sábado, outubro 29

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE RUTE:

A história de Rute é muito conhecida entre os cristãos, sobretudo por conta de sua parceria com Noemi, sua sogra, e seu casamento com Boaz, o que resultou no incrível fato de uma gentia ter se tornado uma ancestral do rei Davi e, principalmente, sido mencionada na genealogia do próprio Messias. Neste estudo bíblico conheceremos um pouco sobre quem foi Rute na Bíblia.

Quem foi Rute na Bíblia?

Rute foi uma moabita que viveu no período dos juízes, e que aparece como personagem principal do livro do Antigo Testamento que leva seu nome. O significado do nome “Rute” é discutido entre os estudiosos, porém há uma possibilidade do hebraico rut ser derivado de re’ut que significa algo como “companhia feminina”.

Rute se casou com dois fazendeiros judeus. Primeiro com Malom (Rt 4:10), depois, já viúva, casou-se com Boaz. Malom era o filho primogênito de Elimeleque e Noemi (Rt 1:2; 4:3), e Boaz era um parente de Elimeleque (Rt 4:3).

O relato bíblico nos revela que os dois filhos de Elimeleque se casaram com mulheres moabitas. Elimeleque e sua família eram israelitas vindos de Judá, e partiram para Moabe durante um período de fome.

Isso significa que a família de Elimeleque havia ignorado o mandamento que proibia o relacionamento entre judeus e moabitas (Dt 23:3,4). Talvez eles não tivessem conhecimento dessa proibição, embora essa possibilidade pareça pouco provável.

Rute e Noemi:

Elimeleque acabou morrendo, e, em seguida, seus dois filhos também faleceram. Com a morte do marido e dos filhos, Noemi resolveu partir rumo à sua terra natal, e, com isso, ela liberou suas noras a retornarem ao seu povo.

Orfa, cunhada de Rute, aproveitou a proposta e deixou Noemi, sua sogra. Rute, entretanto, demonstrou seu profundo amor por Noemi, e lhe comunicou que não a deixaria e somente a morte poderia separá-las (Rt 1:17).

Essa decisão de Rute implicava, necessariamente, em sua troca de nacionalidade, ou seja, ela estava disposta a se tornar uma judia e abandonar o seu deus (talvez Quemos, cf. Nm 21:29; 1Rs 11:7,33) a favor do Deus de Noemi (Rt 1:16; cf. 2:12,13) e ser sepultada no mesmo local de sua sogra (Rt 1:14-17).

É neste contexto que aparece o versículo mais conhecido do livro de Rute, onde Rute diz a Noemi: “Não me instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16).

Essa declaração de Rute contrasta nitidamente com a declaração de Noemi ao chegar a Belém, onde ela atribuiu a Deus a amargura que estava sentindo, e insistiu que as mulheres lhe chamassem de Mara, que em hebraico significa amargo, ao invés de seu nome.

Rute e Boaz:

Quando chegaram a Belém, Rute se aproveitou da época da colheita da cevada que precede a colheita do trigo, para conseguir um meio de sustento para ela e para sua sogra. Rute então foi respigar nos campos de Boaz, um parente rico de seu sogro falecido.

Rute demonstrou muita dedicação no que fazia, e logo Boaz ficou sabendo de sua situação e da lealdade que ela possuía para com Noemi (Rt 2:11). Boaz então lhe concedeu alguns privilégios especiais que a favoreceu durante toda colheita da cevada e do trigo.

Mais tarde, Noemi instruiu Rute a ir à eira durante a noite, a fim de persuadir Boaz a se tornar um parente remidor, ou seja, aquele que poderia comprar a propriedade de Elimeleque, Malom e Quiliom, e, apelando para o casamento levirato, se casar com Rute (cf. Lv 25:25,47-49; Dt 25:5-10).

Boaz consentiu com a proposta de Rute, e a enviou de volta para casa com um presente de seis medidas de cevada. Entretanto, havia um parente mais próximo do que Boaz, e este deveria declinar de seu direito para que Boaz pudesse casar-se com Rute.

Então, na presença de dez anciãos da cidade, foi oferecida ao parente mais próximo de Noemi a oportunidade de redimir um terreno que pertencia a Elimeleque e se casar com Rute. Assim que esse parente desistiu de seu direito como parente remidor, Boaz, voluntariamente, assumiu o seu lugar e seguiu o costume do casamento levirato, um estatuto presente no livro de Deuteronômio (25:5-10) que permitia que o cunhado se casasse com a viúva de seu irmão. Vale lembrar que Boaz não era irmão de Malom, ex-marido de Rute. Boaz era apenas um parente próximo.

Boaz casou-se com Rute, e o primeiro filho do casal foi Obede, que significa “servo”. Com o nascimento de Obede, a amargura de Noemi foi amenizada, e ela foi a sua ama (Rt 4:16). Obede veio a ser o avô do rei Davi (Rt 4:18-22; 1Cr 2:12).

Rute é uma das cinco mulheres citadas explicitamente na genealogia de Jesus no Evangelho de Mateus (1:5), ao lado de Tamar, Raabe, Bate-Seba e a própria Maria. Era muito incomum que mulheres fossem citadas em genealogias no Oriente, mas essas mulheres faziam parte do propósito de Deus de enviar o Cristo.

Na história de Rute podemos ver claramente a soberania de Deus na escolha do improvável para cumprir os seus propósitos! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

sexta-feira, outubro 28

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " MACHAERIUM LUNATUM ( L.F. ) DUCRE " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS :

Nome científico: 
Machaerium lunatum (L.f.) Ducke
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Sommerfeldtia obovata Schumacher
Partes usadas: 
Raiz, folha, líquido extraído da haste.
Propriedade terapêutica: 
Adstringente, hemostática.
Indicação terapêutica: 
Estancar sangramentos, problemas abdominais e estomacais, diarreia, disenteria, hidropisia, edemas, gota, lepra, doenças venerias.

Origem, distribuição:
Nativa do México até a América tropical, oeste da África tropical até Angola.

Nome em  outros idiomas:

  • Inglês: palo de hoz
  • Francês:  croc à chien, croc-chien 

Descrição:
Arbusto armado, espinhoso de 2 a 4 m. Folha composta, folíolo elíptico. Flor zigomorfa, lilás e base da pétala branca com amarelo. Fruto seco indeiscente, vagem. Espécie comum em áreas de mangue e brejo. Forma de vida: anfíbia ou semiaquática.

No Brasil ocorre nas regiões  Norte e Nordeste.

Uso popular e medicinal:
O líquido extraído da haste é usado como lavagem em crianças doentes.

As folhas são estípticas (hemostática), usadas na forma de compressa para estancar sangramentos. Frutos verdes são indicados para tratamento de problemas abdominais.

A raiz é adstringente, usada no tratamento de diarreia, disenteria, hidropisia, edemas, gota, lepra, problemas estomacais e doenças venerias. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEMCONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE JUÍZES:

Os juízes de Israel foram pessoas escolhidas por Deus e especialmente dotadas para julgar e liderar o povo de Israel (Jz 2:16-23; 3:9,10; 1Sm 12:9-11; 2Sm 7:11). O período em que essas pessoas lideraram o povo de Deus ficou conhecido como “o período dos juízes“. Neste estudo bíblico, conheceremos quem foram os juízes de Israel e os pontos mais importantes desse período.

O período dos juízes de Israel:

O período dos juízes foi o momento histórico que constituiu a transição do governo de Moisés para o reinado dos reis de Israel. Este período é descrito no livro de Juízes, no Antigo Testamento.

O período dos juízes começou com a opressão de Cusã-Risataim após Josué e os anciãos terem morrido, e o povo de Israel ter se entregado a uma profunda apostasia. Por fazer o que era mau aos olhos do Senhor, e adorar deuses estranhos, Deus permitiu que Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia, subjulgasse o povo de Israel durante oito anos (Jz 2:7-11; 3:7,8).

Após este tempo, o Senhor levantou Otniel, sobrinho ou talvez irmão de Calebe para libertar o povo dando início ao período dos juízes. O período dos juízes terminou quando Saul foi eleito rei de Israel, em aproximadamente 1050. Logo, a maioria dos estudiosos entende que o período dos juízes durou aproximadamente 320 anos.

Quem foram os juízes de Israel?

Como já dissemos, os juízes de Israel foram pessoas levantadas por Deus em tempos de crise, e eram capacitados pelo Espírito Santo de Deus para julgar e liderar o povo. No livro de Juízes lemos: “E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram” (Jz 2:16; cf. 3:10; 13:25; 14:19; Sl 106:43-45; At 13:20).

As funções judiciais exercidas por eles estavam diretamente ligadas à liderança espiritual sobre o povo (1Cr 17:6; 2Sm 7:7). Os juízes permaneciam em suas funções até morrerem (Jz 2:19; 1Sm 4:18; 7:15), e, diferente dos reis, eles não estabeleceram um governo hereditário em Israel (Jz 8:22,23).

Esses juízes eram heróis nacionais, e algumas vezes são designados como “libertadores”. Uma lista com os juízes de Israel geralmente sofre algumas discussões. Alguns consideram apenas a lista dos juízes nos doze ciclos presente no livro de Juízes, com Sansão sendo o último deles.

Outros também incluem Eli (1Sm 4:18) e Samuel (1Sm 7:15) na lista oficial de juízes de Israel. Seja como for, obviamente Eli e Samuel lideraram e julgaram Israel antes da instituição da monarquia, apesar de não serem citados no livro dos Juízes e a atuação destes possuir algumas diferenças pontuais com relação aos líderes citados no livro dos Juízes.

Mesmo dentro da lista fornecida pelo livro dos Juízes, existe uma discussão entre os intérpretes acerca de Débora e Baraque. Alguns consideram apenas a liderança de Débora, outros contam separadamente Débora e Baraque, e, outros, unificam a atuação de ambos.

Também é importante citar que Eli e Samuel, muito provavelmente, foram contemporâneos durante algum tempo de Sansão, o último juiz mencionado no livro dos Juízes. A lista dos juízes apresentada nos doze ciclos registrados no livro dos Juízes é a seguinte:

  • Otniel (Jz 3:7-11).
  • Eúde (Jz 3:7-11).
  • Sangar (Jz 3:31).
  • Débora (Jz 4:1-5:31).
  • Gideão (Jz 6:1-8:32).
  • Tola (Jz 10:1-2).
  • Jair (Jz 10:3-5).
  • Jefté (Jz 10:6-12:7).
  • Ibsã (Jz 12:8-10).
  • Elom (Jz 12:13-15).
  • Ablom (Jz 12:13-15).
  • Sansão (Jz 13:1-16:31).

Cronologia do período dos juízes de Israel:

É muito difícil conseguir estabelecer uma cronologia para o período dos juízes, pois faltam informações fundamentais para tal, como por exemplo, o período de tempo que decorreu entre o começo da conquista de Canaã com Josué e o início da opressão de Cusã-Risataim.

Também existe uma grande dificuldade de interpretação em relação à somatória dos números fornecidos pelo livro dos Juízes, isto é, totalizando os períodos de opressão e de governo dos juízes, chega-se a um resultado que excede significativamente o período de tempo total aceitável para este momento histórico. Logo, devemos entender que alguns períodos de opressão e de trégua sob a liderança dos juízes se sobrepuseram, de forma que não é possível determinar por quanto tempo houve sobreposição em cada caso específico.

Com base nas dificuldades apontadas, podemos arriscar uma estimativa de como se deu a cronologia do tempo dos juízes de Israel. Entre aproximadamente 1405 e 1364 a.C. houve o governo de Josué e dos anciãos (Jz 2:7), e em 1356 a.C. a libertação, com Otniel, da opressão de Cusã-Risataim (Jz 3:8). Depois houve uma trégua de quarenta anos, entre aproximadamente 1356 e 1316 a.C. (Jz 3:11).

Em cerca de 1298 a.C., Eúde libertou o povo dos dezoito anos de opressão moabita (Jz 3:14-15). Em aproximadamente 1258 a.C., houve a libertação do povo dos 20 anos de opressão do rei Jabim, com Débora e Baraque (Jz 4:3), e seguiu-se quarenta anos de paz no norte até 1218 a.C.

Após o período de trégua, registrou-se uma opressão midianita de sete anos, chegando ao fim com a libertação liderada por Gideão em cerca de 1211 a.C. (Jz 6:1ss). A liderança de Gideão durou quarenta anos (Jz 8:28), até aproximadamente 1171 a.C. Depois deste período, houve o reinado perverso de Abimeleque, filho de Gideão, sobre Siquém, entre 1171 e 1168 a.C. (Jz 9:22).

Entre aproximadamente 1168 e 1123 a.C. houve a liderança de Tola e Jair (Jz 10:1-3). Depois os povo amonita oprimiu os israelitas por dezoito anos, até que surgiu Jefté em aproximadamente 1105 a.C. (Jz 10:8-11,33). Depois de Jefté, temos o registro da liderança de Ibsã, Elom e Abdom (Jz 12:7-9,11,13,14).

O capítulo 13 do livro dos Juízes relata um período de quarenta anos sob opressão dos filisteus, seguindo um relato sobre as proezas de Sansão entre aproximadamente 1101 e 1081 a.C., sendo este o último dos líderes registrado no livro dos Juízes (Jz 14:1-15:20; 16:31).

Se estendermos nossa cronologia até os relatos do livro de Samuel, temos o registro da captura da Arca da Aliança e a morte de Eli em aproximadamente 1099 a.C. (1Sm 4:18), depois a batalha de Ebenézer (1Sm 7:2-12) e Samuel julgando o povo entre 1079 e 1050 a.c.( 1sm 7:15-17 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, outubro 27

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " RHINACANTHUS NASUTUS ( L. ) KURZ " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Nome científico: 
Rhinacanthus nasutus (L.) Kurz
Família: 
Acanthaceae
Sinonímia científica: 
Ecbolium dichotomum (Blume) Kuntze
Partes usadas: 
Raiz, caule, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Naftoquinonas, flavonoides, fitoesteróis.
Propriedade terapêutica: 
Antídoto, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, antioxidante, antipirético, desintoxicante, afrodisíaco, acaricida, antifúngica, hipolipidêmica.
Indicação terapêutica: 
Doenças de pele, picada de cobra, descamação, infecção por parasita, herpes, tuberculose, e vermes.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: snake jasmine

Origem, distribuição:
Encontrado em regiões da Índia, China, Tailândia e outras áreas do Sudeste Asiático.

Descrição:
Arbusto ereto, muito ramificado, cresce até 2 m de altura. Planta normalmente coletada na natureza para uso medicinal e também cultivada para uso como cerca viva, ornamental e proteção contra a erosão do solo.

Uso popular e medicinal:

Preparações feitas com raízes, caules e folhas são há muito tempo usadas na medicina tradicional tailandesa para o tratamento de uma gama de doenças.

Segundo a pesquisa científica, R. nasutus apresenta propriedades antimicrobianas potenciais e pode matar uma variedade de organismos infectantes, além de revelar efeitos antidiabético, atividade hipolipidêmica, significativa atividade antioxidante in vitro e in vivo melhorar a função das enzimas mitocondrial e citosólica

Contém vários compostos ativos incluindo naftoquinonas, flavonoides e fitoesteróis. A rinacantina B da naftoquinona tem demonstrado significativa. citotoxicidade  As naftoquinonas rinacantinas-C e -D, isoladas das partes aéreas, mostraram uma potente atividade inibitória contra estirpes (cepas) humanas e murinas (ratos) de citomegalovírus humano.

Várias outras naftoquinonas foram isoladas, a maioria mostrando significativa citotoxicidade particularmente a rinacantina D, -H, -K, -M e -Q.

Do extrato de metanol dos caules e folhas, foi isolada uma naftoquinona antifúngica com um valor ED50 (dose efetiva mediana, termo utilizado para expressar o grau de segurança do medicamento) de 0,4 ppm na germinação de esporos de Pyricularia oryzae (causador da doença do arroz) e com inibição de 82% a 100 ppm.

Dois lignanos, rhinacantina-E e -F isolados das partes aéreas, exibiram atividade antiviral significativa contra o vírus da gripe influenza tipo A.

Um extrato de 95% de álcool das partes aéreas exibiu atividade antimicrobiana contra Staphylococcus aureus numa dose de 100 mg/disk.

Extratos de clorofórmio e álcool das partes aéreas mostraram atividade antifúngica contra agentes dermatófitos Epidermophyton floccosumMicrosporum gypseum e Trichophyton rubrum.

O extrato de etanol bruto provou possuir relativamente elevada atividade acaricida (71-85% de mortalidade) testada in vitro em carrapatos de gado.

Cozida em leite e bebida, a raiz é considerada afrodisíaca:

As raízes e as folhas são aplicadas externamente como remédio para certas doenças de pele como o verme anelar (tinea), eczema, descamação e herpes. São embebidas em vinagre ou álcool, esmagadas com limão ou tamarindo ou transformadas numa decocção.

A folha é considerada um antídoto, anti-hipertensivo, anti-inflamatório, antipirético e desintoxicante, utilizada contra veneno da cobra. O caule e as folhas são também aplicados no tratamento de infecções por parasitas e nas fases iniciais da tuberculose. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE JOSUÉ:

Josué foi o homem responsável por liderar o povo de Israel na conquista da terra prometida. Ele foi o sucessor de Moisés. Antes de estudarmos sobre quem foi Josué, precisamos saber que existem pelo menos três pessoas na Bíblia com certo destaque que levam o nome “Josué”.

Em 1 Samuel 6:14, encontramos a menção sobre Josué, o bete-semita. Ele possuía um campo para onde a Arca da Aliança foi levada quando os filisteus a devolveram a Israel. Em Zacarias 6:11, outro Josué é citado. Ele era um sumo sacerdote, filho de Jozadaque, que viveu no período de restauração do exílio em 537 a.C.

Agora que conhecemos os outros dois personagens bíblicos que também se chamavam Josué, poderemos nos concentrar na história do principal Josué da Bíblia, o sucessor de Moisés.

A História de Josué:

Apesar da história de Josué ser contata com mais destaque no livro do Antigo Testamento que leva seu nome, Josué aparece na narrativa bíblica já no livro de Êxodo (Êxodo 17:8-16; 33:11). Ele era filho de Num, da tribo de Efraim (Números 13:8).

O significado do nome Josué:

Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que o nome original de Josué dado por sua família era Oseias, que significa “salvação” (Número 13:8; Deuteronômio 32:44). Oseias é um nome que ocorre muitas vezes na tribo de Efraim (1 Crônicas 27:20; 2 Reis 17:1; Oseias 1:1).

Moisés adicionou o nome divino e o chamou de Yehoshua, que significa “Jeová é salvação” (Números 13:16). Esse nome normalmente é transliterado para o português como “Josué” ou “Jesuá” (Neemias 3:19; 13:8). Ele possui a mesma forma grega do nome de Jesus (Atos 7:45; Hebreus 4:8).

Josué, auxiliar de Moisés:

Em Êxodo 33:11, Josué é descrito como um jovem escolhido por Moisés como seu assistente pessoal. Antes, em Êxodo 17, somos informados de que Moisés delegou a ele o comando das tropas israelitas que lutaram contra os saqueadores amalequitas em Refidim.

Quando Josué saiu do Egito, ele já tinha mais de 40 anos de idade. Por isso alguns estudiosos considerem a possibilidade de ele ter sido treinado militarmente pelo exército de Faraó.

Josué serviu como auxiliar direto de Moisés quando ele recebeu a Lei no Monte Sinai. Ele também acompanhou Moisés em todas as vezes que ele foi à tenda onde encontrava e ouvia o Senhor (Êxodo 24:13; 32:17; 33:11; Números 21:28).

Certamente esse foi um período de muito aprendizado para Josué. Ele entendeu como esperar no Senhor e aprendeu a ser um adorador fiel. Além disso, ele pôde adquirir traços do comportamento de Moisés e adicionar ao seu próprio valor pessoal, como a paciência, mansidão e liderança.

Josué, um dos doze espias em Canaã:

Josué também foi designado como o representante da tribo de Efraim para ser um dos doze espias que foram averiguar a terra de Canaã e seus habitantes (Números 13:8-14). Após a missão de reconhecimento, dentre todos os espiões, apenas Josué e Calebe defenderam a ideia de que os israelitas deveriam prosseguir com a invasão de Canaã. Eles entenderam que a terra “era muito boa” (Números 14:7).

Naquela ocasião, Calebe era o mais velho e exercia maior liderança. Isso explica o fato de às vezes Calebe ser mencionado sozinho nessa conexão. Porém, o próprio contexto deixa claro a participação de Josué na missão de reconhecimento, e seu apoio às recomendações de Calebe.

O comportamento de Calebe e Josué foi muito mais do que um relatório militar. Na verdade, foi uma nítida demonstração de confiança na promessa de Deus acerca daquela terra. Os outros dez espias incrédulos morreram de praga perante o Senhor (Números 14:36-38).

Josué, sucessor de Moisés:

Josué foi oficialmente escolhido como sucessor de Moisés nas planícies próximas do Jordão. Quando Moisés entendeu que morreria antes de entrar em Canaã, ele separou Josué para ser o novo líder do povo de Israel, segundo a ordem do Senhor. A liderança de Josué foi coordenada com o sacerdócio de Eleazar (Números 27:12-23; Deuteronômio 3:21-29).

Moisés, solenemente, investiu honra e autoridade em Josué perante toda a congregação de Israel. Ele também impôs as mãos sobre ele e compartilhou o espírito de sabedoria (Deuteronômio 3:21-29).

Publicamente, Moisés advertiu Josué a ser corajoso e forte, para que ele pudesse cumprir a missão de levar Israel à terra que Deus havia prometido (Deuteronômio 31:3-8). No mesmo capítulo do livro de Deuteronômio, lemos que quando Moisés e Josué se dirigiram à tenda da congregação, Deus comissionou Josué de forma direta (Deuteronômio 31:14-23).

Mais tarde, já depois da morte de Moisés, Deus novamente repetiu a ordem dada particularmente a Josué. Com isso Ele renovou suas promessas e o encorajou na véspera da invasão de Canaã (Josué 1:1-9).

Josué, líder do povo de Israel:

Após a morte de Moisés, Josué foi o responsável por liderar o povo de Israel na conquista da terra prometida por Deus. De todos os israelitas que partiram do Egito com Moisés, somente Josué, Calebe e aqueles que tinham menos de vinte anos de idade, receberam a permissão de Deus para entrar em Canaã (Números 26:65; 32:12; Deuteronômio 1:34-40).

Logo no início de sua liderança, Josué precisou enfrentar dois grandes problemas. Primeiro ele precisou fazer com que o povo conseguisse passar pelo rio Jordão. Depois ele também precisou vencer o exército dos cananeus que surgiu logo a sua frente.

Josué enviou dois espias para fazerem um relatório de reconhecimento da fortaleza de Jericó. Esses espias receberam a cooperação de Raabe uma habitante de Jericó. Josué também pediu para que eles mantivessem a missão em segredo. O motivo disso era para que não se repetisse o que ocorreu anteriormente na missão com doze espias enviados por Moisés. Naquela ocasião os dez espias incrédulos conseguiram desencorajar o povo.

O agir de Deus a favor do povo de Israel fez com que os moradores daquelas terras ficassem apavorados (Josué 2:9-11). No capítulo 3 do livro de Josué, temos a descrição de como Deus, sobrenaturalmente, interrompeu as águas do Jordão quando os sacerdotes que levavam a Arca da Aliança pisaram nas águas. Assim o povo de Israel passou a seco marchando em direção a Jericó.

Josué toma Jericó:

Josué demonstrou toda sua confiança em Deus, obedecendo a cada uma das táticas que Deus lhe dava para ser vitorioso na terra de Canaã. Muitas dessas táticas, aos olhos humanos, eram completamente inusitadas. Foi assim na tomada de Jericó, onde os sacerdotes e o povo foram ordenados a marcharem em volta da cidade. No sétimo dia, quando os sacerdotes tocaram as buzinas e o povo gritou com grande brado, as muralhas de Jericó caíram.

Com exceção de Acã, o exército israelita seguiu a ordem de não saquear as ruínas da cidade buscando despojos de guerra em benefício próprio. A atitude de Acã trouxe duras consequências, não só para ele, mas para o próprio povo de Israel. Os israelitas acabaram sendo derrotados em sua primeira investida contra os homens de Ai (Josué 7).

Já no segundo ataque a Ai descrito em Josué 8, podemos ver a tamanha habilidade e estratégia que eram comuns nas campanhas militares de Josué. Naquela ocasião os israelitas fizeram uma emboscada. Eles simularam uma fuga e enganaram o exército de Ai, fazendo com que os soldados inimigos saíssem de sua cidade fortificada. Assim eles foram fatalmente derrotados.

Por todo o livro de Josué encontramos exemplos das incríveis ações militares lideradas por ele. Um desses exemplos foi a marcha noturna de Gilgal para aliviar o cerco de Gibeão. Durante a batalha descrita no capítulo 10, vemos como a providência divina acompanhou aquele povo.

Por exemplo: na saraiva enviada pelo Senhor que matou mais inimigos do que o próprio exército de Israel pela espada; e pelo episódio tão conhecido em que o sol parou e a lua se deteve, até que os filhos de Israel se vingaram de seus inimigos. Aquele foi um dia que jamais se repetiu em toda a História (Josué 10:12-14).

Muitas pessoas tentam encontrar nesse texto um possível erro bíblico. Elas alegam que o erro está no fato de o texto descrever que o sol e a lua pararam, ao invés da rotação da Terra. Mas essa discussão é completamente descabida. A Bíblia usa a linguagem do observador. Isso significa que mesmo em nossos dias, em pleno século 21, caso a rotação da terra parasse, do ponto de vista do observador, isto é, de quem está na terra, o sol é que estaria parado no céu.

Josué conseguiu subjugar toda a terra de Canaã, e fez a distribuição das terras entre as tribos de Israel. Depois, gradualmente os israelitas foram se instalando nas terras e construindo seus edifícios. Isso ocorreu no período que compreende desde a época dos juízes até o reinado de Davi.

A morte de Josué:

Quando chegou o tempo de Josué dissolver seu comando, ele reuniu todas as tribos de Israel. Em seu discurso de despedida, ele pediu que os filhos de Israel renovassem o compromisso de sua aliança com Deus. Ele também advertiu o povo a guardar os mandamentos do Senhor e a serem sempre fieis (Josué 23:6).

Josué morreu com 110 anos de idade, e foi sepultado em suas terras, perto de Timnate-Sera, que está no monte Efraim, ao norte do monte Gaás (Josué 24:30).

O exemplo de Josué:

Josué pôde ver o poder de Deus desde o Egito, passando pelo período no deserto, até chegar, finalmente, na terra prometida em Canaã. A história de Josué e o seu exemplo como homem temente a Deus, certamente nos ensinam muitas lições. Alguns pontos que podemos destacar sobre esse notável homem de Deus são:

  1. Josué soube ser um excelente liderado quando esteve sob o comando de Moisés.
  2. Josué possuía todas as qualidades de um verdadeiro líder.
  3. Coragem era uma marca constante em sua vida. Josué foi corajoso desde sua juventude, ainda no início da peregrinação de Israel pelo deserto, até as grandes batalhas lideradas por ele em Canaã.
  4. Ele estava sempre atento às ordens de seu divino Comandante.
  5. Ele tinha consigo a nítida certeza de que seu sucesso na liderança daquele povo dependia completamente de sua obediência ao Senhor.
  6. Por mais inusitada que parecesse, Josué nunca questionou as ordens dadas por Deus.
  7. Suas estratégias sempre eram planejadas sob a direção da Palavra de Deus.
  8. Josué era um homem de palavra e que preservava a sua honra. Essa característica de seu caráter pode ser notada no cumprimento do acordo feito com Raabe.
  9. Josué foi um homem completamente devotado à Lei de Deus. A Palavra do Senhor era o que preenchia sua mente e coração.
  10. Ele era um líder respeitado pela nação de Israel e o povo confiava em suas decisões. Os israelitas podiam notar em sua vida a presença e a aprovação de Deus.
  11. O exemplo de sua conduta irrepreensível de temor e obediência a Deus, não se acabou com sua morte. A história de Josué continuou a influenciar o povo de Israel durante o período dos anciãos que ainda sobreviveram muito tempo depois dele! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, outubro 26

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " RADIX REHMANNIAE " UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Rehmannia é um gênero botânico, pertencente à família orobonchiaceae, Também conhecida como dedaleira chinesa, a Rehmannia possui uma raiz pegajosa (daí seu epíteto específico glutinosa) devido a presença de açúcares simples (glicose, galactose, frutose, sucrose e manitol) que conferem sabor adocicado. É uma erva chinesa frequentemente combinada com outras ervas para tratar anemia, câncer, constipação, diabetes e, principalmente, fraturas ósseas e problemas no sistema nervoso. Pesquisadores relataram recentemente que os extratos de Rehmannia estimulam a proliferação e as atividades de osteoblastos, enquanto inibem a geração e as atividades reabsortivas dos osteosclastos. Também demonstraram efeitos preventivos em perda óssea osteoporótica induzida por uma ovariectomia. Outros usos da Rehmannia incluem tratamentos para fadiga, pressão sanguínea elevada, eczema, psoríase, reações alérgicas, cortes e feridas na pele. Nos tempos modernos é especialmente utilizada para tratar desordens hormonais, desequilíbrio da tireóide e insuficiência adrenal. Os principais constituintes ativos da Rehmannia são glicosídeos iridóides. Um estudo com diversas amostras de Rehmannia relatou que o conteúdo líquido de suas raízes possui entre 3 a 11% de catalpol, cuja ação farmacológica envolve a produção de hormônios corticóides adrenais. Estes hormônios têm ação antiinflamatória (o que explicam a alegação de benefícios para asma, doenças na pele e artrite) e também estão envolvidos na produção de hormônios sexuais (o que explica a alegação de benefícios no tratamento da menopausa e em outros sinais de deficiências hormonais). " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA " # MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SMILAX BRASSILIENSES SPRENG." UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

japecanga é uma planta brasileira também chamada de inhapicanga, japecanga-verdadeira, japicanga e demais nomes. Ela é facilmente encontrada na Mata Atlântica e seu nome é derivado do tupi e significa “fruto do cipó de casca seca”. Ela é parte da medicina popular indígena.

Ainda, é principalmente encontrada em lugares úmidos, como nas margens de rios e lagoas. Possui pequenas flores e frutos, os quais contêm sementes de cor vermelha.

Benefícios da japecanga:

Fortalece a imunidade:

Naturalmente anti-inflamatória, a japecanga ajuda a fortalecer a imunidade, assim tornando o corpo mais protegido contra inflamação e infecções diversas.

Previne o estresse oxidativo:

Não só, seu potencial anti-inflamatório também previne o estresse oxidativo, causado pelos radicais livres. O estresse oxidante, é um processo inflamatório que leva ao envelhecimento precoce da pele e pode causar doenças graves como certos tipos de câncer.

Efeito detox:

Ainda, a planta, quando preparada na forma de chá  (infusão), promove efeito depurativo, ou seja, efeito detox. Basicamente, a bebida trabalha para limpar o organismo, ajudando na retirada de impurezas que possivelmente podem prejudicar o corpo e sua saúde. Sendo assim, também consequentemente beneficia os rins e o fígado.

Articulações saudáveis:

O chá também pode ser aliado no tratamento de reumatismo (grupo de doenças que afeta articulações, músculos e esqueleto) e gota (uma forma de artrite caracterizada por dor intensa, vermelhidão e sensibilidade nas articulações).

Como preparar o chá de japecanga:

  • A parte utilizada é sua raiz (quando seca)
  • Primeiramente, triture a raiz em um liquidificador
  • Em seguida, quando tiver tornado-se pó, o chá poderá ser preparado
  • Ferva 1 litro de água e adicione o pó
  • Leve ao fogo por 10 minutos
  • Sirva quando morno

Contraindicações da japecanga:

O uso da japecanga não é indicado sem que haja prescrição e acompanhamento de um profissional de saúde. Seu uso não deve ser prolongado e não é recomendado para gestantes, lactantes ou idosos." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DA SAÚDE OU UM FITOTERAPEUTA ".# MOVIMENTO HOLÍSTICO. 

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