domingo, junho 5

O QUE SIGNIFICA SOFRIMENTO E SANIDADE, PARA O PSICANALISTA FREUD E O FILÓSOFO NIETZSCHE? VAMOS ENTENDER?

Pensar a relação entre filosofia e psicanálise e, mais especificamente, a relação entre Nietzsche e Freud, não é um empreendimento novo. Muitos intérpretes já tentaram com êxito tal feito, mas não sem alguma dificuldade. A pesquisa em questão tem como objetivo apresentar algumas noções do conceito de sofrimento em Freud e Nietzsche, procurando responder a seguinte pergunta: quais as semelhanças e possíveis objeções no pensamento destes dois pensadores no que diz respeito ao tema do sofrimento? Sabe-se que em Freud, a origem do sofrimento do homem civilizado se dá a partir do momento em que o mesmo entrega uma parcela da própria liberdade, impondo limites às suas pulsões, em troca de segurança. Assim, a concepção de sofrimento na teoria freudiana pode ser entendida como o antagonismo de duas forças que geram conflitos, em torno dos quais se desdobra toda a obra psicanalítica e, além disso, em torno dos quais se desdobra toda a vida do homem, visto que estes conflitos não findam, apenas mudam seu foco de tensão. Além desta realidade psíquica, estruturada pelo processo de socialização e, mais especificamente, pela castração vivenciada primariamente no Complexo de Édipo, em sua obra O mal-estar na civilização, Freud elenca três fontes do sofrimento humano em um nível corporal e social que se resumem no próprio corpo e suas limitações, o relacionamento com o outro e a força dos fenômenos naturais enquanto potencial de destruição. Dentro da perspectiva de Nietzsche o sofrimento é entendido a partir do termo “ressentimento”. O ressentimento é utilizado por Nietzsche como uma possibilidade de reviver um sentimento ou uma sensação que já fora experimentada antes, podendo ser positiva – quando se tratar de uma sensação boa – e negativa – como a renovação de um mal sofrido, ou uma injustiça acompanhada de vingança. Nietzsche caracteriza o ressentimento como um fenômeno físico e psicológico, e associa à ideia de um “auto envenenamento” por meio de sentimentos ruins como o rancor, o ódio e a inveja. Já a partir de uma abordagem social do ressentimento, o filósofo entende que a “moral do ressentimento” tem origem na fraqueza psicológica cujo início se dá a partir da sede de vingança. Após caracterizar as diferenças e semelhanças.                                                       

PARA QUE SERVE A PEDRA AMAZÔNITA? VAMOS ENTENDER?

Muito usada como amuleto para atrair sorte e afastar energias nocivas, a amazonita é capacitada a nos ajudar em momentos que nos sentimos sobrecarregados mentalmente ou emocionalmente. E ainda quando nem sentimos, mas sofremos impactos das energias que nos rodeiam.

É  uma pedra muito útil atualmente, pois vivemos em meio a mistura de energias conturbadas, que geralmente se encontram em excesso. Existem cargas eletromagnéticas que não vemos, mas sabemos que estão, a todo instante, impactando nossos ambientes e a nós.

Seria ideal que nós diminuíssemos essas energias para o mínimo possível, mas elas são praticamente onipresentes na vida moderna, e podem ser sentidas pela frequência de aparelhos como celulares, televisão, computador, wi-fi, microondas e rádio.

E ainda precisamos lidar com as cobranças do dia a dia, que acarretam em sobrecargas emocionais e mentais.

Aprendemos que é necessário dar conta de todas as obrigações da rotina, ser sempre fortes ao longo do processo, ter um propósito definido, saber como se posicionar, se colocar no lugar (no nosso e no do outro), ser sempre produtivo, ter sucesso, ser um líder… São tantas “obrigações” que nem é possível citar todas.

Existem ainda as cargas e vínculos ancestrais ligados à família a educação que recebemos, a cultura, a sociedade e o que projetamos para o futuro.

Quanta carga! Dar conta de tudo isso e ainda do que não enxergamos e não entendemos muito bem é uma tarefa complicada. É preciso sair da ilusão de que se não vemos, sentimos ou percebemos, não nos afeta.

Para que serve a Amazonita

A frequência da amazonita é de autocura, e o  ponto chave é lidar melhor com toda essa carga pesada, equilibrando a frequência elétrica da mente com a magnética do coração. Sua utilização contribui para a transformação de toda essa informação em conhecimento e sabedoria, permitindo que façamos melhores escolhas  e um melhor caminho.

Além de ajudar a regular as influências e o peso das cargas, ela é uma ponte de conexão com os arquétipos das raízes indígenas, com sua sabedoria ancestral na linhagem indígena. Por isso podemos fazer essa ligação e usar a Amazonita como amuleto.

Como usar a Amazonita

  • Na tradição indígena, se usa a pedra bruta ou rolada dentro de um saquinho pendurado por um cordão. Os saquinhos tradicionais são de couro, mas pode-se fazer de algodão ou outro material natural.
  • Limpe e energize a Amazonita antes de começar a usá-la 
  • Use-a quando quiser, só lembre-se de tirar para dormir e colocá-la em uma drusa ou na terra (pode ser em um vaso) para ela também se descarregar dos excessos do dia.

sábado, junho 4

QUAIS SÃO AS SUAS FORMAS DE PENSAMENTOS?

Você vê ouve e sente da forma que seu subconsciente entende que seja o certo, devido aos seus filtros da percepção (PNL). É a sua maneira de ver o mundo. Tudo o que está a sua frente e ao redor, sua mente está percebendo pelos seus filtros e omitindo distorcendo e generalizando informações. Você vai perceber a realidade conforme suas crenças, linguagem, memória, decisões, metaprogramas, etc. A realidade vai passar por estes filtros para se tornar uma representação interna, ou um mapa para ver aquilo que esta sendo percebido.  Isso acontece porque é impossível perceber tudo o que está a sua frente e em seu redor. Assim, você capta somente o que lhe interessa e ignora o restante.  Comece a observar quais são seus gatilhos ( emoções, momentos , pessoas, que desencadeiam determinados estados mentais. )

ENTENDENDO O QUE SIGNIFICA PSICANÁLISE, FILOSÓFIA, E TEÓLOGIA?


Quando Sigmund Freud (1856-1939) faleceu, em 23 de setembro de 1939, na Inglaterra, no ato de seu sepultamento compareceu seu amigo e colega de ofício Stefan Zweig (1881-1942) que fez um discurso no cemitério em Londres, onde externou: “Estão aqui os restos mortais de um homem de quem se pode afirmar que antes dele, o mundo era diferente”.

Zweig sabia o que estava dizendo porque a psicanalise embora sobre todas as críticas de não ser uma ciência já estava prospectando condições existenciais dos atos psicanalíticos que jamais a Filosofia e a Teologia com todo seu arcabouço e aparato teórico conseguiram prospectar, adentrar e examinar temas considerados muito delicados. A Psicanálise começa a abrir os véus e mostrar o palco e quem estava nele e fazer suas considerações nuas e cruas, que o próprio MI-Magistério da Igreja ficou arrepiado e numa situação muito constrangedora.

Nunca e jamais a Teologia, a Filosofia e nem a Antropologia e muitos menos os demais braços das esferas do saber humano, como a História e Sociologia, excluindo as áreas exatas, em que pese muitos engenheiros, arquitetos, físicos, geógrafos, historiadores e técnicos contadores, peritos em leis, operadores do Direito e rábulas, abandonaram suas profissões e foram cursar Psicanálise, tinham imaginado isso antes do Freud.

Ainda sobre a filosofia e teologia

Alguns abriram seus consultórios psicanalíticos e renunciaram seus ofícios anteriores porque ficaram chocados e maravilhados pela coragem impar da Psicanálise que propiciou pela primeira vez na história as pessoas mergulharem em situações até então insondáveis e muitas guardadas à sete chaves. Importante destacar que o mundo todo estava mudando aos poucos para uma aldeia global após a II Grande Guerra Mundial (1939-1945) onde as nações tornaram-se laicas e a Igreja não tinha mais como via ‘longa manus’, perseguir pessoas, fora de seu âmbito institucional.

A Psicanálise passa a examinar temas considerados ‘tabus’ e mexer em ‘dogmas’, o que restou pairar certa serenidade nas mentes e corações. Porque já era de consenso que a modernidade com seus avanços técnicos e científicos como rádio, televisão, satélite, homem pisando na Lua, sondas lançadas no espaço, surgimento de aviões e chip, fim da válvula e começo do eletrônico digital rompendo o analógico e o avião no lugar de navios para encurtar viagens intercontinentais, prenúncio da ‘internet’, enfim, estava impondo mudanças culturais e um visão mais social libertária.

Um revisionismo de tudo estava começando a aflorar e marchar abertamente nos tecidos sociais em vários âmbitos. A Psicanálise passa a questionar origem dos traumas humanos face à concepção de Adão e Eva, pais originais, a gravidez de Maria sem o sêmen humano, o Jesus histórico que teria passado pelas fases psicossexuais, o surgimento da concepção de que ele e Maria Madalena casaram, fizeram sexo e tiveram filhos.

Psicanálise, filosofia e teologia

A questão da ressuscitação de Lázaro aos 30 anos de idades, após 4 dias de óbito e se decompondo, irmão de Marta e Maria, foram situações que a Psicanálise impulsionada por pessoas mais arrojadas começaram a examinar. Isto colocou a Psicanálise na vanguarda diante da Filosofia e Teologia e demais campos do saber, porque todos se negavam a mergulhar e indagar nesse universo do saber humano.

Surge a concepção do Jesus histórico, humanizado, que urinava e vivia como homem;  quem sabe se que num dos relatos de evangelhos apócrifos teria tido experiências homossexuais com um dos apóstolos; que beijava Maria Madalena na boca; que poderia ter sofrido neurose de época, alguns colocavam que Jesus era angustiado e melancólico, inclusive existe uma descrição de transfiguração onde textualmente é referido que Jesus ficou abalado. Passou pelo tormento de ser pendurado no lenho, de ter enfrentado uma flagelação com relhos, uma grande surra por soldados romanos e pregado com cravos numa madeira até entrar em óbito.

A Psicanálise desnuda isso e tenta buscar a composição da situação por via de empatia e também questionando veracidades em que pese muitos operadores da Psicanálise após exames detalhados de tais questões e episódios tornaram-se agnósticos e ateus. A relação da psicanalise com a Religião em especial a que defende a tese da ressuscitação bem como as que defendem a tese da arrebatação ficou abalada.

Religião e conflitos

As religiões que defendem a tese da reencarnação não tiveram grandes conflitos com a Psicanálise. Até porque eram incipientes ainda os operadores da Psicanálise ligados ao espiritismo Kardecista francês, ou outras vertentes, porque ficaram afastados. E tais religiões se socorriam de teorias psicanalíticas e psicológicas além de psiquiátricas para suportar a visão das obsessões, psicoses, neuroses, embora tendo como causa-raiz ou matriz, as vivências espirituais, fora da carne do que teria já sido carne e que teria tido um elo de períspirito com a alma e o sopro humano.

A Psicanálise consegue então ficar na vanguarda diante da Filosofia e da Teologia porque deu esse mergulho. Nenhuma ciência, arte ou técnica antes da Psicanálise de Freud teve coragem de abordar tais temáticas como seus vizinhos existenciais e tentar dar um contorno hermenêutico, porque a Psicanalise é interpretação. Antes de Freud era uma situação, após ele ter formulado os postulados da Psicanálise novo horizonte se operou e muitos temas começaram a ser colocados em pauta, alguns refutados.

Foi então que surgiu a concepção dos paradigmas. A ala, digamos assim, a esfera da Psicanálise que começou a se subtrair em examinar as situações metafísicas e achar que eram ridículas aderiu ao ‘paradigma da mega explosão original’, da panspermia, da evolução. E a ala que ficou ainda investigando tais situações aderiu ao ‘paradigma haja luz e houve luz’. Evidente que este choque dialético em ‘devir’ gerou patologias, o que em diversos casos culminou em suicídios.

Filosofia e Teologia: produção metafísico

Muitos tiveram o chamado choque dialético e não aguentaram o processo profundo de reflexão que a Psicanálise propiciou e resolver dar um fim na vida. Porque a Filosofia nunca entrou nesta seara e a Teologia era e ainda continua em determinadas vertentes balizadas pelo código canônico com um certo controle e novos mecanismos de cerceamentos para evitar que muitos desertem das concepções e questionem dogmas. Este foi sem dúvidas o grande avanço da Psicanálise.

Para alguns analistas da linha da mega explosão original tudo o que a Filosofia e Teologia fizeram de produção seria metafísico e imprestável, devendo ser jogado na lata de lixo, ou incinerado ou transformado em literatura de ficção lúdica diante do choque dos paradigmas onde eles afirmam que nos resta a concepção da mega explosão original e que o Universo é a última fronteira.

Restou tão-somente aos que então ainda vinculados ao paradigma do haja luz e houve luz, continuarem em suas indagações e produções que os operadores do ‘paradigma da mega explosão original’ entendem que é jogar dinheiro e energia fora em coisas que para tal ala já estariam fulminadas na base, porque bem no fundo a religião seria a origem das neurose, das psicose e das perversões. Este é o ponto alto da Psicanálise.

Após o óbito de Freud

A Filosofia e a Teologia não conseguiram chegar neste patamar de análise porque careciam dos conhecimentos trazidos à luz pelo Freud. E após o óbito do Freud, com os conhecimentos já se consolidando não tiveram coragem para adentar nas chamadas neo-análises (escola das novas análises).

Psicanálise foi examinar como se deu tudo isso. Será que Maria engravidou sem o sêmen? Jesus se nutriu e negociou com Maria nas fases psicossexuais, passou por isso? Fez sexo? Teve experiências diversas da conjunção carnal? Foi bissexual? Teve filhos? Teve depressão, angustia, ansiedade, melancolia? Ficou atormentado?

Todos esses pontos e muitos outros como a origem dos seres humanos via Adão e Eva, sem país e avós, o papel dos traumas originais foram objeto de pesquisas psicanalíticas. Filosofia e Teologia nunca fizeram isso. Os corpos que sumiram, por exemplo, de Jesus, Moisés, Enoque…?Poderia o ser humano ser só carne sem espírito ou o espírito precisou da carne e enfrentou as adversidades dos desejos e pulsões?

A matéria precedeu o espírito ou o espírito precedeu a matéria? Este foi sem sombras de dúvidas o grande mérito da Psicanalise e os fatores que colocou ela definitivamente na vanguarda. E, ainda vale salientar, que a Psicanálise continua sendo um processo aberto e em construção, que não findou suas perquirições de análises no campo metafísico.

Muita coisa ainda precisa ser desvelada. A Psicanálise buscou novas interfaces e pela via inter, pluri, multi e transdisciplinar avançou mais ainda e com o declínio crescente da modernidade e o florescimento da pós-modernidade dos tempos líquidos e das disrupturas já começa a buscar uma interface ‘poli’ e ‘meta’ disciplinar para alcançar novos níveis e patamares de análises que são aguardados e que vão causar grande mal-estar em várias instituições e efeitos humanidade.

Quem viver, como dizem no jargão popular, verá. Por fim, resta concluir que a Psicanálise não precisou ser ciência para superar a Filosofia, a Teologia e outras áreas do conhecimento clássico humano.

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QUAIS SÃO OS SEUS PRINCIPAIS IDEAIS?

A modelagem na PNL é a principal técnica. Isso por que é através dela que surgem todas as outras técnicas. Foi modelando Milton Erickson, por exemplo, que surgiu a técnica de Rapport conhecida como Copiar/Espelhar.

Essa técnica serve para copiar uma habilidade de uma pessoa e repassar a mesma habilidade para outra pessoa para que ela tenha o mesmo resultado ou resultados parecidos.

A modelagem da PNL funciona como uma receita de bolo. Se você perguntar para sua amada vó como ela faz o bolo, ela provavelmente dirá “coloque um punhado de farinha, um tanto ‘assim’ de fermento…”.

Dessa forma, quando você for repetir a receita, você não terá conhecimento suficiente para colocar as quantidades certas e provavelmente seu bolo não ficará igual.

Entretanto, se você for capaz de medir as quantidades de ingredientes, os intervalos de tempo e outros fatores importantes e anotar tudo em forma de receita, você certamente terá mais chances de ter um bom resultado.

sexta-feira, junho 3

SIGNIFICADO DE PNL " PROGRAMAÇÃO NEURO-LINGUISTA:

PNL permite compreender melhor nosso funcionamento interno, identificar nossos modelos mentais, para que possamos questioná-los, refletir sobre eles e se é preciso ressignificá-los.

Esse aspecto é que influenciou o surgimento do nome “programação”, pois esse conhecimento sugere que a partir das nossas histórias, experiências, valores, somos programados a ter determinadas crenças e modelos mentais que impactam diretamente o nosso comportamento. Da mesma forma, que a partir de técnicas de PNL e ferramentas podemos “reprogramar” a nossa estrutura interna com foco nos resultados que queremos alcançar.

Se pararmos para refletir, todos nós temos histórias de vida, interesses, valores, crenças e motivações completamente diferentes, o que faz com que tenhamos percepções de mundo diferentes. Isso faz com que pessoas vejam as situações de formas distintas e, consequentemente, também reajam de outras maneiras, o que pode interferir diretamente no relacionamento interpessoal.

A realidade externa de um evento é igual para todos, e recebemos as informações através dos nossos canais sensoriais (NEURO), que passam por filtros (PROGRAMAÇÃO) e formam uma representação interna para a pessoa. Essa representação interna gera um estado na pessoa, ou seja, leva a diferentes emoções que acabam interferindo na fisiologia e também nos comportamentos, nas ações dessa pessoa, tanto aspecto verbal quanto não verbal (LINGUÍSTICA).

A grande questão está vinculada aos filtros utilizados, pois estes são diferentes para cada pessoa. É comum uma pessoa, ao processar as informações, omitir alguma parte ou logo já generalizar a informação, podendo até distorcê-la, baseado em seus valores, crenças e histórico de vida. Então, ao observar a reação ou o comportamento de uma pessoa frente à determinada situação, é importante termos claro que esta pessoa tem um mapa de mundo diferente do nosso. E para ajudá-la no seu desenvolvimento, devemos primeiramente compreender o “mapa” que ela utiliza.

ESTADOS DA MENTE, PRINCIPAIS PONTOS E GATILHOS:

1. Prazer x Dor

Esse gatilho embasa vários outros gatilhos mentais. É natural do ser humano tentar evitar a dor e buscar o prazer para enfrentar a vida.

Gostamos dessa sensação de prazer quando somos recompensados por um esforço, percebemos alguma vantagem ou nos sentimos amados, por exemplo. Por isso, tomamos decisões conscientes e inconscientes para alcançá-la.

Talvez você pense que quem se dispõe a escalar o Everest não esteja tendo prazer com a fadiga dos músculos e a falta de ar. Porém, essas pessoas veem o prazer no desafio — ao final, são recompensadas com uma carga de neurotransmissores que trazem alegria, bem-estar e disposição.

No marketing, as empresas costumam usar esse gatilho para mostrar a transformação que a compra pode trazer para a vida das pessoas. Para isso, é preciso conhecer as dores da sua persona, o que traz satisfação para ela e como o seu produto pode levar de um ponto a outro.

Veja este exemplo do QuintoAndar. Um dos problemas comuns dos proprietários de imóveis é a inadimplência dos inquilinos. O anúncio, então, focou em mostrar o prazer de quem anuncia no app e pode ficar tranquilo com os recebimentos.

 

2. Amor e conexão

Amor e conexão estão entre as nossas necessidades básicas. Quando amamos e somos amados, nos sentimos preenchidos.

As pessoas podem amar outra pessoa, um animal, um esporte, uma cidade, um filme — e, sim, também podem amar uma marca. Qual sentimento você acha que leva uma pessoa a tatuar uma marca na pele?

 

Mas não pense que o amor entre marcas e consumidores acontece de uma hora para outra. Esse gatilho é uma construção de conexões afetivas ao longo do tempo, pelo modo como a marca demonstra sua personalidade em suas ações de marketing.

A Harley Davidson é especialista nisso: para os seus fãs, a marca é sinônimo de aventura e liberdade. Quando há uma identificação entre os valores da marca e os valores do consumidor, o coração tende a bater mais forte.

3. Confiança 

Confiança é a base dos relacionamentos. Se você não confia em uma pessoa, provavelmente vai evitar se aproximar dela, expor seus sentimentos ou construir uma relação.

Quando se fala em vendas, esse é um dos gatilhos mais importantes. Se as pessoas não confiam na sua marca, elas não vão se aproximar nem comprar.

Elas precisam confiar que vão receber o produto que compraram, que suas expectativas vão ser atendidas e que não vão se frustrar. Lembra que o ser humano quer evitar dor e sofrimento? Na relação com as marcas também é assim. Por isso, é importante construir uma relação na base da transparência.

O Nubank mostrou um exemplo disso na campanha #AsteriscoNão, que pedia o fim das letras miúdas e asteriscos que enganam o consumidor. Ao fazer isso, a marca transmite confiança aos clientes e ainda se posiciona como líder desse movimento no mercado.

4. Significância

O ser humano gosta de se sentir significante. Quando somos percebidos, ouvidos e valorizados, nos sentimos especiais, únicos, importantes.

No universo de marketing e vendas, esse gatilho costuma ser ativado quando as empresas tratam os clientes como eles são: seres humanos únicos.

Ações de personalização, por exemplo, ajudam a mostrar como o cliente é significante. A marca mostra que a pessoa não é apenas mais uma na lista de contatos. Ela tem nome, gostos, dúvidas.

A Dobra tem um bom exemplo de uso desse gatilho. A marca costuma enviar um recadinho para cada cliente na entrega do produto. Depois, ainda replica o post deles nos stories do Instagram, para se sentirem ainda mais significantes para a marca.

8. Novidade 

Novidades podem ser boas ou ruins. Mas o nosso cérebro cria a expectativa de que elas vão transformar a vida para melhor. O potencial de prazer nos faz gostar do que é novo.

Em marketing e vendas, o anúncio de lançamento de novos produtos costuma gerar bastante burburinho, especialmente entre os early adopters. Nas redes sociais, anunciar novidades também costuma gerar bastante engajamento.

Pequenas adaptações também podem ser anunciadas como grande novidade. Por que você acha que os times de futebol lançam novas camisas a cada temporada? A novidade faz os torcedores correrem até as lojas para comprar a camisa nova, mesmo que ela seja quase idêntica à do ano anterior. 

9. Curiosidade

A curiosidade é um dos gatilhos mentais mais motivadores. Não fosse a curiosidade sobre a maçã que caiu no chão, Newton não teria concebido a lei da gravidade. Não fosse a curiosidade sobre as tartarugas de Galápagos, Darwin não teria criado a teoria da evolução.

A curiosidade surge na lacuna entre o que sabemos e o que queremos saber. Buscamos novos conhecimentos para aliviar aquela “coceira mental” que nos aflige.

TAREFA

  1. Quais são seus gatilhos? (ancoras)?
  2. Liste pelo menos 5 gatilhos que você acredita possuir 
  3. Como estes gatilhos influenciam sua vida ?
  4. Separe os gatilhos positivos dos negativos

Obs- Todos nos temos gatilhos peculiares e únicos. Para poder avançar na vida , precisamos eliminar antes de tudo os gatilhos negativos. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?