1. DOSAGEM DE SÓDIO
Definição
Os sais de sódio são determinantes da osmolaridade celular. Relacionados a aldosterona e hormônio antidiurético. Sinônimo: Natremia; Dosagem de Na+1.
Indicação clínica
Avaliação dos distúrbios hidroeletrolíticos.
Preparo do paciente
Jejum mínimo de 4 horas – recomendável;
Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste;
Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidas;
Não fazer esforço físico durante a coleta;
O cliente deve manter sua rotina diária.
Valores de referência
Adultos: 135 a 145 mmol/L (ou meq/L)
Valores críticos:
Menor ou igual a 120 mmol/L (hiponatremia)
Maior ou igual a 160 mmol/L (hipernatremia)
Interpretação e Conduta
Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para ingestão e eliminação, falta de ar e alteração na pressão sanguínea. Em seguida proceder ao exame físico por meio da avaliação de sinais de desidratação e aferição da pressão arterial.
6.2 DOSAGEM DE POTÁSSIO
Definição
O potássio participa de vários processos, como equilíbrio interno (passagem entre o meio intracelular e extracelular) e externo (ingestão, transporte gastrointestinal e reabsorção e eliminação renal). Na urina ou no soro é responsável por controlar os níveis de aldosterona, a reabsorção de sódio e no equilíbrio ácido-base. Sinônimos: Calemia; Dosagem de K.
Indicação clínica
Avaliação do equilíbrio hidroeletrolítico e acidobásico;
Acompanhamento de pacientes em terapia com diuréticos;
Monitorização em casos de nefropatias, principalmente com insuficiência renal, na cetoacidose diabética, no manejo da hidratação parenteral e na insuficiência hepática;
Avaliação de quadros de hiper e hipoaldosteronismo.
Preparo do paciente
Jejum mínimo de 4 horas – recomendável;
Evitar atividades físicas vigorosas 24 horas antes do teste;
Manter o uso de drogas que não possam ser interrompidos;
Valores de referência
Adultos: 3,5 a 5,1 mmol/L (ou meq/L)
Valores críticos
Menor ou igual a 2,5 mmol/L (hipocalemia)
Maior ou igual a 6,5 mmol/L (hipercalemia)
Interpretação e Conduta
Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para queixas de fraqueza da musculatura dos membros, histórico de ingestão de potássio nos alimentos e/ou por medicamentos. Em seguida proceder ao exame físico.
6.3 DOSAGEM DE ÁCIDO ÚRICO
Definição
O ácido úrico em níveis elevados (hiperuricemia) é sugestivo para doenças reumáticas como gota, insuficiência renal, etilismo, cetoacidose diabética, psoríase, pré-eclâmpsia, dieta rica em purinas, neoplasias, pós-quimioterapia e radioterapia, uso de paracetamol, ampicilina, aspirina (doses baixas), didanosina, diuréticos, beta-bloqueadores, dentre outras drogas. A redução dos seus níveis sanguíneos está associada a defeitos dos túbulos renais, uso de tetraciclina, alopurinol, aspirina, corticoides, indometacina, metotrexato, metildopa, verapamil, intoxicação por metais pesados e nas modificações do clearance renal. Sinônimos: Urato; Uricemia.
Indicação clínica
Exame importante no auxílio diagnóstico de condições clínico-patológicas, doenças reumáticas, renais, hepáticas.
Preparo do paciente
O paciente poderá manter sua rotina diária;
Evitar esforço físico no dia da coleta;
Não é necessário aumentar a ingestão de líquidos, exceto sob orientação médica.
Valores de referência
Sexo feminino: 2,8 – 6,5 mg/dL (143 – 357 μmol/L)
Sexo masculino: 3,7 – 7,8 mg/dL (202 – 416 μmol/L)
Criança: 1,5 a 6,0 mg/dL
Interpretação e Conduta
Realizar consulta de enfermagem, iniciando com a anamnese para queixas, em seguida proceder ao exame físico. Avaliar dor à palpação, calor e limitação da amplitude de movimento das articulações. Avaliar manifestações extra articulares, como pele, mucosas e aparelho gênito urinário.