quarta-feira, agosto 10

( MIMOSA PUDICA L. ) DORMIDEIRA SENSITIVA UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Mimosa pudica L.
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Mimosa hispidula Kunth
Partes usadas: 
Todas as partes: raiz, caule, folha, flor, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Mimosina (leucenol), terpenoides, flavonoides, glicosídeos, alcaloides, quininas, fenóis, taninos, saponinas e cumarinas.
Propriedade terapêutica: 
Cicatrizante, antimicrobiana, analgésica, anti-inflamatória, anticonvulsiva, antidiarreica, antioxidante, hepatoprotetora, anti-helmíntica, anti-hiperglicêmica, antiúlcera, antivenenosa.
Indicação terapêutica: 
Afecções do fígado, prisão de ventre, inflamações da boca, garganta, dor de dente, cárie, reumatismos articulares ou tumores.

Nome em outros idiomas

  • Inglês: humble plant, live-and-die, sensitive plant, shame plant, touch-me-not
  • Francês: sensitive
  • Alemão: sinnpflanze
  • Espanhol: dormidera, sensitiva

Origem, distribuição
Espécie originária da América Central e América do Sul e já considerada pantropical (sua distribuição cobre as regiões tropicais de todos os continentes).

Descrição
A planta cresce na forma de um pequeno arbusto ramificado, espinhoso, ereto ou alastrando-se até altura de 1 m. Ciclo anual ou bianual, normalmente se espalha em áreas desgastadas que se tornaram improdutivas ou cujos solos perderam a capacidade de produção.

Tem rápida e acidental dispersão graças aos seus propágulos que colam aos cabelos de mamíferos e de vestuário humano. Propágulos são células que se desprendem de uma planta adulta para dar origem a uma nova planta, geneticamente idêntica à planta de origem (clone).

As hastes são lenhosas na base, duras, cilíndricas, castanho-avermelhadas ou roxas, púberes e suportam espinhos espalhados ao longo dos entrenós. Os espinhos têm de 3-4 mm de comprimento, são compactados, ligeiramente curvados, duros e afiados. 

A raiz é longa e robusta. As folhas são verde-escuro, bipinadas e peludas. As pinas estão em dois pares (às vezes em apenas um par) surgindo próximas da ponta do pecíolo. O pecíolo é cerca de 2,5 cm de comprimento e as pinas são 2,5-5 cm de comprimento.

As estípulas são linear-lanceoladas de 7-8 mm de comprimento. Folhetos e folhas dobram-se rapidamente quando recebem estímulos externos e também quando chega a noite.

É uma das principais plantas daninhas de muitas culturas tropicais.

Quando tocadas (sismonastia) ou exposta ao calor, suas folhas se fecham rapidamente, uma estratégia natural de defesa contra predadores principalmente insetos herbívoros, que ao pularem sobre uma folha, veem ela sumir rapidamente e ficam sem o alimento. Em pouco tempo a folha volta ao normal .   Também fecha suas folhas sob o sol forte, para evitar perda excessiva de água através da transpiração.

Infusão Utilizam-se na medicina popular tanto as folhas em infuso ou suco (em cataplasmas) quanto a raiz. Tem propriedades purgativas sendo tóxica em altas doses.

São indicadas nas afecções do fígado, prisão de ventre e em gargarejo para inflamações da boca, garganta e dor de dente ou em cataplasma para reumatismos articulares ou tumores.

Em sua composição já foi isolado o alcaloide mimosina ou leucenol que foi também isolado em algumas espécies do gênero Leucaena e verificado que possui propriedades tóxicas a depender da quantidade e interação com bactérias intestinais dos animais alimentados com essa leguminosa (Leucaena glauca).

A dormideira contém substâncias que inibem a proliferação e eliminam a bactéria Streptococcus mutans, a principal responsável pelo aparecimento da cárie. Não é preciso exterminar totalmente essa bactéria, pois ela habita naturalmente a boca. O interessante é inibir o seu crescimento por um tempo, para evitar que ela se multiplique além do necessário e provoque cáries, conforme comprovado por pesquisadores brasileiros da Universidade Estadual do Norte Fluminense.

Na medicina ocidental, a raiz de M. pudica é usada no tratamento da insônia, irritabilidade, TPM, menorragia (perda abundante de sangue durante o período menstrual), hemorroidas, feridas na pele e diarreia, tratamento da tosse convulsa (coqueluche) e febre em crianças. Há evidência de que é eficaz no alívio dos sintomas da artrite reumatoide.

Principais constituintes
M. pudica contém mimosina, um alcaloide tóxico. Uma substância parecida com adrenalina foi identificada no extrato de suas folhas. Há relatos da presença de crocetina dimetil ester no extrato da planta. E ainda tubulina, um dos vários membros de uma pequena família de proteínas globulares. Uma nova classe de fitohormônio ativo - turgorin - pode ser encontrado na planta.

Raízes contêm tanino até 10%. As sementes contêm uma mucilagem composta de d-xilose e ácido d-glucorônico. O extrato da planta contém óleos verde-amarelo até 17%. A triagem fitoquímica preliminar do extrato de folhas da dormideira mostrou a presença de componentes bioativos tais como terpenoides, flavonoides, glicosídeos, alcaloides, quininas, fenóis, taninos, saponinas e cumarinas.

Usos tradicionais - Ayurveda
Na Índia, as diferentes partes da planta estão em uso popular para o tratamento de várias doenças desde há muito tempo.

A Ayurveda declara que sua raiz é amarga, azeda, refrescante, vulnerária, alexifármaco (um modo antigo de se referir a antídoto, contraveneno). É usada no tratamento da lepra, disenteria, reclamações vaginais e uterinas, inflamações, sensação de queimação, asma, fadiga, doenças da pele (leucoderma) e doenças do sangue. 

No Unani Sistema de Saúde (integrante do Sistema de Saúde da Índia) a raiz é resolutiva (atua contra inflamação) e útil no tratamento de doenças resultantes de impurezas do sangue e bile, febres biliares, hemorroidas, icterícia e hanseníase.

A decocção da raiz é usada com água em gargarejo para reduzir a dor de dente. É muito útil nos casos de diarreia, disenteria amebiana, contenção de sangramento (hemorragia) e cicatrização. É indicada em preparações de ervas para distúrbios ginecológicos. Tem  propriedades que curam doenças de pele. É indicada em condições de bronquite,  fraqueza geral, impotência e tratamento de distúrbios neurológicos. 

Médicos herbalistas têm recomendado para bronquite, fraqueza geral e impotência. Todas as partes da planta: raiz, caule, folha, flor e fruto são utilizadas como medicamento neste tradicional Sistema de Saúde.

Trabalhos recentes demonstraram que o extrato da planta pode ser usado no controle do parto. Alguns autores informam que esta erva pode substituir pílulas anticoncepcionais. Segundo diferentes pesquisas feitas até agora, a casca da espécie Mimosa tenuiflora serve para relaxar a mente, aliviar depressão, sofrimento mental, irritabilidade, palpitações graves e amnésia.  

É um potenciador de humor e melhora a circulação do sangue. Alguns acreditam que M. pudica pode reduzir o aparecimento de calvície.

Atividades farmacológicas da dormideira

O extrato metanólico da raiz apresentou boa atividade de cicatrização de feridas, provavelmente devido a presença de constituintes fenóis. 

A atividade antimicrobiana do extrato metanólico de M. pudica foi testada em diferentes concentrações contra Aspergillus fumigatus (fungo presente no ar atmosférico e habitante da mucosa das vias respiratórias de animais), Citrobacter divergens (bactéria gram-negativa) e Klebsiella pneumoniae (enterobactéria causadora da pneumonia, infecções urinárias, são facilmente encontradas nas feridas e nas infecções hospitalares). A atividade antimicrobiana deve-se a presença de componentes bioativos tais como terpenoides, flavonoides, glicosídeos, alcaloides, quininas, fenóis, taninos, saponinas e cumarinas.

O extrato etanólico das folhas de M. pudica nas doses 200 e 400 mg / kg foi testado nas atividades anti-inflamatória e analgésica. A presença de flavonoides no extrato etanólico pode ser positivo para essas atividades.

A decocção de folhas tem atividade anticonvulsivante (ou anticonvulsiva) no tratamento de crises convulsivas. Atividade antidiarreica do extrato etanólico de folhas foi avaliada utilizando-se vários modelos experimentais em ratos albinos Wistar. O extrato metanólico bruto da parte aérea de M. pudica foi testado in vitro para atividade antioxidante. O extrato etanólico das folhas foi investigada para atividade antimalárica contra infecções por Plasmodium berghei (parasita causador da malária) em ratos.

O extrato etanólico das folhas de M. pudica foi avaliado quanto à sua atividade hepatoprotetora contra tetracloreto de carbono (CCl4) induzida por danos no fígado em ratos albinos Wistar. Atividade anti-helmíntica foi avaliada em diferentes extratos das sementes. Também foram avaliadas as atividades anti-hiperglicêmica (extrato de clorofórmio das folhas), antiúlcera (extrato etanólico de folhas) e antiveneno de serpentes (extrato aquoso de raizes secas).

Outros usos
Planta melífera, é muito apreciada por abelhas.

É uma planta ornamental, cultivada no exterior compondo tapetes com rosas.

Devido a sua capacidade de promover o crescimento de células saudáveis​​, a espécie Mimosa tenuiflora (tepezcohuite tree, em inglês) é utilizada em xampus, cremes e sabonetes.

AS MARAVILHAS DE DEUS E TODA A SUA AÇÃO PODEROSA EM NOSSAS VIDAS; TEXTO ( SALMO 105:1-45 )

Salmo 105, um salmo de louvor (compare com o Salmo 113), focaliza as vivências positivas de Israel no princípio de sua história. Compare-o com o Salmo 106, que analisa 0 mesmo período histórico, mas ressaltando a falta de fé do povo. Este poema celebra a fidelidade de Deus à Sua aliança com Abraão e na vida de Seu povo. O povo precisava lembrar-se de ser fiel a Deus, que jamais se esquecera de ser leal a Israel. Divisão do poema: (1) convocação para louvar a Deus (v. 1-6); (2) o pacto de Deus com Abraão (v. 7-12); (3) primeiras vivências do povo de Deus (v. 13-15); (4) a vida de José (v. 16-22); (5) a vida de Israel no Egito (v. 23-25); (6) a grande libertação de Israel da escravidão do Egito (v. 26-36); (7) as grandes bênçãos (v. 37-41); (8) a promessa de Deus a Abraão (v. 42-45).

105.1-6 — Rememora o salmista o que Deus fez pelo Seu povo, cumprindo o pacto com Abraão (Gn 12.1-3; 13.14-17; 15.13-21; 17.7,8; 26.3,4; 28.13-15). Lembrai-vos é a ideia central do salmo; o salmista queria lembrar o povo de Deus de Sua benignidade.

105.7 — Seus juízos. Atos de Deus contra os egípcios (Ex 6.6).

105.8-11 — O salmista garante a seu público que mesmo que este não se recorde, Deus de tudo Se lembra.

Lembra-se perpetuamente. As palavras da promessa feita a Abraão estipulam a obrigação do Senhor em termos fortes (Gn 12.1-3). Esta ideia é reforçada pelo encontro dramático de Abraão em Gênesis 15. Na história do quase sacrifício de Isaque, em Gênesis 22, o Senhor faz a Abraão um juramento irrevogável (Gn 22.16-18).

105.12-15 — Quando andavam. Esta parte, que repassa a história de Israel, provavelmente deve ter sido escrita após o retomo dos exilados de Babilônia (SI 147). O grande tema do poema é a fidelidade de Deus ao Seu povo no começo de sua história. Meus ungidos. O termo paralelo meus profetas sugere tratar-se dos líderes de Israel— reis, profetas e sacerdotes.

105.16,17 — A vida de José ocupa grande parte do livro de Gênesis (Gn 37-50). Aqui se reconta sua história com poesia e canção.                                               
105.18-25 — Então Israel entrou no Egito. A ida dos israelitas para o Egito teve dois resultados principais: foram poupados de morrer de fome em um período de grande carestia; foram poupados da assimilação por povos de Canaã até que fossem numerosos o suficiente para serem um povo unido e forte. Mudou o coração. Na hora certa, Deus direcionou as atitudes dos egípcios contra o Seu povo, para que ele pudesse ser liberto.

105.26-42 — O salmista narra a história das pragas, demonstrando o poder do Senhor. As pragas aconteceram em um lugar e momento determinados. Eram a ação de Deus sobre seres humanos no mundo real. Mas os versículos deste salmo não são prosa histórica; são uma versão poética dos acontecimentos, captando o horror que então provocaram. A ordem histórica das pragas não é seguida à risca, e somente oito delas são mencionadas (Êx 7— 11).

105.43-45 — Com alegria. O poema comemora a alegria do Senhor em Seus atos de salvação. Deu-lhes as terras. Este salmo provavelmente foi escrito depois do exílio em Babilônia. Celebrar a terra como dádiva de Deus deve ter sido um grande incentivo para as pessoas que acabavam de retornar à terra natal! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, agosto 9

( LEONURUS SÍBÍRÍCUS ) RUBIM IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS?

Lamiaceae (antiga Labiatae)

SinonímiasLeonurus manshuricus Yabe, Leonurus sibiricus var. grandiflora BenthA espécie Leonurus japonicus Miq. é considerada sinonímia da espécie Leonurus sibiricus por alguns botânicos

Nomes populares: Rubim, erva-macaé, erva-das-lavadeiras, erva-dos-zangões, erva-das-mamangavas, quinino-dos-pobres, cordão-de-são-francisco, chá-de-frade, erva-de-santos-filhos, amor-deixado, pasto-de-abelhas, agripalma-siberiana, motherwort, marijuanilla.

Origem ou Habitat: Nativa da China, Sibéria e Japão. No Brasil medra espontânea no Sul e Sudeste.

Partes usadas: Folhas, flores e sementes.

Uso popular: É planta considerada útil como produtora de néctar para as abelhas (Roig & Mesa J.,1988 apud Alonso, J., 2004).

São alegadas às suas preparações propriedades úteis nos casos de dores reumáticas, transtornos gastrointestinais (folhas), bronquite e malária. Para o tratamento de bronquite e tosse comprida usar as flores. A planta inteira e as sementes são empregadas nos casos de sangramento pós-parto, menstruação excessiva e dolorida, edema, abcessos e problemas renais.

Na China é empregada a decocção das sementes como diurética e para combater as desordens menstruais.

Na Malásia, a infusão é empregada como analgésico e para tonturas e vertigens.

A literatura etnofarmacológica recomenda que sejam empregadas suas partes verdes na preparação dos chás.

Ações farmacológicas: Estudos farmacológicos com todas as espécies deste gênero Leonurus, demonstrou que são eficazes como calmante do coração e antitrombóticas (Brown, D., 1995 apud Lorenzi & Matos, 2002).

Interações medicamentosas: A administração de extratos de Rubim simultaneamente com digitálicos, diuréticos e laxantes antraquinônicos pode potencializar os efeitos destas drogas. (Alonso, J., 2004).

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Doses de 3 g pode provocar gastroenterites e contrações uterinas. As folhas frescas podem causar dermatites de contato e o óleo essencial é fotossensibilizante. Não utilizar altas doses devido ao conteúdo em glicosídeos cardioativos.

Contra-indicações: Deve ser evitado por mulheres grávidas, lactantes, pessoas em tratamento com cardiotônicos (devido possível potencialização dos efeitos.

Observações: A espécie Leonurus cardiaca L. é muito semelhante e possui as mesmas propriedades do Rubim. Em relação ao nome cardiaca é em referência a cardias, do grego significa estômago, em alusão a seu uso como digestivo em outras épocas. (ALONSO, 2004).

BOERHAVIA DIFFUSA L. " ERVA- TOSTÃO " ESTUDOS CIENTÍFICO E BENEFÍCIOS:

Nome científico: 
Boerhavia diffusa L.
Família: 
Nyctaginaceae
Sinonímia científica: 
Axia cochinchinensis Lour.
Partes usadas: 
Erva inteira, raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácidos graxos, aminoácidos, fitoesterois, siringaresinol, flavonas, galactose, hentriacontano, hipoxantina, liriodendrina, punarnavine, triacontana.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, anti-inflamatório, hipotensivo, antiespasmódico, analgésico, anticonvulsivante, antibacteriano, antiviral, hepatotônico, hepatoprotetor, estimulante menstrual.
Indicação terapêutica: 
Distúrbios hepáticos, icterícia, hepatite, esvaziamento da vesícula biliar, pedras da vesícula biliar, distúrbios do trato urinário, cistite, nefrite, gonorreia, inflamações internas.

Origem, distribuição
B. diffusa origina-se possivelmente nos trópicos do continente europeu. Tem distribuição pan-tropical. Ocorre em toda a África tropical. Nativa do Brasil, é abundante ao longo das estradas e nas florestas do sudeste, Na Índia é encontrada nas regiões mais quentes. 

Nome em outros idiomas

  • Inglês: hogweed, common hog weed, spreading hogweed, common hogweed, pigweed, tarvine
  • Francês: ipecacuanha de Cayenne
  • Espanhol: hierba de cabro

Descrição [3,6]
Planta herbácea, ciclo bianual, base decumbente, atinge de 20 a 40 cm de altura, pêlos curtos e abundantes. Caule sublenhoso na parte inferior, bastante ramificado. Raiz principal pivotante. Folhas opostas, limbo de ovalado-cordiforme a reniforme, margem inteira ou serrilhada. Inflorescência em panícula terminal. Flores bractéolas de invólucro livre, lanceoladas e agudas, cor rosa ou avermelhada. Fruto antocarpo obcônico, de 1,0 a 1,1 mm de largura, espesso, de coloração castanho-amarelada ou acinzentada.

Em campo esta espécie pode ser facilmente identificada pelas folhas opostas e desiguais. Propaga-se por meio de sementes.

Considerada invasiva, ocupa áreas destinadas à olericultura (a exemplo do alho, cebola, couve-flor e tomate), cultivos de maracujá, pomares de goiaba, laranja etc.. Hospedeira do pulgão Aphis gossypii. Planta apícola.

Uso popular e medicinal

A raiz de erva-tostão ocupa posição de destaque na medicina herbal do Brasil e da Índia. É considerada extraordinariamente benéfica no tratamento de distúrbios hepáticos (incluindo icterícia e hepatite). É empregada como diurético para estimular o esvaziamento da vesícula biliar, tratar distúrbios do trato urinário e renais, cálculos renais, cistite e nefrite.

No sistema indiano Ayurveda (onde é conhecida por punarnava, "que rejuvenesce ou renova o corpo") as raízes são empregadas como um diurético, ajuda digestiva, laxante, tratamento da gonorreia e de vários tipos de inflamação interna, edema, problemas menstruais, anemia, fígado, além das mesmas enfermidades acima citadas.

Ao longo dos trópicos, erva-tostão serve como remédio natural contra dracunculíase ou dracunculose (ou doença do verme-da-guiné, DVG), um parasita tropical que coloca seus ovos debaixo da pele de humanos e gado. Tais ovos eclodem em larvas ou vermes que comem o tecido subjacente. As raízes da planta são normalmente amaciadas em água fervente, em seguida trituradas e aplicadas como uma pasta ou cataplasma nas áreas afetadas para matar e expulsar os vermes da pele.

estudos feitos relata-se o uso em casos de albuminúria (presença de albumina na urina), beriberi (ou avitaminose B1) , insuficiência biliar, cistite, edema, problemas da vesícula biliar, cálculos biliares, gonorreia, verme-da-guiné, hepatite, hipertensão, icterícia, distúrbios renais, cálculos renais, distúrbios hepáticos, auxílio hepático, nefrite, esclerose, retenção urinária e mordida de cobra.

Os componentes encontrados nesta erva incluem flavonoides, esteroides e alcaloides, alguns já documentados com efeito imunomodulador. Em um estudo, a fração de alcaloide da raiz evidenciou dramático efeito na redução da elevação dos níveis de cortisol (produto químico inflamatório produzido no corpo em uma resposta imune) sob condições estressantes. Os alcaloides (e um extrato inteiro de raiz) também impediram uma queda no desempenho do sistema imune indicando uma atividade de modulação imunológica adaptogênica, uma possível utilidade na prevenção da exaustão adrenal.

Os principais produtos químicos vegetais são ácidos graxos (araquídico, behênico, palmítico, esteárico), ácido ursólico (reconhecido pela propriedade anabolizante), ácidos boerhavico, oleáico, oxálico e heptadeciclico, aminoácidos (alanina, prolina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glutamina, glicina, histidina, serina, valina, treonina), fitoesterois daucosterol, campesterol  (reconhecido por diminuir os níveis de colesterol LDL, o chamado "mal colesterol"), estigmasterol e sitosteróis, siringaresinol (lignana), boeravinona (A a F), borhavina, borhavona, ecdisona, flavonas, galactose, hentriacontano, hipoxantina, liriodendrina, punarnavine (alcaloide) e triacontana.

B. diffusa foi avaliada em experimento com animais. Ratos com hiperoxalúria induzida por etileno glicol foram tratados com extrato aquoso da raiz (100-200 mg/kg) por 28 dias. Observou-se a prevenção da poliúria, perda de peso, hiperoxalúria, distúrbios da função renal e inibição de deposição de CaOx nos túbulos renais.

 Dosagem indicada.

  • Tônico geral do fígado. 1 xícara da erva inteira ou decocção de raiz ou 2 ml de uma tintura 4: 1. Tomar 1 vez por dia. 
  • Doenças do fígado e rim. Tomar a mesma dosaagem acima, 2 3 vezes ao dia.
  • Diurético natural. 500 mg da raiz em cápsulas ou comprimidos. Tomar 2 vezes ao dia. 
  • Reduzir a dor menstrual, cólicas e sangramento excessivo. 1 xícara da erva inteira ou decocção de raiz ou 1-2 g em comprimidos ou cápsulas. Tomar 2 a 3 vezes ao dia. 

EM TUDO DAI GRAÇAS, SEJA GRATO: TEXTO ( SALMO 100: 1-5 )

Certamente, um dos corações mais raros de se encontrar são os dedicados à gratidão e os versos do Salmo 100 estudo enfatizam a importância das ações de graças ao Altíssimo justamente para partilharmos desse mesmo sentimento.

A escolha predileta das pessoas passa por outros aspectos da oração, como as petições, por exemplo, e deixa de lado um dos sentimentos mais nobres e importantes de expressarmos ao nosso criador.

Só que existe um poder especial na gratidão, porque aquele que agradece e permanece fiel sobre pouca coisa será colocado sobre o muito.

Além de ver a bondade de Deus se multiplicando de diversas formas em sua vida.

Recado importante: Para melhor interpretação deste estudo, destacamos alguns versículos as partes das explicações de cada versículos, então fiquem atentos e bom estudo.

Salmo 100:1 – Aclame ao Senhor habitantes da Terra:

1 Cantai com júbilo ao SENHOR, todos os habitantes da Terra. (Sete vezes nestes salmos, os homens são instruídos a cantar “com júbilo ao Senhor” [Sl 66.1], [Sl 81.1], [Sl 95.1-2], [Sl 98.4-6].

“Sete” é o número de Deus; significa totalidade, completude, perfeição, realização e universalidade. Isto fala de Cristo, que reinará como Soberano na Era do Reino. Todos os países do mundo vão, então, servir a Ele.)

Salmo 100:2 – Sirva-o com alegria:

2 Servi ao Senhor com alegria; e entrai diante Dele com cânticos de júbilo. (Nesse tempo, o tema do mundo será “alegria e cânticos de júbilo”.)

Salmo 100:3 – Reconheça o domínio de Deus:

3 Reconhecei que o SENHOR é Deus; foi Ele que nos fez, e não nós mesmos. Somos povo Seu e ovelhas do Seu pasto. (Várias coisas são ditas neste Versículo:

  1. Jesus Cristo é Deus; e não Buda, Maomé, ou qualquer outro
  2. Somos produto das Suas Mãos, e não um produto da evolução absurda e sem sentido
  3. Ele nos salvou; não podemos salvar a nós mesmos
  4. Somos Povo Seu; e
  5. Procuraremos pastagem em Seu pasto, e que maravilhoso pasto é!)

Salmo 100:4 – Entre na sua casa com louvores:

4 Entrai por Suas portas com ações de graças e em Seus átrios com louvores; rendei-lhe graças e bendizei o Seu Nome.

(Embora este Versículo se refira à antiga prescrição de Deus, em essência significa que todos as pessoas quando chegam à Presença de Nosso Senhor em oração, devem iniciar com “ações de graça” e “louvor”.)

Salmo 100:5 – O Senhor é bom:

5 Porque o SENHOR é bom, e para sempre é a Sua misericórdia; e a Sua verdade dura por todas as gerações. (Todo o restante fica pelo caminho, enquanto “Sua Verdade” prossegue o Seu caminho e para sempre.)

Podemos Concluir que:

Por fim, há inúmeros motivos para sermos gratos ao Senhor, inclusive, mais do que os citados no Salmo 100 estudo.

Fomos feitos pelo Criador, salvos em Jesus Cristo e todos os dias experimentamos coisas provenientes da grandeza do nosso Deus.

Bênçãos perceptíveis e imperceptíveis estão presentes agora mesmo diante dos nossos olhos, o que nos provoca a no mínimo corresponder a benignidade do Senhor com um coração grato e disposto a servi-lo.

O sol, a natureza, sua saúde e tantas outras coisas são motivos suficientes para você celebrar ainda que te falte algo.

Além disso, você pode ir além das suas palavras e ter ações simbólicas à gratidão, seja se voluntariando para alguma ação social, sendo generoso com alguém com suas finanças ou habilidades.

Certamente, ao praticar a gratidão, você será ainda mais abençoado e ganhará outros motivos para agradecer! Que Deus nos abençoe nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, agosto 8

TER UM BOM NOME É MELHOR DE QUE TER DINHEIRO: TEXTO ( PROVÉRBIOS 22: 1-29 )

“Vale mais ter um bom nome do que muitas riquezas; e o ser estimado é melhor do que a riqueza e o ouro.”

Deus leva esse ensino mais adiante em Lucas 10:20, para demonstrar que, em um nível ainda mais alto, não é o poder que exercemos, mas o amor com que somos amados, que é nossa verdadeira alegria.

22:2 Pobreza

“O rico e o pobre se encontram; a todos o Senhor os fez.”

A tolice do esnobismo é definitivamente exposta. Esse é o verdadeiro fundamento de um Estado que queira exercer justiça social, uma sociedade secular tem grande dificuldade para encontrar uma ideia que seja boa o suficiente para levar o rico e o pobre a terem algo em comum.

22:3-4 Prudência

“O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando. O galardão da humildade e o temor do Senhor são riquezas, honra e vida.”

Aqui vemos mais um comentário em relação ao prudente e o inexperiente. O otimismo animado de quem não pensa nos perigos irá sofrer as consequências. Já a humildade é a relação firme e ponderada à verdade a cerca da vida e de Deus.

22: 5 Armadilhas no caminho

“Espinhos e laços hão no caminho do perverso; o que guarda a sua alma retira-se para longe dele.”

O caminho do homem mau está cheio de espinho e salpicado por diversas armadilhas. Andar pelo caminho do perverso é o mesmo que andar em um campo minado. A pessoa sensata foge das luzes falsas do caminho perverso, para andar na luz verdadeira de Cristo.

22:6 Exemplo

“Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.”

O ensino que é feito com base no exemplo tem efeitos permanentes na vida das pessoas. O filho que teve bons exemplos até o final de sua vida não se desviará do caminho que aprendeu com os pais.

22:7 Domínio

“O rico domina sobre os pobres e o que toma emprestado é servo do que empresta.”

Uma prática observação da realidade, é função de um bom governo zelar para que o domínio de maneira alguma se transforme em opressão. Outra observação importante é que não devemos nos aventurar em dívidas que podem vir a crescer e nos escravizar.

22:8 Colhemos o que plantamos

“O que semear a perversidade segará males; e com a vara da sua própria indignação será extinto.”

Um exemplo de consequência moral, quem semeia a maldade colherá maldade e será castigado por se próprio ódio. Da mesma forma que não podemos negar ou alterar a lei da gravidade, não podemos também alterar as leis morais e espirituais.

22:9 Generosidade

“O que vê com bons olhos será abençoado, porque dá do seu pão ao pobre.”

A generosidade é o caminho da prosperidade. No reino de Deus, você tem o que dá e perde o que retém. Aquilo que fizemos ao próximo que está necessitando estamos fazendo para o Reino.

22:10 Semeador de contendas

“Lança fora o escarnecedor, e se irá a contenda; e acabará a questão e a vergonha.”

Desavenças e exasperações às vezes surgem, não de uma situação, mas de uma pessoa com atitudes erradas, que semeia contendas. A Bíblia nos orienta a mandar embora o escarnecedor com toda a sua bagagem de contenda, quem conserva o zombador perto de si está escolhendo o caminho da discórdia e não da paz.

22:11 Sinceridade de coração

“O que ama a pureza de coração, e é amável de lábios, será amigos do rei.”

Coração e língua são intimamente ligados, não é possível ter um coração impuro e um linguajar doce. Cultivar um coração puro é a única maneira de desenvolver uma comunicação saudável. Coração puro e língua santa são obras da graça de Deus em nós.

22:12 Conhecimento

“Os olhos do Senhor conservam o conhecimento, mas as palavras do iníquo ele transtornará.”

Um versículo que traz uma confirmação encorajadora de que o conhecimento não é frágil e nem fica sem amigos. O Senhor está vigiando para que mais dia ou menos dia a justiça divina seja feita.

22:13 Preguiçoso

“Diz o preguiçoso: Um leão está lá fora; serei morto no meio das ruas.”

Esse versículo apresenta uma desculpa ao preguiçoso, o preguiçoso é pródigo em criar desculpas fantasiosas para que não precise fazer nada. Os preguiçosos são parceiros da miséria, pois nada produzem; apenas consomem.

22:14 Ira

“Cova profunda é a boca das mulheres estranhas; aquele contra quem o Senhor se irar, cairá nela.”

A descrição mais detalhada da mulher imoral e da sua forma de agir é apresentada no capítulo 2, 5 e 7 de Provérbios. A ideia nova aqui é que cair nessa cova profunda é um reflexo da ira do Senhor.

22:15 A disciplina é necessária

“A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da correção a afugentará dela.”

O mal que assola a sociedade não vem de fora, mas de dentro do nosso coração. A falta de disciplina produz uma geração rebelde; a disciplina treino uma geração reverente e integra.

22:16 A causa da pobreza

“O que oprime ao pobre para se engrandecer a si mesmo, ou o que dá ao rico, certamente empobrecerá.”

Oprimir o pobre para saquear os seus poucos bens é ajuntar tesouros de iniquidade e provocar a ira de Deus. Os bens adquiridos com injustiça e opressão tornar-se-ão a cauda da pobreza do opressor.

22:17-21 O emprego certo de Provérbios

“Inclina o teu ouvido e ouve as palavras dos sábios, e aplica o teu coração ao meu conhecimento. Porque te será agradável se as guardares no teu íntimo, se aplicares todas elas aos teus lábios. Para que a tua confiança esteja no Senhor, faço-te sabê-las hoje, a ti mesmo. Porventura não te escrevi excelentes coisas, acerca de todo conselho e conhecimento, Para fazer-te saber a certeza das palavras da verdade, e assim possas responder palavras de verdade aos que te consultarem?”

Agora iniciarão uma série de provérbios que exigem muita a tentação da parte do leitor, para que ele não fique com a impressão que se trata de uma fileira de chavões. Esse chamado a escuta não é somente no contexto imediato, como também para além dele, para capacitar o discípulo a passar em revista sua resposta a Bíblia em sua totalidade.

22:22-23 Protetor dos pobres

“Não roubes ao pobre, porque é pobre, nem atropeles na porta o aflito; Porque o Senhor defenderá a sua causa em juízo, e aos que os roubam ele lhes tirará a vida.”

O roubo é uma transgressão da lei de Deus, é a quebra do oitavo mandamento, um crime contra o próximo e os seus direitos. Oprimir o aflito é usar a força e influência para prevalecer sobre aquele que não tem como resistir. Deus se levantará para defender a causa dos pobres e aflitos e tirará a vida dos ladrões e opressores.

22:24 -25 Brigas

“Não sejas companheiro do homem briguento nem andes com o colérico, Para que não aprendas as suas veredas, e tomes um laço para a tua alma.”

A Palavra de Deus nos alerta por diversas vezes sobre o perigo das más companhias. Quem se associa e anda com pessoas briguentas acabam assimilando essa postura reprovável e trazendo transtornos para a sua própria vida.

22:26-27 Ser fiador é um perigo

“Não estejas entre os que se comprometem, e entre os que ficam por fiadores de dívidas, Pois se não tens com que pagar, deixaria que te tirassem até a tua cama de debaixo de ti?”

A Bíblia alerta exaustivamente sobre o perigo de ser fiador de alguém, não é raro pessoas bem intencionadas se tornarem avalistas de pessoas desonestas ou más administradoras, e acabarem perdendo tudo. Assumir o compromisso de ser fiador de alguém é correr um enorme risco.

22:28 Antigos marcos

“Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.”

Os marcos das divisas eram importantes no mundo antigo. A palavra hebraica era geralmente usada para “divisa”, e ela poderia ser marcada de diversas maneiras. O provérbio mostra o respeito que devemos ter pelos acordos e assentamentos antigos com a frase “foram colocados por seus antepassados”

22:29 O bom trabalhador

“Viste o homem diligente na sua obra? Perante reis será posto; não permanecerá entre os de posição inferior.”

Esse ditado traz a lição de que os reis recrutam os melhores para o serviço. Da mesma forma atualmente devemos ser especialistas no que fizemos, ninguém precisa ser bom em tudo para se destacar, mas precisa ser muito bom em uma coisa! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, AINDA NOS ANIMA ".

domingo, agosto 7

" BACCHARIS DRACUNCULÍFOLÍA DC. " ALECRIM-DO-CAMPO PARA QUE SERVE? QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS?

Nome científico: 
Baccharis dracunculifolia DC.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Baccharis bracteata Hook. & Arn.
Partes usadas: 
Folhas, ramos
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Germacreno-D, biciclogermacreno, derivados prenilados do ácido cumarínico, artepilina C e derivados do ácido cinâmico.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória.
Indicação terapêutica: 
Febre, problemas hepáticos, disfunção estomacal e feridas.

Origem, distribuição
Nativa da América do Sul.

Descrição
Planta daninha mais conhecida pelo nome “alecrim-do-campo”, dióica com as inflorescências masculinas e femininas. É um arbusto perene que pode atingir até 3 m de altura e cresce espontaneamente em áreas de pastagens (por isso é também considerada planta invasora).

Sua resina é coletada e processada por abelhas, especialmente abelhas da espécie Scaptotrigona conflita, que produzem a conhecida própolis verde, assim denominada pelo excesso de clorofila, tão cobiçada pelo mercado internacional, sobretudo o japonês, por conter propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, antioxidante e antitumoral. Quase não existem substâncias naturais descobertas recentemente que se tornaram populares e foco de pesquisa científica do que a própolis verde e a vermelha.  

Uma característica dos compostos fenólicos das própolis analisadas e da espécie vegetal B. dracunculifolia foi a alta proporção de artepilina C e outros derivados do ácido cinâmico. Com base nas evidências fitoquímicas, B. dracunculifolia foi identificada como a principal fonte vegetal das própolis produzidas em vários estados. 

As principais áreas de aplicação de própolis na medicina são as doenças respiratórias e câncer, além de outras doenças e enfermidades causadas por radicais livres. 

Uso popular e medicinal
A infusão das folhas é amplamente utilizada na medicina caseira para problemas hepáticos, disfunção estomacal e como anti-inflamatório. Seus componentes químicos estão sendo estudados para combate ao câncer. Alguns estudos indicam que a planta tem potencial como fitoterápico para tratamento de úlcera gástrica.

Estudos de literatura relatam o uso medicinal e religioso do “alecrim-do-campo” comercializado em mercados e feiras livres de todo país, assim como a utilização das folhas para feridas e o uso dos ramos, em decocto, como antifebril.

Seus óleos essenciais são comprovadamente eficazes contra algumas bactérias.

Matérias publicadas em revistas, redes sociais destacam a perspectiva de se extrair a própolis verde diretamente do alecrim-do-campo ao invés de coletar a produção das abelhas. Segundo estudos, o controle de qualidade da própolis é complicado quando a produção é feita pelas abelhas, uma vez que a composição química desse produto está sujeita a diversas variações sazonais como a coleta de matéria-prima pelos insetos ao longo das estações do ano. Além disso, a saliva da abelha que é misturada durante o preparo da resina também interfere na produção. Já isso não ocorre no cultivo da planta, o que poderia padronizar a fabricação de remédios.

Conseguiu-se comprovar em testes preliminares in vitro que os extratos do alecrim-do-campo tiveram a mesma atividade que a própolis verde ao impedir a proliferação do Streptococcus  mutans, o principal agente causador da cárie. Um outro estudo descobriu que o alecrim-do-campo também tem propriedade antioxidante sobre os neutrófilos, um tipo de célula que protege o organismo contra infecções. A planta consegue sequestrar radicais livres responsáveis pelo processo de envelhecimento e doenças como artrite e o mal de Alzheimer.

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