sábado, outubro 22

" FITOTERÁPIA E SISTEMAS RESPIRATÓRIO " PLANTAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO:

Os fitoterápicos são comumente utilizados em problemas respiratórios. Muitas das infecções do trato respiratório são acompanhadas por tosse, irritação da garganta, congestão nasal e presença intensa de muco. O resfriado comum consiste na infecção respiratória superior causada por vírus, podendo se apresentar como uma rinite, faringite, sinusite e laringite.

A utilização de plantas medicinais contribui significativamente na melhora dos sintomas do resfriado, sem comprometer o mecanismo mucociliar do trato respiratório superior, evitando um risco maior de infecções bacterianas e virais.

Os medicamentos fitoterápicos podem ser utilizados em apoio a uma terapia com antibióticos. Muitas das espécies vegetais para alívio dos problemas respiratórios são usadas na forma de chás caseiros, principalmente das folhas de sabugueiro, flores de tília e flores de rainha-dos-prados.

O poder das folhas da tília:

As folhas da tília são obtidas de duas espécies de tília oriundas da Europa e utilizadas como árvore ornamental, à chamada tília de verão (Tilia platyphyllos) e tília de inverno (Tilia cordata). As folhas secas caracterizam-se pelo cheiro agradável, gosto mucilaginoso e levemente doce, decorrente da interação de taninos adstringentes que correspondem 2% com mucilagem e substâncias aromáticas. As preparações na forma de chá das folhas da tília mostram efeito diaforético (aumento da transpiração e suor).

Óleos essenciais:

A utilização de óleos essenciais de plantas, como o óleo de hortelã e óleo de eucalipto tem sido útil na obstrução das vias aéreas nasais. O resultado é observado quando um paciente com entupimento nasal inala o óleo de hortelã apresenta uma melhora no respirar.

Os óleos essenciais estão disponíveis para aplicação tópica em diversas formas, como pomadas nasais, gotas nasais, inalantes de vaporização, inalantes em aerossol ou ainda como ingredientes de comprimidos, pastilhas ou gargarejos.

O mentol, cânfora e óleos essenciais são compostos extremamente lipofílicos que são incorporados em formas farmacêuticas de bases lipofílicas, como pomadas.

Entretanto, a utilização de preparações hidrofílicas, como as gotas nasais são preferíveis por facilitarem a movimentação ciliar. Tais compostos não são recomendados quando aplicados no rosto e na região nasal de bebês e crianças menores de dois anos, devido ao risco de espasmo da glote e de parada respiratória.

Os óleos essenciais ao chegarem à mucosa nasal estimulam os movimentos ciliares, a exemplo é a inalação de cineol que promove uma limpeza eficaz em pacientes com bronquite crônica obstrutiva, além de aumentar o fluxo de secreções, mantendo a mucosa úmida. É observado que o óleo essencial é capaz de provocar uma vasoconstrição reflexa e dessa forma exercer um efeito descongestionante.

A inalação do vapor de uma preparação de chá de camomila, folhas de hortelã ou anis; vaporização do álcool de melissa juntamente com camomila ou o banho quente de um sal de banhos, contendo óleos essenciais é comum e de fácil realização mesmo em ambiente caseiro.

Plantas em pastilhas:

A utilização de pastilhas, comprimidos mastigáveis e gargarejos contendo substâncias ou misturas de óleos essenciais, como o óleo de anis (90% de transanetol), óleo de eucalipto (70% de eucaliptol), óleo de hortelã (40-55% de mentol, 10% de ésteres de mentol e 10-35% de mentona), óleo de funcho (50-70% de transanetol), mentol e bálsamo de tolu (ésteres de ácido benzoico e ácido cinâmico) são indicados para o alívio da inflamação local na cavidade oral e como supressor da tosse.

Os óleos essenciais como ingredientes de pastilhas mastigáveis para a tosse tem a função de oferecer sabor agradável à preparação, o que estimula a salivação aumentando o reflexo de engolir, útil para suprimir o reflexo da tosse. O gargarejo de líquidos contendo essas substâncias exerce ação massageadora na região orofaríngea, sendo indicados para doenças inflamatórias da orofaringe, além de promover a limpeza da cavidade oral e ação anti-inflamatória nas membranas mucosas inflamadas.

As plantas medicinais aromáticas que contêm óleos voláteis e óleos essenciais utilizados em gargarejos apresentam propriedades anti-inflamatórias, podendo também ser usadas na forma de uma infusão de chá morna ou de um produto líquido. O extrato de camomila, de sálvia ou rizoma de tormentil são exemplos de componentes em gargarejo.

Plantas mucilaginosas:

As mucilagens vegetais são capazes de inibir a tosse por formar uma camada protetora que defende a superfície da mucosa de agentes irritantes. Esse efeito limita-se a região da faringe já que as mucilagens são macromoléculas não absorvíveis.

Não são verificados efeitos adversos das plantas mucilaginosas. Dentre as espécies ricas em mucilagens podemos citar a raiz de alteia (Althaeae officinalis L.) que contém 5-10% de mucilagens; as folhas de malva (Malva silvestris L.) com 8% de mucilagens e tanchagem (Plantago lanceolata L.) com aproximadamente 6% de mucilagens e glicosidios. Essas espécies são utilizadas na forma de chás ou maceração.

Os caules jovens secos da efedra contêm 2% de efedrina, um alcaloide. As preparações de caules de efedra exercem ação vasoconstritora periférica, broncodilatadora e estimulante central.

O reflexo da tosse é suprimido por extratos de efedra que contém 15-30 mg de alcaloides, calculados como efedrina. A dose máxima de efedrina é de 2 mg/kg de peso corporal. A utilização de preparações com efedrina resulta em efeitos adversos como palpitação, elevação da pressão arterial, insônia, anorexia e dificuldades urinárias. Indivíduos hipertensos, com glaucoma e feocromocitoma não devem utilizar estas preparações.

Plantas expectorantes:

Os agentes fitoterápicos expectorantes influenciam a consistência, a formação e o transporte das secreções bronquiais. A utilização destes fitoterápicos tem sido descritas há séculos, observando-se a capacidade de reduzir a viscosidade do muco devido à presença de água nos chás, o mecanismo gastropulmonar reflexo e a liquefação das secreções.

Muitos temperos que são comumente utilizados como a pimenta comprida, cubeba, gengibre e cúrcuma são compostos presentes em medicamentos para a tosse na medicina tradicional chinesa e indiana.

As plantas que contêm saponinas, constituinte glicosídico associado a um terpenoide de aglicona, exibem ação expectorante. Essa ação resulta das saponinas irritarem a mucosa gástrica, que por sua vez estimula reflexamente as glândulas mucosas dos bronquíolos pela via parassimpática. As folhas de hera (Hedera helix L.), a raiz de prímula (Primula radix L.), a quilaia (Quillaja saponaria Mol.) e a senega (Polygala senega L.) são drogas vegetais utilizadas por sua ação expectorante.

Os óleos essenciais como descritos anteriormente também apresentam propriedade expectorante, podendo-se citar o óleo de abeto (Pinus exelsa Wall. D. Don), óleo de cajepute e de niaouli (espécies de Melaleuca), óleo de pinheiro (Pinus silvestris L.), mirtol e óleo de citronela (Cymbopogon nardus L.).

Alguns possíveis eventos adversos:

A utilização desses óleos pode causar como efeitos adversos broncoespasmo e reações alérgicas. Os indivíduos mais sensíveis são as crianças e os asmáticos, dessa forma, recomenda-se que os óleos sejam usados em vaporizador afastado do paciente e que a concentração da solução inalada seja aumentada gradativamente.

As folhas de hera são intensamente prescritas na Fitoterapia para o tratamento de distúrbios com catarro do trato respiratório superior e no tratamento sintomático de doenças bronquiais inflamatórias crônicas. Recomenda-se uma dose diária de 0,3 g de planta seca ou dose equivalente de extrato.

Estudos foram realizados com dois grupos de pacientes com bronquite obstrutiva crônica durante quatro semanas, um grupo utilizava 90 mg de ambroxol e o outro 60 mg de extrato de hera (400 mg de droga vegetal), foi observado que os dois tratamentos foram igualmente eficazes.

As folhas desta espécie apresentam constituintes como bis-desmosídios neutros (hederacosídios) e saponinas (3-6%) e não são usadas como infusão, mas como produtos da droga vegetal. Os efeitos adversos incluem irritação cutânea – alérgeno falcarinol, desconforto gástrico, náusea e vômitos quando utilizados em altas doses.

As raízes de prímula são usadas como infusão ou tintura em uma dose diária de 1 g de droga vegetal.

Os principais constituintes:

Os principais constituintes presentes são as saponinas triterpênicas (5-10%), sendo o composto majoritário o ácido primúlico A. Em estudo com pacientes com bronquite aguda foi avaliado o grupo que seguiu o tratamento com uma associação de 60 mg de extrato de raiz de prímula e 160 mg de extrato de tomilho em comparação com o grupo que fez uso da associação de dois expectorantes de referência, o ambroxol e a N-acetilcisteína administrados durante o mesmo período; o estudo revelou que o tratamento com os produtos vegetais foi significativamente melhor em eficácia e tolerância que a associação de referência.

O óleo de eucalipto:

O óleo de eucalipto contém aproximadamente 70% de cineol. Os medicamentos produzidos com óleo de eucalipto, geralmente apresentam 80-90% de cineol, cheiro semelhante à cânfora e sabor refrescante. O cineol possui ações antiespasmódicas, secretagógicas, secretolíticas, antimicrobianas e fungicidas.

As preparações contendo cineol podem proporcionar desconforto gástrico quando seu uso interno e reações cutâneas de hipersensibilidade quando utilizados externamente. A dose diária habitual de cineol para indivíduos adultos é de 0,3-0,6 g.

Raiz de alcaçuz:

A raiz seca de Glycyrrhiza glabra L. além das atividades descritas anteriormente possui propriedades mucolíticas e secretagógicas. Estudos indicam que o principal constituinte a glicirrizina aumenta a secreção bronquial e o transporte de muco. Além disso, observa-se um efeito antitussígeno indireto das preparações de raiz de alcaçuz que envolve supressão central; a glicirrizina exibe ação antitussígena comparável com preparações a base de codeína.

Os efeitos adversos como hipertensão, aldosteronismo primário, edema, dor de cabeça e problemas cardíacos ocorrem quando o alcaçuz é usado em doses inadequadas. Recomenda-se uma dose habitual de 1-2 g da raiz seca de alcaçuz administradas três vezes ao dia.   " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " HEDERA HELIX L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Hedera helix L.
Família: 
Araliaceae
Sinonímia científica: 
Hedera helix var. angularis Hibberd
Partes usadas: 
Folha
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Ácido asparágico, ácido glutâmico, prolina, tirosina, valina, aminoácidos, flavonoides, sitosterol (esteroide) terpenoides, óleos voláteis em pequenas quantidades.
Propriedade terapêutica: 
Antitérmica, sudorípara, expectorante, desobstruente do fígado, antirreumática, purgativa, antiespasmódica, resolutiva, lenitiva, depurativa.
Indicação terapêutica: 
Cicatrização de chagas, feridas, dores em neuralgias, eczemas, problemas da pele, furúnculos, abscessos cutâneos, celulite.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: english ivy
  • Francês: lierre grimpant
  • Alemão: gemeiner
  • Espanhol: hiedra

Origem, distribuição:
Nativa da Europa, Ásia ocidental e norte da África.

Descrição:
Planta da mesma família que ginseng, arbusto trepadeiro com flores pedunculadas, folhas coriáceas em umbrelas e raízes adventícias.

Uso popular e medicinal:
É antitérmica, sudorípara, peitoral expectorante, desobstruente do fígado, antirreumática, purgativa, antiespasmódica, resolutiva e lenitiva para eczemas e problemas da pele, depurativa para furúnculos e abscessos cutâneos e anticelulítica. Muito usada na ginecologia. Tem sabor amargo e frio.

A decocção de suas folhas é usada externamente em cicatrização de chagas, nódulos (também em cânceres) e feridas. Em cataplasma atenua dores em neuralgias.

Internamente usa-se de 2 a 5 g ao dia de decocção ou infusão, cerca de 1 g de pó ou 5 gotas de extrato fluido.

Externamente, decocto ou infusão de 15% (banhos e compressas) ou pó aplicado diretamente na lesão.

Há uma outra hera, conhecida como hera-terrestre (Glechoma hederacea), lamiaceae, que se esparrama pelo chão e de muito uso na ginecologia. As flores são axilares, violáceas pálido com manchas rosadas ou púrpuras. É tônica, diurética e catarral, desobstruente do fígado e em cataplasma, é resolutiva.

Pesquisadores consideram hera e hera terrestre (gataria) como a mesma planta, chamando-as de Glechoma hederacea ou Nepeta hederacea, atribuindo a elas ações adstringentes, antissecretórias, vulnerárias, diuréticas, estomáquicas, anti-inflamatórias e expectorantes, com uso indicado para hemorroidas, gastrite, cistite, diarreia e bronquite.  

São encontrados: ácido asparágico, ácido glutâmico, prolina, tirosina, valina, aminoácidos, flavonoides (anti-inflamatório), sitosterol (esteroide), terpenoides (ácidos ursólicos, protegem contra úlceras, antiviral) e oleanólico; óleos voláteis em pequenas quantidades (cimenol, linaol, limoneno, mentona, pimbenos, pinocanfora, pulegona, terpinol e glecomafurano) além de ácido palmítico, ácido rosmarínico (anti-inflamatório), ácido succínico, princípio amargo (glecomina), colina, goma, saponia, tanino (anti-inflamatório), cera e marrubina (uma lactona).

Houve comprovação de que os ácidos ursólicos (citotóxico) e oleanólicos inibem tumores e o terpineol é antisséptico.

 Cuidado:
Houve intoxicação de gado documentada na Europa. O óleo volátil tem muitos terpenoides que podem irritar os rins e o trato gastrointestinal.

Epilépticos não podem usar por sugestão da Farmacopeia Britânica, embora não se tenha confirmação de problemas.                                                                                        Pesquisadores nomeia hera terrestre como  Nepeta glechoma e a coloca na família Lamiaceae como uma planta de folhas dentadas, triangulares, semelhante às da hera (não diz qual) com flores azuis, quase violetas e de odor agradável, muito encontrada em estado selvagem. Tem um látex bastante tóxico em uso interno e deve ser usado com cuidado, embora haja medicamento industrializado sugerindo uso pediátrico.

Outros usos:
Corantes amarelo e castanho são obtidos a partir dos ramos. A decocção das folhas é usada para restaurar tecidos escuros e também para enxaguar e escurecer cabelos. As folhas cozidas com soda são um substituto para sabão de lavar roupas.

As plantas podem ser cultivadas ao longo de cercas para formar uma cerca viva. A variedade “digitata” (Hedera helix var. digitata Bosse) é indicada para este fim.

Essas plantas cultivadas em vasos dentro de casa auxiliam a remover as toxinas do ambiente. É especialmente útil na remoção de vapores químicos, especialmente o formaldeído. Aconselha-se a colocá-las ao ar livre durante o verão.

A madeira é muito dura e pode servir como substituta de madeira de gravura. Um estudo diz que a madeira é macia e porosa, sendo raramente usada exceto como " afiador de facas " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " EUGÊNIA BRASSILIENSES LAM. " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Eugenia brasiliensis Lam.
Família: 
Myrtaceae
Sinonímia científica: 
Stenocalyx brasiliensis var. erythrocarpa (Cambess.) O.Berg
Partes usadas: 
Casca, folha, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Tanino, óleo essencial aromático.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, estomacal, anti-inflamatório, antioxidante.
Indicação terapêutica: 
Diarreia, catarro intestinal, disenteria.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: Grumichama

Origem, distribuição:
Endêmica da Mata Atlântica (Brasil).

Descrição:

Árvore brasileira da Mata Atlântica de 6 a 10 m de altura, de tronco áspero pardacento, podendo atingir até 40 cm de diâmetro. Folhas curtamente pecioladas, simples, obovais, glabras coriáceas, podendo atingir até 9 cm de comprimento por 5 de largura.

Folhas opostas brilhantes na face ventral e com nervuras bem marcadas na face dorsal. As flores são brancas, pediceladas com 5 pétalas e muitos estames. Os frutos são globosos negros e brilhantes, com cálice persistente.

Uso popular e medicinal:

São usadas as cascas ou folhas na forma de infuso, decocto, extrato fluido, elixir, vinho ou xarope. É adstringente, estomacal, indicado em casos de diarreia, catarro intestinal e disenteria. Externamente o decocto é empregado em irrigação vaginal, leucorreia, lavagens e tratamento de úlcera. Infuso ou decoto a 5%, de 2 a 3 xícaras ao dia. Extrato fluido, de 2 a 10 ml ao dia.

Pesquisadores da Universidade de La Frontera (Chile) constataram que a grumixama e outras espécies nativas da Mata Atlântica tais como araçá-piranga, cereja-do-rio-grande, ubajaí e bacupari-mirim, têm alto poder anti-inflamatório e antioxidante demonstrados in vivo, por isso eles recomendam o consumo frequente dessas frutas.

A prevenção de doenças crônicas dentre as quais o diabetes, o estresse oxidativo e a osteoporose, é constantemente associada ao consumo de alimentos ricos em atividade antioxidantes de metabólitos secundários dos vegetais, principalmente os fenólicos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo regular de frutas como elemento altamente benéfico para se evitar essas doenças.

Num primeiro momento da pesquisa, foram investigadas as atividades antioxidantes das plantas. A partir daí foram selecionadas 3 plantas com maior potencial e a grumixama foi a que apresentou atividade anti-inflamatória significativa, equivalente ao controle positivo anti-inflamatório, que são as drogas. No quesito de atividade antioxidante, as 3 demonstraram quantidades significativas, mas a grumixama se destacou. No geral, as folhas apresentaram atividades antioxidante e anti-inflamatória muito semelhante ou até superior ao das frutas consumidas in natura.

Como as folhas não são ingeridas na forma bruta, eles sugerem que o insumo seja misturado ao alimento. No caso da grumixama, ubajaí e bacupari, elas foram as que apresentaram ótimos resultados anti-inflamatórios, sendo que a maior concentração foi encontrada na polpa.

A casca e as folhas contêm grande quantidade de taninos, talvez entre os mais altos encontrados nas plantas (34% na casca). A casca e as folhas contêm 1,5% de um óleo essencial de aroma atraente! "  NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO DO LIVRO DE GENESIS:

O livro de Gênesis é o primeiro livro da Bíblia. Ele serve de forma perfeita como introdução a todo conteúdo. A palavra “Gênesis”, do grego geneseos, significa “origem” ou “fonte”. Essa palavra traduz o hebraico bereshith, que é a primeira palavra do livro. Essa palavra hebraica significa “no princípio”.

O autor e a data do livro de Gênesis:

Em nenhum lugar do livro o autor é mencionado, mas a própria Bíblia testemunha que Moisés escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, incluindo Gênesis. Portanto, a tradição judaica e a tradição cristã aceitam que Moisés é o autor desse livro.

Mas mesmo ainda existe alguma discussão em relação à autoria do livro e o período em que foi escrito. Alguns acreditam que Gênesis foi escrito após a época de Moisés, enquanto outros acreditam que o livro foi escrito antes dele.

Priorizando o que a própria Bíblia testifica, o mais certo é que realmente tenha sido Moisés o autor do livro de Gênesis. Ele recebeu a palavra inspirada pelo Espírito de Deus, e possivelmente teve revelações especiais da parte do Senhor sob determinados pontos. Além disso, sob a supervisão divina, provavelmente ele reuniu registros escritos e tradições orais na composição dessa obra.

Isso explica como ele relatou acontecimentos que ocorreram antes de seu tempo. Um exemplo disto é a expressão “estas são as gerações de”. Esta expressão comum em Gênesis pode ser traduzida como “estas são as histórias por”.

Com relação a uma data, não é possível determinar com exatidão o ano em que o livro de Gênesis foi escrito. A data mais aceita entre os estudiosos para a composição de Gênesis é algo em torno de 1400 a.C. Essa data é estipulada com base em alguns detalhes internos do próprio livro, e de outros livros bíblicos que mencionam eventos narrados em Gênesis.

Mas isso não significa que o livro como o conhecemos ficou pronto nessa data. Certamente o livro de Gênesis passou por algumas atualizações posteriores. 

Os destinatários do livro de Gênesis:

Sem dúvida o público original do livro de Gênesis foi o povo de Israel. Provavelmente Gênesis foi escrito para encorajá-los durante o difícil período do êxodo. Os israelitas estavam deixando o seu passado no Egito e partindo para conquistar a terra prometida pelo Senhor.

Por isso o livro de Gênesis explica verdades fundamentais ao povo de Israel. Ele relata a criação de todas as coisas, o início da história da humanidade e a origem do próprio provo de Israel. O livro de Gênesis mostra como Deus escolheu os israelitas para um relacionamento exclusivo com Ele.

Os propósitos do Livro de Gênesis:

Com base no tópico anterior, podemos dizer que os principais propósitos do livro de Gênesis são:

  • Revelar a soberania de Deus na criação do universo.
  • Ensinar ao povo de Israel sobre os propósitos eternos de Deus.
  • Explicar a origem da humanidade e do pecado.
  • Relatar como foi a vida dos patriarcas do povo de Israel.
  • Revelar o início da história da redenção, apresentando um conceito totalmente monoteísta. Gênesis fala de um único Deus, Soberano e Criador de todas as coisas.

Resumo, conteúdo e organização do Livro de Gênesis:

Existem diferentes formas de organizar o conteúdo de Gênesis. Aqui vamos destacar três formas diferentes. A primeira delas divide o livro de Gênesis em três seções. A primeira seção conta a história primitiva (capítulos 1:1-11:9). A segunda seção fala sobre a antiga história patriarcal (capítulos 11:10-37:1). A seção parte conta a história de José (capítulos 37:2-50:26). Essa última seção também é um tipo de transição entre o primeiro e o segundo livro da Bíblia. Ela fornece detalhes fundamentais para a compreensão do livro de Êxodo.

Também é possível organizar o conteúdo do livro de Gênesis em duas grandes partes principais. A primeira parte  reúne o conteúdo dos capítulos 1:1 ao 11:26. Essa primeira parte é uma introdução geral. Ela começa em Adão e termina em Abraão. É dentro dessa seção que temos: a criação do mundo a Queda do homem com a desobediência de Adão e Eva , dando início ao pecado na humanidade. Nessa seção também lemos sobre Caim e Abel, e sobre a grande depravação da humanidade após a Queda.

Essa depravação resultou no juízo de Deus através do grande Dilúvio. Naquela ocasião apenas Noé e sua família foram poupados por Deus. Essa seção termina com os relatos da desobediência do homem na construção da Torre de Babel já após o Dilúvio.

A segunda parte começa em Gênesis 11:27 e vai até o final do livro. Essa segunda grande parte registra o inicio do povo hebreu. Nela também é desenvolvida de forma mais clara a introdução do propósito divino para a redenção da humanidade. Os personagens principais desta segunda parte do livro são: Abraão , Isaque,  Jacó e José.

A última sugestão de organização do livro de Gênesis também divide o livro em três partes. A primeira parte relata a criação do mundo, e se concentra entre os capítulos 1:1 e 2:25. A segunda parte relata a degeneração da humanidade (capítulos 3:1-11:32). A terceira e última parte trata da ideia de regeneração através da redenção providenciada por Deus (capítulos 12:1-50:26).

Esboço do livro de Gênesis:

Podemos sugerir um esboço simples do livro de Gênesis da seguinte forma:

  1. A História Primitiva (capítulos 1:1-11:9): Essa seção contempla o prólogo com a descrição da criação do universo, da Queda do homem, e do aumento do pecado. Também relata a genealogia de Adão, e as gerações de Noé.
  2. A História Patriarcal (capítulos 11:10-37:1): Essa seção incia com o registro das gerações de Sem e introduz a história de Abrão. Ela também fala sobre as gerações de Ismael, Isaque e Esaú.
  3. A História de José (capítulos 37:1-50:26): Essa seção mostra especialmente o desenvolvimento e a organização do povo de Israel através da descendência dos patriarcas.

Curiosidades sobre o livro de Gênesis:

  • Existe uma dúvida se foi Gênesis ou Jó o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.
  • O período de tempo descrito em Gênesis abrange um intervalo de tempo maior do que todo o restante da Bíblia.
  • Deus é apresentado como Criador pelo menos 50 vezes apenas nos dois primeiros capítulos de Gênesis.
  • O livro de Gênesis explica aos israelitas a origem da circuncisão.
  • O livro de Gênesis mostra a origem das 12 tribos de Israel.
  • O concerto de Deus com Abraão descrito nesse livro é fundamental para o entendimento de toda a Bíblia.
  • Gênesis revela como os hebreus foram para o Egito. Essa migração explica um dos eventos mais importantes da história da humanidade: O Êxodo.

Cristo em Gênesis:

O livro de Gênesis claramente aponta para Cristo. Logo no capítulo 3 lemos que o próprio Deus anunciou que o descendente da mulher destruiria Satanás (Gênesis 3:15). A genealogia inciada em Gênesis encontra seu final no Novo Testamento com o nascimento de Cristo (cf. Gênesis 5; 11; Mateus 1; Lucas 3).

Noé profetizou que os descendentes de Jafé seriam abençoados encontrando a salvação por meio dos descendentes de Sem. No Novo Testamento vemos o cumprimento dessa profecia na expansão do Evangelho pelo mundo (Romanos 11).

O escritor da Epístola dos Hebreus aponta para o fato de que o sacerdócio de Melquisedeque tipificou o sacerdócio de Cristo (Hebreus 7; cf. Gênesis 14:18-20).

Por fim, também percebemos que logo no começo de Gênesis o paraíso foi perdido pelo primeiro Adão e o pecado passou a assolar a humanidade. Já no Novo Testamento vemos o último Adão restaurando o paraíso e garantindo ao seu povo a vitória sobre o pecado.

A Bíblia começa em Gênesis mostrando o homem sendo privado da presença de Deus. Porém, ela termina mostrando o homem desfrutando da salvação eterna através dos méritos de Cristo. O homem não mais voltará ao Éden, mas habitará com o Senhor no novo céu e nova terra! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, outubro 21

" FITOTERÁPIA NO SISTEMA URINÁRIO " PLANTAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DO SISTEMA URINÁRIO:

A infecção urinária se dá pela  presença de microrganismos patogênicos em algum dos componentes do sistema urinário, detectada pela presença de bactérias na urina. Normalmente, o tratamento é realizado com antibióticos, que muitas vezes geram efeitos colaterais, e seu uso inadequado acarreta a resistência bacteriana à antibioticoterapia. É uma das causas mais comuns de infecção na população, sendo o sexo feminino mais vulnerável do que o sexo masculino. Alguns casos requerem novas abordagens terapêuticas, sendo a Fitoterapia uma alternativa válida. A fitoterapia é a área que estuda a utilização de produtos de origens vegetais e se encaixa como método utilizado em tratamentos ou prevenções patogênicas. Mas é necessário destacar que as plantas medicinais não podem ser utilizadas no tratamento de todas as patologias, nem de forma indiscriminada, uma vez que possuem constituintes químicos e podem apresentar efeitos colaterais. Deste modo, o presente artigo objetiva, através de uma revisão bibliográfica, apresentar plantas que possam ser utilizadas no tratamento das infecções urinárias. Trata-se de uma revisão bibliográfica a partir artigos selecionados das bases de dados. Há eficácia da planta ( Equisentum hyemale ) na ação antimicrobiana contra o S. aureus, pôde ser verificada a ação da ( Phyllanthus niruri ) que possui indicações para a Litíase renal por auxiliar na eliminação de cálculos renais pequenos e a eficácia da ( Rosmarinus officinalis L. )no tratamento da E. coli. Pode-se afirmar, então, que o estudo e a utilização de recursos naturais aplicados às infecções urinárias é de extrema importância, pois esta é uma alternativa que resulta em menos efeitos colaterais e traz ótimos resultados, além disso, esses medicamentos ampliam as possibilidades de tratamentos e prevenções das ITUs." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

A HISTÓRIA DO PROFETA JONAS:

história de Jonas é uma das mais conhecidas da Bíblia e é narrada principalmente no livro do Antigo Testamento que traz seu nome. Muitas pessoas apenas sabem quem foi Jonas no diz respeito ao relato de quando ele foi engolido por um grande peixe ao fugir da ordem do Senhor, mas neste texto nós conheceremos tudo o que a Bíblia diz sabe sobre quem era o profeta Jonas.

Quem foi Jonas?

Jonas foi um profeta hebreu que viveu durante o reinado do rei de Israel Jeroboão II, em meados do século 8 a.C. Jonas era filho de Amitai, e veio de Gade-Hefer, uma aldeia de Zebulom, situada nas vizinhanças de Nazaré. Ele também é o herói do livro que traz o seu nome, o quinto dos doze Profetas Menores.

O nome Jonas significa “pomba”, e a forma neotestamentária desse nome é Ionas. Algo interessante com o nome “Jonas” ocorre no Novo Testamento, quando comparamos passagens dos Evangelhos de Mateus e João.

No Evangelho de Mateus (16:17), Jesus chamou Pedro de Simão Barjonas, que em aramaico seria “filho de Jonas”. Entretanto, no Evangelho de João (1:42; 21:15,17), o pai de Simão Pedro é chamado de João, embora em alguns manuscritos ele também apareça em em tais passagens como “Jonas”.

Diante disto, não se sabe exatamente se os nomes “Jonas” e “João” (heb. Yonah e Yohanan) são dois nomes diferentes do pai de Pedro (algo comum na época), ou se representam duas forma gregas do mesmo nome hebraico.

A história de Jonas na Bíblia:

O Profeta Jonas profetizou a restauração das fronteiras de Israel, o que foi alcançado por Jeroboão II por volta de 782-753 a.C., conforme o texto encontrado no livro de 2 Reis:

Também este restituiu as fronteiras de Israel, desde a entrada de Hamate, até ao mar da planície; conforme a palavra do Senhor Deus de Israel, a qual falara pelo ministério de seu servo Jonas, filho do profeta Amitai, o qual era de Gate-Hefer.
(2 Reis 14: 25 ).

Considerando que Jonas profetizou acerca do reinado de Jeroboão em aproximadamente 790 a.C., durante a co-regência de Jeroboão e seu pai Jeoás, é muito provável que Jonas tenha conhecido o profeta Eliseu, que faleceu por volta de 797 a.C. Existe ainda a possibilidade de o Profeta Jonas ter sido um dos “filhos dos profetas” instruídos por Eliseu (2Rs 6:1-7). 

A maior parte do que sabemos sobre a história de Jonas é o que está narrado no livro a qual tem seu nome. De acordo com o livro de Jonas, Deus ordenou que o profeta fosse à cidade de Nínive para clamar contra ela (Jn 1:1,2).

Desobedecendo a ordem de Deus, o Profeta Jonas foi para Jope e embarcou em um navio com destino a Társis, a oeste de Israel, que talvez fosse a Córsega ou parte da Espanha, enquanto Nínive, o destino a qual Deus havia lhe enviado, ficava no estremo leste (Jn 1:3).

No meio da navegação, Deus enviou uma grande tempestade que castigou a embarcação em que o profeta Jonas viajava (Jn 1:4). Após os marinheiros clamarem cada um ao seu deus e realizarem uma série de procedimentos para tentar salvar o navio, o capitão da embarcação encontrou o profeta Jonas dormindo no porão do barco (Jn 1:5,6). O capitão então ordenou que Jonas invocasse o seu Deus na tentativa de que Ele pudesse livrá-los (Jn 1:6).

Os marinheiros resolveram lançar sorte, e a sorte caiu sobre o profeta Jonas que foi declarado culpado. Interrogado pelos tripulantes daquele navio, Jonas mandou que eles o lançassem ao mar, para que a tempestade se acalmasse. Num primeiro momento os homens ainda tentaram resistir à ideia do profeta Jonas, mas ao perceberem que não teria jeito, lançaram Jonas no mar e a tempestade finalmente cessou (Jn 1:13-15).

O profeta Jonas e o grande peixe:

Após ser lançado ao mar pelos marinheiros da embarcação em que estava viajando, o profeta Jonas foi engolido por um grande peixe que o Senhor providenciou. Jonas ficou no ventre do peixe durante três dias e três noites (Jn 1:17).

Jonas então orou a Deus em forma de um cântico de ação de graças, e Deus ordenou que o peixe vomitasse o profeta em terra firme, talvez em uma praia distante da costa da Síria. Muito têm se discutido acerca desse grande peixe que engoliu o profeta Jonas. Alguns defendem a ideia de ter sido uma baleia, enquanto outros reprovam essa possibilidade.

Na verdade, de fato não precisa necessariamente ter sido uma baleia. Poderia ter sido um grande tubarão, como o próprio tubarão- baleia que atinge um tamanho enorme e não possui os dentes terríveis de outras espécies de tubarão.

O termo original em hebraico significa apenas “grande peixe” e o termo usado em grego na Septuaginta é um termo genérico para “mostro do mar”, “criatura marítima” ou “peixes de grande tamanho”. Seja como for, o correto é que esse episódio se refere a algo sobrenatural que ocorreu para que o propósito de Deus fosse cumprido.

O profeta Jonas chega a Nínive:

Depois de ter sido vomitado pelo grande peixe, Jonas obedeceu a ordem de Deus e foi para Nínive (Jn 3:3). O profeta Jonas pregou conforme Deus havia ordenado, e a cidade naquele momento se arrependeu de seu pecado, sendo poupada por Deus (Jn 3:3-10).

O fato de Deus ter poupado Nínive deixou o profeta Jonas profundamente irritado (Jn 4:1). Muitos sugerem que o motivo da irritação de Jonas foi uma espécie de mistura entre ciúme e antipatia em relação aquele povo pagão que era inimigo de seu próprio povo. O descontentamento foi tamanho que o profeta Jonas pediu que Deus tirasse a sua vida (Jn 4:3).

Deus então mais uma vez deu uma lição em Jonas. Ele fez crescer uma planta que deu sombra ao profeta, deixando-o muito feliz. No dia seguinte, Deus mandou uma lagarta atacar a planta e rapidamente ela ficou destruída.

Mais uma vez o profeta Jonas ficou irritado e pediu para morrer. Usando esse exemplo da planta, e da piedade demonstrada por Jonas a ela, Deus ensinou ao profeta que era moralmente correto que Ele manifestasse piedade pelo povo de Nínive (Jn 4:6-11).

Nesse ponto a história do profeta Jonas termina repentinamente (Jn 4:11) e o Antigo Testamento não faz qualquer outra referência sobre ele.

O profeta Jonas no Novo Testamento:

O profeta Jonas é citado no Novo Testamento pelo próprio Jesus, onde Ele faz referência ao período em que Jonas permaneceu no ventre do peixe e ao arrependimento da cidade de Nínive através de sua pregação (Mt 12:39-41; 16:4; Lc 11:29-32).

Essa referência sobre a história do profeta Jonas no Novo Testamento é muito significativa, pois confere a garantia de que os relatos descritos no livro de Jonas são fatos históricos e literais, e não apenas uma fábula com propósitos nacionalistas como alguns comentaristas céticos sugerem.

O profeta Jonas nos relatos extra-bíblicos:

Alguns estudiosos defendem que Beroso, um sacerdote e historiador caldeu da Babilônia que viveu no século 3 a.C., teria escrito sobre o episódio envolvendo Jonas. Beroso escreveu em grego uma obra sobre a História da Babilônia, onde em um de seus relatos ele se refere a uma criatura que emergiu do mar para conceder sabedoria divina aos homens chamada Oannes. Seria um tipo de homem-peixe.

Os babilônicos cultuavam diversas divindades com perfis curiosos, incluindo um deus das águas (Enki ou Ea). Mas o que chama atenção nessa história é o fato do nome “Oannes” ser muito semelhante ao nome grego Ioannes, que, junto com o também grego Ionas, é utilizado para representar o hebraico Yonah, ou seja, “Jonas”.

Portanto, alguns acreditam que existe a possibilidade da descrição de Beroso ter alguma relação com a história de Jonas, já que a fama de um evento miraculoso como esse facilmente pode ter corrido entre muitos povos, e originado até mesmo algumas lendas. O problema com essa sugestão parece ser cronológico, já que para alguns o mito sobre Oannes remonta o período de 4.000 a.C., e a história do profeta Jonas se passa num período muito mais recente! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, outubro 20

" FITOTERÁPIA E OSTEOPOROSE " PLANTAS QUE AUXILIAM NO TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE:

A osteoporose é uma patologia  assintomática a nível do esqueleto, que se caracteriza pela perda de densidade mineral óssea e pela deterioração da microarquitectura do osso. Assim sendo, esta patologia tem como consequências o aumento da fragilidade óssea e o aumento da suscetibilidade a fraturas. Com o envelhecimento da população a nível global, a osteoporose constitui atualmente, um problema de Saúde Pública grave. Esta doença, afeta ambos os sexos, no entanto as pessoas mais afetadas por ela são as mulheres, essencialmente no período pós-menopausa. Atualmente o tratamento da osteoporose baseia-se no seu tratamento farmacológico associado a mudanças no estilo de vida, incluindo mudanças alimentares, suplementação alimentar e prática de exercício físico. Contudo, estima-se que cerca de 70% das mulheres abandonam o tratamento no primeiro ano devido aos efeitos secundários associados a este tratamento. Assim sendo, a fitoterapia pode constituir uma alternativa aos problemas causados pela osteoporose. De facto a presença de compostos flavonoides e outros constituintes presentes nas plantas têm demonstrado uma ação benéfica na prevenção e tratamento da osteoporose. Para corroborar este facto achámos pertinente orientar o nosso estudo para cinco plantas distintas e muito utilizadas no tratamento fitoterápico da osteoporose: a cavalinha (Equisetum arvense), o cártamo (Carthamus tinctorius L.), o ligustro (Ligustrum lucidum), a soja (Glycine max L.) e a cimicifuga (Cimicifuga racemosa L.). " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?