quarta-feira, fevereiro 1

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " SONCHUS OLERACEUS ( L. ) L.. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Sonchus oleraceus (L.) L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Sonchus angustissimus Hook.f.
Partes usadas: 
Folha
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Óleos essenciais, esteroides, resinas, glicídios, fitosterina, taninos, derivados terpênicos, pigmentos flavonoides, sais minerais.
Propriedade terapêutica: 
Diurética, antidisentérico, antidiarreico.
Indicação terapêutica: 
Vitiligo, anemia, astenia, auxiliar no tratamento de problemas hepáticos, tersol.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: common sow-thistle, sowthistle
  • Espanhol: cerrajilla, nilhue caballuno, soncho, kanapaco, chicoria (Paraguai).  

Origem, distribuição:
Originária do norte da África, Ásia Menor e Europa. Naturalizada no Brasil, disseminou-se por regiões de temperatura amena (centro e sul do país), onde vegeta de setembro a março.

Descrição:

Espécie herbácea, anual ou bianual, desenvolve-se espontaneamente em todo o País em locais de cultivo de grandes culturas e áreas hortícolas.

Caule cilíndrico, canaliculado, lactescente, verde e ceríceo, pouco ramificado. Folhas alternadas, limbo das folhas basais altamente recortado, margens onduladas, serreadas ou denteadas irregularmente. Inflorescência terminal em cacho de capítulos. Fruto seco do tipo aquênio, coroado por pelos brancos, longos e sedosos. Propaga-se por meio de sementes.

Uso popular e medicinal:

Serralha e mais 4 outras plantas (Ammi majus, erva-do-bispo; Ammi visnaga, khella, erva-palito; Brosimum gaudichaudii, mama-cadela; Citrus bergamia, bergamota; Dorstenia brasiliensis), são reconhecidas para o tratamento de vitiligo.

Estas plantas apresentam substâncias fotossensibilizantes derivadas dos psoralenos pertencentes à classe de compostos das furanocumarinas, absorvem fortemente energia na radiação ultravioleta e por isso são altamente reativas sob incidência de luz, apresentando assim efeito de repigmentação da pele.

No tratamento do vitiligo o uso tópico ou oral dessas substâncias acompanhado de exposição controlada da radiação UVA (luz solar) é utilizado como forma de induzir a repigmentação.

S. oleraceus é utilizada na medicina popular em várias regiões do Brasil, sendo considerada diurética e empregada contra anemia, astenia e auxiliar no tratamento de problemas hepáticos. O decocto das folhas é antidesintérico e antidiarreico. O seu látex, em uso externo, cura terçóis. Na última década a serralha tem sido usada no combate ao vitiligo, sendo bastante difundida em algumas regiões do país.  Na sua composição destacam-se óleos essenciais, esteroides, resinas, glicídios, fitosterina, taninos, derivados terpênicos, pigmentos flavonoides e sais minerais.

Um trabalho realizou a prospecção fitoquímica dessa espécie com extratos em etanol, água e diclorometano, e testes de toxicidade sobre o microcrustáceo Artemia salina. O extrato aquoso apresentou em sua composição açúcares redutores, compostos fenólicos, taninos, flavonoides e cumarinas. No extrato etanólico foram observados os mesmos compostos qualificados no extrato aquoso, com exceção de cumarinas. Em diclorometano, verificou-se a presença de saponinas, derivados triterpênicos e esteroides. No teste de toxicidade sobre Artemia salina, os dados convergiram para frações de extrato aquoso de 5.117,2 ppm, indicando ser um extrato de baixa toxicidade.

 Culinária:

Consome-se toda a parte aérea de plantas jovens (folha, talo, flor). Flores e botões podem ser feitos à milanesa ou dorê. O caule pode ser feito para conserva (picles) tipo aspargo.

Receita - Serralha cozida no arroz:

Selecione folhas e talos tenros (brotos). Lave e corte fininho, similar a couve. Cozinhe o arroz de forma usual. Quando a água começar a secar, acrescente as folhas picadas. Misture, deixe terminar de cozinhar e secar em fogo baixo. Sirva quente.

A serralha pode também ser refogada, usada para bolinho, cozida com massa ou angu, suflê, omeletes e suco verde. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( DEIXAS QUE O TEU ALIMENTO SEJA TUA MEDICINA ).

RESUMO SOBRE O LIVRO DE RUTE CAPÍTULO 1:

O significado de Rute 1 relata a respeito dos dez anos de adoração em Moabe e a morte de Elimeleque e de seus filhos. Então quando uma fome severa atingiu Israel, um homem de Belém de Judá chamado Elimeleque levou sua esposa Noemi e seus dois filhos, a habitar na terra de Moabe, na esperança de encontrar um meio de vida lá. Mas Elimeleque morreu, e em dez anos seus dois filhos, que se casaram com mulheres moabitas, também morreram (Rute 1:1-5).

A volta para Belém:

Noemi não viu futuro para si mesma em Moabe; assim, ao ouvir que a fome em Israel havia passado, ela decidiu voltar para casa. Suas noras a amavam e decidiram acompanhá-la para aliviar seu fardo (Rute 1:6-10).

Como as noras pensavam em Noemi, ela pensava nelas. As duas não tinham filhos e permaneceriam assim se ficassem com ela, pois ela não tinha outros filhos com quem elas pudessem se casar. (O costume era que, se um homem morresse sem filhos, seu irmão teria uma relação conjugal temporária com a viúva, para que ela pudesse produzir um filho.

Esse filho seria considerado pertencente ao irmão morto e continuaria com seu nome. e herança; ver Deuteronomio 25: 5-10,  Marcos 12:19) Noemi deixou claro que elas não deveriam ter obrigação de ir com ela. Elas eram livres para permanecer com seu próprio povo e começar uma nova vida se casando novamente e tendo suas próprias famílias (Rute 1:11-13).

Então Orfa uma de suas nora aceitou a oferta de Noemi e voltou para sua família em Moabe. A outra, Rute, estava determinado a ir a Israel com Noemi, confiando no Deus de Noemi, custe o que custar (Rute 1:14-18). Embora Noemi tenha sido recebida em casa pelas pessoas da cidade, ficou triste ao pensar em tudo o que havia perdido nos dez anos anteriores (Rute 1:19-22 ) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, janeiro 31

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL: " PHYSALIS ANGULATA L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Physalis angulata L.
Família: 
Solanaceae
Sinonímia científica: 
Physalis angulata var. ramosissima (Mill.) O.E. Schulz
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Compostos carotenoides, cumarinas, saponinas, glicosideos flavonoides, princípios amargos, alcaloides, bons teores de vitaminas A e C.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatório, imunorregulador, antialérgico, diurético, sudorífero, hepatoprotetor, sedativo, antifebrífugo.
Indicação terapêutica: 
Doenças da bexiga, fígado, baço, intestino, pele, dor de ouvido, doenças hepáticas, icterícia, enxaguatório bucal, acne.

​Nome em outros idiomas:

  • Inglês: angular winter cherry, balloon cherry 
  • Francês: petite tomate du Mexique 

Origem, distribuição
P. angulata é nativa da América tropical. Distribui-se como erva daninha. 

Descrição:
Espécie herbácea anual, ereta, ramificada, desenvolve-se em todo o Brasil vegetando em áreas com lavouras anuais e perenes, hortas e pomares. 

Apresenta caule quadrangular,  folhas alternadas com longo pecíolo, limbo lanceolado ou ovalado, com base levemente assimétrica, e margens irregularmente onduladas ou serreadas. Flores axilares, isoladas, de coloração branca, pedunculadas, cálice com 5 sépalas soldadas e acrescentes durante o desenvolvimento do fruto, corola com 5 pétalas soldadas na base que protegem o androceu com 5 estames de anteras coloridas e o gineceu com ovário globoso.

Fruto carnoso do tipo bacóide, oculto pelo cálice crescido tornando-se paleáceo, com abertura apical na maturação. Propaga-se por sementes.

Planta hospedeira da mosca-branca que transmite o begomovirus ao tomate, pimentão, repolho, melão e abóbora.

Uso popular e medicinal:
Camapu é bastante conhecida por suas propriedades anti-inflamatória, imunorreguladora e antialérgica, amplamente estudas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros. Estas propriedades podem ser relacionadas às fisalinas, substâncias da classe dos fitoesterois encontradas nesta espécie em número de 10 (B a K, sendo a fisalina B a precursora das demais). De forma geral, no gênero Physalis são encontrados compostos carotenoides, cumarinas, saponinas, glicosideos flavonoides e princípios amargos, além de alcaloides como a figrina e bons teores de vitaminas A e C.

Uma obra dedicada a "Fitoterapia da Amazônia" cita dentre seus princípios ativos a fisalina, higrina, tropeína, proteína e vitaminas (A, C). Considerada como tônico, atua nas inflamações do fígado, baço e intestinos. O suco fresco é utilizado na dor de ouvido e o decocto do caule, folhas, raízes e frutos nas doenças hepáticas. O chá da raiz é diurético, sudorífero, contra icterícia, antirreumático, hepatoprotetor e anti-inflamatório. Usam o chá das folhas para a inflamação da bexiga e do fígado. 

Em seu "Tratado das Plantas Medicinais - Mineiras, Nativas e Cultivadas" os pesquisadores  relata o emprego desta espécie nos casos de reumatismo, problema renal, doenças da bexiga e fígado, como sedativo, antifebrífugo, antiemético e nas doenças da pele. Cita que estudos em animais têm mostrado forte atividade imunoestimulante contra diversos tipos de células cancerosas e atividade antiviral e dentre os componentes químicos estão flavonoides, alcaloides e fitoesterois.

Uma análise química dos componentes do óleo essencial  O método de extração foi maceração das flores e decocção da planta inteira. Na extração por maceração, as flores de camapu foram previamente secas e moídas, em seguida colocadas em uma solução de metanol a 75%. Passadas 24 horas, a solução resultante foi filtrada e concentrada em rotoevaporador, resultando rendimento de 6,8% p/p.

Segundo os pesquisadores do experimento, em 2004 foi mostrado que o extrato metanólico das flores de camapu apresenta propriedades bactericidas contra as bactérias do gênero Streptococcus mutans, causadora de cáries dentais. Outros estudos anteriores (2003) apontam que a atividade anti-inflamatória do extrato de camapú pode ser atribuída a uma ação inibitória do mesmo nas rotas de ciclooxigenase e lipoxigenase. Já a propriedade antialérgica pode ser explicada pela inibição da produção de interferons-gama, proteínas da classe das citoquinas produzidas por células-T do organismo e responsáveis pelas reações de hipersensibilização de contato.

Aplicação cosmética. O extrato das flores de camapú pode ser empregado na fabricação de dentifrícios, como creme dental e enxaguatório bucal, graças à sua rápida ação bactericida. Os extratos das demais partes da planta apresentam potencial utilização em produtos voltados para o tratamento de acne, devido ao seu caráter anti-inflamatório comprovado.

 Dosagem indicada: 

Inflamação da bexiga e do fígado. Usam o chá das folhas em dose normal: 20 g do material verde ou 10 g do material seco para cada litro de água. Adultos tomam de 4 a 5 xícaras por dia; adolescentes entre 10 a 15 anos tomam 3 a 4 xícaras ao dia. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " BROMÉLIA ANTIACANTHA BERTOL. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Bromelia antiacantha Bertol.
Família: 
Bromeliaceae
Sinonímia científica: 
Agallostachys commeliniana (de Vriese) Beer
Partes usadas: 
Fruto, folha.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, taninos, saponinas, flavonas, ácidos hidroxicinâmicos.
Propriedade terapêutica: 
Expectorante, emoliente, anti-helmíntica, antitussígena, purgativo, diurético, vermífugo, abortivo.
Indicação terapêutica: 
Asma, bronquite, tosse, afecções da mucosa bucal, cálculo renal.

Origem, distribuição:
Nativa do Brasil e Uruguai.

Descrição:
Planta herbácea, terrestre, atinge até 2 m de altura, tem caule curto e grosso, emite estolhos também grossos. Ápice folioso e o restante escamado. Folhas numerosas, acuminadas, inteiras, com bordas providas de espinhos rijos (margem espinescente). Filotaxia: alterna, espiralada.

Flores com pétalas alvas e sépalas roxas. Fruto do tipo baga, grande, oval. Polpa comestível de coloração amarelada, ácida. A frutificação ocorre quase o ano todo.

A propagação é vegetativa ou por semente. A espécie é ornitófila (poninizada por aves).

Uso popular e medicinal:
Na medicina popular caraguatá é descrito como anti-helmíntica e antitussígena. É muito comum encontrar nas feiras livres do Brasil o famoso "xarope de caraguatá".

Os frutos são ácidos, purgativos, diuréticos, vermífugos e até abortivos. O sumo tem efeito sobre tecidos decompostos, deixando feridas completamente limpas.

No sul do Brasil, comunidades primitivas ferviam os frutos para tratar a tosse e usavam como emoliente (suaviza, amacia ou tornar a pele mais flexível), tradição que continuou com os colonizadores europeus. Recomenda-se utilizá-los na forma de xarope para os problemas respiratórios, enquanto que as folhas são usadas na forma de chá para bochechos e tratamento de afecções da mucosa bucal ou macerada como antitérmica e anti-helmíntica.

Os frutos são ingeridos tanto in natura ou preparado como remédio contra a tosse, tendo ação expectorante nas infecções respiratórias, recomendados para o tratamento de asma e bronquite.

O xarope extraído também é usado no tratamento de cálculos renais.  

Um trabalho em 2012 avaliou as atividades antifúngica, antibacteriana, citotóxica, moluscicida e antioxidante de extratos alcoólicos das folhas e frutos de B. antiacantha. Os pesquisadores concluiram que a atividade citotóxica frente a A. salina (pequeno crustáceo marinho), embora considerada moderada, foi a que se mostrou mais pronunciada nos experimentos realizados. Ensaios fitoquímicos realizados com os extratos brutos no intuito de verificar a presença de flavonoides, taninos e saponinas, confirmaram a presença dessas substâncias.

Foi relatada a presença de derivados de flavonas e de ácidos hidroxicinâmicos nos frutos desta espécie. Desta forma, a atividade antioxidante observada para os extratos avaliados pode ser atribuída a presença de compostos fenólicos, cuja ação antioxidante é conhecida na literatura. E a atividade citotóxica pode estar eventualmente relacionada à presença de saponinas, segundo os mesmos pesquisadores. 

Outros usos:
Apresenta características alimentícias, ornamentais e industriais. Costuma-se usar como cerca viva e extrair fibras dos frutos maduros para fazer sabão. Os cachos são utilizados em arranjos decorativos em festas e celebrações. Das folhas são extraídas fibras para cordoaria." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

RESUMO SOBRE O CAPÍTULO 5 DE NEEMIAS; " A GENEROSIDADE DE NEEMIAS "

O significado de Neemias 5 relata a murmuração dos pobres contra os ricos. Portanto as condições internas entre as pessoas trabalhadoras eram graves. O trabalho que foi feito na reconstrução das paredes foi um trabalho de amor; nenhum salário foi pago. Como as pessoas estavam assim engajadas, suas outras ocupações, incluindo a agricultura, tiveram que ser negligenciadas.

A queixa de opressão:

Como resultado, os pobres foram levados a hipotecar suas terras, vinhas e casas para comprar milho, por causa da escassez. Mas os ricos se aproveitaram disso e escravizaram seus filhos e filhas, e parecia não haver perspectiva de redimi-los.

Os judeus ricos pela usura oprimiam os pobres, que haviam perdido suas terras e casas. Houve, portanto, um grande clamor do povo e de suas esposas contra seus irmãos, os judeus (Neemias 5:1-4).

“Apesar de sermos do mesmo sangue dos nossos compatriotas e dos nossos filhos serem tão bons quanto os deles, ainda assim temos que sujeitar os nossos filhos e as nossas filhas à escravidão. E, de fato, algumas de nossas filhas já foram entregues como escravas e não podemos fazer nada, pois as nossas terras e as nossas vinhas pertencem a outros” (Neemias 5:5)

A repreensão e exigências de Neemias:

Assim o justo Neemias, ao ouvir tudo isso, ficou indignado e a ira justa se apoderou dele. Neemias, o governador, escreve: “Consultei-me a mim mesmo”. Sem dúvida, muita oração estava ligada a essa autoconsulta. Ele então repreendeu os nobres e governantes por terem feito o que a lei de Deus proíbe e condena ( Êxodo 22-25;  Levitico 23: 36-37;  Deuteronomio 23-19; Salmos 15:5) à usura exata. Foi convocada uma grande assembleia na qual sua conduta foi denunciada impiedosamente. “Nós, segundo nossa capacidade, redimimos nossos irmãos judeus, que foram vendidos aos gentios; e vendereis vossos irmãos? ou serão vendidos a nós?” Quando Neemias chegou a Jerusalém, ele havia libertado aqueles judeus que estavam em escravidão aos pagãos por causa de alguma dívida, e esses ricos usurários estavam vendendo seus próprios irmãos.

Eles não tinham resposta a dar, mas foram condenados por suas más ações. Ele então exigiu a restituição total: “Restitui-lhes, peço-vos, ainda hoje, suas terras, suas vinhas, seus olivais e suas casas, também a centésima parte do dinheiro, e do trigo, do vinho e do óleo, que vós exigis deles.” O recurso foi procedente. Eles estavam imediatamente prontos para restaurar, para não exigir mais nada deles, e fazer tudo o que Neemias exigiu.  Foi uma grande vitória. Se a opressão continuasse e o conflito interno, teria resultado em desastre.

Quantas vezes essas lutas internas e atos de injustiça trouxeram reprovação ao povo de Deus e desonra a esse digno Nome! (Gálatas 5:15 ; Tiago 3:16). Eles tiveram que fazer um juramento para fazer isso, e Neemias solenemente sacudiu seu colo e disse: “Assim Deus sacudirá de sua casa e de seu trabalho todo homem que não cumprir esta promessa, mesmo assim seja sacudiu e esvaziou”. Seguiu-se um “amém” da grande congregação, e eles cumpriram a promessa. (Neemias 5:6-13).

A generosidade de Neemias:

Os versículos finais mostram a generosidade e o caráter abnegado desse homem de Deus. Isso nos lembra um pouco do apóstolo Paulo e seu testemunho sobre si mesmo (1 Coríntios 4:122 Coríntios 12:15-161 Tessalonicenses 2:9-10 ). Em tudo o que ele fez como servo de Deus, ele teve o consolo de que Deus sabia e seria seu Recompensador. “Pense em mim, meu Deus, para o bem, de acordo com tudo o que fiz por este povo.” Ele terá sua recompensa, e também todo o Seu povo, que serve em favor do povo de Deus como Neemias fez  (Neemias 5:14-19) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, janeiro 30

RESUMO SOBRE O LIVRO DE 2 REIS CAPÍTULO 5: " A HISTÓRIA DE NAAMÃ "

Naamã foi um comandante do exercido sírio durante o reinado de Ben-Hadade, rei de Damasco. A história de Naamã é conhecida na Bíblia especialmente com conta do episódio em que ele foi curado de lepra após mergulhar sete vezes no rio Jordão.

Quem foi Naamã?

Naamã ocupava uma posição muito importante na corte da Síria, de modo que ele desfrutava de ótimo reconhecimento por parte de seu rei, Ben-Hadade, que, inclusive, era inimigo declarado de Israel (cf. 1 Reis 20). O nome Naamã era comum na Síria, e seu significando provavelmente seja “benevolente”.

A Bíblia descreve Naamã dizendo que ele “era grande homem diante do seu senhor e de muito conceito”No entanto, a história de Naamã registrada em 2 Reis 5 não destaca apenas seu alto ofício, mas relata, especialmente, seu grande drama: o comandante Naamã era leproso.

A doença de Naamã:

A narrativa bíblica afirma que Naamã era leproso. Todavia, o termo hebraico utilizado para se referir a essa doença, sara’at, é usado para designar vários tipos de doenças de pele, de modo que não é possível determinar com exatidão o tipo de lepra de Naamã.

Alguns estudiosos sugerem que talvez a lepra de Naamã não fosse do tipo mais severo no que se diz respeito ao perigo de contagio. Essa conclusão é tirada do fato de que Naamã não vivia isolado da sociedade, e mais tarde, quando o servo de Eliseu foi castigado com o mesmo tipo de lepra, aparentemente ele também não sofreu reclusão (2 Reis 5:27; 8:4).

Por outro lado, há também quem defenda que o fato de Naamã não viver recluso não está relacionado ao perigo de contágio de sua doença, mas ao costume de seu povo que era diferente do costume judeu.

Em outras palavras, se Naamã pertencesse ao povo de Israel certamente ele seria obrigado a se isolar da sociedade, mas como sírio ele não estava sujeito a essa condição. Além disso, o caso do servo de Eliseu não oferece detalhes suficientes para afirmar com certeza que ele não foi realmente banido do convívio social.

Portanto, não é nenhum exagero supor que a doença de Naamã era de um tipo bastante grave, principalmente pelo modo dramático que sua história é narrada na Bíblia, o que parece indicar claramente que naquela época sua lepra era uma doença incurável, ainda que talvez não fosse contagiosa.

A cura de Naamã:

Na casa de Naamã havia uma menina israelita que servia como escrava. Essa menina informou a esposa de Naamã sobre um profeta que vivia em Samaria e que poderia restaurá-lo de sua lepra (2 Reis 5:3).

Ao saber disso, Naamã acreditou na informação de sua escrava e foi até o rei dizer o que tinha ouvido dela. O rei da Síria então providenciou uma carta ao rei de Israel recomendando Naamã, afirmando que o motivo de sua visita a Israel era para que ele fosse curado.

Quando o rei de Israel leu a carta, ele ficou absolutamente apavorado, pois pensou que aquela situação fosse algum tipo de artinha do rei sírio contra ele, no sentido de buscar um motivo para atacá-lo.

Porém, o profeta Elizeu ouviu sobre o que estava acontecendo, e logo tranquilizou o rei de Israel dizendo: “Por que rasgaste as tuas vestes? Deixa-o vir a mim, e saberá que há profeta em Israel” (2 Reis 5:8).

Então Naamã foi até a casa de Eliseu, parando à sua porta. O profeta, porém, nem mesmo saiu para recebê-lo, mas apenas enviou um mensageiro lhe ordenando a lavar-se sete vezes no rio Jordão para que fosse curado.

Naamã mergulha sete vezes no rio Jordão:

Quando recebeu o conselho de que deveria mergulhar no rio Jordão para ficar curado, Naamã ficou profundamente indignado. Ele pensou que Eliseu iria ao menos sair para recebê-lo, e colocaria suas mãos sobre ele, invocando o Senhor, e ele seria imediatamente curado. Naamã, inclusive, questionou o fato de que em Damasco havia rios melhores do que o Jordão para se banhar (2 Reis 5:11,12).

Aparentemente a ponto de desistir, Naamã foi aconselhado por seus auxiliares a escutar a palavra do homem de Deus, e a se submeter ao que ele lhe havia ordenado. Por fim, ele concordou e mergulhou no Jordão sete vezes, e sua pele foi completamente curada. A Bíblia diz que “sua carne tornou-se como a carne de um menino, e ficou purificado” (2 Reis 5:14).

A conversão de Naamã:

Após ser curado de sua lepra, Naamã confessou que o Deus de Israel é o único e verdadeiro Deus. Com essa declaração, Naamã não estava simplesmente dizendo que o Deus de Israel era mais poderoso do que os deuses da Síria, mas estava dizendo que realmente só existe um Deus, e depositando sua fé nele. A partir dali, Naamã foi convertido ao Senhor (2 Reis 5:15).

Diante de Eliseu, Naamã solicitou uma carga de terra que pudesse carregar em duas mulas (2 Reis 5:17). Esse seu pedido provavelmente refletia o pensamento dos povos do antigo Oriente Próximo de que uma divindade estava diretamente ligada a terra onde era adorada. Naamã queria um pouco de terra da Palestina para santificar o altar que ele pretendia edificar em seu país.

De qualquer forma, ainda naquele momento o conhecimento de Naamã acerca de Deus era bastante limitado. Além disso, Naamã ainda apontou para um conceito de sincretismo religioso ao falar ao profeta Eliseu que devido a sua posição, ele seria obrigado a acompanhar o rei da Síria na adoração a Rimom. Diante dessa observação de Naamã, Eliseu simplesmente não disse uma palavra se quer.

Eliseu recusa os presentes de Naamã:

Ao ser curado, Naamã ofereceu a Eliseu vários presentes de prata, ouro e roupas. Ele havia trazido consigo da Síria dez talentos de prata, seis mil ciclos de ouro e dez mudas de roupas. Essa carga significava aproximadamente 340 kg de prata e 68 kg de ouro.

O profeta Eliseu gentilmente recusou os seus presentes. Naamã até tentou insistir, mas o profeta manteve a recusa (2 Reis 5:16). O profeta apenas o despediu dizendo: “Vai em paz” (2 Reis 5:19).

Porém, quando Naamã já havia percorrido uma pequena distância, Geazi, servo de Eliseu, correu atrás dele, e ao alcançá-lo, mentiu dizendo que o profeta havia solicitado uma parte dos presentes (2 Reis 5:22).

Depois, quando ficou diante de Eliseu, Geazi também tentou enganar o profeta de Deus, mas acabou desmascarado. Como castigo, ele e sua descendência ficaram leprosos com o mesmo tipo de lepra de Naamã.

A história de Naamã no Novo Testamento:

A história de Naamã é mencionada pelo próprio Jesus segundo o registro do evangelista Lucas (Lucas 4:27). Na ocasião, o senhor Jesus mencionou a cura de um oficial sírio como um exemplo do cuidado de Deus para com os gentios a fim de indicar seu objetivo de incluí-los entre o povo de Deus.

Também é interessante saber que existia uma tradição judaica citada por estudiosos que coloca Naamã como sendo o homem que feriu mortalmente o rei Acabe (1 Reis 22:34). A Bíblia não revela a identidade desse homem, apenas diz que ele “armou o arco, e atirou a esmo, e feriu o rei de Israel por entre as fivelas e as couraças”, e que mais tarde o rei ferido veio a falecer.

Além do comandante Naamã, a Bíblia também menciona outro personagem com esse mesmo nome, um descendente de Benjamim (Gênesis 46:21; cf. Números 26:40), e que talvez seja o mesmo filho do juiz Eude que também aparece com esse nome (1 Crônicas 8:7) Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

domingo, janeiro 29

ESTUDO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " CEIBA PENTANDRA ( L. ) GAERTN. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Ceiba pentandra (L.) Gaertn.
Família: 
Malvaceae
Sinonímia científica: 
Eriodendron anfractuosum var. guianense Sagot
Partes usadas: 
Raiz, casca da haste, folha, seiva da folha, fruto em pó.
Propriedade terapêutica: 
Emética, antiespasmódica, estimulante, anti-helmíntica, adstringente, emoliente.
Indicação terapêutica: 
Lepra, diarreia, disenteria, acelerar o parto, dismenorreia, hipertensão, hérnia, gonorreia, problemas cardíacos, edema, febre, asma, raquitismo.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: silk-cotton tree, ceiba, god tree, Java cotton, java kapok, kapok
  • Francês: arbre a boure, arbre á coton, arbre à kapok, cotonnier faux, faux kapokier, fromager

Origem, distribuição:
Trópicos americanos, área que inclui o sul dos EUA, o litoral atlântico da América Central, as ilhas do Caribe e o norte da América do Sul). Nativa da África Ocidental e Central.

Descrição:
Caracteriza-se como planta aculeada de 30 a 40 m de altura, com tronco dotado de sapopemas basais de 80-160 cm de diâmetro. Folhas compostas, 5-7 digitadas, sustentadas por pecíolo de 28 cm, de folíolos glabros na página superior e pálidos na inferior. 

A madeira é leve e macia, de baixa durabilidade natural. Floresce durante os meses de agosto a setembro com a árvore quase totalmente despida de folhagem. Os frutos amadurecem em outubro/novembro, de onde se extraem as sementes, que são envoltas por uma pluma, denominada kapok, muito utilizada industrialmente para confecção de bóias e salva-vidas, para enchimento de colchões e travesseiros e como isolante térmico. 

Uso popular e medicinal:
Sumaúma tem ampla aplicação na medicina tradicional africana. A raiz faz parte de preparações para tratar a lepra. As raízes pulverizadas e as decocções radiculares são tomadas contra diarreia e disenteria. Decocções de raízes são oxitócicas (acelera o parto). Macerações da casca da raiz são bebidas contra dismenorreia e hipertensão. 

As cascas da raiz e haste são tidas como eméticas e antiespasmódicas. Decocções da casca do caule são usadas em lavagens bucais para tratar problemas de dor de dente e boca, e ingeridas para tratar problemas de estômago, diarreia, hérnia, gonorreia, problemas cardíacos, edema, febre, asma e raquitismo. São também aplicadas em dedos inchados, feridas, furúnculos e máculas leprosas. 

Extratos da casca são considerados eméticos, são bebidos ou aplicados como um enema. As macerações da casca servem para problemas cardíacos e hipertensão, são creditadas com propriedades estimulantes e anti-helmínticas. A casca em pó é aplicada em feridas. A goma da casca é um adstringente usado para tratar diarreia e como abortivo. 

As folhas têm propriedades emoliente e sedativa sendo indicadas contra a sarna, diarreia, fadiga e lumbago. Folhas jovens são aquecidas e misturadas com óleo de palma para consumo contra problemas cardíacos. Folhas picadas são aplicadas como um curativo de feridas, tumores e abscessos. 

A seiva da folha é aplicada em infecções de pele e ingerida para tratar doenças mentais. As macerações das folhas são ingeridas ou usadas em banhos contra fadiga geral, rigidez dos membros, dor de cabeça e sangramento de mulheres grávidas. 

Preparações de folhas servem como um banho de olhos, para remover os corpos estranhos dos olhos. 

A decocção das folhas é aplicada para tratar conjuntivite e feridas nos olhos e também usada em banhos e massagens para tratar a febre. Na medicina veterinária, uma decocção das folhas é administrada para tratar a tripanossomíase. As flores são tomadas para tratar constipação, e flores e frutas são creditadas com propriedades emolientes. 

O fruto em pó é tomado com água contra parasitas intestinais e dor de estômago. A fibra serve para limpar feridas. O óleo da semente é esfregado para tratamento de reumatismo e aplicado para curar feridas.

 Culinária:

Bolinho de folhas. Colha apenas os ramos terminais jovens e retire as folhas bem tenras (verde-avermelhadas). Lave e pique fininho. Bata 4 ovos, sal e temperos (orégano, alho, pimenta) a gosto e 12 colheres (sopa) de farinha de trigo. Incorpore várias folhas picadas à massa e misture bem. Frite em óleo bem quente. Escorra em papel toalha e sirva quente. 

Folhas refogadas. Colha e processe as folhas como descrito acima. Refogue com adição de uma pitada de bicarbonato de sódio para amenizar a alteração da coloração. Doure os temperos (alho, cebola, orégano) e sal a gosto na manteiga ou azeite. Adicione as folhas picadas, mexa, tampe e deixe cozinhar sempre em fogo baixo por alguns minutos até murchar. Sirva quente, pura ou com farofa. 

Sopa com acari-bodó. Use filés de acari-bodó, cascudo ou outro peixe ou carne. Tempere com sal, limão, alho e pimenta a gosto. Refogue na manteiga em fogo baixo até dourar, virando para dourar por igual. Acrescente água fervente e cozinhe bem. Quando estiver macio jogue uma boa quantidade de folhas finamente picadas. Deixe cozinhar rapidamente e sirva quente.

Outros usos:
Samaúma tem importância histórica como fonte de fibra extraída da parede interna da fruta. Serve para encher almofadas, colchões, como material de isolamento (acústico, térmico) e absorvente. O uso da fibra diminuiu no final do século XX após a introdução de substitutos sintéticos. No entanto, há um interesse renovado nessas filbras devido a novas técnicas de processamento, especialmente em aplicações têxteis e também como uma alternativa biodegradável aos materiais sintéticos, devido às suas propriedades hidrofóbicas-oleofílicas (aversão a água e afinidade com óleo).

O uso atual principal de C.pentandra é como fonte de madeira para marcenaria leve, instrumentos musicais, argamassas, esculturas e itens semelhantes. A madeira é adequada para fabricação de papel. A cinza da madeira é usada como sal de cozinha e para fabricação de sabão. Folhas e rebentos são forragens para cabras, ovelhas e gado. As flores são visitadas por abelhas.

Há interesse comercial no óleo da semente, já usado em sabão, produtos farmacêuticos, iluminação, fabricação de tinta e lubrificação. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA: ( A FITOTERÁPIA EFICAZ REQUER SABER COMO PREPARAR A PLANTA E COMO MELHOR USÁ-LA ).

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