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sábado, julho 6
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terça-feira, junho 11
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sábado, junho 1
ANATOMIA DO FÍGADO
Sendo o fígado e as vias biliares locais frequentes de patologias que acometem uma grande parcela da população e causam grande morbimortalidade, é essencial conhecer a anatomia normal destas estruturas bem como sua inervação, drenagem linfática e irrigação sanguínea, a fim de compreender melhor os sinais e sintomas dos pacientes e também para fornecer dados essenciais de interesse para os cirurgiões que atuam nessa região, caso haja a necessidade de realizar uma intervenção cirúrgica.
FÍGADO O QUE É?
O fígado é um órgão intraperitoneal e também é a maior glândula do corpo. Está localizado majoritariamente no quadrante superior direito, ocupando o hipocôndrio direito, o epigástrio e o hipocôndrio esquerdo. O fígado em condições normais apresenta-se inferiormente ao diafragma e profundamente a sétima e a décima primeira costelas no lado direito. A posição do fígado é mantida por diversos ligamentos, como o redondo do fígado, o falciforme, os coronários, os triangulares e o omento menor (o qual é formado pelos ligamentos hepatoduodenal e hepatogástrico). O omento menor tem grande importância já que contém a tríade portal (composta pelo ducto biliar, artéria hepática e veia porta hepática).
Externamente, o fígado é dividido anatomicamente em lobos direito e esquerdo e dois lobos acessórios (o quadrado e o caudado) segundo as reflexões do peritônio e os vasos que irrigam o fígado e a vesícula biliar. Além dessa divisão, ainda existe a divisão funcional do fígado, dividindo-o em parte direita e parte esquerda (lobos portais), cujos tamanhos são mais proporcionais do que os dos lobos anatômicos. Cada parte recebe seu próprio ramo primário da artéria hepática e veia porta, e é drenada por seu próprio ducto hepático. O fígado pode ser ainda subdividido em quatro divisões e depois em oito segmentos cirurgicamente ressecáveis, sendo cada um deles provido de um ramo da tríade portal.
VIAS BILIARES:
Os hepatócitos secretam a bile para os canalículos biliares, os quais drenam para os ductos biliares interlobulares e em seguida, para os ductos biliares coletores da tríade portal intra-hepática, que se fundem para formar os ductos hepáticos direito e esquerdo. Estes ductos se unem, originando o ducto hepático comum. Seguindo o caminho, o ducto cístico une a vesícula biliar ao hepático comum, formando assim o ducto colédoco (parte da tríade portal extra-hepática, do omento menor).
Após sua junção com o ducto pancreático no lado esquerdo da parte descendente do duodeno, o colédoco deságua no duodeno pela ampola de Vater (ou hepatopancreática). O músculo da porção distal do ducto colédoco é mais espesso, formando o esfíncter, que ao contrair impede a bile de seguir para o duodeno, refluindo até a vesícula biliar, onde é concentrada e armazenada.
A vesícula biliar (com sete a dez centímetros de comprimento), situa-se na porção ínfero-anterior do fígado na junção de seus lobos direito e esquerdo, na fossa da vesícula biliar. A vesícula é divida em três partes: o fundo, o corpo e o colo. No colo, pode ocorrer uma variação anatômica denominada de infundíbulo ou bolsa de Hartmann, uma dilatação que pode predispor à formação de cálculos.
INERVAÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA:
Os nervos do fígado têm origem no plexo hepático, o qual segue os ramos da artéria hepática e da veia porta até o fígado. Esse plexo é formado por fibras simpáticas (plexo celíaco) e parassimpáticas (tronco vagal), que tem como principal função a vasoconstrição. Os nervos para a vesícula biliar e para o ducto cístico acompanham a artéria cística, com origem no plexo nervoso celíaco (inervação simpática e fibras aferentes viscerais) e do nervo vago (parassimpático). O estímulo parassimpático ocasiona a contração da vesícula e também o relaxamento do esfíncter da ampola hepatopancreática. Esse estímulo é gerado pelo hormônio colecistocinina, produzido pela mucosa duodenal (após a ingestão de alimentos gordurosos). Por fim, o nervo frênico direito (fibras aferentes somáticas) leva impulsos de dor causados por distúrbios na vesícula biliar.
O fígado é um importante órgão produtor de linfa, dispondo de vasos linfáticos superficiais e profundos, os quais convergem em direção à porta do fígado. Os vasos linfáticos superficiais posteriores drenam a linfa para os ductos torácico e o linfático direito. Já os linfáticos superficiais anteriores e os linfáticos profundos drenam para a cisterna do quilo. A drenagem linfática da vesícula e das vias biliares segue para os linfonodos hepáticos, através dos linfonodos císticos dispostos próximos ao colo da vesícula biliar. Os vasos linfáticos eferentes desses linfonodos seguem até os linfonodos celíacos.
SUPRIMENTO VASCULAR:
A irrigação arterial da vesícula biliar, do ducto cístico e do colédoco provém principalmente da artéria cística (que tem origem na artéria hepática direita), enquanto a drenagem venosa geralmente entra diretamente no fígado ou na veia pancreaticoduodenal superior. O fígado, por sua vez, tem irrigação dupla aferente (como os pulmões), com um suprimento venoso dominante e um arterial menos expressivo. A veia porta (formada pela união das veias mesentérica superior e esplênica) conduz os nutrientes do sistema digestório aos hepatócitos. O sangue da artéria hepática (ramo do tronco celíaco) representa apenas um quarto do sangue recebido pelo fígado, sendo distribuído principalmente para os ductos biliares intra-hepáticos. As veias hepáticas são formadas pela união das veias coletoras, as quais drenam as veias centrais do parênquima hepático, e encontram-se com a veia cava inferior, abaixo do diafragma. A ligação dessas veias à veia cava inferior ajuda a manter o fígado em sua posição.
A veia porta se comunica com o sistema venoso sistêmico através das anastomoses portossistêmicas. As anastomoses se formam entre o fígado, esôfago, região periumbilical, veias retroperitoneais e canal anal.
Essa via alternativa fornece uma circulação colateral caso haja obstrução do fígado (por doença hepática) ou da veia porta (causada por um tumor, por exemplo), permitindo que o sangue do sistema digestório chegue ao coração pela veia cava inferior. Essa comunicação só é possível pela ausência de válvulas na veia porta e suas tributárias, permitindo o refluxo de sangue para a veia cava. No entanto, quando o volume de sangue nessas vias é excessivo, há a formação de varizes.
CONCLUSÃO:
O fígado, além de suas inúmeras atividades metabólicas, também tem importante papel na formação e secreção da bile que, através das vias biliares, chega ao duodeno e auxilia na emulsificação das gorduras. A produção de bile é contínua, e entre as refeições se acumula e é armazenada na vesícula biliar. O conhecimento da anatomia desses órgãos é essencial para o entendimento e a correlação entre a apresentação clínica dos pacientes e as estruturas anatômicas acometidas.
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MARCADORES DO EQUILÍBRIO HIDROELETROLITICO
1. DOSAGEM DE SÓDIO
Definição
Os sais de sódio são determinantes da osmolaridade celular. Relacionados a aldosterona e hormônio antidiurético. Sinônimo: Natremia; Dosagem de Na+1.
Indicação clínica
Avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos.
Preparo do paciente
Jejum mínimo de 4 horas – recomendável;
Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste;
Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidas;
Não fazer esforço físico durante a coleta;
O cliente deve manter sua rotina diária.
Valores de referência
Adultos: 135 a 145 mmol/L (ou meq/L)
Valores críticos:
Menor ou igual a 120 mmol/L (hiponatremia)
Maior ou igual a 160 mmol/L (hipernatremia)
Interpretação e Conduta
Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para ingestão e eliminação, falta de ar e alteração na pressão sanguínea. Em seguida proceder ao exame físico por meio da avaliação de sinais de desidratação e aferição da pressão arterial.

6.2 DOSAGEM DE POTÁSSIO
Definição
O potássio participa de vários processos, como equilíbrio interno (passagem entre o meio intracelular e extracelular) e externo (ingestão, transporte gastrointestinal e reabsorção e eliminação renal). Na urina ou no soro é responsável por controlar os níveis de aldosterona, a reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido-base. Sinônimos: Calemia; Dosagem de K.
Indicação clínica
Avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico;
Acompanhamento de pacientes em terapia com diuréticos;
Monitorização em casos de nefropatias, principalmente com insuficiência renal, na cetoacidose diabética, no manejo da hidratação parenteral e na insuficiência hepática;
Avaliação de quadros de hiper e hipoaldosteronismo.
Preparo do paciente
Jejum mínimo de 4 horas – recomendável;
Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste;
Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidos;
Valores de referência
Adultos: 3,5 a 5,1 mmol/L (ou meq/L)
Valores críticos
Menor ou igual a 2,5 mmol/L (hipocalemia)
Maior ou igual a 6,5 mmol/L (hipercalemia)
Interpretação e Conduta
Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para queixas de fraqueza da musculatura dos membros, histórico de ingestão de potássio nos alimentos e/ou por medicamentos. Em seguida proceder ao exame físico.

6.3 DOSAGEM DE ÁCIDO ÚRICO
Definição
O ácido úrico em níveis elevados (hiperuricemia) é sugestivo para doenças reumáticas como gota, insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. A redução dos seus níveis sanguíneos está associada a defeitos dos túbulos renais, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticoides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e nas modificações do clearance renal. Sinônimos: Urato; Uricemia.
Indicação clínica
Exame importante no auxílio diagnóstico de condições clínico-patológicas, doenças reumáticas, renais, hepáticas.
Preparo do paciente
O paciente poderá manter sua rotina diária;
Evitar esforço físico no dia da coleta;
Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica.
Valores de referência
Sexo feminino: 2,8 – 6,5 mg/dL (143 – 357 μmol/L)
Sexo masculino: 3,7 – 7,8 mg/dL (202 – 416 μmol/L)
Criança: 1,5 a 6,0 mg/dL
Interpretação e Conduta
Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para queixas, em seguida proceder ao exame físico. Avaliar dor à palpação, calor e limitação da amplitude de movimento das articulações. Avaliar manifestações extra articulares, como pele, mucosas e aparelho gênito urinário.

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