segunda-feira, julho 25

O CONVITE DA SABEDORIA; TEXTO ( PROVÉRBIOS 8: 1-13 )

Provérbios 8 é um texto onde Salomão, mais uma vez, exalta a sabedoria. Desta vez porém, o faz num formato diferente. Desta vez o texto do provérbio está escrito como se tivesse sendo narrado pela própria sabedoria.

A adoção de uma mudança na maneira como o texto é escrito chamou a minha atenção e me fez refletir quem seria a sabedoria descrita neste provérbio. Nessa análise, os teólogos não têm um consenso. Alguns dizem que é Jesus, outros que é o Espírito Santo e outros que seriam as leis de Deus entregues a Moisés.

Apesar de ter a minha opinião a respeito, creio que seja mais prudente nos atermos aos pontos mais simples e diretos do texto. Com isso em mente, para mim, o destaque fica com o seguinte verso:

“O temor do Senhor é odiar o mal; a soberba e a arrogância, o mau caminho e a boca perversa, eu odeio.”

Provérbios 8:13

Lembre-se que no primeiro provérbio, Salomão escreve:

“O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução.”

Provérbios 1:7

Se o temor do Senhor é o princípio da sabedoria e também é odiar o mal, podemos dizer que o princípio da sabedoria é odiar o mal, tornando mais prático o texto do primeiro capítulo.

Logo, creio que devemos refletir aqui com este provérbio em dois pontos:

  1. Eu entendo o que é “odiar o mal”?
  2. Qual valor tenho dado para “odiar o mal”?

Em minha opinião, odiar o mal está inteiramente relacionado com fazer o bem. Basta nos lembramos do texto de Paulo em sua carta aos Romanos:

“Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.”

Romanos 12:21

Pensando nisso, fazer o bem é exatamente o resumo da lei que Jesus nos deixou quando deu os dois grandes mandamentos.

Além disso, a reflexão que deve ficar para todos nós é: tenho valorizado o bem? Tenho feito o meu melhor pelas pessoas à minha volta? Tenho valorizado o amor a Deus acima de todas as coisas?

Que com este provérbio nós possamos aprender a odiar o mal, pois esse é o temor do senhor. " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E  AINDA NOS ANIMA". 

domingo, julho 24

SIGNIFICADO DE REGRESSÃO PARA PSICANÁLISE:

Entenda o que é regressão, ferramenta importante para a terapia. Como funciona a nossa mente em relação ao mecanismo da regressão?

Origem e significado do termo

  • Origem: A palavra Regressão tem origem do latim: regressĭo, ōnis ”volta, retorno”.
  • Significado: É o ato ou efeito de regressar; regresso, retorno. Movimento em direção ao ponto de origem. Retorno a um estágio anterior de evolução no desenvolvimento de um indivíduo, em situações de estresse ou conflito.
  • Conceito: A regressão é uma ferramenta usada por terapeutas com a finalidade de acessar episódios específicos da memória do subconsciente e inconsciente que causaram a traumatização e patologias psíquicas.

A história da regressão

Os primeiros a tornarem público o uso terapêutico da regressão foram o psiquiatra Denys Kelsey e sua esposa Joan Grant. 

O trabalho realizado por eles foi inicialmente com grande ceticismo mas, aos poucos, tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos, foram surgindo hipnotizadores e psicoterapeutas como: doutores Joe Keeton, Morris Netherton,

Edith Fiore, entre outros. Foram publicados os relatos da ferramenta terapêutica e sua sólida convicção de que se trata da terapia mais completa e eficiente que conhecem.

O que é regressão? Memórias são verdadeiras?

Diferenciar se as histórias revividas são verdadeiras, visão literalista ou apenas fantasias faz parte do processo no qual o terapeuta deve considerar e analisar. Aprofundando aos detalhes com questões corretas e específicas com a finalidade de filtrar a realidade a ser tratada das fantasias que devem ser desmascaradas.

A interpretação do paciente é outro fator de extrema importância que o terapeuta deve estar atento, pois a experiência na visão de uma criança é diferente de quando adulto.

Nesse caso, o amadurecimento e experiências vivenciadas ao logo dos anos irá fazer a canalização correta e coerente de possíveis traumas. Modelando os acontecimentos com novas versões e amenizando as dores.

Como o cérebro armazena memórias?

As memórias de uma pessoa ficam armazenadas no hipocampo, muitas vezes a mente formula o esquecimento como mecanismo de defesa O cérebro acessa memórias o tempo todo. Quando algo é aprendido, a informação fica armazenada. Imaginações, sonhos ou mesmo a história vivenciada por outros também são armazenados e supostamente “esquecidos”. O cerebro recorre a imaginação para preencher as lacunas e buracos.

Ao acessar tal lembrança, pode ocorrer então a confusão do que é real ou fantasia. Para reviver uma memória, portanto, o cérebro terá que percorrer um caminho pré-determinado, reconectando a rede de informações reais podendo ocorrer os insights e flashbacks. A pessoa que convive com memórias criadas e modificadas do real acontecimento, pode trazer consequências nefastas e desastrosas.

Quem deve fazer?

É recomendado para o tratamento de pessoas que apresentam fobias, medos, ansiedade e stress,   medos, irracionais, vícios, problemas psicossomáticos, disfunções de alimentação, problemas familiares, distúrbios sexuais, problemas de casamento e de relacionamentos em geral.

É um recurso precioso para o tratamento anterior de desenvolvimento, onde existe a dificuldade de lidar com os impulsos inaceitáveis, atingindo o núcleo da “memória extra-cerebral”.

A regressão em terapia

A regressão consegue liberar o material psíquico retido através do que Sigmund Freud chamou de “catarse“, onde a energia psíquica é liberada ocasionando um alívio significativo em seus sintomas.

Esse alívio psíquico seria a causa das curas físicas e psicológicas registradas pelos terapeutas de regressão.

É necessário entender a importância de buscar o profissional adequado, pois o mesmo deve analisar, extrair, tratar, retrabalhar, investigar o real do abstrato, observar novas conclusões, ressignificar a revivificação para o paciente chegar a conclusão benéfica e visão apurada, finalizando com a cura da patologia ou problema que o aflige na atualidade.

A técnica e outras técnicas relacionadas

Esse processo pode ser realizado com a técnica da hipnose, técnicas de respiração consciente, meditação, indução ou de forma espontânea atingindo diretamente a causa.

Afinal, melhor usar REGRESSÃO OU HIPNOSE? Ambas são técnicas e ferramentas que podem ser usadas pelo terapeuta com a finalidade de acessar profundamente e desvendar conteúdos da memória consciente ou inconsciente. A hipnose pode ser usada para a realização da regressão de forma mais profunda. A mais usada pelos terapeutas é Hipnose eriksoniana.

Regressão tem a ver com religião?

A regressão de memória é confundida com religião, muitas vezes, abordada de forma mística, cética e insegura. O fato é que vivenciamos a regressão todos os dias, em diversos momentos. Relembrar e reviver algo é natural. Não é necessário um ritual ou terapeuta para isso. Como a definição apresentada acima da palavra diz: regressão é voltar.

regressão na psicanálise é uma ferramenta que pode ser usada pelo terapeuta da maneira que o mesmo achar eficiente. A diferença está na busca da rememoração como forma de tratamento, e para isso, o trabalho e estudo do profissional intervindo na qualidade de vida do ser humano.

CONSÓRCIAÇÃO DE CULTURAS E CULTIVOS AGRÍCOLAS:

A consorciação de culturas é a prática de cultivar duas ou mais culturas em proximidade. O objetivo mais comum do consórcio é produzir um maior rendimento em um determinado pedaço de terra, fazendo uso de recursos que de outra forma não seriam utilizados por uma única cultura. É necessário planear tendo em conta o solo, o clima, as culturas e as variedades. É particularmente importante não ter culturas que competem umas com outras por espaço físico, nutrientes, água ou luz solar. Um exemplo de estratégia de consórcio é plantar uma cultura de raizes profundas com uma cultura de raízes rasas, ou plantar uma cultura de altura com uma menor cultura que requer sombra parcial.

Quando as culturas são cuidadosamente selecionados, outros benefícios são também são atingidos. Algumas plantas são utilizadas para suprimir as ervas daninhas ou fornecem nutrientes.

A consorciação de plantas compatíveis também incentiva a biodiversidade, proporcionando um habitat para uma variedade de insetos e organismos no solo que não estão presentes na monocultura. Isto por  sua vez, ajuda a limitar surtos de pragas, aumentando a biodiversidade de predadores. Além disso, a redução da homogeneidade da cultura aumenta as barreiras contra a dispersão biológica de organismos de pragas através da cultura.

A sobreposição espacial e temporal entre as culturas pode variar, mas ambos os requisitos devem ser tidos em conta em um sistema de cultivo em consorciação de culturas. Existem vários  tipos de consórcio, mas estes são as consocições mais utilizadas:

A consorciação de culturas também utiliza a prática de sementeira de uma cultura de crescimento rápido, com uma cultura de crescimento lento, de modo que a cultura de crescimento rápido seja colhida antes da colheita de crescimento lento amadurecer.

Abaixo teremos a compilação de tabelas de consorciação de culturas utilizadas. 

Consorciação de Culturas

CulturaConsociações FavoráveisConsociações Desfavoráveis
AbóboraAlface, Chaga, Feijão, Manjericão, Melão, MilhoBatata, Legumes-Tuberoso, Rabanete
AcelgaCebola, Cenoura, Couve, Feijão
AipoAlface, Alho-Francê, Couve, FeijãoBatata, Milho
AlfaceAbóbora, Aipo, Alcachofra, Alho-Francê, Beterraba, Cebola, Cenoura, Couve, Couve-Flor, Ervilha, Feijão, Morango, Pepino, Picle, Rabanete, Repolho, TomateEspinafre, Girassol, Salsa
AlhoAipo, Alface, Beterraba, Cenoura, Couve, Morango, Pepino, Picle, TomateErvilha, Espargo, Feijão, Repolho
Alho-FrancêsAipo, Alface, Batata, Beterraba, Cebola, Cenoura, Couve, Espinafre, Morango, TomateBeterraba, Ervilha, Feijão, Repolho
BatataAipo, Ervilha, Espinafre, Feijão, Nasturtium, Rabanete, RepolhoAbóbora, Aipo, Beringela, Beterraba, Cebola, Couve, Ervilha, Framboesa, Girassol, Maçã, Milho, Pepino, Picle, Tomate
BeringelaErvilha, Estragão, Feijão, Pimenta, Salsa, Tomate, TomilhoBatata, Cebola
BeterrabaAipo, Alface, Alho, Cebola, Couve, Feijão-Rateiro, Morango, Pepino, Rabanete, Rábano, RepolhoAlho-Francê, Batata, Cenoura, Espargo, Feijão, Feijão-Trepador, Milho, Tomate
BrócoloAlecrim, Chaga, Salsa, Sálvia, TomateMorango
CebolaAlface, Alho-Francê, Beterraba, Camomila, Cenoura, Erva-Doce, Morango, Pepino, Salgado, TomateBatata, Couve, Ervilha, Feijão, Repolho
CenouraAcelga, Aipo, Alecrim, Alface, Alho, Alho-Francê, Cebola, Cebolinho, Cerefólio, Ervilha, Espinafre, Rabanete, Rábano, Sálvia, TomateAneto, Beterraba, Endro, Funcho
CerefólioCenoura, Rabanete
CouveAcelga, Aipo, Alecrim, Alface, Alho-Francê, Batata, Beterraba, Ervilha, Espinafre, FeijãoMenta, Rabanete, Rábano, Rasteiro, Salvia, Tomate, Tomilho
Couve-FlorAçúcar, Aipo, Batata, Camomila, Cebola, Chaga, Endro, Feijão, Hortelã, Rabanete, SálviaMorango, Tomate, Videira
DamáscoManjericão, Malmequer, Alho, Espinafre, Urtiga, Girassol, Chagas (Nastartium)Tomate
ErvilhaAipo, Alface, Batata, Cenoura, Couve, Feijão, Milho, Nabo, Pepino, Picle, Rabanete, Rábano, RepolhoAlho, Alho-Francê, Batata, Cebola, Feijão, Salsa, Tomate
EspargoAlcachofra, Alho-Francê, Ervilha, Manjericão, Salsa, TomateAlho, Beterraba, Cebola
EspinafreAipo, Alface, Alho-Francê, Batata, Beterraba, Couve, Feijão, Milho, Morango, Nabo, Rabanete, Rábano, Repolho, TomateBatata, Beterraba
FeijãoAcelga, Aipo, Alface, Alho, Batata, Beterraba, Cenoura, Couve, Espinafre, Milho, Morango, Nabo, Pepino, Rabanete, Rábano, TomateAlho, Alho-Francê, Batata, Cebola, Ervilha
Feijão-VerdeBatata, Milho, RabaneteAlho, Beterraba, Cebola
ManjericãoDamasco, Espargo, Feijão, Pepino, Repolho, Tomate
MilhoAbóbora, Alface, Ervilha, Feijão, Pepino, TomateAipo, Alecrim, Alface, Batata, Beterraba, Hortelã
MorangoAlface, Alho, Alho-Francê, Beterraba, Cebola, Couve, Espinafre, Feijão, Rabanete, Rábano, TomilhoRepolho
NaboAcelga, Alecrim, Alface, Ervilha, Espinafre, Feijão, HortelãAlho, Batata, Mostarda, Tomate
PepinoAipo, Alface, Beterraba, Cebola, Ervilha, Feijão, Girassol, Milho, Repolho, SalsaBatata, Melão, Rabanete, Rábano, Tomate
PimentoCebola, Cenoura, Salsa, TomateRábano
RabaneteAcelga, Agrião, Alface, Alho, Cenoura, Couve, Ervilha, Espinafre, Feijão, Morango, Salsa, TomateAbóbora, Acelga, Batata, Pepino, Repolho, Videira
SalsaAlho-Francê, Espargo, Milho, Rabanete, TomateAlface, Ervilha, Feijão, Repolho
TomateAipo, Alface, Alho, Alho-Francê, Cebola, Cebolinho, Cenoura, Couve-Flor, Endro, Espargo, Espinafre, Feijão, Manjericão, Milho, Rabanete, SalsaBatata, Beterraba, Couve, Erva-Doce, Ervilha, Feijão, Pepino
VideiraAipo, Alface, Camomila, Chaga, Feijão, PepinoBeterraba, Brócolo, Tomate

Rotação de culturas e consorciações

Família / CulturaPrecedente FavorávelPrecedente a Evitar
Compostas: Alface, Alcachofra, Cravo Túnico, CalêndulaAlho, Alho-Francês, Batata, CebolaBeterraba, Couve, Nabo, Compostas
Crúciferas: Couve, Brócolos, Nabo, Rúcula, RabaneteAlho, Alho-Francês, Cebola, EspinafreAbóbora, Aipo, Cenoura, Feijão, Melão, Pepino, Tomate, Crucíferas
Cucurbitáceas: Abóbora, Courgete, Melão, Melancia, PepinoAlho, Alho-Francês, Cebola, EspinafreAbóbora, Cucurbitáceas
Liliáceas: Alho, Alho-Francês, Cebola, CebolinhoCrucíferas, Cucurbitáceas, LeguminosasBeterraba, Milho, Liliáceas
Leguminosas: Ervilha, Fava, FeijãoAlho, Alho-Francês, CebolaLeguminosas
Solanáceas: Batata, Beringela, Pimento, TomateAlho, Alho-Francês, CebolaAbóbora, Melão, Pepino, Solanáceas
Umbelíferas: Aipo, Cenoura, Salsa, CoentrosAlho, Alho-Francês, Cebola, MilhoAipo, Beterraba, Cenoura

Práticas comuns em outros países 

ConsorciaçãoPráticaEfeito
Batata + FeijãoFilas alternadasProtege a batata do escaravelho
Cenoura + alho francês ou cebola ou ervilha2 filas de cenoura e 1 de alhos ou cebola ou ervilhasProtege a cenoura da mosca
Cenoura + alecrim, salva e losnaAromáticas em fronteiraRepele a mosca da cenoura
Couve + tomilhoAromática envasada e dispersa entre a culturaRepele a mosca da couve
Couve, nabo ou rabanetes + hissopo e hortelã pimentaAromáticas em fronteiraRepele a altica
Couve + aipoFilas alternadasRepele a lagarta da couve
Couve + alecrim, hissopo e salvaAromáticas em fronteiraRepele a lagarta da couve
Couve + trevoFilas alternadasRepele a lagarta da couve
Espargo + tomateFilas alternadasRepele o gorgulho do espargo
Macieiras + chagasPlantadas junto de cada árvoreProtege do pulgão lanígero
Macieira + cebolinhoPlantadas junto de cada árvoreProtege do pedrado
Melão + cebola1 cebola junto a cada Pé de melão.
Protege do fusario

A IMPORTÂNCIA E A SABEDORIA DE QUARDAR-MOS OS MANDAMENTOS; TEXTO: ( PROVÉRBIOS 7:1-25 )

“Filho meu, guarda as minhas palavras, e esconde dentro de ti os meus mandamentos. Guarda os meus mandamentos e vive; e a minha lei, como a menina dos teus olhos. Ata-os aos teus dedos, escreve-os na tábua do teu coração. Dize à sabedoria: Tu és minha irmã; e à prudência chama de tua parenta. Para que elas te guardem da mulher alheia, da estranha que lisonjeia com as suas palavras.”

 Essa é a terceira vez que Salomão chama o jovem de volta a Palavra de Deus, guardar os mandamentos de Deus é uma questão de vida ou morte. Os preceitos de Deus nos são dados não para tirar nossa alegria ou privar nossa liberdade, a lei de Deus é a nossa libertação. Primeiramente a lei de Deus foi escrita em tábuas de pedra, mas com o poder do Espirito Santo, na nova aliança, ela é escrita em nosso coração.
 
  7:6-9 Tentando a si mesmo

“Porque da janela da minha casa, olhando eu por minhas frestas, vi entre os simples, descobri entre os moços, um moço falto de juízo, que passava pela rua junto à sua esquina, e seguia o caminho da sua casa; no crepúsculo, à tarde do dia, na tenebrosa noite e na escuridão.”

O jovem retratado nesse versículo passa a impressão de ser terrivelmente estupido ou orgulhoso. Ele está tentando a si mesmo, não deu ouvidos aos conselhos contidos em Provérbios 5:8 “Afasta o teu caminho da mulher adultera e não te aproximes da porta da sua casa”. O cristão não pode evitar ser tentado, mas pode evitar tentar a si mesmo. É sábio não andar pelos caminhos que sabemos que iremos encontrar tentações.
 
  7:10-20 O perigo da tentação

“E eis que uma mulher lhe saiu ao encontro com enfeites de prostituta, e astúcia de coração. Estava alvoroçada e irrequieta; não paravam em sua casa os seus pés. Foi para fora, depois pelas ruas, e ia espreitando por todos os cantos; E chegou-se para ele e o beijou. Com face impudente lhe disse: Sacrifícios pacíficos tenho comigo; hoje paguei os meus votos. Por isto saí ao teu encontro a buscar diligentemente a tua face, e te achei. Já cobri a minha cama com cobertas de tapeçaria, com obras lavradas, com linho fino do Egito. Já perfumei o meu leito com mirra, aloés e canela. Vem, saciemo-nos de amores até à manhã; alegremo-nos com amores. Porque o marido não está em casa; foi fazer uma longa viagem; Levou na sua mão um saquitel de dinheiro; voltará para casa só no dia marcado. “

 Um passeio perigoso pode desembocar em uma série de perigos, que sem duvidas terão consequências:
 -Um encontro perigoso (v.10)
 -Uma inquietude perigosa (v.11-12)
 -Um beijo perigoso (v.13-15)
 -Um convite perigoso (v.16-18)
 - Uma informação perigosa (19-20)

7:21 O instrumento da sedução

“Assim, o seduziu com palavras muito suaves e o persuadiu com as lisonjas dos seus lábios.”

O instrumento que a mulher usou para seduzir o jovem foram as palavras. É preciso ter atenção nas palavras que são proferidas para nós, muitas vezes atrás de uma máscara de elogios existem más intenções que nos levaram para um caminho de morte e destruição.
 
  7:22-23 O perigo de cair na armadilha

“E ele logo a segue, como o boi que vai para o matadouro, e como vai o insensato para o castigo das prisões; Até que a flecha lhe atravesse o fígado; ou como a ave que se apressa para o laço, e não sabe que está armado contra a sua vida.”

O homem desprovido de sabedoria tentou a si mesmo quando deixou de escutar os alertas de Deus para não colocar os pés na estrada da tentação. Talvez se tenha julgado forte o bastante para recusar qualquer tentação, porém acabou caindo na armadilha do pecado. O que o jovem encontrou? A morte, ele caiu na armadilha do adultério e dentro do quarto onde pecou também perdeu sua alma.
 
  7:24-27 Fuja da tentação

“Agora pois, filhos, dai-me ouvidos, e estai atentos às palavras da minha boca. Não se desvie para os caminhos dela o teu coração, e não te deixes perder nas suas veredas. Porque a muitos feridos derrubou; e são muitíssimos os que por causa dela foram mortos. A sua casa é caminho do inferno que desce para as câmaras da morte.”
 
  É importante reparar que ao entrar na casa da mulher adultera, e aceitar os seus convites o Senhor não interveio. Permitiu que o jovem fizesse suas próprias escolhas e sofresse as consequências. O Senhor deu para os seus filhos o manual perfeito para uma vida plena, mas cabe a cada um deles escolher qual caminho seguir. O jovem poderia ter salvado a sua vida, caso tivesse seguido a palavra de Deus e fugido do adultério." LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

sábado, julho 23

FITOTERÁPICOS PARA COLESTEROL:

Resumo Introdução: A transição nutricional e as modificações do estilo de vida da população tem acarretado sérios problemas de saúde. As alterações do perfil lipídico são fatores contribuintes para o desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV). Sendo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda o uso de fitoterápicos para a Atenção Primária de Saúde, em virtude do baixo custo e pela dificuldade de acesso da população a outros tipos de medicamentos alopáticos. Além disso, a utilização dessas plantas medicinais na Atenção Básica representa uma nova opção medicamentosa para os diversos tratamentos, incluindo o controle do colesterol. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre os fitoterápicos presentes na lista do SUS indicados no tratamento e controle do colesterol e suas possíveis reações adversas. Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica, que realizou busca nos periódicos Scielo, Lilacs e Pubmed, utilizando os descritores: fitoterápicos na atenção básica, colesterol, triglicerídeos e SUS. Além disso, foi verificado os benefícios das plantas medicinais no controle da doença. Resultados e Discussão: De acordo com vários estudos, as principais plantas medicinais e seus extratos utilizados no controle do colesterol são a berinjela (Solanum melongera), o maracujá (Passiflora edulis), o abacate (Persea americana) e o chá verde (Camellia sinensis), atuando como auxiliares no controle do perfil lipídico. Esses estudos tem demonstrado que o tratamento tem causado efeitos positivos, reduzindo os níveis de triglicerídeos e colesterol, contribuindo para o controle da doença. Diversos estudos clínicos e experimentais revelaram que diferentes partes dessas plantas, especialmente frutos, sementes, chás, extratos e casca do caule possuem atividade hipocolesterolêmica promissora. No entanto, as sementes são a parte das plantas mais estudada. A maioria das plantas que estão sendo utilizadas no tratamento e/ou controle do colesterol, ao serem analisadas farmacologicamente demonstraram ter atividade hipocolesterolêmica. Entretanto, os mecanismos de ação que podem levar aos efeitos positivos, nem todos são terapeuticamente úteis. Conclusão: No entanto, existem poucos estudos em relação às plantas referidas no tratamento de do colesterol. Na maioria dos casos há pouca evidência científica provando a eficácia e mecanismo de ação. Logo, existe uma necessidade muito grande de serem realizadas mais pesquisas nessa área, a fim de identificar as substâncias ativas, bem como os mecanismos de ação nos sistemas biológicos com rigor científico. Embora reforça-se que o uso de fitoterápicos conduzidos concomitantemente com fármacos convencionais, são uma terapêutica eficaz na redução dos níveis de colesterol e dos triglicerídeos.

EVITANDO AS ARMADILHAS: TEXTO ( PROVÉRBIOS 6 )

Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considere os seus caminhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepare seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. Ó preguiçoso, até que esteja deitado? Quando te levantará do teu sono? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para cruzar os braços em repouso, assim sobrevirá tua qualidade como um ladrão, e tua necessidade, como um homem armado (Provérbios 6:6-11).

O escritor usa estas palavras de sabedoria para uma das menores e mais criaturas para aprender o valor do trabalho. A formiga passa as curtas semanas de sua vida trabalhando diligentemente e sem queixa. Diferente de algumas pessoas que só trabalham quando são forçadas, a formigam sua tarefa mesmo quando ninguém está observando continuamente. Diferentemente da opção de dormir do que trabalhar, a forma está continuamente ativa. Ela não se queixa de que a tarefa é muito dura ou que o pagamento é muito baixo. Ela trabalha porque este é seu papel na vida, determinado pelo Criador.

Desde o princípio, nosso Criador teve a intenção de que trabalhássemos (Gênesis 2:15). Entretanto, muitas pessoas neg-ligenciado esta obrigação. Qual é o resultado da indolência humana? Pobreza e carência (Provérbios 6:11). Conquanto haja em que as pessoas boas e trabalhadoras sentem necessidade (veja Filipen-ses 4:10:13; Atos 11:27-30), muito da pobreza e do sofrimento neste mundo é o resultado da preguiça.

Que respeitam a vontade de ajudar outros homens para sustentar suas famílias (Ti-móteo 5:8) e até mesmo para famílias que 1 necessitados (Efésios 4:28). Aqueles que se recusam a traba-lhar merecem passar fome (2 Tessalonicenses 3:10). Os irmãos têm que separar-se dos irmãos preguiços2 Tessalonicenses 3:6, 14).

1 Timóteo 6:8-10 1 Timóteo 6:8-10 .

Todos nós podemos aprender bastante observando os hábitos de trabalho das formiguinhas." LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, julho 22

O QUE SIGNIFICA HIPINOSE? UM RESUMO SEGUNDO A PSICANÁLISE:

Tanto a hipnose quanto a psicanálise surgiram no século XIX como procedimentos médicos projetados para tratar as doenças de pacientes em contextos do mundo real. No entanto, mais tarde, ambas as disciplinas se separaram. A pesquisa da hipnose tornou-se mais como a pesquisa psicológica em geral relativamente distanciada do cenário clínico e do seu ethos do indivíduo.

Introdução à Hipnose

A comunidade psicanalítica obstinadamente manteve o curso epistemológico. Na maioria das vezes, a psicanálise rejeitou projetos de grandes grupos e se apegou tenazmente a evidências baseadas em casos. Este estudo  apresenta os contornos de um modelo psicanalítico de hipnose. O artigo localiza a hipnose no mesmo domínio da experiência humana que Freud havia localizado.

Como o estado hipnótico é, de fato, bastante caracterizado como uma regressão topográfica: uma mudança na interação entre emoção, cognição e a experiência do eu, relacionamento e soma.  Esta abordagem é relevante para o estudo da teoria psicanalítica, pois foi com o uso da hipnose clássica que Freud começou a formular a sua teoria dando origem a nova ciência a Psicanálise.

No início da trajetória de Freud, Psicanálise e Hipnose se confudem.

Na primeira parte do trabalho, abordaremos o conceito de hipnose, indo muito além do o que é hipnose, manual de hipnose ou um guia sobre hipnose.

Na segunda parte, focaremos no envolvimento de Freud, Charcort e  Breuer com a hipnose e o desenvolvimento da teoria psicanalítica com o uso da hipnose nas sessões de psicoterapia.

Para atingir esses objetivos, a metodologia empregada foi usado material como livros, artigos, monografias, teses dentre outros recursos como a pesquisa usa o método qualitativo e bibliográfico.

1. A hipnose na história da humanidade

Caída no esquecimento por muitos séculos pelo menos no hemisfério ocidental  a hipnose foi redescoberta na segunda metade da década de 1700 por Franz A. Mesmer. Esse, um médico alemão que praticou em Viena de 1767 a 1777 e em Paris de 1778 a 1784. Mesmer notou que, ao entrar em ressonância empática com o paciente, era possível aliviar e até resolver os sintomas dos quais ele sofria.

Como na época a psicologia, entendida como uma ciência que estuda os processos psíquicos e mentais, ainda não existia, Mesmer supôs que os efeitos terapêuticos observados por ele eram atribuíveis a um fenômeno físico. Um fluido magnético que percorria os corpos humanos, mas também astrais e que poderiam, por assim dizer, sofrer problemas.

Com a ajuda de certas técnicas, por exemplo, a aplicação de ímãs no corpo da pessoa, o fluido pode ser canalizado e armazenado dessa maneira crises podem ser causadas no paciente e doenças podem ser tratadas.

Um dos discípulos de Mesmer, Amand-Marie-Jacques de Chastnet, marquês de Puységur observou que magnetizando um paciente, ele caiu em um sono estranho: um sono em que ele parecia mais alerta e mais atento do que do que estava no estado de vigília. Além disso, uma vez que entraram nesse estado, os sujeitos foram capazes de diagnosticar suas próprias doenças, prever seu curso e prescrever seu tratamento.

Centros de tratamento magnético

Puységur sistematizou suas descobertas na fundação da Société harmonique des amis réunis, cujo objetivo era treinar magnetistas e estabelecer centros de tratamento magnético.

Foram necessários cinquenta anos para que a fenomenologia do transe se tornasse objeto de atenção no campo terapêutico. Isso foi feito em 1841 por um médico inglês, James Braid (1795 – 1860), que cunhou o termo hipnotismo: ele rejeitou a teoria do fluido magnético e propôs outro, novo, baseado na fisiologia do cérebro.

Hipnose e doenças orgânicas

A fase seguinte ocorreu na França, primeiro com Ambroise Liébeault e depois com Hippolyte Bernheim, chefe da chamada escola de Nancy. Bernheim estava atualmente usando o  hipnotismo para tratar muitas doenças orgânicas do sistema nervoso, reumatismo, distúrbios gastrointestinais, distúrbios menstruais. A escola de Nancy enfatizou o componente sugestivo da hipnose, em controvérsia aberta com as hipóteses delineadas naqueles mesmos anos, em Paris, por Jean-Martin Charcot.

2. O encontro de Freud com a hipnose 

Charcot, considerado o pai da neurologia, é conhecido no campo psicológico por ser o primeiro a conduzir um estudo sistemático sobre o distúrbio então conhecido como histeria, que ele equiparou, de certa maneira, com a condição de transe. Bernheim, pelo contrário, negou a validade da teoria da histeria de Charcot e alegou que as condições histéricas mostradas no Salpêtrière não se tratavam de doença e sim manifestação da mente.

O aluno mais famoso de Charcot foi Sigmund Freud (1856-1939), que estudou no Salpêtrière entre 1885 e 1886. Posteriormente, em 1892 e 1893, Freud pareceu oscilar entre a escola de Nancy, sua antiga lealdade a Charcot e a adoção do método catártico de Breuer. Finalmente, chegando no ano  1893, ele elabora a Comunicação preliminar, que muitos consideram a primeira pedra na construção da psicanálise.

Utilizada apenas para acessar memórias inconscientes, a hipnose, porém, tinha um valor terapêutico limitado, razão pela qual Freud a abandonou em favor do método catártico desenvolvido por Eugen Breuer. E, posteriormente, do procedimento de livre associação, desenvolvido entre 1892 e 1898 e considerado constitutivo da técnica psicanalítica.

3. A hipnose e a criação da psicanálise 

Inicialmente, Breuer e Freud passaram a estudar os sintomas histéricos que se apresentavam, principalmente, em forma de paralisia motora. Assim, só para mais tarde Freud passar a identificar também os sintomas presentes na neurose obsessiva, que se colocam como idéias repetitivas, rituais, entre outros. No começo não havia uma concepção clara da origem dos sintomas por parte dos autores.

“Se uma pessoa histérica intencionalmente procura esquecer uma experiência, ou decididamente rechaça, inibe e suprime uma intenção ou ideia, esses atos psíquicos, em consequência, entram no segundo estado da consciência; daí produzem seus efeitos permanentes e a lembrança deles retorna sob a forma de ataque histérico.” (FREUD. 1893 p.196)

A hipnose foi um dos primeiros métodos terapêuticos utilizados por Sigmund Freud. Costuma-se afirmar que ele se afastou dela para desenvolver a psicanálise e que considerou a hipnose insatisfatória. Estudamos aqui a evolução das conexões entre Freud e hipnose e mostramos que sua posição era pelo menos complexa e ambivalente. 

A Sociedade de Psicanalistas

Freud fundou a importante Sociedade de Psicanalistas em Viena, graças à qual exerceu forte influência na comunidade que na época se preocupava com a saúde mental, treinando outros terapeutas. E, também, agindo como autoridade indiscutível sobre o que era ou não aceitável. praticar.

Com o tempo, alguns de seus discípulos e profissionais modificaram suas idéias, eventualmente dividindo a Sociedade Psicanalista em três:

  1. Freudianos (que permaneceram fiéis ao pensamento original de Freud.
  2. Kleinianos seguidores das idéias de Melanie Klein ).
  3. Neo-freudianos um grupo que incorporou as idéias de Freud em uma prática terapêutica mais ampla.

As idéias de Freud ainda influenciam todo tipo de terapias e  psicoterapia contemporânea administrada por psicólogos e psicoterapeuta. 

4. Conceito de inconsciente na teoria psicanalítica e na hipnose

O inconsciente é um dos conceitos mais interessantes da mente humana. Parece conter toda a nossa experiência da realidade, mesmo que apareça além da nossa consciência e controle.

É o lugar onde armazenamos todas as nossas memórias, pensamentos e sentimentos. O conceito fascinou o neurologista Sigmund Freud que queria descobrir se era possível explicar coisas que, na época, pareciam estar além dos limites da psicologia.

Aqueles que começaram a examinar o inconsciente temiam que ele pudesse conter atividades psíquicas muito poderosas, assustadoras ou incompreensíveis demais para a nossa mente consciente absorver. O trabalho de Freud sobre o assunto foi pioneiro.

Ele descreveu a estrutura da mente como formada pela consciência, o inconsciente e o pré-conscientee popularizou a ideia do inconsciente. Assim, introduzindo o conceito de que era aquela parte da mente que define e explica o trabalho por trás de nossa capacidade de pensar e experimentar.

“Ao trabalhar a noção de inconsciente, apresenta também a noção do aparelho psíquico. Afirma que: […] um ato psíquico passa por duas fases quanto a seu estado, entre as quais se interpõe uma espécie de teste (censura). Na primeira fase, o ato psíquico é inconsciente e pertence ao sistema Ics; se, no teste, for rejeitado pela censura, não terá permissão para passar à segunda fase; diz-se então que foi “reprimido”, devendo permanecer inconsciente. Se, porém, passar por esse teste, entrará na segunda fase e, subsequentemente, pertencerá ao segundo sistema, que chamaremos de sistema Cs.” Freud ( 2006, p. 177-178)

O inconsciente e a hipnose

O inconsciente também é o lugar onde residem nossos impulsos biológicos instintivos. Os impulsos governam o comportamento, direcionando-nos para escolhas que prometem satisfazer nossas necessidades básicas e garantir nossa sobrevivência:

  • a necessidade de comida e água;
  • o desejo sexual para garantir a continuidade da espécie;
  • a necessidade de encontrar calor, abrigo e companhia.

Mas Freud diz que o inconsciente também contém um impulso oposto: o impulso da morte que está presente desde o nascimento.

É um impulso autodestrutivo que nos leva a avançar, mesmo que, ao fazê-lo, nos aproximemos da morte. Em seus trabalhos posteriores, Freud se afastou da ideia de que a mente estava estruturada na consciência, inconsciente e pré-consciente, para propor uma nova estrutura de controle:

  • id
  • ego 
  • superego

Superego

O superego formado por impulsos primitivos obedece ao princípio do prazer, que diz que todo impulso de desejo deve ser imediatamente gratificado: ele quer tudo imediatamente. Outra parte da estrutura mental, o ego reconhece o princípio da realidade, que diz que não podemos ter tudo o que desejamos, mas devemos levar em conta o mundo em que vivemos.

Ego X Id

O ego negocia com o id, tentando encontrar maneiras razoáveis ​​de ajudá-lo a conseguir o que quer, sem causar danos. O ego, por sua vez, é controlado pelo superego, a voz internalizada dos pais e o código moral da sociedade. O superego é uma força de julgamento e a fonte de nossa consciência, sentimento de culpa e vergonha.

Outras maneiras bem conhecidas pelas quais o inconsciente é revelado são o deslize freudiano e o processo de livre associação. Um deslize freudiano  é um erro verbal que Freud afirma revelar uma crença , pensamento ou emoção reprimida .

É uma substituição involuntária de uma palavra por outra que tem um som semelhante, mas que revela inadvertidamente algo que a pessoa realmente ouve. Freud usou a técnica de livre associação  no qual o paciente, depois de ouvir uma palavra, é convidado pelo terapeuta a dizer a primeira palavra que vem à mente.

Freud estava convencido de que esse processo permitia que o inconsciente rompesse, já que nossa mente usa associações automáticas, e assim pensamentos ocultos encontram uma voz antes que a mente consciente tenha uma maneira de evitá-la.

5. Hipnoánalise versus Hipnose

A Hipnoanálise é considerada um tipo de terapia que acontece numa sessão de interação entre duas pessoas, como ocorre com a psicanálise. A finalidade da Hipnoanálise é buscar a causa do problema ou sintoma através de um processo de regressão formal ou informal não podemos confundir com regressão a vidas passadas que já é outra teoria da hipnose.

A hipnoanálise  é feita por técnicas de imaginação livre conduzidos para esse fim. A Hipnoanálise tem como base na lei da causa e efeito; noutras palavras, a hipnoanálise trabalha com o pressuposto de que todos os comportamentos, sentimentos e pensamentos são de certa forma causada por traumas ou algo que tenha acontecido no passado e que estão enraizados no nosso inconsciente.

Quando acessamos os nossos problemas emocionais, diretamente no inconsciente, fica possível a libertação dessas emoções e isso alterando os nossos comportamentos diante as várias situações da vida. Fazendo a  vida fazer mais sentido, e passamos a ver o mundo com outros olhos.

Comparando tipos de Hipnose

Este tipo de hipnose é o meio mais rápido e também eficiente para se lidar com emoções em comparação com outros modelos, como a psicanálise por exemplo.  A hipnoanálise, ao contrario de outras linhas, não é um método de terapia de longo prazo, mas sim, uma terapia breve, cujos resultados são visivelmente mais rápidos, e podem ser percebidos logo após a segunda ou terceira sessão.

Os desafios de descobrir as causas dos problemas emocionais são rastreados por técnicas. Essas técnicas possibilitam uma auto consciência de si mesmo, pois muitos problemas que temos vem de nossa incapacidade de auto analisar deixando os problemas crescerem e se tornarem nossos piores inimigos.

Conclusão

Do ponto de vista histórico, a psicanálise se estabeleceu a partir dos estudos sobre histeria realizados por Sigmund Freud – juntamente com seu colega mais velho, Joseph Breuer, em Viena. Isso, por volta do final do século XIX.

Na verdade, Freud continuou a usar a hipnose; simplesmente usou uma indução diferente, e chamou-lhe associação livre. Toda a configuração do seu consultório, com os estranhos e exóticos objetos, a cor e o padrão do papel de parede. Assim como a reputação e presença de Freud, eram na verdade uma indução instantânea.

Freud havia aprendido que toda hipnose é uma auto-hipnose. E, que, simplesmente facilitava aos participantes uma jornada neste território sem o uso da incessante influência verbal que os hipnotizadores menos experientes pensavam ser necessária.

Freud descobriu que um paciente hipnotizado é capaz de recordar experiências passadas que são despertadas para sua consciência quando acordadas. Até mesmo sintomas neuróticos, como convulsões histéricas, foram temporariamente suprimidos em seus exames depois que o paciente relatou experiências estressantes durante a hipnose.

Isso criou uma base importante para a psicanalise ou seja, a solução de experiências e conflitos estressantes e inconscientes reprimidos na primeira infância. No entanto, os sintomas neuróticos retornaram após algum tempo, o que significa que os conflitos ainda existiam.

Como resultado, Freud lidou apenas com o tópico superficialmente e, por fim, afastou-se da hipnose porque criticou muitos aspectos. Atualmente, considera-se que muitas de suas críticas foram refutadas, embora ele deva ser considerado a favor do fato de que a hipnose, como era praticada quando estava em vigor, ainda não era tão madura e científica como é hoje. que Freud lidou apenas com o tópico superficialmente e, por fim, afastou-se da hipnose.

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