sexta-feira, dezembro 9

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ASTRAGALUS PROPINGUUS SCHISCHKIN " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Astragalus propinquus Schischkin
Família: 
Leguminosae
Sinonímia científica: 
Astragalus membranaceus (Fisch.) Bunge
Partes usadas: 
Raiz
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponina, vitamina A.
Propriedade terapêutica: 
Diurético suave, antioxidante, cicatrizante, antibacteriana, anti-inflamatório.
Indicação terapêutica: 
Infecções respiratórias superiores, alergias, doenças do fígado, fibrose hepática, cicatrização de feridas, estresse (físico, mental, emocional), diabetes II, anemia, fadiga.

Nome em outros idiomas: 

  • Inglês: Chinese milkvetch, astragalus, Chinese astragalus, membranous milk vetch, milk vetch root, yellow vetch. 

Origem, distribuição:
Nativa da China e Mongólia. Distribui-se principalmente no norte da China.

Descrição:
Astragalus é um arbusto perene de aproximadamente 40 a 80 cm de altura. Tem hastes peludas com folhas constituídas por 12 a 18 pares de folhetos. Cresce em solo arenoso e bem drenado com bastante sol.
 
Acredita-se existir mais de 2000 espécies em todo o mundo, no entanto as variedades medicinais são encontradas apenas na Ásia central e ocidental, onde tem sido testada tanto quimica quanto farmacologicamente.
 
O nome científico atual para Astragalus membranaceus (conforme descrito pelo botânico alemão Alexander von Bunge em 1868 e nativa da Ásia) é Astragalus penduliflorus ssp. Mongholicus var. Dahuricus.

Uso popular e medicinal:
Uma das 50 ervas fundamentais da Medicina Tradicional Chinesa, onde é denominada huang qi. Os medicamentos são obtidos do extrato das raíz. Há muito tempo a erva é usada para tratar infecções respiratórias superiores e alergias por mostrar-se efetiva contra bactérias e vírus.É amplamente utilizada para tratar doenças relacionadas ao fígado. Estudo científico realizado em animais descobriu que astragalus pode ajudar a reduzir os sintomas de fibrose hepática (um processo de cicatrização, uma resposta do fígado frente à uma lesão).

Extratos da raiz de astragalus ajudam a estimular o sistema imunológico por conter substâncias como betaína, glicosídeos, beta-sitosterol, polissacarídeos, astragalósidos I a VII, colina, rumatakenina, saponinas e vitamina A. Tais componentes ajudam a produzir mais glóbulos vermelhos na medula óssea, além de estimular a atividade cortical pituitária-adrenal no corpo.

Por apresentar propriedades antioxidantes, ela destrói células cancerosas. Nesse caso recomendam combinar astragalus com outras espécies, por exemplo o fruto maduro de "glossy privet" (conhecida no Brasil por alfeneiroLigustrum lucidum), para câncer de mama, cervix e pulmão.

Extrato de astragalus é usado na pele para acelerar o processo de cicatrização de feridas, uma vez que a erva tem propriedades antibacteriana e anti-inflamatória, além de aumentar o fluxo sanguíneo na área afetada.

Cientistas chamam astragalus de adaptógeno devido à sua capacidade de proteger o corpo humano do estresse físico, mental e emocional, habilidades já testadas com sucesso em animais. 

Devido às suas propriedades antioxidantes, astragalus ajuda no tratamento e na melhoria das doenças relacionadas ao coração. Estudos clínicos realizados em animais com o vírus Coxsackie B (causador de infecção em várias partes do corpo humano) mostraram com sucesso esse benefício, reduzindo cicatrizes e inflamações e outros danos ao coração.

Em pacientes que sofrem de miocardite viral Coxsackie B, descobriu-se que a atividade NK ("natural killer", células exterminadoras naturais) aumentou significativamente nesses pacientes. A erva ajuda os músculos cardíacos, melhora significativamente a função ventricular esquerda em pacientes pós-infarto do miocárdio e reduz a dor angina. Níveis de polissacarídeos em astragalus ajudam na redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos no fígado humano.

Experimentos com animais indicam que astragalus pode servir no tratamento de diabetes II, melhorar a sensibilidade à insulina e diminuir níveis de glicose plasmática.

Outros benefícios creditados ao astragalus são: diurético suave, anemia, doença renal, BP elevada, síndrome da fadiga crônica, fibromialgia e distúrbios neurodegenerativos crônicos como Alzheimer. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE 2° CORÍNTIOS:

A inversão de valores é algo característico dos dias em que vivemos. Ela está presente em todas as áreas da nossa sociedade e, infelizmente, também dentro das igrejas.

Sinceramente não acredito que já tenha havido uma geração de cristãos pior do que a nossa, e olha que a Igreja sempre enfrentou momentos difíceis durante a sua História. Ironicamente essa geração se auto-intitula “a geração do avivamento”, “a geração do arrebatamento” ou “a geração que vai povoar o céu”, quando em linhas gerais o melhor título seria “a geração dos blasfemos”.

Certa vez o apóstolo Paulo escreveu: “E temos este tesouro em potes de barro, para que o poder extraordinário possa ser de Deus, e não nosso” (2Co 4:7).

Você consegue perceber a contradição que há entre o pensamento do apóstolo e o pensamento de grande parte dos cristãos da atualidade.

Nesse versículo Paulo estabeleceu um duplo contraste: de um lado o tesouro da luz do Evangelho e o extraordinário poder de Deus e do outro a insignificância e fraqueza humana.

Ao dizer “temos este tesouro”, o apóstolo paulo se refere às boas novas da Salvação que recebemos do Senhor Jesus, uma dádiva de valor inestimável. Já a expressão “potes de barro” é uma ilustração do apóstolo Paulo para se referir ao corpo e a mente dos homens.

No entanto, a grande ênfase do versículo está na sentença: o poder extraordinário é de Deus, e não nosso. Deus é a fonte desse poder, e não nossas próprias realizações.

Quando o poder de Deus é revelado em homens insignificantes o resultado é estrondoso. Foi assim com um grupo de pescadores humildes e incultos que, capacitados pelo Espírito Santo, espalharam o Evangelho por todo o mundo (At 1:8).

O próprio apóstolo Paulo, apesar de ter sido um homem bem preparado, certa vez escutou dos cristãos de Corinto que ele não tinha as qualidades de um bom orador, e que sua presença não impressionava ninguém (2Co 10:10). O que seria um desaforo para muita gente, para o apóstolo Paulo não era nenhum problema, pois ele havia compreendido que era sobre a sua debilidade que repousava o poder divino de Cristo (2Co 12:7-9), e ele sabia que não havia sido chamado para pregar o Evangelho, com sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não fosse esvaziada (1Co 1:17).

Agora voltando ao início do texto, quantos cristãos realmente entendem esse princípio tão sublime do Evangelho.

Ninguém mais quer ser “pote de barro”. Segundo os evangélicos atuais, bom mesmo é ser mais precioso do que o ouro. Para eles, o poder não está exatamente em Deus, mas na nossa capacidade em “determinar” o que queremos receber, ou seja, segundo esse novo evangelho que está sendo pregado, o poder de Deus passou a ser uma extensão da nossa autoridade.

As pessoas lotam igrejas, ruas e estádios não por causa do tesouro inestimável, mas por causa dos pobres potes de barro que se acham ser, pelo menos, folhados a ouro.

Boa parte dos cultos não é mais direcionada a Deus, mas é uma espécie de culto à autoestima e a autogratificação. Em tais reuniões o foco não está no triunfo de Cristo, mas no triunfo do homem sobre outros homens.

O que mais se ouve entre os cristãos por aí são expressões como: “eu sou”, “eu posso”, “eu quero”, “eu tomo posse”, “eu sou ungido”, e tantas outras besteiras desse tipo. No entanto, ainda assim prefiro a expressão do apóstolo Paulo: “Miserável homem que sou” (Rm 7:24).

Na antiguidade os potes de barro eram muito utilizados para armazenar todo tipo de coisa, dos itens mais baratos aos mais valiosos, desde grãos e cereais até os mais caros vinhos. Apesar disto, o pote continuava sendo de barro, pois o valor estava no produto que ele armazenava e não em si mesmo. Se fosse tirado tal produto, então o pote de barro seria como qualquer outro, apenas um recipiente comum e, de tão barato, era facilmente descartável e substituível.

Isso significa que se temos algum valor, isto está diretamente relacionado ao que estamos armazenando, ou seja, não somos preciosos por causa das nossas capacidades e qualidades, mas exclusivamente pelos méritos de Cristo. Sem a reconciliação provida na cruz, somos apenas mais um pecador que merece a condenação eterna.

Oro a Deus todos os dias pedindo para que Ele nunca permita que eu me esqueça de quem sou: um pote de barro. Sei que é no contraste entre a minha incapacidade e o extraordinário poder de Deus, que se revela sua maravilhosa graça através do inestimável tesouro do Evangelho. Sei que em qualquer coisa boa que eu venha fazer, a glória pertence ao Senhor.

Quando percebemos que somos apenas potes de barro, e que a autoridade do Evangelho não está em nós mesmos mas totalmente em Deus, não nos resta outra coisa a não ser dizer: “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém” (Rm 11:36).Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, E AINDA NOS ANIMA ".

quinta-feira, dezembro 8

ESTUDO E REVISÃO SOBRE OS MALEFÍCIOS DO ÓLEO DE COCO:

Um estudo de revisão e meta-análise publicado em 14 de janeiro na revista Circulation, o mais renomado periódico de cardiologia dos Estados Unidos, é a mais recente evidência sobre os malefícios do consumo de óleo de coco. Novo estudo de revisão sobre os malefícios do consumo de óleo de coco

Apesar de haver alertas de importantes sociedade médicas publicados nos últimos anos sobre o risco cardiovascular de consumo de óleo de coco, ele ganhou popularidade recentemente quando alguns proponentes de seu uso (incluindo profissionais de saúde) começaram a preconizar a sua utilização baseado no fato que ele possui em sua composição os ácidos graxos (um tipo de gordura) de cadeia média e que os ácidos graxos de cadeia média estariam mais envolvidos como substrato para produção de energia do que para a produção de colesterol. Entretanto, o ácido graxo de cadeia média presente no óleo de coco é o ácido láurico e diferentemente dos outros ácidos graxos de sua classe, este age como um ácido graxo de cadeia longa, contribuindo para a piora do colesterol dos consumidores de óleo de coco. Traduzindo, o óleo de coco NÃO pode ser considerado benéfico para a saúde.

De fato, o óleo de coco possui mais gordura saturada (prejudicial à sáude) do que qualquer outro ou a manteiga. O consumo de gordura saturada é um dos fatores de risco para a formação de placas nas artérias que podem evoluir para eventos como o infarto do miocárdio e o AVC ("derrame"). Na tabela abaixo extraída do documento quinquenial Dietary Guidelines for Americans 2015-2020 produzido pelo Ministério da Agricultura e o Departamento de Saúde do Governo dos Estados Unidos, é possível observar que o óleo de coco é o óleo com a maior proporção de gordura saturada, ou seja, o mais perigoso.

No estudo publicado em janeiro de 2020, os pesquisadores analisaram dados de 16 estudos anteriores (incluindo dois estudos brasileiros) que compararam o consumo de óleo de coco versus o consumo de óleos não-tropicais como óleo de soja, canola, azeite de oliva e óleo de cártamo. Os participantes que usaram óleo de coco tiveram níveis de LDL colesterol ("colesterol ruim") 8,6% mais elevado quando comparados com consumidores de óleos não-tropicais. Os autores do estudo consideraram que este efeito hipercolesterolêmico do óleo de coco se deve ao seu alto teor de gordura saturada e isso poderia implicar em um aumento de 6% no risco de eventos cardiovasculares (infarto do miocárdio ou AVC) e de 5,4% no risco de desenvolver doença coronariana. Pesquisadores comentam que os profissionais de saúde devem fazer recomendação aos seus pacientes CONTRA o consumo de óleo de coco e recomendar óleos vegetais não-tropicais como azeite de oliva, óleo de canola, soja, girassol para a prevenção de doenças do coração.

Algumas sociedades médicas brasileiras como a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO) e a Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) também possuem documentos com posicionamentos contrários ao uso do óleo de coco.

ABRAN recomenda que:

  1. o óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento da obesidade;

  2. o óleo de coco não deve ser prescrito na prevenção ou no tratamento de doenças neuro-degenerativas;

  3. o óleo de coco não deve ser prescrito como nutriente antimicrobiano;

  4. o óleo de coco não deve ser prescrito como imunomodulador​"

O documento conjunto da SBEM/ABESO diz:

"A SBEM e a ABESO posicionam-se frontalmente contra a utilização terapêutica do óleo de coco com a finalidade de emagrecimento, considerando tal conduta não ter evidências científicas de eficácia e apresentar potenciais riscos para a saúde.A SBEM e a ABESO também não recomendam o uso regular de óleo de coco como óleo de cozinha, devido ao seu alto teor de gorduras saturadas e pró-inflamatórias. O uso de óleos vegetais com maior teor de gorduras insaturadas (como soja, oliva, canola e linhaça) com moderação, é preferível para redução de risco cardiovascular.

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE O LIVRO DE 1° CORÍNTIOS:

Muitas vezes durante nossas vidas passamos por momentos difíceis, onde até mesmo nossa comunhão com Deus parece ficar fragilizada. A sensação de estarmos perdendo a fé, diante das nossas incapacidades, frente aos desafios que volta e meia confrontam os seguidores de Cristo, nos levam a muitos questionamentos.

Em momentos assim, parece que nossa natureza humana, totalmente depravada e corrompida pelo pecado, grita constantemente em nossos ouvidos que o céu é longe de mais para alguém como nós. De fato isso não deixa de ser verdade. Realmente o céu é longe demais pra qualquer um de nós. Mas é por isso que fomos justificados, libertos da culpa do pecado.

Todavia, ainda há em nós uma constante batalha. Nossa nova natureza, pelo poder do Espírito Santo, estabelece um novo padrão de vida que confronta duramente a natureza pecaminosa que ainda está presente em nós. Então, através da santificação, Deus nos liberta do poder do pecado. Mas esse processo perdura durante toda nossa vida, até chegar o momento em que o que é corruptível se revestirá de incorruptibilidade e, finalmente, estaremos completamente livres da presença do pecado em nós (1 Coríntios 15:54). Seremos glorificados!

Deus preserva o seu povo:

Portanto, não importa o tamanho dos desafios que nos atingem; não importa a intensidade dos problemas que nos cercam. De uma forma maravilhosa, no dia de nosso senhor Jesus Cristo, seremos irrepreensíveis. Isso não acontecerá devido as nossas boas obras; ou devido ao nosso intelecto; nem mesmo pela nossa condição econômica ou pela posição que ocupamos na sociedade; ou ainda pelo cargo ministerial ou nossa atividade na igreja, pois, mesmo com todas essas coisas, ainda seríamos condenados. Porém, nesse pequeno versículo, o apóstolo Paulo, nos mostra uma promessa tão sublime: É Deus quem nos manterá firmes até o fim!

Que a cada dia possamos entender que não há mérito algum em nós. Os méritos são unicamente de Cristo! Devemos descansar nessa promessa extraordinária. Devemos confiar inteiramente em Deus, pois Ele é fiel, e sustenta o seu povo até o fim.

Fiel é Deus, o qual os chamou à comunhão com seu Filho Jesus Cristo, nosso Senhor.
(1 Coríntios 1:9) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

quarta-feira, dezembro 7

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ENDOPLEURA UCHÍ ( HUBER ) CUATREC.

Nome científico: 
Endopleura uchi (Huber) Cuatrec.
Família: 
Humiriaceae
Partes usadas: 
Casca, fruto.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Taninos, cumarinas, saponinas.
Propriedade terapêutica: 
Antioxidante, acetilcolinesterase, butirilcolinesterase, a-glucosidase, antibacteriana.
Indicação terapêutica: 
Artrite, colesterol, diabetes, diarreia, tumores, infecções uterinas.

Origem , distribuição:

Amazônia brasileira, encontra-se disperso em todos os Estados dessa região.

Descrição:

O uxizeiro é uma árvore de tronco reto, podendo atingir de 25 a 30 m de altura e até 1 m de diâmetro. É uma espécie de uso medicinal, frutífera e madeireira).

Fresco ou processado na forma de creme, doce, suco e sorvete, o fruto é muito consumido pela população da Amazônia Brasileira, constituindo em alimento energético e de boa qualidade nutricional.

A parte comestível do fruto é rica em fibras dietéticas e sua fração lipídica apresenta elevados teores de fitoesteróis e de vitamina E. Da polpa pode ser obtido óleo comestível com características semelhantes aos dos óleos de abacate e oliva.

Uso popular e medicinal:

A polpa da fruta tem um elevado teor de gordura, predominantemente ácido oleico e carotenoides, principalmente trans-ß-caroteno.

A casca é amplamente comercializada em feiras, mercados e drogarias, sendo prescrita sob a forma de chá para artrite, colesterol, diabetes, diarreia e como anti-inflamatório contra tumores e infecções uterinas.

Uma triagem fitoquímica da casca revelou a predominância de taninos, cumarinas e saponinas como principal classes de metabólitos secundários.

Foi realizado um estudo visando melhorar o conhecimento sobre a composição metabólica da casca referente a compostos fenólicos e avaliar capacidades biológicas para uma possível exploração em indústrias alimentícias e farmacêuticas associadas às suas qualidades promotoras de saúde.

Dois diferentes extratos (infusão e hidroetanólico) foram analisados quanto à composição fenólica e potencial biológico. Cinco (5) compostos foram identificados sendo a bergenina o principal. A infusão apresentou maior riqueza desses metabólitos. Atividades antioxidante, acetilcolinesterase, butirilcolinesterase, a-glucosidase e antibacteriana foram verificados por ensaios in vitro.

Uma resposta dose-dependente foi notada contra DPPH, radicais superóxido e óxido nítrico, acetilcolinesterase, butirilcolinesterase e contra o ensaio inibidor da a-glucosidase.

A capacidade antibacteriana de ambos os extratos foram investigados contra bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, sendo mais efetivo contra as primeiras. As concentrações de extrato de infusão testadas revelaram ser não-tóxico para linhas celulares intestinais (Caco-2).

Os estudiosos destacam que os extratos de Endopleura uchi podem ser interessantes para serem incorporados nas preparações farmacêuticas de saúde humana, desde que possam suprimir hiperglicemia, inibir as colinesterases e/ou como aditivo alimentar devido às atividades antibacterianas e antirradicais.

Outro estudo nas cascas de E. uchi isolou a bergenina e realizou a sua identificação estrutural. A avaliação da atividade antimicrobiana da bergenina, dos extratos e frações de E. uchi foi realizada contra microorganismos ATCC (American Type Culture Collection, coleção norteamericana de microorganismo) e clinicamente isolados (E. coli, S. enteritidis, P. aeruginosa, E. faecalis, S. aureus, C. albicans, C. guilliermondii, A. flavus, A. nidulans). Além desses, foram testados os microorganismos isolados clinicamente (C. tropicalis, A. nidulans, A. niger, S. sonnei, S. marcenses, K. pneumoniae e E. faecalis). 

A inibição de crescimento dos microorganismos pela bergenina e extratos e frações de E. uchi contra os microorganismos ATCC foram similares à inibição obtida contra microorganimos isolados clinicamente.

Os resultados revelaram a bergenina como um inibidor seletivo de C. albicans, C. tropicalis e C. guilliermondii. Porém a bergenina apresentou uma atividade inferior contra fungos A. flavus, A. nidulans, A. niger e não inibiu o crescimento de bactérias Gram positivas e Gram negativas.

Os estudiosos afirmaram que as atividades da fração de acetato de etila e da bergenina pura estão em concordância com a concentração da bergenina nas cascas. Concluiram que a atividade seletiva de bergenina contra três espécies de Candida auxilia na compreensão do seu uso tradicional contra infecções que afetam o aparelho reprodutor feminino. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " APIUM GRAVEOLENS L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Apium graveolens L.
Família: 
Apiaceae
Sinonímia científica: 
Apium graveolens subsp. butronensis (D.Gómez & G.Monts.) Aizpuru
Partes usadas: 
Ramo, folha, raiz, semente.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Apiina, óleo essencial, manitol, inositol, açúcar. A raiz possui glutamina, asparagina, tirosina, colina e apiol.
Propriedade terapêutica: 
Diurético, carminativo, depurativo, excitante, febrífugo, antiescorbútico, remineralizante, eupéptico.
Indicação terapêutica: 
Cálculo renal, artrite, ácido úrico, gota, reumatismo, inapetência, oligúria, meteorismo, obesidade, flatulência, frieira.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: celery
  • Francês: ache des marais
  • Espanhol: apio

Origem, distribuição:
Aipo é provavelmente nativa da Eurásia, tem sido cultivada desde os tempos antigos.

Descrição:
O aipo é muito conhecido pelo valor alimentar. Suas folhas são penadas (ou pinadas), com três segmentos. As flores são esbranquiçadas. O fruto é pequeno, sem pelos, arredondado ou com a base cordiforme, comprimido lateralmente. Toda a planta exala um odor forte e aromático. 

As raizes tornam-se carnosas.

Uso popular e medicinal
É diurético, carminativo, depurativo, excitante, febrífugo e antiescorbútico. Recomendado para combater os cálculos renais, contra a artrite e o ácido úrico. Na medicina popular são usadas as folhas, raizes e sementes. As raizes podem ser consumidas frescas ou dessecadas e delas são feitas infusões empregadas contra os cálculos biliares, gota e reumatismo.

Na raiz encontram-se as essências que contém limoneno, ácidos sedanólico e sedanônico, manitol, sais minerais e açúcares. A parte aérea é rica em cálcio, fósforo, vitaminas (B, C, K), ferro, carotenoides, proteínas e carboidratos. Os frutos contêm substâncias corantes e oleorresinas. Todos estes compostos conferem ação eupéptica (promotora do apetite), carminativa (favorece a expulsão de gases), remineralizante e vitamínica, empregando-se principalmente como um diurético e externamente como cicatrizante. 

Seu uso é indicado em casos de inapetência, meteorismo (dilatação do abdome provocado pelo acúmulo de gases intestinais), digestão lenta, oligúria (diminuição da quantidade de urina excretada), pedras urinárias, obesidade, reumatismo e gota.

O cheiro característico do aipo deve-se às lactonas (sedanolídeo e sedanenolide) e ftalidas relacionadas. Estes são também os compostos característicos do óleo essencial das folhas e sementes. Testes com ratos sugerem que ftalidas podem ser agentes quimiopreventivos eficazes de câncer de estômago. Também foi isolado do aipo o flavonoide apigenina, um composto com ação vasodilatadora. Extratos de aipo exibiram atividade hepatoprotetora em testes com ratos. Testes em camundongos confirmam o uso na medicina tradicional para condições dolorosas e inflamatórias. Extratos apresentaram atividades antinociceptiva e anti-inflamatória.

As sementes contêm um óleo volátil e alguns compostos com atividade antioxidante, mosquitocida, nematicida e antifúngica. Plantas de aipo contêm furanocumarinas bergapteno e psoraleno, são substâncias fotossensibilizantes potentes que podem causar dermatite em trabalhadores de campo. A raiz de aipo é causa frequente de alergia alimentar, muitas vezes ligadas a alergia ao pólen, sendo a proteína api g 1 o alérgeno principal.

 Dosagem indicada:

Cálculos renais e biliares. Ferver por 10 minutos, em fogo brando, 1 litro de água contendo 20 g de raízes de aipo, 30 g de parietária (Parietaria officinalis) e 30 g de raizes de salsa (Petroselium sativum). Deixar esfriar e coar. Beber 3 xícaras ao dia.

Intestino (meteorismo, flatulência e estômago). Colocar 15 g de sementes de aipo em 1 litro de água fervente. Deixar esfriar e coar. Beber 3 xícaras por dia. Para flatulência, tomar 1 xícara após as refeições.

Frieira. Colocar 100 g de aipo em 1 litro de água e ferver lentamente por 20 minutos. Em seguida, dar um banho quente nos pés.

Gota, nefrite, reumatismo e bexiga. Ferver por 10 minutos 40 g de raízes e ramos de aipo em 1 litro de água. Deixar esfriar, coar e tomar 3 xicaras ao dia. 

Inapetência, meteorismo, digestão lenta, oligúria, pedras urinárias, obesidade, reumatismo, gota. Preparar por decocção de 50g de raízes de aipo raízes bem lavadas. Deixar ferver em 1 litro de água durante 12 minutos. O líquido assim obtido pode ser bebido durante todo o dia antes das principais refeições (para abrir o apetite), ou ao final das mesmas a fim de facilitar a digestão pesada.

Efeito diurético. Preparar por infusão 5 g dos frutos de aipo, adicionados a 300 ml de água previamente fervida. Longe do fogo, deixar essa mistura em contato durante 10 minutos e filtrar. O líquido obtido pode ser tomado antes das refeições para um efeito diurético.

Efeito diurético e remineralizante. Preparar um suco com o extrato da planta e das folhas. Adultos podem tomar 1 colher de sopa diluída em 200 mL de água ou leite, até 3 vezes ao dia antes das refeições. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO E ORGANIZAÇÃO SOBRE A CARTA DO APÓSTOLO PAULO AOS ROMANOS:

A Carta de Paulo aos Romanos é um livro extremamente atual para a Igreja de todas as épocas, inclusive a nossa. Nessa carta encontramos profundas instruções no tocante à vida e à doutrina. De todas as epístolas que o apóstolo Paulo escreveu, a Epístola aos Romanos é a que contém a maior exposição de sua parte sobre o Evangelho.

Quem escreveu a Carta de Paulo aos Romanos?

A resposta para essa pergunta é facilmente encontrada logo no primeiro versículo da Carta aos Romanos:

Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus.
(Romanos 1:1)

Além dessa referência direta, detalhes biográficos presentes nos capítulos 1, 15 e 16 não deixam qualquer dúvida de que Paulo de Tarso foi realmente o autor da Carta aos Romanos. Os pais da Igreja nos primeiros séculos também já concordavam com a autoria de Paulo; entre eles: Policarpo (Bispo de Esmirna e discípulo de João); Irineu (cerca de 182 d.C.); Orígenes (210-250 d.C); Clemente de Alexandria (190-200 d.C.); e Tertuliano (193-216 d.C.).

O Fragmento Muratoriano de cerca de 180 d.C. também confirma a autoria de Paulo. Ainda assim, mesmo com tantas provas, alguns estudiosos contestam tal autoria. Porém, seus argumentos não são nada convincentes e nem merecem uma atenção maior.

Data e contexto histórico da Carta de Paulo aos Romanos:

Muito provavelmente Paulo escreveu a Epístola aos Romanos pouco antes de sua visita a Jerusalém. As maiores evidências apontam para o período descrito em Atos 20:2, durante os meses que o apóstolo ficou na Grécia, mais precisamente em Corinto.

Em sua terceira viagem, Paulo, passou pelas “regiões mais altas” (Atos 18:23-21:16). Ali ele cumpriu sua promessa de permanecer na região por um longo período, onde foi muito bem-sucedido (Atos 19:1,8,10; 20:3).

É provável que a maioria, ou talvez todas as sete igrejas da Ásia, tenha sido fundada durante esse período (Apocalipse 1:4). Sendo assim, parece que antes de escrever a Primeira Epístola aos Coríntios, Paulo fez uma segunda visita à cidade de Corinto, voltando mais tarde a Éfeso (2 Coríntios 12:14; 13:1). Pouco tempo depois ele escreveu 1 Coríntios.

Quando deixou Éfeso, Paulo partiu para a Macedônia. Nesse período, talvez em Filipos, o apóstolo escreveu a Segunda Epístola aos Coríntios. Finalmente, quando Paulo chegou a Corinto, em sua terceira visita à essa cidade, pouco antes de partir novamente, ele escreveu a Carta aos Romanos (Romanos 15:22-25; cf. 20:3).

Considerando tudo isso, a data mais recuada possível estipulada para a produção da Carta aos Romanos é o final do ano de 54 d.C e início de 55 d.C. Porém, considerando as muitas atividades desenvolvidas por Paulo nesse período, a melhor data seria entre o fim de 55 d.C. e o primeiro semestre de 58 d.C.

Apesar da tradição dos primeiros séculos que retrocede até Irineu, é certo que a igreja de Roma não foi fundada nem pelo apóstolo Paulo nem pelo apóstolo Pedro. É evidente que Paulo nunca tinha visitado à igreja em Roma (Romanos 1:8-13). A fé que tinham os cristãos de Roma já era bem conhecida; tanto que Paulo desejava visitá-los há um bom tempo (Romanos 1:13).

A possibilidade mais provável é que a igreja de Roma foi iniciada por judeus e prosélitos que haviam testemunhado os milagres do Pentecostes. Ao retornarem aos seus lares em Roma, essas pessoas começaram a se reunir em como uma pequena comunidade local.

Quem foram os destinatários da Carta de Paulo aos Romanos?

A resposta para essa pergunta tem gerado um debate entre os teólogos ao longo dos anos. Sabe-se que a igreja de Roma era formada por judeus e gentios. Isso praticamente nenhum estudioso contesta. O ponto em debate fica por conta da definição sobre qual seria o grupo predominante, se judeus ou gentios.

Para responder essa pergunta de forma mais completa, seria necessário uma longa dissertação considerando todas as possibilidades e sugestões possíveis até agora levantadas. Isso seria inviável neste estudo.

De forma bem resumida, sobre essa discussão, a melhor posição é defender que o grupo predominante na igreja de Roma era os gentios, embora seja impossível determinar a proporção de judeus em relação aos gentios na composição do número completo de fiéis. Entre as referências que favorecem essa posição podemos citar: Romanos 1:5,6,13; 11:13; 15:9-18.

Algo importante que precisa ser considerado em qualquer discussão sobre as características da composição da igreja romana, é o fato de que na época, no início do cristianismo entre os séculos 1 e 2 d.C., não existia o conceito de edifícios eclesiásticos como conhecemos hoje. Logo, as famílias faziam cultos em seus próprios lares, geralmente com a participação do pai, mãe, filhos, servos e às vezes outros parentes próximos.

Dependendo do tamanho da casa, mais convidados eram agregados. Embora em Romanos 16:5 temos referência a uma dessas casas onde os cultos eram realizados, de fato não sabemos quantas dessas casas-igreja havia em Roma.

Por fim, a própria Carta aos Romanos nos mostra que essa discussão é completamente desnecessária, ao fazer a seguinte declaração:

Porquanto não há diferença entre judeu e grego; porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocam.
(Romanos 10:12)

Propósito da Carta de Paulo aos Romanos:

Falando sobre o propósito da Carta aos Romanos, muito tem sido debatido sobre as razões que levaram o apóstolo Paulo a escrever essa epístola. Esses debates resultaram nas mais variadas opiniões.

Quando Paulo escreveu essa carta, ele estava analisando o seu ministério e via que se encontrava em um ponto crucial. Paulo havia alcançado o fim da sua obra missionária na parte oriental do Império Romano. Ele tinha plantado o Evangelho nos grandes centros, e considerava ser o momento apropriado para uma empreitada a Oeste para a evangelização da Espanha (Romanos 15:17-24).

Entretanto, Paulo compreendia que não podia partir diretamente para Roma via Golfo de Corinto e Mar Jônico. Isso porque ele estava conduzindo uma campanha de arrecadação de donativos em benefício aos irmãos pobres de Jerusalém. Pessoalmente, querendo o Senhor, ele pretendia ir a Jerusalém. Após completar essa parte, então ele seguiria seu caminho a Roma.

Diante desse contexto, alguns acreditam que o apóstolo desejava visitar os cristãos romanos para ganhar a ajuda deles como uma igreja de apoio em sua próxima empreitada missionária, fazendo da igreja de Roma a sede missionária para a evangelização da Espanha (Romanos 15:24).

Outros defendem que a principal razão que levou Paulo a escrever a Carta aos Romanos foi questões pessoais, no sentido de que ele gostaria de se comunicar com seus amigos em Cristo. Ele queria visitá-los posteriormente a fim de ser uma benção a seus amigos e ser por eles reanimados (Romanos 1:8-12; 15:22).

Porém, Paulo deixa transparecer um certo temor de que não conseguiria chegar a Roma (Romanos 1:10; 15:31). Há também quem ressalte a ênfase posta na motivação teológica, no sentido de que Paulo desejava corrigir os erros dos antinomianos.

É possível que todas as alternativas levantadas estejam corretas. Então não há necessidade de eleger apenas uma delas, já que todas estão intimamente ligadas. Juntas elas compõem uma característica marcante que evidencia o propósito maior na vida do apóstolo. 

Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos. Fiz-me tudo para todos, para por todos os meios chegar a salvar alguns.
(1 Coríntios 9:22)

Resumo, características e temas da Carta aos Romanos:

Na Epístola aos Romanos, Paulo apresenta suas credenciais apostólicas (Romanos 2:16; 16:25). Ele fez isso para que a autenticidade de seu ministério não fosse contestada; para defendê-lo das falsas acusações dos boateiros (Romanos 3:8).

Ao escrever a Carta aos Romanos, Paulo estava profundamente atento ao fato de que a Igreja deveria ser uma comunhão entre judeus e gentios. Isso significa que deveria haver plena igualdade, com judeus e gentios juntos na unidade do corpo de Cristo.

Paulo deixa clara a unificação do judeu e do gentio no pecado, por causa da Queda; e também na graça, por meio de Jesus, ressaltando que a justiça salvadora do Evangelho é uma necessidade de ambos. Essa justificação, que vem pela graça por meio da fé, expõe que judeus e gentios, unidos no corpo de Cristo, constituem um único povo. Esse é o povo de Deus, o verdadeiro Israel espiritual.

Na Carta aos Romanos, Paulo une os principais temas das Escrituras. Ele fala sobre: pecado, lei, julgamento, destino humano, fé, obras, graça, justificação, santificação, eleição, o plano de salvação, a obra de Cristo e do Espírito, a esperança cristã, a natureza e vida da Igreja, o lugar de judeus e gentios nos propósitos de Deus, a filosofia da Igreja e a história do mundo, o significado e a mensagem do Antigo Testamento, os deveres da cidadania cristã e os princípios de retidão e moralidade pessoal.

Embora seja nítida essa grande variedade de temas, podemos dizer que um tema está sempre presente na mente do apóstolo na construção dessa epístola: a justificação pela graça mediante a fé. Certamente esse é o tema central da Carta aos Romanos.

Atualidade e importância da Carta de Paulo aos Romanos:

João Crisóstomo, considerado um dos maiores pregadores do século 5 d.C., pedia que a Epístola aos Romanos lhe fosse lida em voz alta pelo menos uma vez por semana. Agostinho, Lutero e John Wesley, declararam abertamente que vieram à firmeza da fé através do impacto de Romanos em suas vidas. Todos os reformadores consideravam Romanos como sendo a chave divina para o entendimento de toda a Escritura.

Certamente o estudo da Epístola aos Romanos é algo vital e necessário para a nossa saúde, entendimento e crescimento espiritual. A Carta aos Romanos é tão atual nos dias de hoje, quanto nos dias em que foi escrita para aqueles irmãos de Roma no século 1 d.C.

Esboço da Carta de Paulo aos Romanos:

  1. Saudações de Paulo e introdução pessoal (1:1-15).
  2. A justiça de Deus para judeus e gentios (1:16-17).
  3. A pecaminosidade universal da humanidade (1:18-3:20).
  4. A Justiça de Deus para a justificação (3:21-5:21).
  5. A graça reina através da justiça de Deus (6-8).
  6. Deus demonstra sua justiça em relação a judeus e gentios (9-11).
  7. A justiça de Deus compreendida e expressada na vida de seu povo (12:1-15:13).
  8. Os planos de Paulo e as saudações finais (15:14-16:27) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?