segunda-feira, novembro 13

DI INDOL METANO: UM FÁRMACO QUE PODE SER USADO ISOLADO OU ASSOCIADO À FÁRMACOS ANT-CÂNCER NO TRATAMENTO DE DIVERSOS TIPOS DE TUMORES:

Estudos epidemiológicos têm mostrado repetidamente um efeito quimiopreventivo dos vegetais crucíferos. O Indol-3-carbinol (I3C) e seu metabólito di-indol metano (DIM) foram identificados nestas plantas como os ingredientes ativos e as atividades anti-tumorais desses compostos foram confirmadas em múltiplos ensaios in vitro e in vivo. Semov et al. (2012) demonstraram que o DIM é um potente inibidor seletivo de células-tronco cancerosas (CSCs). Em várias linhas de células cancerosas, o DIM inibiu a formação de tumor em concentrações 30 a 300 vezes menores do que as concentrações necessárias para a inibição do crescimento de células parentais cultivadas como cultura aderente. Os pesquisadores também demonstraram que o tratamento com DIM supera a quimiorresistência de CSCs a agentes citotóxicos, tais como o paclitaxel, doxorrubicina e o SN-38. O pré-tratamento do tumor com o DIM antes da implantação em ratos retardadou significativamente o crescimento dos tumores primários em comparação com tumores não tratados. As concentrações de DIM necessárias para suprimir a formação de CSCs podem ser obtidas no plasma humano após a administração oral do composto. Portanto, os pesquisadores concluíram que o DIM pode potencialmente ser usado em pacientes com câncer, isoladamente ou em combinação com drogas existentes." A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

segunda-feira, novembro 6

WITHANIA SOMNIFERA ( L )( ASHWAGANDHA ) UM FITOTERÁPICO QUE PODE SER BENEFICO PARA NORMALIZAR OS ÍNDICES DA TIREÓIDE EM PACIENTES COM HIPOTIREOIDISMO SUBCLINICO:

O hipotireoidismo subclínico (HSC), alternativamente denominado insuficiência tireoidiana leve, geralmente surge devido à sua precursora, a tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune crônica. A elevação do hormônio estimulante da tireoide sérico (TSH), apesar dos níveis normais de tiroxina sérica (T4), sugere que o HSC.

O HSC ocorre em 3% a 8% da população total, afetando 6% a 10% das mulheres e 2,4% a 3% dos homens. A manifestação clínica do HSC pode ou não incluir sintomas de hipotireoidismo e o distúrbio pode ser tipicamente diagnosticado por meio de um nível amplificado de TSH (4,5 a 10 mUI/L), bem como presença de aglomerados de anticorpos antitireoidianos, incluindo antitiroperoxidase microsomal (TPO) e antitireoglobulina no sangue.

A presença de TPO pode catalisar a progressão do HSC para hipotireoidismo clinicamente evidente em 4,3% ao ano comparado a 2,6% para pacientes não diagnosticados com TPO. O HSC pode exacerbar outras doenças críticas como dislipidemia, diabetes mellitus tipo 2, calcificação aórtica, função vascular prejudicada, aterosclerose e disfunção miocárdica e neuromuscular.

Ashwagandha [Withania somnifera (L.)] é recomendada para vários distúrbios hormonais, incluindo desequilíbrios da tiroide e bócio. Ashwagandha atua como um adaptógeno para estabilizar os processos fisiológicos, promover a homeostase e revitalizar o corpo. Outros estudos científicos relataram atividades hipnóticas, ansiolíticas, hipotensoras, imunomoduladoras, anti-inflamatórias e antioxidantes sedativas da ashwagandha. Além disso, a ashwagandha pode potencialmente melhorar o hipotireoidismo, uma vez que essa fitomedicina reduziu as concentrações séricas de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3) em animais experimentais. Em um ensaio clínico randomizado conduzido entre pessoas com transtorno bipolar, ashwagandha melhorou os índices laboratoriais da tireoide (TSH, T4 e T3) como um resultado auxiliar.

Esse estudo piloto, prospectivo, randomizado, duplo-cego, único-centro e placebo-controlado conduzido por Sharma, Basu e Singh (2017), avaliou a eficácia e segurança do extrato de Ashwagandha em pacientes com hipotireoidismo subclínico. Dessa forma, 50 pacientes com níveis séricos TSH elevados (4,5-10 µIU/L) e idade entre 18 e 50 anos foram randomizados em dois grupos para receberem Ashwagandha 600 mg ao dia (Grupo 1) ou placebo (Grupo 2).

Resultados:

Após 8 semanas de tratamento com Ashwagandha, houve melhora significativa dos níveis séricos de TSH (p< 0,001), T3 (p= 0,0031) e T4 (p= 0,0096) em comparação ao placebo.

Conclusão:

Os pesquisadores concluíram que a Ashwagandha pode ser benéfica para normalizar os índices da tireoide em pacientes com hipotireoidismo subclínico.

domingo, novembro 5

NIGELLA SATIVA L E SEU PAPEL PROTETOR NO ESTRESSE OXIDATIVO E NA HIPERTENSÃO:

A hipertensão aumenta o risco de uma variedade de doenças cardiovasculares, incluindo acidente vascular cerebral, doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e doença vascular periférica. O aumento do estresse oxidativo tem sido associado à patogênese da hipertensão. O aumento da pressão arterial se deve a um desequilíbrio entre os mecanismos de defesa antioxidantes e a produção de radicais livres. A produção excessiva de espécies reativas de oxigênio reduz a biodisponibilidade do óxido nítrico, levando a uma disfunção endotelial e a um subsequente aumento na resistência periférica total. A hipertensão pode causar poucos sintomas até atingir o estágio avançado e causar sérios problemas de saúde com consequências para toda a vida. Pacientes hipertensos são obrigados a tomar medicamentos por toda a vida para controlar a hipertensão e prevenir complicações. Alguns desses medicamentos são caros e podem causar reações adversas. Portanto, é oportuno examinar cientificamente terapias complementares que sejam mais eficazes e com efeitos indesejáveis ​​mínimos. Foi documentado que Nigella sativa (NS) e seus constituintes ativos exibem propriedades antioxidantes, hipotensoras, bloqueadoras dos canais de cálcio e diuréticas que podem contribuir para reduzir a pressão arterial. Isto sugere um papel potencial da SN no tratamento da hipertensão e, portanto, mais estudos devem ser realizados para avaliar a sua eficácia. " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

quarta-feira, novembro 1

PRÓSTATA AUMENTADA ( HPB ) PODE VIRAR CÂNCER DE PRÓSTATA? VAMOS ENTENDER MELHOR QUAIS SÃO AS DIFERENÇAS:

Hiperplasia Prostática Benigna (HPB). Será que é a mesma coisa? Neste artigo vamos  entender um pouco sobre as diferenças e alternativas de fitoterápicos para tratamento e prevenção de ambas.

Vamos entender um pouco o que é a Próstata?

A Próstata é uma glândula presente somente no organismo masculino. É uma glândula pequena, que pode ter o tamanho de uma noz quando o homem é jovem. Ela fica abaixo da bexiga, anterior ao reto, e faz parte do sistema reprodutivo. Para dar uma dimensão mais exata de onde essa glândula está e qual é o seu papel, imagine-a envolta de uma parte da uretra: aquele canal que carrega a urina e o sêmen pelo pênis para fora do corpo. A próstata é responsável por adicionar fluidos ao sêmen, como:

Secreção alcalina — Protege espermatozóides no meio ácido, por exemplo na vagina.

PSA (antígeno prostático específico) — Lique faz o sêmen e confere maior motilidade aos espermatozóides.

O PSA pode ser avaliado em exames, tornando-se uma ferramenta importante para detectar alterações na próstata, incluindo o câncer.

Ao entendermos melhor onde está a próstata e qual é sua função, fica mais fácil compreender o que é a Hiperplasia Prostática Benigna e o Câncer de Próstata.

O que é a Próstata Aumentada (HPB)?

Ao contrário do que algumas pessoas pensam, a Próstata Aumentada ou Hiperplasia Prostática Benigna, NÃO é um tipo de câncer e não há evidências que indiquem que ela cause câncer. Trata-se de um aumento da próstata, uma glândula no sistema genital masculino — conforme mencionamos antes. O próprio nome desta condição já serve para esclarecer que, embora seja algo incômodo, não é tão alarmante quanto um câncer.

É uma hiperplasia, ou seja, um aumento do número de células e, por consequência, o aumento do tamanho da estrutura afetada — no caso, a próstata. E sendo benigna, não ocorrerá a metástase, ou seja, não irá se espalhar por outros tecidos ou órgãos.

Quais são as causas da Próstata Aumentada (HPB)?

Não existe uma causa única e exata para HPB, mas uma soma de fatores ajudam a esclarecer a condição:

Idade avançada Genética (histórico da condição na família) DiabetesObesidadeAlterações hormonais.

Mas de modo geral, o envelhecimento, a predisposição genética e os hormônios são os principais fatores que levam ao desenvolvimento da HPB. A taxa de incidência desta condição em homens entre 40 e 49 anos chega a 25%; em homens entre 70 e 80 anos, a taxa pode atingir 80%.

É importante reforçar que atividades sexuais e vasectomia NÃO causam o aumento da próstata.

Quais são os sintomas da Próstata Aumentada (HPB)?

Os sintomas da HPB são bem desconfortáveis, podendo abranger:

Vontade frequente e urgente de urinar Maior vontade de urinar à noite (noctúria)Esvaziamento incompleto da bexiga, ou seja, a sensação de que ainda há xixi mesmo após ter urinadoJato fraco de urina Dificuldade de urinar Incapacidade de urinar (em casos graves).

Quais são as complicações da Próstata Aumentada (HPB)?

Por mais que a HPB não resulte em complicações tão graves, os problemas decorrentes desta condição sem tratamento podem se agravar e trazer prejuízos preocupantes para a saúde.

Infecções urinárias Incapacidade de urinar (sendo necessárias intervenções invasivas, como cateter ou cirurgia) Danos nos rins e na bexiga

Essas complicações não são tão usuais, pois os sintomas desconfortáveis da HPB já estimulam o paciente a buscar ajuda. Entretanto, fica aqui o alerta de prestar atenção na sua saúde sempre, ainda mais a partir dos 40 anos, pois o diagnóstico precoce significa maiores chances de resolver essa condição sem a necessidade de intervenções invasivas.

O que a Próstata Aumentada (HPB) NÃO causa?

Impotência — A HPB não impacta os mecanismos responsáveis pela ereção do pênis, que não são afetados pelo aumento da próstata. Pode, no entanto, gerar algum tipo de desconforto na atividade sexual dependendo do quanto a próstata aumentou.

Câncer — Conforme mencionado antes, a HPB não é a mesma coisa que o câncer e não gera metástase. É uma condição que merece cuidados, mas não é necessário se alarmar na mesma proporção do que a possibilidade de câncer. É por isso que se chama Hiperplasia Prostática Benigna, e não maligna.

Diagnóstico da Próstata Aumentada (HPB):

É fácil suspeitar da HPB quando pensamos na faixa etária do paciente e os sintomas relatados. No entanto, ao sentir esses incômodos mencionados, é importante consultar um profissional da saúde para um diagnóstico preciso. Sempre procure um urologista! E para você já saber como é feito esse diagnóstico.

Toque retal para avaliar o tamanho e o formato da próstata — Caso profissionais da saúde sintam uma área rígida, isso pode indicar um câncer e não HPB. Fica o lembrete que, para fechar um diagnóstico de câncer, o paciente deverá ser bem examinado! Ultrassonografias, que avaliam o formato e a densidade da glândula Biópsia da próstata Estudos do fluxo de urina Cistoscopia para observar o interior da bexiga Dosagem do PSA (antígeno prostático específico) Exame de sangue, uréia e creatinina para avaliar a função renal Exame de urina para verificar presença de sangue e infecção urinária

É possível se prevenir contra a Próstata Aumentada (HPB)?

Assim como certas condições favorecem a probabilidade do surgimento de HPB, algumas atitudes podem ajudar na prevenção! Adotar uma vida saudável é uma recomendação sempre muito bem-vinda, que pode evitar o desenvolvimento de diabetes, obesidade e alterações hormonais — que, por sua vez, são três fatores de risco a mais para HPB.

Quando você tem uma vida mais saudável, torna-se mais provável que o seu corpo tenha a capacidade de responder positivamente aos problemas que surgem com a idade.

E é importante lembrar dos exames a partir dos 40 anos! Além de servir para detectar a HPB, o exame de toque retal ajuda no diagnóstico precoce de câncer de próstata. O procedimento é rápido, não dói e não acarreta riscos à saúde.

Tratamentos convencionais da Próstata Aumentada (HPB).

O tratamento da HPB depende do quadro do paciente, indo do tratamento mais simples ao mais complexo de acordo com a hiperplasia e os incômodos sentidos.

Tratamentos para infecção ou retenção urinária antes do tratamento em si da HPB Medicamentos — Para fluxo de urina e/ou para desacelerar, parar e até diminuir o tamanho da próstata Procedimentos — Remoção de tecido em excesso através de cirurgia.

Tudo isso deverá ser avaliado junto com o profissional de saúde pois o uso de certos medicamentos pode trazer efeitos colaterais indesejados, como diminuição de libido e disfunção erétil. Converse com urologistas sobre medicamentos possíveis que sejam adequados ao seu caso.

Plantas que podem ajudar no tratamento de Próstata Aumentada (HPB)

Felizmente, existem tratamentos mais naturais para você cuidar da próstata! É sempre bom conversar com profissionais da saúde antes de decidir por um deles, porque seu quadro de saúde deve ser levado em consideração. Mas para quem busca aliados na natureza, há opções, separei algumas. 

Óleo de Semente de Abóbora — Possui muitos benefícios para a saúde masculina, principalmente nos cuidados com a próstata. Vem sendo indicada para minimizar os efeitos da HPB quando a hiperplasia é induzida pela testosterona. 

Sabal (Saw Palmetto) — Além da atividade anti-inflamatória, o Sabal consegue inibir a transformação de testosterona em DHT (forma mais bioativa de testosterona), que é também um hormônio relacionado ao aumento da próstata. Assim, ele é utilizado para diminuição da próstata aumentada. 

Pygeum africanum — Apresenta ação anti-inflamatória e reduz níveis de hormônios relacionados a HPB, favorecendo a diminuição dela. Também melhora a impotência e a fertilidade masculina. 

Urtiga (associada ao Sabal) — A combinação dessas duas plantas têm ação potencializada em quadros de HPB em que há sintomas desconfortáveis no trato urinário, pois a Urtiga favorece o fluxo urinário e esvaziamento da bexiga; enquanto o Sabal irá atuar diminuição da próstata inchada.

Cavalinha — Conhecida como uma planta diurética, a Cavalinha também pode ajudar no tratamento de HPB por sua ação adstringente no sistema genital urinário (ácido salicílico e silicatos na composição da planta) e também por ter efeito anti-inflamatório. Esses fatores tornam a Cavalinha uma aliada na desinflamação prostática. 

O que é o Câncer de Próstata?

Diferente da Próstata Aumentada (HPB), o Câncer de Próstata é considerado uma neoplasia maligna, ou seja: trata-se do crescimento desordenado de células anormais dentro do organismo a partir de um determinado ponto — órgão, glândula, tecido…

Caso não seja tratado, entra em metástase e afeta outras partes do corpo e o paciente pode vir, no pior dos casos, a falecer.

Abordar o tema de câncer é sempre muito delicado, principalmente porque é um assunto que traz medo e dor. Antes de tudo, vamos lembrar que entender sobre o câncer traz maior segurança para lidar com ele, seja para se prevenir ou tratar. Quanto mais compreendemos sobre esse tipo de doença (embora existam tipos e graus de câncer diferentes), nos tornamos mais capazes de dialogar com profissionais da saúde sobre qual é a melhor alternativa para o caso.

Mesmo que você tenha receio da possibilidade de desenvolver câncer, procure entender mais sobre o assunto e cuidar bem da sua saúde, principalmente conforme você envelhece. O diagnóstico precoce é muito importante para garantir sua qualidade de vida e longevidade!

O Câncer de Próstata, conforme o nome diz, atinge a próstata, embora em uma zona diferente do que a HPB. É o segundo tipo de tumor que mais acomete os homens, segundo o INCA. Possui certas diferenças e semelhanças com a HPB, conforme veremos a seguir.

Quais são as causas do Câncer de Próstata?

Câncer não possui uma causa única. De maneira geral, podemos classificar as causas da seguinte forma:

Causas externas — Estão no meio ambiente e favorecem o desenvolvimento de câncer. Já que entendemos o câncer como crescimento desordenado de células anormais no corpo, sabemos que existem fatores externos que podem ajudar a estrutura genética das células a manter sua integridade ou não. Por exemplo, o ambiente e a presença de poluição; o ambiente de trabalho e substâncias químicas, níveis de periculosidade; consumo de alimentos de boa qualidade ou não... Portanto, é possível compreender que são elementos que favorecem a probabilidade a longo prazo, mas que não vão te fazer desenvolver câncer necessariamente.

Causas internas — Mutação genética hereditária (são casos específicos e correspondem a 10% dos casos, segundo American Cancer Society) e o envelhecimento natural do corpo, que torna o nosso organismo mais vulnerável.

A menos que você seja exposto a um acidente radioativo, é improvável que um episódio único seja a causa exclusiva de câncer. E mesmo em acidentes radioativos, é difícil prever o tipo de câncer que o corpo vai desenvolver. Chernobyl foi associado com notificações de câncer de tireóide, por exemplo.

Assim como na HPB, existem fatores que favorecem o desenvolvimento de Câncer de Próstata. 

Idade avançada Genética (histórico da condição na família) Diabetes Obesidade Alterações hormonaisTabagismo

Pacientes com mais de 65 anos são os mais atingidos, correspondendo a 75% dos casos no mundo inteiro, segundo o INCA. Optar por uma qualidade de vida melhor e hábitos saudáveis diminuem os riscos de câncer e outras doenças. No entanto, ainda é importante lembrar que o câncer é complexo e ninguém deve sentir-se culpado pelo diagnóstico.

Quais são os sintomas do Câncer de Próstata?

O Câncer de Próstata é mais silencioso, inicialmente assintomático. A evolução é lenta e, quando os sintomas se manifestam, é provável que o câncer já esteja em fase avançada e agressiva. Apesar das diferenças, existem sintomas que se assemelham com sintomas de HPB:

Sangue na urina (hematúria)Edema em membros inferiores (em casos de linfonodos na pelves)Maior vontade de urinar à noite (noctúria) Vontade frequente e urgente de urinar Dificuldade de urinar Dor lombar Dores ósseas Infecções generalizadas Insuficiência renal.

Quais são as complicações do Câncer de Próstata?

Como os sintomas aparecem já em fases avançadas do câncer, certas complicações são mais evidentes quando a gravidade é alta: dores, infecções e, dependendo do quadro da doença e insucesso do tratamento, óbito.

Diagnóstico do Câncer de Próstata:

O diagnóstico é feito através de certos exames também realizados na suspeita de HPB. Justamente porque são condições que aparecem na próstata, é necessário cuidado para diferenciar uma condição da outra! E sempre que possível, a detecção precoce é importante para um tratamento rápido.

Toque retal para avaliar o tamanho e o formato da próstata — Conforme mencionado antes, a rigidez é um indício de câncer. A forma, tamanho e contornos irregulares também são considerados indicativos da doença Ultrassonografias, que avaliam o formato e a densidade da glândula Biópsia da próstata, guiada pela ultrassonografia Dosagem do PSA (antígeno prostático específico).

É importante que a idade e o histórico familiar sejam considerados! Assim, pessoas mais velhas já conseguem manter a atenção na saúde e buscar ajuda médica com ênfase na detecção precoce. É por isso que campanhas de sensibilização e conscientização são tão importantes: elas servem de estímulo para a população cuidar de si e lutam pelo acesso a um sistema de saúde eficaz.

Vamos falar também sobre o rastreamento e os resultados destes exames:

Tanto HPB quanto Câncer de Próstata podem causar alterações nos níveis de PSA, embora em níveis diferentes. E também existe a possibilidade de resultados imprecisos ou que não seja confirmado se o tumor é, de fato, agressivo. Alguns demoram anos para se manifestar.

E o que fazer depois do diagnóstico?

Primeiro, é necessário lembrar das particularidades de cada paciente e cada caso. É possível que alguém descubra um tumor do qual não é possível prever a velocidade que se desenvolverá. Mas esse paciente ficará confortável em saber que tem um tumor sem tratamento?

Há a possibilidade de realizar o sobretratamento (tratamento de um câncer que não necessariamente se desenvolverá), mas existem também efeitos colaterais nessa escolha.

Pacientes e profissionais de saúde de confiança devem discutir se o tratamento imediato é necessário, ou se é melhor aguardar — lembrando que isso se chama conduta expectante ou vigilância ativa, em que não são feitos tratamentos invasivos, mas exames são realizados com periodicidade para conferir o avanço ou estagnação do quadro.

O benefício é a preservação da qualidade de vida do paciente, já que há casos em que o crescimento do tumor é tão lento que pode nunca apresentar um real problema durante a vida do paciente. A desvantagem é a possibilidade da perda da oportunidade ideal para intervenção, pois a evolução de uma neoplasia não é exata. Outro fato fundamental a ser discutido é a disciplina do paciente para voltar a realizar os exames, pois a situação exige um grande compromisso entre paciente e equipes de profissionais de saúde. 

Geralmente, a conduta expectante é a opção para:

Pacientes acima de 75 anos Pacientes com expectativa de vida restritaTumores de baixo grau histológico.

Para aumentar a precisão do diagnóstico, é feito o estudo histopatológico do tecido coletado pela biópsia. O resultado desse estudo enquadra o câncer dentro de uma escala: a graduação histológica do sistema de Gleason. As células do câncer são microscópicamente comparadas a células prostáticas saudáveis e, quanto mais diferentes essas células cancerosas forem, mais agressivo é o tipo de câncer. Quanto menos diferenças houverem, menor será o grau de agressividade e velocidade de disseminação do câncer.

Tratamentos convencionais do Câncer de Próstata:

Todo tratamento deverá passar por uma discussão entre pacientes e profissionais de saúde justamente para avaliar os benefícios, os recursos disponíveis, os efeitos colaterais e o quadro individual da doença. De maneira geral, podemos pensar nos seguintes tratamentos:

Cirurgia:

Prostatovesiculectomia radical, ou seja, a retirada da próstata e de tecidos ao redor.Radioterapia, Hormonioterapia,Quimioterapia, Radiofármacos,Cuidados paliativos — Em casos terminais, em que não há chance de cura. Apesar de triste, devemos pensar nos cuidados paliativos como a preservação da dignidade do paciente e a diminuição de seu sofrimento

É possível se prevenir contra o Câncer de Próstata?

A resposta para isso é muito semelhante à que demos sobre a possibilidade de prevenção à HPB: Uma vida saudável, longe de fatores externos que favoreçam o câncer (poluição, substâncias nocivas…), melhora a resposta do nosso corpo frente à diversos problemas de saúde; já que a alimentação equilibrada e bons hábitos nos ajudam a evitar diversas doenças crônicas.

E para explicar um pouco mais sobre a importância da alimentação, vamos retomar algumas informações básicas sobre o câncer: Lembra que mencionamos que são células anormais em proliferação desordenada e que existem fatores que podem favorecer (ou desestimular) a integridade das células?

A alimentação saudável, rica em antioxidantes, nos ajuda a preservar a saúde do corpo a nível celular. O estresse oxidativo e radicais livres que desestabilizam as nossas células a longo prazo são combatidos por antioxidantes. E se você pode incluir isso através da alimentação mais natural e variada, sua saúde será muito beneficiada!

Porque eu me alimento tão bem e ainda desenvolvi o Câncer de Próstata!

Nosso organismo já tenta eliminar células anormais para preservar o nosso corpo, mas nem sempre isso é possível. O câncer é uma doença complexa e certos casos são hereditários, embora os hábitos saudáveis contribuam sim para diminuição de riscos.

Não sinta culpa pelo diagnóstico e busque também auxílio psicoemocional durante o tratamento, cercando-se de pessoas que possam te acolher durante esse processo de tratamento. 

Plantas que podem auxiliar na prevenção de Câncer de Próstata:

A natureza também te ajuda na prevenção de Câncer de Próstata! Além de muitas opções serem encontradas na alimentação saudável, existem as cápsulas para deixar tudo mais prático. 

Óleo de Semente de Abóbora — O Óleo de Abóbora possui altas taxas de compostos antioxidantes tais como Vitamina E, em especial a gama-tocoferol. Além de ajudar na HPB, auxilia na prevenção de Câncer de Próstata. 

Licopeno — O Licopeno é um pigmento natural que confere essa coloração laranja ou avermelhada para vegetais. Sua principal ação é a atividade antioxidante, prevenindo doenças associadas a danos e envelhecimento celular, como doenças degenerativas tipo o câncer. 

Quercetina — A Quercetina é um flavonoide encontrado em muitos vegetais com grande capacidade antioxidante, pois se liga e neutraliza os radicais livres, evitando doenças degenerativas, como o câncer. 

Resveratrol — O Resveratrol é um polifenol encontrado em certos alimentos, principalmente na uva. Tem diversos impactos positivos na saúde, por exemplo no colesterol, e também atua como antioxidante. 

Cúrcuma — A Cúrcuma é muito conhecida por seus benefícios anti-inflamatórios e suas ações antioxidantes também são responsáveis pelo impacto positivo deste tempero na nossa saúde. Estimula também a apoptose em certas linhagens de células cancerosas. 

Plantas que podem auxiliar no tratamento de Câncer de Próstata:

Quando já se tem o diagnóstico de câncer, é necessário manter a serenidade para discutir os benefícios e efeitos colaterais de tratamentos com profissionais da saúde. E existem opções na natureza que podem servir de adjuvantes do tratamento, sendo aliados complementares e alternativo nesta jornada.

Graviola — Há indícios que a Graviola possui atividade citotóxica em células cancerígenas através da substância chamada acetogenina, também observada por inibir metástase e reduzir inflamações. 

Crajiru — O Crajiru é um aliado popular no tratamento de câncer, não só o de próstata. Seus benefícios estão relacionados à melhora de níveis de células sanguíneas, que caem durante a quimio ou radioterapia. Além disso, é pesquisada por atenuar os efeitos adversos desses tratamentos e inibir a proliferação de células tumorais, também tendo antioxidantes.

Ipê Roxo — Além dos efeitos analgésicos e anti-inflamatórios, o Ipê Roxo possui um princípio ativo chamado lapachol, responsavel por atividade citotóxica contra células cancerosas, provocando a apoptose delas. Há indícios que também combate a metástase.

Quercetina — A Quercetina já foi citada pelas suas propriedades antioxidantes que podem ajudar na prevenção do desenvolvimento de câncer, mas também vem mostrando capacidade de inibir a proliferação de células cancerosas. Também pode auxiliar no bem-estar durante o tratamento.

Astragalus — O Astragalus serve para aumentar a resposta imunológica e favorecer a nossa reação ao estresse, podendo ser utilizado como adjuvante em tratamentos de quimioterapia. Além disso, os flavonoides dele possuem ações antioxidantes e anti-inflamatórias.

Unha de Gato — A Unha de Gato é conhecida por sua atividade imunoestimulante e anti-inflamatória! E também serve de adjuvante no tratamento de câncer por sua capacidade de conter a proliferação de células cancerosas, induzindo a apoptose.

Cogumelo do Sol (Agaricus blazei) — O Cogumelo do Sol é indicado pela redução de efeitos colaterais de quimioterapia em pacientes, aumentando seu bem-estar durante o tratamento. Seus componentes também são pesquisados por inibir a proliferação de células cancerosas e por ativar a resposta imunológica do corpo. 

Chlorella — Além das propriedades nutricionais da Chlorella que contribuem para a sua saúde, por exemplo as vitaminas e minerais, essa alga unicelular melhora a resposta imunológica e o bem-estar durante tratamento de quimioterapia.

Vamos ressaltar que todo caso de câncer deve ser avaliado e tratado por profissionais de saúde, ancologista Tudo o que o paciente for ingerir neste período de tratamento precisa de uma avaliação do profissional de saúde. 

Diferenças e Semelhanças entre Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) e Câncer de Próstata.

Vou resumir alguns pontos para podermos entender melhor:

Faixa etária mais afetada por HPB: A partir de 40 anos de idade

Faixa etária mais afetada por Câncer de Próstata: A partir de 65 anos de idade

Sintomas de HPB: Desconfortos urinários, esvaziamento incompleto da bexiga e vontade frequente de urinar.

Sintomas de Câncer de Próstata: Geralmente assintomático até estágios avançados

Fatores de risco de HPB: Idade, predisposição genética, alterações hormonais, hábitos não-saudáveis, obesidade, diabetes.

Fatores de risco de Câncer de Próstata: Idade, predisposição genética, alterações hormonais, hábitos não-saudáveis, obesidade, diabetes.

Diagnóstico de HPB: Principalmente toque retal, dosagem de PSA, ultrassonografia, exames de urina, uréia e sangue.

Diagnóstico de Câncer de Próstata: Principalmente toque retal, dosagem de PSA, ultrassonografia e biópsia.

Tratamento de HPB: Cirurgia, medicamentos para diminuir a próstata e tratar infecção urinária (se houver).

Tratamento de Câncer de Próstata: Cirurgia, radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.

Entende porque é importante se cuidar? O toque retal e a dosagem de PSA são feitos nas duas doenças, ajudando a equipe de profissionais de saúde avaliar melhor tratamento de um caso ou de outro. " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

segunda-feira, outubro 30

FADIGA ADRENAL: O QUE É, QUAIS SÃO OS SINTOMAS? E COMO TRATAR?

A fadiga adrenal é um termo utilizado para descrever a dificuldade do organismo para lidar com níveis elevados de estresse por muito tempo, causando sintomas como dor no corpo todo, dificuldade para concentrar, vontade de comer alimentos muito salgados ou cansaço persistente, mesmo tendo dormido bem.

Embora a fadiga adrenal ainda não seja reconhecida como uma doença pela medicina tradicional, muitos naturopatas acreditam que este tipo de fadiga surge quando as glândulas adrenais, que estão por cima do rim, deixam de conseguir produzir níveis adequados de cortisol, fazendo com que o corpo tenha maior dificuldade em lidar com o estresse e evitar as suas consequências. 

Normalmente, o tratamento é feito com alterações nos hábitos de vida e de alimentação, mas também pode ser usada a suplementação com plantas medicinais que ajudam a aliviar o estresse de forma natural.

Os principais sintomas de fadiga adrenal são:

Cansaço excessivo;
Dor no corpo todo;
Perda de peso sem causa aparente;
Diminuição da pressão arterial;
Vontade por alimentos muito doces ou salgados;
Tonturas frequentes;
Infecções recorrentes, como gripe ou resfriados.
Além disso, também é bastante comum a sensação de aumento de energia no final dia, que acontece devido aos níveis desregulados de cortisol, que pode causar picos no início da noite, podendo resultar em insônia.

Não ignore os seus sintomas!
Priorize sua saúde. Descubra a causa dos seus sintomas e receba o cuidado que precisa.

Como é feito o diagnóstico
Ainda não existem exames capazes de comprovar a fadiga adrenal, no entanto, o profissional de saúde pode suspeitar dessa condição a partir da avaliação dos sintomas apresentados e história clínica de cada pessoa.

Além disso, podem ser solicitados exames laboratoriais para avaliar o nível circulante no sangue de cortisol e ACTH, que podem estar com níveis alterados em caso de fadiga adrenal.

Como é feito o tratamento
A principal forma de tratamento para a fadiga adrenal consiste em adotar bons hábitos diários, além de fazer uma alimentação saudável. Assim, alguns hábitos importantes para aliviar os sintomas são:

Participar em atividades de lazer, como jardinagem, yoga, ginástica ou dança;
Minimizar as fontes de estresse físico, emocional ou psicológico. Veja algumas técnicas para diminuir o estresse e ansiedade;
Dormir 8 horas por noite, ou entre 7 a 9 horas;
Evitar alimentos com muito açúcar, como bolos, refrigerantes ou guloseimas;
Evitar alimentos com muita gordura, como frituras, embutidos ou queijos gordos;
Diminuir o consumo de álcool, especialmente no final do dia.
Além disso, muitas vezes o naturopata também indica o uso de suplementos com extratos de plantas medicinais, para ajudar no relaxamento e diminuição dos níveis de estresse, separei algumas plantas que são adpitogenas que pode ser indicadas ( panax ginseng; astragalus; ginseng indiano; ginseng siberiano; Pfaffia  glomerata; mucuna pluriens ) " A FITOTERÁPIA TRATA A PESSOA COMO UM TODO NO CONTEXTO DE TODOS OS ASPECTOS DA VIDA INDIVIDUAL E INTELECTUAL: FISIOLOGIA, COMPORTAMENTO, MEIO AMBIENTE E CONSCIÊNCIA ".

sexta-feira, outubro 20

O LADO OCULTO DA MENTE: VAMOS ENTENDER O QUE É O INCONCIENTE!

O lado oculto da mente humana é responsável por uma parte relevante de nosso cérebro e exerce um domínio pleno de praticamente todas as nossas ações.

Porém, após muitas tentativas, pesquisas e observações, alguns mecanismos de controle sobre o “Inconsciente” foram desenvolvidos. Inclusive, algumas técnicas destas são utilizadas com o objetivo de potencializar ações empresariais militares.

A experiência do lado oculto da mente de um profissional de medicina:

Um profissional de medicina foi acometido por uma sequência de dois derrames cerebrais bem agressivos. Este episódio deixou sequelas profundas que afetaram o córtex visual. Essa área é a responsável pela visão e o deixou totalmente cego. Foi quando o seu caso caiu nas mãos de um grupo de pesquisadores, que não hesitaram em mergulhar nesse caso complexo e até então irreversível.

Os pesquisadores, então, apresentaram a esse profissional de medicina algumas figuras e pediram a ele que identificasse as imagens. Desse modo, para a surpresa daqueles pesquisadores, o homem acertou 50% do teste.

Um eles, então, disse: provavelmente, de forma aleatória, acertou as perguntas feitas. Sendo assim, optaram por conduzir uma nova rodada de teste, porém mudaram as figuras para dificultar o testando. Eles usaram expressões faciais boas e hostis, mas o resultado foi o mesmo do teste anterior: 50% de acerto.

Desse modo, os pesquisadores o interrogaram se ainda conseguia ver, mesmo que por uma condição limitada. No entanto, o profissional afirmava que não, pois sua visão havia se perdido por completo.

Como então explicar esses acertos?

Buscando a história do desenvolvimento do homem, percebemos que, nos primórdios, a identificação de uma expressão facial era uma questão de sobrevivência. Sendo assim, uma análise incorreta poderia ser paga com a vida.

Ao longo das gerações, automaticamente, uma área do cérebro assumiu a responsabilidade de avaliar as expressões. Essa área foi chamada de “Fusiforme”, ou seja, quando você visualiza pela primeira vez uma face, você tem a percepção do que está acontecendo. Esse processo dura frações de segundos e é inconsciente.

Para muitos, o que parece ser uma questão de instinto, na verdade, é um processo do inconsciente de identificação facial desenvolvido ao longo da existência do homem.

A explicação para o fenômeno
Voltando ao caso do profissional de saúde que sofreu o derrame cerebral, o que aconteceu foi justamente isso. Embora o córtex dele não conseguisse mais processar as imagens enviadas pelos olhos, estes ainda estavam intactos.

Por isso, mesmo estando com a limitação da visão, ainda conseguia ver os rostos. Existem muitos casos como estes registrados, ao ponto que foram denominados pela ciência como “Blindsight” ou “Visão Cega”.

Consciente, a pessoa está sem a visão, porém partes do seu cérebro conseguem enxergar. Esse caso é somente um dos milhares de exemplos que até o momento se sabe sobre o poder que há no inconsciente do homem.

Dia a dia profissionais se inspiram e se debruçam de forma exaustiva na busca por absorver mais e mais conhecimento desse Lado Oculto da mente humana.

Tanto Neurocientistas como Psicanalistas buscam, juntos, esse universo. O lado oculto da mente há muito tempo é alvo de pesquisas, mas ainda não se conseguiu mensurar a sua grandeza. No entanto, o que já se pode afirmar é que o espaço ocupado do “Consciente” é algo em torno de 5%, ficando 95% para o “Inconsciente”.

A relação do Inconsciente com as ações humanas:

O processo de fala
Será que tudo que fazemos está relacionado ao inconsciente? Sim. Como exemplo, temos o processo da fala. Já observou que nós simplesmente pensamos e imediatamente verbalizamos? Não precisamos selecionar um conjunto de frases para formar a ideia que estamos querendo falar.

Esse fluxo naturalmente surge devido a um trabalho de bastidores que é realizado pelo inconsciente, pois este vai reunindo um vocabulário vasto ao longo de nossos vários diálogos. A partir daí, ele mesmo faz todo esse processo que vai da construção da ideia até a escolha milimétrica das palavras a serem usadas para expressar a mensagem que se quer passar.

O processo de Leitura:

O mesmo fenômeno acontece quando estamos praticando a leitura, o inconsciente decodifica as palavras em ideias, trazendo um sentido lógico e aplicável que são transmitidos para sua consciência.

O inconsciente assume a tarefa de alimentar o consciente, traduzindo as idéias expressas tanto pela escrita como pelo diálogo. Por isso, inicialmente, surgem algumas dificuldades em se aprender um outro idioma.

O processo de aprendizagem
No processo inicial de aprendizado somente o consciente trabalha. Aprender um novo idioma é um processo semelhante ao da descoberta da criança no seu processo evolutivo.

O inconsciente trabalha em silêncio, sem que percebamos ele atua de forma intensa a todo momento. Diferentemente do organismo, que se cansa bem mais facilmente. Chega-se a afirmar que, quando utilizamos o máximo de um esforço mental, 1% de toda nossa energia é consumida. Esse fenômeno ocorre graças a um trabalho árduo e constante realizado pelo inconsciente para nos manter relaxados.

Os nossos sentidos funcionam como janelas, as quais permitem que o vento, o frio e o sol tenham acesso ao interior da casa. É nesse momento o inconsciente absorve o calor, o frio e o frescor e registra as experiências, transformando-as em reguladores para futuras ações.

terça-feira, outubro 17

HORMÔNIOS VEGETAIS:

Os hormônios vegetais, também conhecidos como fitohormônios, são substâncias orgânicas responsáveis por atuar nos diferentes órgãos e processos metabólicos das plantas. Estão presentes na raiz, caule, folhas, flores e frutos, sendo eles os principais agentes do crescimento e desenvolvimento da planta. 

A sintetização desses hormônios ocorre de maneira fracionada e é direcionada para regiões específicas da planta. Em algumas plantas, fatores climáticos são influenciadores da produção dos hormônios, uma vez que a temperatura e a umidade do ambiente influenciam diretamente nessa produção. 

Tipos de hormônios vegetais
A classificação atual dos hormônios vegetais, os dividem em 5 grupos:

ácido abscísico;
giberelinas;
auxina;
citocinina;
etileno.

É a partir do estudos desses grupos que são desenvolvidas maneiras de aumentar a produtividade, a variedade e até mesmo a durabilidade dos vegetais. Dessa forma, tem sido possível minimizar os custos de produção e oferecer ao consumidor vegetais de qualidade a preços menores. 

Ácido abscísico:

O ácido abscísico é um hormônio que tem como principal função a inibição do crescimento das plantas. Para isso, ele atua retardando as gemas e as sementes e promovendo o envelhecimento das estruturas da planta.

São produzidos principalmente nas folhas, no caule e na extremidade das raízes.

Em casos de falta de hidratação, como em épocas de seca ou invernos rigorosos, é que ocorre a maior produção do ácido abscísico. 

Giberelinas:

As giberelinas são os hormônios produzidos pelas folhas e pelos tecidos mais novos do caule, nos frutos e nas sementes. Também tem ação voltada ao crescimento do vegetal. 

Uma das principais ações das giberelinas é a indução à divisão e ao alongamento das células, o que faz com que o caule tenha um crescimento bem mais rápido do que o restante da planta.

Tão importante são as giberelinas para o crescimento das plantas que espécies com baixa estatura normalmente apresentam baixa produção desse hormônio. 

Outra ação muito importante desse fitormônio é o estímulo à degradação dos nutrientes do cotilédone. Dessa forma, atua diretamente na germinação das sementes. 

Auxina:

As auxinas são os hormônios vegetais mais conhecidos. Sua principal atuação está no crescimento da planta. Nesse grupo, o hormônio mais conhecido é o ácido indolilacético - AIA. O AIA atua de diversas maneiras nos vegetais, dentre as quais se destacam:

Dominância apical: a auxina é produzida pela gema apical, o que inibe as gemas laterais. Dessa forma, a planta passa a crescer a partir das gemas laterais, o que dá a uma apresentação baixa porém com muitos galhos. 

Fototropismo:                               

as auxinas também são responsáveis pelo fototropismo, que se caracteriza pelo movimento de curvatura da planta em direção à luz do sol. Isso ocorre pois a luz faz com que as auxinas migrem para o lado da planta que está menos exposta. Nessa região, a auxina promove o alongamento das células e, consequentemente, o crescimento da planta, o que causa a curvatura. 

Geotropismo:                                  

É a reação das plantas, via auxinas, à força da gravidade. É essa reação que faz com que o crescimento da planta seja em sentido contrário ao da gravidade (geotropismo negativo), enquanto que o crescimento de suas raízes será no sentido da gravidade (geotropismo positivo).
Um fato curioso é que as doses necessárias de AIA para o bom funcionamento da planta varia de região para região. Para o crescimento da raiz, a dose é inferior ao que o caule necessita para crescer, uma vez que a raiz é mais sensível a esse hormônio. Já a dose necessária para o crescimento do caule inibe o crescimento da raiz, bem como das gemas laterais. 

Citocinina:

A classe das citocininas recebe esse nome por atuar estimulando a divisão celular. Esses fitohormônios são produzidos nas raízes da planta e distribuídos por toda sua extensão através do xilema. 

Outra função das citocininas é o retardo do processo de envelhecimento das plantas. É pela falta desse hormônio que ramos cortados e inseridos em água tendem a envelhecer rapidamente.

Etileno:

O etileno tem como principal função o crescimento das plantas e o amadurecimento dos frutos. Sua produção acontece por toda a planta, sendo mais presente nas flores polinizadas e nos frutos em amadurecimento. 

Sua atuação é tão forte que é comum perceber frutos maduros produzindo etileno e auxiliando no amadurecimento de outros frutos, que por ventura estejam guardados na proximidade.

Por isso, os agricultores e floricultores armazenam seus produtos em câmaras capazes de evitar o acúmulo de etileno, para que assim as flores e frutas tenham seu amadurecimento retardado e, consequentemente, tenham maior durabilidade. 

O QUE É O METABOLISMO DO FERRO?