quarta-feira, agosto 31

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DOS ÓLEOS ESSENCIAIS? PARA QUE SERVE? COMO USAR COM SEGURANÇA?

" CHRYSOPOGON ZIZANIOIDES ( L ) ROBERTY " VETIVER UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Chrysopogon zizanioides (L.) Roberty
Família: 
Poaceae
Sinonímia científica: 
Vetiveria zizanioides (L.) Nash
Partes usadas: 
Óleo extraído das raízes.
Propriedade terapêutica: 
Antisséptica, bactericida, fungicida, inseticida, anti-inflamatória.
Indicação terapêutica: 
Acne e feridas. O óleo é utilizado em cosméticos, aromaterapia, sabonetes, cremes e demais produtos de cuidados da pele.

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: vetiver grass
  • Italiano: pianta del vetiver

Origem, distribuição
Originária da Ásia (Índia, Paquistão, Sri Lanka, Tailândia, Indochina, Myanmar). Nas regiões norte e oeste da  Índia é popularmente conhecida como "khus".

Descrição:
Erva perene de 1,50 a 2,20 m de altura, cespitosa, colmos fortes, achatados, verde-claro-brilhantes com perfilhação abundante. Raízes numerosas, pardo-escuras e aromáticas. As folhas são estreitas, longas e rijas, com as extremidades dobradas. Flores em panícula terminal de coloração castanho-arroxeada de 20 a 30 cm de comprimento.

Propaga-se por estacas ou divisão de touceiras. O plantio ocorre de outubro a dezembro. No Brasil floresce todo o ano. 

Vetiver compartilha características morfológicas com outras gramíneas aromáticas como capim-limão ou capim-cidró (Cymbopogon citratus), citronela (Cymbopogon nardus) e palmarosa (Cymbopogon martinii).

Uso popular e medicinal:
A planta é mais utilizada para extração de óleos essenciais. São amplamente cultivadas nas regiões tropicais para a produção de perfume e biomassa. Devido às características do vegetal, desde meados de 1980 na Índia tem sido empregadas técnicas de bioengenharia para estabilização de encostas íngremes, eliminação de águas residuais e fitorremediação (uso de plantas para minimizar poluentes do meio ambiente) 

A presença de antibióticos veterinários e humanos no solo e na superfície da água é uma preocupação ambiental emergente. Um estudo avaliou o potencial do uso de capim vetiver como um agente de fitorremediação na remoção de tetraciclina (TC) a partir de meio aquoso. Plantas de vetiver foram cultivadas por 60 dias em casa de vegetação com sistema hidropônico contaminado por TC. O trabalho concluiu que a remoção completa de tetraciclina ocorreu em 40 dias em todos os tratamentos de CT e confirmou a absorção e translocação da raiz-parte aérea.

O óleo é utilizado em cosméticos, aromaterapia, sabonetes, cremes e demais produtos de cuidados da pele. Tem propriedades antissépticas. Indicado no tratamento de acne e feridas.

Segundo estudos científicos, o óleo essencial de vetiver apresenta comprovada ação bactericida, fungicida, inseticida e anti-inflamatória.

Outros usos

Vetiver apresenta qualidades favoráveis para a alimentação animal.

Devido às suas fibras, a planta serve para artesanato e confecção de cordas. 

O QUE A BÍBLIA NOS ENSINA A RESPEITO DA PARÁBOLA DO JUÍZ INÍQUO E A VÍUVA: TEXTO ( LUCAS 18: 1-8 )

A Parábola do Juiz Iníquo é um importante ensino de Jesus registrado no Evangelho de Lucas 18:1-8. Essa parábola também é conhecida como a Parábola da Viúva Perseverante ou a Parábola da Mulher Persistente.

A Parábola do Juiz Iníquo faz parte de um texto bíblico cujo tema principal é a oração. Através dessa parábola o Senhor Jesus falou especificamente sobre a necessidade da perseverança na oração. Dessa forma o seu significado ensina muitas lições preciosas para todos os cristãos.

Resumo da Parábola do Juiz Iníquo e a Viúva

Na Parábola do Juiz Iníquo Jesus falou sobre um juiz que julgava numa certa cidade. Esse juiz não temia a Deus e nem era sensível às necessidades das pessoas. Na mesma cidade havia também uma viúva. Essa mulher tinha uma causa a ser julgada e frequentemente se dirigia ao juiz rogando-lhe: “Faze-me justiça na causa que pleiteio contra meu adversário” (Lucas 18:X-).

O juiz se negou a atender a viúva durante algum tempo. Mas num dado momento ele refletiu sobre a situação daquela mulher, e preocupado com seus próprios interesses, considerou atendê-la. Ele admitiu que não temia a Deus e nem tinha consideração pelas pessoas; mas também ele não queria mais ser importunado. Então ele resolveu julgar a causa da viúva para que ela deixasse de aborrecê-lo com seu pedido.

Então o Senhor Jesus concluiu a Parábola do Juiz Iníquo com a seguinte declaração: “Atentai à resposta do juiz da injustiça! Porventura Deus não fará plena justiça aos seus escolhidos, que a Ele clamam de dia e de noite, ainda que lhes pareça demorado em atendê-los? Eu vos asseguro: Ele vos fará sua justiça, e depressa. No entanto, quando o Filho do homem vier, encontrará fé em alguma parte da terra?” (Lucas 18:-8).

Contexto da Parábola do Juiz Iníquo e a Viúva

Jesus contou a Parábola do Juiz Iníquo aos seus discípulos com o objetivo de adverti-los quanto ao dever de orar continuamente e jamais desanimar. O evangelista Lucas posicionou essa parábola sequencialmente após uma exposição escatológica feita pelo por Jesus (Lucas 17). Este detalhe é importante, pois os ensinos do capítulo 18 possuem uma ligação direta com o tema do capítulo 17, apesar de algumas pessoas não perceberem.

No capítulo 17 o Senhor falou sobre o período difícil que seus seguidores deverão suportar antes de seu retorno glorioso (Lucas 17:22,23). Jesus alertou que esse período seria longo e traria um sofrimento progressivo até culminar no dia de seu retorno. Diante dessa realidade, no capítulo 18 Ele exorta seus seguidores a perseverar em oração, na certeza de que suas suplicas serão respondidas.

Explicação da Parábola do Juiz Iníquo e a Viúva

A Parábola do Juiz Iníquo possui um paralelo muito claro com a Parábola do Amigo importuno contada por Jesus em outra ocasião (Lucas 11:5-8). As duas parábolas enfatizam a importância da perseverança na oração. Na Parábola do Juiz Iníquo são mencionados três personagens: o juiz; a viúva; o adversário da viúva.

A viúva

A viúva tinha um opositor que de alguma forma estava agindo com injustiça contra ela. As viúvas naquela época facilmente passavam necessidades, principalmente quando herdavam dividas de seus maridos falecidos.

Desde o Antigo Testamento, a Bíblia menciona algumas viúvas que passaram por situações difíceis e viveram de modo precário. Aqui podemos citar como exemplos a viúva que hospedou o profeta Elias, em Sarepta, e a viúva que mais tarde hospedou o profeta Eliseu (1 Reis 17:8-16; 2 Reis 4:1-7).

Nas Escrituras também encontramos várias referências sobre o cuidado de Deus para com as viúvas. A Bíblia diz que o Senhor julga e castiga aqueles que defraudam e prejudicam as viúvas (Êxodo 22:22,23; Deuteronômio 10:18; Salmos 68:5). O profeta Malaquias afirmou que Deus testemunhará contra aqueles que oprimem os órfãos e as viúvas (Malaquias 3:5).

Apesar disso, não é possível afirmar qual era a verdadeira situação daquela viúva. Não sabemos se ela era jovem ou idosa, se era rica ou pobre; nem mesmo sabemos a causa de seu litígio. Simplesmente tais detalhes são indiferentes e desnecessários à narrativa bíblica.

O juiz

Na cidade em que a viúva vivia havia um juiz. Jesus o descreve como sendo um homem contrário a Deus e que também não tinha qualquer respeito pelas pessoas. Essa descrição sem dúvida enfatiza que aquele juiz era alguém egoísta e desprezível.

Quando Jesus diz que aquele juiz não tinha qualquer reverência para com Deus, isso significa que o juiz iníquo não se preocupava em fazer o que era moralmente certo. Com a informação de que ele não respeitava as pessoas, também concluímos que ele não dava importância para a opinião pública.

O tribunal

A viúva procurou diretamente o juiz para que sua causa fosse resolvida. Em casos assim, a viúva passava a ocupar o lugar do marido falecido, tendo então os mesmos direitos de um homem no tribunal. 

Na parábola Jesus não indica que o adversário da viúva comparecia regularmente ao tribunal. A viúva, por sua vez, constantemente procurava o juiz pedindo que ele julgasse sua causa. O comportamento do juiz foi completamente condizente ao seu perfil perverso.

Durante um tempo ele se recusou a fazer qualquer coisa a favor da viúva, até que depois de muita insistência ele resolveu julgar a sua causa. Ele queria apenas ficar livre daquela importunação. A forma com que o texto bíblico descreve a intenção do juiz, parece indicar que ele não agiu pelo senso de justiça, e, muito menos, pela compaixão. Em sua própria fala ele declara explicitamente não temer a Deus e nem se importar com os homens. Ele julgou a causa da viúva para não ser mais incomodado.

Significado da Parábola do Juiz Iníquo

O significado da Parábola do Juiz Iníquo é bastante claro: os filhos de Deus devem orar constantemente, de modo perseverante e sem esmorecer, mesmo que sejam submetidos a uma longa espera (Lucas 18:1).

Na parábola Jesus estabeleceu também um contraste agudo entre o juiz iníquo e o justo Juiz. Isso fica muito claro quando Jesus chama a atenção para as palavras do juiz e contrasta com a seguinte pergunta: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles?” (Lucas 18:7).

Em outras palavras, Jesus diz que se um juiz ímpio, perverso e egoísta fez justiça à causa da viúva, quanto mais fará Deus que é santo e justo em prol de seu provo escolhido que ora a Ele de dia e de noite? Além disso, por seu caráter perverso, o juiz iníquo agiu motivado por princípios egoístas, enquanto Deus age por amor aos que são seus.

Um Juiz que cuida dos que são seus

Com base nesse raciocínio, não podemos desprezar o uso de uma expressão que transmite um significado muito sublime. Jesus diz que certamente Deus fará justiça “aos seus eleitos”. A palavra original grega é eklektos, que significa “selecionado” ou “escolhido”.

Com isso, Jesus enfatiza a verdade de que o juiz iníquo nada tinha a ver com a viúva; ao contrário, ele não se importava com ela e queria se livrar dela. Ele estava disposto a qualquer coisa só para não precisar mais ver aquela mulher. Diferentemente disso, Jesus demonstra que o supremo Juiz não age assim. O justo Juiz julga a causa daqueles que são seus e se importa com eles de tal forma, que foi Ele próprio quem os elegeu como seu povo.

Geralmente é o cliente que escolhe o advogado. Na parábola foi a viúva quem procurou e escolheu o juiz que, naquele contexto, também lhe serviu de advogado. Mas no reino de Deus é diferente! Foi o justo Juiz quem escolheu aqueles que são seus. Ele os amou quando estes ainda estavam mortos em delitos e pecados; e os justificou pelos méritos de Cristo no Calvário, fazendo-lhes ser “a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido” (2 Pedro 2:9).

Isso significa que não há como dar errado! Os redimidos nunca estarão desamparados e no tempo oportuno serão vindicados. Essa verdade é maravilhosa e reconfortante (Apocalipse 6:10,11).

Um Juiz que age no tempo certo

Na Parábola do Juiz Iníquo Jesus também destaca que Deus age depressa em favor de seu povo, ainda que pareça ser tardio para com eles. Isso parece ser uma contradição, mas não é! A demora enfrentada pela viúva se deu pelo caráter desleal do juiz iníquo. Mas os seguidores de Cristo possuem um Juiz imutável e verdadeiro, no qual podem depositar toda sua confiança e fidelidade. Esse Juiz que conhece todas as coisas responde às orações de seu povo no tempo oportuno, de acordo com seus propósitos eternos.

Além disso, essa última parte da Parábola do Juiz Iníquo aponta novamente para os acontecimentos escatológicos referidos no capítulo anterior (Lucas 17). Jesus termina a parábola falando sobre a consumação da presente era que se dará “no dia em que o Filho do homem vier”.

Todo cristão verdadeiro aguarda ansiosamente por esse momento final, quando toda justiça será revelada no dia do juízo. Nesse dia Cristo julgará os vivos e os mortos e porá fim em toda maldade, perversidade e injustiça (Atos 10:42).

Mas é verdade que a espera por esse dia pode parecer muito longa e demorada para nós. Contudo, nos planos de Deus o tempo certo já está determinado, assim como disse o apóstolo Pedro (2 Pedro 3:9). Quando esse momento finalmente chegar, o justo Juiz agirá depressa, e todas as promessas feitas aos seus filhos que sofreram perseguições durante toda a história serão cumpridas integralmente.

Por isso Jesus termina a Parábola do Juiz Iníquo com uma pergunta inevitável: “Quando porém vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?” (Lucas 18:8).

Jesus não fez essa pergunta para especular se haverá cristãos verdadeiros na terra na ocasião de sua vinda. A Bíblia já responde claramente esta questão (cf. Mateus 24:44-46; Lucas 12:37; 17:34,35; 1 Tessalonicenses 4:13-18; etc). Mas a pergunta feita por Jesus tem o objetivo de provocar uma reflexão, um auto-exame. Cada um deve se perguntar:

  • Será que estou pronto para aguardar pacientemente e perseverando em oração, o momento da volta de Cristo?
  • Estou me derramando diariamente diante de Deus em oração pedindo que “venha a nós o teu reino, e seja feita a tua vontade assim na terra como no céu”?
  • Realmente estou orando fervorosamente pela volta do Senhor Jesus?

Lições da Parábola do Juiz Iníquo e a Viúva

Podemos pontuar algumas reflexões adicionais sobre a Parábola do Juiz Iníquo. Em primeiro lugar, essa parábola nos ensina que devemos orar continuamente e com perseverança. A viúva não desistiu de suplicar sua causa a um homem ímpio e sem consideração por ninguém. Nós, porém, temos um Juiz santo e justo; então não podemos desanimar.

Em segundo lugar, a Parábola do Juiz Iníquo nos ensina a orar pelos motivos corretos. Todo o contexto da parábola parece indicar que a viúva que importunava o juiz estava do lado da justiça, ou seja, seu pedido era legítimo e aceitável.

Em terceiro lugar, a Parábola do Juiz Iníquo nos ensina que a resposta da oração pode demorar. Uma oração sem resposta não significa que Deus não a escutou. A demora na resposta de uma oração sempre tem um propósito. Se você está orando pelos motivos certos, não com propósitos egoístas, mas visando o bem do reino de Deus, e ainda não foi respondido, então talvez o Senhor esteja lhe ensinando algumas lições necessárias.

A demora na resposta de uma oração se dá por razões que somente Deus conhece. Mas durante esse período, aproveite para aprender mais sobre a paciência e a perseverança, e tenha sua fé fortalecida. Às vezes Deus nos reserva uma bênção ainda maior que vai além do nosso pedido, mas nossa impaciência muitas vezes acaba prejudicando nossa compreensão a esse respeito! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

terça-feira, agosto 30

" MELALEUCA ALTERNIFOLIA ( MAIDEN & BETCHE ) " UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Melaleuca alternifolia (Maiden & Betche) Cheel
Família: 
Myrtaceae
Sinonímia científica: 
Melaleuca linariifolia var. alternifolia Maiden & Betche
Partes usadas: 
Óleo essencial obtido por destilação a vapor da folhagem e terminação dos ramos.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
O óleo essencial contém monoterpenos (terpineol-4 está presente em 30-40% e exerce a principal atividade antimicrobiana), sesquiterpenos e outros compostos aromáticos.
Propriedade terapêutica: 
Antimicrobiana, antisséptica, antifúngica, antibacteriana, antivirótica.
Indicação terapêutica: 
Problema respiratório, dor de garganta, tosse, asma, bronquite, varicela, gripe, sarampo, herpes, verruga, doença de pele (acne, bolha, queimadura, ferida), 

Nome em outros idiomas:

  • Inglês: tea tree, narrow-leaved paperbark
  • Espanhol: árbol del té
  • Italiano: melaleuca essenza
  • Alemão: teebaumöl
  • Francês: arbre à thé

Origem, distribuição
As espécies de melaleuca são nativas das costas nordeste da Austrália. Povos indígenas dessa região usavam a planta desde épocas remotas, inalando o óleo das folhas esmagadas para tratar a tosse e constipação. Na forma de infusão, as folhas eram usadas para dores de garganta e doenças de pele. Neste país se concentra os principais produtores dessa espécie, que dominam oenas mercado e as tecnologias de produção.

Descrição:
Melaleuca alternifolia é um arbusto perene, cresce até uma altura de 6 m.

Folhas simples, coriáceas, agudas-lanceoladas (algumas em formato de foice), 1 a 2,5 cm de comprimento com glândulas de óleo. Florece em junho. As flores são hermafroditas (têm ambos os órgãos masculino e feminino) e são polinizadas por insetos.

Uso popular e medicinal:
O óleo de melaleuca foi usado durante a II Guerra Mundial como agente antimicrobiano e repelente de insetos. Comercializado como óleo concentrado ou diluído, é indicado para problemas de pele (feridas, bolhas, manchas) e uso odontológico

Na cavidade bucal é indicado para úlceras da mucosa oral, gengivite e tratamento endodôntico. Devido à ação bactericida, há evidências científicas de que o óleo é útil na manutenção química da higiene e prevenção de doenças bucais como alternativa ao flúor e clorexidina. O óleo pode ainda ser considerado uma opção para o tratamento de doenças periodontais. Ao contrário da clorexidina, ele não mancha os dentes e a ação antimicrobiana é somada ao efeito anti-inflamatório. 

O óleo essencial é considerado um dos mais importantes antissépticos naturais. Outras propriedades citadas são: antifúngica, antiviral, diaforética (tem ação sudorífica, restabelece a circulação, dispersa febre e frio, elimina toxinas da superfície do corpo) e expectorante (elimina secreções internas). 

Estimula o sistema imunológico e é eficaz contra uma gama de infecções bacterianas. Internamente é utilizado no tratamento de doenças crônicas e algumas infecções agudas como cistite, febre glandular e síndroma de fadiga crônica. 

Externamente é usado no tratamento de aftas, infecções vaginais, acne, pé de atleta, verrugas, picadas de insetos, feridas e lêndeas. É aplicado puro em verrugas e lêndeas, em outros usos.

 Dosagem indicada:
Tratamento de feridas superficiais e picadas de insetos. Preparações líquidas contendo 0,5% a 10% de óleo essencial, aplicar 1 a 3 vezes por dia nas áreas afetadas. 

Tratamento de pequenos furúnculos e acne leve. Preparações líquidas com 10% de óleo essencial, aplicar sobre as áreas afetadas 1 a 3 vezes ao dia ou 0,7 a 1 ml de óleo essencial agitado em 100 ml de água morna, aplicar como curativo nas áreas afetadas da pele.

Alívio de coceira e irritação nos casos de pé-de-atleta. Preparações líquidas com 10% de óleo essencial, aplicar sobre as áreas afetadas 1 a 3 vezes por dia.

Tratamento sintomático da inflamação da mucosa oral. 0,17 a 0,33 ml de óleo essencial misturado em 100 ml de água para enxaguamento ou gargarejo várias vezes ao dia.

Esses tratamentos são indicados a jovens, adultos e idosos. Não é recomendado para crianças com menos de 12 anos de idade.

 Cuidado: 
O óleo puro não deve ser ingerido pois pode causar depressão do sistema nervoso central, ataxia (sintoma que afeta os movimentos musculares de dedos, mãos, braços e outros membros), sonolência, estomatite, vômito, diarreia e irritação gastrointestinal.

Viabilidade econômica
Há um estudo sobre a viabilidade econômica do cultivo e extração do óleo essencial de Melaleuca alternifolia. Foi realizado um levantamento dos rendimentos e custos da cultura das atividades de produção de mudas, implantação, manutenção, colheita, transporte e extração do óleo essencial, bem como as receitas, utilizando-se alguns indicadores econômicos. 

" SÁLVIA OFFICINALIS L. " CHÁ-DA-GRECIA UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Salvia officinalis L.
Família: 
Lamiaceae
Sinonímia científica: 
Não há sinônimo segundo o sistema de APG III (Angiosperm Phylogeny Group).
Partes usadas: 
Sumidades floridas.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Flavonoides, triterpenos, ácido oleânico, diterpenos, óleo essencial, limoneno, pineno, humuleno, linanol livre e esterificado, bornil.
Propriedade terapêutica: 
Antiespasmódica, antioxidante, anti-inflamatória, antisséptica, antidispéptica.
Indicação terapêutica: 
Higine bucal e vaginal, distúrbios estomacais, astenia, diminui a transpiração, regula a menstruação.

Nome em outros idiomas

  • Inglês: common sage, garden sage
  • Francês: sauge officinale

Origem, distribuição
De origem Mediterrânea, desde a costa sul da Espanha até Marselha e Itália.

Descrição:
É um subarbusto com as hastes quadradas e muito ramificadas, com folhas verdes, oblongas, lanceoladas, sendo as de baixo pecioladas e as superiores menores e sésseis.

As flores são quase sempre violetas (há algumas brancas) agrupadas de 3 em 3 em cada verticilo. Possui frutos  indeiscentes, secos, uniloculares, monospermos (aquênios) e que resulta de um só carpelo. Planta mediterrânea, é bastante cultivada em jardins por seu uso na culinária.

Na França os produtos comerciais com sálvia usam indistintamente a sálvia de Espanha (S. lavandulifolia), a sálvia esclarada (S. sclarea ) e a S. officinale (esta que descrevemos), conhecida também como chá-da-grecia, por terem as três quase os mesmos princípios ativos.

Em algumas partes da Europa, principalmente na região dos Balcãs, a sálvia é cultivada para obtenção de óleo essencial. Existem diversas variedades de sálvia e a maioria delas serve mais como ornamental que pelas suas propriedades medicinais.

Uso popular e medicinal
Usa-se a planta toda mas principalmente as sumidades floridas e as folhas, colhidas quando as hastes começam a florir.

Tem a fama de ser panaceia (curar tudo, de "salva", salvar, curar), mas a experimentação não confirma tudo o que dizem dela. A ação antiespasmódica do extrato hidroalcoólico é comprovada por estudo em íleo de cobaia (a parte final do intestino delgado, na maioria dos vertebrados superiores) sob estimulação elétrica.

Também é antioxidante (pelos diterpenos e ácido rosmarínico que possui).

É usada localmente para higine bucal e vaginal (há creme dentifrício que a contém) e oralmente para distúrbios estomacais, como estimulante geral, em astenia e para diminuir a transpiração.

Usa-se também para regular a menstruação.

Os livros citam ainda a S. triloba L, S. fruticosa Mill, com muito cineol, cânfora, borneol, terpinol e só 7% de tuona; e a S. pratensis L.

É rica em flavonoide (3%), um derivado luteolol por substituição de hidróxi e metóxi no carbono 6. Tem triterpenos derivados do ursano (ácido ursólico quase sempre), ácido oleânico, diterpenos (carnosol, manool, rosmanol, lactona do éter metílico, ácido carnósico e ácidos fenóis: rosmarínico), óleo essencial caracterizado pela presença de cânfora, cineol e cetonas monoterpênicas bicíclicas como as tuionas (são quase 60% do óleo); limoneno, pineno, humuleno, linanol livre e esterificado, bornil.

A sálvia de Espanha não tem tuionas e o cineol e a cânfora são os mais comuns, e a outra sálvia citada é rica em linalol (de 10 a 30%) e esclareol, um diterpeno usado na indústria de perfumes.

Validada pela presença de tuiona que dá cor vermelha em presença de hidróxido de sódio.

 Dosagem indicada:

Antidispéptico (uso interno), anti-inflamatório e antisséptico da cavidade oral (uso externo). Componentes: folhas secas (3 g); água q.s.p. (150 mL). Preparar por infusão. Modo de uso: (interno) acima de 12 anos, tomar 150 mL, 10 minutos após o preparo, 2 a 3 vezes ao dia após as refeições. Externo: após higienização, aplicar o infuso com auxílio de algodão sobre o local afetado, 3 vezes ao dia. Fazer bochechos ou gargarejos 1 ou 2 vezes ao dia.

 Advertência: não usar em gestantes e lactantes. Não usar em pessoas com insuficiência renal, hipertensão arterial e tumores mamários estrógeno dependentes. Não ingerir a preparação após o bochecho e gargarejo. Doses acima das recomendadas podem causar neurotoxicidade e hepatotoxicidade.

Se preferir fazer um vinho: 80 g de sálvia em um litro de vinho. Macera-se oito dias e tomam-se três colheradas de sopa após as refeições.

Também pode-se tomar 100 g de folhas de sálvia, sumidades floridas de tasneirinha e vinho branco.

Para regrar os ciclos menstruais. Exemplifica-se 2 fórmulas de supositórios:

  1. Extrato hidroalcoólico de salvia, 0,25 g em 5 g de manteiga de cacau
  2. Fórmula universal de Garnier: extrato fluido de sálvia (2 g), 0,10 g de extrato fluido de solano (erva-moura), unguento popúleo 1 g, 3 g de manteiga de cacau, cera branca em qsp (2 vezes ao dia).

 Toxicidade
Embora o extrato hidroalcoólico seja pouco tóxico, o óleo é neurotóxico pela presença das alfa e beta-tuionas: pode gerar crises convulsivas pós hipersalivação. Vômitos foram relatados. Há quem diga que o campferol também pode ser responsabilizado por estas ações indesejáveis.

Outros usos
Na cosmética (infusão) é um bom adstringente para pele oleosa, escurecer os cabelos, combater a caspa e inflamações do couro cabeludo. 

Costuma-se fazer um dentifrício caseiro com sal marinho e sálvia, para remover tártaro e clarear os dentes.

Na aromaterapia o óleo essencial de sálvia é usado como antioxidante, extimulante, tônico, desinfetante, adstringente, sendo indicado para cabeça e cérebro. Ativa os sentidos, a memória e fortalece os nervos. 

A PARÁBOLA DAS DEZ VIRGENS: TEXTO ( MATEUS 25: 1-13 )

A Parábola das Dez Virgens é uma das parábolas de Jesus mais conhecidas pelos cristãos. Embora seja tema de muitos sermões, sem dúvida ela é uma das parábolas mais difíceis de interpretar. Essa parábola encontra-se exclusivamente no Evangelho de Mateus, capítulo 25 e versículos 1 a 13.

Texto bíblico da Parábola das Dez Virgens

Então o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram ao encontro do esposo.
E cinco delas eram prudentes, e cinco loucas.
As loucas, tomando as suas lâmpadas, não levaram azeite consigo.
Mas as prudentes levaram azeite em suas vasilhas, com as suas lâmpadas.
E, tardando o esposo, tosquenejaram todas, e adormeceram.
Mas à meia-noite ouviu-se um clamor: Aí vem o esposo, saí-lhe ao encontro.
Então todas aquelas virgens se levantaram, e prepararam as suas lâmpadas.
E as loucas disseram às prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque as nossas lâmpadas se apagam.
Mas as prudentes responderam, dizendo: Não seja caso que nos falte a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e comprai-o para vós.
E, tendo elas ido comprá-lo, chegou o esposo, e as que estavam preparadas entraram com ele para as bodas, e fechou-se a porta.
E depois chegaram também as outras virgens, dizendo: Senhor, Senhor, abre-nos.
E ele, respondendo, disse: Em verdade vos digo que vos não conheço.
Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
(Mateus 25:1-13)

Contexto da Parábola das Dez Virgens

A Parábola das Dez Virgens está posicionada no Evangelho de Mateus imediatamente após o Sermão Escatologico de Jesus Na última parte do sermão (capítulo 24), Jesus faz um alerta sobre a separação entre os bons e os maus (santos e ímpios) que haverá por ocasião de sua repentina vinda.

Já no capítulo 25, tal separação é ainda mais detalhada em três parábolas: a Parábolas das Dez Virgens (Mt 25:1-13), a Parábola dos Talentos (Mt 25:14-30) e a Parábola das separações das Ovelhas dos Bodes (Mt 25:31-46).

Jesus utilizou a descrição de um típico casamento judaico da época nessa parábola. Era costume que o noivo fosse, acompanhado de seus amigos, tarde da noite, à casa da noiva. Lá, a noiva o esperava com suas damas de honra (as virgens), que, ao serem avisadas da aproximação do esposo, deviam sair com suas lâmpadas para iluminar o caminho do noivo até a casa, onde haveria a celebração das núpcias.

Sobre a escolha do número de dez virgens, acredita-se que, geralmente, esse cerimonial era composto por dez damas, isso pelo fato de que as formalidades judaicas eram realizadas com o comparecimento de ao menos dez pessoas, ou seja, a quantidade de “dez” era significativa em certas ocasiões.

As diferentes interpretações sobre a Parábola das Dez Virgens

Ao longo dos anos, grandes teólogos aplicaram interpretações diferentes sobre a Parábola das Dez Virgens. Todos concordam que o Noivo é Cristo. Sobre o direcionamento da parábola, alguns defendem que ela se aplica exclusivamente aos judeus, enquanto outros acreditam que ela se refira a todos os que professam a fé cristã (verdadeiros e nominais).

O principal argumento utilizado por quem defende a aplicação exclusiva aos judeus, é que a Igreja é a noiva e não as madrinhas. Também defendem que a voz que anuncia o Noivo é a voz dos profetas que proclamaram que o Messias viria.

Sob este aspecto as virgens loucas são os judeus que acreditavam que sua religiosidade seria suficiente e não se prepararam para Ele, enquanto as prudentes seriam os judeus que reconheceram que Jesus é o Cristo e, estes, pertencem então aos remanescentes que serão salvos (Rm 9:27).

Ainda dentro da linha que defende ser esta uma parábola direcionada ao povo judeu, estão os que acreditam que essa parábola será cumprida durante o período de Grande Tribulação, após um arrebatamento secreto da Igreja, onde haverá “ausência” do Noivo que estará nas bodas juntamente com a noiva (Igreja).

Dentre os que defendem que a parábola se aplica aos cristãos, existe uma grande variação de interpretação que basicamente divergem entre si sobre o que representa os elementos principais da parábola. Por exemplo: alguns acreditam que as virgens loucas são verdadeiros cristãos que perdem a salvação por apostasia enquanto outros defendem que não se trata de cristãos verdadeiros, mas de crentes nominais.

A figura do azeite também é discutida, sendo que há os que acreditam representar o Espírito Santo, outros o amor e ainda outros a Graça de Deus. O sono que acometeu as virgens, para alguns se trata da morte física, para outros momentos de fraqueza espiritual, e ainda outros, defendem que o sono representa simplesmente a demora da volta de Cristo provando os que o esperam.

Aplicação da Parábola das Dez Virgens

Como vimos, existem diferentes opiniões sobre a Parábola das Dez Virgens. Grandes expositores da Palavra de Deus ao longo da história da Igreja fizeram sermões incríveis com pontos de vistas diferentes sobre esse texto, como: Agostinho, Calvino, Mathew Hanry, Robert M´Cheynee e outros. O interessante é que nenhum deles distorceu o verdadeiro ensino de Jesus nessa parábola, o que talvez nos mostra tamanha abrangência do princípio contido nela.

Creio que das interpretações citadas acima, a que mais causa problemas e, para mim, trata-se de um erro teológico, é a interpretação que defende que tal parábola se aplica aos judeus no período de Grande Tribulação, após a Igreja não estar mais na terra. Esse tipo de ensino é fundamentado por uma interpretação bíblica profundamente confusa e equivocada.

Embora seja possível nessa parábola fazer alguns paralelos com os judeus em relação à primeira vinda de Cristo na terra, penso que se considerarmos o capítulo anterior (capítulo 24), e naturalmente percebermos a continuação dos ensinos apresentados nele ainda na composição do capítulo 25, será impossível não aplicá-la sob as verdades do dia do juízo de Deus, da separação entre os bons e os maus, dos cristãos verdadeiros e dos hipócritas.

Lições da Parábola das Dez Virgens:

Seja qual for a interpretação adotada nessa parábola, tais verdades não podem ser negadas:

  • Todas eram virgens: historicamente a virgindade sempre esteve relacionada à religiosidade e ao sagrado. Na parábola tanto as prudentes quanto as loucas eram virgens. Isso não significa que alguns perderão a salvação, mas que alguns nunca a tiveram. As virgens loucas em nenhum momento foram prudentes, e as prudentes em nenhum momento se tornaram loucas. A parábola começa e termina com cinco prudentes e cinco loucas. Se aqui a virgindade se refere à religiosidade, claramente podemos perceber então que tal religiosidade não poderá salvar ninguém. Não basta ser virgem, é preciso ter o azeite. As loucas eram virgens, tinham lâmpadas, mas saíram sem o azeite (Mt 25:3).
  • As aparências enganam: as dez eram virgens, possuíam lâmpadas e, pelo que o versículo 8 nos diz, saíram ao encontro do esposo com as lâmpadas acessas. Nesse momento talvez fosse praticamente impossível humanamente separá-las, pois aparentemente eram idênticas. Realmente é muito difícil conseguir separar alguns crentes nominais dos crentes verdadeiros. Eles frequentam as mesmas igrejas, ouvem os mesmos sermões e cantam os mesmos louvores. Alguns se destacam e acabam fazendo grandes prodígios. Eles oram fervorosamente, pregam eloquentemente, curam doentes, expulsam demônios e dizem levar o nome de Cristo. Eles enganam os homens, mas não enganam a Deus. Curiosamente na Parábola das Dez Virgens (vers. 12) Jesus usa praticamente a mesma expressão que Ele já havia utilizado em Mateus 7, “[…] Nunca vos conheci; apartai-vos de mim […]” (Mt 7:23). Nosso Deus é justo, e naquele dia não haverá intruso (cf. Mt 22:1-14).
  • As lâmpadas apagaram: se por um lado inicialmente é muito difícil perceber quem são os prudentes e quem são os insensatos, há um momento em que essa diferença se torna duramente visível: ao apagar das lâmpadas. O cristão nominal, com sua fé histórica, não conseguirá manter sua lâmpada acessa no momento em que o Noivo vier. Sua hipocrisia, sua religiosidade e sua aparência podem até iluminar o caminho de sua vida por um tempo, e de maneira tal que há quem o siga. Quando olhamos para a lua durante a noite ficamos admirados por sua luz, mas logo de manhã a verdade de que ela não possui luz alguma vem à tona. Ela reflete uma luz que não é dela. A fé histórica é assim, brilha por um tempo, mas nunca terá o brilho definitivo da verdadeira fé salvadora.
  • O azeite é pessoal: como já dissemos, nesse ponto os estudiosos defendem significados diferentes para a figura do azeite, porém seja a Graça de Deus ou a presença do Espírito Santo, ambos os significados são insubstituíveis, indivisíveis e notórios na vida do verdadeiro salvo em Cristo Jesus. Quando a Graça de Deus alcança o pecador ele é regenerado pelo Espírito Santo e passa conhecer a fé salvadora. Esse azeite não se pode dividir, é pessoal, suficiente apenas para os prudentes.
  • O azeite não pode ser obtido por esforço humano: talvez as virgens loucas da parábola não levaram consigo azeite porque acharam que o noivo viria rapidamente. Quando perceberam que o noivo tardou em vir, então desesperadamente tentaram comprar o azeite que lhes faltava. A parábola termina com as virgens loucas batendo à porta do Noivo, e sendo por Ele rejeitadas. Pode ser que elas queriam mostrar que se “esforçaram” para estarem ali, correram em busca de azeite para que pudessem participar das bodas, mas seus esforços nada puderam fazer por elas.
  • A prudência e a vigilância: muitos pregadores de maneira equivocada pregam apenas que as virgens loucas dormiram, mas as prudentes também dormiram. Como vimos anteriormente, existem diferentes opiniões sobre a natureza desse sono, mas uma coisa é certa: o sono não foi o sinal de loucura, ou seja, as virgens prudentes não passaram a ser loucas pelo fato de terem dormido. Isso quer dizer que a prudência não está relacionada ao sono, mas ao fato de ter ou não o azeite, isto é, ser prudente e estar preparado é possuir o azeite. A lição principal dessa parábola é o mandamento de “vigiar”. A vigilância prudente é aquela que nos prepara para uma longa espera. É fácil esperar pouco tempo. Na fila de um banco, quando o tempo de atendimento é curto, todos permanecem esperando, mas quando a fila é imensa e demorada muitos desistem. A demora da volta de Cristo separa os prudentes dos loucos, os sábios dos tolos. Precisamos ser zelosos todo o tempo de nossas vidas. O zelo temporário pela volta de Cristo não serve para nada. Precisamos estar prontos, e isso pode significar uma longa espera. Algumas pessoas acham que vigiar é esperar pela volta de Cristo a qualquer momento, mas na verdade vigiar é estar preparado para a volta dEle a todo tempo. Isso até parece ser a mesma coisa, mas acredite, não é. Essa parábola nos ensina tal diferença, as virgens néscias esperaram o Noivo a qualquer momento, mas apenas as prudentes esperaram a todo tempo. Elas tinham o azeite, elas estavam preparadas para uma longa espera, elas vigiaram.

Para concluir, nada melhor do que as próprias palavras de Jesus:

Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
(Mateus 25-13 )

Meu desejo sincero é que possamos, naquele dia, desfrutar do óleo, ao invés de tentar compra-lo em sinal de loucura. A Parábola das Dez Virgens certamente é um alerta importante para todos nós! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS ORIENTA, NOS CONSOLA, É AINDA NOS ANIMA ".

segunda-feira, agosto 29

" PELARGONIUM GRAVEOLENS ( L' HÉR ) " GERANIUM UMA PLANTA COM VÁRIAS PROPRIEDADES TERÁPEUTICAS:

Nome científico: 
Pelargonium graveolens L'Hér
Família: 
Geraniaceae
Sinonímia científica: 
Pelargonium intermedium Kunth
Partes usadas: 
Toda a planta.
Constituintes (princípios ativos, nutrientes, etc.): 
Composição do óleo essencial: α-pineno, monoterpenos (mirceno, limoneno, acetato de geranilo, citronelol), mentona, linalol, álcool terpênico geraniol, butirato de geranilo.
Propriedade terapêutica: 
Anti-inflamatória, antisséptica, aromática, adstringente, sedativa.
Indicação terapêutica: 
Problemas pré-menstruais e da menopausa, náuseas, amigdalite, má circulação, acne, hemorroidas, eczema, contusões, micose, piolhos, câncer cervical.

Nome em outros idiomas

  • Inglês: geranium, rose geranium, sweet scented geranium
  • Alemão: rosengeranie, zitronen-geranie 

Origem, distribuição
Espécie originária do sul da África.

Descrição
Subarbusto de 0,80 a 1m de altura, muito ramificado com caule pubescente. As folhas são simples, alternas, palmatilobadas, com 3, 5 ou 7 lóbulos recortados, verde-claras e aromáticas. Na face inferior tem tom de verde mais claro com nervuras salientes. As flores têm cor rosa ou púrpura.

Propaga-se por estacas. Planta-se , em viveiros de março a abri. O Florescimento ocorre em outubro e novembro.

Uso popular e medicinal:
Esta espécie tem grande importância na indústria de perfumes. Cultivada em larga escala, sua folhagem é destilada a vapor sem pressão em um alambique de aço inoxidável para obtenção de perfume. Cultivares de P. graveolens têm grande variedade de odores (rosa, citrus, hortelã, coco, noz-moscada, etc.) porém as variedades mais valorosas no comércio são aquelas com aroma de rosa.

Toda a planta tem propriedades adstringente, relaxante, antidepressiva e antisséptica. Reduz a inflamação e controla sangramentos.

São usadas internamente no tratamento de problemas pré-menstruais e da menopausa, náuseas, amigdalite e má circulação.

Externamente é utilizada para tratar a acne, hemorroidas, eczema, contusões, micose e piolhos. As folhas podem ser usadas frescas, em qualquer época do ano. 

Esta planta fornece o principal componente do óleo de gerânio (um substituto do perfume de rosas, muito mais caro no comércio), amplamente utilizado na aromaterapia, em produtos de cuidados com a pele e aromatizante de alimentos. O óleo é também aplicado localmente em câncer cervical (colo do útero).

As folhas são usadas em pot-pourri (vasilhame contendo misturas de pétalas e especiarias secas).

O óleo essencial é composto por α-pineno, monoterpenos (mirceno, limoneno, acetato de geranilo, citronelol), mentona, linalol, álcool terpênico geraniol, butirato de gerânio.

VÓS SOIS SAL DA TERRA É LUZ DO MUNDO: TEXTO ( MATEUS 5: 13-14 )

Jesus disse: “Vós sois o sal da terra” e “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5:13,14). O ensino bíblico de que os seguidores de Cristo são sal da terra e luz do mundo significa que os cristãos são agentes que promovem a verdade do reino de Deus neste mundo.

O sal tem a função de preservar e dar sabor ao alimento. A luz, por sua vez, tem a função de iluminar as trevas. É interessante notar que Jesus não coloca o cristão como sendo o sal da terra e a luz do mundo de forma condicional. Ele não diz: “vocês serão sal da terra e luz do mundo”; ou “vocês devem ser sal da terra e luz do mundo”; mas Ele diz “vós sois salvo da terra e luz do mundo”.

Isso significa que todo aquele que verdadeiramente é nascido de Deus, necessariamente é sal da terra e luz do mundo. Se alguém se diz cristão, mas sua vida não revela que ele é sal da terra e luz do mundo, então há algo de muito errado nisso. Vejamos melhor neste estudo bíblico as implicações de ser sal da terra e luz do mundo.

Vós sois sal da terra

Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

(Mateus 5:13)

Sabemos que o sal possui muitas características. Mas certamente ao dizer “vós sois o sal da terra” Jesus explora suas duas principais características. São elas: sabor e antisséptico.

Uma das funções mais importantes do sal nos dias de Jesus era justamente o poder de preservar os alimentos. O sal era a melhor solução para impedir a deterioração dos alimentos. Além disso, ele também servia como tempero.

Mas qual é realmente o objetivo de Jesus ao dizer que seus seguidores são o sal da terra?

Assim como o sal que possui a função de preservação, os cristãos verdadeiros devem estar constantemente combatendo a corrupção moral e espiritual da sociedade. De certa maneira o sal age secretamente, no sentido de que não podemos ver como sua ação preservativa age especificamente. Na maioria das vezes também não podemos distinguir pelo olhar um alimento que foi temperado com sal. Mas facilmente podemos senti-lo.

Assim também acontece com a presença da igreja neste mundo. Muitas vezes parece que a ação dos cidadãos do Reino de Deus no mundo é nula ou quase invisível. Porém, somente Deus é quem sabe o quão mais perverso e depravado seria este mundo ímpio sem a presença, o exemplo e as orações dos santos que são sal da terra.

O sal da terra não pode ser insípido

Mas Jesus também deixa claro que se o sal se tornar insípido, ou seja, sem sabor, para nada servirá. Não temos muita familiaridade com essa observação, pois estamos acostumados a comprar o sal já selecionado. Mas nos dias de Jesus isso acontecia muito. O sal era retirado principalmente da região do Mar Morto. Porém havia alguns pântanos e lagoas naquela região que, pelo contato com o cálcio e outras substâncias, o sal retirado desses locais adquiria um sabor alcalino, tornando-o inútil. Sim, o sal insípido jamais poderia ser restaurado.

Naquela época havia muitos fariseus que se orgulhavam de sua religiosidade e legalismo. Mas nada disso tinha qualquer coisa a ver com a verdadeira essência das Escrituras anunciadas pelos antigos profetas. Esses religiosos tinham se misturado, perdido o sabor e não serviam para mais nada, a não ser para serem lançados fora (Mateus 8:12).

Este é um alerta importante e ao mesmo tempo aterrorizante. Que Deus possa nos guardar do farisaísmo e da religiosidade adultera que têm tomado conta de muitos que se dizem cristãos. Eles pensam que são sal da terra, mas não passam de uma mistura monótona e sem sabor. Nas palavras de Jesus, só há duas possibilidades: ou você é sal da terra ou é sal insípido.

Vós sois a luz do mundo

Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte.

(Mateus 5:14)

A luz na Bíblia Sagrada aparece em diversas aplicações. De forma geral ela indica o genuíno conhecimento de Deus, a verdadeira felicidade, a justiça, a bondade, as bênçãos da salvação, o deleite etc. (cf. Salmos 27:1; 36:9; 97:11; Isaías 9:1-7; 60:19; Mateus 6:22,23; Lucas 1:77-79; Efésios 5:8,9).

A Bíblia declara que Deus é luz (1 João 1:5). Cristo é a manifestação plena dessa luz (João 1:4,5; 8:12; 9:5; Atos 26:13). Por isso o próprio Jesus se apresenta dizendo: “Eu sou a luz do mundo” (João 8:12). Contudo, a luz de Deus manifestada em Cristo é também refletida nos redimidos, tanto coletivamente como Igreja quanto individualmente. Daí vem a declaração de Mateus 5:14: “Vós sois a luz do mundo”.

Isso significa que os cristãos não são luz em si mesmos. Na verdade eles são luz no Senhor (Efésios 5:8). Eles não são a fonte da luz, mas são transmissores da luz. Quando Cristo declarou ser a luz do mundo, Ele mesmo explicou: “Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12). Perceba que Ele diz que seus seguidores recebem a luz.

Então se Jesus Cristo é a verdadeira luz do mundo, os cristãos são também a luz do mundo por causa de sua conexão com Ele. Enquanto Cristo é a luz do mundo original, os crentes são a luz do mundo num sentido derivado. Um exemplo disso é a relação entre o sol e a lua. O sol é quem possui a luz, mas a lua brilha porque reflete a luz do sol. Os cristãos são luz porque refletem a verdadeira Luz do mundo.

Então ao dizer aos seus seguidores “vós sois a luz do mundo”, Jesus ensina que os cristãos são o instrumento que Deus usa para propagar a luz da salvação em Cristo diante do mundo que está em trevas.

A luz não pode ser escondida

Jesus não apenas diz aos crentes “vós sois a luz do mundo”. Ele também diz que a luz que eles receberam deve brilhar diante dos homens. Isso é inevitável na vida do verdadeiro cristão, da mesma forma com que é inevitável que uma cidade construída sobre uma colina seja visível a todos. Além disso, Jesus também diz que não faz sentido alguém ascender uma lâmpada e deixá-la escondida (Mateus 5:14,15).

Portanto, assim como a função de uma lâmpada acessa numa casa é a de iluminar todo o ambiente, a função do cristão como luz do mundo é brilhar essa luz diante dos homens para que eles vejam suas boas obras. Mas neste ponto há uma verdade fundamental que deve ser compreendida. As boas obras daqueles que são luz do mundo e que devem ser vistas pelos homens, jamais podem significar honra e glória para si mesmos.

Como já foi dito, o verdadeiro Cristão entende que sem Cristo ele não pode brilhar. Então ele não tem dificuldade em compreender que a finalidade dessas boas obras é trazer glória a Deus. Por isso Jesus diz: “Brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem a seu Pai que está no céu” (Mateus 5:16).

Aqui fica o exemplo do Profeta João Batista, O próprio Jesus testificou dele dizendo que João foi o maior homem nascido de mulher. Mas João Batista sabia que ele não era a luz, mas que havia sido chamado para testificar da verdadeira luz (João 1:8,9). Por isso ele não tinha dificuldade em dizer: “É necessário que Ele cresça e que eu diminua” (João 3:30).

Sal e luz

Quando Jesus diz que seus seguidores são o sal da terra e a luz do mundo, Ele indica qual deve ser a posição dos cristãos diante do mundo. Em primeiro lugar, Ele diz que os cristãos, como sal da terra e luz do mundo, são completamente diferentes desse mundo. Eles são o sal que tem sabor, e não o sal insípido. Eles são o sal da terra que jamais se conforma com o padrão deste mundo. Eles são a luz que se distingue das trevas.

Em segundo lugar, ao dizer “vós sois o sal da terra” e “vós sois a luz do mundo”, Jesus também indica o quão relacionados com o mundo seus seguidores estão. Eles são o sal da terra que combate a deterioração deste mundo pelo poder do Espírito Santo. Como luz do mundo, eles promovem a bondade, a paz e a verdade do Evangelho.

Comentado sobre o que significa ser sal da terra e luz do mundo, estudiosos percebem algo muito interessante. Eles dizem que o mundanismo é condenado por Jesus ao dizer que os crentes são o sal da terra e a luz do mundo. No entanto, a indiferença e o isolacionismo são igualmente condenados pelo Senhor. O sal deve ser colocado no alimento, e a luz deve brilhar na escuridão ao invés de ficar encoberta.

Ele também conclui dizendo que existem muitas pessoas que nunca abriram a Bíblia para ler, mas estão constantemente lendo as nossas vidas. Se nossos exemplos não refletirem um ser regenerado, então para nada servirá as nossas palavras.

Apropriadamente estudiosos  também diz que alguém pode pregar com a eloquência do anjo Gabriel mas se essa pessoa vive como um demônio, sua pregação não servirá para nada. Lembre-se: somos o sal da terra e a luz do mundo! Esta não é só mais uma frase de efeito, mas é uma exortação à responsabilidade da vida cristã! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

domingo, agosto 28

" GAULTHERIA PROCUMBENS " GUALTÉRIA UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS TERAPÊUTICOS:

A gualtéria, de nome científico Gaultheria procumbens, é uma planta medicinal também popularmente conhecida como pirola, chá-montês e chá do Canadá, pertencente à família das Ericaceae. Esta planta aromática e suave ao tato cresce, principalmente, nos Estados Unidos e no Canadá, mas também pode ser encontrada na China.

Os falhos da gualtéria crescem eretos a partir de caules subterrâneos ou rasteiros; a maioria de suas folhas nasce em ramos na extremidade dos galhos e possuem formato ovalado. As flores da planta geralmente são solitárias, porém pode aparecer duas juntas; já o seu fruto apresenta-se na coloração vermelho brilhante e possui cinco lóbulos.

Os nativos norte-americanos utilizavam esta planta para tratar reumatismos e infecções como resfriados. Hoje, a gualtéria é muito utilizada em países do continente europeu, sendo encontrada na composição de diversos medicamentos nas farmácias. No Brasil, a planta geralmente é encontrada na forma de óleo essencial nas farmácias de manipulação e casas de ervas naturais. Para aproveitar os benefícios proporcionados pela gualtéria, utiliza-se o óleo extraído de suas folhas. Confira a seguir as propriedades medicinais e os benefícios da gualtéria:

As propriedades medicinais

  • Analgésica;
  • Anti-inflamatória;
  • Estomáquica;
  • Antirreumática;
  • Estimulante;
  • Diurética;
  • Carminativa;
  • Ememagoga.

Os benefícios e as indicações de uso

A gualtéria é uma planta medicinal com ação anti-inflamatória, sendo utilizada, principalmente, contra as dores musculares ou dores de reumatismos (nos músculos e tendões, artrite e artrose). Devido a todas as suas propriedades terapêuticas, esta planta também é indicada no tratamento de casos de tendinite, cãibras, ciática, gota, gastrite, neuralgia, pleurodinia e dor de cabeça. Além disso, a infusão feita com a planta pode ser usada como ducha vaginal em casos de leucorreia.

Os modos de uso da gualtéria

As preparações feitas com a planta podem ser na forma de creme, gel linimento (bálsamo) de gualtéria e óleo essencial.

Contraindicações e efeitos colaterais

O uso da gualtéria é contraindicado nos períodos da gravidez e lactação, além de pessoas que têm alergia ao ácido acetilsalicílico (AAS). Os efeitos colaterais ocorrem quando a planta é consumida em doses elevadas, podendo causar envenenamento, provocando vômito, dor estomacal e respiração difícil.

" PFAFFIA PANICULATA ( MART ) KUNTZE " FÀFIA UMA PLANTA COM VÁRIOS BENEFÍCIOS MEDICINAIS:

Pfaffia paniculata  (Mart.) Kuntze.

Amaranthaceae 

Sinonímias: Hebanthe paniculata Mart., Hebanthe virgata Mart., Gomphrena paniculata (Mart.)Moq., Iresine paniculata (Mart.) Spreng., Pfaffia erianthos (Poir.) Kuntze.

Nomes populares:  Fáfia, pfáfia, suma, ginseng-brasileiro, corango, paratudo.

Origem ou Habitat: O gênero Pfaffia apresenta em torno de 33 espécies distribuídas na América do Sul e Central e destas, 21 espécies estão no Brasil.

Pfaffia paniculata cresce nas clareiras da selva tropical amazônica, sendo espontânea nos estados do Mato Grosso, Goiás e nos cerrados de Minas Gerais. No Sul do Brasil a espécie mais comum é a Pfaffia glomerata (Spreng.)Pedersen.

Características botânicas:  Subarbusto perene, ramos escandentes, caracterizado por apresentar de 2 – 3 m de altura, com raízes tuberosas, e outras longas e grossas. Folhas simples, ovado-lanceoladas e acuminadas, opostas, membranáceas, glabras, de cor verde mais clara na face inferior, medindo de 4-7 cm de comprimento (segundo LORENZI & MATOS, 2002) e 5-12 cm (segundo ALONSO, 2004). Flores subglobosas, esbranquiçadas, muito pequenas, dispostas em panículas abertas.

Partes usadas: Folhas e principalmente as raízes.

Uso popular:  As populações indígenas da Amazônia usam as raízes há mais de 300 anos para a cura de uma ampla variedade de moléstias e como tônico geral, afrodisíaco e rejuvenescedor.

Nas Américas, a medicina herbária recomenda suas raízes como tônico regenerativo visando regular vários sistemas do organismo, como imunoestimulante e para tratar a síndrome da fadiga crônica, hipoglicemia, impotência, artrites, anemia, diabetes, alguns tipos de tumores, disfunção hormonal e de estresses de várias origens.

Na medicina herbária européia essa planta é usada para restaurar funções nervosas e glandulares, para balancear o sistema endócrino, para fortalecer o sistema imunológico, contra infertilidade, para problemas menstruais e de menopausa, para minimizar os efeitos colaterais de anticoncepcionais, contra o alto teor de colesterol e como tônico geral para situações de convalescença.

As folhas são usadas para acalmar a febre e como analgésico.

Composição química:  O perfil fitoquímico desta família – Amaranthaceae – compreende óleos essenciais, betalaínas, compostos fenólicos e terpenóides.

Dois novos nortriterpenoides, pfaffine A e B (1-2), foram isolados a partir das raízes de Pfaffia paniculata Kuntze, juntamente com dez compostos conhecidos. incluindo quatro ecdisteróides, ecdisona, 20-hidroxiecdisona, pterosterone, rapisterone, cinco triterpenóides, ácido pfáffico, ácido pfameric, ácido mesembryanthemoidigenic, E 6 calenduloside ‘-Me éster, ácido oleanólico 28-O-β-D-glucopiranósido, e um glicósido monoterpeno (+) – angelicoidenol-2-O-β-D-glucopiranósido. As estruturas dos novos compostos. foram elucidadas como norolean 16β 12,20-di-hidroxi-30-ácido 3β, (29) -dien-28-óico (1), e 3β-hidroxi-30-norolean-12,20 (29) -dieno-28- óico-28-o-β-D-glucósido.

Além de 19 aminoácidos diferentes, eletrólitos e traços de minerais como ferro, magnésio, cobalto, sílica, zinco e vitaminas A, B-1, B-2, E, K e ácido pantotênico (vitamina P).

Ações farmacológicas: A bioatividade da mistura de saponinas ou de saponinas individuais, in vitro e in vivo incluem: citotóxico, imunomodulador, hepatoprotetor, anti-diabético, hipolipidêmico, antiosteoposose, antivirais, antifúngicos e ações anti-helmínticas.

Efeitos adversos e/ou tóxicos: Doses excessivas, acima de 10 g pode causar hipertensão arterial, nervosismo, erupções na pele, diarréia e insônia.

As pessoas hipertensas deverão consultar um médico antes de tomar extratos de fáffia.

Contra-indicações:  Não administrar na gravidez e amamentação.

Suspender o uso de fáffia quando submeter-se a exame para determinação de ferro sérico, porque pode haver distorções dos resultados.

LIÇÕES DA PARÁBOLA DO SEMEADOR: TEXTO ( MATEUS 13 )

A Parábola do Semeador é uma das parábolas de Jesus registradas nos Evangelhos Sinóticos (Mateus 13:3-9; Marcos 4:2-9; Lucas 8:5-8). O significado da Parábola do Semeador fala sobre como o Evangelho é recebido em diferentes aspectos. Essa é uma parábola que o próprio Senhor Jesus explicou claramente seu significado (Mateus 13:18-23; Marcos 4:13-20; Lucas 8:11-15).

Na Parábola do Semeador Jesus falou sobre um homem que saiu a semear. Enquanto o homem semeava, uma parte das sementes caiu ao pé do caminho. Então vieram as aves e comeram as sementes que caíram.

Outra parte das sementes caiu em meio às pedras, onde não havia terra suficiente. Essas sementes logo germinaram, mas foram queimadas rapidamente pelo sol, porque não tinham raízes.

Outra parte das sementes acabou caindo entre espinhos. Os espinhos cresceram e acabaram sufocando as sementes que tinham caído ali. Finalmente outra parte das sementes caiu em boa terra. Essas sementes germinaram, cresceram e deram fruto: um, a cem; outro, a sessenta; e outro, a trinta. Jesus termina a Parábola do Semeador com a conhecida exortação: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 13-3-9).

Contexto da Parábola do Semeador

Jesus contou a Parábola do Semeador quando discursou para uma grande multidão à beira-mar. Ele entrou num barco e a multidão ficou em pé na praia escutando suas palavras. Naquele dia Jesus ensinou muitas coisas acerca do reino dos céus através de parábolas.

Na narrativa da Parábola do Semeador é possível perceber claramente a forma com que Jesus aplicou elementos do cotidiano das pessoas que ouviam suas palavras. A figura do semeador que saiu a semear realmente era muito familiar.

O semeador semeava as sementes com a própria mão, e inevitavelmente algumas sementes acabavam caindo pelos pequenos caminhos que cortavam os campos. Essas trilhas não eram alcançadas pelo arado e os agricultores utilizavam-nas para percorrerem a plantação. O solo desses caminhos era duro e as sementes não penetravam nele. Por isso facilmente serviam de alimento para os pássaros.

Jesus também diz que algumas sementes caíram no meio das pedras. Essa era uma característica típica da Palestina. Havia muito solo rochoso que acabava ficando muito próximo do terreno de cultivo. As sementes que caíam nessa parte do solo logo brotavam por causa da fina camada de terra. Mas pela falta de raízes, acabavam definhando no sol.

Por vezes algumas raízes de espinhos também tomavam parte do terreno de uma plantação. Essas ervas daninhas acabavam sufocando parte das sementes. As sementes que caíam em solo fértil germinavam e produziam bons resultados.

Explicação e significado da Parábola do Semeador

O próprio Senhor Jesus explicou o significado da Parábola do Semeador. Apesar de Ele ter contado a parábola à multidão, Ele explicou seu significado apenas aos seus discípulos. Jesus explicou que quando alguém ouve a mensagem do reino, mas não entende, o maligno vem e arrebata o que foi semeado em seu coração, tal como as aves comem as sementes que caem pelo caminho.

Já o solo rochoso no qual algumas sementes caíram, representa aquela pessoa que, ao ouvir a mensagem, rapidamente e impulsivamente a recebe com alegria. Mas pela falta de raiz isso dura pouco tempo. Logo que surge a aflição ou a perseguição por causa da mensagem, essa pessoa se ofende e a abandona.

Há também aquela pessoa que ouve a mensagem, mas as preocupações deste mundo e a sedução das riquezas sufocam a mensagem, tornando-a infrutífera. Esse é aquele que foi semeado entre os espinhos.

Contudo, o exemplo da semente que foi semeada em bom solo representa aquele que houve e atende a mensagem. Esse dá fruto, produzindo, em um caso, a cem, noutro, a sessenta, e noutro, a trinta.

Aqui já há uma clara indicação do significado de três elementos dessa parábola. Primeiro, a semente da Parábola do Semeador é uma representação da Palavra de Deus. Segundo, o semeador é uma figura do próprio Cristo e, consequentemente, de todo aquele que se ocupa do serviço de proclamar o Evangelho  Terceiro, o solo citado na Parábola do Semeador, cada qual com sua particularidade, é uma indicação do coração humano.

Lições da Parábola do Semeador

A Parábola do Semeador traz lições muito importantes derivadas de seu significado principal. Aqui destacamos três delas. Em primeiro lugar, a Parábola do Semeador ensina que a semente do Evangelho alcança diferentes solos e apresenta resultados distintos em cada um deles. A maioria das pessoas, por diversos motivos, não recebe as boas novas para a salvação.

Algumas pessoas possuem um coração insensível que não responde positivamente ao convite do Evangelho. Essas pessoas nem mesmo refletem na mensagem anunciada. Outras possuem um coração impulsivo que no calor da emoção acaba recebendo superficialmente a mensagem. Uma vez que a emoção passa, essas pessoas voltam à sua antiga vida de pecado. 

Outras pessoas possuem um coração muito ocupado com as coisas desta vida. Ludibriadas com desejos terrenos e ilusões de riquezas, essas pessoas desprezam o verdadeiro tesouro que poderiam encontrar. Mas finalmente há aquelas pessoas que possuem um coração bem preparado, um coração que responde positivamente à Palavra de Deus.

Consequentemente, em segundo lugar, é inegável que essa parábola destaca, entre outras coisas, a responsabilidade humana. A responsabilidade pelo resultado da germinação da semente é colocada na condição do solo. estudiosos diz que o caráter do ouvinte determina o efeito da Palavra sobre ele.

Na Bíblia Sagrada a soberania de Deus jamais é vista como um problema à responsabilidade humana. Na verdade a Parábola do Semeador trata essa questão com muita naturalidade. Enquanto a responsabilidade humana é enfatizada na forma com que cada pessoa responde à mensagem do Evangelho, a soberania de Deus é enfatizada na verdade de que o bom solo que recebe apropriadamente a semente é aquele que, primeiro, foi preparado.

O coração que recebe eficazmente a semente do Evangelho não é comparado ao solo duro dos caminhos que cortavam os campos; não é comparado ao solo rochoso; também não é comparado ao solo infestado de raízes espinhosas. O coração cujo Evangelho cria raízes é comparado ao bom solo. Obviamente o bom solo de uma plantação é aquele devidamente arado e tratado para receber a semente.

Nesse ponto é possível dizer que a Parábola do Semeador aponta para a obra do Espírito Santo. Ele é quem prepara e regenera o coração do homem, tornando-o boa terra para a semente do Evangelho. Ele é quem aplica a obra redentora de Cristo no pecador.

Em terceiro lugar, a Parábola do Semeador mostra que a frutificação é uma marca do verdadeiro cristão. Todo genuíno discípulo de Jesus Cristo necessariamente irá frutificar para a glória de Deus. O próprio Jesus fala claramente disso na alegoria da Videira e os Ramos (João 15). Todavia, o grau de frutificação não é igual para todos. Uns produzem cem por cento; outros sessenta; e outros trinta! Que Deus nos abençoe, nos guarde e nos dê a paz, " LEIA A BÍBLIA, A BÍBLIA ELA NOS FORTALECE, NOS CONSOLA, NOS ORIENTA, É AINDA NOS ANIMA ".

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?