domingo, setembro 11

INDIGOFERA TÍNCTORÍA L.( ANILEIRA ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Indigofera tinctoria L.
Família: 
Leguminosae
Partes usadas: 
Folhas, raiz, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Leucoindigotina
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódico, estomáquico, febrífugo, diurético, purgativo, insetífuga.
Indicação terapêutica: 
Epilepsia, icterícia, dor articular e nevrálgica, distúrbio circulatório, afecção das vias respiratórias, inflamação aguda da pele, hemorragia nasal, intestino etc..

Nomes em outros idiomas:

  • Inglês: true indigo
  • Alemão: índigo 
  • Espanhol: anileira 
  • Francês: indiotier 
  • Italiano: Alberto d´indaco

Origem, distribuição:

Originário do leste da Índia, o anileiro é planta muito popular no Brasil, vegetando espontaneamente em quase toda parte. Existem muitas espécies de anil. Estamos nos referindo aqui principalmente a Indigofera tinctoria L. e Indigofera anil L.

Uso popular e medicinal:

Na homeopatia o anileiro tem indicações para dores articulares e nevrálgicas, distúrbios circulatórios, afecções das vias respiratórias, inflamações agudas da pele (com erupções de vesículas) e hemorragia nasal. As folhas têm propriedades antiespasmódicas e sedativas, estomáquicas, febrífugas, diuréticas e purgativas, com ação direta sobre a última parte do intestino, empregadas contra as uretrites blenorrágicas e as afecções do sistema nervoso.

Ainda com ação contra a epilepsia e icterícia. As folhas machucadas são usadas topicamente contra a sarna. A raiz é odontálgica e útil na cura da icterícia. Outrora empregavam na mordedura de cobras. As sementes depois de pulverizadas tem ação insetífuga (afugenta insetos). É planta reputada antídoto do mercúrio e do arsênico.

As folhas da anileira encerram leucoindigotina, substância que convenientemente tratada, precipita o índigo. Mas este fica só quimicamente puro na forma de indigotina, quando dissociado de diversos sais, de uma matéria vermelho esverdeada e de uma resina vermelha, reduzindo o seu peso a pouco mais de 20%.

 Dosagem indicada:

Chá de anileiro: colocar em infusão, em um litro de água fervente, 5g de folhas e raízes de anileiro misturadas. Tomar uma ou duas xícaras ao dia.

Outros usos: corante, forrageira, adubo

Há algum tempo o anileiro era bastante cultivado no Brasil para extração do anil, cuja exportação chegou a atingir considerável vulto. Ultimamente com a fabricação de matérias corantes sintéticas em larga escala, o uso do anil, corante de bela cor azul, inodoro e sem sabor tem sido relegado ao esquecimento. Existe pouca bibliografia referente ao anil. O corante anil sintético data de 1880, passando então esta erva cada vez mais cair no desuso e desinteresse.

Há muitos processos para a produção do corante azul extraído do anil, todos complexos e incluem fermentação. 

Existem muitas espécies no Brasil para o gênero Indigofera, algumas usadas como forrageira, outras como adubo verde. No norte do país, por exemplo, temos a Indigofera pernambucencis.

Em Mato Grosso, encontra-se a Indigofera lespedezoides, também conhecida como timbó-mirim ou timbozinho, espécie que fornece notável quantidade de anil. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE, OU UM FITOTERAPEUTA ".

AS TRISTES CONSEQUENCIAS DO PECADO: ( LAMENTAÇÃO 3:29-31 )

O livro de Lamentações foi atribuído ao profeta Jeremias desde os tempos antigos, e reflete a profunda tristeza de uma série de cantos fúnebres ao ver Jerusalém castigada por Deus pelas mãos dos babônios. Jeremias apreciou a vida de nenhum julgamento de sua obediência ao trabalho de nenhuma consequência de seu prazer, mas não sentiu no cumprimento de suas profecias. Ele sofreu com o povo, chorando pela dor de uma nação que se tornou severamente indefesa diante do castigo.

Alguns fatos ajudam na leitura deste livro. Em termos históricos, devemos lembrar que a queda de Jerusalém aconteceu por etapas. Em 605 aC, o primeiro grupo de cativos foi levado para a Babilônia. Em 597 aC, a segunda leva foi tirada da sua terra e levada para a Babilônia. Por final, em 586 aC, a cidade (incluindo o templo de Salomão) foi destruído e os sobreviventes, com exceção de Jeremias e alguns pobres, foram levados ao cativeiro. Algumas condições sobre o livro podem receber o sentido. Sião se refere ao monte principal de Jerusalém e se torna de Jerusalém. A filha de Sião, expressão que aparece oito vezes nestes cinco capítulos, identifica o povo de Judá ou Israel.

Na tradução deste livro do hebraico a outros idiomas, facilmente se perde uma das suas características interessantes. Os primeiros quatro capítulos contêm 22 estrofes cada. Nos capítulos 1, 2 e 4, correspondem aos 22 versículos de cada capítulo. No capítulo 3, são 22 estrofes de três versículos cada, dando um total de 66 versículos. Estes quatro capítulos são poemas acrósticos, onde cada estrofe inicia com uma letra do alfabeto hebraico. Em nossas Bíblias, por coincidência, o capítulo 5 também contém 22 versículos, mas este último capítulo não segue o formato acróstico.

Na leitura de Lamentações, notamos os seguintes temas dos capítulos:

Capítulo 1 descreve o terrível sofrimento de Jerusalém como uma viúva que, além de perder o marido, foi levado à escravidão. O motivo foi claramente identificado: “Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante” (Lamentações 1:8).

Capítulo 2 focaliza o papel divino neste castigo. Deus castigou seu povo. O sofrimento não foi por acaso, e não foi atribuído a causas naturais ou políticas: “Tornou-se o Senhor como inimigo, devorando Israel; devorou todos os seus palácios, destruiu as suas fortalezas e multiplicou na filha de Judá o pranto e a lamentação” (Lamentações 2:5).

Capítulo 3 apresenta os apelos feitos pelo povo a Senhor, buscando sua clemência e misericórdia. Apesar da severidade do castigo, reconhecem que Deus foi misericordioso e não destruiu por completo seu povo: “As misericórdias do SENHOR são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lamentações 3:22). Por causa desta confiança na misericórdia de Deus, o povo ainda esperava a reconciliação: “O Senhor não rejeitará para sempre; pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das suas misericórdias” (Lamentações 3:31-32).

Capítulo 4 considera o grande sofrimento de Jerusalém, lembrando da glória e felicidade desta cidade em outras épocas. Como é comum nos profetas, os líderes são citados como os principais culpados: “Não creram os reis da terra.... Foi por causa dos pecados dos seus profetas, das maldades dos seus sacerdotes que se derramou no meio dela o sangue dos justos” (Lamentações 4:12-13).

Capítulo 5 descreve o arrependimento do povo clamando a Deus e pedindo perdão.

Lamentações, como o nome do livro sugere, apresenta uma mensagem triste sobre as consequências do pecado, nos lembrando de que “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo” (Hebreus 10:31) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

sábado, setembro 10

" MORUS ALBA L. " ( AMOREIRA ) UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Morus alba L.
Família: 
Moraceae
Sinonímia científica: 
Morus alba var. bungeana Bureau
Partes usadas: 
Folha, fruto, raiz, casca, casca da raiz.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Adenina, proteína, sais, glicose, flavonoides, cumarina, taninos.
Propriedade terapêutica: 
Tônico, laxante (fruto), antibacteriana, expectorante, sudorífero (folha), antirreumática, analgésica (casca), sedativa, diurética, expectorante (casca da raiz).
Indicação terapêutica: 
Dor de dente, redução da pressão sanguínea, tosse, inapetência, prisão de ventre, inflamação da boca, febre, diabetes, dermatoses, eczema, erupções cutâneas.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: mulbery tree
  • Alemão: maulbeerbaum
  • Espanhol: moral
  • Francês: murier
  • Italiano: gelso

Origem, distribuição
Acredita-se que seja originária da China. A cultura estendeu-se pelo Mediterrâneo, região onde se cria o bicho-da-seda (Bombix mori) que alimenta-se exclusivamente da folha da amora.

Descrição:
São conhecidas duas espécies: Morus alba (amora-branca) e Morus nigra (amora-negra), que não devem ser confundidas. Morus nigra é árvore de crescimento regular, chegando a atingir 15 m de altura, tem folhas ovaladas e flores monóicas.

Frutos de Morus alba são bagas de cor vermelho escuro e diferem da outra espécie pelo fato de serem pedunculados, maiores e de acidez mais acentuada.  

Uso popular e medicinal:
No século XVI na Europa empregavam-se o fruto, casca e folha da amora-negra, o fruto para inflamações e hemorragias, a casca para dores de dentes e a folha para mordidas de cobra e também como antídoto de envenenamento por acônito. O fruto é adstringente e tem ação laxante e edulcorante. Seu xarope é empregado no tratamento de afta e gengivite. 

Apesar da amoreira estar desaparecendo da matéria médica na Europa, a amora-branca segue sendo muito empregada na China como remédio para tosse, resfriado seguido de febre, dor de cabeça, garganta irritada e pressão alta.

Com o conceito chinês de yin e yang, a amora-branca é empregada para dissipar o calor do canal do fígado, que pode levar a irritação dos olhos e afetar estados de ânimo e também para refrescar o sangue. Portanto é considerada um tônico yin

Na Europa recentemente tem-se empregado as folhas da amora-negra para estimular a produção de insulina na diabetes.

Dentre os princípios ativos da Morus nigra encontram-se adenina, glicose, asparagina, carbonato de cálcio, proteína, tanino, cumarina, flavonoides, açúcares, ácido málico, matérias albuminóides e pectínicas, pectosa. Os frutos contém vitaminas A, B1, B2 e C. Os frutos maduros contém 9% de açúcares (frutose e glicose), ácido málico (em estado livre 1,86%), matérias albuminóides e pectínicas, pectosa, goma e matérias corantes com 85% de água.

 Dosagem indicada:

  • Inflamações da boca: espremer alguns punhados de amoras, ainda que não totalmente maduras, recolhendo o líquido em uma tigela. Fazer bochechos frequentes com este suco diluído em pouca água.
  • Dor de dente. Decocção: em fogo moderado, ferver 40g de raízes de amoreira em meio litro de água, até que fique reduzida à metade. Depois de morno, filtrar o líquido e empregá-lo em bochechos.
     
  • Diurético. Deixar em infusão até amornar, um punhado de folhas secas de amoreira em um litro de água fervente. Filtrar o líquido, bebendo-o em calicezinhos durante o dia para que produza efeito diurético.
     
  • Garganta, tosse. Xarope: esmagar ao máximo algumas amoras-negras e recolher o suco em um recipiente de alumínio esmaltado ou de vidro. Adicionar açúcar numa quantidade que tenha o dobro do peso do suco e colocar em fogo brando. Quando esta mistura adquirir a consistência de xarope, deixá-la esfriar e guardá-la num vidro bem fechado, conservando-o em local fresco e escuro. Para as inflamações da garganta, devem-se diluir duas colherinhas do xarope em um cálice de água morna, empregando-a em gargarejos. Em caso de tosse, dissolver uma colherinha do xarope em uma xícara de água quente e tomá-la.
     
  • Estômago (inapetência). Decocção: ferver 20g de cascas de amora-branca em meio litro de água. Filtrar o líquido e adoçá-lo, tomando-o em calicezinhos meia hora antes das refeições. 
     
  • Intestino (prisão de ventre). Decocção (laxativa): em meio litro de água, ferver 15g de raiz e casca de amoreira misturadas. Quando o líquido ficar morno, filtrá-lo e adoçá-lo com mel. Beber metade pela manhã em jejum e o restante à noite, antes de deitar. Para obter-se um laxativo de efeito mais rápido, deve-se aumentar em até o dobro a quantidade de casca e raiz, ou seja 30g das cascas e raízes misturadas, regulando-se a quantidade de acordo com as reações do organismo a este tipo de purgante. Também os frutos ingeridos frescos e temperados com um pouco de açúcar, especialmente da variedade negra, ajudam no funcionamento do intestino.
     
  • Pele (dermatose, eczema, erupções cutâneas). Cataplasma: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira, depois de lavadas e enxugadas, em um recipiente com uma ou duas colheres de água, aquecendo-o até o líquido evaporar. Estender as folhas sobre uma gaze, esmagá-las um pouco fazendo sair todo o líquido e aplicá-las quentes (mas não ferventes) sobre a região afetada. Quando a compressa esfriar, renová-la mais duas vezes.
     
  • Pressão sanguínea alta. Infusão: colocar um punhado de folhas frescas de amoreira em meio litro de água fervente. Depois de morno, filtrar o líquido, bebê-lo em cálices no decorrer do mesmo dia em que foi preparado.
     
  • Febre: 40 a 80 g de folhas por litro em infusão.
     
  • Diabetes. Infusão: utilizando as folhas, 1 xícara 4 a 6 vezes ao dia.

 Contraindicações:

Não deve-se consumir o fruto em caso de diarréia, nem administrar folhas e raízes no caso de debilidade ou "frio" pulmonar.       " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".

AZADIRACHTA INDICA A.JUSS. ( NIN-INDIANO OU NEEM ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Azadirachta indica A. Juss.
Família: 
Meliaceae
Sinonímia científica: 
Antelaea canescens Cels ex Heynh.
Partes usadas: 
Semente, folha, casca.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Isoprenoides diterpenoides e triterpenoides (protomeliacinas, limnoides, azadirona, vilasinina, csecomelicianinas: nimbina, salamina, azadiractina), não-isoprenoides.
Propriedade terapêutica: 
Fungicida, inseticida, bactericida, repelente, anti-inflamatório, antipirético, anti-histamínico, analgésico, vasodilatador, antimalárico.
Indicação terapêutica: 
Hanseníase, problema intestinal, desordem respiratória, constipação, reumatismo, sífilis crônica, úlcera, infecção de pele, escabiose.

Origem, distribuição:
Índia, onde é utilizada há centenas de anos sendo as folhas, frutos e a casca da árvore as principais fontes medicinais. Nim foi descrita no livro Sharaka-samhita, creditado ao médico da antiguidade Sharaka, praticante da Ayurveda; e sistema Unani, também conhecido por medicina árabe ou islâmica, tradicional sistema de saúde do Sul da Ásia cujas origens são as doutrinas dos médicos gregos Hipócrates e Galeno.

A planta foi introduzida no Brasil pelo Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) em 1986 com o objetivo de pesquisar a sua ação inseticida. Ocorre no Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste.

Descrição:
Árvore de grande porte, perene ou decídua, resistente, de rápido crescimento. Em situação favorável pode atingir até 30 m de altura e 2,5 m de diâmetro. Tronco com casca parda-acinzentada saliente, estreitamente fissurada transversa e longitudinalmente. Ramagem longa formando copa arredondada.

As folhas são compostas e imparipinadas aglomeradas nos extremos dos ramos, simples e sem estípulas. Inflorescências em panículas axilares mais curtas que as folhas, com flores branco-creme, pequenas e com odor de mel. Os frutos são drupas elipsoides lisas, amareladas, com polpa carnosa não comestível, produzidos normalmente uma vez ao ano. 

A semente consiste em um pericarpo carnudo que armazena em seu interior o conhecido óleo de nim.

Uso popular e medicinal:
óleo de nim é popularmente utilizado na agricultura no combate a lagartas e pragas como nematoides, fungos e bactérias. As propriedades medicinais e terapêuticas são encontradas nas sementes, folhas e casca da árvore. 

O principal produto é o óleo retirado das sementes, que contém inúmeros compostos ativos sendo a azadiractina o mais importante. Esta substância causa diversos efeitos nos insetos:

  • Ação deterrente (defesa contra predadores)
  • Regulador da alimentação: se a folha da planta é tratada com produto a base de nim, o inseto "regurgita" e passa a não mais se alimentar da folha;
  • Antiovopositora (inibe as fêmeas de depositar ovos) 
  • Regulador de crescimento: produtos a base de nim interferem no desenvolvimento larval e no processo de transformação de larvas em pupas 
  • Regulador de fecundidade: nim reduz a fecundidade dos ovos 
  • Redutor da aptidão física do inseto.

A Embrapa Amazônia lançou uma metodologia para controle alternativo da fusariose da pimenteira-do-reino (Piper nigrum), com folhas de nim-indiano incorporadas ao solo onde as mudas crescem, permitindo que sejam transplantadas para o campo totalmente livres da fusariose.

“O uso de folhas de nim indiano é 100% eficaz no controle da fusariose quando aplicadas na formação das mudas”, afirma os responsável pela pesquisa fitopatologista, estudiosos  baseia-se nos resultados dos experimentos.

Também revela que a vida útil de um pimental pode ser superior a 12 anos, mas em áreas de fusariose não tem passado de cinco ou seis anos. “Se as mudas forem transplantadas doentes, esse tempo diminui mais ainda: já no primeiro ou no máximo segundo ano o produtor perde metade do plantio”.


Na Ayurveda, nim tem diversas aplicações:

  • Folha: hanseníase, problemas de visão, sangramento nasal, vermes intestinais, anorexia, problemas na bílis, úlceras de pele.
  • Casca: analgésico alternativo, febre.
  • Flor: supressão da bílis, eliminação de vermes intestinais e secreções.
  • Fruto: hemorroidas, vermes intestinais, infecção urinária, sangramento nasal, secreções, problemas de visão, diabetes e hanseníase.
  • Ramo: alivio da asma, tosse, hemorroidas, vermes intestinais, espermatorreia, incontinência urinária, diabetes.
  • Resina: doenças de pele como escabiose e feridas.
  • Polpa e óleo da semente: hanseníase, vermes intestinais.

Outros usos:
Folhas, frutos, sementes, casca e madeira têm diversas aplicações tanto como fonte de materiais usados pela medicina, veterinária, cosmética (fabricação de xampu, óleo para cabelo, tônico capilar, óleo para a unha), como na produção de adubos e no controle biológico de pragas e doenças que atacam plantas e animais no campo.

Outros usos incluem caixotaria, construção civil, marcenaria e ornamental. São plantadas em calçadas para dar sombra.

" NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE. 

COMO PODEMOS SER UM VASO NA MÃO DO OLEIRO: ( JEREMIAS 18: 1-6 )

1 “ A Palavra do Senhor, que veio a Jeremias dizendo: 2 – levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas Palavras. 3- e desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo sua obra sobre as rodas. 4- como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer. 5- então veio a mim A Palavra do Senhor, dizendo: 6- não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? Diz o Senhor: eis que como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel? “
Romanos 9:21
“ ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro pra desonra”
Mas o que é ser verdadeiramente um vaso nas mãos do oleiro?, para entendermos o que isso significa, é preciso que entendamos qual o processo necessário para que essa transformação ocorra. Paulo nos adverte sobre a possibilidade do vaso ser tanto pra honra como pra desonra.

Então não é preciso apenas ser um vaso, mas sim, saber com que finalidade seremos usados como vaso.

Ser um vaso:

1º - SEPARAÇÃO

Para que o barro seja um vaso é preciso que antes ele seja retirado do seu lugar.

Muitas vezes nos encontramos em situações ou lugares onde a manifestação de Deus em nossas vidas se torna difícil. Vemos Deus agindo na vida de Abraão, retirando ele da sua terra, da sua parentela e da casa de seus pais, para um lugar onde ele lhe mostraria todo o seu Poder, toda a sua Glória. Seria muito difícil a ação de Deus na situação em que ele se encontrava, com certeza sua família, as tradições do seu povo, o influenciaria nas suas decisões.

Conosco não é diferente, se quisermos ser um vaso é preciso que nos separemos de tudo aquilo que possa interferir na ação de Deus em nossas vidas. Muitas vezes nos encontramos em um trabalho onde temos que tomar decisões que não agradam a Deus, ou em situações de adultério, prostituição, com certeza não veremos a ação de Deus.

Se verdadeiramente quisermos ser um vaso é preciso que nos deixemos ser levados pela ação do Espírito de Deus.

2° - OBEDIÊNCIA: IR A CASA DO OLEIRO 

Ninguém pode ser um vaso se não passar pelas mãos do oleiro. Muitos até se separam do mal, da prostituição, do adultério, dos vícios, mas não tem a disposição de ir até o oleiro. Vemos o jovem rico, aparentemente tinha todas as qualidades de um servo do Senhor, porém seu coração não conseguia se desvincular dos seus bens.

Na casa do oleiro é onde o barro passará por uma transformação. Essa transformação envolve alguns processos.

A- o primeiro processo envolve o amassamento do barro, o mesmo dever ser amassado por diversa vezes, pois existem várias bolhas dentro do barro que precisam ser desfeita, caso contrário elas se romperão causando rachaduras. Dessa forma tornará inútil a sua utilização.

Da mesma maneira temos que passar por esse processo, devemos ser amassados, não só uma vez, mas diversas vezes. É preciso que toda raiz de amargura, rancor, vaidade, soberba (nossas bolhas) sejam retirados.

Mas sabemos que nenhum barro é amassado sem antes ser molhado. Essa água que molha o barro, representa o Espírito Santo de Deus em nossas vidas. Ele se encarregará de nos tornar maleáveis para ação de Deus. Sem a água esse processo se torna muito difícil. Sem o Espírito Santo também. Ao invés das mãos delicadas de Deus, poderemos sofrer a intervenção de algo sem vida, sem sentimento.
B- Depois de umedecido e amassado, o barro vai agora para a roda. Sabemos que a roda do oleiro é composta por duas rodas, uma na parte inferior movimentada pelos pés, e uma outra na parte superior onde é colocado o barro. O que mais me chama atenção é que o barro não pode ser colocado nas extremidades da roda, porque no momento em que ela se movimentar, o objeto que estiver colocado na extremidade será lançado fora, numa tangente. O que tornará muito difícil para que o barro possa ser trabalhado.

O único lugar na roda onde o barro pode ser colocado, sem sofrer essa interferênica, é no centro. Dessa forma será possível a ação do oleiro. Isso significa que para nós nos tornarmos um vaso é necessário que estejamos no centro da vontade de Deus. Somente assim seremos moldados segundo o seu propósito.

C- Depois do barro estar no centro da roda, o oleiro começa o processo de transformação do vaso. Isso exige que o oleiro trabalhe tanto a parte exterior, como a interior. Essa ação é executada ao mesmo tempo. Não seremos um vaso sem que antes o nosso caráter seja moldado. Os homens em geral observam o nosso exterior, mas Deus observa o nosso interior. Isso não significa que não devamos nos preocupar com a nossa aparência, pelo contrário, nós como filhos do Rei devemos nos apresentar como príncipes.

3ª- SUBMISSÃO

4 “ como o vaso, que ele fazia de barro, se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer”

Muitas vezes as propriedades do barro pode tornar-lo com pouca qualidade. A dureza do nosso coração, nossa incredulidade, nossa avareza, nossa insensibilidade, a vaidade, a soberba, podem também nos tornar com pouca qualidade. “ tornou a fazer dele, outro vaso..”O plano do oleiro para aquele vaso foi mudado, a idéia que nos passa esse versículo é que outro vaso foi feito. Isso não significa que ele refez o mesmo vaso, mas que ele pode ter feito outro. Talvez ele estivesse fazendo aquele vaso para ser cheio de óleo, mas devida a sua qualidade, o mesmo foi moldado para ser apenas um vaso para outra finalidade qualquer, sem muita importância.   

Deus pode mudar os seus planos para as nossa vidas, se não nos deixarmos ser moldados segundo a sua vontade.

D- depois de moldados segundo a vontade do oleiro, é hora do barro ir para o fogo. É justamente nesse processo onde o barro conseguirá a sua consistência. O fogo definirá se realmente o vaso estará preparado para suportar esse processo. Para muitos servos de Deus é preciso que passemos pelo fogo, porque o fogo é que nos purificará, e mostrará as nossas obras.

Nessa fase não poderão existir as bolhas, porque desta forma elas se romperão com o fogo, e o vaso rachará ou quebrará. A soberba, a vaidade, o orgulho, a incredulidade não poderão fazer parte da nossa vida se quisermos ser realmente esse vaso.

II Timóteo 2:20
"Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra."

Deus com certeza nos escolheu para que sejamos vasos para honra, mas lembre-se ninguém se torna um vaso sem antes passar pelas mãos do Oleiro. Deixe que Ele lhe transforme, não queira ser um vaso rachado, onde por mais que se derrame unção ele nunca a reterá. Ou mesmo um vaso sem atrativo algum! Que Deus nos abençoe, nos guarde, e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, setembro 9

PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERÁPICOS NA SAÚDE MENTAL:

Apesar do uso de plantas medicinais para tratamento de problemas de saúde ser tradicionalmente aceito, esta prática da medicina popular ainda encontra resistência por profissionais da saúde, sobretudo sob a alegação da falta de comprovação de seus efeitos. Durante um surto de doenças  houve aumento significativo do estresse, sintomas ansiosos e insônia e o uso de plantas medicinais e fitoterápicos surge como uma alternativa terapêutica. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão da literatura sobre a eficácia de plantas medicinais como terapia alternativa e/ou complementar para transtornos de ansiedade e insônia. As plantas investigadas foram selecionadas a partir do Formulário de Fitoterápicos e Memento Fitoterápico da Farmacopeia Brasileira, sendo utilizados como descritores o nome científico da planta e os termos “anxiety” e “insomnia” com recorte temporal de 2015 a 2020. 230 resultados foram encontrados, 42 selecionados (27 em humanos e 15 em animais). Foi possível demonstrar efeitos ansiolíticos para as plantas capim santo (Cymbopogon citratus), lavanda (Lavandula officinalis), melissa (Melissa officinalis), maracujá (Passiflora incarnata) e valeriana (Valeriana officinalis) e sedativos para melissa, maracujá e valeriana. A kava-kava (Piper methysticum) demonstrou apenas efeito sedativo e a camomila (Matricaria chamomilla) apresentou eficácia clínica ansiolítica. Portanto, a potencial aplicação clínica dessas plantas é indicada para tratamento dos sintomas de ansiedade e insônia, ajudando a reduzir os sintomas psicológicos decorrentes de algumas doenças. Contudo, vale ressaltar a necessidade da padronização dos procedimentos metodológicos e avanço da fitoterapia na prática médica." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".

" SCOPARIA DULCIS L. ( VASSOURINHA-DOCE ) UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS )

Nome científico: 
Scoparia dulcis L.
Família: 
Plantaginaceae
Sinonímia científica: 
Ambulia micrantha Raf.
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácidos escopárico, escopadúlcico etc.; amelina, glicosídeos, flavonas, escutelareína, α-amirina, benzoxazolinona, β-sitosterol, cinarosídeo, manitol, dulcinol; ácidos dulcióico etc.
Propriedade terapêutica: 
Emoliente, béquica, peitoral, hipoglicemiante, febrífuga, hipotensiva, expectorante, antitumoral.
Indicação terapêutica: 
Hemorroidas, desordens respiratórias e menstruais, bronquite, tosse, diabetes melittus, hipertensão, brotoeja, coceira, erisipela, afecções cutâneas, tosse, verminose, herpes.

Descrição:
Espécie herbácea anual de até 30 cm de altura. Desenvolve-se em todo o País, vegetando em ambientes antropizados. Ocorre com frequência em lavouras anuais ou perenes, áreas destinadas à olericultura e à fruticultura, margens de rodovias, caminhos e terrenos baldios. Encontrada em abundância na Floresta Amazônica.

Apresenta caule tetragonal amplamente ramificado desde a base, lenhoso nas partes velhas, esparsamente piloso nos ramos jovens. Folhas simples, pecioladas, dispostas de forma oposta cruzada. Limbo lanceolado de base cuneada, ápice agudo, glabrescente em ambas as faces, margens inteiras até a porção mediana e serreadas em direção ao ápice. Inflorescência axilar constituída por 1 a 4 flores.

Flores com pedúnculo curto, cálice com 4 sépalas soldadas e persistentes no fruto. Fruto seco do tipo capsular. Sementes numerosas, oval-triangulares, foscas. Propaga-se por meio de sementes.

Fornece néctar e pólen para abelhas-europa.

Uso popular e medicinal:

A planta tem boa documentação de suas propriedades medicinais. Na Região Amazônica, o chá da planta toda é utilizado contra problemas hepáticos e as folhas para melhorar o estado geral do indivíduo.

Tribos indígenas de vários países da América utilizam esta planta. No Equador preparam o chá com todas as partes da planta com a finalidade de reduzir inchaço e dor. Entre os ticunas, a decocção é usada para lavar feridas e como forma de contraceptivo e/ou abortivo durante o período menstrual. Nas Guianas utilizam a decocção das folhas para enxaqueca, aliviar a febre e como aniemético infantil e antisséptico. No Brasil usam o suco das folhas para problemas nas vistas e lavagem de feridas. Na Nicarágua é utilizada a infusão a quente ou a decocção das folhas ou de todas as partes contra dor de barriga, picada de mosquito, desordens menstruais, hepáticas e estomacais, malária, doenças venéreas, problemas cardíacos, febre, limpeza do sangue e auxiliar no parto.

No Brasil a vassourinha-doce é considerada emoliente, hipoglicemiante, febrífuga, hipotensiva, expectorante, pectoral, indicada contra desordens respiratórias e menstruais, bronquite, tosse, diabetes, hipertensão. Em alguns outros estados o chá da planta é usado contra hemorroidas, brotoejas, coceiras, erisipela, afecções cutâneas e o chá da raiz como antidiabético. Em outros estados ela serve para tratar problemas do fígado, estômago e estimular o apetite.  é utilizada contra tosses e verminoses.

No sudeste é tida como béquica, emoliente e peitoral. As formas farmacêuticas mais comuns são tintura, decocto e infuso. Externamente é usada para tratamento de hemorroidas.

S. dulcis tem sido usada como remédio para diabetes mellitus (o pâncreas deixa de produzir insulina ou as células param de responder à insulina produzida) na Índia e para a hipertensão em Taiwan.

Os princípios ativos identificados como responsáveis pelos efeitos medicinais desta planta incluem ácido escopárico (A, B, D), ácido escopadúlcico (A, B), escopadulciol e escopadulim. O ácido escopadúlcico B e o escopadulciol são referidos como as únicas biomoléculas com efeitos inibitórios sobre a replicação de vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), atividade da bomba de próton gástrica e reabsorção óssea estimulada pelo hormônio paratiróide. Além disso, o ácido escopadúlcico B mostrou atividade antitumoral. Devido ao esqueleto carbônico (a estrutura interna das moléculas) único e múltiplas atividades biológicas, esta substância tem sido alvo de atenção de profissionais da química sintética.

Um estudo do efeito antidiabético de S. dulcis realizado em 1943 encontrou o glicosídeo amelina, de vegetais frescos. Segundo os autores, trouxe alívio em complicações que acompanham a diabetes tais como piorréia (ou periodontite, inflamação da boca), retinopatia (lesão da retina ocular), dores nas articulações e susceptibilidade ao frio.

Outros componentes detectados em S. dulcis são glicosídeos, flavonas (acacetina, apigenina), flavonoide escutelareína, triterpeno alfa-amirina, alcaloide benzoxazolinona, β-sitosterol (um esterol de planta com estrutura química semelhante ao colesterol), componente flavônico cinarosídeo D, manitol, dulcinol e ácidos dulcióico, cumárico, gentísico, betulínico e iflainóico.

 Dosagem indicada:

  • Hemorroidas. Infuso e decocto a 5%, de 2 a 3 xícaras ao dia. Extrato fluido, de 2 a 10 mL ao dia. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?