segunda-feira, outubro 30

FADIGA ADRENAL: O QUE É, QUAIS SÃO OS SINTOMAS? E COMO TRATAR?

A fadiga adrenal é um termo utilizado para descrever a dificuldade do organismo para lidar com níveis elevados de estresse por muito tempo, causando sintomas como dor no corpo todo, dificuldade para concentrar, vontade de comer alimentos muito salgados ou cansaço persistente, mesmo tendo dormido bem.

Embora a fadiga adrenal ainda não seja reconhecida como uma doença pela medicina tradicional, muitos naturopatas acreditam que este tipo de fadiga surge quando as glândulas adrenais, que estão por cima do rim, deixam de conseguir produzir níveis adequados de cortisol, fazendo com que o corpo tenha maior dificuldade em lidar com o estresse e evitar as suas consequências. 

Normalmente, o tratamento é feito com alterações nos hábitos de vida e de alimentação, mas também pode ser usada a suplementação com plantas medicinais que ajudam a aliviar o estresse de forma natural.

Os principais sintomas de fadiga adrenal são:

Cansaço excessivo;
Dor no corpo todo;
Perda de peso sem causa aparente;
Diminuição da pressão arterial;
Vontade por alimentos muito doces ou salgados;
Tonturas frequentes;
Infecções recorrentes, como gripe ou resfriados.
Além disso, também é bastante comum a sensação de aumento de energia no final dia, que acontece devido aos níveis desregulados de cortisol, que pode causar picos no início da noite, podendo resultar em insônia.

Não ignore os seus sintomas!
Priorize sua saúde. Descubra a causa dos seus sintomas e receba o cuidado que precisa.

Como é feito o diagnóstico
Ainda não existem exames capazes de comprovar a fadiga adrenal, no entanto, o profissional de saúde pode suspeitar dessa condição a partir da avaliação dos sintomas apresentados e história clínica de cada pessoa.

Além disso, podem ser solicitados exames laboratoriais para avaliar o nível circulante no sangue de cortisol e ACTH, que podem estar com níveis alterados em caso de fadiga adrenal.

Como é feito o tratamento
A principal forma de tratamento para a fadiga adrenal consiste em adotar bons hábitos diários, além de fazer uma alimentação saudável. Assim, alguns hábitos importantes para aliviar os sintomas são:

Participar em atividades de lazer, como jardinagem, yoga, ginástica ou dança;
Minimizar as fontes de estresse físico, emocional ou psicológico. Veja algumas técnicas para diminuir o estresse e ansiedade;
Dormir 8 horas por noite, ou entre 7 a 9 horas;
Evitar alimentos com muito açúcar, como bolos, refrigerantes ou guloseimas;
Evitar alimentos com muita gordura, como frituras, embutidos ou queijos gordos;
Diminuir o consumo de álcool, especialmente no final do dia.
Além disso, muitas vezes o naturopata também indica o uso de suplementos com extratos de plantas medicinais, para ajudar no relaxamento e diminuição dos níveis de estresse, separei algumas plantas que são adpitogenas que pode ser indicadas ( panax ginseng; astragalus; ginseng indiano; ginseng siberiano; Pfaffia  glomerata; mucuna pluriens ) " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

sexta-feira, outubro 20

O LADO OCULTO DA MENTE: VAMOS ENTENDER O QUE É O INCONCIENTE!

O lado oculto da mente humana é responsável por uma parte relevante de nosso cérebro e exerce um domínio pleno de praticamente todas as nossas ações.

Porém, após muitas tentativas, pesquisas e observações, alguns mecanismos de controle sobre o “Inconsciente” foram desenvolvidos. Inclusive, algumas técnicas destas são utilizadas com o objetivo de potencializar ações empresariais militares.

A experiência do lado oculto da mente de um profissional de medicina:

Um profissional de medicina foi acometido por uma sequência de dois derrames cerebrais bem agressivos. Este episódio deixou sequelas profundas que afetaram o córtex visual. Essa área é a responsável pela visão e o deixou totalmente cego. Foi quando o seu caso caiu nas mãos de um grupo de pesquisadores, que não hesitaram em mergulhar nesse caso complexo e até então irreversível.

Os pesquisadores, então, apresentaram a esse profissional de medicina algumas figuras e pediram a ele que identificasse as imagens. Desse modo, para a surpresa daqueles pesquisadores, o homem acertou 50% do teste.

Um eles, então, disse: provavelmente, de forma aleatória, acertou as perguntas feitas. Sendo assim, optaram por conduzir uma nova rodada de teste, porém mudaram as figuras para dificultar o testando. Eles usaram expressões faciais boas e hostis, mas o resultado foi o mesmo do teste anterior: 50% de acerto.

Desse modo, os pesquisadores o interrogaram se ainda conseguia ver, mesmo que por uma condição limitada. No entanto, o profissional afirmava que não, pois sua visão havia se perdido por completo.

Como então explicar esses acertos?

Buscando a história do desenvolvimento do homem, percebemos que, nos primórdios, a identificação de uma expressão facial era uma questão de sobrevivência. Sendo assim, uma análise incorreta poderia ser paga com a vida.

Ao longo das gerações, automaticamente, uma área do cérebro assumiu a responsabilidade de avaliar as expressões. Essa área foi chamada de “Fusiforme”, ou seja, quando você visualiza pela primeira vez uma face, você tem a percepção do que está acontecendo. Esse processo dura frações de segundos e é inconsciente.

Para muitos, o que parece ser uma questão de instinto, na verdade, é um processo do inconsciente de identificação facial desenvolvido ao longo da existência do homem.

A explicação para o fenômeno
Voltando ao caso do profissional de saúde que sofreu o derrame cerebral, o que aconteceu foi justamente isso. Embora o córtex dele não conseguisse mais processar as imagens enviadas pelos olhos, estes ainda estavam intactos.

Por isso, mesmo estando com a limitação da visão, ainda conseguia ver os rostos. Existem muitos casos como estes registrados, ao ponto que foram denominados pela ciência como “Blindsight” ou “Visão Cega”.

Consciente, a pessoa está sem a visão, porém partes do seu cérebro conseguem enxergar. Esse caso é somente um dos milhares de exemplos que até o momento se sabe sobre o poder que há no inconsciente do homem.

Dia a dia profissionais se inspiram e se debruçam de forma exaustiva na busca por absorver mais e mais conhecimento desse Lado Oculto da mente humana.

Tanto Neurocientistas como Psicanalistas buscam, juntos, esse universo. O lado oculto da mente há muito tempo é alvo de pesquisas, mas ainda não se conseguiu mensurar a sua grandeza. No entanto, o que já se pode afirmar é que o espaço ocupado do “Consciente” é algo em torno de 5%, ficando 95% para o “Inconsciente”.

A relação do Inconsciente com as ações humanas:

O processo de fala
Será que tudo que fazemos está relacionado ao inconsciente? Sim. Como exemplo, temos o processo da fala. Já observou que nós simplesmente pensamos e imediatamente verbalizamos? Não precisamos selecionar um conjunto de frases para formar a ideia que estamos querendo falar.

Esse fluxo naturalmente surge devido a um trabalho de bastidores que é realizado pelo inconsciente, pois este vai reunindo um vocabulário vasto ao longo de nossos vários diálogos. A partir daí, ele mesmo faz todo esse processo que vai da construção da ideia até a escolha milimétrica das palavras a serem usadas para expressar a mensagem que se quer passar.

O processo de Leitura:

O mesmo fenômeno acontece quando estamos praticando a leitura, o inconsciente decodifica as palavras em ideias, trazendo um sentido lógico e aplicável que são transmitidos para sua consciência.

O inconsciente assume a tarefa de alimentar o consciente, traduzindo as idéias expressas tanto pela escrita como pelo diálogo. Por isso, inicialmente, surgem algumas dificuldades em se aprender um outro idioma.

O processo de aprendizagem
No processo inicial de aprendizado somente o consciente trabalha. Aprender um novo idioma é um processo semelhante ao da descoberta da criança no seu processo evolutivo.

O inconsciente trabalha em silêncio, sem que percebamos ele atua de forma intensa a todo momento. Diferentemente do organismo, que se cansa bem mais facilmente. Chega-se a afirmar que, quando utilizamos o máximo de um esforço mental, 1% de toda nossa energia é consumida. Esse fenômeno ocorre graças a um trabalho árduo e constante realizado pelo inconsciente para nos manter relaxados.

Os nossos sentidos funcionam como janelas, as quais permitem que o vento, o frio e o sol tenham acesso ao interior da casa. É nesse momento o inconsciente absorve o calor, o frio e o frescor e registra as experiências, transformando-as em reguladores para futuras ações.

terça-feira, outubro 17

HORMÔNIOS VEGETAIS:

Os hormônios vegetais, também conhecidos como fitohormônios, são substâncias orgânicas responsáveis por atuar nos diferentes órgãos e processos metabólicos das plantas. Estão presentes na raiz, caule, folhas, flores e frutos, sendo eles os principais agentes do crescimento e desenvolvimento da planta. 

A sintetização desses hormônios ocorre de maneira fracionada e é direcionada para regiões específicas da planta. Em algumas plantas, fatores climáticos são influenciadores da produção dos hormônios, uma vez que a temperatura e a umidade do ambiente influenciam diretamente nessa produção. 

Tipos de hormônios vegetais
A classificação atual dos hormônios vegetais, os dividem em 5 grupos:

ácido abscísico;
giberelinas;
auxina;
citocinina;
etileno.

É a partir do estudos desses grupos que são desenvolvidas maneiras de aumentar a produtividade, a variedade e até mesmo a durabilidade dos vegetais. Dessa forma, tem sido possível minimizar os custos de produção e oferecer ao consumidor vegetais de qualidade a preços menores. 

Ácido abscísico:

O ácido abscísico é um hormônio que tem como principal função a inibição do crescimento das plantas. Para isso, ele atua retardando as gemas e as sementes e promovendo o envelhecimento das estruturas da planta.

São produzidos principalmente nas folhas, no caule e na extremidade das raízes.

Em casos de falta de hidratação, como em épocas de seca ou invernos rigorosos, é que ocorre a maior produção do ácido abscísico. 

Giberelinas:

As giberelinas são os hormônios produzidos pelas folhas e pelos tecidos mais novos do caule, nos frutos e nas sementes. Também tem ação voltada ao crescimento do vegetal. 

Uma das principais ações das giberelinas é a indução à divisão e ao alongamento das células, o que faz com que o caule tenha um crescimento bem mais rápido do que o restante da planta.

Tão importante são as giberelinas para o crescimento das plantas que espécies com baixa estatura normalmente apresentam baixa produção desse hormônio. 

Outra ação muito importante desse fitormônio é o estímulo à degradação dos nutrientes do cotilédone. Dessa forma, atua diretamente na germinação das sementes. 

Auxina:

As auxinas são os hormônios vegetais mais conhecidos. Sua principal atuação está no crescimento da planta. Nesse grupo, o hormônio mais conhecido é o ácido indolilacético - AIA. O AIA atua de diversas maneiras nos vegetais, dentre as quais se destacam:

Dominância apical: a auxina é produzida pela gema apical, o que inibe as gemas laterais. Dessa forma, a planta passa a crescer a partir das gemas laterais, o que dá a uma apresentação baixa porém com muitos galhos. 

Fototropismo:                               

as auxinas também são responsáveis pelo fototropismo, que se caracteriza pelo movimento de curvatura da planta em direção à luz do sol. Isso ocorre pois a luz faz com que as auxinas migrem para o lado da planta que está menos exposta. Nessa região, a auxina promove o alongamento das células e, consequentemente, o crescimento da planta, o que causa a curvatura. 

Geotropismo:                                  

É a reação das plantas, via auxinas, à força da gravidade. É essa reação que faz com que o crescimento da planta seja em sentido contrário ao da gravidade (geotropismo negativo), enquanto que o crescimento de suas raízes será no sentido da gravidade (geotropismo positivo).
Um fato curioso é que as doses necessárias de AIA para o bom funcionamento da planta varia de região para região. Para o crescimento da raiz, a dose é inferior ao que o caule necessita para crescer, uma vez que a raiz é mais sensível a esse hormônio. Já a dose necessária para o crescimento do caule inibe o crescimento da raiz, bem como das gemas laterais. 

Citocinina:

A classe das citocininas recebe esse nome por atuar estimulando a divisão celular. Esses fitohormônios são produzidos nas raízes da planta e distribuídos por toda sua extensão através do xilema. 

Outra função das citocininas é o retardo do processo de envelhecimento das plantas. É pela falta desse hormônio que ramos cortados e inseridos em água tendem a envelhecer rapidamente.

Etileno:

O etileno tem como principal função o crescimento das plantas e o amadurecimento dos frutos. Sua produção acontece por toda a planta, sendo mais presente nas flores polinizadas e nos frutos em amadurecimento. 

Sua atuação é tão forte que é comum perceber frutos maduros produzindo etileno e auxiliando no amadurecimento de outros frutos, que por ventura estejam guardados na proximidade.

Por isso, os agricultores e floricultores armazenam seus produtos em câmaras capazes de evitar o acúmulo de etileno, para que assim as flores e frutas tenham seu amadurecimento retardado e, consequentemente, tenham maior durabilidade. 

segunda-feira, outubro 16

FLAVONÓIDES: POTENCIAL NUTRACÊUTICO PARA COMBATER A ATROFIA MUSCULAR:

O músculo esquelético desempenha um papel vital na conversão de energia química em força física. A atrofia muscular, caracterizada pela redução da massa muscular, é um sintoma de doença crônica (caquexia), envelhecimento (sarcopenia) e desuso muscular (inatividade). Até à data, foram realizados vários ensaios para prevenir e inibir o desenvolvimento da atrofia muscular; no entanto, poucas intervenções estão atualmente disponíveis para atrofia muscular. Recentemente, ingredientes alimentares, extratos de plantas e fitoquímicos têm recebido atenção como fontes de tratamento para prevenir a perda muscular. Os flavonóides são compostos polifenólicos bioativos encontrados em alimentos e plantas. Eles possuem diversas atividades biológicas, incluindo antiobesidade, antidiabetes, anticancerígeno, antioxidante e antiinflamatório. Os efeitos dos flavonóides na atrofia muscular foram investigados através do monitoramento de mecanismos moleculares envolvidos na renovação de proteínas, atividade mitocondrial e miogênese. Esta revisão resume os efeitos relatados dos flavonóides na sarcopenia, caquexia e atrofia muscular por desuso, proporcionando assim uma visão sobre a compreensão dos mecanismos moleculares associados." UM CORPO INFLAMADO É UMA PORTA ABERTA PARA DOENÇAS CRÔNICAS E DEGENERATIVAS ".

domingo, outubro 15

PARA QUE SERVE O BORO? QUAIS SÃO SEUS BENEFÍCIOS ?

            
Boro é um mineral essencial para o organismo humano, porém, pouco se fala sobre ele. Mais adiante, vamos aprofundar mais sobre os seus benefícios, mas para se ter uma ideia, o boro é fundamental para o crescimento do nosso corpo, sem contar que artrites, osteoporose e sintomas da menopausa podem ser aliviados pelo boro. Por isso, se faz necessária a ingestão desse mineral por meio da alimentação, mas, caso haja deficiência de boro em nosso organismo, a suplementação pode ser recomendada por profissionais habilitados.  

O que é Boro para que serve?

O boro consiste em um mineral vital para a saúde e crescimento do corpo humano. Quadros de artrite e osteoporose podem ser atenuados pelo boro, assim como os sintomas da menopausa. Acredita-se, por meio de estudos, que esse mineral também melhora a habilidade natural do corpo de absorver cálcio e magnésio.

Para que serve o Boro e quais os benefícios?                                     

O boro serve para controlar os níveis de outros minerais dentro do nosso organismo, como cálcio, magnésio e fósforo. Além disso, ele favorece a absorção do cálcio, contribuindo com a saúde e o bom desenvolvimento dos ossos. Os sinais da deficiência do boro em nosso corpo ainda não são totalmente compreendidos pela ciência, mas sabe-se que a carência de boro pode causar metabolismo anormal de cálcio e magnésio, hipertireoidismo, desequilíbrio dos hormônios sexuais, osteoporose, artrite e má função neural.

Quais alimentos contêm Boro?

Alguns alimentos ricos em boro são: maçãs, laranjas, uvas, peras, ameixas, kiwis, sultanas, tâmaras, abacates, soja e nozes. Outras fontes desse mineral são: grão-de-bico, feijão borlotti, avelã, groselha, manteiga de amendoim, feijão vermelho, tomate, lentilha, azeitona, cebola.

A suplementação de boro, sob indicação do profissional de saúde habilitado pode auxiliar na recuperação e melhora do sistema imunológico. Sem contar que ele é um mineral essencial para a nossa saúde e para o crescimento do nosso corpo, e pode aliviar artrites, osteoporose e sintomas da menopausa.

O consumo adequado de Boro auxilia na diminuição dos efeitos adversos da falta de vitamina D, a qual, por sua vez, está relacionada à melhora do desempenho físico, recuperação muscular, melhora da resposta imunológica entre outros benefícios.

Quais os benefícios de tomar Boro?

O consumo do produto Boro pode oferecer os seguintes benefícios à saúde: auxilia na prevenção da osteoporose, ajuda na absorção do cálcio e magnésio, aumenta os níveis de testosterona, reduz sintomas menstruais, favorece o crescimento saudável, reduz o risco de artrite reumatoide, ajuda a regular a pressão arterial.

Para que serve o Boro na musculação?

Segundo estudos, o boro pode elevar os níveis de testosterona. E maiores concentrações de testosterona aumentam a potência e a forma muscular após os treinos. No entanto, é fundamental consultar um profissional de saúde antes de ingerir o Boro. Evite a automedicação. 

Como devo tomar Boro?

De acordo com a posologia de Boro, tomar 1 cápsula (3 mg) até duas vezes ao dia. No entanto, é imprescindível consultar um profissional de saúde antes de consumir esse produto, já que cada organismo possui características e necessidades específicas. 

Quanto tempo demora para o boro fazer efeito?

Não há um tempo padrão para que a suplementação de boro comece a agir no organismo, já que cada organismo reage de maneira diferente. Não consuma esse produto sem a indicação de um profissional de saúde. 

Quem não pode tomar boro?
O consumo de boro é contraindicado para crianças, mulheres grávidas e lactantes. O boro também não deve ser ingerido por pessoas que possuem: câncer de mama, câncer de próstata, câncer de ovário, endometriose e miomas uterinos, e nem por pessoas com doença no fígado ou doença nos rins.

Quais os efeitos colaterais do boro?

O consumo do suplemento de Boro em altas dosagens e/ou sem a indicação do profissional de saúde pode causar: desconforto gástrico, náusea, vômito, diarreia, ansiedade, depressão, irritabilidade, tremores, convulsões, fraqueza, problemas de pele, palpitações no coração, etc. 

Qual o melhor horário para tomar boro? 

O melhor horário para tomar o boro deve ser indicado por o profissionais de saúde de acordo com as necessidades de cada pessoa. Por isso, consulte sempre um profissional de saúde Evite a automedicação." UM CORPO INFLAMADO É  UMA  PORTA ABERTA PARA DOENÇAS CRÔNICAS E DEGENERATIVAS "

quinta-feira, outubro 12

PLANTAS MEDICINAIS E SEUS EFEITOS TERAPÊUTICOS:

plantas medicinais e seus incríveis efeitos terapêuticos. A natureza é generosa em nos oferecer uma variedade de recursos para cuidar da nossa saúde, e as plantas medicinais são uma verdadeira fonte de bem-estar.

Neste artigo, vamos explorar com clareza como essas plantas podem ser utilizadas de maneira terapêutica, desde a antiguidade até a atualidade. Vamos  entender um pouco sobre esse mundo botânico cheio de benefícios para o corpo e a mente.

Vamos entender um pouco sobre plantas medicinais e seus usos terapêuticos:

É essencial ter clareza sobre o que são plantas medicinais e como elas podem ser usadas para melhorar nossa saúde. Plantas medicinais são aquelas que possuem compostos ativos capazes de proporcionar efeitos terapêuticos.

Seus usos podem variar desde alívio de sintomas até o tratamento de condições mais sérias. Por exemplo, a camomila é conhecida por suas propriedades calmantes, sendo excelente para tratar a ansiedade e melhorar a qualidade do sono.

História das plantas medicinais: tradições milenares de cura:

A história remonta a civilizações antigas que reconheciam os benefícios de suas propriedades curativas. Civilizações como os egípcios, gregos e chineses já utilizavam plantas para tratar diversas enfermidades.

A medicina tradicional chinesa, por exemplo, é rica em conhecimentos sobre o uso de plantas medicinais para equilibrar a energia vital do corpo. Ginseng e ginkgo biloba são exemplos de plantas usadas há séculos na medicina chinesa para melhorar a vitalidade e a cognição.

Diversidade botânica: explorando as espécies e seus benefícios:

A diversidade botânica é surpreendente pois cada planta possui uma composição única de compostos ativos que lhe confere propriedades específicas. s benefícios terapêuticos das plantas medicinais são vastos e abrangem diversas áreas da saúde. As plantas podem atuar no sistema imunológico, sistema nervoso, sistema cardiovascular e muito mais.

Enquanto o aloe vera é conhecido por suas propriedades cicatrizantes e anti-inflamatórias, o gengibre é valorizado por suas qualidades anti-inflamatórias e digestivas.

Além disso temos a calêndula, com suas propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes, até o alho, reconhecido por suas propriedades antimicrobianas e cardiovasculares. Conhecer a diversidade de plantas medicinais é essencial para que você possa escolher aquelas mais adequadas para suas necessidades de saúde.

Essa diversidade não se limita apenas aos benefícios físicos. Muitas plantas medicinais também têm efeitos positivos na mente e nas emoções. A lavanda, por exemplo, é conhecida por suas propriedades relaxantes, auxiliando no alívio do estresse e na melhoria do sono. Já as pessoas utilizam tradicionalmente o hipericão, também conhecido como erva-de-São-João, como um antidepressivo natural.

chá de hibisco, por exemplo, é rico em antioxidantes e pode auxiliar na redução da pressão arterial. Já a valeriana é conhecida por seu efeito calmante, sendo usada para aliviar a ansiedade e a insônia.

Explorar essa variedade de plantas medicinais é uma jornada fascinante. Ao conhecer as diferentes espécies e suas propriedades, você poderá montar um “kit de primeiros socorros” natural, adaptado às suas necessidades e preferências.

A diversidade botânica oferece a oportunidade de escolher alternativas suaves e eficazes para promover a saúde e o bem-estar de maneira integral. Portanto, não hesite em mergulhar nesse universo botânico e descobrir quais plantas medicinais podem se tornar suas aliadas na busca por uma vida mais saudável e equilibrada.

Preparando remédios naturais: receitas e técnicas com plantas medicinais:

Preparar remédios naturais com essas plantas é uma forma eficaz de aproveitar seus benefícios. Chás, infusões, tinturas e pomadas são algumas das maneiras de usar as plantas para o bem-estar.

Um chá de erva-cidreira pode acalmar os nervos e melhorar a digestão, enquanto o uso de uma pomada de calêndula pode tratar irritações na pele. Aprender a preparar esses remédios é uma maneira de trazer a farmácia natural para sua rotina.

Uso responsável: orientações para o uso adequado de plantas medicinais:

Embora as plantas medicinais ofereçam muitos benefícios, é importante usar com responsabilidade. Não podemos deixar de mencionar a precaução e o uso responsável, pois algumas plantas tem efeitos colaterais e também interagir e influenciar no uso de medicamentos.

 Portanto, é aconselhável buscar orientação de um profissional de saúde antes de incorporar plantas medicinais em seu regime. O ginkgo biloba, por exemplo, pode aumentar o risco de sangramento em algumas situações, e o alho pode interferir com medicamentos anticoagulantes.

Integração à rotina: incorporando plantas medicinais para o bem-estar:

Incorporar plantas medicinais à rotina diária pode ser uma forma poderosa de cuidar da saúde de maneira natural. Uma xícara de chá de camomila antes de dormir pode melhorar a qualidade do sono, e adicionar cúrcuma às refeições pode contribuir para suas propriedades anti-inflamatórias. Com conhecimento e criatividade, é possível integrar essas plantas ao seu estilo de vida de forma prática e prazerosa.

E muito importante o  conhecimento para podermos desfrutar dos benefícios da natureza com segurança e eficácia:

Este artigo de plantas medicinais e seus efeitos terapêuticos tem como objetivo abrir as portas para o mundo da fitoterapia. Elas oferecem uma abordagem natural e holística para cuidar da saúde, proporcionando uma conexão profunda com a natureza.

Lembre-se sempre de buscar informações confiáveis e orientação profissional, garantindo que você desfrute dos benefícios da natureza de maneira segura e eficaz. Sinta o poder da natureza ao explorar a farmácia natural que está ao seu alcance." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

terça-feira, outubro 10

O USO DE FITOTERÁPICOS COMO TERÁPIA COMPLEMENTAR E ALTERNATIVA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL:

O avanço ao longo dos séculos, trouxe nos últimos anos, um aumento exponencial do uso de fitoterápicos, quer seja através da prescrição de medicamentos industrializados ou ainda manipulados. Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) já reconhece e recomenda seu uso, enquanto prática integrativa e complementar e o Ministério da Saúde (MS) a incorporou à Política Nacional de Prática Integrativa e Complementar (PNPIC).

Hipertensão e Fitoterapia:
Sua utilização em pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica, vem sendo estudada e várias são as publicações que respaldam esta indicação.   

Pacientes hipertensos podem se beneficiar do uso dos capítulos florais do Hibiscus sabdariffa, rico em flavonoides, em especial as antocianinas (delfinidinas e cianidinas). Sua ação diurética, resulta em aumento na excreção urinária de sódio. Além disso, seu efeito vasodilatador, pode ocorrer por duas vias: a primeira – dependente da integridade do endotélio – resulta da produção de óxido nítrico e monofosfato de guanosina cíclico (GMPc), enquanto a segunda – independente do endotélio – deve-se à inibição do influxo de cálcio para as células musculares lisas dos vasos.

Os compostos responsáveis pela inibição competitiva do centro ativo da enzima conversora de angiotensina (ECA) são as duas antocianinas mais abundantes nas flores de hibisco: a delfinidina-3-sambubiósido e a cianidina3-sambubiósido. Alguns indivíduos, podem relatar durante o seu uso: cefaleias, visão turva e ansiedade.   

Pensando nos diversos caminhos que podem levar a hipertensão arterial, outra planta frequentemente utilizada é a Valeriana officinalis. 

A raiz desta planta pode ser uma alternativa a prescrição de benzodiazepínicos para pacientes com queixa frequente de insônia  diminuindo a probabilidade de quadros de hipotensão ortostática (HO).   

Seu mecanismo de ação se dá a partir da inibição do metabolismo do ácido gama-aminobutírico (GABA), exercida pelo ácido valerênico (principal constituinte da sua raiz), o que acarreta um aumento do neurotransmissor na fenda sináptica com consequente efeito inibitório.   

Suas atividades sedativa e indutora do sono seriam provocadas, principalmente pelos valepotriatos, que demostram efeito sedativo, miorrelaxante central, anticonvulsivante, dilatador coronariano e antiarrítmico.

Ocorrem também  ação moderada  inotrópica positiva e cronotrópica negativa sobre o coração. A valeriana é considerada como segura e de boa tolerabilidade, pela Food and Drug Administration (FDA), sendo reconhecida como  segura para consumo Generally recognized as Safe (GRAS).   

Em pacientes hipertensos, recomenda-se doses moderadas de extrato padronizado em 0,8% ácidos valerênicos. O uso concomitante a outros depressores do sistema nervoso central (SNC) ou álcool, pode potencializar sua ação.

Doses acima das recomendadas, podem apresentar efeitos adversos, como: tremor, cefaleia, disfunção hepática e distúrbios cardíacos.   

Seu uso deve ser suspenso duas semanas antes de cirurgias, devido ao risco de sedação prolongada e atraso na recuperação da anestesia.               
( A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

DOENÇAS & PLANTAS MEDICINAIS:


Para cada doença ou problema relacionado à saúde é possível utilizar várias espécies de plantas medicinais. A escolha da espécie mais apropriada depende do estágio da doença, das condições próprias do paciente e das ações farmacológicas pretendidas. A lista de plantas medicinais agrupadas por doença ou problema relacionado à saúde, aqui apresentadas, tem finalidade didática, não implicando em indicação direta quanto ao uso. Assim, a escolha da espécie mais apropriada para cada paciente exigirá de cada profissional de saúde um estudo mais detalhado antes da prescrição.

1. Doenças do sistema nervoso
Cefaleia crônica:
Lavandula officinalis Chaix
Lippia alba (Mill.) N.E. Br. ex Britton & P. Wilson

Demência:
Curcuma longa L.

Neuralgias:
Baccharis trimera (Less.) DC.
Hypericum perforatum L.
Olea europaea L.
Uncaria tomentosa (Willd.) DC.

Síndrome da fadiga crônica:
Curcuma longa L.
Pfaffia glomerata (Spreng.) Pedersen

Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade:
Centella asiatica (L.) Urb                

 (A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ).

quinta-feira, outubro 5

TRATAMENTO DE EPILEPSIA REFRATÁRIA COM AUXÍLIO DE CANABIDIOL:

Os medicamentos à base de canabidiol tem sido a esperança de muitos portadores de epilepsia cujo tratamento convencional não surte efeito, estes pacientes são classificados como refratários. Porém, no Brasil, ainda hoje há muita dificuldade para esses pacientes conseguirem fazer seu tratamento, por conta da burocracia envolvida na obtenção da licença de compra, além da importação, onde o custo para obtenção desses medicamentos ainda é elevado e nem todos tem acesso ao mecanismo de compra. Com isso, medidas sociais vêm surgindo como esperança para quem necessita do tratamento. Resultados de estudos clínicos vêm comprovando a eficácia do canabidiol no tratamento de síndromes refrataria. O presente artigo vem fazer uma revisão bibliográfica acerca da Cannabis sativa, seus componentes e formas de uso na medicina. Ainda faz uma menção sobre as formas de obtenção da medicação por vias legais e faz comparações entre os medicamentos convencionais e os a base de CBD no tratamento de pacientes refratários.

segunda-feira, outubro 2

INFLUÊNCIA DA OBESIDADE NA BAINHA DE MIELINA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL:

Obesidade é definida como o acúmulo de gordura anormal ou excessiva que apresenta riscos í  saúde. O entendimento e o estudo da obesidade são de grande importância uma vez que essa doença atinge de forma global muitos indiví­duos. O controle do balanço entre o consumo de alimentos e o gasto de energia é controlado por áreas do sistema nervoso central (SNC). Por isso, a integridade cerebral é fundamental para que haja um controle eficaz da ingestão de nutrientes. Alterações causadas pela obesidade que levem a alterações no SNC podem causar danos a esse controle. Presente nos neurônios do Sistema Nervoso Central, a mielina é uma substância rica em lipí­dios e proteí­nas. A membrana plasmática das células que formam bainha de mielina é constituí­da por 70% de lipí­dios e 30% de proteí­nas, enquanto as outras membranas possuem 35% de lipí­dios e 65% de proteí­nas. Frente í  necessidade de investigação sobre os efeitos da obesidade na bainha de mielina nos neurônios do sistema nervoso central, foi realizada uma revisão de literatura.

O PAPEL DOS HORMÔNIOS LEPTINA E GRELINA NA GÊNESE DA OBESIDADE:

A prevalência da obesidade está aumentando e estudos prospectivos mostram que, em 2025, o Brasil será o quinto país do mundo a apresentar problemas de obesidade em sua população. A etiologia da obesidade não é de fácil identificação, uma vez que a mesma é caracterizada como uma doença multifatorial, ou seja, diversos fatores estão envolvidos em sua gênese, incluindo fatores genéticos, psicológicos, metabólicos e ambientais. Pesquisas recentes na área de metabolismo mostram que o adipócito é capaz de sintetizar várias substâncias e, diferentemente do que se supunha anteriormente, o tecido adiposo não é apenas um sítio de armazenamento de triglicérides, é hoje considerado um órgão endócrino. Dentre as diversas substâncias sintetizadas pelo adipócito, destacam-se a adiponectina, a angiotensina e a leptina. A leptina é um petídeo que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão alimentar. Além dos avanços no estudo da célula adiposa, um novo hormôrnio relacionado ao metabolismo foi descoberto recentemente, a grelina. A grelina é um peptídeo produzido nas células do estômago, e está diretamente envolvida na regulação do balanço energético a curto prazo. Assim, temos vários estudos que  mostram o papel da leptina e da grelina no controle do peso corporal e as limitações que ainda existem para tratar a obesidade em humanos.

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?