quinta-feira, abril 20

POR QUE PODEMOS CRER QUE JESUS VOLTARÁ? VAMOS ENTENDER PORQUE?

Desde que Jesus fez a promessa de que voltaria, são passados cerca de dois mil anos. E como podemos ter esperança e crer no cumprimento desta promessa depois de tanto tempo?
Em primeiro lugar, deve ser dito que esta esperança é infundida nos corações dos que nele creem pelo Espírito Santo, mas Deus não nos deixou sem evidências históricas para entendermos os motivos desta aparente demora.
Não podemos esquecer que houve também promessas feitas por Deus para a primeira vinda de Jesus para ser o Salvador e Redentor da humanidade, quando Ele morreu na cruz carregando sobre Si mesmo os nossos pecados.
Esta promessa de um Redentor foi feita ao primeiro casal logo depois de ter sido enganado pelo diabo, ficando sujeitada a sua descendência (toda a humanidade) à morte espiritual e eterna.
Abramos aqui um breve parêntesis para entender a necessidade que temos de um Redentor do nosso espírito.
No pecado, o espírito do homem está morto e sujeito à condenação eterna de Deus num sofrimento também eterno.
Isto porque o espírito não deixa de existir, ele não pode ser aniquilado, mas pode ficar separado de Deus eternamente por causa do pecado, caso não seja redimido por Cristo.
Havia então esta necessidade de um Salvador que pudesse pagar o preço exigido pela justiça divina, e assim, livrar desta condenação, todos os que viessem a crer nele e viver para ele.
É fato notório que o homem nada pode fazer em relação ao reino espiritual, celestial e divino, porque não lhe foi dado por Deus domínio sobre este reino espiritual – é somente Jesus que tem o pleno domínio sobre ele – o homem recebeu domínio somente sobre o reino natural, e isto é visto nas descobertas que ele tem feito no campo da física, química, biologia, etc, porque tudo isto pertence ao reino natural.
Nenhum homem tem poder sobre o espírito de outro homem, e nada pode fazer em relação a isto, porque sequer compreende o que seja o espírito.
É somente pela revelação que nos for concedida pela iluminação do Espírito Santo que podemos ter o nosso entendimento aberto para o reino espiritual, e mesmo assim, contemplamos estas coisas de modo muito parcial, e jamais chegaremos a entender enquanto estivermos neste mundo qual é a plenitude deste reino espiritual e conhecer perfeitamente a pessoa infinita e eterna de Jesus Cristo.
O corpo físico que temos, que foi feito a partir do pó da terra, é apenas um substrato para o nosso espírito, assim como o solo é para as plantas que nele vivem.
Nosso espírito é aperfeiçoado ou arruinado pelo uso que fazemos do nosso corpo – se em justiça ou em injustiça – este corpo que temos passará pela morte física ou pela transformação no dia do arrebatamento para o corpo glorificado que nos foi prometido, mas o espírito, em todo o caso, não pode ser aniquilado como o nosso corpo natural.
Muito bem – passemos agora adiante com a nossa explicação sobre o plano de Deus relativo à nossa redenção.
Dissemos que a promessa de um Redentor foi feita a Adão e Eva, mas o início da formação de um povo exclusivo de Deus seria iniciada somente cerca de dois mil anos depois da promessa, e há uma razão para esta aparente demora.
Sabemos que a humanidade se corrompeu de tal forma que não restou a Deus senão a alternativa de destruir toda a carne com as águas do dilúvio, com exceção de Noé e sua família (oito pessoas).
Foi com estes que foi reiniciado o repovoamento da Terra com a crença no único Deus verdadeiro.
Todavia, sabemos que muitos destes também viriam a se corromper e Deus os espalhou pelo mundo pela confusão de línguas que lhes trouxe em Babel, e então começaram a ser formados os povos e nações.
Em sua grande maioria se tornaram politeístas e idólatras, com raras exceções, como Salém do rei e sacerdote Melquisedeque.
Mas não foi nestes poucos que permaneceram fiéis que Deus foi buscar alguém para formar a nação de Israel a partir dele, pois Abraão era de uma nação idólatra – ele vivia na cidade de Ur dos caldeus.
Assim, temos cerca de dois mil anos contados desde a promessa que fora feita a Adão – de que da sua descendência viria Aquele que esmagaria a cabeça da Serpente, Satanás, o diabo, ou seja, que destruiria as suas obras e governo e liderança usurpadora sobre os pecadores – até a chamada de Abraão por Deus.
E à Abraão foi feita a promessa e aliança de dar ao povo que seria formado a partir dele, o Messias, o Salvador, o Redentor da humanidade.
Haveria então necessidade de um longo tempo para que os primeiros descendentes de Abraão (Isaque, Jacó, etc) chegassem a formar uma nação que estaria em sua própria Terra (Canaã, conforme promessa feita a Abraão).
Seria desta nação que viria o Messias prometido. Muitas profecias seriam dadas acerca dele nas sucessivas gerações de Israel, até que ele viesse.
Cerca de dois mil anos se passaram desde a promessa feita a Abraão até a primeira vinda de Jesus.
E quantos não descreram na promessa da chegada do Messias em razão do tempo decorrido?
Mas muitos se mantiveram firmes na fidelidade de Deus em cumprir todas as suas promessas, e sabiam que havia passado muito tempo também desde a promessa que foi feita a Adão, até que o povo do Messias fosse formado através de Abraão.
E agora nos encontramos nós, em pleno século XXI aguardando o cumprimento da promessa da volta de Jesus como o Restaurador de todas as coisas, para estabelecer o seu reino visível no Milênio sobre toda a Terra.
E este cumprimento está mais próximo de ser cumprido agora do que possamos imaginar.
A grande razão para isto é que são passados cerca de dois mil anos desde que Jesus fez a promessa da sua segunda vinda – mais precisamente, 1986 anos, desde a sua morte e ressurreição, até este nosso ano de 2014.
Outro fator a ser levado em conta para esta aparente demora, é que Ele veio para redimir e formar um povo debaixo do seu sangue remidor.
Se fizesse isto logo depois do dia de Pentecostes, e voltasse naquela mesma ocasião, quantos seriam os redimidos – 120 pessoas? Que glória ele teria nisto?
A humanidade se multiplicou assombrosamente neste último século, passando a ter cinco vezes mais a população que contava em 1.900 de um bilhão e meio de pessoas, pois conta atualmente com cerca de sete bilhões e meio.
A iniquidade tem se multiplicado também assombrosamente. A apostasia da igreja é um fato patente bem diante dos nossos olhos. O planejamento para a formação de um governo único mundial está em plena marcha, e sabemos que este governante será o Anticristo.
O aumento de cataclismos (terremotos, furacões, tsunamis, enchentes etc) também aumentaram assombrosamente – dando cumprimento às predições de Jesus para os sinais do fim dos tempos.
O século XX foi o século das duas grandes guerras mundiais, e desde então tem havido terrorismo, guerras e rumores de guerras, fomes e pestes em todo o mundo, de modo crescente.
Uma outra grande evidência da proximidade do retorno de Jesus é o própria nação de Israel, que se achava espalhada no mundo desde o ano 70, e somente em 1948 voltou a ser um país na própria terra que lhe fora dada por promessa por Deus desde Abraão.
Quantos creriam que as profecias que foram dadas sobre a dispersão de Israel – inclusive desde Moisés (3.400 anos antes), e que o seu retorno à terra prometida ocorreria de fato, uma vez que isto sucedeu somente cerca de 1900 anos depois de terem sido expulsos pelos romanos em 70- d.C.?
Este retorno de Israel tem precipitado um conflito permanente naquela região, especialmente com os muçulmanos que visam à sua destruição. Jerusalém tem sido o palco de disputas especialmente no que diz respeito à reconstrução do templo exatamente no local em que foi construída uma mesquita do Islã.
O ódio contra os judeus e as constantes ameaças da sua destruição final não poderão ser aplacados senão somente pelo retorno de Jesus em poder e grande glória em sua segunda vinda, para livrá-los das forças coligadas pelo Anticristo que marcharão contra a cidade de Jerusalém.
A pergunta do nosso título então deve ser invertida em face de tudo isto:
“Dá Para não Crer que Jesus Está Voltando?” Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONDUZ, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, E AINDA NOS ANIMA".

ARTIGO SOBRE A PLANTA MEDICINAL " ECLIPTA PRÓSTRATA ( L. ) L. " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERAPÊUTICAS:

Nome científico: 
Eclipta prostrata (L.) L.
Família: 
Compositae
Sinonímia científica: 
Acmella lanceolata Link ex Spreng.
Partes usadas: 
A planta toda.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, isoflavonoides (wedelolactone, demetilwedelolactona), esteroides (sitosterol, estigmasterol), cumarinas, taninos.
Propriedade terapêutica: 
Tônica, hepatoprotetora, adstringente, emética, depurativa, febrífuga, anti-inflamatória,
Indicação terapêutica: 
Aumento do fígado e baço, asma, doença respiratória, inflamação dos olhos e articulações, tosse, dor de cabeça, hepatite, doenças da pele, feridas, furúnculo, picadas de cobra etc.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: eclipta, false daisy, white eclipta, white heads, swamp daisy
  • Espanhol: yerba de tago.

Origem, distribuição:
Distribuição pantropical. Região biogeográfica: Amazonia, Planície Caribenha, Valle del Cauca,  Valle del Magdalena (Colômbia). 

Descrição:

Espécie herbácea anual, desenvolve-se em todo o Brasil vegetando em áreas olerícolas e fruticultura. Pode hospedar nematoides como Meloidogyne incognita (uma lagarta parasita) e ácaros Brevipalpus.

Apresenta caule ereto ou pouco decumbente, cilíndrico, coloração avermelhada e recoberto por indumento de pelos brancos. Folhas simples, desprovidas de pecíolos, opostas cruzadas, limbo ovado-lanceolado, margens levemente onduladas ou serradas.

Inflorescência axilar e terminal constituída por 2 a 3 capítulos longo-pedunculados, avermelhados e com pilosidade branca. Flores do centro do capítulo são hermafroditas e as da margem femininas. Fruto do tipo aquênio. Propaga-se por meio de sementes e formação de raízes adventícias.

Uso popular e medicinal:

Promove vitalidade, saúde e circulação, estimula o crescimento do cabelo. Indicada em doenças respiratórias e inflamação dos olhos e em outras partes do corpo. 

A planta toda é indicada para asma. O suco é tônico em medicamentos para tosse, dores de cabeça, hepatite e inflamação das articulações. Na forma de cataplasma serve para doenças da pele, feridas e tintura preta de cabelo. Misturado ao mel, o suco é dado às crianças para tosses e resfriados. O pó da folha serve para tratar dores de cabeça, calvície frontal, furúnculos, cistos e doenças venéreas. Fervidos com açúcar mascavo e adicionado à água, são reduzidos a um terço do volume inicial e tomados para regular os períodos menstruais. 

Uma mistura de folhas em pó e suco de Vitex trifolia promove a cicatrização de queimaduras, previne a formação de novas cicatrizes e elimina as antigas. Adicionadas ao leite, são consumidas diariamente para melhorar a visão, firmar dentes moles e dizem "permitir que as pessoas mudas ganhem voz e que os surdos ouçam". Misturadas ao leite materno, são administradas para vermes intestinais, diarreia, varíola, varicela e sarampo. Uma mistura de folhas com sementes de gergelim preto pulverizadas serve como um tônico para proteger contra doenças, promover a longevidade e escurecer os cabelos. As folhas esmagadas juntamente com as de Acalypha indica e Gardenia resinifera são aplicadas na cabeça de crianças para aliviar a congestão.

Utilizada na medicina popular como hepatoprotetora, em picadas de serpentes e externamente em machucados e doenças de pele.

Seu uso na tradicional medicina chinesa abrange efeitos adstringente, emética, depurativa, febrífuga, tônica. O suco da planta juntamente com óleo aromático é usado no tratamento de problemas catarrais e icterícia. Na Índia o suco de suas folhas tem sido usado para tratamento de vitiligo, pé de atleta, micoses e algumas doenças crônicas de pele. 

Uso unânime da Eclipta prostrata inclui tratamento de hepatomegalia (aumento do fígado), esplenomegalia (aumento do baço) e edema. Externamente são usadas em machucados, principalmente em rebanhos. No Brasil existe pouco relato do seu emprego através do costume popular. No litoral norte do Estado de São Paulo é indicada no campo veterinário em casos de picadas de serpentes em animais de pequeno ou grande porte. No nordeste brasileiro ela é usada para tratamento respiratório.

Um estudo demonstrou a atividade anti-inflamatória do extrato bruto hidroalcoolico das partes aéreas da planta através de modelos experimentais in vivo, indicando a presença do isoflavonoide wedelolactone. A autora conclui que o extrato possui compostos capazes de inibir ou inativar toxinas presentes no veneno da Bothrops moojeni (jararaca) reduzindo significativamente o processo inflamatório, podendo servir como tratamento ou coadjuvante nos acidentes ofídicos causados por esta espécie de serpente. Outros constituintes químicos apontados no estudo são demetilwedelolactona (isoflavonoide), sitosterol e estigmasterol (esteroides), cumarinas, flavonoides e taninos." NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( O USO DA FITOTERÁPIA PERMITE QUE O PACIENTE SE RECONECTE COM O MUNDO NATURAL E RESTABELEÇA OS RITMOS NATURAIS ).

quarta-feira, abril 19

A IMPORTÂNCIA DAS BÊNÇÃOS ESPIRITUAIS NA VIDA DO CRISTÃO:

As bênçãos espirituais  (Éfesio 1-3 )  não são deste mundo, e dizem respeito à vida eterna, porque elas são eternas em sua própria natureza.
Elas são recebidas a partir do céu e por um ato doador e específico de Deus para aqueles que as buscam pela fé.
Aquele que busca acha e o que pede recebe. De modo que as bênçãos espirituais devem ser buscadas por meio da oração e prática da Palavra, pois têm a ver notadamente com o recebimento e amadurecimento da nova natureza celestial e divina que temos por meio da fé em Cristo, especialmente quanto à transformação e santificação do nosso caráter por meio do pleno desenvolvimento das virtudes espirituais que fazem parte do caráter do próprio Jesus Cristo.
Então estas bênçãos são recebidas na nossa união com Jesus.
Por isso somos incentivados por Jesus a buscar não o alimento que perece, mas aquele que subsiste para a vida eterna, e que podemos achar somente nEle.
Ninguém deve ser insensato a ponto de pensar que não precisa de bens materiais, especialmente os necessários ao sustento do corpo. O próprio Jesus afirmou que o Pai sabe que necessitamos destas coisas materiais, mas Ele também disse que são aqueles que não conhecem a Deus que têm os seus corações naturalmente dispostos somente para estas coisas.
O cristão não deve portanto se deixar dominar por nenhuma delas, e fazer de quaisquer delas o seu objetivo de vida, senão somente o reino de Deus e a sua justiça; sabendo que o Senhor acrescentará estas coisas àqueles que Lhe forem fiéis enquanto eles se empenham em trabalhar exaustivamente no que tiverem sido chamados por Deus a fazerem neste mundo, em novidade de vida.
É dito pelo apóstolo Paulo que as bênçãos espirituais são obtidas nas regiões celestiais em Cristo Jesus, a saber, elas nos vêm a partir do céu e elas nos vêm de nosso Senhor Jesus Cristo, em quem se encontram, e de quem procedem todas estas bênçãos.
Por isso estas bênçãos são exclusivas para aqueles que creem em Cristo e que se encontram unidos a Ele. São bênçãos para os Seus santos.
As bênçãos espirituais são dadas aos homens por causa do ato de Deus em Jesus Cristo, conforme planejado no conselho eterno da Sua própria vontade divina, e são concretizadas pela operação do Espírito Santo na própria vida dos cristãos.

” Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo;
assim como nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor;
e nos predestinou para sermos filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade,”  (Éfesio 1: 3-5 ).

Paulo bendiz a Deus por nos ter abençoado com a concessão de toda a sorte de bênçãos espirituais nas regiões celestiais em Cristo, não por nossos méritos ou escolha, mas por Sua própria vontade, pela qual nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis diante dEle em amor.
Não é portanto, possível sermos santificados, conforme é do propósito de Deus, sem estas bênçãos espirituais que devem ser buscadas pela fé.
Elas estão projetadas por Deus para preparar os cristãos para o céu, conforme Ele havia planejado desde antes da fundação do mundo.
Por isso não devemos permitir que a nossa atenção e afetos estejam focados nas coisas terrenas, mas naquelas coisas pelas quais nós somos santificados em Cristo! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

FITOTERÁPIA E HOMEOPÁTIA VAMOS ENTENDER A DIFERENÇA E QUAIS OS TIPOS DE TRATAMENTOS NATURAIS:

Conhecida como formas alternativas e naturais de tratamento de inúmeras doenças a fitoterapia e a homeopatia crescem cada vez mais no país. 

Apesar da fitoterapia e da homeopatia estarem ligadas às práticas e saberes populares, ambas integram a lista de Terapias Integrativas e Complementares oferecidas de graça pelo SUS, ainda hoje existe  uma parcela significativa da população que possui pouca ou quase nenhuma informação a respeito das diferenças, benefícios, formas de acesso e recomendações de uso sobre elas. 

Fitoterápico é a mesma coisa que homeopatia?

Não. A fitoterapia é o tratamento terapêutico com o uso de plantas medicinais. Logo, a origem dos fitoterápicos é exclusivamente vegetal, podendo ser usados, inclusive, por vegetarianos e veganos. 

Seus princípios ativos – ou seja, as substâncias responsáveis por gerar o efeito terapêutico no organismo – são obtidos a partir de partes da planta, como suas raízes, folhas e sementes, e geram ações contrárias aos sintomas ou às doenças, como os medicamentos alopáticos.

Por exemplo: a uma pessoa com febre o médico recomenda um antitérmico.

No entanto, para que tais plantas medicinais sejam consideradas medicamentos fitoterápicos, elas devem ser reconhecidas pela Anvisa tendo sua eficácia e riscos de uso comprovados.

A homeopatia Faz uso de compostos de origem mineral, vegetal ou animal e trata uma doença estimulando o organismo a reagir a ela por meio da mesma substância que causa seus sintomas, assim como as vacinas.

De acordo com a linha homeopática, dificilmente nos queixamos pela existência de uma única doença, mas, sim, por haver um desequilíbrio do corpo como um todo, levando em conta todos os demais sintomas, mesmo que aparentemente eles não estejam relacionados. Apesar da fitoterapia e da homeopatia estarem ligadas às práticas e saberes populares, ambas integram a lista de Terapias Integrativas e Complementares oferecidas de graça pelo SUS, ainda hoje existe uma parcela significativa da população que possui pouca ou quase nenhuma informação a respeito das diferenças, benefícios, formas de acesso e recomendações de uso sobre elas. 

Ou seja, a homeopatia não trata sintomas isolados, como quando alguém procura por um gastroenterologista para tratar de uma dor no estômago. Aqui, tanto os sintomas físicos quanto as queixas emocionais, são tratadas com a mesma atenção. É comum, então, que para descobrir a origem de determinada queixa ou doença, o profissional de saúde pergunta sobre aspectos pessoais da vida do paciente, como a relação com a família, com o ambiente de trabalho ou de estudo.

Como estes medicamentos são produzidos?

– Fitoterápicos: As plantas medicinais passam por um processo de industrialização e refinamento, no qual seu princípio ativo é isolado e substâncias nocivas à saúde são filtradas.

Não confunda fitoterápicos com chás:

Existem diversas plantas tóxicas que, caso ingeridas ou utilizadas de maneira incorreta, podem desencadear reações adversas e perigosas. Lembre-se sempre: Não significa que por ser natural não faz mal. Os fitoterápicos devem oferecer garantia de qualidade, ter seus efeitos terapêuticos comprovados, composição padronizada e segurança de uso seguindo as determinações da Anvisa.

– Homeopáticos: Esse tipo de medicamento precisa ser diluído diversas vezes, devendo passar por um processo de sucussão (agitação contínua e específica) para só assim ser considerado homeopático.                                 Por ser um tratamento integrativo, é possível desenvolver um medicamento personalizado que cubra todos os desequilíbrios e doenças em um único remédio.

 medicamentos fitoterápicos e homeopáticos?

Os medicamentos fitoterápicos e homeopáticos podem ser manipulados ou encontrados em farmácias especializadas em produtos naturais. 

De acordo com as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), no Brasil, remédios fitoterápicos e homeopáticos devem ser comercializados com prescrição, porém, em alguns casos, não é necessário receita médica para sua compra.

É recomendado o acompanhamento de um profissional de saúde para garantir a utilização correta e segura pelo usuário e para que seu objetivo terapêutico seja alcançado.

Quais os benefícios do medicamento fitoterápico em relação à medicina tradicional?

A grande vantagem dos medicamentos fitoterápicos, em comparação aos remédios alopáticos, se deve aos seus compostos naturais, possibilitando um tratamento mais orgânico, sem substâncias em quantidade excessiva e, portanto, menos danosos ao organismo.

É também uma opção mais segura para pessoas que desenvolvem algum tipo de alergia a determinadas substâncias presentes em outros compostos sintéticos manipulados pela indústria farmacológica.  

  • Menos efeitos colaterais: Os medicamentos fitoterápicos são menos agressivos, quando usados conforme orientação, e consequentemente, seus efeitos colaterais são praticamente inexistentes; 
  • Resultados mais rápidos: São processados pelo organismo de forma mais ágil, produzindo resultados terapêuticos positivos em menos tempo; 
  • Baixo índice de dependência: Por ser natural, o índice de dependência é quase inexistente, ao contrário dos compostos sintéticos que influenciam quimicamente o funcionamento do corpo e têm maiores chances de tornar seus usuários dependentes; 

Conclusão:
Mostrando-se alternativas seguras e eficazes para a promoção da saúde e bem estar da população,  os tratamentos naturais como a fitoterapia e a homeopatia hoje encontram-se  ancorados em importantes políticas públicas, provando ser, cada vez mais, abordagens terapêuticas mais benéficas e menos danosas em contraposição ao tratamento médico convencional. 

Medicamentos fitoterápicos no tratamento de doenças respiratórias:

O uso de xaropes fitoterápicos tem se provado uma alternativa natural aos antibióticos e corticoides, no tratamento de diversas doenças do sistema respiratório como bronquites, asma e outros processos inflamatórios e alérgicos com tosse seca ou produtiva. Com efeitos terapêuticos conhecidos e comprovados, o extrato seco da planta Hedera Helix tem dupla ação, broncodilatadora e mucolítica, que aumenta a expectoração, eliminando as secreções das vias aéreas, facilitando a respiração. " NÃO TOME MEDICAMENTOS FITOTERÁPICOS SEM CONHECIMENTO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE OU UM FITOTERÁPEUTA " ( CONTUDO A FITOTERÁPIA COMO TODO MEDICAMENTO A SUA UTILIZAÇÃO DEVE SER CUIDADOSA, PARA QUE POSSA SER BENEFICA PARA POPULAÇÃO ).

A LONGANIMIDADE E O AMOR DE DEUS AOS CRISTÃOS:

“1 Irmãos, se algum homem chegar a ser surpreendido com alguma ofensa, vós, que sois espirituais, restaurai o tal com espírito de mansidão; olhando por ti mesmo, para que não sejas também tentado.
2 Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” ( Gàlata 6; 1-2 ).

A palavra grega paraptoma, usada por Paulo e traduzida por “ofensa” no verso 1, é a mesma palavra usada em várias passagens do Novo Testamento para se referir a pecados ou faltas, e usada por Jesus no Pai Nosso, onde se diz “perdoa as nossas ofensas”.
Então não significa apenas injúrias, mas todo tipo de falta que possa ser praticada contra o próximo.
Tiago faz o mesmo uso desta palavra quando diz que devemos confessar nossas ofensas uns aos outros.
Paulo não estava portanto se referindo aqui a erros doutrinais, mas a pecados que operam na carne e que sujam o coração do cristão. E ele expõe a maneira como isto deve ser tratado na Igreja: os que são fortes devem levantar o caído com espírito de mansidão.
Esta norma deveria ser seguida particularmente pelos ministros da Palavra.
Os pastores devem reprovar o caído, mas quando veem que o caído sente e se entristece pela sua condição, devem, confortá-lo e cobrirem a sua falta com o amor que cobre multidão de pecados.
Assim como o Espírito Santo é inflexível quanto ao assunto de manter a doutrina da fé e a verdade entre os cristãos, Ele é também muito misericordioso para com os pecados dos homens, contanto que os pecadores se arrependam – o arrependimento é essencial porque Ele não consola aquele que vive deliberadamente no pecado, apesar de ser um Consolador amoroso e fiel.
A palavra no original grego para o verbo restaurar do verso 1 é katartizo, que significa restaurar como quem liga de novo um osso que foi quebrado.
Deste modo, o dever do cristão espiritual não é o de condenar o cristão fraco, mas de restaurá-lo com a paciência e o cuidado com que um ortopedista cuida de uma fratura.
O espírito de mansidão é o modo correto determinado pelo apóstolo de fazê-lo.
Não com ira e paixão, como aqueles que triunfam sobre a queda de um irmão, mas como aqueles que choram por eles e lamentam a sua queda e perda, assim como nosso Senhor vai à procura da ovelha perdida para reconduzí-la ao aprisco.
Muitas reprovações necessárias perdem a sua eficácia quando são aplicadas em ira.
Ainda mais um cuidado é colocado pelo apóstolo para aqueles que estiverem empenhados no trabalho de restaurar os que estão caídos.
Eles devem olhar por si mesmos de maneira que não venham também a cair como eles.
Nós também podemos ser tentados e sermos vencidos pela tentação, e isto nos ajudará a ter em mente, enquanto ajudamos outros, que não somos melhores do que eles, porque como disse Agostinho, “não há nenhum pecado que uma pessoa cometa, que outra pessoa também não possa cometer”.
Nós andamos em lugares escorregadios neste mundo, e como diz Tiago, tropeçamos em muitas coisas.
Daí a advertência de ( 1 coríntios 10-12 ).

“Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe para que não caia.”.

E em razão da nossa fraqueza e debilidade comum, somos orientados a carregar os fardos uns dos outros (verso 2), porque é nisto que consiste principalmente a Lei de Cristo relativa ao novo mandamento que Ele deu ao povo de Deus, a saber, que nos amemos uns aos outros assim como Ele nos amou.
Jesus não esmagou a cana quebrada, e nos é imposto o dever de fazer o mesmo, porque foi por amor ao pecador e por ser paciente com a sua fragilidade que Ele procedeu de tal maneira.
Aqueles que se gloriam no seu conhecimento das coisas de Deus e que não vivem de acordo com esta regra, tal como era o caso dos falsos apóstolos, na verdade nada são, e estão enganando a si mesmos.
Eles se consideram mestres, e não o são; eles se consideram superiores aos demais pecadores e não o são.
Cada qual deve examinar as suas próprias obras segundo esta regra que foi exposta, e então terá motivo de se gloriar em si mesmo, e não naquilo que os outros estão fazendo debaixo das suas ordens.
Afinal, cada um dará contas de si mesmo a Deus, e não será considerado de modo algum no Juízo, como atenuante ou agravante, quanto fomos ajudados ou atrapalhados por outros.
Particularmente o trabalho do ministério deve ser auto examinado por esta regra, de modo que permaneçamos em dependência e humildade diante de Deus.
Não será pela quantidade de louvores que recebemos dos outros que seremos aprovados por Deus. Ao contrário, há um grande perigo nisto, e por isso fomos devidamente alertados pelo Senhor.
A carga que cada um levará respectivamente citada em  (Gàlata 6-5 ) se refere ao julgamento das nossas obras no Tribunal de Cristo, quando cada cristão dará contas de si mesmo a Deus.

“Porque cada qual levará a sua própria carga.” (Gàlata 6-5 )

E, se há um tal tempo terrível para ser esperado, quando Deus julgará a cada um conforme as suas obras, isto serve de uma boa razão para julgarmos a nós mesmos e qual tem sido afinal o nosso trabalho na presença de Deus! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, abril 18

UM RESUMO AO SISTEMA CARDIOVASCULAR:

O corpo é um todo dividido em diversas partes, é como uma máquina que possui suas peças que trabalham em conjunto, mas cada uma com sua respectiva função, para manter esta máquina em funcionamento. Esta “máquina” capaz de raciocinar e de resolver problemas, é dividida em sistemas, que é o conjunto de órgãos que trabalham juntos para deixar-nos em completa homeostasia. Um dos principais sistemas do organismo, é o Cardiovascular, que é composto pelo coração, artérias, veias e capilares.

Coração:

O coração é um dos principais órgãos do corpo, é uma bomba oca, com quatro cavidades que se enchem de sangue e por meio de uma pressão exercida pelo músculo cardíaco é levado dentro dos vasos sanguíneos (veias e artérias) para todas as partes do corpo, desde a parte mais interna, até à pele que é nossa camada protetora contra o meio externo.

Ele está localizado no mediastino, com uma base, acima, e com o ápice voltado ligeiramente para a esquerda. Tem aproximadamente o tamanho do punho fechado, e pesa cerca de 250g em mulheres e 300g em homens.  As paredes do coração possuem três camadas, a mais externa é chamada de Pericárdio ou saco pericárdico, é formado por uma dupla camada, um saco fechado que envolve o coração. Consiste em uma camada externa dura de tecido conectivo chamada de pericárdio fibroso e em uma camada interna fina e transparente de epitélio simples pavimentoso chamada de pericárdio seroso. A parte do pericárdio seroso que reveste o pericárdio fibroso é o pericárdio parietal, e a parte que cobre a superfície do coração é o pericárdio visceral ou epicárdio. A segunda camada é o miocárdio, que é responsável pela capacidade de contração do coração. A terceira e mais  interna, é chamada de endocárdio que é composta por um epitélio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido conectivo.

Dentre as quatro cavidades do coração, temos dois átrios, sendo um esquerdo e um direito; e dois ventrículos, também um direito e um esquerdo. Entre o átrio e o ventrículo direito, existe uma válvula chamada de tricúspide; já do lado esquerdo está a válvula mitral ou bicúspide. No átrio direito, desembocam as veias cava inferior e superior, além de sair a artéria pulmonar – que possui a válvula pulmonar. No átrio esquerdo, chegam as veias pulmonares, e sai a artéria aorta – principal artéria do corpo, que possui a válvula aórtica.

Vasos sanguíneos:

Artérias, veias e capilares são tubos responsáveis pela condução de sangue pelo corpo. As artérias e as veias possuem três camadas, uma externa de tecido conjuntivo, uma média de tecido muscular liso, e uma interna conformada por células endoteliais, chamada de camada endotelial . As artérias são tubos cilíndricos e elásticos que carregam o sangue rico em oxigênio – à exceção da artéria pulmonar – do coração para o corpo. Elas podem ser classificadas conforme seu calibre em artérias de grande, médio e pequeno calibre e arteríolas, e em relação a sua estrutura e função, as artérias classificam-se em: elásticas ou de grande calibre (ex.: aorta, tronco braquiocefálico, subclávia) distribuidoras ou de tamanho médio (maioria das artérias do corpo) e arteríolas (menores ramos das artérias).

As veias são tubos onde o sangue circula rico em CO2 – à exceção das veias pulmonares – do corpo para o coração e consequentemente aos pulmões para que este seja eliminado do organismo. Assim como as artérias, as veias podem ser classificadas em veias de grande, médio e pequeno calibre e vênulas.

Os capilares são as terminações das veias e artérias, muito pequenos e compostos apenas de células endoteliais. É onde ocorre a passagem de nutrientes.

Grande e pequena circulação:

Grande circulação ou sistêmica é aquela em que o sangue que sai do coração para todo o corpo, fazendo o trajeto a partir do ventrículo esquerdo, saindo pela artéria aorta irradiando por todo o corpo, e voltando através das veias, desembocando no coração pelas veias cava superior e inferior no átrio direito, passa para o ventrículo direito e então entra na circulação pequena ou pulmonar, chamada assim por que o sangue entra pela artéria pulmonar até aos pulmões onde realiza a troca gasosa, e então retorna pelas veias pulmonares até ao coração para ser irradiado ao organismo.

O sangue é o principal responsável por fazer todo nosso organismo funcionar, é ele quem leva oxigênio necessário na obtenção de energia, além de nutrientes, anticorpos, dióxido de carbono, plaquetas e eritrocitos.

Sistema linfático:

O sistema linfático é um sistema auxiliar do sistema cardiovascular, ele é formado por vasos e órgãos linfóides onde circula a linfa, que é um líquido tissular que penetra nos vasos, sendo um sistema de drenagem do sistema venoso. Na linfa contém fatores de coagulação, proteínas e também gorduras absorvidas. Em alguns locais do corpo existem nódulos linfáticos, que na presença de uma infecção no corpo, esses nódulos se tornam edemaciados podendo ser mais perceptíveis na palpação.  Os principais nódulos se encontram na região do pescoço, axilas, virilhas e cabeça.

Conclusão:

Como foi visto, o sistema cardiovascular é um sistema amplo e com muitas responsabilidades, ele é responsável pela circulação do sangue, que carrega o oxigênio necessário para a produção de ATP, e também transporta o CO2 para ser expelido através da expiração.  Além disso, o sangue também leva os nutrientes a todos os tecidos, possui proteínas que auxiliam nestes transportes e também “carrega” os leucócitos, que com o auxílio do sistema linfático atua na imunidade do organismo. O coração é o responsável por fazer este sangue circular, ele é nossa bomba que através do sistema contração faz este líquido chegar a todas as partes do corpo. 

Portanto, este sistema é essencial para vida, e sem ele não existe nada além de um corpo, e este sistema, em conjunto com os demais, que nos dá a essência e a capacidade de estarmos vivos, e de fazer coisas.

segunda-feira, abril 17

CRISTO ABENÇOA AS CRIANÇAS; TEXTO ( MARCOS 10: 13-16 )

“Então, lhe trouxeram algumas crianças para que as tocasse, mas os discípulos os repreendiam. Jesus, porém, vendo isto, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele. Então, tomando-as nos braços e impondo-lhes as mãos, as abençoava.” ( Marcos 10: 13-16 ).

É comum os homens mostrarem parcialidade para com as falhas dos seus amigos, ao mesmo tempo em que se inclinam mais para serem severos no julgamento de outros. Mas o nosso bendito Senhor não mostrou nenhum favor aos seus discípulos a esse respeito, mas era tanto observador dos menores erros neles, quanto das transgressões mais flagrantes de seus inimigos. Ele sempre procedia de acordo com esse princípio: “De todas as famílias da terra, somente a vós outros vos escolhi; portanto, eu vos punirei por todas as vossas iniquidades.”, ( Amós 3-2 ). Seus discípulos tinham tentado evitar que ele fosse incomodado com uma multidão de crianças, a quem seus pais insensatamente, conforme os discípulos pensavam, haviam lhe trazido; mas ele ficou muito indignado com eles, e lhes passou uma repreensão severa, porque a sua conduta nesta matéria era altamente repreensível.

O texto apresenta duas coisas para a nossa apreciação:

I. Sua repreensão dada a eles.

Alguns pais estavam trazendo seus filhos a Jesus Cristo.

Eles tinham sido provavelmente induzidos a isto por terem ouvido o sermão que ele havia pregado recentemente aos seus discípulos, para responder à inquirição deles de quem seria o maior em seu reino.
Ele havia sentado uma criancinha diante deles, e lhes declarou que a conformidade a ela, com humildade, constituiria o caráter mais exaltado de seus súditos; e que todo aquele que recebesse uma dessas crianças em seu nome, iria recebê-lo, ao passo que aqueles que fizessem tropeçar uma delas, iria se envolver na mais tremenda culpa e miséria. Por isso, seria natural supor que Jesus tinha um amor peculiar pelas criancinhas, e que, assim como ele exige que outros as recebam, ele mesmo o faria, certamente, receberia, e as abençoaria também. Por isso muitos pais cristãos procuraram se aproveitar da oportunidade de obter uma bênção para seus filhos, e os trouxeram a ele, para que “impusesse suas mãos sobre eles e os abençoasse.” Isto não foi algo físico, mas espiritual, saudável, que os pais procuraram para seus filhos; e não podemos deixar de aplaudir muito o seu zelo em tal causa.

Mas os discípulos se interpuseram tentando evitá-lo.

Eles, sem dúvida, pensavam que estavam fazendo o que era certo, em não permitir que o seu Senhor fosse tão perturbado. Seu tempo, eles pensavam, era muito precioso para ser ocupado com isto, seu trabalho também importante para ser assim interrompido; seus compromissos demasiado numerosos para admitir tais intrusões; sua fadigas eram muito grandes para serem desnecessariamente aumentadas. Além disso, isto, para as crianças, eles supuseram, poderia ser de pouca utilidade, e para os pais, apenas uma momentânea gratificação; e se o precedente fosse uma vez admitido, seria seguido a um extremo não conhecido. Por isso eles não permitiriam que o seu Senhor tivesse a sua missão desviada.

A conduta deles foi muito errada em vários aspectos: Ela induzia a se ter baixos pensamentos de seu Mestre Divino, cuja condescendência estavam limitando, ao passo que, na verdade, ela é infinita. Induzia também a uma ignorância do seu ofício que é peculiarmente designado pelo profeta, como o de “um Pastor, que carrega os cordeiros no seu seio”. Induzia a um esquecimento da graça do Pai, que havia prometido, de uma forma peculiar, derramar o seu Espírito sobre a semente do seu povo, e a sua bênção sobre os seus descendentes. A conduta dos discípulos configurava também uma indelicadeza para com os pais, cujos sentimentos eles deveriam ter atendido mais afetuosamente; e uma indiferença para com as crianças, cujo benefício deveriam ter promovido. Era também uma incredulidade de sua eficácia: eles tinham visto frequentemente pessoas obtendo saúde para seus corpos por um simples toque nas vestes do seu Mestre, e ainda assim eles não podiam conceber que qualquer benefício deveria ser revertido para as almas das crianças por uma imposição de suas mãos, e uma comunicação imediata de sua bênção.

Tudo isso foi excessivamente pecaminoso. Mas eles também erraram tanto na maneira bem como na matéria, de sua conduta, porque “repreenderam” estas mulheres piedosas. Ai! mesmo homens de bem, se injustificadamente repreendidos, são muito aptos a mostrar um comportamento ímpio, em vez de exercer aquela mansidão e gentileza que se tornam a sua profissão de fé.

Nosso Senhor, no entanto, merecida e severamente lhes repreendeu.

No relato de Mateus há uma pequena mudança na colocação das palavras, o que torna seu discurso dirigido a eles mais enfático: “Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos, não os embaraceis de vir a mim, porque dos tais é o reino dos céus.” ( Mateus 19-14 ). Mas nosso Senhor assinalou a razão desta repreensão, (pois ele nunca iria administrar a repreensão sem evidenciar a justiça da mesma) “porque dos tais é o reino dos céus”, dos que são desta idade, e que têm tal caráter.

Alguns limitam esta expressão ao caráter das pessoas que compõem o seu reino, mas, ao fazê-lo, eles destroem toda a força de seu raciocínio. Se nosso Senhor tinha intentado somente dizer que as crianças eram um símbolo fixado para os seus súditos, não haveria qualquer motivo para a sua repreensão, já que elas não seriam nada mais por terem sido trazidas a ele, nem menos por serem mantidas longe. Mas, se entendermos que as crianças ainda são, como sob a dispensação judaica, para serem consideradas como estando em aliança com Deus, e sendo súditas de seu reino, então a razão é clara e forte: porque manter as crianças afastadas dele, seria privá-las de privilégios aos quais tinham tanto direito quanto os adultos.

Em uma palavra, Cristo já nos mostrou, por este ato, que as crianças são tão súditas de seu reino agora, como sempre o foram sob a dispensação judaica, e todos os membros de nossa Igreja têm motivo para se alegrar, que os sentimentos de nossos reformadores neste assunto em questão estavam em perfeita harmonia com a Palavra de Deus.

Se for objetado que Cristo não batizou crianças; nós respondemos: Seu batismo ainda não havia sido instituído; o único batismo que era observado até então, foi o de João. A questão é: as crianças devem ser consideradas como súditas do reino de Cristo? Elas têm, em tal condição, direito aos privilégios deste reino? Cristo expressamente diz que sim; e, portanto, devemos atender ao seu comando de trazê-las a ele, para que sejam admitidas na participação dessas bênçãos, precisamente como os judeus levavam seus filhos, debaixo do comando de Deus, para serem admitidos em aliança com ele, na antiga dispensação.

Em perfeito acordo com estes sentimentos temos,

II. Sua instrução para nós.

Ele aqui nos instrui,

1. Por preceito:

Enquanto as crianças são recebidas na Igreja de Cristo, elas devem ser consideradas também como símbolo daquelas qualidades morais, que todos os súditos de seu reino devem possuir. Há nas crianças uma simplicidade de espírito, uma docilidade de espírito, uma consciência de fraqueza, uma dependência do cuidado de seus pais, uma obediência aos seus mandamentos, e uma submissão à sua vontade.

Agora, estas devem ser as disposições de todos os que devem ser contados como pessoas de Cristo; nem pode qualquer coisa, senão uma semelhança com as crianças nestes aspectos, o que garantirá a qualquer pessoa que ela esteja em um estado de graça diante de Deus. A declaração em nosso texto é tão forte e clara quanto as palavras possam fazê-lo.

A própria entrada no reino de Cristo é por esta porta: é se rebaixando, porque é estreita, e devemos ser humildes em nossa opinião, para que possamos, por qualquer meio encontrar admissão ao reino. Não há espaço permitido para os ornamentos de sabedoria mundana, de bondade moral, de poder humano; devemos entrar desvestidos de tudo isto. Quero dizer, de nossa própria apreensão e vaidade, e devemos estar dispostos a assumir “a Cristo como nossa sabedoria, nossa justiça, nossa santificação e redenção”. Isso é humilhante, é verdade; mas isso deve ser feito; e, se não nos submetermos a isto, nunca poderemos entrar no reino dos céus. “O sábio deve se tornar tolo, o puro, poluído; e o justo, culpado, na sua própria estima, antes que possa ser valorizado por Cristo, ou sua salvação ser desejada.

Nós não dizemos que uma pessoa deve cometer a maldade, a fim de ingressar no reino de Cristo; Deus me livre! mas ela deve renunciar a todos os graus de auto-conceito, auto-dependência, auto-aplauso, e, “o que ele tinha uma vez considerado como ganho, deve agora ser considerado por ele como perda para ganhar a Cristo”.

Oh que todos sejam, assim, despojados de si mesmos, e se disponham a buscar o seu tudo em Cristo! Que os pais condescendam em aprender de seus filhos pequenos aquelas disposições que devem cultivar eles próprios para seu Pai celestial; e terem em mente, que a sua perfeição mais elevada é a de ser levado a uma semelhança habitual a esse símbolo instrutivo que são as criancinhas.

2. Pelo exemplo:

“Ele tomou as criancinhas nos braços, colocou as mãos sobre elas, e as abençoou.” Quão maravilhosa condescendência! Quão amável em si, de modo a ser percebida por aqueles, que poderiam estar tão pouco conscientes do seu amor. Quão conciliador para com os pais, cujos corações estariam mais abertos à impressão a partir da bondade demonstrada à sua prole, que qualquer favor, que pudesse ser conferido a eles próprios! Quão animador para os filhos, cujos pais não deixariam de lhes lembrar sempre que eles tinham sido, portanto, altamente honrados, por terem sido abraçados no regaço do Salvador, e para receber sua bênção celestial!
Parece-me, que esta circunstância iria operar sobre eles ao longo da vida para se dedicarem ao Senhor Jesus Cristo, e se apegarem a ele com todo o coração.

Em uma palavra, quão edificante para todos! Para os pais, isto revelou que o principal desejo deles em relação às suas crianças deve ser trazê-las ao conhecimento do Senhor, e ao gozo da sua salvação. Para os ministros, é falado com ênfase peculiar, que devem atender aos cordeiros de seu rebanho, e não considerar nem o mais insignificante , nem o mais fraco do povo como estando abaixo da sua atenção; porém por mais laboriosas que sejam suas ocupações, devem reservar alguma parte de seu tempo para a instrução dos bebês. Para todos os cristãos também, sejam homens ou mulheres, isto mostra quão aceitável seria um serviço que fossem realizar, se eles trabalhassem para instruir a nova geração! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, NOS CONDUZ, E AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?