposição nutricional utilizando um adubo mineral nas folhas. Assim a reposição nutricional do adubo propiciará o aumento da brotação de galhos e folhas garantindo uma maior produção após a colheita das folhas e produção de flores. É importante aplicar um adubo foliar com formulação completa, 1 vez a cada 7 dias, para suprir as deficiências nutricionais das plantas e garantir seu desenvolvimento saudável. 

5 ) COLHEITA:

As plantas medicinais, da mesma forma que outras plantas, como as hortaliças apresentam um ponto de colheita ideal, que é o momento de maior concentração dos princípios ativos. As substâncias com atividade terapêutica, ou princípios ativos, encontrados nas plantas, geralmente concentram-se em maior quantidade em um determinado órgão. Assim, em algumas plantas, os princípios ativos estão em maior concentração nas folhas e hastes, em outras, estão nas flores.  Os flavonoides, de modo geral, estão mais concentrados na parte aérea da planta. É o caso da rutina, encontrada na arruda. Já na camomila, as substâncias com atividade terapêutica estão mais concentradas nas flores. Quanto ao dente-de-leão (Taraxacum officinale), os compostos fenólicos estão mais concentrados nas flores e nas folhas. Devido a tal variação, é necessário conhecer que parte deve ser colhida para se estabelecer o ponto ideal de colheita para cada planta.

PONTO DE COLHEITA:

  • Quando as partes a serem colhidas são as folhas e os talos, a coleta deve ser feita antes que a planta medicinal floresça, pois haverá maior concentração de substâncias com fins medicinais nesses órgãos. Este é o caso da tanchagem, cujas folhas são colhidas antes da emissão do pendão. Em algumas plantas medicinais, os princípios ativos encontram-se igualmente nas folhas e flores. Portanto, podem ser colhidas antes ou durante o florescimento como o alecrim, a catinga-de-mulata, a mil-folhas, o manjericão, o guaco e a manjerona.

  • As cascas são colhidas quando a planta medicinal atinge a plenitude do seu crescimento, ao fim do ciclo anual, ou antes da floração, nas plantas perenes. Por isso, você deve se informar sobre a época do ano em que a espécie floresce e colher a casca antes desse acontecimento. Por exemplo, o mulungu floresce no inverno, na região Sudeste do Brasil. Assim, a retirada de casca deve ser feita no final do outono.

  • No caso das sementes da planta medicinal, recomenda-se esperar até o seu completo amadurecimento. Em casos de frutos que caem, quando maduros, a colheita deve ser antecipada. É o que acontece com o funcho, cuja colheita é feita com os frutos ainda não maduros.

  • Os frutos carnosos com finalidade medicinal são coletados completamente maduros, como a romã.

  • As raízes são colhidas em plantas adultas, no final do seu ciclo de vida, momento em que atingem o máximo desenvolvimento e concentração de princípios ativos. No gengibre, elas são colhidas quando a parte aérea começa a definhar. As raízes da bardana são colhidas depois da frutificação, que indica o fim de um ciclo. Já as raízes da alteia devem ser retiradas no final do seu segundo ano de vida.

  • As flores das plantas medicinais devem ser colhidas plenamente desenvolvidas e abertas. É o caso da camomila, da calêndula e do sabugueiro, cujas flores devem ser colhidas sem o pedúnculo, quando estão com as pétalas abertas e formando um ângulo reto com o eixo 
    do pênduculo . 

SEVIR AO SENHOR COM ALERGIA, COM GRATIDÃO:

Mesmo sem detalhes que identificam o autor ou o momento exato da composição do Salmo 100, é fácil imaginar esse hino sendo cantado com entusiasmo e alegria no início de uma reunião em Jerusalém, convocando os participantes a adorarem ao Senhor. Entendendo que seja realizado em espírito criado ainda a uma Deus dias realizados em qualquer vez que que seja realizado em espírito, esse hino e Redentor com cânticos de louvor.

“Celebrai com júbilo ao SENHOR, todas as terras” (verso 1). Salmo 100 convida todos a louvar o Senhor com sua mensagem geral e universal. Suas palavras incluem referências a Israel ( “seu povo e rebanho” – verso 3) e ao santuário nacional em Jerusalém (as portas e escolhas do verso 4 mas seu verso aos hebreus). Deus deu um tratamento especial para os jovens durante um período de 1.500 anos, mas nunca esqueceu dos outros povos, pois ele é o Criador de todos. Foi provavelmente 1.000 anos depois da composição desse Salmo anterior a uma audiência de outras nações e disse sobre Deus: “pois ele mesmo é quem a todos dá vida, que respiração e tudo mais; de um só buscar toda a raça humana...paraem a Deus”(Atos 17:25-27). Quando Deus deu privilégios para Mesmo os descendentes de Abraão, nunca excluiu da sua graça como outras nações. Qualquer dúvida sobre esse fato foi tirada com a introdução do evangelho de Jesus Cristo, que oferece todos o acesso a Deus por meio do seu Filho (João 3:16). Paulo incentivou o evangelista Timóteo dizendo que Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Timóteo 2:4). 

“Servi ao SENHOR com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico” (verso 2). O Senhor traz alegria ao cantar louvores ao coração do verdadeiro adorador. Davi e outros salmistas convidam seus representantes e as outras nações levantarão a vozes para honrar seu Criador. Cânticos de fazem parte19 que o Senhor deseja sob a Nova Aliança (Eféios 5:1 Colossenses16; Hebreus 136: diante de Hebreus13: e continuam sendo uma maneira de expressar a Deus a Nova Aliança 3113) e continuam sendo uma maneira de expressar a Deus (Tiago 55). Até os anjos e outras criaturas celestiais cantam louvores ao Criador e Redentor (Apocalipse 4:8-11; 5:8-14; Lucas 2:13-14).

“Sabei que o SENHOR é Deus; foi ele quem nos fez, e dele somos; somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio” (verso 3). Para identificar Deus, o salmista deixa dois nomes bem clara usando sua monoteísta. A palavra original Deus é usada, em um sentido mais abrangente para identificar certas vezes ou deuses até criaturas celestiais. Mas dizer que o SENHOR é conhecido como o Tetragrama, exclusivamente da Bíblia) é Deus de uma mensagem monoteísta que o Deus adorado pela única palavra em Jerusalém é o verdadeiro Deus, a longoteísta que encontrou ao da Bíblia. O versículo apresenta, também, os dois principais motivos de adorar a Deus: ele é o Criador (foi ele quem nos fez) e Redentor (somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio). Compare Apocalipse 4:11; 5:9-13).

“Entrai por suas portas com ações de graças e nos seus retos, com hinos de louvor; rendei -lhe graças e bendizei-lhe o nome” (verso 4). Como expressões aqui são paralelas, sugerindo a chegada dos adoradores ao santuário de Deus com cânticos de agradecimento e louvor. Não podemos separar esses dois elementos da estrutura. Louvamos o nome do Senhor com gratidão por tudo que ele tem feito por nós.

“Porque o SENHOR é bom, a sua misericórdia dura para sempre, e, de geração em geração, a sua fidelidade” (verso 5). Sentido Faz esse Salmo com palavras de definição perfeitas. Os quatro primeiros versos chamam os adoradores a agirem, empregando uma série de verbos: Celebrai, Servi, Apresentai-vos, Sabei, Entrai, Rendei-lhe, Bendizei-lhe. O último verso do Salmo começa com a palavra “porque” e cita motivos para adorar: “O SENHOR é bom” (não apenas faz bem, mas é, por definição do seu caráter, bom); “a sua misericórdia dura para sempre” (a graça do Senhor é eterna); “de geração em geração, a sua fidelidade”(Deus é fiel, em todos os momentos e para todos os tempos). Deus merece louvor por causa dos atributos do seu caráter, a bondade, a misericórdia e a fidelidade.

O Deus adorado no santuário em Jerusalém a muitos anos atrás é o mesmo Criador e Redentor que merece o nosso louvor e expressão de agradecimento a todos os dias. 

sexta-feira, julho 15

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DO GENGIBRE PARA PRESSÃO ARTERIAL?

Ao contrário das crenças que falam por ai o gengibre não aumenta a pressão e pode, de fato, ajudar a reduzir a pressão alta por ter compostos fenólicos na sua composição, como o gingerol, o chogaol, a zingerona e o paradol que têm propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que facilitam a dilatação e o relaxamento dos vasos sanguíneos.

Por isso, o gengibre é na verdade muito bom para quem tem pressão alta e também pode ajudar a prevenir trombose, AVC e problemas cardiovasculares, como aterosclerose e infarto. 

No entanto, o gengibre para baixar a pressão só deve ser usado sob orientação do médico responsável pelo tratamento da pressão alta, pois o gengibre pode interagir com alguns dos medicamentos usados para controlar a pressão, além de não ser indicado para quem usa anticoagulantes.

Benefícios do gengibre para a pressão

O gengibre é uma raiz que traz os seguintes benefícios para diminuir a pressão alta, porque:

  • Reduz a inflamação nos vasos sanguíneos;
  • Aumenta a dilatação e o relaxamento dos vasos sanguíneos;
  • Reduz os danos provocados pelos radicais livres nos vasos sanguíneos;
  • Diminui a sobrecarga no coração.

Além disso, o gengibre melhora o fluxo sanguíneo por ter ação anticoagulante, protegendo a saúde das artérias e dos vasos sanguíneos.

Como utilizar o gengibre para baixar a pressão

Para conseguir aproveitar os benefícios do gengibre para baixar a pressão, pode-se consumir até 2 g de gengibre por dia na sua forma natural, ralado ou no preparo de chá, sendo que utilizar essa raiz fresca tem mais benefícios que o gengibre em pó ou em cápsulas. 

1. Chá de gengibre

Ingredientes

  • 1 cm da raiz de gengibre cortada em rodela ou ralada;
  • 1 litro de água fervente.

Modo de preparo

Colocar a água para ferver e adicionar o gengibre. Deixar ferver por 5 a 10 minutos. Retirar o gengibre da xícara e beber o chá em 3 a 4 doses divididas ao longo do dia.

Outra opção para fazer o chá é substituir a raiz por 1 colher de chá de gengibre em pó.

2. Suco de laranja e gengibre

Ingredientes

  • Suco de 3 laranjas;
  • 2 g da raiz de gengibre ou 1 colher de sopa de gengibre ralado.

Modo de preparo

Colocar o suco de laranja e o gengibre no liquidificador e bater. Beber o suco dividido em duas doses por dia, metade do suco pela manhã e metade do suco à tarde, por exemplo.

Possíveis efeitos colaterais

O consumo excessivo de gengibre, de mais de 2 gramas por dia, pode causar sensação de queimação no estômago, enjoo, dor no estômago, diarréia ou indigestão.  

No caso de se apresentar reação alérgica como dificuldade de respirar, inchaço da língua, rosto, lábios ou garganta, ou coceira pelo corpo, deve-se procurar o pronto atendimento mais próximo imediatamente.

Quem não deve usar

O gengibre não deve ser usado por pessoas que utilizam medicamentos:

  • Anti-hipertensivos como nifedipino, anlodipino, verapamil ou diltiazem. O uso do gengibre com os medicamentos para pressão alta, pode baixar muito a pressão ou causar alteração nos batimentos cardíacos;
  • Anticoagulantes como aspirina, heparina, enoxaparina, dalteparina, varfarina ou clopidogrel pois o gengibre pode aumentar o efeito desses remédios e causar hematoma ou sangramento;
  • Antidiabéticos como insulina, glimepirida, rosiglitazona, clorpropamida, glipizida ou tolbutamida, por exemplo, pois o gengibre pode causar diminuição brusca do açúcar no sangue, levando a sintomas de hipoglicemia como tontura, confusão ou desmaio.

Além disso, o gengibre também pode interagir com anti-inflamatórios como diclofenaco ou ibuprofeno, por exemplo, aumentando alguns riscos para saúde. 

DEVEMOS RECORRER AO SENHOR E AO SEU PODER: TEXTO ( SALMO 105 )


Na nossa tentativa imperfeita de estudar os Salmos em ordem cronológica, valorizamos as informações nos cabeçalhos. Muitos Salmos, porém, não incluem essas informações sobre autor, propósito, uso e contexto histórico dos hinos. Em alguns casos, porém, a ajuda vem de outros livros da Bíblia. Como trechos dos Salmos 96, 105 e 106 aparecem no registro histórico de 1 Crônicas 16, reconhecemos a probabilidade de serem Salmos de Davi escritos nessa ocasião.

Depois de ser aclamado sobre a nação de Israel, Davi começou a corrigir algumas falhas do seu predecessor, Saul. O primeiro rei não se preocupou com o móvel mais sagrado de Israel, que ficou guardado em Quiriate-Jearim durante décadas (pode-se ver como isso aconteceu no relato de 1 Samuel 4:1 – 7:1).

Um dos primeiros atos oficiais de Davi, o segundo rei da cidade de Israel, foi de animar o povo a levar a arca para Jerusalém, a que ele escolheu como sede do governo e que Deus escolheu como sede da religião nacional. Depois de algumas complicações no caminho, Davi e o povo receberam a Arca em Jerusalém com alegria (1 Crônicas 15:14-28).

Davi organizou o culto nacional, designando os levitas responsáveis ​​por vários serviços. Ele se destaca, especialmente, à medida. Escolheu Asafe como chefe dos músicos e outros para dirigirem cânticos, tocarem instrumentos etc. (1 Crônicas 15:16-24; 16:4-7). Em 1 Crônicas 16, foi registrado um hino que inclui trechos dos Salmos 105, 96 e 106 (nesta ordem). Por esse motivo, nós três Salmos como obras de Davi escritas para esse momento de iniciar o serviço no Tabernáculo em Jerusalém depois da chegada da Arca. Os versos incluídos o primeiro Salmo 105. Aqui, vamos considerar a mensagem de Salmo 105 inteiro.

O Salmo 105 se divide naturalmente em duas partes principais. Nos primeiros seis versos, o autor chama os hebreus à obra. Preste atenção nos verbos usados: rendei, invocai, fazei conhecido, cantai, narrai, gloriai, buscai, lembrai. Esses versos convidam a nação a adorar o Senhor. O verso 7 a 4 versos maravilhas Salmo ( 7 a 4 versos maravilhas Salmo 5 que fez, dos seus lábios e dos julgamentos dos seus lábios 5 resposta à instrução do verso versos maravilhas 5 Salmo ) O salmista focaliza a história da origem da nação até sua chegada à terra prometida, as mesmas informações relacionadas com mais detalhes nos livros de  Gênesis é Josué. Nessa segunda parte do Salmo, ele inicia com as promessas feitas a Abraão, Isaque e Jacó, traça a história pelo período da escravidão no Egito,

Dois fatos merecem destaque especial:

(1) A ênfase está nas obras de Deus, não nos feitos humanos. Ao longo do compreender 105, encontre verbos no singular: Ele fez, confirmou, re, referiu, deu, Salmo feriu, estendeu, fendeu, invejoso, etc. bom exemplo. Não temos motivo de nos gloriar em nossas obras e sim de nos alegrar nas maravilhas realizadas por Deus. Esse princípio se aplica ao trabalho realizado nessa vida, mesmo em serviço a Deus. Quando Paulo e Barnabé foram realizados em sua viagem missionária, a Antioquia se encontrou e “relataram quantas coisas fizerama Deus com eles...” . Homens servem no Reino de Deus, mas o crescimento vem de Deus (1 Coríntios 3:6) e glória pertence exclusivamente a ele (1 Coríntios 1:31; 2 Coríntios 10:17-18).

(2) Deus protege seu povo, dizendo: “Não toqueis nos meus ungidos” (Salmo 105:15). Essa palavra (ungidos) se aplica a todos que não pertencem ao Senhor (compare 1 João 2:27-29), e apenas a uma classe de líderes (como muitos hojem do princípio para se isentarem de críticas). O ponto do Salmo 105 é que Deus agiu durante séculos para proteger a nação de Israel.

A proteção divina é motivo de precisão. Do começo (“Rendei graças ao SENHOR”) ao fim (“Aleluia”), o Salmo 105 é um hino de louvor.

quinta-feira, julho 14

AS TROCAS DE CARTAS ENTRE ALBERT EINSTEIN E FREUD EM BUSCA DA PAZ:

  • Há 90 anos, o pai da relatividade convidou o pai da psicanálise a um debate contra a guerra. Mas o homem do divã achava esse tipo de conflito inevitável.

Hoje uma das trocas de ideias mais extraordinárias da história completa nove décadas. Foi em 1932 que, numa iniciativa da Comissão Permanente de Letras e Artes da Liga das Nações (órgão que viria a ser substituído pela ONU em 1945), Albert Einstein foi convidado a debater, por carta, com um interlocutor que ele escolhesse, sobre algum tema de interesse geral do planeta. 

O físico então quis tratar das razões psicológicas que levam os países a conflitos armados. E, se o assunto passava por motivações da mente humana, passava também, na época, por Sigmund Freud – que, com mais de 70 anos, já era considerado um gigante do pensamento moderno. A psicanálise havia conquistado o mundo desde que o homem dos charutos realizou, em 1909, uma série de palestras nos Estados Unidos, onde suas teorias do inconsciente e a psicoterapia que inventou viraram uma febre.

Juntar dois dos maiores gênios do século 20 para procurar caminhos que evitassem novas matanças entre países rivais fazia todo o sentido naquele período  pois o planeta estava em ebulição.

A Primeira Guerra havia terminado só 14 anos antes, deixando 10 milhões de mortos e uma Alemanha derrotada e humilhada, ansiosa por ouvir discursos populistas que prometessem romper com as restrições do Tratado de Versalhes: pelo acordo imposto, os alemães tiveram de ceder parte de seu território, ficou proibida de possuir Marinha e Força Aérea (com um Exército restrito, quase simbólico) e ainda foi obrigada a pagar uma fortuna de indenização por conta dos prejuízos causados pela guerra. Hitler não surgiu do nada, portanto. Naquele mesmo 1932, o Partido Nazista elegeria 230 deputados e se tornaria o segundo com maior representação no Parlamento.

Freud não era otimista

Nesse período de muito discurso de ódio, revanchismo e instabilidade no cenário internacional, Einstein, um pacifista declarado, foi buscar “esclarecimento psicológico” com o colega investigador da mente. 

Sua carta levava as seguintes indagações:

“Existe alguma maneira de livrar a humanidade da ameaça da guerra? É do conhecimento geral que, com o avanço da ciência moderna, essa passou a significar uma questão de vida e morte para a civilização como a conhecemos.

Meu pensamento não permite discernir os lugares escuros da vontade e do sentimento humanos. Assim, posso fazer pouco mais do que procurar esclarecer a questão  e, limpando o terreno das soluções mais óbvias, permitir que você traga à luz seu amplo conhecimento da vida instintiva do homem para lidar com o problema. Há certos obstáculos psicológicos cuja existência um leigo nas ciências mentais pode vagamente supor, mas cujas interrelações e caprichos ele é incompetente para entender. Você, eu estou convencido, será capaz de sugerir métodos educativos.”

A mensagem prosseguiu nessa linha, dizendo que Freud talvez tivesse a resposta para entender a vontade de matar e morrer que sempre existiu entre os homens. Mas a resposta veio impregnada pelo pessimismo que marcava o pensamento freudiano a respeito da felicidade e das relações humanas.

“Vigora no homem uma necessidade de odiar e aniquilar. Tal predisposição, em tempos normais, apresenta-se em estado latente e só vem à tona no anormal. Mas ela pode ser despertada com relativa facilidade e se intensificar em psicose de massa.”

Diante de uma declaração que mais parecia confirmar que a guerra era uma extensão da nossa essência, Einstein pediu mais explicações ao pai da psicanálise. A nova resposta veio em forma de um manifesto político, “Warun Krieg” (“Por que a guerra?”), em que Freud mantinha sua tese de que “não há perspectiva de abolir as tendências agressivas do ser humano”, mas manifestava a teoria de que, se temos uma energia mental voltada à destruição, temos também outra que busca a união dos povos seu postulado de “pulsão de vida”, que compensaria nossa “pulsão de morte”, autodestrutiva e violenta. 

Deixando uma pequena fresta para o otimismo que esse debate público poderia gerar, Freud escreveu que um possível caminho para evitar a guerra passaria por manter internalizada essa energia destrutiva e dar espaço ao impulso que associou a Eros, o deus do amor na mitologia grega. Segundo a psicanálise, é essa pulsão de vida que nos leva a formar laços emocionais com as pessoas e desenvolver a empatia. 

Dois antídotos importantes contra a carnificina entre nações.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?