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segunda-feira, setembro 5
QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA FITOTERÁPIA E A DIETÉTICA DA MEDICINA TRADICIONAL CHINESA?
O RECONHECIMENTO DA SOBERANIA DE DEUS: TEXTO ( SALMO 3: 1-8 )
O Salmo 3 fala sobre a confiança em Deus em meio à adversidade. O estudo bíblico do Salmo 3 revela claramente que quando o salmista escreveu esse salmo, ele estava sendo afligido e perseguido.
Aparentemente o Salmo 3 foi escrito pelo rei Davi durante o tempo em que seu próprio filho, Absalão, se revoltou contra ele. Conforme os registros bíblicos, Absalão realmente ficou obstinado em tomar o trono de seu pai a qualquer custo, tornando-se um perigoso inimigo. Como resultado disso, Davi foi obrigado a fugir de Jerusalém para escapar da ira de seu filho (2 Samuel 15-18).
Juntamente com os membros de sua casa, Davi atravessou o rio Jordão e acampou em Manaim Aqui vale lembrar que Deus permitiu a rebelião de Absalão como parte da disciplina a que Davi foi submetido por causa de seu pecado com Bate-Seba (2 Samuel 12:1-12).
Também é possível que esse salmo tenha continuado a ser usado em Israel em contextos de batalha. Isso porque suas características descrevem claramente situações de perseguição em geral enfrentadas pelo rei e pela própria nação; das quais a revolta de Absalão foi apenas mais uma entre tantas.
Um esboço do Salmo 3 pode ser apresentado da seguinte forma:
- O reconhecimento da adversidade (Salmo 3:1,2).
- A profunda confiança em Deus (Salmo 3:3-6).
- A oração pelo livramento e o reconhecimento da soberania de Deus (Salmo 3:7,8).
O reconhecimento da adversidade (Salmo 3:1,2)
O Salmo 3 começa com o salmista dizendo a Deus que o número de seus adversários havia crescido grandemente. Ele diz: “São numerosos os que se levantam contra mim” (Salmo 3:1). Essa declaração de Davi pode ser melhor explicada à luz do que o livro de Samuel registra acerca de seu provável contexto histórico.
O texto bíblico diz que veio um mensageiro a Davi e lhe disse: “Todo o povo de Israel segue decididamente a Absalão” (2 Samuel 15:13). Isso significa que a oposição de Absalão foi tão forte e persuasiva, que ele conseguiu arrebatar os corações dos israelitas a seu favor.
É interessante perceber que o salmista coloca intensidade em suas palavras quando descreve o aumento de suas aflições. Ele diz que o número de seus adversários tem crescido; que são números os que se opões contra ele; e que muitos diziam que não havia salvação em Deus para ele (Salmo 3:1,2).
A profunda confiança em Deus (Salmo 3:3-6)
Frente ao cenário hostil que se apresentava diante dele, o salmista contrasta sua observação melancólica acerca das aflições que o cercavam, com sua inabalável confiança em Deus. Se por um lado ele registra que na concepção de muitos, Deus havia lhe abandonado, por outro lado ele declara firmemente: “Porém tu, Senhor, és meu escudo, és minha glória e o que exalta a minha cabeça” (Salmo 3:3).
Essas palavras de Davi lembram a conhecida declaração do apóstolo Paulo: “Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). Apesar de suas aflições, o salmista sabia que o Senhor escuta e responde a oração do crente (Salmo 3:4).
Todavia, a confiança de Davi em Deus não era apenas teórica, mas experiencial. Alguém dizer que confia em Deus é uma coisa; viver como quem confia em Deus é outra. Nos versos seguintes do Salmo 3 o salmista mostra que sua declaração de confiança em Deus não era vazia e superficial; mas era algo que norteava sua vida, apesar das dificuldades enfrentadas. Por esse motivo ele diz: “Deito-me e pego o sono; acordo, porque o Senhor me sustenta” (Salmo 3:5).
Davi expressa sua confiança em Deus usando a figura de alguém que é capaz de dormir tranquilamente num acampamento de guerra; embora o inimigo estivesse ao seu redor. Na verdade ele viveu literalmente essa situação. Este era o pano de fundo da vida de Davi naquele momento. Na boca de um incrédulo, essa ideia soa como imprudência; mas na boca dos cristãos, essa ideia se apresenta como um testemunho vívido do sustento e da proteção de Deus.
Note que Davi começa o Salmo 3 dizendo: “São numerosos os que se levantam contra mim” (Salmo 3:1). Mas no mesmo salmo ele explica qual é a sua postura prática diante desse cenário à luz do cuidado divino: “Não tenho medo de milhares do povo, que tomam posição contra mim de todos os lados” (Salmo 3:6).
O pedido pelo livramento (Salmo 3:7)
O salmista realmente confiava em Deus; ele sabia que suas orações sinceras eram ouvidas pelo Senhor. Por isso ele não perdeu tempo e praticou a oração: “Levanta-te, Senhor! Salva-me, Deus meu, pois feres nos queixos a todos os meus inimigos e aos ímpios quebra os dentes” (Salmo 3:7).
Tem gente que diz confiar em Deus, mas não fala com Deus em oração. A prática da oração contínua e perseverante é um dos sinais distintivos de que alguém realmente possui a verdadeira fé. Como alguém pode crer verdadeiramente em Deus e não buscar n’Ele o seu socorro? Isto não faz o menor sentido!
Concordo com estudiosos quando diz que embora Davi desfrutasse de tanta paz e tranquilidade mental; e estivesse em tal estado de ânimo para não ter medo de dez milhares de homens; ainda assim ele não negligenciou os meios corretos de libertação e segurança, isto é, a oração a Deus. Ele conhecia o seu Deus, e não perdia tempo em recorrer a Ele.
Os estudiosos enxergam essa oração de Davi como um tipo de grito de guerra evocando a presença de Deus na batalha. Também é notável que a preocupação de Davi em sua oração não é meramente com sua pessoa, mas é com a honra do Senhor.
Deus havia constituído Davi como rei de Israel, e qualquer um que quisesse usurpar sua posição estava desprezando o propósito divino; estava querendo colocar sua própria força acima da vontade de Deus.
Por isso Davi diz que seus adversário não são apenas meros desafetos seus, mas ímpios; isto é, inimigos de Deus. A expressão “feres os queixos” refere-se a um golpe no rosto que significava um sinal de grande humilhação. Já a expressão “quebra os dentes”, significa que Davi comparava os ímpios a um bando de animais selvagens que precisavam ter seus dentes quebrados (Salmo 3:7).
A oração de Davi recorda também a oração de Moisés “Levante-te, Senhor, e dissipados sejam os teus inimigos, e fujam diante de ti os que te odeiam” (Números 10:35).
O reconhecimento da soberania de Deus (Salmo 3:8)
Davi termina o Salmo 3 com uma declara direta sobre a soberania de Deus: “Do Senhor é a salvação; e sobre o teu povo, a tua bênção” (Salmo 3:8).
Davi sabia que a eficácia de sua oração não estava no poder de suas palavras, mas no poder do Deus que governa soberanamente todas as coisas. Por isso essa conclusão de Davi no Salmo 3 não se restringia apenas a libertação temporal que ele tanto precisava; mas testemunhava também acerca de uma libertação cuja implicação é eterna! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".
domingo, setembro 4
" ADIANTUM CAPILLUS-VENERIS L." ( AVENCA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:
Nome em outros idiomas:
- Inglês: maidenhair fern, southern maidenhair fern.
- Francês: capillaire cheveux-de-Vénus, capillaire de Montpellier, cheveux de Vénus.
- Alemão: frauenhaarfarn, venushaarfarn.
- Italiano: capelvenere comune.
- Espanhol: adianto, capilera, culantrillo de pozo
Origem, distribuição:
Nativa em vários países, tem distribuição subcosmopolita (ocorre em todos os continentes, exceto na Antártica ou Antártida). Temos várias espécies no Brasil.
Descrição:
Planta muito bonita, sensível, cresce em ambientes úmidos, não tolera vento nem exposição direta ao sol. Existem muitos tipos de avenca: de folha grande, folha miúda, tênues, mais consistentes etc.
É uma trepadeira pequena, perene, de 20 a 70 cm de altura. Possui haste e ramos marrom escuro, duros e finos. As folhas são pecioladas, alternas, finas, polimorfas, algumas são obovais e outras em forma de leque, estreitas na base e largas na parte superior onde apresentam sinuosidade e bordos que podem ser crenados ou denteados.
Avencas, samambaias e outras plantas de folhagem são chamadas de plantas feto. Têm raiz, caule e folhas mas não produzem flores nem sementes. A reprodução é por meio de esporos. Nos fetos, as folhas são geralmente denominadas "frondes".
Curiosidade Capillus-veneris significa "cabelo-de-Vênus", devido às folhas verdes deslumbrantes. Capillus significa "cabelo" e "veneris" vem de Vênus, a deusa do amor como era chamada pelos antigos gregos. |
Uso popular e medicinal:
A planta é bem conhecida como ornamental mas é também usada em vários países para uma gama de problemas.
Na medicina chinesa é indicada para tratar a bronquite. No Curdistão é usada na forma seca, depois rehidratada e cozida em água, em seguida filtrada, servindo como uma bebida para se livrar de pedras nos rins, uma vez que é tida como diurética, além de ser utilizada para desintoxicar o fígado e facilitar a respiração.
Nas Filipinas as frondes são usadas para tratamento de queixas peitorais. No Irã e Iraque é indicada contra resfriado, tosse e dificuldade de respirar. Considerada útil em distúrbios respiratórios e urinários, ajuda a acalmar a tosse, a rouquidão e descongestionar o muco excessivo.
É usada como xarope em várias regiões da América Central, do Sul e Amazônia peruana como diurético. Na França um xarope das folhas é usado para reduzir o muco e a tosse, o chamado "Sirop de Capillaire". Na Inglaterra usam para asma, perda de cabelo e falta de ar.
As propriedades creditadas a avenca são antibacteriana, anticândida, antiviral, contraceptiva e hipoglicêmica. A decocção atua como supressor de tosse, expectorante, estimulante menstrual e descongestionante.
Os principais constituintes encontrados em avenca são carotenoides, flavonoides, compostos fenólicos e fitosteróis:
- Carotenoides: luteína, zeaxantina, violaxantina, neoxantina, rodoxantina, mutato xantina
- Flavonoides: rutina, kaempherol, procianidina, quercetina, naringina, isoquercetina, prodelfinidina
- Compostos fenólicos: ácidos cafeico, cumárico
- Fitosteróis: beta-sitosterol, campesterol
Dosagem indicada:
Queda de cabelo. Colocar 100 g de avenca seca em 1 litro de água. Ferver por 30 minutos. Esfriar, coar e utilizar para fricção diária no couro cabeludo.
Rouquidão (xarope). Macerar 30 g de folha de avenca em ½ litro de água. Após 3 horas, passar a infusão por um guardanapo, apertar bem as folhas para extrair todo o liquido, em seguida colocar em uma panelinha. Adicionar o dobro do peso do líquido em açúcar ou mel de abelha e aquecer em banho-maria até a sua dissolução completa. Adicionar 30 g de água de flor de laranjeira e tomar o xarope em colheradas, 3 vezes ao dia." NÃO USE MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".
O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA A RESPEITO DE; " EIS QUE DIANTE DE TI PUS UMA PORTA ABERTA, E NINGUÉM A PODE FECHAR " TEXTO ( APOCALIPSE 3: 1-8 )
“Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar” é a promessa que os cristãos da cidade de Filadélfia escutaram da parte do Senhor Jesus (Apocalipse 3:8). Essa promessa tinha a ver com o privilégio da entrada no Reino de Deus concedido soberanamente por Cristo; bem como a oportunidade de serviço em favor desse mesmo reino.
Apesar das dificuldades enfrentadas por aquela comunidade cristã, a fé daqueles cristãos era genuína; e seu empenho na obra de Deus, verdadeiro. Então na carta que o apóstolo João registrou endereçada àquela Igreja, o próprio Senhor Jesus diz: “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome” (Apocalipse 3:8).
Eis que diante de ti pus uma porta aberta
A Igreja em Filadélfia sofreu grande perseguição promovida pelos judeus daquela cidade. Eles faziam oposição à admissão dos gentios como parte do verdadeiro povo de Deus. Eles não aceitavam a ideia de que o Senhor estava recendendo na comunhão de sua família aquelas pessoas que não eram descendentes sanguíneos de Abraão.
A oposição dos judeus naquela cidade era tão grande que eles são chamados por Cristo de “os da sinagoga de satanás”. Aquelas pessoas faziam de tudo para atrapalhar a pregação do Evangelho e prejudicar a Igreja do Senhor. Embora eles se considerassem o povo eleito de Deus, na verdade eles estavam do lado de fora do Reino de Deus (Apocalipse 3:9; cf. Mateus 8:12).
É nesse contexto que Cristo diz que havia posto diante de Sua Igreja uma porta que ninguém é capaz de fechar. Além disso, Ele também diz conhecer muito bem as obras daqueles cristãos. Mas o que significa essa porta aberta? Alguns estudiosos dizem que a porta aberta significa a admissão no Reino de Deus. Outros preferem dizer que a porta aberta significa uma oportunidade de serviço.
Mas é possível que os dois sentidos estejam pretendidos na declaração: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta”. Nesse sentido, os teólogos do Novo Testamento explica que a porta aberta significa, em primeiro lugar, uma oportunidade maravilhosa de pregar o Evangelho. Em segundo lugar, a porta aberta também significa a operação da graça de Deus criando ouvidos para ouvir, ansiosos para receber a mensagem do Evangelho (cf. Atos 14:27; 1 Coríntios 16:9; 2 Coríntios 2:12; Colossenses 4:3).
E ninguém a pode fechar
No grego, a frase: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta”, enfatiza fortemente a ideia de que a porta já tinha sido aberta num tempo passado, e permanecia aberta no tempo presente. Então Cristo não iria abrir uma porta diante daquela Igreja; mas Ele já havia aberto aquela porta e continuava mantendo-a aberta.
Além disso, Ele assegura que ninguém seria capaz de fechar aquela porta. Somente o Senhor é quem pode abrir a porta da fé e tornar possível o sucesso da tarefa de proclamação do Evangelho (cf. Atos 14:27); bem como também é verdade que mais ninguém pode fechar essa maravilhosa porta que Ele abre.
Em outras palavras, a eficácia da obra da evangelização não dependia da limitada comunidade cristã de Filadélfia, mas dependia da autoridade soberana do Senhor. Concordo com estudiosos quando diz que Deus é soberano na obra da salvação; pois Ele abre ou fecha as portas do serviço de proclamação do Evangelho (cf. Isaías 45:1). Inclusive, aqueles mesmos cristãos também ouviram que Cristo é quem tem a chave de Davi, que abre e ninguém fecha, e fecha e ninguém abre (Apocalipse 3:7).
A igreja em Filadélfia podia ser insignificante aos olhos de seus opositores, mas era gigante aos olhos do Senhor. Apesar das perseguições, aqueles cristãos guardaram a palavra do Senhor e não negaram o Seu nome. Embora tivesse pouca força, aquela igreja era guardada por Deus (Apocalipse 3:10; cf. 1 Coríntios 1:8).
A boa notícia é que essa mesma promessa continua valida até hoje para a verdadeira igreja de Cristo, Aquela pequena comunidade cristã local de Filadélfia passou, mas o Evangelho continuou triunfando e a Igreja se espalhou até os confins da terra. A porta continuou aberta, e ninguém pôde fechá-la.
Hoje essa porta está aberta diante de nós, e temos em nossas mãos o maravilhoso privilégio de participar do serviço na obra do Senhor. “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém pode fechar”. Não sejamos negligentes a esse chamado divino! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".
sábado, setembro 3
" SYMPLYTUM OFFICINALE L. ( CONFREY ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:
Boraginaceae:
Sinonímias: Não foram encontradas sinonímias para esta espécie.
Nomes populares: Confrei, comfrey, consólida, erva-encanadeira-de-osso, etc.
Origem ou Habitat: Eurásia.
Características botânicas: Herbácea perene, medindo de 30-120 cm de altura, possuindo rizomas desenvolvidos e mucilaginosos de cor marrom escuro e raízes fusiformes fasciculadas. As folhas são simples, alternas, oblongo-lanceoladas, ásperas, as superiores são sésseis e de menor tamanho, todas com a superfície inferior apresentando nervuras bem salientes. Flores hermafroditas, diclamídeas, pentâmeras, pêndulas, de corola tubulosa amareladas, violáceas ou rosadas, agrupadas nos ramos terminais. O fruto é um tetraquênio de cor negro brilhante.
Partes usadas: Folhas e raízes.
Uso popular: É indicado para diversas afecções, como anti-inflamatório e cicatrizante de feridas, úlceras varicosas, furúnculos e irritações da pele. É usado cataplasma das raízes para o tratamento caseiro de fraturas dos ossos, queimaduras e picadas de insetos.
OBS.: a ingestão da planta deve ser evitada.
Composição química: Contém mais de uma dúzia de alcalóides pirrolizidínicos (sinfitina, equimidina, elicopsamina, etc.) em concentração maior nas raízes.
Outros: taninos, mucilagem, alantoína, carotenos, vitaminas do complexo B, minerais (Si, Ca, K, Fe, I), açúcares, saponinas esterólicas e triterpênicas, esteróis e triterpenos livres, ácido clorogênico, ácido cafeico, etc.
Ações farmacológicas: Demonstrou atividades anti-inflamatórias, cicatrizante e na consolidação de fraturas ósseas. Existe um consenso sobre o emprego unicamente externo do confrei, devido à presença de alcalóides pirrolizidínicos.
Efeitos adversos e/ou tóxicos: Estão relacionados aos alcalóides pirrolozidínicos, os quais podem ocasionar a longo prazo, enfermidade veno-oclusiva hepática e induzir a degeneração do hepatócito, cirrose e câncer.
Contra-indicações: A presença de alcalóides pirrolizidínicos contra indica o uso interno do confrei.
Não se deve aplicar externamente sobre feridas abertas devido a absorção percutânea dos alcalóides.
Posologia e modo de uso: Somente uso externo, sob a forma de cataplasma, compressa.
Observações: A quantidade de alcalóides contidos em uma xícara de chá de folhas de confrei varia de 8,5 a 26 mg e das raízes a quantidade é bem mais elevada, o que pode provocar intoxicações graves, cujos sintomas só vão aparecer 3 a 4 anos mais tarde. " NÃO USE MEDICAMENTOS SEM O CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".
" EPHEDRA VIRIDIS COVILLE " EFEDRA UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICA:
Nome em outros idiomas:
- Inglês: green mormon tea, green ephedra, Indian tea, mountain ephedra
- Francês: ephedra
- Alemão: meerträubel
Origem, distribuição
Efedra é um arbusto nativo da Califórnia (EUA), estende-se ao oeste da América do Norte.
Descrição:
Planta arbustiva com folhas escamiformes opostas ou verticiladas, caule verde muito ramificado. Planta dioica, raramente monoica, 1 a 8 microsporângios sésseis ou pedunculados reunidos em estróbilos espiciformes ou globoides. 1 a 3 megaesporângios protegidos por numerosos pares de brácteas, sendo os pares inferiores estéreis.
Há uma espécie que ocorre espontaneamente no Estado do Rio Grande do Sul.
Curiosidade Efedra é conhecida nos EUA como "chá dos mórmons" (mormon tea) devido a sua popularidade entre os mórmons, que a utilizam como uma bebida energética no lugar da cafeína, não permitida pela religião. |
Uso popular e medicinal:
Um chá feito da fervura das hastes explica o nome em inglês "chá verde Mórmon". É bem adstringente e indicado no tratamento de resfriado comum e asma. Tem forte efeito diurético, usado como remédio principalmente por indígenas norteamericanos e de regiões de língua espanhola dos EUA.
E. viridis auxilia a aliviar problemas do trato urinário. A planta tem grande reputação na cura da sífilis, na forma de ingerir a decocção das hastes e um cataplasma das hastes, fervida ou pulverizada, aplicado às feridas.
As hastes são purificadora do sangue, diurética e tônico. A infusão tem sido utilizada no tratamento de tosse e constipações, anemia, reumatismo, problemas renais, úlcera do estômago e outros distúrbios.
Em geral as hastes são utilizadas frescas ou secas na forma de chá, mas também podem ser consumidas cruas. Hastes jovens são melhores se ingeridas cruas e caules mais velhos são usados em chá. As hastes podem ser colhidas em qualquer época do ano e secadas para uso posterior.
Hastes secas ou em pó são usadas como um curativo de feridas e em queimaduras.
As hastes da maioria dos membros deste gênero contêm o alcaloide efedrina. A droga efedrina, um antidepressivo, descongestionante e broncodilatador, é feita a partir da planta americana E. viridis e da chinesa Ma Huang (E. sinica), além de outras 40 conhecidas espécies do gênero Ephedra. A efedrina tem sido muito utilizada para ajudar a aliviar os espasmos bronquiais e tratar a asma. Esta substância dilata os músculos dos brônquios, contrai a mucosa nasal, aumenta a pressão arterial e é estimulante cardíaco. A efedrina não cura a asma, mas em muitos casos é muito eficaz no tratamento dos sintomas, amenizando os problemas do doente.
Toda a planta pode ser usada em concentrações bem menores do que os componentes isolados. Ao contrário de usar a efedrina isolada, usando toda a planta raramente ocorrem efeitos colaterais.
Estudos confirmam que a efedrina tem efeito semelhante a adrenalina: estimula o sistema nervoso simpático (SNS), eleva a pressão arterial e os batimentos cardíacos. É menos potente que a adrenalina mas o efeito é mais prolongado e exerce sua ação quando administrado por via oral, enquanto a adrenalina só é eficaz por injeção.
Outros usos:
Os ramos, fervidos com alumínio, produzem um corante castanho-claro.
Interações com medicamentos:
Adrenalina (simpaticomimético). Resultado: relato de arritmia cardíaca quando da associação com o fitoterápico.
Anticonvulsivantes. Resultado: o fitoterápico pode causar convulsões, pois reduz a eficácia dos medicamentos.
Corticosteróide (anti-inflamatório esteróide). Resultado: o fitoterápico aumenta a depuração do fármaco, levando a redução do efeito deste.
Derivados do ergot (intoxicação causada por fungo). Resultado: teoricamente o uso associado poderia causar hipertensão.
Medicamentos que prolongam o intervalo QT (ECG). Resultado: o fitoterápico possui efeito aditivo no prolongamento do intervalo QT, aumentando o risco de arritmias ventriculares (disopiramida, procainamida, quinidina, tioridazina entre outros).
Medicamentos estimulantes centrais. Resultado: teoricamente o uso associado ao fitoterápico potencializaria o estímulo central promovido pelos fármacos (pseudo-efedrina, fenilpropanolamina, dietilpropiona).
Fenelzina (inibidor da MAO). Resultado: relato de insônia, cefaléia, tremores quando da associação ao fitoterápico.
Halotano (anestésico geral). Resultado: relato de arritmias cardíacas quando da associação ao fitoterápico.
Hipoglicemiantes (antidiabéticos). : o fitoterápico pode causar hiperglicemia, dificultando o controle da glicemia.
Inibidores da MAO (antidepressivos). Resultado: os fármacos inibem a biotransformação dos alcaloides do fitoterápico (efedrina e pseudoefedrina), favorecendo a instalação de crises hipertensivas por efeito aditivo adrenérgico.
" ERYTHRINA VERNA VELL. " MULUNGU UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:
Origem, distribuição:
Erythrina verna, anteriormente chamada de Erythrina mulungu, é espécie nativa do Brasil e de maior ocorrência na região sudeste do país.
Descrição:
Árvore atinge de 10 a 25 m de altura. Tronco ereto e cilíndrico de 50-70 cm de diâmetro, revestido por casca acinzentada com ritidoma estriado.
Folhas alternas, compostas, trifoliadas, com estipulas pequenas e acompanhadas de espinhos agudos e escuros. As flores dispõem-se em cachos axilares e terminais, surgem antes das folhas e tem cor vermelha, donde lhe vem o nome de "árvore-de-coral".
Curiosidade O nome Erythrina vem do grego "erythros" (vermelho) devido a cor das flores. O nome popular mulungu vem do tupi mussungú ou muzungú e do africano mulungu, cujo significado é “pandeiro” e pode estar relacionado ao som emitido pela batida em seu tronco oco. |
O fruto, não comestível, é um legume longo, linear, atenuado na base e no ápice, abrindo-se por 2 uivas sinuosas e contraídas, entre as sementes que são arredondadas, vermelhas e com uma mancha preta.
No Brasil são encontradas as espécies E. amazonica, E. crista-galli, E. dominguezii, E. falcata, E. fusca, E. poeppigiana, E. similis, E. speciosa, E. ulei, E. velutina e E. verna.
Uso popular e medicinal:
As propriedades de extratos de sementes de várias espécies de Erythrina foram inicialmente estudadas nos anos 1930 e 1940, quando foi identificado a presença de alcaloides com atividade semelhante ao curare, Curare tem o significado genérico de "veneno (utilizado pelos indígenas para caçar) que deu origem a medicamento".
Na medicina tradicional brasileira a casca do mulungu é usada há muito tempo pelas populações indígenas como sedativo. Na medicina herbária é considerada um excelente sedativo para acalmar ansiedade, tosses nervosas, agitação psicomotora e insônia. É largamente empregada contra asma, bronquite, hepatite, gengivite, inflamações hepáticas e esplênicas, febres intermitentes. Nos EUA é usada por práticos e herbalistas para acalmar crises de histeria proveniente de trauma ou choque, eliminar palpitações do coração (extrassístole), insônia, contra problemas hepáticos e hepatite.
A planta é indicada como sedativo, hipnótico e calmante dos nervos. É muito usado na asma de origem nervosa, tosses nervosas, dores reumáticas e insônia. Sua propriedade de regularizar os batimentos cardíacos e a atividade hipotensora foi atribuída aos alcaloides. Pode ser associado ao maracujá à valeriana e ao viburno (Viburnum opulus), planta medicinal e ornamental também conhecida no Brasil como rosa-de-gueldres.
Além da ação calmante, a decocção das cascas de E. verna é usada para outras desordens do sistema nervoso central (SNC) como depressão e epilepsia.
Mulungu é encontrado nas farmácias brasileiras na forma de extrato seco das cascas. Em virtude de seu uso tradicional, esta espécie tem potencial de gerar produtos de interesse ao SUS. O extrato de mulungu já é utilizado em associação com espécies de outros gêneros para produção de medicamentos fitoterápicos ansiolíticos sendo os mais conhecidos: "maracugina", "passaneuro" e "calmapax".
Em sua constituição química são encontrados alcaloides (eritrina, erisotrina, eritrartina, eritralina, erisodina, erisovina, erisopina, erisonina, erisolina, erisotina, eritratidina, dentre outros), esteroides, glucosideo (migurrina), compostos antociânicos (pelargonidol, cianidol).
Dosagem indicada:
Sedativo, hipnótico e calmante dos nervos. Decocto a 2 %, de 2 a 3 xícaras ao dia. Extrato fluido, de 1 a 4 ml ao dia.
Outros usos:
A madeira é leve, mole, macia, de baixa durabilidade quando exposta, tem utilidade na caixotaria. Devido a florada atraente, tem potencial paisagístico como já ocorre em algumas cidades do sudeste Suas flores são muito procuradas por Pássaros.
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