Portanto vários estudos indicam que cerca de um terço da população mundial apresenta risco de deficiência de iodo.
Tal dado preocupa cientistas, visto que a sua escassez é nociva à saúde. O mineral é reconhecido por regular os hormônios, contribuir no desenvolvimento fetal e diversas outras funções importantes para o organismo.
PARA QUE SERVE O ÍODO?
O iodo é um não metal, do grupo dos halogênios da classificação periódica dos elementos.
Por mais que ele esteja amplamente relacionado à glândula tireoide, são diversas as atividades que o mineral desempenha em nosso organismo.
O iodo serve como uma matéria prima para o organismo produzir duas moléculas fundamentais em nosso corpo, que são a Tiroxina – T4 e também a Tri-iodotironina – T3.
Não é possível produzir tais substâncias sem o aporte adequado de iodo. No entanto, como o estilo de vida moderna impossibilita a absorção dos níveis adequados do mineral, verificamos muitas pessoas com distúrbios de tireoide, cistos, nódulos e diversas outras questões que são consequência da intoxicação crônica por halogênios.
Tendo isso em vista, percebemos que o iodo é necessário para diversas funções em nosso organismo, como por exemplo a prevenção de problemas na tireoide.
Como consequência, a ingestão adequada de iodo colabora para a prevenção da infertilidade em mulheres, visto que ele mantém a produção adequada de hormônios da tireoide.
O mineral também é reconhecido por prevenir diabetes, problemas cardíacos e infartos. Pesquisadores indicam que a deficiência de iodo colaborou para um aumento no risco de eventos de doença coronariana entre adultos saudáveis de baixo risco.
Outra importante função do iodo é o neurodesenvolvimento durante a gravidez.
A sua ingestão durante a gestação está relacionada ao desenvolvimento do cérebro nos fetos. Um estudo realizado em 2016 e publicado no The Lancet verificou que bebês cujas mães biológicas tinham deficiência de iodo durante a gravidez tinham maior probabilidade de crescer com QIs mais baixos e outros atrasos intelectuais.
A suplementação de iodo pode ser necessária nesse período, bem como na amamentação, visto que o iodo que a mãe biológica absorve é transferido através do leite materno para o seu bebê. Este é um momento crucial de desenvolvimento do cérebro, portanto, é importante estar atento aos níveis de iodo.
SEPAREI 13 ALIMENTOS RICOS EM ÍODO:
Existem muitos alimentos que contribuem para a ingestão de iodo. No entanto, como veremos na sequência, o estilo de vida moderno impossibilita que níveis ótimos de iodo possam ser obtidos exclusivamente através da dieta.
Ainda assim, uma alimentação balanceada é essencial para a manutenção dos níveis de iodo e de diversos outros elementos vitais à saúde humana.
ALGUNS ALIMENTOS RICOS EM ÍODO:
Cavala (peixe);
Mexilhão;
Bacalhau;
Salmão;
Merluza;
Berbigão;
Pescada;
Ovo;
Camarão;
Arenque;
Wakame (alga japonesa );
Kombu (alga japonesa);
Sal iodado;
QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DO EXCESSO DE ÍODO NO ORGANISMO?
Tendo em vista todos os dados elencados até aqui, acreditamos que a preocupação da população não deve ser direcionada para as consequências do excesso de iodo ao organismo, mas sim sobre a sua escassez.
A toxicidade por iodo é raríssima e pode acontecer através da suplementação de altas doses sem supervisão de um profissional de saúde.
O excesso de iodo, assim como a deficiência de iodo, podem induzir disfunção tireoidiana.
No entanto, como apontam estudos, a prevenção da deficiência de iodo geralmente supera os riscos do excesso de iodo.
Falta de iodo pode desencadear doenças
Sabemos que o iodo é encontrado naturalmente no solo terrestre e nas águas do oceano. Ao mesmo tempo, como vimos anteriormente, um terço da população em todo o mundo sofre com as consequências relacionadas à carência do mineral.
O iodo sofre em seu sistema de captação intracelular uma competição entre os elementos chamados halogênios, como o Cloro, Bromo e o Flúor, os quais penetram pelo mesmo sistema co-transportador e, assim, as células trabalham captando os elementos em maior concentração.
O nosso estilo de vida moderno impossibilita a absorção dos níveis adequados de iodo, pois estamos amplamente expostos aos halogênios listados.
O banho que tomamos diariamente é repleto de Cloro, a higiene oral realizada três vezes ao dia está atrelada ao Flúor e os farináceos, amplamente utilizados pela população, possuem Bromo em sua composição.
Podemos entender que, tais condutas impossibilitam a absorção da quantidade ideal de iodo e, dessa forma, verificamos muitas pessoas com distúrbios de tireoides, cistos, nódulos e diversas outras questões que são consequência da intoxicação crônica por halogênios.
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