domingo, julho 3

TEM MISERICÓRDIA DE MIM Ó SENHOR: TEXTO ( SALMO 86 )

O cabeçalho do Salmo 86 identifica Davi como autor, sem dar informações sobre seu contexto histórico. Enquanto esse hino contém elementos encontrados nos poemas que Davi escreveu em momentos de perseguições intensas e angústias profundas, esse Salmo parece ser um resumo tranquilo dos motivos da sua confiança no Senhor, e não um apelo urgente em uma hora de crise. Pode representar a fé que cresceu por meio das experiências cumulativas de Davi, pois este ficou cada vez mais confiante do poder e da compaixão de Deus. Ele viu, nas súplicas respondidas, motivos de gratidão e de constante adoração para com o único verdadeiro Deus.

Esse hino é dirigido totalmente a Deus, e assim corretamente descrito como uma oração de Davi. Podemos dividir esse Salmo em três partes, cada uma encerrando com uma afirmação da resposta do Senhor às necessidades do salmista.

A primeira parte enfatiza a relação do servo com o Senhor, frisando a fidelidade de Deus em responder às súplicas dos seus servos (versos 1 a 7). Davi espera a resposta de Deus porque ele mantém comunhão, uma relação íntima, com ele. Ele se identifica como piedoso, uma pessoa devota e reverente diante de Deus, e como um servo que confia no Senhor (verso 2). Davi pede a atenção do Senhor porque ele ora continuamente (versos 3 e 4). Sua confiança, porém, se baseia nos atributos de Deus, por ele ser bom, compassivo, benigno e atento às orações daqueles que o invocam (versos 5 e 6). Confiante no caráter de Deus e na sua comunhão com ele, Davi conclui essa primeira parte com estas palavras: “No dia da minha angústia, clamo a ti, porque me respondes” (verso 7).

A segunda parte fala da relação de Deus com os homens em geral, focalizando o poder incomparável do Senhor (versos 8 a 13). Não há deus semelhante ao Senhor (verso 8). A referência aqui aos deuses afirma a superioridade de Deus aos ídolos, que são fabricados por mãos humanas e são totalmente impotentes (Salmo 97:7). O termo pode incluir, também, as autoridades humanas, como os reis das nações. Não precisamos nos preocupar com uma definição precisa da palavra nesse texto, pois a conclusão é a mesma. Deus é incomparável, muito superior a qualquer outro poder ou pessoa e infinitamente superior a qualquer objeto feito por mãos humanas.

Essa superioridade de Deus é vista nas suas obras e maravilhas (versos 8 e 10), principalmente, na sua criação, porque ele fez as nações, e todas elas devem adorá-lo e glorificar seu nome (verso 9). Mas o autor não fala apenas em termos gerais sobre Deus e as nações. Sua mensagem foi muito pessoal. Por reconhecer o infinito poder de Deus, Davi sempre desejava compreender a sua vontade: “Ensina-me, SENHOR, o teu caminho, e andarei na tua verdade; dispõe-me o coração para só temer o teu nome” (verso 11). Ele viu os atributos de Deus como motivos de constante adoração: “Dar-te-ei graças, Senhor, Deus meu, de todo o coração, e glorificarei para sempre o teu nome” (verso 12). Depois desses comentários sobre a grandeza de Deus, Davi encerra essa segunda parte do Salmo com mais uma expressão da sua confiança: “Pois grande é a tua misericórdia para comigo, e me livraste a alma do mais profundo poder da morte” (verso 13).

A terceira parte do Salmo considera Deus em relação aos inimigos de Davi que eram, ao mesmo tempo, inimigos do Senhor, homens que não davam importância para Deus (verso 14; veja o comentário de Davi em Salmo 139:19-22). Ele os descreve como soberbos e um bando de violentos. Nesse hino, diferente dos Salmos imprecatórios, Davi não pede o castigo dos inimigos e sim, seu próprio livramento. Ele apela ao Deus compassivo e misericordioso para salvá-lo, acreditando que seus perseguidores seriam envergonhados ao ver seu livramento pela graça divina. O Salmo encerra com mais uma afirmação da confiança de Davi na resposta de Deus: “Mostra-me um sinal do teu favor, para que o vejam e se envergonhem os que me aborrecem; pois tu, SENHOR, me ajudas e me consolas” (verso 17).

Da perspectiva do servo fiel, do adversário e de todas as criaturas, Deus deve ser reconhecido como o Soberano, Todo-Poderoso, Criador, Juiz e Salvador.

sábado, julho 2

DEUS É BOM E A SUA BENIGNIDADE DURA PARA SEMPRE; TEXTO ( SALMO 89 )

Deus é bom! É comum ouvir essa expressão quando alguém reconhece que recebeu alguma coisa boa na vida, ou foi livrada de alguma tragédia. Quando tudo vai bem na vida, as palavras “graças a Deus” deslizam sobre os nossos lábios. Mas, em tempos difíceis e cheios de angústia, é mais fácil sentir dó de nós mesmos e perguntar “por quê, Senhor?”

Deus é bom somente quando a nossa vida é boa, ou continua sendo bom mesmo quando nos deixa sofrer?

O Salmo 89 pergunta sobre o sofrimento do povo de Deus, desejando um fim para sua angústia, mas somente depois de oferecer louvor por sua eterna bondade. Etã, o autor do Salmo, compreendeu que Deus é bom, sempre, independente da circunstância das pessoas.

Esse Salmo obviamente trata da circunstância do povo de Judá depois da queda de Jerusalém à Babilônia (que aconteceu em 586 a.C.). Se o autor for o mesmo Etã citado em 1 Crônicas 15:17 e 19, o salmo seria profético. Se for outro homem do mesmo nome, pode ser que escreveu do contexto do cativeiro na Babilônia. Em qualquer dos casos, o Salmo oferece um excelente equilíbrio entre louvor e súplica.

O salmista deixa clara, desde a primeira linha do hino, sua lealdade total ao Senhor. O questionamento que vem depois não pode ser visto como falta de fé, pois esse adorador compreende bem sua posição diante do eterno Criador do céu e da terra. Ele inicia com estas palavras: “Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó SENHOR; os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade. Pois disse eu: a benignidade está fundada para sempre” (versos 1 e 2).

Aproximadamente 70% desse Salmo relata a fidelidade de Deus na sua aliança com a casa de Davi, o segundo rei de Israel. Quando Deus rejeitou Saul por sua rebeldia, ele escolheu o caçula da família de Jessé para ser seu sucessor. Alguns anos depois, ele prometeu estabelecer o reino do descendente de Davi para sempre (2 Samuel 7:12-16). Etã fala dessa aliança eterna com Davi, uma promessa feita pelo incomparável Deus. O estudo daquela promessa esclarece o sentido desse Salmo, pois várias expressões encontradas nele vêm diretamente daquela promessa.

A aliança com a dinastia de Davi se estendeu, em um sentido, à nação. Se Deus estava protegendo o rei e sua posição, evidentemente agia como protetor de Israel: “Pois ao SENHOR pertence o nosso escudo, e ao Santo de Israel, o nosso rei” (verso 18).

Mesmo conhecendo a promessa a Davi ou, melhor, porque ele conheceu essa promessa, o autor não tinha dificuldade em entender os motivos do castigo da nação. Como relatado nos registros da história de Judá no Antigo Testamento, alguns dos descendentes de Davi foram rebeldes contra Deus. A promessa falou de castigo, mas não de rejeição total, no caso de desobediência (versos 30-37; 2 Samuel 7:14-15).

Em termos de reis terrestres em Jerusalém, a dinastia acabou quando a Babilônia foi usada por Deus para castigar Judá. Da perspectiva de Etã, pareceu que Deus havia quebrado a sua aliança: “Tu, porém, o repudiaste e o rejeitaste; e te indignaste com o teu ungido. Aborreceste a aliança com o teu servo; profanaste-lhe a coroa, arrojando-a para a terra. Arrasaste os seus muros todos; reduziste a ruínas as suas fortificações” (versos 38 a 40). Apesar dessa circunstância do povo, o salmista não perdeu sua confiança na promessa de Deus. Ele pergunta “Até quando?” e pede para Deus mostrar sua bondade para com o povo, mas não questiona a soberania nem a justiça do Senhor (versos 46 a 51).

A fé de Etã foi corretamente fundada na bondade e fidelidade de Deus. Séculos depois, o apóstolo Pedro explicou que as promessas não se referiam ao trono terrestre de Davi e seus descendentes, e sim ao trono celestial do descendente mais importante: Jesus Cristo (Atos 2:29-36). Quando Jesus venceu a morte e subiu para assumir seu lugar no céu, Deus cumpriu sua promessa. O descendente de Davi reina para sempre. 

sexta-feira, julho 1

SAIBA A DIFERENÇA ENTRE FITOTERÁPICOS E PLANTAS MEDICINAIS:

A utilização de plantas medicinais é uma prática milenar com benefícios reconhecidos pela medicina tradicional, um saber popular transmitido através das gerações. No entanto, esse conhecimento sobre remédios encontrados diretamente na natureza é cada vez mais incorporado pela medicina científica.

Os pacientes são os principais beneficiados, uma vez que contam com mais opções terapêuticas e a possibilidade de tratamentos naturais, se a condição assim lhes permitir. A depender do problema, é possível reduzir ou substituir o uso de fármacos com efeitos secundários adversos ou potenciais causadores de dependência.

A Fitoterapia é o segmento que estuda as propriedades medicinais das plantas, a sua manipulação e como elas podem ser integradas em uma abordagem terapêutica. Dentro dessa especialização, estão incluídas tanto a forma natural dos vegetais como os fitoterápicos.

Apesar desse tipo de medicamento e das plantas medicinais possuírem semelhanças, não devem ser tratados como sinônimos. Para entender melhor as diferenças entre esses elementos, continue lendo o estudo. 

Ao se falar em tratamentos naturais, a ideia é que o termo plantas medicinais resume todas as possibilidades, algo que não corresponde à verdade. Planta medicinal refere-se à utilização do vegetal ou de partes dele sem qualquer processo de industrialização. O responsável por seu efeito terapêutico chama-se princípio ativo.

A utilização mais comum das plantas é para a preparação de chás. Confeccionadas por meio da infusão ou da decocção, essas bebidas podem ser ingeridas ou, ainda, usadas para a preparação de compressas. Também é possível fazer xaropes, solução para gargarejo ou, ainda, pastas caseiras.

Já os fitoterápicos são medicamentos produzidos a partir das partes das plantas medicinais que contêm o princípio ativo responsável pelo alívio dos sintomas. A fórmula pode ser composta por outras substâncias de origem vegetal, como óleos ou extratos.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( ANVISA )é responsável por regulamentar a fabricação e comercialização dos fitoterápicos que, como qualquer outro medicamento, devem oferecer garantia de qualidade, ter ação terapêutica comprovada e composição padronizada. 

O processo de produção é acompanhado e controlado de forma que cada componente seja combinado nas quantidades corretas a fim de se obter o alívio desejado e evitar efeitos tóxicos. Esse controle de qualidade afasta a possibilidade de contaminação por fungos e metais pesados, uma situação comum com as plantas medicinais.

Portanto, diante dessas informações, podemos apontar que a principal diferença entre as plantas medicinais e os fitoterápicos é que um é matéria-prima do outro. Para além disso, enquanto os vegetais são utilizados sem qualquer processamento, os medicamentos passam por uma transformação industrial.

As plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos oferecem alternativas de tratamento em relação aos medicamentos alopáticos. No caso dos anti-inflamatórios, por exemplo, a utilização prolongada dessas substâncias pode comprometer a mucosa gástrica e o sistema intestinal.

O organismo também se torna cada vez mais acostumado ao medicamento. É por isso que pacientes que sofrem de dores crônicas se queixam que os fármacos que utilizam com frequência vão “perdendo o efeito”, havendo a necessidade de dosagens maiores.

A evolução das abordagens terapêuticas permite que métodos tradicionais sejam combinados com outros mais naturais, reduzindo-se o impacto do uso excessivo de medicação. Massagens com determinados tipos de óleos essenciais, considerados fitoterápicos, possuem um elevado efeito analgésico.

Plantas como a unha de gato (Uncaria tomentosa) podem ser integradas no tratamento de um paciente com dores articulares O mesmo acontece com a cúrcuma (Curcuma longa), encontrada em forma de extrato e que possui reconhecidas propriedades anti-inflamatórias. Existem, ainda, à disposição, tinturas, pomadas e cremes.

No caso dos chás, entretanto, é importante lembrar que mesmo as versões industrializadas não são necessariamente fitoterápicas. Chás de camomila, hortelã e erva-doce, facilmente encontrados nas prateleiras do supermercado, podem ajudar no relaxamento e no alívio de dores de estômago, por exemplo, mas não pertencem a essa classe de medicamentos.

Nesse contexto, enquadram-se apenas como alimentos, pois o processo de fabricação de um fitoterápico é mais complexo e completo. 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 80% da população de países em desenvolvimento, como é o caso do Brasil, fazem uso de tratamentos naturais, sendo que, destes, 85% recorrem às plantas medicinais. 

Considerando essa realidade, a utilização tanto de vegetais como de medicamentos fitoterápicos passou a ser acompanhada de perto por autoridades sanitárias e de saúde. Uma das principais preocupações em relação a tais produtos é a possibilidade de intoxicação, uma vez que é possível confundir espécies e errar na dosagem.

Em 2006, o Decreto 5.813 instituiu a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF) com diretrizes para a comercialização e o uso mais seguro dessas alternativas. Isso significa que a utilização delas é estimulada desde que provenientes de fontes idôneas e acompanhada por um profissional de saúde.

No caso da utilização de plantas, é fundamental ter a certeza da sua origem e de que não houve possibilidade de contaminação. Além disso, convém verificar as contraindicações. Normalmente, crianças, grávidas e pacientes com determinadas condições possuem mais restrições.

Vale lembrar, ainda, que os fitoterápicos, apesar de submetidos a um padrão de produção seguro, que elimina hipóteses de propagação de microorganismos, por exemplo, são medicamentos e devem ser prescritos por um profissional de saúde. 

O acompanhamento de um profissional garante uma indicação adequada para cada caso, considerando doenças preexistentes, medicamentos alopáticos de uso habitual, dosagem e tempo de uso. Um tratamento mais natural e seguro é possível com orientação. 

UMA COISA É PEDIR ÃO SENHOR; TEXTO: ( SALMO 27 )

Diante das ameaças dos seus inimigos, Davi demonstrou confiança inabalável no Senhor. A circunstância da composição do Salmo 27 não é identificada, mas obviamente o segundo rei de Israel havia sido liberto de várias ameaças e ainda enfrentava a possibilidade de outras. Suas experiências foram suficientes para criar em Davi a plena confiança em Deus.

Davi inicia o Salmo com uma tripla declaração de quem é o Senhor para ele: sua luz, sua salvação, e a fortaleza da sua vida (verso 1). Essa confiança em Deus para guiar, salvar e proteger deixa o salmista sem motivo de temer seus inimigos. Seus adversários caem e ele permanece (versos 2 e 3).

Davi revela seus desejos mais íntimos quando fala sobre seu relacionamento com Deus. O foco da sua vida é bem descrito nas palavras do verso 4: “Uma coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa morar na Casa do SENHOR todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do SENHOR e meditar no seu templo”.

A construção do templo em Jerusalém foi realizada depois da morte de Davi, fato que nos ajuda a entender a ênfase espiritual do seu pedido. A casa ou templo do Senhor foi muito mais do que um edifício feito por homens. Davi desejava a comunhão constante de Deus, o relacionamento espiritual representado durante alguns séculos pelo templo edificado por Salomão. A linguagem de Davi prevê o ensinamento de Jesus, pois o Senhor tirou a atenção do lugar físico e focalizou o relacionamento espiritual. Respondendo a uma pergunta sobre a importância do templo em Jerusalém, Jesus disse que aquele local perderia seu significado, porque todos devem adorar a Deus em espírito e em verdade (João 4:19-24). A verdadeira habitação de Deus não é um edifício feito de pedras, e sim o coração do seguidor fiel: “Respondeu Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (João 14:23).

O tabernáculo de Deus seria o refúgio, o lugar seguro, que permitiria tranquilidade na vida de Davi, apesar das ameaças dos seus inimigos (versos 5 e 6). É a mesma confiança que Paulo ensinou aos cristãos: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (Romanos 8:31). Mas o santuário não foi apenas um lugar de refúgio, de benefício para Davi, e sim um ambiente de adoração ao Senhor.

Davi aplicou na sua própria vida a instrução geral que Deus dá aos homens. A mensagem que ele ouviu de Deus estava no plural: “Buscai a minha presença”, mas Davi entendeu a aplicação particular: “...buscarei, pois, SENHOR, a tua presença” (verso 8). Quando ouvimos ensinamento da palavra de Deus, sempre devemos pensar primeiro na aplicação em nossa própria vida.

Sabendo que seu predecessor foi rejeitado por Deus por causa da sua desobediência (1 Samuel 15:23), Davi se mostrou ciente do risco de se desviar e perder sua comunhão com Deus: “Não me escondas, SENHOR, a tua face, não rejeites com ira o teu servo; tu és o meu auxílio, não me recuses, nem me desampares, ó Deus da minha salvação” (verso 9). Davi entendeu que Deus era mais confiável e fiel do que seus próprios pais, mas não se esqueceu da importância da sua própria fidelidade para continuar na proteção divina (versos 10 a 12).

Davi encerra esse hino com uma afirmação e uma orientação. Ele declara sua fé na salvação que Deus oferece: “Eu creio que verei a bondade do SENHOR na terra dos viventes” (verso 13). O salmista deseja, sobretudo, que seus leitores, outros servos de Deus que cantariam esse hino de louvor, tenham a mesma confiança: “Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR” (verso 14). Quando sentimos vulneráveis, ansiosos e desesperados, devemos lembrar as palavras de Davi. Paulo frisou o mesmo princípio e ofereceu a mesma confiança quando escreveu aos cristãos de Filipos: “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:6-7). Que demonstremos a fidelidade e a fé de Davi.

quinta-feira, junho 30

TERAPIA ORTOMOLECULAR COMO FUNCIONA? QUAIS SUAS VANTAGENS?

TERAPIA NUTRICIONAL O QUE SIGNIFICA? COMO FUNCIONA?

Perda de peso involuntária e diminuição da massa muscular são algumas das complicações causadas por uma série de doenças Para que um indivíduo se recupere bem e se previna desses problemas é muito importante a utilização da terapia nutricional.

Essa é uma das maneiras de garantir que o paciente continue se alimentando adequadamente, com todos os nutrientes necessários para a manutenção do seu bem-estar.

Para que você entenda melhor sobre o que é a terapia nutricional, desenvolvemos este post explicativo com informações importantes sobre o assunto. Interessado em saber mais sobre esse tópico.

O QUE É A TERAPIA NUTRICIONAL E COMO FUNCIONA?

A terapia nutricional é a reunião de métodos terapêuticos utilizados para manter ou recuperar o estado nutricional do paciente. Ela tem capacidade de agir em pessoas com trauma, infecções, doenças em geral ou que acabaram de passar por um procedimento cirúrgico.

Seu principal objetivo é melhorar a situação nutricional do indivíduo, cuidando e evitando sua nutrição precária. Ela mantém os níveis de proteína no plasma sanguíneo e alimenta o tecido corporal, de modo a impedir a deficiência dos macro e micronutrientes.

A nutrição pode ser aplicada tanto por via oral, por meio de suplementos nutricionais, ou por um tubo alimentar, método denominado como Nutrição Enteral ou, quando o paciente não consegue ingerir pelo trato digestivo, o suporte alimentar pode ser introduzido por meio de um cateter intravenoso, colocado diretamente nas veias, forma essa chamada de Nutrição Parenteral.

A seleção do tipo de terapia nutricional ideal para o paciente dependerá muito do seu estado de saúde e necessidades. Por exemplo, uma pessoa que está sofrendo quimioterapia ou hemodiálise tem necessidades diferentes daquela que acabara de passar por um procedimento cirúrgico.

A princípio, o profissional responsável pela prescrição da terapia nutricional deverá seguir criteriosamente alguns passos para, então, definir corretamente a melhor opção para o paciente. São eles:

  • triagem nutricional;
  • análise nutricional do indivíduo desnutrido ou em risco nutricional;
  • determinação da necessidade nutricional;
  • indicação da Terapia Nutricional a ser introduzida;
  • monitoramento e acompanhamento;
  • avaliação da eficácia do procedimento por meio de indicadores de qualidade da Terapia Nutricional.

QUAIS SEUS BENEFÍCIOS?

Garantir a qualidade da Terapia Nutricional é muito importante para assegurar a eficácia do procedimento que está sendo aplicado e, assim, garantir a recuperação dos pacientes.

Ao estabelecer a Terapia Nutricional adequada, é possível conferir melhoras na pessoa que está recebendo o procedimento. Conheça alguns dos seus principais resultados.

  • melhora na taxa de glicemia;
  • aumento nas taxas de proteínas séricas;
  • impedimento da formação de edemas;
  • manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico do paciente, o que impede a sua desidratação;
  • recuperação das células sanguíneas;
  • aumento da imunidade;
  • facilitação do ganho de peso e massa muscular etc.

Todos esses benefícios são significativos para manter a saúde do paciente. A terapia nutricional é indicada principalmente para os casos de:

  • obesidade,
  • idoso frágil com disfagia,
  • pacientes com câncer;
  • pré e pós-operatório;
  • indivíduos com insuficiência renal;
  • pancreatite;
  • síndrome do intestino curto, entre outros.

Como visto, a terapia nutricional é indicada para pessoas que sofrem por diversas enfermidades. Com ela, o sucesso da recuperação desses pacientes é muito mais rápido. A sua aplicação deve ser contínua e ascendente. Dessa forma, a qualidade da terapia garantida. 

ESTOU MUITO AFLITO E QUEBRANTADO PERDOA-ME SENHOR: TEXTO ( SALMO 38 )

Os Salmos de Davi falam ao leitor do por causa das profundas reveladas nos seus versos. com todos os problemas nunca foram assuntos jurídicos, técnicos ou seu pois Davi sentiu seu significado ser. O Salmo 38 é um excelente exemplo.

O significado do cabeçalho não ficou completamente claro. Alguns acreditam que a “Em memória” sugere que Davi escreveu seu hino como reflexão sobre uma circunstância passada, lembrando da expressão angústia sofrida por causa do seu pecado. Outros conhecidos uma ligação às ofertas como o santuário por dos feitos memorial2 e 24 possível (Levítico 24). Mesmo sem ter certeza do significado preciso desse termo, não podemos ver no Salmo uma mensagem de valor para todos, pois devemos reconhecer o efeito devastador do pecado em nossas vidas.

Antes de analisar a estrutura desse Salmo, vale a pena ler o hino inteiro e observar o envolvimento total de Davi na sua mensagem. Observando a sua linguagem, podemos dizer que o pecado que ele cometeu o afeto da cabeça aos pés. Ele cita seus ossos, cabeça, lombos, coração, olhos, ouvidos, e pé (versos 3,7,8,10,14,16) para reforço da cabeça, lombos, coração, olhos, ouvidos, e pé (versos 3,7,8,10,14,16) para reforço da cabeça a afirmação “Não há parte sã na minha carne” (versos) 3 e 7). Ficou abalado, angustiado e diante do Senhor.

Os primeiros versos do Salmo descrevem o sofrimento como consequência do seu pecado: “Não há parte sã na carne, por causa da tua indignação; não há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado. Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniquidades; como fardos pesados, excedem as forças. Tornam-se infectas e purulentas as minhas chagas, por causa da minha loucura” (versos 3 a 5).

Davi estava sendo castigado por Deus, e admitia a justiça do Senhor. Ele apelou à misericórdia de Deus para que não fosse totalmente destruído por sua ira justa (verso 1).

O rei de Israel continua seu poema sobre a angústia, descrevendo o envolvimento de outras pessoas (versos 9 a 20). Amigos, companheiros e parentes se afastaram dele (verso 11), nos lembrando da reação dos amigos de Jó, que acharam difícil olhar para a pessoa desfigurada por graves doenças. Inimigos aproveitaram a oportunidade para tentar matá-lo, e circulavam boatos falsos e cruéis sobre o rei (verso 12).

Davi não se sentia obrigado a responder às acusações falsas, pois confiava na justiça de Deus: “Armam ciladas contra mim os que tramam tirar-me a vida; os que me procuram fazer o mal dizem coisas perniciosas e imaginam engano todo o dia. Mas eu, como surdo, não ouço e, qual mudo, não abro a boca. Sou, com efeito, como quem não ouve e em cujos lábios não há réplica. Pois em ti, SENHOR, espero; tu me atenderás, Senhor, Deus meu” (versos 12 a 15).

No final das contas, Davi nunca teria como satisfazer todos que o criticavam e acusavam injustamente. Pior, ele não teria condições de satisfazer a ira de Deus que o castigava em justiça. Sua única esperança foi apelar à misericórdia de Deus para o salvar, e assim ele encerra o hino com estas palavras, que se tornam nossas quando reconhecemos as consequências dos nossos próprios pecados contra o Criador: “Não me desampares, SENHOR; Deus meu, não te ausentes de mim. Apressa-te em socorrer-me, Senhor, salvação minha” (versos 21-22 ).

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?